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    Vilmos Zsigmond (1930 – 2016)

    3 de janeiro de 2016 /

    Morreu o diretor de fotografia Vilmos Zsigmond, vencedor do Oscar por “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1978) e eleito um dos 10 cinematógrafos mais influentes de Hollywood, em pesquisa recente do sindicato da categoria. Ele faleceu no domingo (3/1) aos 85 anos, de causa não revelada. Vilmos nasceu em Szeged, na Hungria, em 16 de junho de 1930, filho de um jogador de futebol, e estudou cinema em Budapeste durante o período de turbulência política do país. Ao lado do colega de aula László Kovács, ele registou os eventos da revolução húngara de 1956, primeira rebelião realizada contra a União Soviética, que foi duramente reprimida. Como resultado, os dois precisaram fugir para a Áustria, de onde embarcaram para os EUA, dispostos a fazer história em Hollywood. Esta aventura, por sinal, foi narrada num documentário, “No Subtitles Necessary: Laszlo & Vilmos”, produzido pelo canal educativo americano PBS em 2009. Ele se naturalizou americano em 1962 e adotou o pseudônimo de William Zsigmond, passando a trabalhar como assistente de câmera e iluminação em diversas produções “psicotrônicas” (além do trash). Seus primeiros créditos incluem o filme de rock “Wild Guitar” (1962) e o terror “The Incredibly Strange Creatures Who Stopped Living and Became Mixed-Up Zombies!!?” (1964), ambos dirigidos por Ray Dennis Steckler, um dos piores cineastas que já existiram. O filme dos zumbis, por sinal, tornou-se cultuadíssimo pela precariedade, consagrando-se como um clássico do cinema trash. “William” foi promovido a cinematógrafo no terror “Tara Diabólica” (1963) e continuou acumulando filmes de classe Z em sua filmografia, como “Passagem para o Futuro” (1964), “Psycho a Go-Go” (1965), “Mondo Mod” (1967), “Sádicos de Satã” (1969) e “O Horror do Monstro Sangrento” (1970), nos quais trabalhou com alguns dos diretores mais lamentáveis do cinema americano. A experiência em filmes de baixo orçamento o levou ao cinema independente, que começava a experimentar surto de criatividade no final dos anos 1960. Para trabalhar nos dramas “The Picasso Summer” (1969), “Céu Vermelho ao Amanhecer” (1971) e no western “Pistoleiro Sem Destino” (1971), dirigido e estrelado por Peter Fonda, ele voltou ao nome de batismo, e começou a ser reconhecido pela qualidade de sua fotografia. Os bons resultados o aproximaram de Robert Altman, que o contratou para fotografar a comédia western “Onde os Homens São Homens”. Vilmos se consagrou ao decidir filmar do filme com iluminação natural, explorando o ar livre e os lampiões da época. As críticas positivas animaram Altman a continuar a parceria no drama “Imagens” (1972) e no noir “Um Perigoso Adeus” (1973), que evidenciaram um cinematógrafo bem diferente daquele “William” que fazia horrores baratos, mostrando um mestre da fotografia, com grande apuro estético. Mas a reviravolta definitiva se deu com uma produção não tão distante de seu filão tradicional. Vilmos registrou seu primeiro clássico entre corredeiras e montanhas, filmando ao ar livre as imagens de tensão de “Amargo Pesadelo” (1972). O filme de John Boorman marcou época pelas cenas chocantes e clima de terror rural, a ponto de inaugurar um subgênero de horror, povoado por caipiras maníacos – a semente que germinaria “O Massacre da Serra Elétrica”, dois anos depois. Os diretores da “Nova Hollywood” se encantaram com o filme, recrutando Vilmos para voos mais ousados, entre eles o jovem Steven Spielberg, para quem o húngaro filmou “Louca Escapada” (1974) e “Contatos Imediados do Terceiro Grau” (1977), Jerry Schatzberg, com quem rodou “O Espantalho” (1973) e “Doce Vingança” (1976), Brian De Palma, seu parceiro em “Trágica Obsessão” (1976), no cultuado “Um Tiro na Noite” (1981), “A Fogueira das Vaidades” (1990) e em “Dália Negra” (2006), Michael Cimino, com quem realizou o clássico “O Franco Atirador” (1978) e “O Portal do Paraíso” (1980), e Mark Rydell, com “Licença Para Amar Até a Meia-Noite” (1973), “A Rosa” (1979), “O Rio do Desespero” (1984) e “Intersection” (1994). A vitória no Oscar por “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” legitimou sua trajetória, após tantos filmes B de efeitos trágicos, com uma fotografia realista de alienígenas e naves espaciais, que não só deram credibilidade ao filme, mas também ao próprio Spielberg, que a partir daí se firmou como um dos principais cineastas do gênero sci-fi. Vilmos voltou a ser indicado ao Oscar pelas imagens impactantes de “O Franco Atirador”, que também fez muitos chamarem Michael Cimino de gênio, antes dele se tornar esquecido por filmes sem o mesmo cinematógrafo. A Academia também o indicou por “O Rio do Desespero”, mas só voltou a referenciar seu trabalho 20 anos depois, pela recriação noir de “Dália Negra”, no qual retomou a antiga parceria com Brian De Palma. Com “Fronteira da Violência (1982), de Tony Richardson, e “As Bruxas de Eastwick” (1987), de George Miller, ele firmou uma duradoura amizade com o ator Jack Nicholson, que o levou a fotografar “A Chave do Enigma” (1990), continuação de “Chinatown” (1974) que o próprio astro dirigiu. Os dois ainda voltaram a trabalhar juntos em “Acerto Final” (1995), sob direção de Sean Penn. Mas o principal parceiro do final de sua filmografia foi outro integrante da “New Hollywood” com quem demorou a se encontrar: Woody Allen. Para o cineasta nova-iorquino, o húngaro filmou “Melinda e Melinda” (2004), “O Sonho de Cassandra” (2007) e “Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos” (2010). Ao longo da carreira, Vilmos só dirigiu um filme, “The Long Shadow” (1992), drama estrelado por Liv Ullmann e Michael York, mas apareceu diante das câmeras em dois longas que fotografou: como figurante no western “Maverick” (1994) e na cinebiografia “Louis” (2010) – neste, inclusive, em papel autorreferente, como “cineasta húngaro”. E embora tenha produzido pouco para a televisão, venceu um Emmy de Melhor Fotografia pelo telefilme “Stalin” (1992) e ainda foi indicado a outro pela minissérie “As Brumas de Avalon” (2001). Seus últimos trabalhos, por sinal, foram como diretor de fotografia da série “Projeto Mindy”, gravando 24 episódios, entre 2012 e 2014.

