Demi Lovato revela ter gravado a primeira cena de sexo da carreira
Demi Lovato revelou em seu Instagram que gravou sua primeira cena de sexo. Artista que recentemente se declarou não binária, Demi atualmente está trabalhando em “Hungry”, sua primeira série desde que saiu de “Sunny Entre Estrelas” (Sonny With a Chance), do Disney Channel, há dez anos. Ao lado de uma foto sensual, em que exibe seu corpo, escreveu: “Tive que filmar uma cena de sexo hoje. Minha primeira! Tive um pouco de ansiecdade, mas o elenco e a equipe foram tão profissionais e fáceis de trabalhar que me acalmaram imediatamente. Então, pensei em como me orgulho por ser capaz de me sentir confortável o suficiente em minha pele para fazer isso”. Demi ainda comentou a dificuldade que sentia em mostrar seu corpo e como conseguiu superar isso agora: “Eu raramente mostrava meus braços antes… agora estou nisso!! (Tudo bem que quase não mostra nada, MAS MESMO ASSIM). Nem sempre me sinto bem na minha pele, então quando eu me sinto e me sinto sexy o suficiente para postar – eu faço exatamente isso! É importante comemorar as pequenas vitórias. Yay para esta explosão aleatória de confiança corporal e yay para o sexo hilariante e estranho”. Além de estrelar, Demi produz “Hungry”, comédia que, segundo a sinopse, segue “amigos que pertencem a um grupo de pessoas com problemas alimentares que se ajudam em busca de amor, sucesso e o que houver de mais perfeito na geladeira para deixar tudo melhor”. A série da NBCUniversal também conta com produção do ator Sean Hayes (“Will & Grace”) e do empresário musical Scooter Braun, que cuida da carreira de Demi. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Demi Lovato (@ddlovato)
“Good Girls” é cancelada após quatro temporadas
A série “Good Girls” foi cancelada pela rede NBC na reta final de sua 4ª temporada. Os últimos episódios inéditos serão exibidos ao longo das próximas semanas nos EUA. A trama da série deveria durar mais uma temporada, mas embora existissem conversas para levar a produção para a plataforma Peacock, que pertence ao conglomerado NBCUniversal, um contrato anterior, firmado com a Netflix, impediu o negócio. “Good Girls” era produzida em parceria com a Netflix, que adquiriu os direitos de exibição internacional exclusiva num acordo feito antes de a NBCUniversal lançar seu próprio serviço de streaming. Com a impossibilidade de levar à série para a Peacock, os produtores da Universal Television ainda tentaram convencer a Netflix a assumir mais custos de produção para uma última temporada, mas não conseguiram avançar nessas negociações. Desenvolvida por Jenna Bans (criadora de “The Family” e produtora de “Scandal”), a série girava em torno de três mães suburbanas que, com dificuldades para pagar as contas, resolvem roubar o supermercado local. Mas quando o valor do saque se revela muito maior do que o esperado, elas descobrem que o lugar era usado para guardar dinheiro de gângsteres, com consequências para o resto da série. As protagonistas eram interpretadas por Christina Hendricks (“Mad Men”), Mae Whitman (“Parenthood”) e Retta (“Parks and Recreation”). Os fãs brasileiros acompanhavam a série pela Netflix, que até o momento disponibilizou as três primeiras temporadas.
