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  • Filme

    Diretor de “Titanic” se revolta com boatos de produção sobre a tragédia do Titan

    15 de julho de 2023 /

    James Cameron, diretor de “Titanic” e “Avatar”, negou os boatos de que estaria produzindo uma série ou filme sobre o caso recente da implosão do submarino da Ocean Gate. A notícia foi publicada pelo tabloide britânico The Sun, que se utilizou de uma fonte anônima para divulgar o envolvimento de Cameron numa série sobre a tragédia. Nas redes sociais, o diretor desmentiu a notícia e rotulou os boatos de “ofensivos”. “Normalmente, eu não respondo a rumores ofensivos na mídia, mas preciso fazer isso agora”, escreveu no Twitter. “NÃO estou em negociações sobre um filme da OceanGate, nem nunca estarei”. O jornal inglês ainda apontou que Cameron estava em negociações com um grande serviço de streaming para o suposto projeto, baseado na tragédia que matou cinco tripulantes no mês passado. “O desastre do Titan já está sendo considerado como uma grande série para um dos maiores serviços de streaming do mundo – e James é a primeira opção para diretor. É um assunto próximo ao coração dele”, publicou o The Sun.   Relembre a tragédia A embarcação da Ocean Gate desapareceu no dia 18 de junho, com cinco tripulantes. A viagem seria uma visita aos destroços do Titanic, localizado a cerca de 3.800 metros de profundidade ao Norte do Oceano Atlântico, na costa de Newfoundland, no Canadá. Apenas 1 hora e 45 minutos após começar a descer em direção ao navio naufragado, o submarino perdeu o contato com a superfície. Após dias realizando as buscas, a Guarda Costeira dos Estados Unidos declarou no dia 22 de junho que o submarino implodiu e todos que estavam a bordo morreram. O caso repercutiu na mídia pelo aspecto improvisado dos equipamentos, como o controle similar a um console de videogame e a comunicação com a superfície por meio de mensagens. Diante da tragédia, Cameron deu várias entrevistas comentando o caso. Ao longo dos anos, o diretor de “Titanic” adquiriu experiências em viagens submarinas. Interessado em explorar os detalhes da história do naufrágio, ele já visitou os destroços do navio 33 vezes. “É absolutamente crucial que as pessoas entendam a mensagem de que os mergulhos em submersíveis em grandes profundidades são uma arte madura”, reforçou à ABC News. O cineasta ainda ficou chocado com a semelhança do desastre da Ocean Gate com o próprio Titanic, que afundou em 1912. “Estou impressionado com a semelhança com o próprio desastre do Titanic, onde o capitão foi alertado repetidamente sobre o gelo à frente de seu navio e, no entanto, ele navegou em alta velocidade em um campo de gelo em uma noite sem lua e muitos morreram como resultado”, declarou. “É uma tragédia muito semelhante no exato mesmo local. É surpreendente e realmente surreal”. I don’t respond to offensive rumors in the media usually, but I need to now. I’m NOT in talks about an OceanGate film, nor will I ever be. — James Cameron (@JimCameron) July 15, 2023

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  • Filme

    Harrison Ford será capitão desequilibrado em comédia de naufrágio

    19 de outubro de 2020 /

    O veterano ator Harrison Ford (“Star Wars”) vai estrelar uma comédia de naufrágio chamada “The Miserable Adventures of Burt Squire Aboard the Horn High Yo”, ao lado de Ed Helms (“Se Beber Não Case”) para a STXfilms. Inspirado por uma história verídica, “Burt Squire” gira em torno de um homem de família (Helms) em meio a uma crise de meia-idade que decide embarcar com um capitão veterano (Ford), que é encantador, porém desequilibrado, no que espera ser férias de sonho num veleiro em alto-mar, mas acaba naufragando no Oceano Atlântico. O anúncio da produção foi feito nesta segunda-feira (19/10) por Adam Fogelson, presidente do STXfilms Motion Picture Group. O roteiro do projeto é de Ben Bolea (“Mr. Intangibles”), mas ainda não há diretor definido, nem previsão de estreia para a produção. “Amamos essa história e estamos ansiosos para trabalhar com esse elenco incrível”, disse Fogelson, em comunicado. “Não há ninguém melhor do que Ed Helms para interpretar um cara comum que fica sobrecarregado com todos os infortúnios cômicos que a vida pode lançar em seu caminho, e Harrison vai criar outro personagem memorável e icônico como um capitão do mar desequilibrado. Mal podemos esperar para ver esses amigos improváveis ​​nesta comédia marítima.” Apesar de já estar com 72 anos, Ford continua bastante ativo. Ele estrelou neste ano a aventura “O Chamado da Floresta” para a Amazon e se prepara para protagonizar sua primeira série, “The Staircase”, da Annapurna Television, além de estar contratado para reprisar seu papel como Indiana Jones em filme previsto para 2022.

