Fenômeno “Barbie” impulsiona recorde de bilheteria nos cinemas brasileiros
A estreia do filme “Barbie” marcou um momento histórico para os cinemas brasileiros, impulsionando o melhor fim de semana do setor desde o início da pandemia. Segundo dados da Comscore, as bilheterias nacionais somaram R$ 113,5 milhões de renda ao receberem 5,38 milhões de pessoas entre quinta-feira e domingo (23/7). O fenômeno “Barbie” O filme “Barbie” sozinho arrecadou cerca de R$ 85 milhões e foi assistido por 4,15 milhões de espectadores, tornando-se a segunda maior estreia da história dos cinemas brasileiros. O público foi quase o dobro do registrado na estreia de “Velozes e Furiosos 10” (R$ 49 milhões), até então o filme com melhores resultados de abertura no ano. O Top 5 Além de “Barbie”, outros filmes tiveram destaque nas bilheterias. O também estreante “Oppenheimer”, cinebiografia do chamado “pai da bomba atômica”, ficou em 2º lugar, com R$ 12,92 milhões de arrecadação e 526,8 mil espectadores. Já “Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um” completou o pódio com receita de R$ 6,72 milhões e 288 mil espectadores. O 4º lugar na bilheteria brasileira foi ocupado pela animação “Elementos”, que arrecadou R$ 5,81 milhões e foi assistido por 284,9 mil pessoas. E o Top 5 se completa com “Sobrenatural: A Porta Vermelha”, que obteve R$ 1,09 milhão e atraiu um público de 50,8 mil. Trailers Confira a seguir os trailers dos cinco filmes mais assistidos no Brasil. 1 | BARBIE 2 | OPPENHEIMER 3 | MISSÃO: IMPOSSÍVEL – ACERTO DE CONTAS PARTE 1 4 | ELEMENTOS 5 | SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA
“Oppenheimer” causa polêmica na Índia por cena de sexo com texto sagrado
O lançamento do filme “Oppenheimer”, dirigido por Christopher Nolan, está provocando protestos na Índia devido a uma cena de sexo que envolve a leitura de um verso do texto sagrado hindu “Bhagavad Gita”. A cena em questão apresenta os personagens Robert Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, e Jean Tatlock, interpretada por Florence Pugh, em um ato sexual interrompido para que Murphy leia um trecho do “Bhagavad Gita”. O verso lido é “Eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos”, que é a frase que o verdadeiro Oppenheimer teria pensado quando a primeira bomba nuclear foi detonada. Apesar do sucesso de bilheteria do filme na Índia, os protestos começaram quase imediatamente após a estreia. Entre os críticos estava Uday Mahurkar, jornalista nomeado pelo governo indiano como comissário de informação em 2020 e fundador da Fundação Save Culture Save India. “Chegou ao nosso conhecimento que o filme ‘Oppenheimer’ contém uma cena que faz um ataque contundente ao hinduísmo. Conforme relatos nas redes sociais, uma cena do filme mostra uma mulher fazendo um homem ler o Bhagwad Geeta em voz alta enquanto mantém relações sexuais. Ela segura o Bhagwad Geeta em uma mão, e a outra mão parece estar ajustando a posição de seus órgãos reprodutivos”, portestou Mahurkar em uma carta aberta da Fundação, dirigida a Christopher Nolan, e publicada no Twitter. “O Bhagwad Geeta é uma das escrituras mais reverenciadas do hinduísmo. Geeta tem sido a inspiração para inúmeros sanyasis, brahmacharis e lendas que vivem uma vida de autocontrole e realizam atos nobres desinteressados. Não sabemos a motivação e a lógica por trás desta cena desnecessária na vida de um cientista. Mas isso é um ataque direto às crenças religiosas de um bilhão de hindus tolerantes, mais parece ser parte de uma conspiração maior por forças anti-hindus”, acrescentou. Pedido de remoção da cena A carta de Mahurkar prossegue, afirmando que Hollywood é muito sensível ao Alcorão e ao Islã, que não são retratados de maneiras que possam ofender o sistema de valores de um muçulmano comum, mesmo que se faça um filme sobre terrorismo islâmico. Por isso, ele questiona: “Por que a mesma cortesia não deve ser estendida também aos hindus?” O comissário pede a Nolan que “remova esta cena do seu filme em todo o mundo” e completa: “Se você optar por ignorar este apelo, será considerado um ataque deliberado à civilização indiana.” Uso anterior do “Bhagavad Gita” em Hollywood Esta não é a primeira vez que um verso do “Bhagavad Gita” é usado de forma polêmica em Hollywood. Uma cena de orgia no último filme de Stanley Kubrick, “De Olhos Bem Fechados” (1999), apresentava as linhas “Para a proteção dos virtuosos, para a destruição do mal e para a firme estabelecimento do Dharma, eu nasci e sou encarnado na Terra, de era em era”. Após protestos de grupos hindus, a Warner Bros. reeditou o filme sem a citação. . @OppenheimerATOM To,Mr Christopher NolanDirector , Oppenheimer film Date : July 22, 2023 Reg: Film Oppenheimer’s disturbing attack on Hinduism Dear Mr Christopher Nolan, Namaste from Save Culture Save India Foundation. It has come to our notice that the movie… — Uday Mahurkar (@UdayMahurkar) July 22, 2023
Greta Gerwig entra para a História com bilheteria de “Barbie”