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    Chris Rock compara Oscar ao Ano Novo no primeiro comercial da premiação

    3 de janeiro de 2016 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou o primeiro comercial da cerimônia do Oscar 2016. O vídeo traz o apresentador deste ano, Chris Rock, vestido à rigor para comparar a premiação com o Ano Novo. “Assim como a véspera do Ano Novo, será uma noite que termina com muitos bêbados e pessoas pessoas desapontadas, jurando que vão fazer melhor no próximo ano”, ele diz. Os indicados à 88ª edição do Oscar serão conhecidos em 14 de janeiro e a cerimônia que premiará os vencedores está marcada para 28 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão no Brasil pela rede Globo e o canal pago TNT.

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    Cineasta russo sugere criação de um Oscar alternativo só para os países do bloco BRICS

    29 de dezembro de 2015 /

    Olhaí a chance de o Brasil ganhar um “Oscar”! O diretor russo Nikita Mikhalkov, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Sol Enganador” (1995), está propondo a criação de um “Oscar alternativo” para os países em desenvolvimento, os chamados BRICS (sigla, em inglês, de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Mikhalkov, que também é presidente do sindicato dos cineastas russos, disse nesta semana, em conferência em Moscou, que “a ideia foi recebida com muito entusiasmo” nesses países. “Nesta situação, nós queremos que outras vozes sejam ouvidas no mundo, também.” Mas já ignorando o Brasil no projeto, ele adiantou que trabalhava na criação de uma Academia do Cinema Eurasiano, que premiaria “Oscars alternativos” aos melhores filmes da Europa e Ásia a partir de 2017. O detalhe – onde mora o diabo, segundo um provérbio alemão – é que já existe uma Academia do Cinema Europeu, que ignorou totalmente o novo filme de Mikhalkov, “Solnechny Udar” (insolação). O motivo foi a ficha corrida do simpático. Chamado de cineasta chapa-branca por defender a anexação da Crimeia e por não se manifestar, ao lado da Academia, quando o cineasta Oleg Sentsov foi preso e deportado para a Rússia por se opor à invasão da Ucrânia, Mikhalkov virou persona non grata nos países do Mar Báltico. Em compensação, acabou recebendo uma indicação, como representante da Rússia, para disputar o Oscar 2016. Não conseguiu a vaga entre os finalistas da categoria de Filme em Língua Estrangeira, mas, segundo ele, isto era previsto, por causa da censura política de Hollywood. Seu filme, entretanto, não agradou nem a crítica de seu país.

