Agents of SHIELD é renovada para a 7ª temporada com meio ano de antecipação
A rede ABC anunciou a renovação da série “Agents of SHIELD” para a 7ª temporada com grande antecipação: nada menos que sete meses antes da estreia da 6ª temporada, prevista apenas para julho de 2019. Os fãs chegaram a temer pelo destino da atração, após o anúncio de que ela voltaria menor e bem mais tarde, após o encerramento de sua temporada mais criativa, em maio passado. Mas a série tem prestígio por ser a primeira produção televisiva da Marvel na carona do sucesso do universo cinematográfico dos heróis de quadrinhos. Ela também é a série de maior conexão com os filmes da Marvel, refletindo em sua trama eventos importantes, como a ascensão da HIDRA em “Capitão América: O Soldado Invernal” (2014) e até a destruição causada por Thanos em “Vingadores: Guerra Infinita” (2018). Apesar disso, não tem audiência de blockbuster. Muito antes pelo contrário. A 5ª temporada foi assistida em média por 2 milhões de telespectadores ao vivo, rendendo apenas 0,5 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Por conta disso, a ABC decidiu diminuir o investimento, encomendando apenas 13 capítulos para o sexto ano, em vez dos 22 das temporadas anteriores. A 7ª temporada também terá 13 episódios, mas não foi revelado se sua produção encerrará a série. A renovação acontece após o anúncio de que um personagem da série, o Agente Coulson (vivido por Clark Gregg), voltará a ser visto no cinema. “Agents of SHIELD” foi criada em torno de Coulson, após ele ser dado como morto no primeiro filme de “Os Vingadores” (2012). Agora, ele voltará às telas grandes em “Capitã Marvel”, previsto para março, e sua participação pode ajudar a atrair público para a atração televisiva. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Sony.
Stan Lee (1922 – 2018)
Morreu Stan Lee, o lendário escritor, editor e publisher da Marvel Comics, cujas criações redefiniram os quadrinhos de super-heróis e influenciaram a indústria cultural de forma permanente, consagrando-se como blockbusters de Hollywood. Ele tinha 95 anos e morreu na manhã dessa segunda (12/11), no hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, após um período conturbado em sua vida. Nascido Stanley Martin Lieber em 28 de dezembro de 1922, filho de um imigrante romeno que se estabeleceu em Nova York, o futuro escritor conseguiu seu primeiro emprego aos 17 anos na empresa do tio, a Timely Comics, que se tornaria a Marvel, e escreveu sua primeira história em quadrinhos dois anos depois. Eram duas páginas apenas, usadas para preencher a terceira edição do “Capitão América”. Ao assinar o texto, virou pela primeira vez Stan Lee. Nesta mesma época, com 19 anos, foi nomeado diretor interino pelo fundador da Timely, o tio Martin Goodman, quando o editor anterior se demitiu. O trabalho foi interrompido brevemente em 1942, devido à guerra, após Stan se alistar no exército, onde escreveu manuais e filmes como parte de um grupo criativo que incluía o cineasta Frank Capra. Mas após o conflito mundial, ele retornou ao posto na Timely, permanecendo como editor por décadas, inclusive na transição da empresa para a Marvel. Sob seu comando, a editora retomou a publicação dos super-heróis, interrompida após a guerra, com a primeira criação importante de Stan Lee no gênero, o Quarteto Fantástico, em 1961. A editora também mudou o nome para Marvel, que era o título de uma publicação de super-heróis que a Timely lançara em 1939. Stan trabalhou com o veterano Jack Kirby, desenhista do maior herói da Timely, o Capitão América, para dar vida às