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    Moonlight é o grande vencedor do “Oscar indie”

    25 de fevereiro de 2017 /

    O drama “Moonlight” foi o grande vencedor do Independent Spirit Awards, principal premiação do cinema indie, considerado o “Oscar do cinema independente americano”. O filme escrito e dirigido por Barry Jenkins conquistou todos os cinco prêmios que disputava: Melhor Filme, Direção, Roteiro, Edição e Fotografia, além do troféu Robert Altman de melhor elenco. Por causa do troféu Robert Altman, cujo vencedor é definido previamente, nenhum dos atores de “Moonlight” disputou prêmios de interpretação. Assim, Casey Affleck ficou com o troféu de Melhor Ator por “Manchester à Beira-Mar” e Isabelle Huppert com mais uma estatueta de Melhor Atriz por “Elle” – um dia depois de conquistar o César, na França. Entre os coadjuvantes, Ben Foster venceu por “A Qualquer Custo” e Molly Shannon surpreendeu com o reconhecimento a seu trabalho em “The Other People”. Dos três brasileiros que concorriam, apenas um celebrou. O produtor Rodrigo Teixeira compartilhou a vitória do filme “A Bruxa” em duas categorias, Melhor Filme de Estreia e Melhor Roteiro de Estreia. O terror é uma coprodução da empresa brasileira RT Features, de Teixeira, com estúdios americanos. “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, que concorria na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, perdeu para o alemão “Toni Erdmann”, de Maren Ade. Já “Melhores Amigos”, que concorria a Melhor Roteiro, escrito pelo americano Ira Sachs e o brasileiro Maurício Zacharias, foi um dos longas que perdeu para “Moonlight”. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Vencedores do Independent Film Awards 2017 Melhor Filme Moonlight Melhor Diretor Barry Jenkins (Moonlight) Melhor Atriz Isabelle Huppert (Elle) Melhor Ator Casey Affleck (Manchester à Beira-Mar) Melhor Atriz Coadjuvante Molly Shannon (Other People) Melhor Ator Coadjuvante Ben Foster (A Qualquer Custo) Melhor Roteiro Barry Jenkins (Moonlight) Melhor Filme de Estreia A Bruxa Melhor Roteiro de Estreia Robert Eggers (A Bruxa) Melhor Edição Joi McMillon e Nat Sanders (Moonlight) Melhor Direção de Fotografia James Laxton (Moonlight) Melhor Documentário O.J.: Made in America Melhor Filme Estrangeiro Toni Erdmann (Alemanha e Romênia) Prêmio John Cassavetes (Melhor Filme Feito com Menos de US$ 500 mil) Spa Night Prêmio Robert Altman (Melhor Elenco) Moonlight

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    Três brasileiros disputam o “Oscar do cinema independente” neste sábado

    25 de fevereiro de 2017 /

    O principal prêmio do cinema indie americano, o Independent Spirit Awards, que na noite deste sábado (25/2) em Santa Monica, na Califórnia, será transmitido ao vivo pelo canal pago A&E e pode render troféus a brasileiros. Além do diretor Kleber Mendonça Filho, que concorre a Melhor Filme Estrangeiro por “Aquarius”, o produtor Rodrigo Teixeira está representado por dois filmes na disputa: “A Bruxa”, que concorre na categoria de Melhor Filme de Estreia, e “Melhores Amigos”, que disputa o prêmio de Melhor Roteiro. Para completar, este roteiro foi escrito pelo americano Ira Sachs e o brasileiro Maurício Zacharias. Os três brasileiros disputam com filmes de peso, como “Moonlight”, “A Qualquer Custo” e “Manchester à Beira-Mar”, que também estão no Oscar. “A Bruxa”, dirigido por Robert Eggers e produzido por Teixeira, concorre com “A Infância de um Líder”, “The Fits”, “Other People” e “Um Cadáver para Sobreviver”. Zacharias e Ira Sachs disputam com os autores de “Moonlight”, “Manchester à Beira-Mar”, “A Qualquer Custo” e “Mulheres do Século 20”. E “Aquarius” enfrenta “Chevalier” (Grécia), “Três Lembranças da Minha Juventude” (França), “Toni Erdmann” (Alemanha) e “Sob as Sombras” (Irã e Reino Unido). Na categoria de Melhor Filme do ano, a disputa acontece entre “Moonlight”, “Jackie”, “Manchester à Beira-Mar”, “Chronic” e “Docinho da América”. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao Independent Film Awards 2017 Melhor Filme American Honey Chronic Jackie Manchester à Beira-Mar Moonlight Melhor Diretor Andrea Arnold (American Honey) Pablo Larraín (Jackie) Jeff Nichols (Loving) Kelly Reichardt (Certas Mulheres) Barry Jenkins (Moonlight) Melhor Atriz Annette Bening (20th Century Women) Isabelle Huppert (Elle) Sasha Lane (American Honey) Ruth Negga (Loving) Natalie Portman (Jackie) Melhor Ator Casey Affleck (Manchester à Beira-Mar) David Harewood (Free In Deed) Viggo Mortensen (Capitão Fantástico) Jesse Plemons (Other People) Tim Roth (Chronic) Melhor Atriz Coadjuvante Edwina Findley (Free In Deed) Paulina Garcia (Melhores Amigos) Lily Gladstone (Certas Mulheres) Riley Keough (American Honey) Molly Shannon (Other People) Melhor Ator Coadjuvante Ralph Fiennes (A Bigger Splash) Ben Foster (A Qualquer Custo) Lucas Hedges (Manchester à Beira-Mar) Shia LaBeouf (American Honey) Craig Robinson (Morris from America) Melhor Roteiro Barry Jenkins (Moonlight) Kenneth Lonergan (Manchester à Beira-Mar) Mike Mills (20th Century Women) Ira Sachs & Mauricio Zacharias (Melhores Amigos) Taylor Sheridan (A Qualquer Custo) Melhor Filme de Estreia The Childhood of a Leader The Fits Other People Swiss Army Man A Bruxa Melhor Roteiro de Estreia Robert Eggers (A Bruxa) Chris Kelly (Other People) Adam Mansbach (Barry) Stella Meghie (Jean of the Joneses) Craig Shilowich (Christine) Melhor Edição Matthew Hannam (Swiss Army Man) Jennifer Lame (Manchester à Beira-Mar) Joi McMillon e Nat Sanders (Moonlight) Jake Roberts (A Qualquer Custo) Sebastián Sepúlveda (Jackie) Melhor Direção de Fotografia Ava Berkofsky (Free In Deed) Lol Crawley (The Childhood of a Leader) Zach Kuperstein (The Eyes of My Mother) James Laxton (Moonlight) Robbie Ryan (American Honey) Melhor Documentário A 13ª Emenda Cameraperson I Am Not Your Negro O.J.: Made in America Sonita, uma Rapper Afegã Sob o Sol Melhor Filme Estrangeiro Aquarius (Brasil) Chevalier (Grécia) Três Lembranças da Minha Juventude (França) Toni Erdmann (Alemanha e Romênia) Sob as Sombras (Irã e Reino Unido) Prêmio John Cassavetes (Melhor Filme Feito com Menos de US$ 500 mil) Free In Deed Hunter Gatherer Lovesong Nakom Spa Night Prêmio Robert Altman (Melhor Elenco) Moonlight