Elizabeth Banks vai adaptar fantasia “A Rainha Vermelha” em série de streaming
A atriz Elizabeth Banks vai adaptar o livro de fantasia “A Rainha Vermelha”, escrito por Victoria Aveyard, como série para o Peacock, serviço de streaming da NBCUniversal. A estrela de “As Panteras” vai produzir, dirigir e aparecer nos episódios. Já os roteiros ficarão à cargo da autora do livro em parceria com Beth Schwartz, ex-showrunner de “Arrow”. Schwartz também será showrunner da nova série, batizada com o título original em inglês “The Red Queen”. Banks já estava escalada para dirigir uma adaptação de “A Rainha Vermelha” para o cinema desde o lançamento do livro em 2015, mas aquela versão do projeto nunca saiu do papel. Como série, a adaptação foi rapidamente aprovada e agora vai começar a escalar seu elenco para começar as gravações. “A Rainha Vermelha” é o primeiro volume de uma coleção literária de fantasia distópica, que se passa em um futuro próximo dos EUA, onde a democracia foi substituída por uma monarquia, criada por um grupo de humanos com superpoderes que governam com punho de ferro aqueles sem poderes. A elite é identificada por possuir sangue de cor prateada, enquanto os plebeus sangram vermelho. A protagonista é Mare Barrow, uma jovem impetuosa nascida na pobreza sem poderes, que faz o melhor que pode para sobreviver e proteger sua família, até que descobre o impensável: ela de alguma forma também tem poderes. Esta descoberta chocante vira nosso mundo de cabeça para baixo e catapulta a heroína improvável para se tornar o rosto de uma revolução para os oprimidos enquanto busca a verdade por trás do maior mistério de todos… como ela se tornou tão poderosa, mesmo tendo sangue vermelho. A publicação de “A Rainha Vermelha” foi seguida pelos livros “Espada de Vidro”, “A Prisão do Rei”, “Tempestade de Guerra” e por último “Trono Destruído”. A mesma saga ainda contém dois contos, “Canção da Rainha” e “Cicatrizes de Aço”, publicados na antologia “Coroa Cruel”. Ou seja, não falta material para várias temporadas.
Miley Cyrus fecha contrato para especiais e criação de conteúdo com a NBCUniversal
Miley Cyrus fechou um contrato amplo de desenvolvimento e talento com a NBCUniversal para projetos potenciais em conteúdo com e sem script para todo o portfólio de TV e streaming de entretenimento da empresa – que inclui a rede NBC, os canais pagos Bravo, E!, Oxygen, SyFy, Universal Kids, USA Network e a plataforma Peacock. O acordo inclui o compromisso de realização de três especiais de Miley. O primeiro será “Stand By You”, um concerto especial do Orgulho LGBTQIA+ exclusivo para a Peacock. O especial de uma hora, filmado em Nashville, traz a cantora apresentando seus sucessos e versões de rock clássicos. “Há anos tenho um relacionamento incrível e duradouro com a NBC!”, disse a artista em um comunicado. “Muitos momentos memoráveis em minha carreira foram compartilhados e apoiados pela NBCU! Isso parece uma progressão natural e estou ansiosa para criar conteúdo que amamos e espero que todos amem também!” “Miley é a verdadeira definição de uma superestrela com vários hifenatos e seu especial do Orgulho, ‘Stand By You’, no Peacock, é a maneira perfeita de dar início a essa parceria incrível”, disse Susan Rovner, Presidente de Conteúdo de Entretenimento da NBCUniversal Television e Streaming. “As possibilidades criativas para Miley em nosso portfólio são literalmente infinitas e mal podemos esperar para colaborar em projetos incríveis em vários gêneros com ela.”
Nova versão de Galera do Barulho é renovada para 2ª temporada
A plataforma Peacock renovou o revival de “Galera do Barulho” (Saved by the Bell), série adolescente imensamente popular dos anos 1990, que ganhou continuação em streaming focada nos filhos dos personagens originais – mais ou menos como aconteceu com “Fuller House”, na Netflix. Produção da Universal TV, a nova “Saved by the Bell” (título original) foi lançada em 25 de novembro nos EUA. “Estou emocionada pela renovação de ‘Saved by the Bell’. Fiquei maravilhada com todo o amor gerado pelo programa e mal posso esperar para voltar e fazer mais episódios”, disse a roteirista e produtora executiva Tracey Wigfield em comunicado. “Espero poder continuar na Peacock por muito mais temporadas e, então, em 30 anos, talvez alguém reviva nosso reboot e invente o ‘threeboot’”, acrescentou. A nova versão da série clássica é o programa mais assistido do novo serviço de streaming da NBCUniversal, ainda inédito no Brasil. Também foi a segunda série original da plataforma