A diretora Greta Gerwig alcançou um marco histórico na indústria cinematográfica com o lançamento de “Barbie”. O filme arrecadou uma impressionante quantia de US$ 155 milhões em seu fim de semana de estreia, estabelecendo o recorde para a maior abertura de todos os tempos para um filme dirigido por uma mulher. Este feito supera o recorde anterior de “Capitã Marvel” (dirigido por um casal), que arrecadou US$ 153 milhões em 2019, e “Mulher-Maravilha”, que detinha o recorde para um filme dirigido exclusivamente por uma mulher com sua estreia de US$ 103 milhões em 2017. A ascensão de Greta Gerwig A cineasta, que já foi indicada ao Oscar por seus trabalhos em “Lady Bird” e “Adoráveis Mulheres”, co-escreveu o roteiro de “Barbie” com seu parceiro Noah Baumbach. O filme foi bem recebido tanto pela crítica, com uma aprovação de 90% no Rotten Tomatoes, quanto pelo público, que atribuiu ao filme uma nota “A” no CinemaScore. Notavelmente, as primeiras plateias foram compostas por 65% de mulheres, um dado significativo considerando que a maioria dos filmes que geram mais de US$ 100 milhões em sua estreia tendem a ter uma audiência majoritariamente masculina. O impacto de “Barbie” já transformou a carreira de Gerwig, que teve um passado como atriz fortemente ligado ao cinema independente dos EUA, antes de virar uma diretora de prestígio. Seu próximo filme será uma superprodução com criaturas mágicas e efeitos visuais: a adaptação da franquia de fantasia “As Crônicas de Nárnia” para a Netflix. “Barbie” e o fenômeno “Barbenheimer” Além de estabelecer um novo recorde para filmes dirigidos por mulheres, “Barbie” também conquistou o título do maior fim de semana de estreia do ano, superando “Super Mario Bros. – O Filme”, que arrecadou US$ 146 milhões. O sucesso de “Barbie” foi amplificado pelo fenômeno “Barbenheimer”, onde os espectadores optaram por assistir a sessões duplas de “Barbie” e “Oppenheimer”, o drama histórico de Christopher Nolan. Este fenômeno contribuiu para um dos maiores fins de semana de bilheteria nos EUA desde o início da pandemia. Estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling como as versões estereotipadas de Barbie e Ken, “Barbie” foi produzido com um orçamento de US$ 145 milhões e também ajudou a fabricante da boneca, Mattel, a disparar na bolsa de valores, com ações supervalorizadas.
“Barbie” e “Oppenheimer” quebram recordes de bilheteria
O fim de semana foi marcado por uma verdadeira explosão nas bilheterias mundiais com a estreia de dois grandes filmes: “Barbie”, de Greta Gerwig, e “Oppenheimer”, de Christopher Nolan. Juntos, os filmes arrecadaram quase US$ 550 milhões em todo o mundo, sendo US$ 255,4 milhões apenas nos Estados Unidos. “Berbenheimer” se provou o melhor programa duplo da história de Hollywood. “Barbie” arrebentou expectativas com US$ 162 milhões nos EUA e US$ 356,2 milhões mundiais, enquanto “Oppenheimer” superou os cálculos mais otimistas com US$ 82,4 milhões domésticos e US$ 189,4 milhões globais. O ótimo desempenho dos dois confirma que centenas de milhares de espectadores reservaram a sessão dupla, assistindo a “Barbie” e “Oppenheimer” no mesmo dia, apesar de serem completamente diferentes entre si. A comédia da boneca da Mattel quebrou o recorde de maior estreia do ano nos EUA e Canadá, superando “Super Mario Bros. – O Filme” (US$ 146 milhões). Fora da América do Norte, os principais mercados foram o Reino Unido com estimativa de US$ 22,9 milhões, México com US$ 22,3 milhões e Brasil com US$ 15,9 milhões. O impacto cultural de “Barbie” Com um orçamento de US$ 145 milhões, “Barbie” praticamente se pagou na estreia, transformando-se num fenômeno cultural com impacto amplo, que repercutiu desde a moda e a música até discussões cinéfilas. Diante da expectativa, o filme, que a diretora Greta Gerwig co-escreveu com seu parceiro Noah Baumbach, conseguiu corresponder ao hype. Público e críticos adoraram a produção, que atingiu 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. O resultado também foi a melhor bilheteria de estreia de um filme dirigido por uma cineasta feminina em todos os tempos. O recorde anterior era de “Capitã Marvel”, co-dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck, que arrecadou US$ 153 milhões em 2019. Entre os filmes dirigidos exclusivamente por uma mulher, o recorde pertencia a “Mulher-Maravilha”, de Patty Jenkins, com sua estreia de US$ 103 milhões em 2017. Os feitos de “Oppenheimer” Por sua vez, “Oppenheimer”, que custou pouco mais de US$ 100 milhões, conseguiu um resultado notável para um drama de época de três horas com pouca ação e muita conversa. Seu sucesso é inédito para uma lançamento dramático que não faz parte de uma franquia estabelecida, o que diz muito sobre o status de Christopher Nolan como um raro diretor que pode atrair o público com seu nome sozinho. “Oppenheimer” também teve a 3ª maior estreia de um filme “biográfico” na América do Norte, com poucos dólares atrás de “Sniper Americano” (US$ 89,3 milhões) e “A Paixão de Cristo” (US$ 83,8 milhões). E teve 93% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. O resto do Top 5 “Barbenheimer” foi um golpe duro em “Missão: Impossível: Ajusto de Contas Parte Um”, que perdeu parte de suas telas IMAX para o filme de Nolan e viu sua arrecadação cair 64% em sua segunda semana em cartaz. Em 3º lugar no ranking, o thriller estrelado por Tom Cruise faturou U$S 19,5 milhões entre sexta e domingo (23/7) na América do Norte, atingindo um total doméstico de US$ 118,8 milhões e US$ 370,8 milhões mundiais. Como teve um orçamento colossal de US$ 291 milhões, ainda precisará dobrar sua arrecadação, mantendo-se entre os mais vistos do mundo por várias semanas. O thriller independente “Sound of Freedom” ficou em 4º lugar, adicionando US$ 18,8 milhões em seu quarto fim de semana. A trama sobre tráfico de crianças, que a Disney dispensou ao adquirir as produções da 20th Century Fox por seu tom ultradireitista, acumulou até agora US$ 123,4 milhões, tornando-se o 14º filme de maior bilheteria do ano nos EUA. O Top 5 se completa com “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, que fez mais US$ 6,7 milhões após quatro semanas em cartaz. Ao todo, a última aventura de Harrison Ford como Indiana Jones acumulou US$ 159 milhões domésticos e US$ 335 milhões mundiais. No entanto, com um orçamento de US$ 300 milhões, sua conta não vai se pagar apenas com a venda de ingressos. Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | BARBIE 2 | OPPENHEIMER 3 | MISSÃO: IMPOSSÍVEL – ACERTO DE CONTAS PARTE 1 4 | SOUND OF FREEDOM 5 | INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO |
“Barbie” tem 2ª maior estreia de cinema no Brasil em todos os tempos
“Barbie” caminha para se tornar uma das maiores bilheterias do ano. Dirigido por Greta Gerwig, o longa estrelado por Margot Robbie chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20/7) e já bateu um recorde surpreendente – se tornou a segunda maior estreia de um longa-metragem no Brasil. De acordo com os dados da Comscore, “Barbie” faturou cerca de R$ 22,9 milhões e reuniu 1,18 milhão de pessoas apenas no primeiro dia de exibição. O filme da boneca da Mattel só vendeu menos ingressos que a estreia de “Vingadores: Ultimato” (2019), que arrecadou R$ 29,9 milhões com um público de 1,64 milhão em seu lançamento Com isso, “Barbie” entra para o ranking de maiores lançamentos no Brasil, seguido por “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (R$ 20,9 milhões), “O Rei Leão” (R$ 17,5 milhões) e “Vingadores: Guerra Infinita” (R$ 16,5 milhões). Sucesso internacional O fenômeno é mundial. O filme atingiu um número impressionante de US$ 22,3 milhões (aproximadamente R$ 103 milhões) ao redor do mundo, contabilizando também premières na noite na quarta-feira (19/7). Vale lembrar que a estreia do filme nos Estados Unidos acontece só nesta sexta-feira (21/7), o que deve fazer as bilheterias estourarem nos próximos dias. As previsões indicam que “Barbie” pode arrecadar mais de US$ 100 milhões na América do Norte no seu fim de semana de estreia, virando uma dos maiores lançamentos de 2023 – ano que enfrentou altos e baixos no mundo do cinema, por conta das decepções com “The Flash” e “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”. Barbenheimer é real Ao lado de “Barbie”, o aguardado “Oppenheimer” também chegou aos cinemas nesta quinta-feira (20/7). O novo longa dirigido por Christopher Nolan registrou US$ 10,5 milhões no lançamento mundial. Embora esteja abaixo de “Barbie”, o saldo é bastante positivo para a Universal, que prevê uma arrecadação de aproximadamente US$ 40 milhões durante o fim de semana nos EUA. O desempenho confirma que muitas pessoas estão vendo os dois filmes numa espécie de sessão dupla, apelidada de “Barbenheimer”, embora as estreias representem propostas completamente diferentes.
“Barbie” e “Oppenheimer” chegam aos cinemas
Dois dos filmes mais esperados do ano, “Barbie” e “Oppenheimer”, chegam aos cinemas ao mesmo tempo nesta quinta (20/3), sob alta expectativa. “Barbie”, por sinal, já tem diversas sessões lotadas. O filme é um fenômeno pop, que extrapola o circuito e agita as redes sociais. Já “Oppenheimer” monopoliza os cinéfilos e também deve render muitas discussões, pelo menos até o Oscar 2024. Independente das preferências, os dois estão entre os melhores lançamentos de 2023, com ampla aprovação da crítica internacional. Graças a suas estreias simultâneas, as bilheterias do fim de semana podem ficar entre as maiores do ano. E ainda há mais três lançamentos, incluindo um documentário sobre o Teatro Oficina e o recém-falecido Zé Celso Martinez Corrêa. Confira abaixo tudo o que estreia nesta semana. BARBIE A comédia inspirada e inesperada de Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres”) reinventa a icônica boneca como uma figura filosófica que enfrenta uma crise existencial no mundo idealizado e rosa das Barbies. Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) tem o papel da Barbie Estereotipada que, após uma festa na casa de praia, começa a questionar a perfeição de sua existência, levando-a a uma jornada de autodescoberta. No mundo de Barbie, tudo é pré-definido para funcionar perfeitamente: as Barbies ocupam todos os possíveis cargos de trabalho, de juízas do Supremo Tribunal a cientistas, enquanto os Kens, incluindo o Ken Estereotipado interpretado por Ryan Gosling (“La La Land”), existem apenas para servir às suas contrapartes femininas. Quando a Barbie principal percebe que algo está errado – seu café da manhã queima, o leite está vencido, e seus pés arqueados se tornam chatos – ela busca a ajuda da Barbie Estranha, interpretada por Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), que a manda ao mundo real em busca da garota que possui sua versão da boneca. Lá, Barbie enfrenta a realidade de uma sociedade ainda desequilibrada em relação aos direitos e papéis de gênero. A obra aborda de forma bem humorada e ao mesmo tempo séria questões de feminismo e patriarcado. Gerwig e seu Ken da vida real, o co-roteirista