Jennifer Lopez vai enfrentar inteligência artificial em sci-fi da Netflix
Uma semana após assinar contrato para desenvolvimento de projetos na Netflix, Jennifer Lopez anunciou seu primeiro filme da parceria: “Atlas”, uma ficção científica em que ela vai enfrentar uma ameaça computadorizada. Na trama de “Atlas”, uma inteligência artificial decide que a única forma de acabar com as guerras no mundo é extinguir a humanidade. Para conseguir vencer essa batalha, a personagem de Lopez terá que buscar aliança com algo que não confia: uma segunda inteligência artificial, supostamente com boas intenções. A história do computador que decide eliminar a humanidade passa longe de ser nova, sendo utilizada como premissa de vários filmes de ficção científica desde “Colossus 1980”, lançado em 1970, quando os supercomputadores foram introduzidos durante a Guerra Fria. O longa tem roteiro de Aron Eli Coleite (criador de “Locke & Key”) e será dirigido por Brad Peyton (“Rampage: Destruição Total”). “Atlas” será, na verdade, o terceiro filme consecutivo estrelado por Jennifer Lopez na Netflix. É que o acordo de produção foi fechado após ela ter se comprometido com dois longas para a plataforma: “The Mother”, que será dirigido por Niki Caro (“Mulan”), e “The Cipher”, baseado no romance homônimo de Isabel Ojeda Maldonado.
“Um Lugar Silencioso 2” é primeiro filme a superar US$ 100 milhões nos EUA
“Um Lugar Silencioso – Parte II” voltou ao 1º lugar das bilheterias nos EUA neste fim de semana, em que também comemorou um recorde de arrecadação da pandemia, tornando-se o primeiro lançamento a ultrapassar US$ 100 milhões em vendas de ingressos na América do Norte. Entre sexta e domingo (13/6), a produção da Paramount gerou mais US$ 11,7 milhões, chegando a um total de US$ 108 milhões na bilheteria doméstica. O longa atingiu esse montante em 20 dias, batendo um recorde que pertencia a “Godzilla vs. Kong”, que após dois meses e meio em cartaz está atualmente como US$ 99,6 milhões nos EUA e Canadá. Ao todo, o filme dirigido por John Krasinski e estrelado por Emily Blunt tem US$ 188 milhões mundiais. O sucesso da Paramount significa uma decepção da Warner. Aguardadíssimo, o musical “Em um Bairro de Nova York” (In the Heights) era a principal aposta da semana, mas abriu em 2º lugar. A arrecadação veio muito abaixo do esperado, diante do embalo dos lançamentos recentes, sinalizando que a propalada recuperação do circuito norte-americano ainda está longe da realidade. A adaptação do espetáculo da Broadway de Lin-Manuel Miranda faturou US$ 11,4 milhões em 3.456 cinemas em seus primeiros quatro dias de lançamento, abaixo das expectativas que sugeriam US$ 20 milhões. Nunca ficou claro porque especialistas e várias publicações de cinema dos EUA contabilizavam “Em um Bairro de Nova York” como um dos blockbusters da temporada bem antes de sua estreia. Superestimaram o nome de Lin-Manuel Miranda, devido ao sucesso teatral de “Hamilton”, e esqueceram que musical é um gênero que o público de cinema considera antiquado há muitos anos. Se lotassem salas de exibição, Hollywood faria mais musicais que filmes de super-heróis. Não é o que acontece. Para complicar, “Em um Bairro de Nova York” também foi lançado simultaneamente na HBO Max, o serviço de streaming da controladora do estúdio Warner Bros. E ao contrário de outras estreias simultâneas, como “Godzilla vs. King Kong”, “Mortal Kombat” e “Invocação do Mal 3: A Ordem Do Demônio”, a WarnerMedia não soltou comunicado exaltando seu desempenho. Por outro lado, o filme foi elogiadíssimo pela crítica norte-americana, que o consagrou com 96% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, uma performance de candidato ao Oscar. Ironicamente, isto contabiliza outro equívoco da Warner sobre a produção. Em vez de servir como entretenimento leve de verão – o que não deixa de ser – , “Em um Bairro de Nova York” poderia ter causado maior impacto na temporada de fim de ano, rumo ao Oscar. Outra estreia da semana, o híbrido “Pedro Coelho 2 – O Fugitivo”, acabou em 3º lugar com US$ 10,4 milhões em 3.346 telas. Trata-se de outra decepção, considerando o bom desempenho dos lançamentos infantis durante a pandemia, como a animação “Os Croods 2: Uma Nova Era” da Universal e o igualmente híbrido “Tom & Jerry – O Filme”, da Warner. No exterior, os coelhos falantes tiveram melhor recepção, elevando sua soma global a US$ 68,3 milhões. Depois de estrear no topo na semana passada, “Invocação do Mal 3: A Ordem Do Demônio” caiu para o 4º lugar com US$ 10 milhões em 3.237 locais, o que deixou sua arrecadação doméstica completa em US$ 43,7 milhões. Em todo o mundo, o filme já faturou US$ 111,8 milhões. O Top 5 se fecha com “Cruella” da Disney, que fez mais US$ 6,7 milhões em 3.307 locações. Depois de três semanas, “Cruella” soma US$ 56 milhões nos EUA e Canadá e US$ 129,3 milhões mundiais, mesmo disponibilizado simultaneamente na plataforma Disney+ – por uma taxa extra (US$ 30 nos EUA).