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    Oscar 2016: Conheça os 10 semi-finalistas na categoria de Efeitos Visuais

    22 de dezembro de 2015 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou a lista com os 10 filmes pré-selecionados para disputar as indicações da categoria de Melhores Efeitos Visuais do Oscar 2016. A lista representa metade dos títulos apresentados no início de dezembro, quando 20 longas foram considerados elegíveis. Apenas dois dramas permanecem selecionados, o ainda inédito “O Regresso” e “A Travessia”, que se passa nas Torres Gêmeas, recriadas em estúdio. Também há dois filmes de super-heróis, “Homem-Formiga” e “Os Vingadores – A Era de Ultron”. Todos os demais pertencem ao gênero da ficção científica: “Ex-Machina”, “Jurassic World”, “Mad Max – Estrada da Fúria”, “Perdido em Marte”, “Star Wars – O Despertar da Força” e “Tomorrowland”. A lista final com os cinco indicados será divulgada no dia 14 de janeiro. Já a cerimônia do Oscar, que premiará o vencedor, está marcada para 28 de fevereiro. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir a lista completa dos pré-selecionados” state=”closed”] FILMES PRÉ-SELECIONADOS PARA O OSCAR DE EFEITOS VISUAIS [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] “Homem-Formiga” “Os Vingadores – A Era de Ultron” “Ex-Machina” “Jurassic World” “Mad Max – Estrada da Fúria” [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] “Perdido em Marte” “O Regresso” “Star Wars – O Despertar da Força” “Tomorrowland” “A Travessia” [/symple_column] [/symple_toggle]

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    Compositor brasileiro é pré-selecionado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora

    18 de dezembro de 2015 /

    O compositor brasileiro Heitor Pereira pode disputar o Oscar 2016. Ele entrou na longa lista de candidatos ao Oscar de Melhor Trilha Sonora Original pela animação “Minions”. Mas antes de o ufanismo subir à cabeça, vale explicar que esta listinha tem 112 filmes pré-selecionados. Heitor Pereira, que já tocou com Ivan Lins e foi guitarrista da banda Simply Red, tem uma ficha extensa de trilhas para Hollywood, com ênfase em trabalhos de animação e comédias infantis, como “Meu Malvado Favorito 2″ (2013), “Os Smurfs” (2011) e “Perdido pra Cachorro” (2008). Ele também é responsável pela trilha da vindoura animação “Angry Birds – O Filme”, que estreia em maio no Brasil. Entre os demais concorrentes na categoria de Melhor Trilha Sonora Original ainda se destacam “A Grande Aposta”, “Aliança do Crime”, “Ponte dos Espiões”, “Brooklyn”, “À Beira Mar”, “Carol”, “Os Oito Odiados“, “Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”, “No Coração do Mar”, “Perdido em Marte”, “007 Contra Spectre ” e “Star Wars: O Despertar da Força”, entre dezenas de outros. Apenas cinco filmes serão indicados ao Oscar, em anúncio que acontecerá no dia 14 de janeiro no teatro Samuel Goldwyn de Beverly Hills, em Los Angeles. A 88ª edição da premiação do Oscar será realizada no dia 28 de fevereiro, no teatro Dolby de Hollywood, também em Los Angeles, com transmissão ao vivo para o Brasil pela rede Globo e pelo canal pago TNT.

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    Que Horas Ela Volta? fica fora da disputa do Oscar

    18 de dezembro de 2015 /

    A aposta brasileira para o Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira não conseguiu se qualificar entre os pré-selecionados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. A lista dos nove semifinalistas, que disputarão lugar entre as cinco indicações, deixou de fora “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert. A inclusão no Oscar chegou a ser considerada uma possibilidade após o filme ser indicado ao Critics Choice Awards, mas o Brasil vai mesmo completar 17 anos sem emplacar na categoria. O último brasileiro que disputou o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira foi “Central do Brasil”, em 1999. Depois disso, apenas “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias” foi pré-selecionado, porém, não chegou entre os cinco finalistas ao Oscar 2007. Os filmes escolhidos este ano são predominante europeus, com um candidato vindo do Oriente Médio, o jordaniano “Theeb”, e somente um longa latino, o colombiano “El Abrazo de la Serpiente”. A ironia é que, apesar de listar sete longas do velho continente, acabou ficando de fora justamente o premiado como melhor filme do ano pela Academia de Cinema Europeu: “Juventude”, de Paolo Sorrentino, diretor que já venceu o Oscar da categoria com “A Grande Beleza”, em 2014. Isto aconteceu porque seu novo trabalho é falado em inglês. Curiosamente, a lista também não contempla nenhum dos vencedores dos principais festivais europeus de 2015, por opção exclusiva de seus países de origem. A Venezuela não inscreveu “Desde Allá”, vencedor do Festival de Veneza, a França ignorou “Dheepan”, vencedor de Cannes, e o Irã jamais daria reconhecimento ao vencedor de Berlim, “Táxi Teerã”, filmado na clandestinidade por Jafar Panahi. Isso deixa a disputa bastante aberta, ainda que seja possível considerar “O Filho de Saul” favorito, especialmente por sua temática: filmes sobre o holocausto costumam vencer muitos prêmios da Academia. Apesar disso, não se deve menosprezar a produção francesa “Cinco Graças”, filmado na Turquia por uma cineasta turca, Deniz Gamze Ergüven, que tem encantado por sua mensagem em favor da liberdade de expressão. Se faltaram filmes mais premiados – cadê o chileno “O Clube”? – , sobraram filmes de pouca repercussão, que focam temas tradicionais de Hollywood, como o dinamarquês “A War”, sobre a Guerra do Afeganistão, e o alemão “Labirinto de Mentiras”, sobre o nazismo. Além disso, quatro dos nove longas selecionados foram dirigidos por cineastas estreantes. Dos mais experientes, apenas dois, o dinamarquês Tobias Lindholm e o belga Jaco Van Dormael, têm uma filmografia respeitável. Mas talvez a maior surpresa da lista seja a inclusão do irlandês “Viva”, que acompanha a história de uma drag queen cubana odiada pelo própria pai. O longa de Paddy Breathnach, especialista em produções comerciais descartáveis, não tinha recebido nenhum prêmio ou maior distinção até agradar a Academia. Ao todo, filmes de 81 países foram inscritos na categoria. Os cinco indicados definitivos serão anunciados no dia 14 de janeiro de 2016. A cerimônia de entrega do Oscar está marcada para o dia 28 de fevereiro, no Dolby Theatre, em Los Angeles. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir a lista completa de filmes pré-selecionados ” state=”closed”] Pré-selecionados ao Oscar 2016 de Melhor Filme em Língua Estrangeira Alemanha: Labirinto de Mentiras, de Giulio Ricciarelli Bélgica: The Brand New Testament, de Jaco Van Dormael Colômbia: El Abrazo de la Serpiente, de Ciro Guerra Dinamarca: A War, de Tobias Lindholm Finlândia: The Fencer, de Klaus Härö França: Cinco Graças, de Deniz Gamze Ergüven Hungria: O Filho de Saul, de László Nemes Irlanda: Viva, de Paddy Breathnach Jordânia: Theeb, de Naji Abu Nowar [/symple_toggle]

