Vídeo mostra transformação do novo “Lobisomem”
Versão atualizada do monstro clássico da Universal é dirigida pelo mesmo cineasta de "O Homem Invisível"
Trailer do novo “Lobisomem” mostra visual do monstro
Versão atualizada do monstro clássico da Universal é dirigida pelo mesmo cineasta de "O Homem Invisível"
Teaser introduz a volta de “O Lobisomem” ao cinema
Nova versão do monstro clássico da Universal é dirigida pelo mesmo cineasta de "O Homem Invisível"
David McCallum, astro de “O Agente da UNCLE” e “NCIS”, morre aos 90 anos
O ator escocês David McCallum, que marcou época na TV ao interpretar o agente secreto Illya Kuryakin na série clássica “O Agente da U.N.C.L.E.” e o médico legista Donald “Ducky” Mallard na atual “NCIS”, faleceu nesta segunda-feira (25/9) aos 90 anos. O ator morreu de causas naturais no Hospital NewYork-Presbyterian, cercado por sua família, conforme anunciado por um porta-voz da rede CBS. Nascido em Glasgow em 19 de setembro de 1933, McCallum era filho de uma violoncelista, e de um violinista e líder de orquestra. A família mudou-se para a Inglaterra em 1936, quando seu pai foi contratado para conduzir a London Philharmonic. Embora seus pais desejassem que ele seguisse uma carreira na música, McCallum decidiu se tornar ator. Início da carreira no cinema Ele fez sua estreia no cinema britânico no final dos anos 1950 e se casou com a atriz Jill Ireland em 1957, após se conhecerem nas filmagens de “Na Rota do Inferno” no mesmo ano. O casamento durou uma década, até que Ireland o deixou pelo ator Charles Bronson. McCallum foi para Hollywood no começo dos anos 1960 e acabou escalado em filmes de sucesso, como “Freud – Além da Alma” (1963), de John Huston, e principalmente “Fugindo do Inferno” (1963), estrelado por Steve McQueen. A trama envolvia a fuga de um campo de concentração nazista e ator britânico acabou ganhando destaque na trama, como líder de uma das equipes encarregada de executar o plano ousado. Em seguida, ele entrou no épico sobre Jesus Cristo, “A Maior História de Todos os Tempos” (1964), de George Stevens, no qual interpretou Judas, aumentando ainda mais seu reconhecimento. O fenômeno de “O Agente da U.N.C.L.E.” Em ascensão em Hollywood, ele mudou completamente o rumo de sua carreira ao decidir assumir o papel do espião russo-americano Illya Kuryakin em “O Agente da U.N.C.L.E.” (The Man From U.N.C.L.E.), que foi ao ar de 1964 a 1968. O programa foi muito mais que um sucesso instantâneo. Verdadeiro fenômeno cultural, a série inspirada nos filmes de 007 transformou McCallum numa celebridade internacional. Mas seu êxito não foi casual. O próprio criador do agente 007, Ian Fleming, contribuiu para a criação do “O Agente da U.N.C.L.E.” – antes de ganhar o título pelo qual ficou conhecida, a produção tinha como nome provisório “Ian Fleming’s Solo”, além de girar em torno de um personagem introduzido em “007 Contra Goldfinger” (1964), Napoleon Solo. Robert Vaughn (1932–2016) viveu Solo, um agente secreto americano, que realizava missões ao lado de um aliado russo, Illya Kuryakin (McCallum), o que era completamente inusitado na época da Guerra Fria. Assim como nos filmes de 007, a série era repleta de supervilões e mulheres lindas de minissaia. E fez tanto sucesso que virou franquia, rendendo livros, quadrinhos, brinquedos, telefilmes e um spin-off, a série “A Garota da UNCLE”, estrelada por Stefanie Powers (“Casal 20″), cuja personagem também foi criada por Ian Fleming. O padrão de qualidade da produção era tão elevado que os produtores resolveram realizar episódios especiais de duas horas, como filmes. Exibidos em duas partes na TV americana, esses episódios foram realmente transformados em filmes para o mercado internacional. Para ampliar o apelo, ainda ganhavam cenas inéditas e picantes. Um desses telefilmes de cinema, por exemplo, incluiu participação exclusiva para a tela grande da belíssima Yvonne Craig, um ano antes de a atriz virar a Batgirl na série “Batman”, como uma atendente desinibida de missões da UNCLE, em aparições completamente nua. Além disso, Vaughan e McCallum ainda viveram Solo e Kuryakin em outras produções, como a comédia “A Espiã de Calcinhas de Renda” (1966), estrelada por Doris Day, e a sitcom “Please Don’t Eat the Daisies” (1965-1967). E voltaram a se reencontrar num telefilme de 1983, “A Volta do Agente da U.N.C.L.E.”