e marido Noah Baumbach, criam uma narrativa que diverte enquanto provoca reflexão. Reforçado por um elenco estelar – Will Ferrell (“Pai em Dose Dupla”), Helen Mirren (“A Rainha”), Simu Liu (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Alexandra Shipp (“X-Men: Fênix Negra”), Kingsley Ben-Adir (“Invasão Secreta”), Emma Mackey (“Sex Education”), Michael Cera (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”), Issa Rae (“Insecure”), Ncuti Gatwa (“Sex Education”) e até a cantora Dua Lipa – , o filme questiona identidade, estruturas sociais e coragem para abraçar a mudança, provando que histórias importantes e inspiradoras podem surgir das franquias mais improváveis. OPPENHEIMER O filme de Christopher Nolan (“Tenet”) é uma obra monumental sobre a vida de Julius Robert Oppenheimer, físico conhecido por sua participação na criação da bomba atômica durante a 2ª Guerra Mundial. Desafiando categorização, a produção é ao mesmo tempo um drama, um filme de guerra, um thriller e até mesmo um terror. E abre de forma ambivalente, em 1954 com um interrogatório destinado a desacreditar Oppenheimer, que, apesar de ser chamado de “o pai da bomba atômica”, tornou-se um oponente da arma por medo de uma reação em cadeia que poderia causar a destruição do mundo. A história é contada a partir do ponto de vista de Oppenheimer, com flashbacks de seus estudos pré-guerra na Europa, seus encontros com grandes mentes da época, as mulheres que amou e a invenção que precipitou a humanidade na era atômica. Apesar de repleto de diálogos, o longa nunca se perde em conceitos científicos complexos. Em vez disso, Nolan apresenta essas sequências como cenas de ação cativantes, com a música de Ludwig Göransson (que também trabalhou em “Tenet” com o diretor) criando uma atmosfera pesada e envolvente. Mesmo com um impressionante elenco de apoio, que inclui Matt Damon (“Jason Bourne”), Robert Downey Jr. (“Vingadores: Ultimato”) e Emily Blunt (“Um Lugar Silencioso”), o filme é praticamente carregado por Cillian Murphy (“Peaky Blinders”), intérprete do personagem-título, que facilita a transformação da narrativa épica, exaustiva e fascinante de Nolan numa reflexão sobre a origem do mundo moderno. BRICHOS 3 – MEGAVIRUS A terceira parte da franquia traz de volta a turma dos Brichos em um cenário de crise. A história se desenrola na Vila dos Brichos, que é atingida por um vírus devastador que coloca grande parte da população em estado de coma. O protagonista, o jaguar adolescente Tales, e seus amigos se organizam para combater a ameaça, usando tecnologia, magia e muita coragem. Eles embarcam em uma jornada inusitada para enfrentar o Megavirus no território dos sonhos das pessoas infectadas. A franquia Brichos tem um histórico de reconhecimento. O primeiro filme, lançado em 2007, foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro do ano e ganhou o Prêmio Amigo do Cinema Infantil. Participou de mais de 30 mostras e festivais nacionais e internacionais. “Brichos 2”, lançado em 2012, venceu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2013 na categoria Animação e fez parte das seleções oficiais de vários festivais internacionais. Apesar da longa pausa de 11 anos entre o segundo e o terceiro filme, a essência dos Brichos permaneceu intacta. Com a mesma mistura de humor e espírito aventureiro, “Brichos 3 – Megavirus” tem roteiro e direção do cineasta Paulo Munhoz, responsável por toda a trilogia, que também empresta sua voz ao vilão Ratão. FOGO FÁTUO O musical gay sobre bombeiros, do diretor português João Pedro Rodrigues (“Morrer como um Homem”), tece uma complexa narrativa que atravessa décadas, iniciando no ano de 2069 e fazendo um retorno até 2011. O filme, que estreou na Quinzena dos Realizadores de Cannes, centra-se em Alfredo (interpretado por Mauro Costa e Joel Branco em diferentes épocas), um jovem príncipe de Portugal, que aos 20 anos anuncia sua intenção de tornar-se bombeiro, surpreendendo a família real. No novo trabalho, Alfredo se une a Afonso (interpretado por André Cabral), um bombeiro negro e experiente que o orienta em seu novo ambiente de trabalho. À medida que o relacionamento dos dois se desenvolve, tanto profissional quanto romanticamente, o filme explora a tensão entre o chamado do dever real de Alfredo e seu verdadeiro desejo. Ao longo desse romance em local de trabalho, o filme aborda temas variados, da mudança climática até a história colonialista, através de um enredo cheio de referências e conexões, em tom que também transita da sátira política ao erotismo, sempre de foram lúdica. O lançamento ocorre em sessão dupla com o curta nacional “Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli, um musical sobre motoboys. MÁQUINA DO DESEJO O documentário sobre o Teatro Oficina é também uma celebração da carreira do recém-falecido Zé Celso Martinez Corrêa. Dirigido por Joaquim Castro (“Dominguinhos”) e Lucas Weglinski (“A Música Natureza de Léa Freire”), o filme cobre mais de seis décadas de História, mostrando como o Teatro Oficina revolucionou a linguagem teatral no país, influenciando o Tropicalismo, as artes e muito mais a partir dos anos 1960 até hoje. A produção mostra personalidades como Caetano Veloso, Glauber Rocha e Lina Bo Bardi, enquanto desta a importância do Oficina para criar uma linguagem cultural verdadeiramente brasileira.