primeiras criações da Marvel. Depois do Quarteto Fantástico, vieram o Hulk, Thor, Homem-Formiga, Homem de Ferro, X-Men, Pantera Negra, Surfista Prateado, cada um com sua própria publicação, o que demandava mais páginas que Jack Kirby dava conta de desenhar. E, assim, novos gênios foram incorporados ao time, como Steve Ditko, que desenhou o Homem-Aranha e Doutor Estranho, o veterano Bill Everett, criador do Príncipe Submarino, que assumiu o Demolidor, etc. Seguindo o exemplo da Liga da Justiça da DC Comics, a maioria dos heróis foi reunida numa única publicação: os Vingadores, em 1963, que também trouxe de volta o Capitão América, novamente desenhado por Kirby. Diferente dos heróis tradicionais dos quadrinhos, os personagens de Stan Lee eram defeituosos, fosse devido a um problema no coração, como o Homem de Ferro, fosse por causa de uma deformação física como o Coisa, do Quarteto Fantástico. Eram mal-compreendidos como os X-Men. Tinham crises de identidade, como o Capitão América que não entendia o mundo dos anos 1960. Mas, principalmente, podiam ser iguais a seus leitores adolescentes, como o Homem-Aranha, que sofria de coração partido, falta de dinheiro e gripe comum. Todos os personagens fizeram sucesso. Alguns mais que outros. E geralmente muito mais que os heróis da rival DC Comics. O que levou a disputas pelos créditos de suas autorias. Lee, Ditko e Kirby tiveram brigas amargas, mas, após anos de disputas judiciais, os desenhistas passaram a ser considerados tão criadores dos personagens quanto Lee. “Eu não quero que ninguém pense que eu tratei Kirby ou Ditko injustamente”, disse ele à revista Playboy em abril de 2014. “Acho que tivemos um relacionamento maravilhoso. O talento deles era incrível. Mas as coisas que eles queriam não estavam em meu poder para dar a eles.” Não estava em seu poder, por exemplo, retornar os desenhos originais para os artistas ou lhes pagar royalties. Nem o próprio Lee jamais recebeu direitos autorais pela exploração em filmes ou séries dos super-heróis que concebeu. Entretanto, como política da Marvel, ele tinha um salário vitalício, que os demais não recebiam. A importância de Stan Lee não se “limitou” à criação da era Marvel dos quadrinhos. Ele também ajudou a criar a comunidade geek, ao passar a publicar as cartas dos leitores nas páginas dos quadrinhos, interagindo com eles de forma como nunca tinha sido feita antes, discutindo enredos e fazendo pequenas revelações sobre os rumos das tramas e futuros projetos. Esse costume gerou uma de suas principais marcas, a exclamação “Excelsior”, com que costumava pontuar suas respostas. Sua influência foi além disto, ao se posicionar factualmente contra a censura aos quadrinhos e contra o preconceito de que eram apenas para crianças. Em 1971, ele cometeu a ousadia de publicar uma história sobre o vício em drogas. Na época, as revistas eram sujeitas à inclusão do selo do Código de Ética, que atestava que não possuíam conteúdo impróprio para menores de 13 anos. Revistas que não tivessem o código tinham dificuldades de distribuição, pois costumavam ser rejeitadas pelas bancas – foi o que levou a editora especialista em terror, EC Comics, à falência após a campanha conservadora que criou o Código duas décadas antes. Pois Stan Lee escreveu, editou e comprou briga para distribuir uma revista do Homem-Aranha em que o melhor amigo do herói, Harry Osborn, aparecia se drogando. A edição chegou às bandas sem o “selo de aprovação”, mas os jornaleiros não a devolveram, porque era do Homem-Aranha, e ela vendeu horrores, dando início a um movimento para “relaxar” as