Annie Awards: Homem-Aranha no Aranhaverso vence tudo no “Oscar da animação”
“Homem-Aranha no Aranhaverso” saiu consagrado do Annie Awards 2019, premiação que celebra as melhores produções do gênero, lançadas no cinema e na TV. O filme da Sony venceu todas as categorias que disputou, na cerimônia realizada na noite de sábado (2/2) em Los Angeles, incluindo Melhor Animação, Direção, Roteiro e Dublagem. Não é à toa que o Annie Awards é considerado o “Oscar da animação”. Geralmente, os vencedores do prêmio também conquistam a estatueta de Melhor Animação na cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Confira abaixo a lista completa dos vencedores, que também inclui prêmios para “O Retorno de Mary Poppins”, “Os Incríveis 2”, o japonês “Mirai”, a série do “Mickey Mouse” e duas produções da Netflix, “Hilda” e “BoJack Horseman”, líderes das categorias “televisivas”. Melhor Longa Animado Homem-Aranha no Aranhaverso Melhor Longa Animado Independente Mirai Melhor Produção Especial Animada O Retorno de Mary Poppins Melhor Curta Animado Weekends Melhor Série de Animação – Crianças em Idade Pré-Escolar Ask the StoryBots Melhor Série de Animação – Crianças Hilda Melhor Série de Animação – Público Geral BoJack Horseman Melhor Direção em Série Animada Disney Mickey Mouse – Eddie Trigueros Melhor Direção em Longa Animado Homem-Aranha no Aranhaverso – Bob Persichetti, Rodney Rothman, Peter Ramsey Melhor Roteiro em Longa Animado Homem-Aranha no Aranhaverso Melhor Roteiro em Série Animada Hilda Melhor Dublagem em Longa Animado Ilha dos Cachorros – Bryan Cranston como Chief Melhor Dublagem em Série Animada BoJack Horseman – Will Arnet, como BoJack Melhor Edição em Programa para a TV Operação Big Hero: A Série Melhor Edição em Filme de Animação Homem-Aranha no Aranhaverso Melhor Música em Longa Animado Os Incríveis 2 – Michael Giacchino Melhor Música em Série Animada Disney Mickey Mouse – Christopher Willis Melhor Design de Produção para a TV Age of Sail Melhor Design de Produção em Filme de Animação Homem-Aranha no Aranhaverso Melhor Storyboard para a TV Disney Mickey Mouse Melhor Storyboard em Filme de Animação Os Incríveis 2 Melhores Efeitos de Animação em Produção para a TV Tales of Arcadia: Trollhunters Melhores Efeitos de Animação em Filme de Animação WiFi Ralph: Quebrando a Internet Melhor Animação de Personagem em Produção para TV Hilda – O Rei, Hilda, Arfur Melhor Animação de Personagem em Filme de Animação Homem-Aranha no Aranhaverso – Múltiplos Personagens Melhor Animação de Personagens em Filme Live-Action O Retorno de Mary Poppins Melhor Animação de Personagens em Video Game GRIS – Gris (Cinemático) (VENCEDOR) Melhor Design de Personagem em Produção para TV Rapunzel’s Tangled Adventure – Rapunzel Bird, Cassandra Bird, Father Parrot, Special Birds Melhor Design de Personagem em Filme de Animação Homem-Aranha no Aranhaverso – Múltiplos Personagens Melhor Produção de Realidade Virtual Crow: The Legend Melhor Comercial de TV Animado Greenpeace ‘There’s a Rang-Tan In My, Bedroom’ Melhor Filme de Estudante Best Friend
Os Incríveis 2 e WiFi Ralph lideram indicações do “Oscar da animação”, que incluem o brasileiro Tito e os Pássaros