a receber encomenda de novos episódios. Antes dela, “AP Bio”, que foi transplantada da rede NBC, teve sua 4ª temporada confirmada no serviço de streaming. O revival traz de volta Mark-Paul Gosselaar, Mario Lopez, Elizabeth Berkley e Tiffani Thiessen a seus papéis clássicos, agora como os adultos da trama, que ainda segue acompanhando os estudantes adolescentes da Bayside High School. A premissa explora o que acontece quando o governador da Califórnia, Zack Morris (Gosselaar), fica em apuros por fechar muitas escolas de Ensino Médio que atendiam a população de baixa renda, e propõe que eles enviem os alunos afetados às escolas mais bem financiadas do estado – incluindo Bayside High. O afluxo de novos alunos dá às crianças privilegiadas de Bayside uma dose muito necessária de realidade – entre eles, o próprio filho de Zack, vivido por Mitchell Hoog (de “Freaky – No Corpo de um Assassino”). Os personagens Jessica Spano (Elizabeth Berkley) e A.C. Slater (Mario Lopez) agora trabalham na escola em que cresceram e lideram um elenco que também destaca John Michael Higgins (“A Escolha Perfeita”) como diretor do Bayside e uma nova turma de alunos, incluindo ainda Belmont Cameli (o filho de Jessica), Dexter Darden, Alycia Pascual-Peña, Josie Totah e Haskiri Velazquez. Já Gosselaar e Thiessen fazem apenas participações especiais. A produtora-roteirista Tracey Wigfield (“30 Rock”) atua como showrunner e conduz a série ao lado do produtor da atração original dos anos 1980, Peter Engel.
The Office foi a série mais vista em streaming em 2020
O serviço de audiência de streaming da Nielsen divulgou a lista dos títulos mais assistidos em 2020 nos EUA nas plataformas digitais. E o líder do ranking não foi nenhuma das produções mais faladas nas redes sociais e amplamente divulgadas pelos gigantes do streaming, mas um programa da TV aberta que acabou em 2013. A comédia “The Office” foi a favorita dos assinantes de serviços online (no caso, da Netflix) no ano passado. Não por acaso, a nova plataforma americana Peacock, da NBCUniversal, está dando grande atenção ao programa, que deixou a Netflix e passa a ser sua propriedade exclusiva a partir de 2021. O ranking se baseia na quantidade de minutos totais gastos pelos telespectadores para ver cada título. “The Office” lidera a lista por contabilizar 57,13 bilhões de minutos de exibição online. O número é 45% maior do que o programa que ficou em 2ª lugar – outra série da TV aberta, “Grey’s Anatomy”, que atingiu a marca de 39,41 bilhões de minutos. Esta conta é completamente diferente dos números mágicos da Netflix, que considera necessários apenas dois minutos de exibição para tratar uma série como inteiramente vista. Por isso, os programas mais vistos, de acordo com a Nielsen, são diferentes daqueles que a Netflix diz que são seus produtos mais populares. Mas a análise da Nielsen também é incompleta, pois só avalia a audiência de streaming vista em aparelhos de TV. De todo o modo, o ranking atesta que o conteúdo mais popular ainda está sendo criado para a TV – e, curiosamente, disponibilizado em streaming pela Netflix. A lista inclui séries como “NCIS”, “Criminal Minds”, “Supernatural”, e as comédias de TV paga “Schitt’s Creek” e “Shameless”. Os 10 programas mais vistos foram responsáveis por cerca de 265,5 bilhões de minutos de exibição em 2020. Já a relação de produções originais de streaming solidifica a liderança da Netflix no segmento. A plataforma emplacou 9 títulos no Top 10 das séries digitais/originais mais assistidas na América do Norte. Curiosamente, a série original mais assistida, de acordo com o Nielsen, é “Ozark”, que lidera o ranking com 30,46 bilhões de minutos de visualização. A 3ª temporada da série criminal estrelada por Jason Bateman estreou no final de março de 2020 e recebeu um aumento considerável de audiência em relação aos episódios anteriores. Apesar disso, a plataforma vai encerrar a produção em sua vindoura 4ª temporada. Apesar do predomínio da Netflix, a Disney+ (Disney Plus) conseguiu incluir “The Mandalorian” no Top 10, com 4,52 bilhões de minutos de exibição. A 2ª temporada da série apareceu na classificação semanal da Nielsen por sete semanas consecutivas em 2020. A Disney Plus, por sinal, inverte o domínio da Netflix entre os títulos de longa-metragem, com 7 filmes no Top 10 digital de 2020. “Frozen II” liderou a lista, com 14,92 bilhões de minutos. Já a produção original mais vista em longa-metragem foi “Hamilton”, musical disponibilizado com exclusividade na plataforma da Disney.