. No auge de sua fama na década de 1960, McCallum ainda aproveitou para gravar quatro álbuns para a Capitol Records. Mas não como cantor. Em vez disso, o músico de formação clássica apresentava interpretações instrumentais de sucessos da época. Ele só veio a cantar num disco de 1996, intitulado “Open Channel D”, em referência a um bordão de “O Agente da U.N.C.L.E.”. Outras séries clássicas Após o fim da atração de espionagem, McCallum continuou a estrelar séries de sucesso. Uma das mais lembradas é “Colditz” (1972-1974), drama da BBC sobre prisioneiros de guerra, originalmente concebida como minissérie e que foi estendido em duas temporadas. Na trama, ele basicamente reviveu seu papel em “Fugindo do Inferno”, organizando uma grande fuga de campo de concentração. O ator também foi “O Homem Invisível” (The Invisible Man), numa série de 1975, e escrelou “Sapphire & Steel” (1979-1982), uma série britânica de ficção científica, ao lado de Joanna Lumley (“Absolutely Fabulous”). Depois disso, voltou a se encontrar com Robert Vaughn ao fazer uma participação especial em “Esquadrão Classe A”, que foi ao ar em 1986. Ele também apareceu em “Assassinato por Escrito, “SeaQuest 2032”, “Babylon 5”, “Law & Order” e até em “Sex and the City”, além de estrelar o thriller cibernético “VR.5”, primeira série sobre realidade virtual, de 1995 a 1997. O fenômeno de NCIS Em 2003, ele entrou em “NCIS”, onde deu vida a Ducky em todas as 20 temporadas da série, o equivalente a mais de 450 episódios, além de aparecer em derivados como “NCIS: Los Angeles” e videogames. Para viver o especialista em autópsias com um diploma em psicologia da Universidade de Edimburgo, McCallum aprendeu a realizar autópsias reais e frequentou convenções para médicos legistas. Os produtores executivos de “NCIS”, Steven D. Binder e David North, declararam: “Por mais de 20 anos, David McCallum conquistou o público ao redor do mundo interpretando o sábio, peculiar e, às vezes, enigmático Dr. Donald ‘Ducky’ Mallard. Ele era um estudioso e um cavalheiro, sempre cortês, um profissional consumado e nunca deixava passar a chance de uma piada.” Ele foi casado duas vezes. Depois de se separar de Jim Ireland, casou-se com a modelo Katherine Eaton Carpenter em 1967, com que viveu até seus últimos dias. Teve quatro filhos e oito netos.
Diretor de “Namorados para Sempre” fará “O Lobisomem” com Ryan Gosling
A nova versão do clássico “O Lobisomem”, que será estrelada por Ryan Gosling (“La La Land”), definiu seu diretor. O ator vai voltar a trabalhar com o cineasta Derek Cianfrance, que já o dirigiu em dois dramas, “Namorados para Sempre” (2010) e “O Lugar Onde Tudo Termina” (2012). A principal diferença é que desta vez a produção será um terror. Além de dirigir, Cianfrance também assinará o roteiro da adaptação. “O terror foi meu primeiro amor. Me mostrou do que o cinema era capaz em termos de narrativa, psicologia e estética”, disse Cianfrance em comunicado. “Com a oportunidade de trabalhar novamente com Ryan Gosling, [fazer ‘O Lobisomem’] é um sonho que se torna realidade. Estou animado e inspirado para trabalhar com a gente boa da Blumhouse e da Universal para trazer esse monstro de volta às nossas vidas e nosso imaginário coletivo”. Anunciado no ano passado, o projeto estava sendo tocado por Leigh Whannell, diretor de “O Homem Invisível”, mas a pandemia acabou atrapalhando os planos. Envolvido com a série baseada em seu filme “Upgrade” (2018), Whannell acabou tendo conflito de agenda. Não há detalhes adicionais ou previsão de estreia para o novo “O Lobisomem”, mas ele deve se diferenciar do filme original, repetindo a estratégia que resultou no sucesso do novo “O Homem Invisível”. Um dos motivos para buscar uma versão alternativa é que o clássico teve um remake recente da própria Universal. Em 2010, o estúdio produziu outro “O Lobisomem”, estrelado por Benicio del Toro, que repetia a trama vivida por Lon Chaney Jr. em 1941.