regras e, finalmente, na década seguinte, abolir completamente o Código de Ética que forçava quadrinhos a permanecerem infantis. Infelizmente, todo o esforço artístico de Stan Lee não lhe rendeu reconhecimento imediato. Quadrinhos foram considerados uma forma de expressão insignificante por muitas décadas. O que acabou proporcionando a maior surpresa da vida do escritor, como ele mesmo mencionava, quando o grande mestre do cinema italiano Federico Fellini o procurou em seu escritório, em Nova York, para elogiar suas obras e querer conversar sobre o Homem-Aranha. Em 1972, Lee foi nomeado publisher e passou as rédeas editoriais da Marvel para Roy Thomas, virando, a partir daí, uma espécie de garoto-propaganda da empresa. Ele se mudou para Los Angeles em 1980 para montar um estúdio de animação e construir relacionamentos em Hollywood para a Marvel, após a editora licenciar personagens para séries animadas e live action no passado. Lee também conseguiu sucesso nessa área, com diversas novas produções. Em 2009, a Walt Disney Company comprou a Marvel Entertainment por US$ 4 bilhões, transformando os personagens criados por Lee em blockbusters e dando ao artista uma nova atividade, como o figurante de Hollywood mais famoso de todos os tempos. Assim como fazia Alfred Hitchcock em seus filmes, Lee passou a aparecer compulsoriamente em todas as produções da Marvel, tanto no cinema quanto na TV. Os filmes da Marvel, liderados pelos bilhões arrecadados por “Os Vingadores”, finalmente deram a Stan Lee status de celebridade. Entretanto, quando deveria estar aproveitando as glórias, ele entrou no período mais confuso de sua vida. A partir de julho do ano passado, com a morte de sua esposa Joan, que foi sua companheira por 69 anos, o criador da Marvel se envolveu em vários processos contra antigos sócios e denúncias de abusos de idoso por parte das pessoas ao seu redor. Ele processou executivos da POW! Entertainment – uma empresa que fundou em 2001 para desenvolver propriedades de filmes, TV e videogames – buscando compensações de US$ 1 bilhão por fraude, apenas para desistir do processo abruptamente semanas depois. Também processou seu ex-empresário e entrou com uma ordem de restrição contra um homem que estava lidando com seus negócios, denunciou o desaparecimento misterioso de milhões de dólares de sua conta e, em junho de 2018, foi revelado que o Departamento de Polícia de Los Angeles investigava relatos de abuso de idosos a que ele teria sido submetido. “Stan Lee era tão extraordinário quanto os personagens que ele criou. Um super-herói autêntico para os fãs da Marvel ao redor do mundo, Stan tinha o poder de inspirar, entreter e conectar. A escala de sua imaginação só era superada pelo tamanho de seu coração”, disse o CEO da Disney, Bob Iger, em comunicado. Ele foi acompanhando por Kevin Feige, presidente dos estúdios de cinema da Marvel, que elogiou o legado de Lee. “Ninguém teve mais impacto na minha carreira e em tudo o que fazemos na Marvel Studios do que em Stan Lee. Stan deixa um legado extraordinário que sobreviverá a todos nós. Nossos pensamentos estão com sua filha, sua família e os milhões de fãs que foram tocados pela genialidade, carisma e coração. Excelsior!” Até o Twitter oficial da DC Comics se rendeu ao talento de Lee, evocado pela empresa de quem foi rival por muitas décadas. “Ele mudou a forma como olhamos os heróis e os quadrinhos modernos sempre terão sua marca indelével”, escreveu a DC. “Seu entusiasmo contagiante nos lembrava por que todos nós nos apaixonamos por essas histórias em primeiro lugar. Excelsior, Stan.”
