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    Guillermo Del Toro vai lançar selo de filmes de terror com a Fox Seachlight

    4 de abril de 2018 /

    O cineasta Guillermo del Toro, vencedor do Oscar 2018 de Melhor Filme e Direção, assinou um contrato de exclusividade com a Fox Searchlight, produtora do premiado “A Forma da Água”. A parceria vai render novos filmes dirigidos e/ou produzidos por Del Toro, além de gerar um selo especializado, focado em atrações do gênero fantástico – terror, sci-fi e fantasia – , que terá o diretor como curador. “Por muito tempo esperei encontrar um ambiente em que eu pudesse distribuir, nutrir e produzir novas vozes em filmes de gênero inteligentes, inventivos e canalizar a minha própria voze. Na Fox Searchlight, eu encontrei um lar real para a produção de filmes – uma parceria baseada em trabalho, entendimento entre as partes e, acima de tudo, fé. Após a incrível experiência que tive na Fox Searchlight com ‘A Forma da Água’, estou honrado de ter a oportunidade de continuar esse relacionamento”, afirmou del Toro, em comunicado. O primeiro projeto do diretor a ser lançado após o acordo será “Antlers”, sobre um professor de Ensino Básico que recebe um novo aluno com problemas misteriosos em sua classe. Del Toro assinará apenas a produção. A direção de “Antlers” está a cargo de Scott Cooper (“Aliança do Crime), que também escreveu o longa, em parceria com Nick Antosca (criador de “Channel Zero”).

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  • Etc

    Estúdio de Harvey Weinstein pede falência e acordos de confidencialidade são invalidados

    20 de março de 2018 /

    O estúdio The Weinstein Company anunciou seu pedido de falência. A empresa deu entrada nos documentos para decretação de estado falimentar na segunda-feira (19/3). E, além disso abrir as portas para interessados em comprar seus ativos a um preço mais baixo, via leilão, também torna sem validade todos os contratos de confidencialidade que podem ter impedido funcionários e outras mulheres de denunciarem seu proprietário, o produtor Harvey Weinstein. Uma das condições do governo americano para o processo avançar foi a anulação dos acordos feitos pela empresa, em nome de Harvey Weinstein, para impedir declarações de atrizes que trabalharam em seus estúdios. “Desde outubro, foi relatado que Harvey Weinstein usou acordos de confidencialidade como uma arma secreta para silenciar suas acusadoras. Como efeito imediato, esses ‘acordos’ acabaram”, disse a empresa em uma declaração oficial. “Ninguém deve ter medo de falar ou pode ser coagido para ficar quieto”, acrescentou a empresa no comunicado. “A Companhia agradece as pessoas corajosas que já se manifestaram. Suas vozes inspiraram um movimento de mudança em todo o país e em todo o mundo”. A quebra financeira da companhia vem justamente no rastro das acusações de assédio sexual contra Weinstein, que chacoalharam a indústria cinematográfica americana a partir de outubro do ano passado. Mais de 70 mulheres denunciaram terem sido abusadas e até estupradas por Weinstein ao longo dos últimos 30 anos, e a revelação do escândalo levou a inúmeros cancelamentos de contratos com o estúdio, que se juntaram a processos para tornar as dívidas da empresa impagáveis. O estúdio ainda tentou encontrar um comprador. E quase fechou contrato, mas o interessado se assustou ao ver o tamanho do buraco em que estava se metendo e cancelou o negócio em cima da hora. Assim, a empresa decidiu apresentar seu plano de falência ao tribunal de Delaware, listando entre U$ 500 milhões e US $ 1 bilhão em passivos e US $ 500 milhões a US $ 1 bilhão em ativos. Dentro do processo falimentar, a empresa afirmou em um comunicado que entrou em acordo com a investidora Lantern Capital, que compraria todos os ativos da empresa e controlaria o leilão das ações da empresa falida, sob supervisão judicial.