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  • Série

    Best-seller sobre adolescentes náufragos vira projeto de série

    30 de setembro de 2018 /

    A rede CW encomendou um projeto de série baseada no livro “The Lifeboat Clique”, de Kathy Parks. A roteirista-produtora Katie Wech (de “Rizzoli & Isles” e “Star”) está desenvolvendo a trama, que gira em torno de um grupo de adolescentes californianos arrastados para o mar durante um tsunami. Segundo a sinopse, o lugar onde eles vão parar é novo, mas a política do ensino médio e as hierarquias sociais que se desenvolvem não são tão inéditas assim. Dos destroços, surge um líder improvável: alguém que passou a maior parte do ensino médio desprezando seus colegas náufragos e, agora, precisa dominar o sistema social que detesta se quiser sobreviver. A premissa parece um encontro de “Meninas Malvadas” com “O Senhor das Moscas”, todos juntos no mesmo barco – isto é, no barco de “As Aventuras de Pi”. Além de Katie Wech, a produção conta com o veterano Jerry Bruckheimer (“CSI” e “Piratas do Caribe”). O projeto ainda está em fase de desenvolvimento de roteiro, que precisa agradar aos executivos da CW para passar à fase de piloto e, então, buscar aprovação final para se materializar como série.

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  • Filme

    Shailene Woodley enfrenta catástrofe marítima no novo trailer de Vidas a Deriva

    9 de maio de 2018 /

    A produtora americana STX divulgou o novo pôster e o segundo trailer de “Vidas à Deriva” (Adrift), drama de sobrevivência baseada em história real, que mostra Shailene Woodley (“Divergente”) e Sam Claflin (“Jogos Vorazes: Em Chamas”) perdidos em alto-mar. A prévia de quase três minutos conta praticamente toda a história, do começo romântico ao final trágico, deixando em aberto apenas a resolução. Com roteiro dos gêmeos Aaron e Jordan Kandell, responsáveis por “Moana” (2016) – que também é uma aventura marinha – , a trama mistura romance e catástrofe, ao acompanhar um casal em viagem por mar do Taiti aos Estados Unidos. Após seu barco ser atingido por um enorme furacão, a mulher acorda no barco semidestruído e com o rapaz desaparecido. Desesperada, ela percebe que terá que manobrar o barco sozinha, cruzando mais de 1,5 mil km pelo oceano Pacífico até o Havaí, contra os desafios que se sucedem. O filme tem direção do islandês Baltasar Kormákur, que volta a enfrentar a natureza, após “Evereste” (2015). Sai a neve, entra o sol à pino, mas o clima trágico permanece inalterado. A estreia está marcada para 9 de agosto no Brasil, três meses após o lançamento nos Estados Unidos.