Agents of SHIELD é renovada para a 6ª temporada
A rede ABC anunciou a renovação de “Agents of SHIELD” para sua 6ª temporada. A série tem prestígio por ser a primeira produção televisiva da Marvel, após o sucesso do universo cinematográfico dos heróis de quadrinhos. Ela também é a série de maior conexão com os filmes da Marvel, refletindo em sua trama eventos importantes, como a ascensão da HIDRA em “Capitão América: O Soldado Invernal” (2014) e até a destruição causada por Thanos em “Vingadores: Guerra Infinita” (2018). Apesar disso, não tem audiência de blockbuster. Muito antes pelo contrário. A 5ª temporada, que se encerra na sexta-feira (18/5) nos Estados Unidos, foi assistida em média por 2 milhões de telespectadores ao vivo, rendendo apenas 0,5 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Assim, ao estender sua produção mais um ano, a ABC condiciou o retorno à diminuição de episódios da próxima temporada. O próximo arco da série terá 13 capítulos, em vez dos 22 das temporadas anteriores. A renovação também reflete o anúncio de que um personagem da série, o Agente Coulson (vivido por Clark Gregg), será visto no cinema. “Agents of SHIELD” foi criada em torno de Coulson, após ele ser dado como morto no primeiro filme de “Os Vingadores” (2012). Agora, ele voltará a aparecer num filme, “Capitã Marvel”, previsto para março de 2019, e sua participação pode ajudar a atrair público para a atração televisiva. Caso “Blindspot” fosse cancelada, também havia rumores do ressurgimento da deusa Sif na série. Interpretada pela atriz Jaimie Alexander, Sif apareceu em dois episódios de “Agents of SHIELD”, após se destacar nos dois primeiros filmes de “Thor”. Mas ao entrar em “Blindspot”, a agenda de gravações da série acabou impossibilitando a atriz de retornar ao universo Marvel. Ninguém sabe seu destino após ela faltar a dois apocalipses, em “Thor: Ragnarok” e “Vingadores: Guerra Infinita”. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Sony.
Samuel L. Jackson aparece no set de Capitã Marvel com visual rejuvenescido de Nick Fury
O ator Samuel L. Jackson foi flagrado no set do filme “Capitã Marvel” com o visual rejuvenescido de Nick Fury. As fotos tiradas na sexta (27/4) nas ruas de Los Angeles pelos paparazzi do site Hollywood Pipeline, mostram-no ao lado de Brie Larson (trajada com o uniforme da super-heroína do título). Além de maquiagem para parecer mais novo, seu rosto traz pontos brancos, que servirão de referência para acrescentar tratamento digital ao rejuvenescimento. Como a trama é um prólogo, passado nos anos 1990, o personagem também não aparece com o tapa-olho, a careca e o tradicional cavanhaque vistos nos primeiros filmes da Marvel. O primeiro filme de super-heroína da Marvel também inclui em seu elenco Jude Law (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) como Walter Lawson/Mar-Vell, Gemma Chan (série “Humans”) como a vilã Dra. Minerva/Minn-Erva e trará de volta Clark Gregg aos filmes da Marvel, como o agente Coulson, da SHIELD. Além deles, o filme ainda contará com dois personagens que já morreram no Universo Cinematográfico da Marvel: os vilões Ronan (Lee Pace) e Korath (Djimon Hounsou), que enfrentaram os Guardiões da Galáxia no primeiro filme dos heróis, em 2014. A trama está sendo mantida em segredo, mas já se sabe que envolverá as raças alienígenas dos kree e dos skrulls. O roteiro foi finalizado por Geneva Robertson-Dworet (de “Tomb Raider”), a partir de uma premissa escrita por Meg LeFauve (“Divertida Mente”) e Nicole Perlman (“Guardiões da Galáxia”). A direção está a cargo do casal Anna Boden e Ryan Fleck, responsável por dramas e comédias indies, como “Se Enlouquecer, Não Se Apaixone” (2010), “Parceiros de Jogo” (2015) e “Half Nelson: Encurralados” (2006). A estreia é prevista para 14 de março de 2019 no Brasil.
Marvel ajuda Disney a quebrar recorde de faturamento na América do Norte em 2018
Graças a “Pantera Negra” e à abertura de “Vingadores: Guerra Infinita”, duas produções da Marvel, o estúdio Disney se tornou o primeiro a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão de faturamento na América do Norte em 2018. E isto no tempo mais curto já registrado, durante o quarto mês do ano. O recorde anterior pertencia à própria Disney, atingido em 7 de maio de 2016. Os valores que possibilitaram este recorde incluem os US$ 683,6M (milhões) de “Pantera Negra”, os US$ 105,9M das primeiras 24 horas de exibição de “Vingadores: Guerra Infinita” e um residual de US$ 3M de “Thor: Ragnarok” (cuja maior parte do faturamento aconteceu em 2017). Outros filmes que aumentaram a receita foram “Star Wars: Os Últimos Jedi” (com “apenas” US$ 102,9M, já que a maior parte da bilheteria deste filme também entrou no cômputo do ano passado), “Viva – A Vida É uma Festa” e “Uma Dobra no Tempo”. Este é o terceiro ano consecutivo que a Disney supera os concorrentes no show do bilhão de Hollywood. Por coincidência, desde que passou a somar produções da Marvel, Pixar e Lucasfilm entre seus lançamentos. A partir de 2019, a Disney também deverá contar com as produções da Fox – se não houver veto do governo dos Estados Unidos à negociação entre os dois estúdios.