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  • Série

    Crianças de Stranger Things vão ganhar aumento de salário na 3ª temporada da série

    19 de março de 2018 /

    Como é costume entre as séries bem-sucedidas, o elenco de “Stranger Things” vai ganhar aumento para gravar a 3ª temporada da atração. As bonificações não são decorrentes de renegociação de contrato, mas uma prática tradicional na indústria televisiva, após uma série mostrar seu potencial por duas temporadas. Os atores mais jovens serão os mais beneficiados pelo acordo. Finn Wolfhard, Millie Bobby Brown, Gaten Matarazzo e Caleb McLaughlin eram praticamente desconhecidos antes de entrarem na série, e alegadamente recebiam cerca de US$ 30 mil por episódio. Segundo apurou o site Deadline, esses salários vão pular para um mínimo de US$ 150 mil por episódio, podendo chegar até US$ 250 mil em alguns casos. Millie Bobby Brown, que interpreta Eleven (Onze), supostamente receberia mais que os demais pelo destaque atingido por seu papel. Os atores adolescentes, como Natalia Dyer e Charlie Heaton, não teriam um aumento tão grande, ficando na faixa de US$ 100 mil a 150 mil. Por fim, os veteranos Winona Ryder e David Harbour já recebiam mais que os demais e continuarão num patamar acima – ainda segundo o Deadline, entre US$ 250 mil e 350 mil por episódio. A Netflix não confirmou os salários.

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  • Etc

    Compra da Weinstein Company é cancelada após descoberta de dívidas milionárias

    7 de março de 2018 /

    A compra do estúdio The Weinstein Company deu para trás. O grupo de investimento encabeçado por Maria Contreras-Sweet, ex-funcionária do governo do ex-presidente americano Barack Obama, retirou sua oferta na terça-feira (6/3), após analisar minunciosamente a contabilidade da empresa. Segundo a agência Reuters, a desistência foi consequência da descoberta de que as dívidas do estúdio eram muito maiores do que previamente revelado durante a negociação. O conselho da Weinstein Company disse que continuará trabalhando para “determinar se existem quaisquer opções viáveis que não sejam a falência”. Apesar da desistência de seus principais financiadores, Maria Contreras-Sweet disse que ainda acredita na ideia de um estúdio liderado por mulheres e que estudará comprar ativos se eles se tornarem disponíveis em um processo de falência. A empresária pretendia formar um conselho de maioria feminina para reformular o estúdio de Hollywood. Em comunicado, ela chegou a afirmar que planejava lançar uma nova empresa, poupar cerca de 150 empregos, proteger os pequenos negócios aos quais se deve dinheiro e criar um fundo de indenização para as vítimas de Harvey Weinstein, que cobriria eventuais processos. Os investidores descobriram, porém, que a dívida da empresa era de US$ 280 milhões e não os US$ 225 milhões revelados anteriormente. Haveria a existência de obrigações de pagamentos de royalties até então desconhecidas e outras remunerações de trabalho pendentes, além de dívidas a fornecedores e um processo de arbitragem comercial. O entusiasmo do conselho durou menos de uma semana. Apesar de existirem outros interessados na compra da TWC, os valores deverão ser diferentes. E não está descartada a falência do estúdio. Anteriormente, os diretores da empresa chegaram a anunciar que buscariam a falência, mas a ameaça foi usada como forma de pressionar a Procuradoria Geral a aprovar sua venda. É que o negócio deveria ter sido fechado no mês passado, mas o procurador Eric Schneiderman paralisou tudo com um processo contra a TWC. A falência deixaria os credores e as vítimas de abuso sexual de Harvey Weinstein sem possibilidade de compensação financeira. A agonia da TWC, inaugurada em 2005, representa o fim de uma era no cinema, que começou ainda nos anos 1980 na Miramax, o primeiro estúdio dos irmãos Bob e Harvey Weinstein, e fomentou a carreira de cineastas como Quentin Tarantino, Robert Rodriguez, Kevin Smith, Paul Thomas Anderson, David O. Russell, os irmãos Coen, etc. Até Walter Salles teve filme distribuído nos Estados Unidos pelos irmãos Weinstein. O prelúdio deste desfecho foram as denúncias contra Harvey Weinstein, que vieram à tona em outubro, em reportagens do jornal The New York Times e da revista The New Yorker, detalhando décadas de abusos sexuais. Desde então, mais de 70 mulheres acusaram o produtor de má conduta sexual, incluindo estupro, e a repercussão incentivou outras mulheres a denunciarem a conduta sexual de diversos homens poderosos no cinema, na TV e em outras indústrias. Harvey Weinstein foi demitido de sua própria empresa no dia 8 de outubro e logo depois expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza o Oscar. Paralelamente aos processos civis, investigações criminais também foram abertas contra ele em delegacias de Los Angeles, Beverly Hills, Nova York e Londres. Por meio de seus advogados, Weinstein alega só ter feito sexo consensual.