Considerado o “Oscar da animação”, a premiação dos Annie Awards 2018 divulgou a lista de seus indicados, dominada neste ano por produções da Disney. “Os Incríveis 2” e “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” tiveram 11 e 10 indicações, respectivamente, incluindo a categoria de Melhor Animação do ano. Além disso, outro filme da Disney, “O Retorno de Mary Poppins”, obteve cinco indicações, reabrindo a discussão sobre o que realmente constitui uma animação. A lista também tem presença brasileira. “Tito e os Pássaros” aparece entre os indicados na categoria de Melhor Animação Independente. A obra de Gabriel Bitar, André Catoto e Gustavo Steinberg concorre com “Ce Magnifique Gâteau!” (Bélgica/França/Holanda), “Mutafakaz” (França/Japão), “Mirai” (Japão) e “Ruben Brandt, Collector” (Hungria”). Já na categoria principal, “Homem-Aranha no Aranhaverso”, “Ilha de Cachorros” e “O Homem das Cavernas” vão disputar o prêmio com “Os Incríveis 2” e “WiFi Ralph: Quebrando a Internet”. Curiosamente, o cineasta Wes Anderson, responsável por “Ilha dos Cachorros”, foi esnobado na categoria de Melhor Direção. Em seu lugar, a Sociedade Internacional de Filmes Animados selecionou Genndy Tartakovsky por “Hotel Transylvania 3: Férias Monstruosas”. Os demais indicados foram Brad Bird (“Incríveis 2”), Rich Moore e Phil Johnston (“WiFi Ralph”), Nick Park (“O Homem das Cavernas”), Bob Persichetti, Rodney Rothman e Peter Ramsey (“Homem-Aranha no Aranhaverso”). A premiação também contempla séries animadas e a principal categoria do gênero inclui, entre as melhores produções para público geral (isto é, adultos), “Big Mouth” e “BoJack Horseman”, da Netflix, “Bob’s Burgers”, da Fox, “Human Kind Of”, do Facebook Watch, e “The Venture Bros.”, do Adult Swim. Há várias categorias técnicas de efeitos, animação de personagens, etc. A lista abaixo reúne apenas as principais. Melhor Longa Animado O Homem das Cavernas Os Incríveis 2 Ilha dos Cachorros WiFi Ralph – Quebrando a Internet Homem-Aranha no Aranhaverso Melhor Longa Animado Independente Ce Magnifique Gâteau ! MFKZ Mirai Ruben Brandt, Collector Tito e os Pássaros Melhor Série de Animação – Crianças em Idade Pré-Escolar Ask the StoryBots Dinotrux: Supercharged Hey Duggee PJ Masks Tumble Leaf Melhor Série de Animação – Crianças Hilda Kung Fu Panda: The Paws of Destiny Little Big Awesome Rise of the Teenage Mutant Ninja Turtles Tales of Arcadia: Trollhunters Melhor Série de Animação – Público Geral Big Mouth Bob’s Burgers BoJack Horseman Human Kind Of The Venture Bros. Melhor Direção em Série Animada Ask the StoryBots Disney Mickey Mouse Niko and the Sword of Light SuperMansion Tales of Arcadia: 3Below Melhor Direção em Longa Animado O Homem das Cavernas Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas Os Incríveis 2 WiFi Ralph – Quebrando a Internet Homem-Aranha no Aranhaverso Melhor Roteiro em Longa Animado Os Incríveis 2 Mirai WiFi Ralph – Quebrando a Internet Homem-Aranha no Aranhaverso Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas Melhor Roteiro em Série Animada Big Mouth Craif of the Creek Hilda Star vs. The Forces of Evil We Bare Bears Melhor Canção em Longa Animado O Grinch O Homem das Cavernas Os Incríveis 2 WiFi Ralph – Quebrando a Internet PéPequeno Melhor Canção em Série Animada Back to the Moon Disney Mickey Mouse Elena de Avalor Enrolados: A Série The Tom and Jerry Show Melhor Dublagem em Longa Animado O Homem das Cavernas (Eddie Redmayne como Doug_ Os Incríveis 2 (Holly Hunter como Helen Pêra) Ilha dos Cachorros (Bryan Cranston como Chief) Next Gen (Charlyne Yi como Mai) WiFi Ralph – Quebrando a Internet (Sarah Silverman como Vanellope Von Schweetz) Melhor Dublagem em Série Animada BoJack Horseman (Will Arnet, como BoJack) F is For Family (Debi Derryberry) Pete the Cat (Juliette Donenfeld como Sally Squirrel) Skylanders Academy (Patrick Warburton como Captain Flynn) Unikitty (Tara Strong como Princess Unikitty) Melhor Produção Especial Animada Back to the Moon Mary Poppins Returns The Emperor’s Newest Clothes The Highway Rat Melhor Curta Animado Grandpa Walrus Lost & Found SOLAR WALK Untravel Weekends