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    Mad Max e Aliança do Crime estão entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Maquiagem

    16 de dezembro de 2015 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou, na tarde desta terça-feira (15/12), a lista dos filmes pré-selecionados para disputar uma indicação na categoria de Melhor Maquiagem e Penteado do Oscar 2016. Curiosamente, há apenas uma ficção científica na seleção, “Mad Max: Estrada da Fúria”. Os demais são dramas. Entre eles, a transformação impressionante de Johnny Depp, realizada em “Aliança do Crime”. Apenas três filmes disputarão o Oscar da categoria. Os finalistas serão conhecidos junto dos demais indicados ao Oscar no dia 14 de janeiro. Já a cerimônia do Oscar, que premiará o vencedor, está marcada para 28 de fevereiro. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir a lista completa dos pré-selecionados ” state=”closed”] PRÉ-INDICADOS AO OSCAR DE MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Legend Sr. Holmes O Regresso Aliança do Crime Um Homem entre Gigantes Mad Max: Estrada da Fúria The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared [/symple_toggle]

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    Boa Noite, Mamãe: Veja o trailer legendado do terror europeu mais premiado do ano

    13 de dezembro de 2015 /

    A PlayArte divulgou o trailer legendado de “Boa Noite, Mamãe!”, terror premiado, que foi escolhido pela Áustria para representar o país na disputa de uma vaga ao Oscar 2016 de Melhor Filme Estrangeiro. A prévia acompanha a reação de estranhamento de dois irmãos gêmeos em uma casa nova e diante de uma mãe que não conseguem identificar, após ela passar por uma cirurgia plástica. A mulher mantém curativos sobre o rosto e se porta de modo estranho, ampliando o clima sinistro. Escrito e dirigido pela dupla Severin Fiala (“Kern”) e Veronika Franz (“Paraíso: Esperança”), o filme foi uma das sensações do festival de cinema fantástico de Stieges em 2014, onde venceu o Grande Prêmio do Cinema Europeu. Seu reconhecimento, porém, foi além das fronteiras do gênero, rendendo o troféu da Academia de Cinema Europeu ao diretor de fotografia Martin Gschlacht (“Lourdes”). “Boa Noite, Mamãe!” também foi exibido no Festival de Veneza e emplacou na lista do National Board of Review como um dos cinco melhores filmes estrangeiros exibidos nos EUA neste ano. A estreia no Brasil está marcada para o dia 21 de janeiro.

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    Star Wars, Vingadores e Mad Max estão entre os pré-selecionados ao Oscar de Efeitos Visuais