Vingadores: Guerra Infinita registra maior bilheteria de estreia da Marvel na América do Norte
Os primeiros dias de exibição de “Vingadores: Guerra Infinita” já registram recordes atrás de recordes para a Disney, deixando para trás os números de “Pantera Negra”, que tanto tinham impressionado. O filme abriu na sexta (27/4) nos Estados Unidos e Canadá com US$ 105,9M – uma conta que inclui sessões noturnas de quinta, que renderam US$ 39M – , pulverizando o desempenho de “Vingadores: Era de Ultron”, que arrecadou US$ 84,4M em 2015, e “Pantera Negra”, com US$ 75,9M neste ano. A estreia só foi menor que a de “Star Wars: O Despertar da Força”, que abriu com US$ 119,1M em 2015. O estúdio esfrega as mãos, já que, graças a “Pantera Negra” e a abertura de “Vingadores: Guerra Infinita”, duas produções da Marvel, se tornou o primeiro de Hollywood a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão de faturamento na América do Norte em 2018. E isto no tempo mais curto já registrado, durante o quarto mês do ano. O recorde anterior pertencia à própria Disney, atingido em 7 de maio de 2016. O mercado internacional também vem acompanhando esse desempenho. Após a estreia de US$ 39M (milhões) na quarta (25/4), que quebrou recordes na Coreia do Sul, França e outros países, “Vingadores: Guerra Infinita” somou mais 22 mercados na quinta e outros US$ 55M de arrecadação estrangeira para elevar seu faturamento a US$ 95M nos primeiros dois dias nas bilheterias internacionais. Na sexta, a soma quase dobrou, com mais US$ 83,5M, totalizando a soma internacional em US$ 178,5M em três dias. E isto sem o mercado chinês, onde o filme só chegará em 11 de maio. Juntando os valores da América do Norte, o longa já soma, entre quarta e sexta-feira, US$ 284,4M em todo o mundo. Diante dessa largada, o desempenho do fim de semana está sendo acompanhado com expectativa pelo mercado, já que o filme deve atingir mais de US$ 200M na bilheteria doméstica e US$ 500M mundial. Resta saber se conseguirá quebrar o recorde de “O Despertar da Força”, que estreou com US$ 247,9M na América do Norte há dois anos, e de “Velozes e Furiosos 8”, que abriu com US$ 532,5 milhões mundiais no ano passado. De todo modo, são valores que somente um punhado de produções conseguiu materializar.
Vingadores: Guerra Infinita já quebrou recordes de bilheteria no primeiro dia de exibição
Maior crossover da história de Hollywood, “Vingadores: Guerra Infinita” já está quebrando recordes com apenas um dia de exibição. A produção da Marvel faturou US$ 39 milhões com seu lançamento em 21 mercados internacionais na quarta-feira (26/4) e bateu marcas histórias em diversos países. Na Coreia do Sul, estabeleceu a maior de abertura de todos os tempos com US$ 6,5 milhões. Também quebrou o recorde de maior dia de estreia nas Filipinas (US$ 2,7 milhões) e na Tailândia (US$ 1,8 milhão). Na França, virou a maior abertura de abril – e a maior da Marvel no país – com US$ 3,9 milhões. E ficou em segundo na Austrália, atrás apenas da estreia de “Star Wars: O Despertar da Força”, com US$ 6,7 milhões. Dirigido pelos irmãos Russo, o blockbuster super-heróis foi lançado na quinta no Brasil e chega oficialmente aos cinemas americanos nesta sexta – mas com sessões de pré-estreia na noite de quinta. A expectativa é que a produção quebre o recorde de estreia de filme de super-herói na América do Norte, faturando mais que os US$ 207,4 milhões do fim de semana inaugural do primeiro “Vingadores” em 2012. A maior abertura do mercado doméstico norte-americano pertence à “Star Wars: O Despertar da Força: US$ 248 milhões. O último país do mundo a receber sua estreia será a China, em 11 de maio.