Elisabeth Moss vai estrelar novo filme da produtora de terror de O Homem Invisível
Elisabeth Moss vai voltar a trabalhar com a produtora de filmes de terror Blumhouse após o sucesso de “O Homem Invisível”. Ela fechou contrato para protagonizar e produzir “Mrs. March”. Inspirado no livro de mesmo nome, “Mrs. March” é uma história de suspense e gira em torno da dona de casa de um bairro nobre de Manhattan, que começa a suspeitar que a antipática protagonista do mais recente romance de seu marido é inspirada nela. A obra original foi escrita por Virginia Feito, mas só vai chegar às livrarias em 2021. A própria autora vai assinar o roteiro da adaptação. Em comunicado, Elisabeth Moss se disse ansiosa para interpretar a personagem-título. “Li o livro de Virginia numa sentada e fiquei tão envolvida que sabia que tinha que interpretar a Srta. March. Como personagem, ela é fascinante, complexa, profundamente humana e mal posso esperar para cravar os dentes nela.” Sem diretor até o momento, “Mrs. March” ainda não tem previsão de filmagem, mas vai ter que disputar lugar na agendada lotada da atriz. Além de estrelar “The Handmaid’s Tale”, Elisabeth Moss recentemente fechou contrato para fazer mais três séries: “Candy”, sem canal definido, “Black Match” para a plataforma Hulu e “Shining Girls” para a Apple TV+.
Diretor do Homem Invisível filmará novo Lobisomem com Ryan Gosling
A Universal quer repetir o sucesso de “O Homem Invisível” em seu próximo filme de monstro clássico. O estúdio contratou o diretor Leigh Whannell, responsável pelo blockbuster recente, para comandar o reboot de “O Lobisomem”, que será estrelado por Ryan Gosling (“La La Land”). O próprio ator concebeu o projeto, que foi roteirizado por Lauren Schuker Blum e Rebecca Angelo (ambas roteiristas da série “Orange Is the New Black”). A primeira é casada com o produtor Jason Blum, dono do estúdio Blumhouse, que também trabalhou na produção de “O Homem Invisível” para a Universal. Segundo os sites The Hollywood Reporter e Variety, Gosling viveria um apresentador de telejornal infectado pela maldição da licantropia. Além disso, a história teria um clima de “Rede de Intrigas” (1976) e “O Abutre” (2014), filmes que criticaram o sensacionalismo televisivo. Mas fãs de clássicos de terror sabem que não seria a primeira vez que um telejornalista vira lobisomem no cinema. Isto já aconteceu em “Grito de Horror” (1981), de Joe Dante. De todo modo, trata-se de uma história bem diferente de “O Lobisomem” original de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr., e até do remake de 2010, com Benicio del Toro. Ambos contavam a história de um homem cético que, ao voltar à sua terra natal, era mordido por uma criatura lendária e começava a se transformar. Por conta da pandemia de covid-19, a data para o início das filmagens ainda não foi divulgada.