Roteirista de “Taxi Driver” diz que “Oppenheimer” é “o filme mais importante do século”
Paul Schrader, roteirista de “Taxi Driver” (1976) e indicado ao Oscar por “Fé Corrompida” (2017), exaltou o aguardado “Oppenheimer”, dirigido por Christopher Nolan. O cineasta compareceu à estreia do longa em Nova York na última segunda-feira (18/7) – marcada pela ausência do elenco devido à greve do Sindicato dos Atores, e elogiou o diretor nas redes sociais, aclamando o longa como “o melhor e mais importante filme deste século”. “Se você assistir a um único filme nos cinemas este ano, deveria ser ‘Oppenheimer'”, escreveu o roteirista e diretor no Facebook. “Eu não sou um fã fanático de Nolan, mas esse filme é surpreendente”. Abaixo da mensagem, Schrader compartilhou uma foto ao lado de Nolan. A história da bomba atômica Com primeiras impressões bastante positivas pela crítica, o novo filme de Christopher Nolan (“Tenet”) conta a história por traz da criação da bomba atômica. Durante entrevistas recentes, o cineasta defendeu a importância histórica da trama, afirmando que Robert Oppenheimer “moldou o mundo em que vivemos, para melhor ou para pior”. A trama é uma cinebiografia do pai da bomba atômica, com Cillian Murphy (“Um Lugar Silencioso: Parte II”) no papel-título, determinado a superar os nazistas na conquista do poder do átomo. Para isso, ele chega a erguer uma cidade da noite para o dia, no meio do deserto do Novo México, para acomodar os cientistas mais renomados dos EUA e suas famílias, reunidos para um esforço coletivo que resulta na primeira bomba atômica do mundo. O elenco conta com estrelas como Matt Damon (“Jason Bourne”), Robert Downey Jr (“Vingadores: Ultimato”), Emily Blunt (“Um Lugar Silencioso”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Florence Pugh (“Viúva Negra”), Rami Malek (“007 – Sem Tempo para Morrer”), Dane DeHaan (“Valerian e a Cidade de Mil Planetas”), Matthew Modine (“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), Kenneth Branagh (“Tenet”), Michael Angarano (“This Is Us”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e David Krumholtz (“The Deuce”). “Oppenheimer” chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20/7), um dia antes da estreia nos Estados Unidos. Schrader on Oppenheimer. pic.twitter.com/oMnTLATy6c — The Film Stage 📽 (@TheFilmStage) July 18, 2023
Greve dos atores afeta Comic-Con, Emmy e festivais de cinema
Os principais eventos da indústria do entretenimento serão bastante afetados pela greve dos atores em Hollywood. Em decorrência da decisão decretada nesta quinta-feira (13/7) pelo Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA), mais de 160 mil atores membros da organização ficaram proibidos de trabalhar em produções e participar de atividades promocionais – como os painéis da Comic-Con, a premiação do Emmy e as premières em festivais de cinema, como Veneza e Toronto. Conhecida por ser o local dos grandes anúncios realizados pelos estúdios, a Comic-Con de San Diego (SDCC), marcada para o próximo fim de semana, será o primeiro evento afetado pela greve. Precavidos, estúdios como Disney, Netflix, Warner e Sony chegaram a anunciar com antecedência que não participariam neste ano. A esperança dos organizadores de contar ao menos com séries começou a ruir após o anúncio da paralisação, quando painéis de atrações como “Good Omens”, “The Rookie” e “That ’90s Show” foram cancelados. Agora, toda a programação audiovisual será afetada. Tudo paralisado Além de não poder promover conteúdos nos eventos de divulgação, os atores não poderão comparecer a tapetes vermelhos que promovam as produções e participar de entrevistas, incluindo coletivas de festivais e podcasts. A première londrina do aguardado “Oppenheimer”, dirigido por Christopher Nolan, foi a primeira afetada. Estrelas como Emily Blunt, Robert Downey Jr. e Cillian Murphy abandonaram o tapete vermelho com a decretação da greve. A première de “Barbie”, que estreia na próxima quinta-feira (20/7), será a próxima afetada, seguida pelos lançamentos dos demais longas das próximas semanas, como “Besouro Azul” e “Assassinos da Lua das Flores”, sem esquecer do Festival de Veneza, marcado para agosto, e o Festival de Toronto, em setembro. Sem a presença dos atores, a Academia de Televisão tornou-se a primeira organização a tirar seu evento do calendário, anunciando que a premiação do Emmy será adiada para o final do ano ou começo de 2024. De acordo com as diretrizes do movimento divulgadas pelo sindicato, os atores membros estão também impedidos de atuar, cantar, dançar ou trabalhar no ofício de qualquer forma. As atividades de dublagem e narração também estão inclusas. Até negociações para projetos futuros e comentários nas redes sociais sobre produções entram na lista de atividades não permitidas. Causas da greve A greve foi confirmada após uma tentativa fracassada de negociações entre o SAG-AFTRA e a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que reúne grandes estúdios como Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC Universal, Paramount e Sony. A organização afirmou que ficou “sem escolha” a não ser convocar uma greve. As discussões tiveram início no mês de junho sendo postergadas até a última quarta-feira (12/7), data limite para a AMPTP responder sobre as exigências do sindicato. As demandas englobavam aumentos salariais, cláusulas sobre Inteligência Artificial (IA) na produção de filmes, séries e programas para TV e streaming. Mas o principal ponto das exigências dos atores é referente às mudanças na indústria do entretenimento causadas pelos streamings. Os atores exigem compensação pela permanência de suas performances nas plataformas por anos a fio, como já recebem por reprises na TV e em lançamentos de mídias físicas (DVD e Bluray). Com a falta de uma resposta definitiva da AMPTP, o sindicato se recusou a prorrogar mais as negociações para além da data definida. Assim, a greve entra em vigor a partir das 0h desta sexta-feira (14/7) e permanece por tempo indeterminado.