Veja uma cena inédita e muito divertida da série The Office
O serviço de streaming Peacock, da NBCUniversal, reservou uma surpresa de Ano Novo para os fãs da série “The Office”: uma cena inédita de 30 minutos, que foi gravada e nunca utilizada como abertura do final da série em 2013. Engraçadíssima, a cena revela um elaborado plano de Jim (John Krasinski) e Pam (Jenna Fischer) para convencer Dwight (Rainn Wilson) de que o filme “Matrix” era real e ele tinha sido selecionado para se juntar à luta contra as máquinas. A cena ainda destaca Hank incorporando Dorpheus, o irmão de Morpheus, e o vídeo é dedicado à memória de seu intérprete, o ator Hugh Dane, falecido em 2018. O presente para os fãs é um lembrete de que “The Office” deixou a Matrix, ops, a Netflix, e agora está na Peacock, por enquanto disponível apenas nos EUA. Confira abaixo a divertida cena inédita. 🚨 This is not a drill. 🚨 Presenting a never-before-seen cold open from #TheOffice! Watch #TheOfficeonPeacock for more exclusive content: https://t.co/83j9pd3Wke pic.twitter.com/NgE1GYsJzm — Dunder Mifflin Peacock (@peacockTV) January 1, 2021
Produtores de Galera do Barulho pedem desculpas a Selena Gomez por piada sobre sua saúde
A hashtag #RespectSelenaGomez explodiu no Twitter nesta semana, graças a uma piadinha do reboot da série “Galera do Barulho” (Saved By the Bell), lançada na quarta-feira (25/10) na plataforma americana de streaming Peacock – ainda não disponível no Brasil. O sexto episódio, de um total de 10 disponibilizados simultaneamente, mostra os alunos da Bayside High entediados e sem ter acesso à internet, após terem seus celulares roubados. Em uma cena, dois estudantes discutem sobre quem doou um rim para a cantora em 2017, após ela ter sido diagnosticada com lúpus anos antes, já que eles não podiam conferir a informação online para tirar suas dúvidas. Os fãs de Selena Gomez criticaram o programa nas redes sociais durante todo o sábado, fazendo com que “Respeite Selena Gomez” virasse tendência no Twitter. Diante da repercussão, a Peacock emitiu uma desculpa oficial pela referência do episódio e ainda anunciou uma doação para a instituição de caridade da cantora, dedicada a apoiar outros pacientes com lupus. “Pedimos desculpas. Nunca foi nossa intenção menosprezar a saúde de Selena. Entramos em contato com sua equipe e faremos uma doação para sua instituição de caridade, The Selena Gomez Fund for Lupus Research, na USC (Universidade da Califórnia do Sul)”, disseram a Peacock, o estúdio NBCUniversal e os produtores executivos da série, em um comunicado conjunto. Selena Gomez precisou fazer um transplante de rim em 2017, devido à sua batalha contra o lúpus, uma doença autoimune que ela já enfrentava há cinco anos. A cantora compartilhou a identidade de sua doadora, a atriz Francia Raisa (da série “Grown-Ish”), nas redes sociais e se abriu sobre a cirurgia que, segundo ela, salvou sua vida.