    8 de dezembro de 2015 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou a lista das 20 produções pré-selecionadas para disputar as cinco indicações ao Oscar 2016 de Melhores Efeitos Visuais. A entidade anunciou que mais um corte será feito, ainda em dezembro, para diminuir o número de filmes pela metade. Os 20 títulos incluem os filmes de super-heróis da Marvel, “Homem-Formiga” e “Vingadores: Era de Ultron”, o blockbuster “Jurassic World”, o aguardado “Star Wars: O Despertar da Força”, o favorito da crítica “Mad Max: Estrada da Fúria” e o recente vencedor do BIFA (premiação de cinema indie do Reino Unido), “Ex-Machina”. Apesar do amplo domínio da ficção científica, a lista também traz curiosidades dramáticas, como “Ponte dos Espiões”, de Steven Spielberg, “A Travessia”, de Robert Zemeckis, “No Coração do Mar”, de Ron Howard, e “O Regresso”, de Alejandro González Iñárritu. Os cinco finalistas serão conhecidos junto dos demais indicados ao Oscar no dia 14 de janeiro. Já a cerimônia do Oscar, que premiará o vencedor, está marcada para 28 de fevereiro. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] FILMES PRÉ-SELECIONADOS PARA O OSCAR DE EFEITOS VISUAIS [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] 007 Contra Spectre Chappie O Destino de Júpiter Evereste Ex-Machina O Exterminador do Futuro: Gênesis Homem-Formiga Jogos Vorazes – A Esperança – O Final Jurassic World Mad Max: Estrada da Fúria [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] Missão Impossível: Nação Secreta No Coração do Mar Perdido em Marte Ponte dos Espiões O Regresso Star Wars: O Despertar da Força Tomorrowland A Travessia Velozes e Furiosos 7 Vingadores: Era de Ultron [/symple_column]

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    Robert Loggia (1930 – 2015)