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  • Filme

    Estúdio de Harvey Weinstein é comprado por ex-funcionária do governo Obama

    2 de março de 2018 /

    O estúdio The Weinstein Company foi vendido. A negociação aconteceu com o único interessado, um fundo de investimento encabeçado por Maria Contreras-Sweet, ex-funcionária do governo de Barack Obama. A ex-secretária de Pequenos Negócios da administração Obama fechou a aquisição, apoiada pelo investidor Ronald Burkle, na noite de quinta (1/3), numa reunião que incluiu diretores da TWC e o procurador geral do estado de Nova York, durou horas e varou a madrugada. “Temos o prazer de anunciar que firmamos um acordo para vender os ativos da Weinstein Company a um grupo de investidores liderado por Maria Contreras-Sweet e Ron Burkle”, afirmou o conselho diretor do estúdio, em nota divulgada para a imprensa. “O acordo fornece um caminho claro para a compensação das vítimas e protege os empregos de nossos funcionários. Agradecemos muito os esforços do procurador geral Schneiderman e de sua equipe, Maria Contreras-Sweet, Ron Burkle e sua equipe por trazer esse acordo. Consideramos que este é um resultado positivo em meio a circunstâncias incrivelmente difíceis”. A compra vai impedir a falência do estúdio. A ameaça era real. Entretanto, o anúncio de que seus diretores buscariam a falência da companhia foi usado para pressionar a Procuradoria Geral. É que o negócio deveria ter sido fechado no mês passado, mas o procurador Eric Schneiderman paralisou tudo com um processo contra a TWC. O resultado foi um tiro no pé, pois a falência deixaria as vítimas de abuso sexual de Harvey Weinstein sem possibilidade de compensação financeira. Alguns compromissos foram assumidos para a negociação ser finalizada. Para começar, a TWC demitiu David Glasser do cargo de diretor geral. Schneiderman era contra sua manutenção na direção da companhia, pois dizia que os funcionários da nova companhia “estariam se reportando a alguns dos mesmos gerentes que falharam em investigar as falhas de conduta (de Harvey Weinstein) ou proteger adequadamente as funcionárias”. O estúdio ganhará um novo nome e terá Contreras-Sweet como diretora geral. Mas manterá cerca de 150 funcionários da TWC empregados, além de dedicar um fundo exclusivo para saldar dívidas e pagar indenizações para as vítimas de Weinstein. Em nota, Schneiderman confirmou ter recebido um compromisso de que um fundo de compensação para as vítimas seria criado, além de novas políticas para impedir outros casos de assédio. O fundo deve ficar em torno de US$ 90 milhões. Não ficou claro se o valor será somado ou extraído do montante da aquisição, concretizada por US$ 500 milhões. O fundo servirá para pagamento de uma denúncia coletiva aberta em dezembro por várias atrizes alegando que a empresa permitiu o comportamento predatório de Harvey Weinstein, um processo da ex-assistente pessoal do produtor, Sandeep Rehal, alegando que era forçada a facilitar os ataques do ex-chefe, tendo ela mesma sido vítima de assédio, e ações dos produtores Scott Lambert e Alexandra Milchan, que querem uma compensação pelo escândalo sexual ter cancelado uma série planejada para Amazon. Até mesmo a Lindt, fabricante suíça de chocolate, foi à justiça em busca de compensação pelo cancelamento de uma festa pós-Globo de Ouro, para a qual ela já tinha pago uma cota de patrocínio. E o recém-demitido David Glasser já ameaçou aumentar a pilha de processo, alegando rescisão injusta, retaliação, violação de contrato e difamação, de acordo com o site The Hollywood Reporter. O fim da TWC, inaugurada em 2005, representa o fim de uma era no cinema, que começou ainda nos anos 1980 na Miramax, o primeiro estúdio dos irmãos Bob e Harvey Weinstein, e fomentou a carreira de cineastas como Quentin Tarantino, Robert Rodriguez, Kevin Smith, Paul Thomas Anderson, David O. Russell, os irmãos Coen, etc. Até Walter Salles teve filme distribuído nos Estados Unidos pelos irmãos Weinstein. O prelúdio deste desfecho foram as denúncias contra Harvey Weinstein, que vieram à tona em outubro, em reportagens do jornal The New York Times e da revista The New Yorker, detalhando décadas de abusos sexuais. Desde então, mais de 70 mulheres acusaram o produtor de má conduta sexual, incluindo estupro, e a repercussão incentivou outras mulheres a denunciarem a conduta sexual de diversos homens poderosos no cinema, na TV e em outras indústrias. Harvey Weinstein foi demitido de sua própria empresa no dia 8 de outubro e logo depois expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza o Oscar. Paralelamente aos processos civis, investigações criminais também foram abertas contra ele em delegacias de Los Angeles, Beverly Hills, Nova York e Londres. Por meio de seus advogados, Weinstein alega só ter feito sexo consensual.