Netflix lança loja de produtos online
A Netflix lançou sua primeira loja online, oferecendo produtos derivados das séries e filmes de seu catálogo. A netflix.shop, criada em parceria com a empresa de e-commerce Shopify, começou a funcionar na quinta-feira (10/6) nos Estados Unidos e vai começar a atender outros países nos próximos meses. Os primeiros produtos à venda são principalmente roupas com estampas de séries como “Lupin” e dos animes “Eden” e “Yasuke”, com preços que variam de US$ 30 para camisetas até US$ 74 para moletons. Mas há também robôs-relógios e colecionáveis. Segundo a empresa, nos próximos meses o site terá itens de outras produções como a série “Stranger Things”. O lançamento do site de compras é uma alternativa para a Netflix capitalizar seu conteúdo, já que não explora publicidade em seu serviço, preferindo sempre ações pontuais de merchandising com determinadas marcas. A principal receita da empresa sempre foram as assinaturas de mais de 200 milhões usuários ao redor do mundo. Mas iniciativa também reflete uma demanda, que estava entregue à pirataria, com várias empresas de fundo de quintal lançando camisetas com nomes das séries da Netflix sem que a plataforma lucrasse com isso. Uma nova fonte de lucro ainda é bem vinda em meio à alta competitividade do mercado de streaming, que se encontra mais quente que nunca com a entrada de novos players. Os lançamentos de HBO Max, Peacock, Paramount+ e Disney+ já começaram a afetar os rendimentos da companhia. Em seu último balanço financeiro, a Netflix viu seu crescimento desacelerar: entre janeiro e março deste ano, ganhou apenas 3,98 milhões de novos assinantes, sendo que no trimestre anterior havia somado mais 8,51 milhões.
Globoplay anuncia várias séries e novelas latinas em streaming
O Globoplay anunciou nesta quinta (10/6) um pacote de lançamentos latino-americanos, contendo séries inéditas, mas também novelas mexicanas que foram sucesso absoluto de audiência quando exibidas pelo canal SBT, concorrente direto da Globo. Dentre os títulos anunciados estão clássicos como “Maria do Bairro”, “Marimar” e “A Usurpadora”. Além disso, “Rubí”, sucesso de 2004, chega numa nova versão como série, produzida no ano passado, que condensa, mas também complica a trama com uma narrativa passada em duas épocas distintas. Seu lançamento vai abrir a leva, com estreia marcada já para a próxima segunda-feira (14/6). Completam a lista de novidades produções inéditas e exclusivas, como “Sem Medo da Verdade”, “Operação Pacífico”, “Império de Mentiras”, “Amar a Morte”, “Cair em Tentação”, “El Bronx”, “Marido de Aluguel” e “Juegar con Fuego”. Curiosamente, as duas últimas são remakes de produções da Globo, respectivamente da novela “Fina Estampa” e da série “Amores Roubados”. A iniciativa traz títulos de várias produtoras, da Televisa mexicana à Telemundo dos EUA, e mostra como a plataforma brasileira está buscando fortalecer seu conteúdo para enfrentar a concorrência de cada vez mais plataformas americanas no mercado nacional. A experiência começou com a disponibilização de “O Fogo da Paixão” e “Betty em Nova York”, e já programou para 2022 a novela colombiana “La Nieta Elegida”, produção do canal RCN, que é escrita por Julio Jiménez, conhecido como o mestre do suspense de seu país. Veja abaixo o trailer que anuncia as novidades, com várias cenas das produções.