    7 de dezembro de 2015 /

    Morreu o ator Robert Loggia, especialista em papéis de gângsteres, mas que também se destacou em outros gêneros, recebendo indicações ao Oscar e ao Emmy. Ele faleceu na sexta (4/12), aos 85 anos, após uma luta de cinco anos com o Alzheimer. Nascido em Nova York, em 3 de janeiro de 1930, Salvatore Loggia era filho de um sapateiro italiano e estudou jornalismo, antes de decidir se matricular no Actors Studio e americanizar seu nome para tentar a carreira de ator. Sua estreia aconteceu em “Marcado pela Sarjeta” (1956), cinebiografia do boxeador Rocky Graziano, em que interpretou um gângster que tenta convencer Rocky (Paul Newman) a entregar uma luta. A descendência siciliana, o rosto forte e a voz rugosa lhe renderiam diversos personagens do gênero, fazendo com que Loggia se especializasse em tipos mafiosos. Seu segundo papel refletiu a tendência, ao trazê-lo como líder corrupto de um sindicato, no drama “Clima de Violência” (1957). Mas ele era capaz de muito mais, como demonstrou ao conseguir o papel principal na peça “O Homem do Braço de Ouro”, que foi estrelada por Frank Sinatra no cinema, e na montagem de “As Três Irmãs”, de Anton Chekov, dirigida por Lee Strasberg, o chefão do Actors Studio. Para evitar ficar estereotipado, Loggia fechou contrato com a Disney para viver o mocinho de uma minissérie de faroeste, “The Nine Lives of Elfego Baca”, exibida no programa “Abertura Disneylândia”. A trama se baseava na vida real do cowboy Elfego Baca, que se tornou famoso ao sobreviver sem nenhum arranhão a um tiroteio de 36 horas contra 80 bandidos, façanha que lhe rendeu o cargo de delegado federal e, mais tarde, uma carreira de advogado bem-sucedido e político. Exibida na TV em 1958, a minissérie foi posteriormente reeditada com a duração de um filme e lançada nos cinemas em 1962, sob o título “Elfego Baca: Six Gun Law”. Ele se manteve na TV após o fim da produção, fazendo participações em diversas séries clássicas, mas geralmente como vilão. Ao longo da carreira, apareceu em mais de uma centena de episódios de atrações variadas, como “Cidade Nua”, “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Os Intocáveis”, “Os Defensores”, “Couro Cru”, “Rota 66”, “Ben Casey”, “Gunsmoke”, “Combate”, “A Escuna do Diabo”, “Viagem ao Fundo do Mar”, “James West”, “Tarzan”, “Os Audaciosos”, “Chaparral”, “FBI”, “Mannix”, “Cannon”, “Columbo”, “SWAT”, “As Panteras”, “Mulher-Maravilha”, “Police Woman”, “Arquivo Confidencial”, “Justiça em Dobro”, “Havaí 5-0”, “Magnum” e até fez crossover entre as séries “O Homem de Seis Milhões de Dólares” e “A Mulher Biônica”. Além das aparições como “vilão da semana”, o ator também estrelou uma série de ação, “T.H.E. Cat”, exibida entre 1966 e 1967, como um ex-ladrão acrobata que resolve usar suas habilidades contra o crime, para proteger clientes pagantes de situações de perigo. Criada por Harry Julian Fink, roteirista de “Perseguidor Implacável” (1971), que lançou o personagem Dirty Harry, a série antecipou temas posteriormente explorados com mais sucesso por “O Rei dos Ladrões” e “The Equalizer”. Infelizmente, “T.H.E. Cat” durou apenas uma temporada de 26 episódios e jamais foi reprisada. Paralelamente, Loggia passou a interpretar coadjuvantes dos “mocinhos” no cinema. Chegou a se destacar como o capataz de Robert Taylor no western “Pistolas do Sertão” (1963), embarcando, em seguida, como o apóstolo José, em “A Maior Estreia de Todos os Tempos” (1965), superprodução bíblica repleta de astros famosos (Charlton Heston, Max Von Sydow, John Wayne, Carroll Baker, Dorothy McGuire, Roddy McDowall, Sal Mineo, etc). Entretanto, com mais de quatro horas de duração, o filme foi um fiasco de público, e a crítica ainda fez pouco caso do Jesus (Sydow) de olhos azuis do legionário romano (Wayne) com sotaque de cowboy. O ator só foi voltar ao cinema quatro anos depois, e pegou outra bomba pela frente, “Causa Perdida” (1969), a versão hollywoodiana da história de Che Guevara. Mais cinco se passaram antes de nova tentativa, desta vez uma comédia da dupla italiana Bud Spencer e Terence Hill, dos filmes de “Trinity”, chamada “Dois Missionários do Barulho” (1974). Estas escolhas temorosas ajudaram a mantê-lo mais tempo na TV. Sua transição definitiva para o cinema só foi possível devido à amizade cultivada com o diretor Blake Edwards, que o escalou em cinco comédias, a partir de “A Vingança da Pantera Cor-de-Rosa” (1978), na qual interpretou, claro, um gângster ameaçador. Além de duas outras continuações da franquia “Pantera Cor-de-Rosa”, ele também participou de “S.O.B. Nos Bastidores de Hollywood” (1981), como um advogado da indústria cinematográfica, e “Assim É a Vida” (1986), vivendo um padre alcoólatra. Esse impulso inicial ganhou tração quando Loggia apareceu como o pai alcoólatra de Richard Gere no romance “A Força do Destino” (1982). Mas o que deslanchou sua carreira foi mesmo a volta aos tipos mafiosos, desta vez com apelo glamouroso, a partir do papel do barão do tráfico Frank Lopez, mentor de Tony Montana (Al Pacino) em “Scarface” (1983). Repulsivo e adorável, Loggia fez o público lamentar o destino de seu personagem no clássico de Brian de Palma. O desempenho rendeu convites para interpretar novos chefões do crime, como o mafioso da comédia “A Honra dos Poderosos Prizzi” (1985), seu lançamento seguinte, estrelado por Jack Nicholson. Ele também viveu gângsters em configurações inusitadas: transformado em vampiro em “Inocente Mordida” (1992), como mentor de um assassino relutante na comédia “A Sangue Frio” (1995), na célebre série sobre a máfia “Família Soprano” (em 2004), em telefilmes variados e até numa animação da Disney, “Oliver e sua Turma” (1988). Outro papel marcante foi providenciado pelo suspense “O Fio da Suspeita” (1985), de Richard Marquand. Trabalhando como investigador para a advogada vivida por Glenn Close, ele tenta alertá-la que seu cliente charmoso, interpretado por Jeff Bridges, na verdade era um sociopata manipulativo, que podia mesmo ter matado sua mulher e agora tentava seduzi-la para livra-se da cadeia. Fazendo o público vibrar até com um palavrão (“fuck him”), Loggia acabou reconhecido com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, a única do filme e de sua carreira. A indicação, porém, não o conduziu a personagens mais dignos. Ao contrário. O ator acumulou produções juvenis, como as comédias “Armados e Perigosos” (1986), estrelada por John Candy e Meg Ryan, “Férias Quentíssimas” (1987), com o então adolescente John Cusack, o filme de ação “Falcão – O Campeão dos Campeões” (1987), com Sylvester Stallone, etc. A diferença é que o trabalho no cinema deixou de ser esporádico para se tornar constante. Poucos, porém, conseguiam críticas positivas, como “Gaby – Uma História Verdadeira” (1987), em que contracenou com Liv Ullmann. Entre a leva de comédias com atores jovens, que coadjuvou nos anos 1980, uma acabou se projetando acima das demais, virando uma “Sessão da Tarde” clássica. “Quero Ser Grande” (1988), de Penny Marshall, seguia uma premissa conhecida dos sucessos juvenis: a troca de corpos. No caso, um menino de 13 anos, inconformado por não poder fazer diversas coisas, deseja se tornar adulto logo e acaba no corpo crescido de Tom Hanks. Melhor ainda, sua vontade de brincar impressiona o dono de uma fábrica que o contrata para o emprego de seu sonhos: testar brinquedos. Loggia viveu o dono da fábrica, compartilhando uma sequência antológica com Hanks, quando os dois dançam sobre um teclado de brinquedo musical. Mas nem todos os filmes do período foram levinhos. Ele também foi o psiquiatra de Norman Bates (Anthony Perkins) em “Psicose – 2ª Parte” (1983), coestrelou o terror “Adoradores do Diabo”(1987), com Martin Sheen. E teve desempenho impactante em “Triunfo do Espírito” (1989), como o pai de Willem Dafoe, um boxeador aprisionado no pior campo de concentração nazista, que, para impedir a execução de sua família, é forçado a lutar contra judeus até a morte. “Triunfo do Espírito” foi a primeira produção inteiramente filmada no terrível campo de extermínio de Auchswitz. Ao retornar à TV, concorreu ao Emmy de 1990 pelo papel-título na série “Mancuso, FBI”, que mesmo assim foi cancelada em sua 1ª temporada. Pouco depois, voltou a se destacar na série “Wild Palms” (1993). Mas, conformado em ser o eterno coadjuvante, decidiu acumular comédias ligeiras em sua filmografia, como “A Sorte Bate à Porta” (1990), “Uma Loira em Minha Vida” (1991), “Tirando o Time de Campo” (1991) e “Adoro Problemas” (1994). Seu grande papel dos anos 1990, porém, foi numa ficção científica: uma participação no blockbuster “Independence Day” (1996), como o general no comando da resistência à invasão alienígena dos Estados Unidos, em meio uma multidão de astros, como Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum, Mary McDonnell, Vivica A. Fox e Judd Hirsch. O sucesso de “Independence Day” ajudou a popularizá-lo, evitando um declínio precoce em sua carreira, que já vinha ensaiando um mergulho em filmes B – basta lembrar do western “Quatro Mulheres E Um Destino” (1994), sobre quatro prostitutas pistoleiras. Loggia apareceu a seguir em dois suspenses de diretores cultuados: “Mistério na Neve” (1997), de Bille August, e “A Estrada Perdida” (1997), de David Lynch, onde viveu outro gângster marcante, capaz de surrar um homem até morte enquanto recitava um monólogo. A boa fase, porém, durou pouco e ele logo se viu de volta às comédias inconsequentes, como “Olhos Abertos” (1998), como Rosie O’Donnell, “Santo Homem” (1998), com Eddie Murphy, “The Suburbans – O Recomeço” (1999), com Jennifer Love Hewitt, “Feitiço do Coração” (2000), com David Duchovny, “Dinheiro Fácil” (2006), com Chevy Chase, “O Psicólogo” (2009), com Kevin Spacey, e outras muito piores, até implodir sua filmografia com lançamentos direto em DVD. Ele ainda coestrelou o suspense “Contrato de Risco” (2005), com Christian Slater. Mas nenhum de seus trabalhos de cinema no século 21 conseguiu qualquer destaque. Em compensação, em 2001 voltou a ser indicado ao Emmy, por uma participação na série de comédia “Malcolm”, na qual viveu o sogro do personagem de Bryan Cranston – que dá uma granada de presente para o neto mais hiperativo. É interessante ainda lembrar como, em 1997, o ator interpretou um chefão mafioso, que, em crise de depressão, começa a se tratar com um psicanalista. Foi no telefilme “The Don’s Analyst”. E se a premissa parece conhecida, é porque ela lembra “A Máfia no Divã” e o começo de “A Família Soprano”, lançados dois anos depois. Loggia, por coincidência, acabou entrando na 5ª temporada dos Sopranos, numa participação antológica como o gângster Feech La Manna. Ao final de sua carreira, a passagem pela “Família Soprano” só foi superada por outra participação memorável, como ele próprio, na série animada “Uma Família da Pesada”. Numa referência hilária à sua popularidade, Loggia aparece numa fila, à frente de Peter Griffin, e responde ao balconista como soletrar seu nome, começando com “R de Robert Loggia”, seguindo com “O de Oh meu Deus, é Robert Loggia”, “B de Bom Deus, é Robert Loggia”, e assim por diante, até o “L de Loggia, de Robert Loggia”. E, de fato, embora jamais tenha se firmado como protagonista, vencido prêmios ou emplacado tantos sucessos quanto poderia, Robert Loggia é um nome que merece ser reverenciado por seus papeis marcantes, que entraram para a história do cinema.