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    Minissérie Amores Roubados vai ganhar versão americana

    1 de março de 2018 /

    A Globo fechou um acordo de coprodução internacional com o Telemundo, canal do grupo NBCUniversal voltada ao público hispânico dos Estados Unidos. O primeiro produto do negócio será uma versão em espanhol e inglês da minissérie “Amores Roubados”, sucesso da TV brasileira de 2014, estrelada por Cauã Reymond e Isis Valverde. A minissérie vai ganhar remake com atores latinos e residentes nos Estados Unidos. Segundo o blog Notícias da TV, a Globo fará toda a supervisão dessa produção e das próximas da parceria. Inspirada no romance “A Emparedada da Rua Nova”, de Carneiro Vilela, “Amores Roubados” é a história de um conquistador irresistível para mulheres, solteiras e casadas (Cauã Reymond, no Brasil), até se apaixonar por uma delas (Isis Valverde) e ter um destino trágico. Mas um detalhe que chamou atenção na minissérie não deve ser replicado na versão gringa: as paisagens áridas do Nordeste brasileiro, com externas gravadas em Petrolina (Pernambuco) e Paulo Afonso (Bahia). O remake marca a segunda colaboração entre a Globo e a Telemundo. Em 2001, as duas emissoras assinaram um contrato de cinco anos para a produção de novelas em espanhol. Mas a primeira tentativa, uma versão de “Vale Tudo” (1988), de Gilberto Braga, fracassou e a parceria foi desfeita. Para garantir que tudo dê certo nesta segunda incursão, Silvio de Abreu, diretor de teledramaturgia da Globo, e George Moura, autor de “Amores Roubados”, estiveram nesta semana em Miami para acertar os detalhes da produção da minissérie, que no Brasil teve dez capítulos. Além disso, na semana passada, o diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, esteve no Festival de Berlim para se encontrar com produtores e executivos de todos os continentes, visando fechar coproduções de séries, minisséries e novelas no mercado internacional.

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    Netflix anuncia que investirá US$ 8 bilhões em 700 produções originais em 2018