Roteirista diz ter trazido A Noiva de Frankenstein de volta à vida na Universal
O isolamento social pode ter revivido a noiva de Frankenstein. Quando a Universal Pictures ainda imaginava lançar um Dark Universe centrado em filmes de monstros clássicos, o plano previa que o remake de “A Noiva de Frankenstein” seguisse “A Múmia” nos cinemas. Mas o filme com Tom Cruise foi um fracasso retumbante e o projeto foi cancelado. Só que a Universal não desistiu de seus monstros. O estúdio reconfigurou sua estratégia ao lançar “O Homem Invisível”. Aquela que seria a terceira superprodução milionária do Dark Universe – com Johnny Depp no papel principal – virou uma produção de baixo orçamento que eletrizou público e crítica, além de ter rendido ótima bilheteria. Agora, David Koepp, autor do roteiro de “A Noiva de Frankenstein” e um dos roteiristas de maior sucesso em Hollywood – com “Jurassic Park”, “Homem-Aranha”, “Missão: Impossível” e “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” no currículo – revelou ter aproveitado a quarentena para rever o projeto, readequando a superprodução – que previa Angelina Jolie no papel-título e Javier Bardem como Frankenstein – para os padrões modestos do novo “O Homem Invisível”. “Isso foi uma coisa que fiz durante a quarentena – trouxe de volta a ‘A Noiva de Frankenstein'”, ele afirmou, em entrevista ao site Collider. “A Universal foi muito gentil ao me deixar tentar novamente. Porque eles prepararam e cancelaram o projeto durante o fiasco do Dark Universe. Bem, não fiasco, mas decepção. Então, eu tenho uma nova versão agora que todos realmente gostamos. Eu acho que eles estão conversando com diretores agora”, revelou. Originalmente previsto para estrear em fevereiro de 2019 com direção de Bill Condon (“A Bela e a Fera”), a versão anterior de “A Noiva de Frankenstein” chegou a iniciar a pré-produção, com trabalho cenográfico que durou quatro meses antes de ser suspenso pela “decepção” de “A Múmia”. A nova versão será bem diferente da “grande extravagância de US$ 150 milhões com estrelas gigantes de cinema”, que a Universal imaginava lançar com Angelina Jolie. Mas também não terá orçamento “tão reduzido quanto ‘o Homem Invisível'”, explicou Koepp. Será algo intermediário, “uma coisa muito mais razoável e factível, com uma ideia muito legal e passado nos dias atuais”. O fato de trazer a trama vitoriana para os dias atuais já devia estar presente na versão do Dark Universe, mas se tornou ainda mais viável após o sucesso de “O Homem Invisível”. Vale lembrar que a Universal tem outros projetos em desenvolvimento para seus monstros, entre eles um filme sobre Frankenstein produzido por James Wan, um novo filme de Drácula dirigido por Karyn Kusama e a transformação de Ryan Gosling em Lobisomem.
Ryan Gosling será o novo lobisomem da Universal
O ator Ryan Gosling (“La La Land”) vai estrelar a nova versão de “O Lobisomem”, um dos clássicos de terror que a Universal pretende reciclar, após o sucesso atingido neste ano por “O Homem Invisível”. O próprio ator concebeu o projeto, que foi roteirizado por Lauren Schuker Blum e Rebecca Angelo (ambas roteiristas da série “Orange Is the New Black”). A primeira é casada com o produtor Jason Blum, dono do estúdio Blumhouse, que vai desenvolver o filme para a Universal. Segundo os sites The Hollywood Reporter e Variety, a história teria um clima de “Rede de Intrigas” (1976) e “O Abutre” (2014). A relação com clássicos que criticam o sensacionalismo televisivo teria a ver com o fato de o personagem principal ser o apresentador de um telejornal. Seria, portanto, uma reinvenção completa, ao estilo de “O Homem Invisível”, uma vez que o original de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr., e o remake de 2010, com Benicio del Toro, não tinham nada a ver com televisão. Em vez disso, contavam a história de um homem cético que, ao voltar à sua terra natal, era mordido por uma criatura lendária e começava a se transformar. Também de acordo com a imprensa americana, o diretor Cory Finley é considerado um dos principais candidatos para comandar o filme, devido à boa recepção de seu trabalho no teledrama da HBO “Má Educação”, lançado em abril. A certa altura, o próprio Gosling teria sido sondado para a função. Mas o grande detalhe é que, apesar de estar à frente do projeto, o astro ainda precisa assinar o contrato para estrelar o filme. Por conta disso – e da pandemia de covid-19 – , a data para o início da produção ainda não foi divulgada.