Emily Blunt anuncia pausa na carreira para se dedicar à família
A atriz Emily Blunt, estrela de filmes como “O Retorno de Mary Poppins” e “Um Lugar Silencioso”, revelou que entrou em um período sabático, interrompendo temporariamente sua carreira para passar mais tempo com suas filhas, Hazel, de 9 anos, e Violet, de 7. A declaração foi dada durante sua participação no podcast “Table for Two”’, em meio à divulgação de “Oppenheimer”, que ela estrela ao lado de Cillian Murphy. “Não estou trabalhando este ano. Eu trabalhei bastante no ano passado e a minha mais velha está com nove, então estamos no último ano de um dígito só”, disse a atriz. Blunt ressaltou a importância de sua presença na rotina das filhas, evidenciando momentos cotidianos: “Acho que tem alguns marcos em suas rotinas que são importantes com elas tão pequenas. Coisas do tipo, ‘você vai me acordar?’, ‘você vai me levar para a escola?’, ‘você vai me buscar?’, ‘você vai me colocar na cama?’. E eu preciso estar lá para elas. Sinto isso nos meus ossos”. Um novo membro na família Durante a mesma entrevista, Blunt compartilhou que a família cresceu com a adoção recente de um filhote de cachorro: “Nós resgatamos um filhotinho absolutamente lindo… Eu não queria um cachorro, mas as crianças insistiram e o John animou. Não me importo acordar cedo com o filhote, porque aí eu e o John podemos conversar pela manhã, botar o papo em dia antes das meninas acordarem e tudo mais”. As filhas de Blunt são fruto do casamento com o ator John Krasinski, conhecido por seu papel em “The Office”, e que a dirigiu nos dois filmes de “Um Lugar Silencioso”. Os dois recentemente celebraram 13 anos de matrimônio. Preocupação materna com Hollywood Contra filhas em Hollywood Blunt ainda compartilhou suas preocupações sobre a possibilidade de suas filhas seguirem a carreira de atriz, expressando nervosismo sobre as dificuldades do ofício. “Eu fico nervosa quando as pessoas me dizem, ‘minha filha quer ser atriz’. Minha vontade é dizer: ‘não deixe!’. Porque é uma indústria muito difícil e com muitas possíveis decepções. Muita gente diz para não levar as coisas para o lado pessoal, mas é completamente pessoal, principalmente quando você é julgada por sua aparência. Então você também precisa encarar esse tipo de coisa”. Enquanto a atriz aproveita para iniciar sua pausa após a divulgação de “Oppenheimer”, os fãs se preparam para o lançamento do filme, que estreia no Brasil no dia 20 de julho.
“Oppenheimer” é considerado “assustador” de bom pela crítica internacional
O aguardado “Oppenheimer”, dirigido por Christopher Nolan (“Tenet”), foi aclamado pela crítica após sua première nesta terça-feira (11/3) em Paris, na França. O evento reuniu o diretor e o elenco formado por estrelas como Cillian Murphy (“Um Lugar Silencioso: Parte II”), Matt Damon (“Jason Bourne”), Robert Downey Jr (“Vingadores: Ultimato”) e Emily Blunt (“Um Lugar Silencioso”). Após a exibição, o Twitter se encheu de elogios dos críticos convidados, sendo definido como uma “conquista espetacular” e “audacioso”. A trama é uma cinebiografia do pai da bomba atômica, com Cillian Murphy no papel-título, determinado a superar os nazistas na conquista do poder do átomo. Para isso, ele chega a erguer uma cidade da noite para o dia, no meio do deserto do Novo México, para acomodar os cientistas mais renomados dos EUA e suas famílias, reunidos para um esforço coletivo que resulta na primeira bomba atômica do mundo. O longa também é o primeiro filme de Nolan em 20 anos a receber uma classificação indicativa como “Rated-R”, restrito para maiores de 17 anos nos EUA. E, de acordo com Kenneth Turan, do Los Angeles Times, é “possivelmente o trabalho mais impressionante de Nolan até agora”. O crítico elogiou os visuais do filme e a profundidade dos personagens trabalhados na tela, um diferencial nos últimos lançamentos do cinema, segundo ele. Vai emocionar As primeiras reações revelam que o longa vai emocionar bastante o público. “Estou dividido entre ser todo tímido e misterioso sobre ‘Oppenheimer’ e apenas sair e dizer que é um nocaute total que dividiu meu cérebro como um núcleo de plutônio inquieto”, escreveu Robbie Collin, do The Daily Telegraph. “Me deixou chorando nos créditos finais como se eu não conseguisse lembrar qualquer coisa mais”. A opinião é compartilhada pelo jornalista e cineasta Bilge Ebiri. “‘Oppenheimer’ é… incrível. A palavra que sempre vem à mente é ‘assustadora'”, pontuou. “Um drama histórico intrincado, insanamente detalhado e de ritmo implacável que se desenvolve e se desenvolve até que Nolan bate o martelo da maneira mais surpreendente e devastadora”. Já Matt Maytum, da Total Film, confessou que o longa o deixou “atordoado”. “Um drama histórico épico, mas com uma sensibilidade distintamente Nolan: a tensão, estrutura, senso de escala, design de som surpreendente, visuais notáveis. Uau”, elogiou impressionado. O filme também conquistou o público que compareceu a première. “Um sinal de que o público francês adorou ‘Oppenheimer’ é que eles ficaram em frente ao teatro Grand Rex muito depois do fim do filme para debatê-lo”, revelou Elsa