Cine Roxy: Um dos últimos palácios de cinema do Brasil está à venda
Um dos cinemas mais tradicionais do Rio está à venda. Último cinema de rua de Copacabana, o Cine Roxy foi palco de alguns dos maiores lançamentos da história do cinema nacional. Mas não sobreviveu à pandemia e à concorrência do streaming. O espaço já estava fechado há alguns meses, tendo aberto apenas entre outubro e dezembro do ano passado, durante a pandemia. Anunciado como fechamento provisório pelo grupo Kinoplex, a despedida de dezembro acabou se provando definitiva, uma vez que o jornal O Globo apurou que o imóvel imponente de 83 anos, em estilo art decó, foi colocado à venda por cerca de R$ 30 milhões. Inaugurado em 3 de setembro de 1938, o Roxy representava uma época em que os cinemas eram chamados de palácios e catedrais, com capacidade para 1,6 mil espectadores. Sua tela gigante era perfeita para a projeção em cinescope, tornando-o cinema favorito para quem queria assistir à grandes épicos. O primeiro abalo em sua história veio no final dos anos 1980, quando sua ampla sala tradicional foi dividida em três para se adequar à era dos multiplexes. Quem comprá-lo, porém, não poderá demolir o imóvel para dar lugar a um novo prédio de concreto sem identidade cultural. Seus 2,5 mil metros e suas características arquitetônicas encontram-se tombados pelo patrimônio histórico do município desde 2003. “O tombamento levou em conta o fato de o antigo cinema representar um marco referencial na cultura cinematográfica da cidade e a importância arquitetônica original, marco da engenharia moderna na cidade do Rio de Janeiro”, informou, na época, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. Com isso, são grandes as chances do Roxy virar um templo religioso, como tem acontecido com muitos cinemas históricos em todo o Brasil. Com o fechamento do Roxy, a cidade do Rio de Janeiro, que já teve 198 salas de cinemas de rua, fica com apenas dez. O cineasta Kleber Mendonça Filho (“Bacurau”) lamentou a perda no Twitter, publicando uma foto do interior do cinema em sua versão original. Veja abaixo. O Roxy antes de ser dividido em três no final dos anos 80. Era um colosso. Fechar as 3 salas como estão hoje é uma grande perda de espaço para a Cultura, mas eu sempre achei que a perda do Roxy original já tinha sido grande. pic.twitter.com/o7fkA5JVvG — Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) June 8, 2021
Lili Reinhart fecha contrato de exclusividade com a Amazon
A atriz Lili Reinhart, intérprete de Betty Cooper na série “Riverdale”, fechou um contrato de produção com a Amazon Studios. Pelo acordo, a produtora de Reinhart, Small Victory Productions, vai desenvolver conteúdo exclusivo de filmes e séries para a plataforma de streaming, com ênfase em projetos que enfocam inclusão, representatividade e diversidade. A parceria foi fechada 10 meses após o lançamento de “A Química que Há Entre Nós” na Amazon Prime Video, primeiro trabalho de Reinhart como produtora. Ela também estrelou o drama adolescente. “Após o sucesso do emocional e pungente de ‘A Química que Há Entre Nós’, estamos muito entusiasmados em continuar nossa parceria de trabalho com Lili, dando nossas boas-vindas de volta à família Amazon”, disse Jennifer Salke, chefe do estúdio, em comunicado. “O carisma de Lili na tela, bem como sua paixão por narrativas dinâmicas, trazem uma perspectiva renovadora para o gênero infanto-juvenil (young adult), e mal podemos esperar que nosso público global veja o que temos reservado”. Lili Reinhart também falou sobre o negócio. “Tive uma ótima experiência produzindo ‘A Química que Há Entre Nós’ com a Amazon e estou ansiosa para expandir nosso relacionamento. A Small Victory Productions contará histórias que exploram as complexidades da vida dos jovens adultos – queer, diversa e inclusiva para todos”, ela explicou no mesmo comunicado. Em seu Instagram, a estrela descreveu-se “muito feliz” com o negócio e ainda acrescentou: “O trabalho árduo compensa, os sonhos se tornam realidade e Deus certamente está cuidando de mim”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lili Reinhart (@lilireinhart)