Dois Irmãos lidera bilheterias com exibições em drive-ins nos EUA
Com a maioria dos cinemas fechados em todo o mundo, as bilheterias deveriam retornar com valores zerados ou próximos do zero no último fim de semana. Mas não foi isso que aconteceu. De forma surpreendente, os cinemas drive-ins passaram a liderar a arrecadação dos filmes na América do Norte. Mania dos anos 1950, os drive-ins chegaram a ser considerados extintos no século 21. Mas os exemplares remanescentes se tornaram os cinemas mais viáveis para enfrentar a crise sanitária mundial, graças ao fato de seus frequentadores não precisarem sair de seus carros para apreciar aos filmes. Embora restem poucos cines drive-ins em atividade, eles são responsáveis pela principal fatia da bilheteria do fim de semana nos EUA, junto da arrecadação de alguns pequenos cinemas do interior dos EUA. Entretanto, como são poucos locais abertos, a lista de filmes em exibição se resume a apenas quatro títulos. A animação “Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica”, da Pixar, foi o filme mais visto desse circuito alternativo, rendendo US$ 71 mil em 135 locais espalhados pelos EUA. Em 2º lugar, ficou o terror “O Homem Invisível”, com US$ 64 mil, seguido por “Bloodshot”, com US$ 52 mil, e “O Chamado da Floresta”, com US$ 46,5 mil. Entre os 30 locais que mais arrecadaram, 25 são drive-ins. Com o fechamento das salas das grandes redes, os estúdios começaram a lançar os filmes que estavam em cartaz diretamente na internet. Três dos quatro filmes ainda exibidos pelos drive-ins estão na lista programada para distribuição digital. “O Homem-Invisível” chegou ao VOD na semana passada nos EUA – mas não no Brasil – , “Bloodshot” estará disponível na terça (24/3) e “Dois Irmãos” na próxima semana. Enquanto isso, a China começou a abrir gradualmente seus cinemas. 507 estabelecimentos cinematográficos foram liberados no fim de semana e há a expectativa de mais telas no próximo, com a retomada dos lançamentos no país.
Universal libera O Homem Invisível, Emma, A Caçada e Trolls 2 para locação digital
Diante do cenário de fechamento de cinemas nos EUA e no mundo, a NBCUniversal anunciou nesta segunda-feira (16/3) que todos os seus filmes atualmente em cartaz serão lançados em VOD para locação a partir do próximo fim de semana. Não só isso. “Trolls 2”, que estrearia em 10 de abril, também será disponibilizado em streaming a partir da data original esperada nos cinemas. A medida derruba a janela tradicional de estreias. Geralmente, filmes demoram até 90 dias entre seu lançamento nos cinemas e a chegada para locação digital. Mas o fechamento dos cinemas precipitou o adiantamento das ofertas. O estúdio, porém, quer cobrar caro por isso. O preço de varejo sugerido é de US$ 19,99 nos EUA e valor equivalente será buscado nos mercados internacionais. O anúncio foi feito pelo CEO da NBCUniversal, Jeff Shell. “Dadas as mudanças em rápida evolução e sem precedentes na vida cotidiana dos consumidores durante esse período difícil, a empresa sentiu que agora era o momento certo para fornecer essa opção de cinema em casa. A NBCUniversal continuará avaliando o ambiente à medida que as condições evoluírem, e determinará a melhor estratégia de distribuição em cada mercado quando a atual situação única mudar”, diz o comunicado da empresa. Por enquanto, esta não é uma política geral para todo o calendário de 2020 do estúdio e decisões sobre outros títulos dependerão da progressão da crise de saúde. Além de “Trolls 2”, a lista de antecipações em VOD inclui “O Homem Invisível” e dois filmes inéditos nos cinemas do Brasil: “Emma” e “A Caçada”, que tinham previsão de estreia nacional para maio. Estes já será disponibilizados para consumo na sexta (20/3). Não está claro se a Universal brasileira vai liberar esses títulos inéditos, mas o plano da matriz é estender a oferta para todo o mundo. A decisão da NBCUniversal foi tomada após a Disney antecipar as estreias de “Star Wars: Ascensão Skywalker” e “Frozen 2” em streaming. No caso do desenho animado, o lançamento aconteceu três meses antes do previsto na plataforma Disney+ (Disney Plus).