Samuel L. Jackson aparece com visual diferente nos bastidores de Capitã Marvel
O ator Samuel L. Jackson publicou em seu Instagram uma imagem com a hashtag do filme “Capitã Marvel”. Num post anterior, ele tinha identificado o local como “cadeira de maquiagem”. Na foto, ele aparece sem o tapa-olho e o tradicional cavanhaque de Nick Fury, personagem que ele volta a interpretar no longa-metragem. Como o filme se passa nos anos 1990, pode ser que Fury surja com um visual diferente. Mas também é possível que a cicatriz no olho e o cavanhaque sejam incluídos na maquiagem, o que justificaria sua presença no local. Na legenda, ele escreveu: “Humor matinal. Que diferença o cavanhaque faz! Atitude é tudo!” Além de citar Capitã Marvel na sequência, ele incluiu hashtags de Nick Fury e “Rosto de Shaft vs. rosto de Fury”. Jackson também está trabalhando numa continuação do remake de “Shaft” (2000). O primeiro filme de super-heroína da Marvel será estrelado por Brie Larson como Carol Danvers/Capitã Marvel, Jude Law (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) como Walter Lawson/Mar-Vell, Gemma Chan (série “Humans”) como a vilã Dra. Minerva/Minn-Erva, e trará de volta Clark Gregg aos filmes da Marvel, como o agente Coulson, da SHIELD. Por ser um prólogo, o filme também incluirá dois personagens que já morreram no Universo Cinematográfico da Marvel: os vilões Ronan (Lee Pace) e Korath (Djimon Hounsou), que enfrentaram os Guardiões da Galáxia no primeiro filme dos heróis, em 2014. A trama está sendo mantida em segredo, mas já se sabe que envolverá as raças alienígenas dos kree e dos skrulls. O roteiro foi finalizado por Geneva Robertson-Dworet (de “Tomb Raider”), a partir de uma premissa escrita por Meg LeFauve (“Divertida Mente”) e Nicole Perlman (“Guardiões da Galáxia”). A direção está a cargo do casal Anna Boden e Ryan Fleck, responsável por dramas e comédias indies, como “Se Enlouquecer, Não Se Apaixone” (2010), “Parceiros de Jogo” (2015) e “Half Nelson: Encurralados” (2006). A estreia é prevista para 14 de março de 2019 no Brasil. Morning mood! What a difference a goatee makes! Attitude is everything!!#NickFury#CaptainMarvel#ShaftfacevsFuryface Uma publicação compartilhada por Samuel L Jackson (@samuelljackson) em 11 de Abr, 2018 às 7:19 PDT
Agente Coulson vai voltar ao cinema no filme da Capitã Marvel
Os fãs do agente Coulson, que pediam o retorno do personagem vivido por Clark Gregg aos filmes da Marvel, tiveram uma boa notícia nesta segunda (26/3), quando o estúdio anunciou os integrantes finais do elenco de “Capitã Marvel”. Entre os nomes confirmados, Clark Gregg vai voltar a viver Coulson no cinema. Ele não aparecia num filme da Marvel desde “Os Vingadores”. Mas sua participação não significa que os heróis descobrirão que ele foi ressuscitado (na série “Agents of SHIELD”), após ser abatido por Loki no filme de 2012. Afinal, “Capitã Marvel” é um prólogo. O filme se passa anos antes de Tony Stark virar o Homem de Ferro. Segundo revelou o produtor Kevin Feige, a trama é localizada na década de 1990. Coulson deve aparecer entre outros agentes da SHIELD na produção, que também terá participação de Samuel L. Jackson reprisando o papel de Nick Fury. Por ser um prólogo, o filme também incluirá dois personagens que já morreram no Universo Cinematográfico da Marvel: os vilões Ronan (Lee Pace) e Korath (Djimon Hounsou), que enfrentaram os Guardiões da Galáxia no primeiro filme dos heróis, em 2014. “Capitã Marvel”, que tem Brie Larson como a protagonista, tem estreia marcada para 14 de março de 2019 no Brasil.