A Favorita vence cinco prêmios antecipados do “Oscar” indie britânico
“A Favorita” fez valer seu título, levando cinco troféus do BIFA (British Independent Film Awards), considerado o “Oscar” do cinema indie britânico. Embora a cerimônia de premiação oficial esteja marcada para o dia 2 dezembro, nove prêmios foram antecipados pelo comitê organizador do evento. Mais da metade ficou com a sátira dos dramas de época da realeza britânica, dirigida pelo grego Yorgos Lanthimos e estrelada por Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone. “A Favorita” ficou com os prêmios de Melhor Elenco, Fotografia, Figurino, Melhor Maquiagem/Penteado e Cenografia. Os demais troféus foram divididos entre o thriller “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, de Lynne Ramsey, vencedor das categorias de Melhor Trilha e Som, o drama “American Animals”, de Bart Layton, premiado como Melhor Edição, e a animação em stop-motion “O Homem das Cavernas”, de Nick Park, Melhores Efeitos Visuais. Entre os premiados, um dos principais destaques foi a consagração da veterana figurinista Sandy Powell, que já venceu três Oscars (“Shakespeare Apaixonado”, “O Aviador” e “A Jovem Rainha Victoria”) e volta a vir como “a favorita” para a competição deste ano da Academia. E também para Jonny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead, premiado no BIFA um ano após receber sua primeira indicação ao Oscar de Trilha Sonora (“A Trama Fantasma”). Veja abaixo os vencedores individuais dos prêmios. Melhor Elenco “A Favorita” Melhor Fotografia Robbie Ryan (“A Favorita”) Melhor Edição Nick Fenton, Julian Hart & Chris Hill (“American Animals”) Melhor Figurino Sandy Powell (“A Favorita”) Melhor Cenografia Fiona Crombie (“A Favorita”) Melhor Maquiagem e Penteados Nadia Stacey (“A Favorita”) Melhor Trilha Sonora Jonny Greenwood (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhor Som Paul Davies (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhores Efeitos Especiais Howard Jones (“O Homem das Cavernas”)
Principal estreia da semana é o melhor terror do ano
O melhor terror de 2018 – até o momento – é a principal estreia da programação de cinema nesta quinta (5/4), mas também há outros filmes bem recomendados. Clique nos títulos abaixo para ver os trailers de todos os 11 lançamentos – três são brasileiros. “Um Lugar Silencioso” chega aos cinemas em estreia simultânea com os Estados Unidos. O filme é escrito, dirigido e estrelado pelo ator John Krasinski (“Detroit em Rebelião”) e marca sua primeira parceria com Emily Blunt (“A Garota no Trem”), sua esposa na vida real. Os dois vivem os pais de uma família em fuga, que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que invadiram o planeta e reagem ferozmente ao menor barulho. O terror é o terceiro filme dirigido por Krasinski, após as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016), e teve sua première no Festival SXSW, nos Estados Unidos, ocasião em que foi aplaudido de pé e conquistou 100% de aprovação da crítica, segundo o site Rotten Tomatoes. Num gênero conhecido por seus clichês, o filme surpreende pela originalidade e entrega tensão do começo ao fim. “Com Amor, Simon” entrou