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  • Filme

    Vidas à Deriva: Shailene Woodley enfrenta furacão no mar aberto em trailer legendado

    18 de março de 2018 /

    A Diamond Films divulgou o trailer legendado de “Vidas à Deriva” (Adrift), drama de sobrevivência baseada em história real, que mostra Shailene Woodley (“Divergente”) e Sam Claflin (“Jogos Vorazes: Em Chamas”) perdidos em alto-mar. A prévia conta praticamente toda a história, deixando em aberto apenas a resolução. Com roteiro dos gêmeos Aaron e Jordan Kandell, responsáveis por “Moana” (2016) – que também é uma aventura marinha – , a trama mistura romance e catástrofe, ao acompanhar um casal em viagem por mar do Taiti aos Estados Unidos. Após seu barco ser atingido por um enorme furacão, a mulher acorda no barco semidestruído e com o rapaz desaparecido. Desesperada, ela percebe que terá que manobrar o barco sozinha, cruzando mais de 1,5 mil km pelo oceano Pacífico até o Havaí, contra os desafios que se sucedem. O filme tem direção do islandês Baltasar Kormákur, que volta a enfrentar a natureza, após “Evereste” (2015). Sai a neve, entra o sol à pino, mas o clima trágico permanece inalterado. A estreia está marcada para 19 de julho no Brasil, 50 dias após o lançamento nos Estados Unidos.

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  • Filme

    Miles Teller e Shailene Woodley vão se perder no mar em quinto filme juntos

    8 de abril de 2017 /

    Os atores Miles Teller e Shailene Woodley planejam reatar a parceria num novo filme, o quinto que farão juntos. Depois do romance indie “O Maravilhoso Agora” e os três filmes da franquia “Divergente”, eles vão estrelar “Adrift”. O filme será dirigido pelo islandês Baltasar Kormákur (“Evereste”) e é baseado numa história real sobre uma mulher que veleja para o Taiti com seu noivo, mas após uma tempestade se vê com o barco em ruínas, lutando para salvar a vida do amado numa jornada repleta de perigos até o distante Havaí. O roteiro é dos irmãos gêmeos Aaron e Jordan Kandell, autores da história da animação “Moana”, que se passa na mesma região marítima. O filme deve ser rodado durante o verão americano.

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    Anne Hathaway vai estrelar drama de sobrevivência no mar da diretora de As Cinco Graças

    12 de março de 2017 /

    A cineasta turca Deniz Gamze Ergüven, que venceu inúmeros prêmios com sua estreia “As Cinco Graças” (Mustang, 2015), vai fazer sua estreia em Hollywood, dirigindo a atriz Anne Hathaway (“Interestelar”) no drama de sobrevivência “The Lifeboat”. O projeto deveria ser originalmente dirigido pelo inglês Joe Wright (“Anna Karenina”), mas houve conflito de agendas. “The Lifeboat” é uma adaptação do best-seller de Charlotte Rogan, lançado no Brasil com o título “No Coração do Mar”. A trama se passa no verão de 1914, durante o naufrágio do luxuoso transatlântico Empress Alexandra, durante uma viagem entre Londres e Nova York. Os barcos salva-vidas não têm lugares para todos e a sobrevivência de alguns implica a morte de outros. A jovem Grace (papel de Hathaway) consegue um lugar num salva-vidas superlotado, apenas para enfrentar uma luta desesperadora contra a natureza dos elementos e a natureza humana, numa volátil disputa de poder. Ao longo de três dramáticas semanas, os passageiros do salva-vidas conspiram, confrontam-se e consolam-se uns aos outros num espaço diminuto. A suas crenças sobre humanidade e Deus e o que pensavam saber sobre si próprios serão testadas ao limite, à medida que descobrem do que são capazes para sobreviver. Ainda não existe cronograma para o início das filmagens ou previsão para a estreia da produção.

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    Shailene Woodley vai ficar perdida no mar em filme do diretor de Evereste

    11 de dezembro de 2016 /

    A atriz Shailene Woodley (“Divergente”) vai estrelar o novo filme do diretor islandês Baltasar Kormakur (“Evereste”), informou o site da revista Variety. Com roteiro dos gêmeos Aaron e Jordan Kandell, responsáveis pelo blockbuster animado “Moana”, “Adrift” é uma história baseada em fatos reais. A trama acompanha um casal em viagem por mar ao Taiti quando seu barco é atingido por um enorme furacão. Após ficar inconsciente, ela acorda no barco destruído e com o noivo desaparecido. Resta à jovem cruzar mais de 1,5 mil km pelo oceano Pacífico até o Havaí, enfrentando os desafios naturais que se sucedem. Ainda não há previsão para o começo das filmagens ou estreia.