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    Documentários sobre Amy Winehouse, Nina Simone e Marlon Brando são finalistas ao Oscar

    2 de dezembro de 2015 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou sua lista de filmes pré-selecionados para preencher as cinco indicações ao Oscar 2016 de Melhor Documentário. No total, 124 filmes foram inscritos nessa categoria. Mesmo com a redução para 15 é difícil prever quais serão os escolhidos, já que há muitos lançamentos que obtiveram grande repercussão, como “Malala”, “O Olhar do Silêncio” e “Going Clear: Scientology and the Prison of Belief”. Além destes, há dois perfis de cantoras famosas, “Amy”, sobre a cantora Amy Winehouse, e “What Happened, Miss Simone?”, produção do Netflix sobre Nina Simone. A lista ainda inclui um filme criado a partir dos diários gravados pelo ator Marlon Brando, “A Verdade sobre Marlon Brando”, e a nova produção de Michael Moore, “Where To Invade Next”. Os cinco selecionados serão anunciados no dia 14 de janeiro de 2016. Já a cerimônia do Oscar, que premiará o vencedor, está marcada para 28 de fevereiro. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] Finalistas ao Oscar 2016 de Melhor Documentário Amy Best Of Enemies Cartel Land Going Clear: Scientology and the Prison of Belief Malala Heart Of A Dog The Hunting Ground A Verdade sobre Marlon Brando O Olhar do Silêncio Meru 3 1/2 Minutes, 10 Bullets We Come As Friends What Happened, Miss Simone? Where To Invade Next Winter On Fire: Ukraine’s Fight For Freedom