Keslassy, da Variety. Elenco aclamado “O ‘Oppenheimer’ de Christopher Nolan é realmente uma conquista espetacular, em sua adaptação concisa e verdadeira, narrativa inventiva e performances diferenciadas de Cillian Murphy, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Matt Damon e muitos, muitos outros envolvidos – alguns apenas por um cena”, consagrou Lindsey Bahr, da The Associated Press. Em relação ao elenco, a interpretação de Cillian Murphy foi bastante elogiada, mas os demais atores não ficaram atrás. “Murphy é bom, mas o suporte é essencial: Damon, Downey Jr e Ehrenreich trazem até piadas”, escreveu Jonathan Dean, do The Sunday Times. “Um filme audacioso, inventivo e complexo para chocar seu público”. Ele ainda pontuou que o filme é “tenso em parte sobre a bomba” e “principalmente sobre como estamos condenados”. Durante entrevistas recentes, Nolan defendeu a importância histórica do filme, afirmando que Robert Oppenheimer “moldou o mundo em que vivemos, para melhor ou para pior”. Além de dirigir, Nolan assina o roteiro do longa, uma adaptação do livro “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin. Publicado em 2005, o livro venceu o Prêmio Pulitzer. O elenco estelar da produção também inclui Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Florence Pugh (“Viúva Negra”), Rami Malek (“007 – Sem Tempo para Morrer”), Dane DeHaan (“Valerian e a Cidade de Mil Planetas”), Matthew Modine (“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), Kenneth Branagh (“Tenet”), Michael Angarano (“This Is Us”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e David Krumholtz (“The Deuce”). #Oppenheimer left me stunned: a character study on the grandest scale, with a sublime central performance by Cillian Murphy. An epic historical drama but with a distinctly Nolan sensibility: the tension, structure, sense of scale, startling sound design, remarkable visuals. Wow — Matt Maytum (@mattmaytum) July 11, 2023 Christopher Nolan’s #Oppenheimer is truly a spectacular achievement, in its truthful, concise adaptation, inventive storytelling and nuanced performances from Cillian Murphy, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Matt Damon and the many, many others involved —- some just for a scene. — Lindsey Bahr (@ldbahr) July 11, 2023 Totally absorbed in OPPENHEIMER, a dense, talkie, tense film partly about the bomb, mostly about how doomed we are. Happy summer! Murphy is good, but the support essential: Damon, Downey Jr & Ehrenreich even bring gags. An audacious, inventive, complex film to rattle its audience — Jonathan Dean (@JonathanDean_) July 11, 2023 Am torn between being all coy and mysterious about Oppenheimer and just coming out and saying it’s a total knockout that split my brain open like a twitchy plutonium nucleus and left me sobbing through the end credits like I can’t even remember what else. — Robbie Collin (@robbiereviews) July 11, 2023 OPPENHEIMER is…incredible. The word that keeps coming to mind is "fearsome." A relentlessly paced, insanely detailed, intricate historical drama that builds and builds and builds until Nolan brings the hammer down in the most astonishing, shattering way. — Bilge Ebiri (@BilgeEbiri) July 11, 2023 A sign that French audiences loved #Oppenheimer is that they stayed in front of the Grand Rex theater long after the film ended to debate about it! — Elsa Keslassy (@ElsaKeslassy) July 11, 2023
Tom Cruise incentiva fãs a assistirem “Oppenheimer”, “Barbie” e “Indiana Jones”
Tom Cruise surpreendeu ao convidar seus seguidores para assistir não apenas “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1”, mas também as outras grandes estreias dos próximos dias. O ator publicou fotos em seu perfil do Instagram ao lado do diretor Christopher McQuarrie, responsável pelo novo “Missão Impossível”, com ingressos nas mãos e acompanhados dos pôsteres de “Oppenheimer”, “Barbie” e “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”. “Este verão está repleto de filmes incríveis para assistir nos cinemas. Esses são apenas alguns que mal podemos esperar para ver na tela grande”, escreveu na legenda. O post foi considerado surpreendente porque recentemente veio à tona uma briga de bastidores de Cruise com “Oppenheimer”, pela prioridade de exibição nas telas de cinemas IMAX. Elogios à concorrência Em clima de elogios, ele também aproveitou para homenagear o colega Harrison Ford, que está se aposentando do papel de Indiana Jones. “Parabéns, Harrison Ford, pelos 40 anos de Indiana Jones e por criar um dos personagens mais icônicos da história do cinema. Você nos proporcionou inúmeras horas de alegria”, escreveu Cruise. “Eu adoro uma sessão dupla, e nada é mais explosivo (ou mais rosa) do que uma com ‘Oppenheimer’, de Christopher Nolan, e ‘Barbie’, de Greta Gerwig”, ele finalizou, lembrando que os dois filmes chegam aos cinemas no mesmo dia, o que tem gerado debates e memes na internet. Já “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1” chega no fim de semana seguinte. Expectativa nas bilheterias Nesta mesma época no ano passado, Tom Cruise estrelou o aclamado “Top Gun: Marevick”. O longa foi uma verdadeira surpresa, conquistando o público e a crítica. Nas bilheterias, a aventura arrecadou US$ 1,5 bilhão ao redor do mundo e ainda recebeu seis indicações ao Oscar – levando apenas na categoria de Melhor Som. Como um grande entusiasta dos seus próprios filmes, o ator deve esperar que a nova continuação de “Missão Impossível” chegue próximo do sucesso de “Top Gun” nas bilheterias. De acordo com o site The Hollywood Reporter, as estimativas apontam que o longa de ação deve arrecadar US$ 90 milhões no fim de semana de abertura. “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1” chega aos cinemas brasileiros em 13 de julho, um dia depois da estreia nos EUA. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tom Cruise (@tomcruise)