    27 de fevereiro de 2018 /

    A Netflix anunciou nesta terça-feira (27/2) que planeja investir US$ 8 bilhões em 700 produções originais… apenas neste ano. As cifras elevadas foram reveladas pelo diretor financeiro da empresa, David Wells, em uma conferência em São Francisco. “Vamos continuar acrescentando conteúdo: está funcionando e gera crescimento”, defendeu o responsável pelas finanças da plataforma. A Netflix fechou 2017 com 117,6 milhões de assinantes em todo mundo, o que Wells considera pouco. “Há mais não-membros do que assinantes no mundo e essa é a nossa oportunidade”, afirmou o executivo, que tomou como parâmetro a existência estimada de 700 milhões de usuários globais “disponíveis” para o conteúdo da companhia. Para isso, estão sendo desenvolvidos produtos para vários países diferentes, desde o Brasil até o Líbano. Além do alto investimento em produções originais, a Netflix também vai aumentar os investimentos em marketing em mais de 50% neste ano. O objetivo é chamar ainda mais atenção para a plataforma. “Costumávamos acreditar que era melhor gastar com conteúdo, mas o marketing multiplica o valor que gastamos com conteúdo”, explicou o executivo sobre a decisão. Apesar do alto investimento em conteúdo original, David Wells afirma que a Netflix pretende continuar fazendo licenciamentos de filmes e séries já exibidos no cinema e na TV. “Não acho que vamos chegar a 100%, mas pode ser que passe dos 50%”, explicou sobre o crescimento do material exclusivo. Esta ênfase na produção de conteúdo original é a estratégia da plataforma para enfrentar ameaças a seus planos de domínio mundial, manifestadas pelo anúncio de novos serviços de streaming, em desenvolvimento por gigantes como Apple e Disney.

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  • Filme

    Chichezão sci-fi, The Cloverfield Paradox faz a Terra e a lógica desaparecerem

    24 de fevereiro de 2018 /

    Lançado de surpresa (na noite do Super Bowl), numa estratégia até então inédita da Netflix, “The Cloverfield Paradox” é o terceiro capítulo da saga “Cloverfield”. Enquanto o primeiro era um típico filme de monstros, que se utilizou da estética “found footage” como forma de inovar a sua narrativa, o segundo, “Rua Cloverfield, 10”, foi um thriller claustrofóbico passado quase que inteiramente em um abrigo subterrâneo. Este terceiro se assemelha ao anterior na sua ambientação, trocando o abrigo por uma estação espacial, mas apresenta um tom não só diferente como bem mais convencional que os demais. Escrito por Oren Uziel (“Anjos da Lei 2”) e dirigido por Julius Onah (“The Girl Is in Trobule”), acompanha Hamilton (Gugu Mbatha-Raw) – única personagem que ganha algum tipo de desenvolvimento dramático e história prévia –, uma cientista que precisa lidar com o trauma da perda recente dos filhos, ao mesmo tempo em que a Terra sofre com o fim iminente das suas fontes de energia – o que inicia conflitos internacionais e a possibilidade de uma guerra. Convencida pelo marido Michael (Roger Davies), ela decide fazer parte da equipe de cientistas e astronautas que, a bordo de uma estação espacial, realizará um experimento com o intuito de gerar energia suficiente para alimentar todo o planeta. O experimento, porém, dá errado e a equipe passa a presenciar estranhos acontecimentos, ao passo que a população da Terra sofre as consequências dessa falha. As referências do texto de Uziel são claras e nem um pouco originais. De “Alien – O 8º Passageiro” (1979) ele tirou a cena em que o peito de John Hurt explode com o nascimento do alien. De “2010 – O Ano Em Que Faremos Contato” e “Projeto Filadélfia” (ambos de 1984) vieram, respectivamente, o conceito de tratar os astronautas como um microcosmo da nossa sociedade, refletindo lá em cima os conflitos que acontecem aqui embaixo, e a ideia da mulher fundida à fiação da estação. JJ Abrams, produtor do longa, construiu a sua carreira em cima da nostalgia, mas é inegável que o novo “Cloverfield” exagera e tropeça em alguns aspectos básicos da narrativa. Afinal, é bastante conveniente que alguém explique o problema do paradoxo do título poucos segundos antes de o tal paradoxo acontecer, o que se mostra uma estratégia preguiçosa para avançar a trama. Além disso, existem diversas incongruências grosseiras. Numa cena, é dito que são necessárias três pessoas para desacoplar uma parte da estação espacial – o velho truque do desacoplamento manual de toda sci-fi – , mas, quando chegam lá, duas ficam observando a terceira fazer todo o trabalho sozinha. Isso sem falar como é incrível a capacidade da estação em continuar funcionando após tantas explosões, perdas de energia e peças faltando. As incongruências são muitas e atrapalham, sim, mas, ao mesmo tempo em que chuta a lógica, o filme também diverte com suas situações absurdas, como a que envolve um braço com vida própria, personagens que surgem dentro das paredes, além do desaparecimento da própria Terra. É tudo tão bizarro que se torna impossível levar a trama a sério. O diretor Julius Onah parece ter ciência disso, ao imbuir as cenas de tensão com toques de humor (além de um pouco de humor involuntário). E ainda que avance em cima de clichês, consegue manter o ritmo da narrativa em meio às viradas na história, fazendo que só ao final o espectador perceba o quanto a subtrama do marido da protagonista foi perda de tempo, por exemplo. “The Cloverfield Paradox” não é tão bom quanto os anteriores, mas, ao menos, a ideia de construir uma franquia com personagens e tons completamente diferentes a cada lançamento mantém um aspecto criativo na obra. O fato de ser o clichezão de sci-fi espacial do trio, porém, não a torna nem mais nem menos memorável. Visto isoladamente, é mais do mesmo, descartável e esquecível como uma produção feita diretamente para DVD – que, neste século 21, sai direto em streaming.