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    As Memórias de Marnie emociona com sensibilidade sobrenatural

    30 de novembro de 2015 /

    Não fosse a marca forte e de qualidade dos estúdios Ghibli, “As Memórias de Marnie” talvez não tivesse a boa recepção internacional que merecidamente teve. Afinal, não é assinado por Hayao Miyazaki e Isao Takahata, os dois nomes mais conhecidos do estúdio. Mas o filme de Hiromasa Yonebayashi é um primor em sua história sobre solidão, amizade e relações familiares, aliado a um crescente e instigante clima de mistério. O contexto é muito comum à cultura japonesa, que lida com o próximo de uma maneira mais distanciada, enquanto, paradoxalmente, imagina os espíritos com formas físicas, como comprovam obras referenciais do J-horror, como “Contos da Lua Vaga” (1953), de Kenji Mizoguchi, e “Kwaidan – As Quatro Faces do Medo” (1964), de Masaki Kobayashi. Não que “As Memórias de Marnie” se enquadre exatamente nessa categoria, embora a tangencie (os momentos que aproximam a animação de um horror gótico lembram, inclusive, certas produções do gênero da velha Hollywood). A animação deixa claro, desde o início, que há algo de estranho na garotinha loira que mora em uma mansão abandonada. O lugar só pode ser acessado quando a maré está baixa ou via barco. E essa dificuldade cria um objeto de fascinação para a solitária Anna. Quando ela visita a mansão pela primeira vez, logo percebe que o lugar está abandonado. Mas vê que as luzes estão acesas. E finalmente tem a primeira visão e contato com a nova amiga. Há nuances nesse relacionamento que permitem imaginar que a atração entre as duas é mais que amizade, uma espécie de amor romântico, graças a detalhes como a forma como tocam suas mãos num barco, o momento em que Anna a convida para sua casa e a cena da dança na festa patrocinada pelos pais aristocratas de Marnie. O que as torna íntimas é a solidão que ambas sentem. As duas são órfãs e, por meio de suas conversas e flashbacks, os encontros viram confidências, aproximando-as também do espectador. Embora ameace cair no melodrama, “As Memórias de Marnie” se contém, evitando a manipulação ao atingir seu pico emocional, lá pelo finalzinho, quando o filme revela seu verdadeiro tema, a autodescoberta. E quando também, junto com Anna, o espectador finalmente descobre quem de fato é Marnie. Belo e sensível, “As Memórias de Marnie” foi indicado ao Oscar 2016 na categoria de Melhor Animação.

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    Olhos da Justiça: Remake de O Segredo de Seus Olhos ganha trailer legendado

    17 de novembro de 2015 /

    A Diamond Films Brasil divulgou o trailer legendado de “Olhos da Justiça”, o remake americano do suspense argentino “O Segredo de Seus Olhos” (2009), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A prévia deixa imediatamente claro que se trata de um filme muito diferente, que enfatiza o que antes era sugerido, inventando uma trama de vingança, além de trocar o sexo de personagens e mudar os relacionamentos do filme original. A motivação do protagonista também é outra. Assim, o pagamento dos direitos autorais parece cobrir apenas o plágio de algumas cenas, que aparecem copiadas no trailer, embora sem a elegância e a técnica do diretor Juan José Campanella. A piada pronta é dizer que um gringo viu o filme argentino, não entendeu o que os atores falavam e inventou uma nova história para refilmar as melhores cenas. O gringo é Billy Ray (roteirista de “Jogos Vorazes”), que assina o roteiro e a direção do remake – é terceiro filme que ele dirige, todos thrillers. O elenco destaca Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”), no papel que foi de Ricardo Darín, e Julia Roberts (“Álbum de Família”) como uma personagem que mudou de sexo, emprego e deixou de ser quase figurante para que o diretor pudesse incluir a atriz na produção. Por outro lado, Nicole Kidman (“Segredos de Sangue”), que interpreta a protagonista feminina do filme original, quase nem aparece no trailer. Os demais atores são Dean Norris (série “Breaking Bad”), Michael Kelly (série “House of Cards”), Zoe Graham (“Boyhood”) e Joe Cole (série “Peaky Binders”). “Olhos da Justiça” estreia na sexta (20/11) nos EUA e três semanas depois, em 10 de dezembro, no Brasil.

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