em cartaz há três semanas e já virou cult nos Estados Unidos. Comédia adolescente elogiadíssima (92% de aprovação), marca a volta do produtor Greg Berlanti (criador das séries de super-heróis da DC Comics) ao cinema, num clima que chega a lembrar os clássicos de John Hughes – embora trata-se de uma adaptação de best-seller atual, “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli. Mas o que na superfície parece um filme teen típico, com romance, festas, amizades e família, tem uma diferença em relação às Sessões da Tarde de outrora: seu jovem protagonista procura encontrar coragem para revelar que é gay. “O Homem das Cavernas” é a nova animação de massinhas de Nick Park, criador de “Wallace e Gromit”, “Shaun: O Carneiro” e diretor do divertido “A Fuga das Galinhas”. O filme acompanha, como diz o título nacional, as aventuras de Dug, guerreiro da última tribo das cavernas, mas subverte as expectativas por não se passar na Idade da Pedra e sim muitos séculos depois, na Era do Bronze. Na trama, os homens pré-históricos vão enfrentar o exército “moderno” do tirano Lord Nooth. Dono de um castelo e elefantes encouraçados, ele expulsa a tribo, mas, numa tentativa de retomar suas terras, Dug o desafia para uma partida pré-histórica de futebol. Dublado em inglês por Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”), o protagonista ganhou voz de Marco Luque (“Altas Horas”) para o lançamento no Brasil. “Covil de Ladrões” acrescenta mais um título à filmografia de thrillers genéricos de Gerard Butler (“Tempestade: Planeta em Fúria”). O longa marca a estreia na direção de Christian Gudegast, roteirista de “Invasão a Londres” (2016), que já era um thriller genérico estrelado por Butler. A ação gira em torno de uma gangue de assaltantes de bancos, que passa a ser investigada pela equipe mais brutal e bem-sucedida da polícia, também referida maldosamente como “bandidos de distintivo”. Apesar das críticas negativas (41%), atraiu público suficiente para receber encomenda de continuação. Dramas europeus Principal opção cinéfila da semana, “1945”, do húngaro Ferenc Török, registra em preto e branco eventos pouco discutidos sobre as consequências da 2ª Guerra Mundial. Na trama, a chegada de dois judeus a sua cidadezinha húngara deixa o local em polvorosa, uma vez que todos foram cúmplices dos nazistas e se aproveitaram dos bens dos judeus deportados para campos de extermínio, vivendo em suas propriedades. O remorso e a culpa vêm à tona de forma dramática, assim como a ganância, expondo o pior da humanidade. Com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme foi aplaudido no Festival de Berlim e venceu o Festival de Jerusalém. “Uma Temporada na França” também mergulha em deportações e drama pesado, mas reflete o mundo de hoje por meio da situação de um imigrante africano (Eriq Ebouaney, de “Atentado em Paris”), pai de duas crianças pequenas, que perde o direito de ficar na França – assim como a dignidade – e entra em desespero. A direção é de Mahamat-Saleh Haroun (do premiado “Um Homem que Grita”), natural do Chade, e o elenco inclui a veterana Sandrine Bonnaire (“Sob o Sol de Satã”). “Ella e John” tem direção do italiano Paolo Virzì (“A Primeira Coisa Bela”) e junta Donald Sutherland (“Jogos Vorazes”) e Helen Mirren (“A Dama Dourada”) num road movie da Terceira Idade. Eles vivem um casal idoso que decide embarcar numa última viagem em seu motor home pelo interior dos Estados Unidos, o mesmo veículo com o qual costumavam acampar com os filhos