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    Disney planeja nova série dos Muppets para seu serviço de streaming

    22 de fevereiro de 2018 /

    A nova plataforma de streaming da Disney vai lançar um reboot da franquia infantil dos Muppets. Segundo o site The Hollywood Reporter, o serviço vai priorizar marcas conhecidas da livraria de título da Disney e dos principais estúdios que adquiriu neste século. E além das séries inéditas já anunciadas de “Star Wars”, “High School Musical”, “Monstros S.A.” e heróis da Marvel, o pacote incluirá os fantoches do Muppets Studio. A Disney adquiriu The Muppets Studio em 2004 e, após lançar dois filmes, tentou emplacar Kermit, Miss Piggy e cia. numa série de comédia da rede ABC, que, infelizmente, não acertou o tom e foi cancelada após uma temporada em 2016. O projeto busca atualmente um roteirista para iniciar a produção. A expectativa é que a série seja lançada junto do serviço, que ainda não tem data definida para ser disponibilizado ao público. A expectativa é que isso aconteça em 2019, quando se encerra o contrato da Disney com a Netflix, além de ser o tempo idealizado para a aprovação da compra da Fox pelos órgãos reguladores do governo dos Estados Unidos.

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    Chris Evans praticamente confirma a produção do filme da Viúva Negra

    19 de fevereiro de 2018 /

    O ator Chris Evans, intérprete do Capitão América nos filmes da Marvel, praticamente confirmou que o filme solo da Viúva Negra será um dos próximos lançamentos da Marvel, durante uma entrevista no programa canadense Entertainment Tonight. Falando sobre o sucesso de “Pantera Negra”, que excedeu expectativas de bilheteria com um elenco quase totalmente negro, ele comentou que isso abrirá as portas para novos lançamentos com ênfase na diversidade de protagonistas, como os filmes da Marvel estrelados por mulheres. “Não há nada que a Marvel não possa fazer”, diz o ator. “E tenho certeza de que será exatamente o mesmo quando a Capitã Marvel for lançada, e então o filme da Viúva Negra. A Marvel tem a receita vencedora e eles estão um pouco à frente de todos”. Veja o vídeo abaixo. O filme da Viúva Negra ainda não foi oficialmente confirmado pela Marvel, que, apesar disso, contratou uma roteirista para desenvolver a trama. Trata-se de Jac Schaeffer (do curta “Olaf em uma Nova Aventura Congelante de Frozen”). Além disso, há boatos sobre as negociações com Scarlett Johansson, que a transformariam na atriz mais bem-paga de Hollywood.