Universal chega ao terceiro líder seguido nas bilheterias dos EUA
A comédia de terror “Freaky – No Corpo de um Assassino” estreou no topo das bilheterias da América do Norte neste fim de semana. Foi o terceiro filme diferente e consecutivo com distribuição da Universal a ocupar o 1º lugar em faturamento nas últimas semanas nos EUA e Canadá. Todos os três filmes campeões abriram com rendimentos similares. O atual fez U$ 3,7 milhões, demonstrando um padrão de arrecadação durante a pandemia, que só gerou resultados muito superiores com “Os Novos Mutantes” e “Tenet”, logo na reabertura dos cinemas. Como Hollywood desistiu de lançar novos candidatos a “blockbuster”, os valores se assentaram numa faixa de bilheteria de 50 anos atrás. Após “Freaky”, o Top 3 inclui o thriller “Let Him Go” e o terror “Come Play”, os dois campeões das semanas anteriores, formando uma trinca da Universal no topo do ranking. O motivo da predominância da Universal reflete um acordo do estúdio com uma das principais redes de cinema dos EUA, a AMC, para encurtar a janela de exibição. Em vez de deixar os filmes em cartaz por até três meses, a Universal pretende mantê-los em tela grande apenas três fins de semana, passando a seguir a disponibilizá-los em PVOD para locação digital. Em troca pelo Ok, a AMC ficou com direito a uma parcela dos lucros da comercialização online. O detalhe é que outras redes que se recusaram a negociar essa janela estão exibindo os filmes assim mesmo, simplesmente porque não tem opção. Os outros grandes estúdios suspenderam suas estreias até 25 de dezembro – espera-se, inclusive, que essa margem amplie. Com isso, apenas as produções da Universal, alguns títulos independentes e outros lançados simultaneamente em PVOD estão chegando ao mercado exibidor. Por conta desse negócio, o estúdio manteve, inclusive, um possível “blockbuster” em sua programação. A animação “Os Croods 2: Uma Nova Era” segue marcada para a semana que vem nos EUA, na quarta-feira (25/11), véspera do feriado local do Dia de Ação de Graças. Para completar as informações, “Freaky” foi o 14ª longa da produtora de terror Blumhouse a liderar a bilheteria para a Universal. O anterior tinha sido “O Homem Invisível”, que faturou US$ 28,2 milhões no início do ano, antes da pandemia. A estreia também foi bem-recebida pela crítica, com 85% de aprovação. Como sugere o título original, trata-se de uma versão slasher de “Freaky Friday”, produção infantil que (em seu remake mais recente) foi batizada de “Sexta-Feira Muito Louca” no Brasil. Para quem não lembra, é uma história de troca de corpos entre uma mãe e uma filha adolescente. Na versão da Blumhouse, a troca acontece entre uma adolescente e um serial killer, vividos respectivamente por Kathryn Newton (de “Supernatural” e “The Society”) e Vince Vaughn (“Penetras Bons de Bico”). “Freaky” foi escrito e dirigido por Christopher Landon, que já tinha feito sucesso com outro terror derivado de comédia, “A Morte Te Dá Parabéns” (versão slasher de “Um Feitiço no Tempo”). O lançamento no Brasil está marcado para 10 de dezembro nos cinemas. Veja o trailer abaixo.
Thriller de vingança de Kevin Costner lidera bilheterias na América do Norte
Não é comum que um estúdio de lançamentos limitados, mesmo um pseudo-indie como o Focus, que na verdade pertence à NBCUniversal, lidere as bilheterias de fim de semana da América do Norte por duas semanas consecutivas. Mas esses não são tempos comuns e foi exatamente o que aconteceu, após a Focus Features conquistar o 1º lugar na semana passada com o terror “Come Play” e novamente assumir o topo neste domingo (8/11) com o thriller de vingança “Deixe-o Partir” (Let Him Go), estrelado por Kevin Costner e Diane Lane (os pais de Superman em “O Homem de Aço”). Espécie de “Rambo: Até o Fim” (2019) mais refinado, “Deixe-o Partir” agradou público e crítica. Atingiu 75% de aprovação no Rotten Tomatoes e faturou US$ 4,1 milhões em seu fim de semana de estreia, em 2,4 mil salas. O mais interessante é que, segundo pesquisas de mercado, a maior parte de sua bilheteria vem de espectadores mais velhos (66% acima dos 35), uma demografia que têm sido vista como relutante para voltar ao cinema. “Há cinéfilos que querem voltar aos cinemas. Se você não oferecer um filme a eles, se não der às pessoas a oportunidade de ver um filme, você nunca saberá se eles voltarão ou não”, disse a chefe de distribuição da Focus, Lisa Bunnell, ao site Deadline. Apesar desse discurso, não foram somente cinemas convencionais dos EUA que lotaram para ver o longa. O maior faturamento da produção foi registrado no Five Drive-In em Toronto, um cine drive-in canadense, que sozinho rendeu US$ 12,6 mil para a produção. Outra curiosidade da estreia é que, graças ao medo de Hollywood de queimar seus grandes lançamentos durante a pandemia, “Let Him Go” se tornou o primeiro líder de bilheteria protagonizado por Kevin Costner neste século – ou, mais especificamente, desde “Uma Carta de Amor”, em 1999. Ao contrário dos lançamentos indies tradicionais, a Focus, com o dinheiro da NBCUniversal, divulgou maciçamente a produção em comerciais de TV, iniciando sua campanha em 23 de agosto, durante o final da temporada de “Yellowstone”, série estrelada por Costner, e amplificando sua presença nos últimos dias, ocupando o espaço publicitário da CNN em plena apuração das eleições presidenciais – quando o canal registrou recorde de audiência nos EUA. O estúdio fez dobradinha no topo do ranking, já que “Come Play” ficou em 2º lugar, rendendo US$ 1,7 milhão em seu segundo fim de semana, após aumentar em 30 o número de salas de sua exibição – para atingir 2.213 telas, ao todo. Veja abaixo o trailer de “Let Him Go”, que não tem previsão de lançamento no Brasil.