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    Colin Firth vai estrelar drama de tragédia naval do diretor de A Caça

    29 de maio de 2016 /

    O ator Colin Firth (“Kingsman – Serviço Secreto”) vai protagonizar o drama “Kursk”, próximo longa dirigido pelo dinamarquês Thomas Vintenberg (“A Caça”), informou o site da revista Variety. Baseado em uma história real, “Kursk” contará a tragédia do submarino nuclear homônimo, orgulho da Marinha da Rússia, que afundou no Mar de Barents, no Oceano Glacial Árctico, em agosto de 2000. Enquanto os 118 tripulantes da embarcação lutavam pela própria vida, suas famílias enfrentavam dificuldades para conseguir informações do governo russo. O roteiro do filme está a cargo de Robert Rodat (“O Resgate do Soldado Ryan”), que vai adaptar o livro “A Time to Die”, escrito por Robert Moore. Ainda não há previsão para a estreia.

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    USS Indianopolis: Nicolas Cage enfrenta tubarões em trailer de carnificina marítima

    7 de maio de 2016 /

    Blake Lively não será a única vítima de tubarão nos cinemas americanos em 2016. Nicolas Cage lidera um navio inteiro de petiscos no trailer de “USS Indianapolis: Men of Courage”, filme de desastre passado durante a 2ª Guerra Mundial. A prévia é cheia de idas e vindas, mostrando, inclusive, quem sobrevive para contar o drama, baseado em fatos verídicos. Fãs do gênero conhecem essa história de cor, narrada por Robert Shaw com detalhes vívidos no clássico “Tubarão” (1975). Mas é a primeira vez que ela é dramatizada no cinema. Na trama, Cage vive o Capitão Charles Butler McVay, que lidera o USS Indianapolis numa missão secreta: transportar partes da primeira bomba atômica em 1945. Entretanto, após cumprir sua tarefa, que levou milhões à morte em Hiroshima, um submarino japonês se vinga, torpedeando o navio. As cenas da prévia remetem, claro, a “Titanic”, mas o melhor fica para depois do naufrágio, quando os sobreviventes se veem cercados por tubarões, que lentamente arrancam partes de seus corpos, ao longo de cinco dias de carnificina no mar. Dos mais de mil tripulantes a bordo, apenas 317 sobreviveram. O elenco também inclui Tom Sizemore (“Falcão Negro em Perigo”), Thomas Jane (série “The Expanse”), Matt Lanter (série “90210”) e Cody Walker, o irmão de Paul Walker em seu primeiro papel creditado, após servir de dublê do irmão em “Velozes & Furiosos 7”. O roteiro foi escrito por Cam Cannon (produtor de “A Fúria”) e Richard Rionda Del Castro, dono do estúdio Hannibal Classics, que produz o longa. Mas o destaque é da direção de Mario Van Peebles (“New Jack City”), que dá ao filme a aparência de uma superprodução, mesmo com orçamento limitado.

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    Pouco se salva do naufrágio de No Coração do Mar