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    Ryan Murphy fecha contrato milionário de exclusividade para criar séries e filmes pra Netflix

    14 de fevereiro de 2018 /

    Outro produtor de TV megafamoso firmou contrato de exclusividade para criar novas séries para a Netflix. Depois de Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy”, “Scandal”, “How to Get Away from Murder”), o serviço de streaming trouxe à bordo Ryan Murphy, o criador de inúmeros sucessos no estúdio de TV da Fox. O próprio CEO da Disney, Bob Iger, chegou a ligar para Murphy no momento da aquisição da Fox, demonstrando a importância do produtor para os planos da empresa. Mas a Netflix foi mais rápida. Após contratar duas novas produções de Murphy, “Ratched” e “The Politician”, ofereceu um contrato milionário, que o site Deadline calcula em US$ 300 milhões, para ter exclusividade em seus próximos projetos. Apesar desse contrato, as séries atuais de Murphy continuarão a ser produzidas pela Fox TV, como o novo sucesso “9-1-1” na rede Fox, e “American Horror Story”, “American Crime Story”, “Feud” e a vindoura “Pose” no FX. Anteriormente, o produtor também criou “Nip/Tuck” no FX e as séries “Glee”, “The New Normal” e “Scream Queens”, exibidas na Fox, além do telefilme “The Normal Heart” na HBO e seu primeiro projeto, a cultuada série “Popular”, no antigo canal Warner. Sob o acordo de cinco anos, chamado “o negócio da vida de um artista” por fontes da indústria televisiva, Murphy e sua produtora criarão novas séries, filmes e até documentários exclusivamente na Netflix. “As séries de Ryan Murphy influenciaram o estilo de vida cultural global, reinventaram os gêneros e mudaram o curso da história da televisão. Sua dedicação implacável à excelência, a dar voz aos sub-representados, mostrar uma perspectiva única ou simplesmente chocar, impregna seu trabalho que quebra gêneros”, disse Ted Sarandos, Diretor de Conteúdo da Netflix, em comunicado. “De Nip/Tuck – nossa primeira série licenciada – para “American Crime Story: The People v. OJ Simpson” e “American Horror Story”, nós vimos como seu tipo de narrativa cativa consumidores e críticos em todo o mundo. O seu célebre trabalho e suas contribuições para a nossa indústria falam por si próprios, e estamos ansiosos para apoiar Ryan a levar suas histórias amplas e diversas para o mundo inteiro”. “Não perdi de vista a importância desse momento”, disse Murphy, dando perspectiva ao acordo. “Eu sou um garoto gay de Indiana, que se mudou para Hollywood em 1989 com US$ 55 no meu bolso, então, o fato de que meus sonhos se cristalizaram e se tornaram realidade de uma maneira tão grande é algo muito emocional e esmagador pra mim. Estou impressionado pela apreciação genuína de Ted Sarandos, Reed Hastings e Cindy Holland da Netflix por acreditarem em mim e no futuro da minha empresa, que continuará a defender mulheres, minorias e heróis e heroínas LGBTQ, e estou honrado e grato por continuar minha parceria com meus amigos e colegas da Fox em nossos shows existentes”, ele declarou. O acordo entre Murphy e a Netflix encerra – pelo menos por enquanto – uma das colaborações mais bem-sucedidas entre um criador e um executivo na televisão. Mas não houve brigas. “Desejo tudo de melhor a Ryan e sei que todos na nossa empresa sentem o mesmo”, disse a presidente da Fox TV Group Dana Walden, que trabalha em estreita colaboração com Murphy há anos e o conta como um amigo pessoal próximo. “Temos sorte de ter tantos projetos com ele”. Segundo o site Deadline, Walden também teria sido abordada ara se juntar a Murphy na Netflix. Ela chegou a ser cortejada pela Amazon no final do ano passado, e se mantém comprometida com seu trabalho na Fox, onde seu contrato expira no final deste ano, embora seja vista como líder potencial da Disney-Fox. Murphy e Walden chegaram, recentemente, explorado a possibilidade de lançarem uma empresa em conjunto e, dada a longa história da dupla e seu relacionamento muito próximo, é possível que eles voltem a se juntar no futuro. Em janeiro, Murphy explicou que a compra da Fox pela Disney tinha mudado todos os seus planos. “Três meses atrás, pensei que seria enterrado no lote da Fox. Tinha até meu mausoléu escolhido”, disse Murphy. “Mas o material que eu faço não é especificamente para Disney. Eu fiquei preocupado: vou ter que começar a colocar o Mickey Mouse em ‘American Horror Story’?” Aparentemente, nem uma ligação do próprio Bob Iger conseguiu acabar com essa preocupação. Assim, a Disney acabou ajudando a Netflix.