nos anos 1970. O que começa como uma comédia leve, porém, logo revela-se um melodrama, com a descoberta de que o homem está passando por uma situação médica complexa. Assim, o passeio cinematográfico conduz apenas aos lugares comuns – 33% de aprovação. Cinema brasileiro “Arábia” resulta da leitura do diário de um trabalhador chamado Cristiano (Aristides de Sousa), encontrado depois que ele sofre um acidente. E é importante saber que o personagem é inspirado na vida real de seu intérprete. Aos 15 anos, o rapaz já tinha sido internado cinco vezes na Fundação Casa e levado cinco tiros. Sua história, contada pelos diretores Affonso Uchôa (“A Vizinhança do Tigre”) e João Dumans (roteirista de “A Cidade onde Envelheço”), é um retrato da desigualdade brasileira, que expõe as angústias da classe baixa trabalhadora, sujeitos humildes, que trabalham em fábricas, plantações e vivem na periferia. Apesar do título, o filme fala de um Brasil 100% brasileiro, ainda que pouco abordado pelo cinema besteirol nacional. Tudo com uma poesia cinematográfica de tirar o fôlego – e premiada em diversos festivais internacionais, de Buenos Aires ao IndieLisboa. “Tropykaos” segue caminho oposto, afastando-se do naturalismo para abraçar o surreal. A trama segue um poeta em crise de criatividade num encontro com o realismo mágico. Sofrendo com o verão de Salvador, ele embarca numa odisseia em busca de um novo ar-condicionado, enquanto tem delírios de autocombustão, que advém do consumo de crack, mas também de muitas sessões de cinema marginal e tropicalismo. Foi premiado no Festival de Tiradentes. O documentário “Em Nome da América” traça um painel inédito sobre a ação do Corpo da Paz no Brasil. O programa criado pelo Presidente John Kennedy nos anos 1960 tinha oficialmente a missão de ajudar nações subdesenvolvidas do continente americano, mas extra-oficialmente buscava evitar a criação de uma “nova Cuba”. O filme de Fernando Weller revela o choque cultural que marcou os jovens americanos idealistas que desembarcaram no Nordeste, encontrando uma região marcada por fome e violência, ao mesmo tempo em que se desenrolavam o golpe militar de 1964 no Brasil, a Guerra do Vietnã e a infiltração da CIA na América Latina. Circuito anime Apesar de ser um filme com atores, “Attack on Titan” entrou na programação alternativa de animes do Cinemark. O filme é baseado no mangá criado em 2009 por Hajime Isayama – e editado no Brasil como “Ataque dos Titãs”. A história já tinha sido adaptado numa anime cultuadíssima de 2013, dirigida por Tetsurō Araki (da série anime “Death Note”), e sua versão “live action” chegou aos cinemas japoneses em duas partes, lançadas de forma consecutiva em 2015. O lançamento atual é a primeira parte, que estreia no Brasil “apenas” com três anos de atraso. Ao menos, a segunda parte não vai demorar: a previsão é para maio. Fãs da anime podem se decepcionar com a versão com atores, pois até “Círculo de Fogo: A Revolta” “adaptou” melhor a premissa original. A direção de ambas as partes foi feita por Shinji Higuchi (do mais recente filme japonês de Godzilla), com roteiro de Yusuke Watanabe (“Dragon Ball Z: A Batalha dos Deus”) e um elenco que destaca Kiko Mizuhara (“Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood”), Satomi Ishihara (“A Invocação 3D”), Kanata Hongo (“Gantz”), Hiroki Hasegawa (“Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?”), Takahiro Miura (“Patrulha Estelar”) e o cantor de J-pop Haruma Miura (“Five Minutes to Tomorrow”).