Jennifer Lopez fecha contrato de exclusividade com a Netflix
A atriz e cantora Jennifer Lopez fechou um contrato de vários anos para desenvolver conteúdo exclusivo para a Netflix. O acordo cobre a realização de filmes, séries, documentários e reality shows de sua produtora Nuyorican Productions. “Em todos os aspectos de sua carreira, Jennifer Lopez tem sido uma força no entretenimento. Em parceria com ela e Nuyorican, sabemos que ela continuará a trazer histórias impactantes, alegria e inspiração para o público em todo o mundo”, disse Scott Stuber, chefe de filmes globais da Netflix, em um comunicado. A parceria foi fechada após a Netflix programar dois filmes estrelados por Lopez: “The Mother”, que será dirigido por Niki Caro (“Mulan”), e “The Cipher”, baseado no romance homônimo de Isabel Ojeda Maldonado. “The Cipher” acompanha uma agente especial do FBI que é atraída para um jogo de gato e rato com um serial killer, depois de decifrar códigos e enigmas complexos postados online. Este será o segundo projeto de Lopez na Netflix, por isso ainda não tem roteirista nem diretor definidos. Já “The Mother” está bem mais adiantado. Além de ter definido a diretora Niki Caro, o filme conta com roteiro de Misha Green (“Lovecraft Country”) e Andrea Berloff (“Straight Outta Compton”). A trama segue uma assassina mortal que sai de seu esconderijo para ensinar sua filha a sobreviver. Lopez está atualmente treinando para esse papel, com produção marcada para começar no outono norte-americano (nossa primavera) e um lançamento agendado para o quarto trimestre de 2022.
Cinemas brasileiros têm maior bilheteria desde o começo da pandemia
Os cinemas brasileiros registraram durante o último fim de semana a maior bilheteria desde março de 2020, quando começaram as restrições da pandemia de coronavírus. Segundo dados da Comscore, 667,2 mil pessoas compraram R$ 12,3 milhões de ingressos entre quinta e domingo (6/6), período que coincidiu com o feriado de Corpus Christi. Até então, o maior público do período da pandemia tinha sido registrado dias antes do Natal, entre 17 e 20 de dezembro, quando estreou “Mulher Maravilha 1984”. Na ocasião, 529,8 mil pessoas foram aos cinemas. O salto é surpreendente, ao se considerar que, no fim de semana passado, apenas 238,3 mil pessoas foram aos cinemas. O crescimento de público chegou a quase 180%. Os filmes que mais atraíram público neste fim de semana recordista foram “Invocação do Mal 3 — Ordem do Demônio”, com 458 mil espectadores, e “Cruella”, que levou 101,8 mil pessoas aos cinemas.
Larissa Manoela e Lore Improta lançam serviços digitais
A atriz Larissa Manoela e a dançarina Lore Improta viraram viraram empresárias de telecomunicação, com o lançamento de dois serviços digitais. Na sexta-feira (4/6), Larissa Manoela anunciou o lançamento da sua operadora de celular, a Lari Cel, criada em parceria com a Dry Company, com planos a partir de R$ 25, WhatsApp ilimitado, bônus de internet e cobertura 4G em território nacional. O anúncio foi feito pela própria atriz com vídeos em suas redes sociais, utilizando o slogan “Vem causar”. O projeto é a primeira parceria da Dry Company com uma celebridade, mas a empresa já lançou, nos últimos dois anos, operadoras virtuais em parcerias com clubes de futebol como Botafogo, Ceará, Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras, Santos, São Paulo e Sport. Por sua vez, Lore Improta estreou sua própria plataforma de streaming, Lore In Play. Além de contar com conteúdos exclusivos da dançarina, com fotos, vídeos e um reality sobre sua gravidez, o serviço também tem mais de 600 títulos de filmes e séries disponíveis para os assinantes, graças a uma parceria com a Warner e a Sony. A plataforma também conta com um catálogo infantil, jogos interativos e novidades em primeira mão do “Fantástico Mundo de Lore, projeto infantil da Lore”. O valor de assinatura é de R$ 11 mensais. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Larissa Manoela (@larissamanoela) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lore in Play (@loreinplay)