    10 de dezembro de 2015 /

    Existem três ou quatro filmes diferentes dentro de “No Coração do Mar”. Em algum lugar, lá no fundo, apenas um deles é muito bom. Talvez aquele sobre o embate entre o homem e a natureza, quando a baleia finalmente aparece, até o momento em que a tripulação chega a uma ilha. Mas, infelizmente, daria um curta de tão breve. O primeiro filme é sobre Herman Melville se inspirando para escrever o clássico literário “Moby Dick”, por meio de uma entrevista, que leva ao longo flashback que é o filme. Hollywood adora esse recurso narrativo e foi mais feliz em produções como “Amadeus” (1984), de Milos Forman, e “Titanic” (1997), de James Cameron. Mesmo com as boas atuações de Ben Whishaw (“007 Contra Spectre”), como o lendário escritor, e Brendan Gleeson (“O Guarda”), no papel do sobrevivente que conta a história, você torce para que o verdadeiro filme comece. E não é o que vem a seguir, quando conhecemos Owen Chase (Chris Hemsworth, o “Thor”), homem de origem humilde, casado e pronto para ser pai. Sonha com o dia em que será o capitão do próprio navio, mas a oportunidade que bate à sua porta é a de primeiro imediato de um almofadinha nascido em berço de ouro (Benjamin Walker, de “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”). Owen logo parte para o oceano em busca do lucrativo óleo de baleias, mas promete voltar são e salvo para a esposa, que tem um mau pressentimento na hora da partida. Curioso como acontece a mesma coisa antes de Tom Hanks partir em direção à Lua em “Apollo 13” (1995), também do cineasta Ron Howard. Não só isso. Esta parte é dominada por irritantes clichês e uma trilha desnecessariamente heroica e onipresente. Comparando, perde de mil a zero para “Mestre dos Mares” (2003), de Peter Weir. É só lembrar como o longa protagonizado por Russell Crowe não tem a ajuda da música para criar tensão ou imprimir heroísmo. Além do mais, tem atores melhores e um roteiro que consegue desenvolver bem as relações entre os personagens. Não é o que acontece aqui. Embora Chris Hemsworth tenha carisma, não podemos dizer que ele é capaz de comandar o show sem o cosplay do Thor. O roteiro de Charles Leavitt (“Diamante de Sangue”), aliás, não prepara o espectador para o terror que virá a seguir, não trabalha o mito ou o medo do desconhecido, com exceção de uma rápida cena com os restos de outra tripulação alertando sobre um demônio dos mares. Mas é neste ponto que o melhor filme começa. Juntando a sequência em que Owen e seus homens detonam uma pobre baleia, que solta seu último esguicho misturando água e sangue – a melhor cena de “No Coração do Mar” – à aparição da monstruosa criatura que se tornaria Moby Dick no livro de Melville, Ron Howard voa alto. Temos uma breve reflexão sobre a ação do homem contra a natureza, demonstrando toda a nossa força e capacidade para pensar sempre em dinheiro, mas também confrontando a réplica de que não somos deuses. Estranhamente, a trilha perde sua euforia exagerada e assume um ar fúnebre, que pesa um pouco para deixar claro (para quem não notou na cena do esguicho de sangue) que os homens são os vilões; não Moby Dick. Pena que esse momento de horror intimista, sobre a pequenez do homem, quase que sem diálogo, tomado por olhares fortes, dure tão pouco para iniciar outro filme, o de sobrevivência, que também perde feio se comparado a produções como “Náufrago” (2000), de Robert Zemeckis, “As Aventuras de Pi” (2013), de Ang Lee, e “Até o Fim” (2013), de J.C. Chandor. A abordagem depressiva dessa parte não combina com o que vimos até então. Pelo menos, vale destacar o trabalho do elenco, inclusive Hemsworth emagrecendo até virar osso. Admirável, mas imagine se tivéssemos ótimos atores. O menino Tom Holland (“O Impossível”) é bom, mas tem pouco a fazer. Depois disso, todos os filmes pretendidos por Ron Howard se cruzam de alguma forma, mas não amarram os diferentes tons com harmonia. A parte técnica, no entanto, merece aplausos, mas isso era o mínimo que poderíamos esperar de um filme bancado por um grande estúdio e dirigido por um talento como Howard. Menções honrosas: a fotografia de Anthony Dod Mantle (vencedor do Oscar por “Quem Quer Ser um Milionário?”) é um espetáculo e a baleia, criada por efeitos visuais, realmente impressiona. Engraçado é que “os muitos filmes em apenas um” espelham a carreira de Ron Howard, que muda da água para o vinho – às vezes para o vinagre – num piscar de olhos e nem sempre acerta se aventurando por diversos gêneros. Vamos combinar que um diretor sério não pode pular de Herman Melville para Dan Brown (“Inferno” é seu próximo filme) nem entregar uma obra tão consistente quanto “Rush” e emendar numa colcha de retalhos como “No Coração do Mar”. Desta vez, quis atirar para todos os lados, ser John Ford, Howard Hawks, entre outros, quando tinha diante de si um alvo tão claro quanto Moby Dick.

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