Pantera Negra mantém liderança nas bilheterias e já soma US$ 700 milhões em dez dias
Líder incontestável das bilheterias da América do Norte, “Pantera Negra” atingiu nova marca expressiva ao somar US$ 108M (milhões) nos últimos três dias, valor que representa a segunda maior arrecadação de uma segunda semana em cartaz em todos os tempos – perde apenas para “Star Wars: O Despertar da Força” (US$ 149,2M em dezembro de 2015). A queda de rendimento desde a estreia foi de apenas 47%, uma das menores já registradas entre os blockbusters americanos. O ímpeto é tanto que, em apenas dez dias, o filme já atingiu US$ 400M no mercado doméstico e US$ 704M em todo o mundo. E ainda não estreou na China. Apenas um lançamento faturou mais que isso pelo mesmo período: “Star Wars: O Despertar da Força”. Um detalhe curioso na amostragem das bilheterias da América do Norte é que o público da segunda semana de “Pantera Negra” foi formado em sua maioria por espectadores brancos, após negros liderarem a compra de ingressos da estreia. Latinos e asiáticos também representam fatias expressivas, o que torna o público da produção o mais diversificado entre todos os filmes de super-heróis. Das três estreias da semana na América do Norte, a comédia “A Noite do Jogo” foi a que se deu melhor, abrindo em 2º lugar, ainda que com apenas 16% do faturamento do líder. O dado mais interessante da produção é que ela se tornou uma das comédias rasgadas mais bem-avaliadas dos últimos anos. Conquistou 83% de aprovação da crítica na média apurada pelo Rotten Tomatoes, interrompendo um longo período de comédias “podres” na avaliação do site. A estreia no Brasil está prevista apenas para 10 de maio. Com aprovação ainda maior, a sci-fi “Aniquilação” não se saiu tão bem entre o público. Recebida por elogios rasgados da crítica, o novo filme de Alex Garland, diretor de “Ex Machina”, atingiu 87% no Rotten Tomatoes, mas abriu em 4º lugar, com apenas US$ 11M. E a avaliação do CinemaScore (pesquisa entre os espectadores) foi medíocre, rendendo nota C – o que dificulta a expectativa de um boca-a-boca consistente. Isto ajuda a explicar o temor da Paramount, que decidiu realizar um lançamento em menos salas e com uma janela menor, negociando-o com a Netflix para o mercado internacional. O lançamento em streaming já acontece em 12 de março. A terceira estreia foi “Todo Dia”, que tombou em 9º lugar, com faturamento de US$ 3,1M. O fiasco de bilheteria veio acompanhado por 50% de aprovação da crítica – literalmente medíocre. Trata-se do segundo romance impossível do diretor Michael Sucsy, após “Para Sempre” (2012). Desta vez, com o detalhe de acompanhar uma menor de idade que se apaixona por uma “alma”, que muda de corpo todos os dias. A ideia doentia vem de um best-seller adolescente, que segue a linha apelativa aberta por “Crepúsculo” de colocar garotas em relações abusivas com justificativas fantasiosas. Chega no Brasil em 25 de maio. Confira abaixo os números do desempenho dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Pantera Negra Fim de semana: US$ 108M Total EUA: US$ 400M Total Mundo: US$ 704M 2. A Noite do Jogo Fim de semana: US$ 16,6M Total EUA: US$ 16,6M Total Mundo: US$ 21,8M 3. Pedro Coelho Fim de semana: US$ 12,5M Total EUA: US$ 71,2M Total Mundo: US$ 71,9M 4. Aniquilação Fim de semana: US$ 11M Total EUA: US$ 11M Total Mundo: US$ 11M 5. Cinquenta Tons de Liberdade Fim de semana: US$ 6,9M Total EUA: US$ 89,5M Total Mundo: US$ 320,3M 6. Jumanji: Bem-Vindo à Selva Fim de semana: US$ 5,6M Total EUA: US$ 387,2M Total Mundo: US$ 915,9M 7. 15h17 – Trem para Paris Fim de semana: US$ 3,6M Total EUA: US$ 32,2M Total Mundo: US$ 45,1M 8. O Rei do Show Fim de semana: US$ 3,4M Total EUA: US$ 160,7M Total Mundo: US$ 348,7M 9. Todo Dia Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA: US$ 3,1M Total Mundo: US$ 3,1M 10. O Homem das Cavernas Fim de semana: US$ 1,7M Total EUA: US$ 6,7M Total Mundo: US$ 6,7M
Pantera Negra quebra diversos recordes em estreia arrasadora na América do Norte