Pantera Negra supera Os Vingadores e vira maior bilheteria de super-heróis nos EUA
O blockbuster “Pantera Negra” continua quebrando recordes. Ao atingir estimados US$ 630,9M (milhões) em seu sexto fim de semana em cartaz, o filme superou “Os Vingadores” (US$ 623,3M) e se tornou a maior bilheteria da Marvel na América do Norte. Também virou a maior bilheteria de um filme de super-heróis em todos os tempos nos Estados Unidos e no Canadá. Atualmente, “Pantera Negra” ocupa o 5º lugar no ranking de arrecadações domésticas da América do Norte, atrás apenas de “Jurassic World” (US$ 652M), “Titanic” (US$ 659M), “Avatar” (US$ 760M) e “Star Wars: O Despertar da Força” (US$ 936M). Após cinco semanas como líder de faturamento doméstico, o filme deve perder o topo para “Círculo de Fogo: A Revolta” no domingo (25/3). Entretanto, ainda segue em ritmo de arrasa-quarteirões, tendo completado US$ 100M no mercado chinês. No mundo inteiro, a arrecadação está em US$ 1,2 bilhão, o que o coloca em 12º lugar entre as maiores bilheterias mundiais da história do cinema.
Apesar de boatos, Surfista Prateado não tem participação confirmada no filme dos Vingadores
Uma informação publicada no site Metacritic, supostamente sério, gerou frênesi na internet na terça-feira (20/3). Mas a resposta à pergunta colocada pela Pipoca Moderna sobre se o “Surfista Prateado vai aparecer no novo filme dos Vingadores?” é, por enquanto, “Não”. A aguardada confirmação da Marvel não aconteceu. Ao contrário, o Metacritic é quem assumiu ter errado. O erro acabou revelando a pouca confiabilidade do site. Em vez de abastecer suas fichas de elenco com informações oficiais fornecidas por estúdios, o Metracritic copiou uma lista não verificada de outro site, o IMDb, que conta com contribuições de leitores. Alguém tinha propositadamente editado a ficha do IMDb para listar o figurante Curt Clendenin no papel de Surfista Preateado em “Vingadores: Guerra Civil”. Os responsáveis pelo IMDb perceberam e apagaram. Mas o Metacritic já tinha copiado a informação e a manteve no ar. Entretanto, a Marvel não informou que o Surfista Prateado apareceria no filme. Procurado pela imprensa norte-americana, o Metacritic confirmou que informações incorretas já tinham sido um problema no passado. No entanto, nunca geraram tanta atenção, o que faz sentido porque “Vingadores: Guerra Civil” é um dos lançamentos mais antecipados do ano. Mas isso não elimina a dúvida dos fanboys. Afinal, se os irmãos Russo, diretores do longa, não mencionaram em nenhum momento a possibilidade de incluir o Surfista Prateado, também não falaram nada sobre a participação do ator Peter Dinklage (série “Game of Thrones”), que foi revelada pelo cartaz oficial da produção. E já tem gente sugerindo que o papel misterioso do ator é a dublagem do Surfista. O rumor original ganhou força porque a aparição do Surfista faria bastante sentido, tendo em vista que o personagem já enfrentou o vilão Thanos nos quadrinhos, inclusive na trama que está sendo adaptada para o cinema. Entretanto, quando apareceu no filme “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado”, o herói foi interpretado por um especialista em criaturas, Doug Jones – o ator por trás do monstro do filme vencedor do Oscar 2018, “A Forma da Água”. Já Curt Clendenin, o suposto intérprete atual, tem, em sua vasta filmografia, experiência como cliente de loja, frequentador de restaurante, estudante, pedestre, convidado de festa e integrante do público, mas nunca fez nenhum trabalho de captura