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    Criador de The Vampire Diaries e da franquia Pânico vai desenvolver filmes de terror para a Miramax

    12 de fevereiro de 2018 /

    A Miramax, que há anos não tem mais nada a ver com os irmãos Weinstein, mudou seus planos de negócios. Quando foi comprada por Nasser Al-Khelaifi, o bilionário do Qatar que é CEO do time de futebol Paris Saint Germain, a expectativa se voltava para a exploração do catálogo de clássicos do estúdio para o lançamento de vídeos, streaming, além de remakes e séries baseadas em títulos conhecidos. Mas após um período inicial de inatividade, o estúdio fechou seu primeiro contrato para o desenvolvimento de filmes inéditos. Bill Block, CEO contratado no ano passado para tocar o estúdio, trouxe de volta Kevin Williamson, roteirista que viveu o auge de sua carreira cinematográfica na Miramax nos anos 1990. O responsável por criar a franquia “Pânico” (1996-2011) e os sucessos “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” (1997) e “Prova Final” (1998) fechou contrato para escrever filmes de terror inéditos, que serão dirigidos por expoentes da nova geração do gênero. “Estou empolgado em fazer essa parceria com Bill Block e voltar ao espaço cinematográfico, trabalhando com novos cineastas no gênero que eu amo tanto”, disse Williamson em comunicado. Ele não escreve um filme desde “Pânico 4” (2011), tendo se concentrado nos últimos anos na criação de séries. São dele as séries “Dawson’s Creek”, “The Vampire Diaries”, “The Following”, “Stalker” e “Time After Time”. Williamson também está desenvolvendo uma nova série para o serviço de streaming CBS All Access, intitulada “Tell Me a Story”, sobre contos de fadas nos dias atuais.

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    Procurador de Nova York processa a Weinstein Company e venda do estúdio é paralisada

    12 de fevereiro de 2018 /

    O procurador geral do estado de Nova York, Eric Schneiderman, abriu uma ação judicial contra a The Weinstein Company, que coloca em risco as negociações em curso para a venda da empresa. As acusações de Schneiderman envolvem “violações sérias dos direitos civis, humanos e das regras de negócios do estado”, alegando que os Weinstein criaram “um ambiente de trabalho hostil com base em discriminação de gênero, um padrão de abuso sexual e uma rotina de mau uso dos recursos corporativos para fins ilegais que se estendem de 2005 até outubro de 2017”. O processo é resultado de quase quatro meses de investigação e conta com 39 páginas, destacando duas formas primárias de condutais ilegais praticadas por Harvey Weinstein à frente do estúdio que ele criou com seu irmão. Em primeiro lugar, “repetidamente e persistentemente abuso de empregadas da TWC, ao pessoalmente criar um ambiente de trabalho hostil, e exigência de que as mulheres interagissem em atos sexuais ou conduta submissa como moeda de troca para empregabilidade ou avanços na carreira”. Em segundo, abuso de poder e recursos: “A Weinstein Company repetidamente quebrou as leis do estado de Nova York ao falhar em proteger seus funcionários de abuso sexual persuasivo, intimidação e discriminação.” Por fim, caso a Weinstein Company seja vendida, Schneiderman afirma que o contrato “deve garantir que todas as vítimas sejam compensadas, a continuidade dos funcionários protegida e que nenhum dos abusadores ou ajudantes desses enriqueçam injustamente” como resultado do negócio. A ação paralisou as negociações entre os diretores da TWC e um grupo encabeçado por Maria Contreras-Sweet, ex-integrante do governo de Barack Obama. O investidor que integraria a maior parte dos US$ 500 milhões oferecidos para comprar a TWC resolveu reconsiderar a aquisição.

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