Conforme comemorado de véspera, “Pantera Negra” estreou em 1º lugar e de forma arrasadora nas bilheterias da América do Norte. O novo filme de super-herói da Marvel atingiu US$ 202M (valor revisado com números oficiais) em seus primeiros três dias de exibição nos Estados Unidos e no Canadá. Trata-se da maior abertura doméstica de um filme de super-herói individual, deixando para trás o antigo campeão, “Capitão América: Guerra Civil” (US$ 179,1M). De fato, a arrecadação chegou até a superar “Vingadores: Era de Ultron” (US$ 191,2M). Entre todos os filmes de super-heróis já lançados, “Pantera Negra” ficou atrás apenas do recordista “Vingadores” (US$ 207,4M). Em todos os tempos, apenas quatro outros filmes tiveram estreia mais retumbante: o citado “Vingadores”, “Jurassic World” (US$ 208,8M), “Star Wars: Os Últimos Jedi” (US$ 220M) e “Star Wars: O Despertar da Força” (US$ 247,9M). É digno de impressionar mesmo. Mas “Pantera Negra” não conquistou “só” a quinta maior estreia de todos os tempos e a maior abertura de um filme de herói individual. A produção também liderou diversos rankings com o estabelecimento de novos recordes. Foi a maior estreia de um filme dirigido por um cineasta negro (Ryan Cogler), a maior estreia de um filme protagonizado por um ator negro (Chadwick Boseman) e a maior estreia já registrada durante o mês de fevereiro e em todo o inverno na América do Norte. O recordista anterior dos dois últimos quesitos era “Deadpool” (US$ 152M). Sem esquecer que na noite de quinta (15/2) já tinha quebrado o recorde de maior pré-estreia de todos os tempos. Tem mais. “Pantera Negra” arrecadou US$ 169 milhões no mercado internacional, chegando a um total de US$ 371 milhões em todo o mundo. E isto considerando que o filme ainda não chegou à China, onde é esperado apenas em 9 de março. O sucesso não é apenas financeiro. O longa agradou em cheio ao público e à crítica, com espectadores atribuindo nota A+, o máximo de aprovação possível, na pesquisa do CinemaScore, feita na saída dos cinemas norte-americanos, além de conquistar 97% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes, a mais alta já obtida por um filme de super-herói – e superior a muitos dos filmes que disputam o Oscar 2018. O resto do ranking das maiores bilheterias do fim de semana passou longe dos números apresentados pelo filme da Marvel. O infantil “Pedro Coelho”, mistura de animação e live action, ficou em 2º lugar com US$ 17,2M, enquanto “Cinquenta Tons de Liberdade” caiu da primeira posição na semana passada para o 3º lugar, com US$ 16,9M. Em 4º lugar, “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” ainda comemorou um marco no mercado mundial, ao superar os US$ 900 milhões de arrecadação. Para completar, ainda houve duas estreias, que se posicionaram na parte inferior do Top 10. “O Homem das Cavernas”, nova animação de massinhas do inglês Nick Park (criador de “Wallace & Gromit”), debutou em 7º lugar com US$ 3,1M, e o “épico” bíblico de baixo orçamento “Sansão” abriu em 10º com US$ 1,9M. Ambos têm lançamentos previstos para o Brasil, mas não para já – respectivamente, em abril e agosto. Confira abaixo os números do desempenho dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Pantera Negra Fim de semana: US$ 202M Total EUA: US$ 202M Total Mundo: US$ 371M 2. Pedro Coelho Fim de semana: US$ 17,2M Total EUA: US$ 48,2M Total Mundo: US$ 48,2M 3. Cinquenta Tons de Liberdade Fim de semana: US$ 16,9M Total EUA: US$ 76,1M Total Mundo: US$ 266,9M 4. Jumanji: Bem-Vindo à Selva Fim de semana: US$ 7,9M Total EUA: US$ 377,6M Total Mundo: US$ 904,6M 5. 15h17 – Trem para Paris Fim de semana: US$ 7,6M Total EUA: US$ 25,4M Total Mundo: US$ 36,1M 6. O Rei do Show Fim de semana: US$ 5,1M Total EUA: US$ 154,4M Total Mundo: US$ 325,2M 7. O Homem das Cavernas Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA: US$ 3,1M Total Mundo: US$ 3,1M 8. Maze Runner: A Cura Mortal Fim de semana: US$ 2,5M Total EUA: US$ 54M Total Mundo: US$ 240,7M 9. A Maldição da Casa Winchester Fim de semana: US$ 2,2M Total EUA: US$ 21,8M Total Mundo: US$ 21,8M 10. Sansão Fim de semana: US$ 1,9M Total EUA: US$ 1,9M Total Mundo: US$ 1,9M