de performance. Para completar, a aquisição da Fox pela Disney ainda não passou pela aprovação do governo dos Estados Unidos, e por isso o personagem permanece na porção da Marvel que está separada do universo dos Vingadores no cinema. Isso, claro, não impediria os dois estúdios de entrarem em acordo sobre o compartilhamento do personagem, como Marvel e Sony fizeram em relação ao Homem-Aranha, também presente em “Vingadores: Guerra Infinita”. O timing, porém, poderia prejudicar a própria conclusão da compra da Fox pela Disney, se os responsáveis pela avaliação do negócio apontassem para um facilitamento suspeito. De todo modo, mesmo sem Surfista Prateado, “Vingadores: Guerra Infinita” juntará a maior quantidade de super-heróis da Marvel num único filme. A estreia está marcada no Brasil para 26 de abril, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Surfista Prateado vai aparecer no novo filme dos Vingadores?
Uma ficha de elenco de “Vingadores: Guerra Infinita”, publicada pelo conceituado site Metacritic, está deixando os fãs de quadrinhos em polvorosa. Isto porque a relação traz, entre os intérpretes famosos de super-heróis da Marvel, o figurante Curt Clendenin ao lado do nome Silver Surfer (Surfista Prateado, em inglês). A aquisição da Fox pela Disney ainda não passou pela aprovação do governo dos Estados Unidos, mas isso não impede os dois estúdios de entrarem em acordo sobre o compartilhamento de seus personagens, como Marvel e Sony fizeram em relação ao Homem-Aranha, também presente em “Vingadores: Guerra Infinita”. O timing, porém, poderia prejudicar a própria conclusão do negócio, se os responsáveis pela avaliação da compra apontassem para um facilitamento suspeito. Até o momento, os irmãos Russo, diretores do longa, não tinham mencionado a presença do Surfista Prateado. Mas também não falaram nada sobre a participação do ator Peter Dinklage (série “Game of Thrones”), que foi revelada pelo cartaz oficial da produção. A aparição do Surfista faria bastante sentido, tendo em vista que o personagem já enfrentou Thanos nos quadrinhos, inclusive na trama que está sendo adaptada para o cinema (veja algumas capas abaixo). Entretanto, quando apareceu no filme “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado”, o herói foi interpretado por um especialista em criaturas, Doug Jones – o ator por trás do monstro do filme vencedor do Oscar 2018, “A Forma da Água”. Já Curt Clendenin tem, em sua vasta filmografia, experiência como cliente de loja, frequentador de restaurante, estudante, pedestre, convidado de festa e integrante do público, mas nunca fez nenhum trabalho de captura de performance. Por outro lado, a Marvel já aprontou algo parecido quando escalou Damon Poitier como Thanos em “Os Vingadores” (2012). Ele fez uma pequena figuração, numa cena pós-créditos, antes de Josh Brolin ser escalado no papel. Na ocasião, porém, o nome do ator não foi alardeado com antecedência. E um segredo dessa proporção dificilmente seria revelado da forma como o Metacritic fez. Afinal, será que a Marvel vacilaria a ponto de revelar esse segredo numa ficha oficial de casting? O que leva à questão: a ficha do Metacritic é oficial? Com ou sem Surfista Prateado – e com ou sem Capitã Marvel, dependendo do dia em que se entrevista os diretores – , “Vingadores: Guerra Infinita” juntará a maior quantidade de super-heróis da Marvel num único filme. A estreia está marcada no Brasil para 26 de abril, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.