Trailer do revival de Galera do Barulho junta elenco clássico e nova geração
A plataforma americana de streaming Peacock divulgou uma coleção de pôsteres e o primeiro trailer do revival de “Galera do Barulho” (Saved by the Bell), grande sucesso juvenil da TV exibido entre 1989 e 1992 nos EUA. A prévia revela a volta de Mark-Paul Gosselaar, Mario Lopez, Elizabeth Berkley e Tiffani Thiessen a seus papéis clássicos, agora como os adultos da trama, que ainda acompanha os estudantes adolescentes da Bayside High School. A nova série explora o que acontece quando o governador da Califórnia, Zack Morris (Gosselaar), fica em apuros por fechar muitas escolas de Ensino Médio que atendiam a população de baixa renda e propõe que eles enviem os alunos afetados às escolas mais bem financiadas do estado – incluindo Bayside High. O afluxo de novos alunos dá às crianças privilegiadas de Bayside uma dose muito necessária de realidade. Os personagens Jessica Spano (Elizabeth Berkley) e A.C. Slater (Mario Lopez) agora trabalham na escola em que cresceram e lideram um elenco que também destaca John Michael Higgins (“A Escolha Perfeita”) como diretor do Bayside e uma nova turma de alunos, incluindo ainda Belmont Cameli (o filho de Jessica), Dexter Darden, Alycia Pascual-Peña, Josie Totah e Haskiri Velazquez. Já Gosselaar e Thiessen fazem apenas participações especiais. A produtora-roteirista Tracey Wigfield (“30 Rock”) atua como showrunner e conduz a série ao lado do produtor da atração original dos anos 1980, Peter Engel. Produção da Universal TV, a nova “Saved by the Bell” (título original) será lançada em 25 de novembro.
A Máfia dos Tigres: Kate McKinnon fará série baseada na história do documentário
A comediante Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”) vai estrelar a minissérie baseada na história real que inspirou “A Máfia dos Tigres”. Produção da NBCUniversal, a série tem o título provisório de “Joe Exotic” e será exibida simultaneamente na TV aberta (rede NBC), TV paga (USA Network) e numa plataforma de streaming (Peacock). McKinnon viverá Carole Baskin, a arquinimiga de Joe Exotic. Ela é uma grande defensora de animais, que descobre que Joe “Exotic” Schreibvogel está criando leões e tigres para vender e lança uma campanha para fechar seus negócios, o que inicia uma rivalidade crescente. Quando Joe resolve se vingar, os resultados se tornam cada vez mais perigosos. A minissérie não é a mesma produção que foi anunciada em maio, com Nicolas Cage no papel de Joe Exotic. Aquela atração foi criada pelo roteirista Dan Lagana (“American Vandal”) e será produzida pela CBS Television Studios. A produção da NBCUniversal é escrita por Etan Frankel (“Shameless”) e se baseia no podcast de crimes “Over My Dead Body” que originou o interesse das plataformas de streaming pelos personagens reais. Ou seja, depois do sucesso da série documental da Netflix, virão mais duas séries, desta vez de ficção, sobre a mesma história. Relembre do que se trata no trailer abaixo.