Bilheterias: “Invocação do Mal 3” supera “Um Lugar Silencioso 2” nos EUA
“Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” assustou as bilheterias dos EUA e Canadá neste fim de semana, vencendo o duelo de terror com “Um Lugar Silencioso – Parte II”, campeão da semana passada. A estreia da produção da New Line/Warner Bros. faturou US$ 24 milhões em vendas de ingressos, superando as projeções iniciais, mesmo sendo lançada simultaneamente na HBO Max sem nenhum custo extra para os assinantes norte-americanos. A Warner Bros. não informou quantas pessoas assistiram “Invocação do Mal 3” em streaming, mas nos países onde o serviço ainda não foi lançado o filme arrecadou US$ 33 milhões. Com isso, já acumula US$ 57 milhões em todo o mundo. Apesar de ser o terceiro longa da franquia, “Invocação do Mal 3” na verdade é o quarto filme em que Patrick Wilson e Vera Farmiga vivem o casal de investigadores sobrenaturais Ed e Lorraine Warren. Eles também repetiram os papéis em “Annabelle 3 – De Volta Para Casa”, lançado em 2019. Contando os spin-offs de “Annabelle”, “A Maldição da Chorona” e “A Freira”, o universo de “Invocação do Mal” ultrapassou US$ 1,8 bilhão globalmente neste fim de semana, tornando-se a maior franquia de terror da atualidade. Em 2º lugar, “Um Lugar Silencioso – Parte II” gerou mais US$ 19,5 milhões nos cinemas norte-americanos, aumentando seu faturamento doméstico para US$ 88 milhões. Com mais US$ 19 milhões arrecadados no mercado internacional, a continuação da Paramount chegou a impressionantes US$ 138 milhões mundiais em cerca de 10 dias em cartaz. “Cruella”, da Disney, completa o pódio em 3º lugar, com US$ 11,2 milhões em seu segundo fim de semana de lançamento. O prólogo de “101 Dálmatas”, estrelado por Emma Stone, também está disponível para aluguel na Disney+ por US$ 30. Embora não tenha compartilhado números de visualizações, o estúdio já está trabalhando em uma sequência, sugerindo ter ficado satisfeito com o desempenho do filme em streaming. No exterior, “Cruella” acrescentou mais US$ 18,6 milhões de 36 mercados para atingir um total global de US$ 87,1 milhões, também em 10 dias. Atualmente, 75% dos cinemas encontram-se abertos nos EUA, de acordo com a Comscore. O aumento na quantidade de telas e o bom desempenho dos lançamentos recentes apontam para uma retomada do mercado cinematográfico durante o verão norte-americano, que contará com grandes incentivos para atrair o público de volta às salas de exibição, como “Viúva Negra”, da Marvel, e “Velozes e Furiosos 9”, da Universal. “Este é outro sinal positivo para a indústria”, diz David A. Gross, que dirige a firma de consultoria de cinema Franchise Entertainment Research. “Dois filmes semelhantes um em cima do outro fazendo esses números mostram a vibração do mercado. É muito bom ver. ” Depois deste fim de semana, a série “Conjuring”, que se entrelaça com o universo sobrenatural habitado por “The Nun”, “Annabelle” e “La Llorona”,
Juliette será embaixadora do Globoplay
A Globo finalmente fechou contrato com Juliette Freire. O anúncio feito nesta quinta (3/6) revela que a campeã do “BBB 21” será embaixadora do Globoplay, protagonizando campanhas e promovendo a plataforma de streaming nas redes sociais. Ela também irá participar de novos projetos de conteúdo do próprio Globoplay e dos Canais Globo (nomenclatura que abrange de GNT a Sportv), que, segundo nota para a imprensa, serão anunciados na semana que vem. “Fico muito contente e feliz em ser embaixadora do Globoplay! Sempre adorei o conteúdo da plataforma e acho muito importante o fomento e apoio à cultura nacional e à uma empresa brasileira. Fazer parte disso é um presente e me conforta poder, dessa forma, usar a visibilidade que ganhei para a finalidade de divulgar filmes e séries do nosso pais e levar entretenimento e cultura para tantos brasileiros”, afirmou Juliette em comunicado.