Tom Cruise está revoltado com estreia de “Oppenheimer” em IMAX
O astro Tom Cruise (“Top Gun: Maverick”) estaria “revoltado” com o novo filme do diretor Christopher Nolan, “Oppenheimer”. Segundo informações divulgadas pela revista Esquire, o ator reprovou a acirrada disputa comercial entre seu próximo lançamento, “Missão: Impossível – Acerto de Contas, Parte 1”, e a aguardada produção de Nolan. A “batalha” travada ocorre por conta das salas de cinema com telas IMAX, tecnologia utilizada em ambas as produções. Enquanto a sétima parte da franquia “Missão Impossível” estreia em 12 de julho, o conceitual “Oppenheimer” chega aos cinemas no dia 21 de julho. Dessa forma, o longa de Tom Cruise teria exclusividade nas salas IMAX apenas por pouco mais de uma semana. Segundo relatos, Tom Cruise tem se esforçado para resolver esse impasse, apelando para ligações pessoais, distribuidores e os executivos da Paramount. O objetivo do ator é convencer os exibidores IMAX a manterem seu filme em cartaz por um período mais prolongado nessas salas de projeção. Ele ainda defende que seu filme tem um apelo popular muito superior a “Oppenheimer”, já que o filme de Nolan recebeu uma classificação indicativa para maiores de idade nos Estados Unidos, algo que restringe a audiência. Entretanto, o desafio de Cruise em convencer os exibidores IMAX é ainda mais difícil devido à relação histórica de Nolan com o formato. Adepto a tecnologia IMAX, o diretor é bastante meticuloso sobre a produção e exibição adequada dos filmes para alcançarem o nível de qualidade exigido pelas telas maiores. Outros filmes de Nolan, como “Interestelar” (2014) e “Dunkirk” (2017), foram exibidos em salas IMAX. No Brasil, “Missão: Impossível – Acerto de Contas, Parte 1” estreia em 13 de julho, enquanto “Oppenheimer” será lançado no dia 20 de julho. Confira os trailers das duas produções:
“Oppenheimer” é primeiro filme de Christopher Nolan proibido para menores em mais de 20 anos
O longa “Oppenheimer”, dirigido por Christopher Nolan (“Tenet”), foi oficialmente classificado como “Rated-R”, restrito para maiores de 17 anos nos EUA. De acordo com o site The Hollywood Reporter, esta será a primeira produção do diretor com esta classificação em mais de 20 anos. Além disso, será também o filme mais longo da carreira do cineasta. Cinebiografia do pai da bomba atômica, o filme traz ator Cillian Murphy (“Peaky Blinders”) no papel-título, determinado a superar os nazistas na conquista do poder do átomo. Para isso, ele chega a erguer uma cidade da noite para o dia, no meio do deserto do Novo México, para acomodar os cientistas mais renomados e suas famílias, reunidos para um esforço coletivo que resulta na primeira bomba atômica do mundo. O elenco estelar da produção também inclui Emily Blunt (“Um Lugar Silencioso”), Matt Damon (“Jason Bourne”), Robert Downey Jr. (“Homem de Ferro”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Florence Pugh (“Viúva Negra”), Rami Malek (“007 – Sem Tempo para Morrer”), Dane DeHaan (“Valerian e a Cidade de Mil Planetas”), Matthew Modine (“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), Kenneth Branagh (“Tenet”), Michael Angarano (“This Is Us”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e David Krumholtz (“The Deuce”). Além de dirigir, Nolan assina o roteiro do longa, uma adaptação do livro “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin. Publicado em 2005, o livro venceu o Prêmio Pulitzer. Antes de “Oppenheimer”, apenas os dois primeiros filmes de Nolan, “Memento” (2000) e “Insônia” (2002), foram classificadas como “R”, enquanto seus demais longas receberam classificação PG-13 (liberada para maiores de 13 anos). Para Nolan, o filme possui importância histórica. “Gostem ou não, J. Robert Oppenheimer é a pessoa mais importante que já existiu. Ele moldou o mundo em que vivemos, para melhor ou para pior. E sua história precisa ser vista para que as pessoas acreditem nela, e eu certamente espero que o público vá aos cinemas para vê-la nas telas maiores possíveis”, disse o ator. A adaptação segue a saída de Christopher da Warner Bros., seu antigo estúdio, para a Universal, após demonstrar não ter gostado do plano da Warner de lançar simultaneamente sua lista de filmes de 2021 no HBO Max. “Oppenheimer” estreia nos cinemas brasileiros em 20 de julho, um dia antes do lançamento nos EUA.