Bilheterias dos EUA têm pior arrecadação do século
Com cinemas fechados em muitas cidades e algumas redes exibidoras operando com capacidade limitada, a precaução contra a pandemia de coronavírus resultou na pior bilheteria de fim de semana deste século na América do Norte. A contagem oficial será finalizada na segunda-feira, mas a receita deve girar em torno de US$ 55,3 milhões, segundo a Comscore. Ou menos. A última vez que os cinemas norte-americanos registraram receita menor foi num fim de semana de setembro de 2000 (US$ 54,5 milhões), ainda no século 20. Até os dois fins de semana após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 renderam mais – US$ 66,3 milhões e US$ 59,7 milhões, respectivamente. Diante deste quadro, o filme que mais vendeu ingressos, a animação “Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica”, da Disney/Pixar, rendeu apenas US$ 10,5 milhões, 73% menos que a arrecadação da semana passada. Trata-se da queda mais acentuada da história da Pixar. O recorde negativo pertencia a “O Bom Dinossauro”, que caiu 59% em sua segunda semana de exibição, em 2015. Em 10 dias, “Dois Irmãos” somou US$ 60,2 milhões na América do Norte e cruzou a marca dos US$ 100 milhões em todo o mundo. Mas, como custou entre US$ 100 e 200 milhões, deve dar prejuízo. Não é o único lançamento que preocupa seu estúdio. As três estreias da semana tiveram desempenho abaixo do esperado, com uma queda acentuada entre a arrecadação de sexta a domingo. Entre os estreantes, a produção religiosa “Enquanto Estivermos Juntos” teve o melhor desempenho, com US$ 9,5 milhões. O que vem a comprovar que, em tempos apocalípticos, a fé ainda atrai multidões, mesmo contra a recomendação de médicos e da crítica especializada. Considerado ruim, com apenas 43% de aprovação dos críticos em geral e míseros 13% entre os profissionais da imprensa norte-americana, o filme chega em 2 de abril no Brasil. A produção de super-herói de Vin Diesel, “Bloodshot”, abriu em 3º lugar com US$ 9,3 milhões. Antes mesmo da crise de saúde, analistas não consideravam que a produção faria sucesso. A crítica achou um lixão, com somente 31% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas o público parece ter gostado, dando nota A no Cinemascore, na pesquisa após as sessões. Orçado em US$ 45 milhões, deveria se pagar em tempos normais. A última estreia, o polêmico thriller “A Caçada”, rendeu apenas US$ 5,3 milhões e ficou com o 5º lugar, atrás de “O Homem Invisível”. Os 53% de aprovação da crítica refletem como sua trama é divisiva. No filme, ativistas pobres da direita racista são caçados por esquerdistas endinheirados e politicamente corretos por esporte. O público americano odiou com um C+ no CinemaScore. A previsão de lançamento no Brasil é apenas para maio, se os cinemas ainda estiverem abertos até lá. Confira abaixo mais detalhes dos rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica Fim de semana: US$ 10,5M Total EUA e Canadá: US$ 60,2M Total Mundo: US$ 101,6M 2. Enquanto Estivermos Juntos Fim de semana: US$ 9,5M Total EUA e Canadá: US$ 9,5M Total Mundo: US$ 9,5M 3. Bloodshot Fim de semana: US$ 9,3M Total EUA e Canadá: US$ 10,5M Total Mundo: US$ 25,6M 4. O Homem-Invisível Fim de semana: US$ 6M Total EUA e Canadá: US$ 64,4M Total Mundo: US$ 122,7M 5. A Caçada Fim de semana: US$ 5,3M Total EUA e Canadá: US$ 5,7M Total Mundo: US$ 6,4M 6. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 2,5M Total EUA e Canadá: US$ 145,8M Total Mundo: US$ 306,5M 7. The Way Back Fim de semana: US$ 2,4M Total EUA e Canadá: US$ 13,4M Total Mundo: US$ 14,3M 8. O Chamado da Floresta Fim de semana: US$ 2,2M Total EUA e Canadá: US$ 62,1M Total Mundo: US$ 107,3M 9. Emma Fim de semana: US$ 1,3M Total EUA e Canadá: US$ 10M Total Mundo: US$ 25,1M 10. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 1,1M Total EUA e Canadá: US$ 204,2M Total Mundo: US$ 417,8M