“Velozes e Furiosos 9” tem estreia antecipada em um mês no Brasil
A Universal Pictures antecipou em quase um mês a estreia de “Velozes e Furiosos 9” no Brasil. O filme que chegaria por aqui apenas em 22 de julho agora está programado para 24 de junho. Com isso, vai entrar nos cinemas nacionais um dia antes do lançamento nos EUA. A produção tem uma participação brasileira: a presença de Anitta em sua trilha sonora, cantando a música “Furiosa”. A faixa já apareceu até num vídeo da produção. “Velozes e Furiosos 9” deu sua largada no mercado internacional em 19 de maio e faturou a segunda maior estreia do estúdio Universal na China em todos os tempos – atrás apenas de “Velozes e Furiosos 8”. Com US$ 135,6 milhões em seu fim de semana inaugural na China, também tornou-se o primeiro título americano a superar a marca de US$ 100 milhões de ingressos vendidos no mercado local desde “Vingadores: Ultimato”, há mais de dois anos. Entretanto, uma polêmica política com o ator John Cena fez com que o filme perdesse tração nas bilheterias chinesas, resultando numa queda de arrecadação em seu segundo fim de semana. Mesmo assim, já soma cerca de US$ 240 milhões de faturamento mundial – antes de estrear nos EUA. No filme, Cena interpreta um novo vilão, que também é o irmão (que nunca tinha sido citado) do protagonista Dominic Toretto, vivido por Vin Diesel. Dirigido por Justin Lin, que retorna à “família” após um hiato de dois filmes, “Velozes e Furiosos 9” volta a juntar os personagens originais, Dom (Vin Diesel), Letty (Michelle Rodriguez), Mia (Jordana Brewster, ausente do filme anterior), Tej (Ludacris), Roman (Tyrese Gibson) e a “novata” Ramsey (Nathalie Emmanuel), além de ressuscitar um integrante tido como morto: Han (Sun Kang). A produção também conta com participações de Charlize Theron, novamente como a vilã Cypher, da rapper Cardi B e da figuração de luxo de Helen Mirren como Magdalene Shaw.
Fusão entre Warner e Discovery ganha nome oficial
A empresa resultante da fusão da WarnerMedia com a Discovery definiu seu nome. O anúncio foi feito nesta terça (1/6) pelo novo chefe do conglomerado, o atual CEO da Discovery, David Zaslav, numa reunião com funcionários no estúdio da Warner Bros. em Burbank. O meganegócio, que sacudiu o mercado ao ser anunciado em 17 de maio, gerou uma nova pessoa jurídica que já nasce como um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, chamado… Warner Bros. Discovery. Avaliada em US$ 200 bilhões, a nova companhia também ganhou um logotipo. A imagem não causou o mesmo entusiasmo do anúncio da fusão, mas pode ser vista acima. Além disso, foi revelado que o slogan da empresa incluirá a frase “a matéria de que os sonhos são feitos”, referência a uma frase icônica do filme “Relíquia Macabra” (The Maltese Falcon), um dos primeiros filmes do gênero noir, lançado pela Warner nos cinemas há 80 anos. “A Warner Bros. Discovery aspirará ser o lugar mais inovador, empolgante e divertido do mundo para contar histórias – é disso que a empresa representará”, disse Zaslav na apresentação. “Adoramos o nome da nova empresa porque representa a combinação do legado fabuloso de 100 anos de narrativa criativa e autêntica da Warner Bros., assumindo riscos ousados para dar vida às histórias mais incríveis, com a marca global da Discovery que sempre se destacou pela integridade, inovação e inspiração. Existem tantas culturas criativas, maravilhosas e jornalísticas que farão parte da família Warner Bros. Discovery. Acreditamos que será o melhor e mais emocionante lugar do mundo para contar histórias grandes, importantes e impactantes em qualquer gênero – e em qualquer plataforma: filme, televisão e streaming”, completou. Uma das principais questões que Wall Street tem se perguntado é como serão as ofertas de streaming da nova empresa. No anúncio da fusão, Zaslav defendeu “flexibilidade na forma como combinaremos nossos serviços de streaming”, acrescentando que pretende “olhar para a gama de opções para alavancar valor aqui nos EUA e em todo o mundo”. Isto pode variar de uma superplataforma ao estilo da Netflix, com todos os ativos em um único serviço, ou uma oferta de diferentes serviços, semelhante ao que a Disney está fazendo com Disney+, Hulu e ESPN+ nos EUA. Tanto a Warner, com a HBO Max, quanto a Discovery, com a Discovery Plus, têm atualmente plataformas de streaming próprias.