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    Moonlight é um poema em três estrofes sobre desilusões e masculinidade

    23 de fevereiro de 2017 /

    “Moonlight – Sob a Luz do Luar” tem o encanto de se apresentar como um poema em três estrofes. A primeira trata de uma criança franzina, tímida e de olhos assustados (interpretada pelo estreante Alex Hibbert), que depois revela-se um adolescente frágil (Ashton Sanders) que sofre bullyng na escola e, por fim, torna-se um traficante adulto de aparência intimidadora (Trevante Rhodes). Chiron adulto é um gigante. Usa uma prótese de ouro na boca para lembrar quem manda no pedaço. A natureza e o significado da masculinidade é uma das principais preocupações que o filme tira da peça “In Moonlight Black Boys Look Blue”, escrita por Tarell Alvin McCraney , e adaptada e dirigida para o cinema por Barry Jenkins. Numa periferia violenta de Miami, o que você deve aprender? O quão duro você tem que ser? E o quanto deve ser cruel? A iniciação de Chiron em tais perguntas parece ser através do medo e da confusão. Primeiro, encontramos o menino em fuga, escapando de um monte de outras crianças. Chiron é menor que a maioria deles – seu apelido humilhante é Little. Seu esforço para entender essa diferença – para descobrir a conexão entre a homofobia do pátio de escola de seus pares e seus próprios desejos confusos – é uma das pistas ao longo do qual sua crônica episódica prossegue. Outra, igualmente dolorosa e complicada, diz respeito ao relacionamento dele com a mãe, Paula (Naomie Harris, de “007 – Operação Skyfall”). O crack dissolve qualquer laço de afetividade da mulher com o filho. Sem condições de ser educado, Chiron busca refúgio na casa de um narcotraficante (o ótimo Mahershala Ali, da série “Luke Cage”). O menino idolatra o fora da lei como se esse fosse um cantor de rap. Apesar de barra pesada, o sujeito tem desenvoltura, uma fala suave e uma certa vergonha de admitir para o garoto, que ironicamente ele é o responsável pelo vício e o processo de destruição da matriarca. Olhando por um viés realista, é muito difícil acreditar no dono de uma boca de tráfico como um sujeito com pendor humanista. Ainda que Mahershala seja um ator de categoria para nos convencer que o personagem tem lá suas contradições, esse humanismo é um exagero. Se analisarmos com mais profundidade, não é apenas o personagem do traficante que soa artificial, pouco de “Moonlight” se sustenta se olharmos para o filme como um drama realista. Não há policiais na rua, nem tensão, e mesmo a violência nunca aparece em primeiro plano. O próprio Chiron sofre injustiças, mas é desenhado como um personagem leve. Ele é fofo, um Simba da periferia. E mesmo quando finalmente cresce e assume a boca de fumo de seu pai postiço, sabemos que, no fundo, Chiron continua a ser um cara legal. Neste sentido, é impressionante como “Moonlight” se aproxima muito de “La La Land”. Quando a realidade se pronuncia de uma forma muito aguda, os protagonistas de ambos os filmes tendem a se refugiar num mundo imaginário. Em “La La Land”, a evasão se dá pelo canto e pela dança, em “Moonlight”, o refúgio está no mar e numa noite ao luar. Mas “Moonlight” não é apenas o filme indie do momento, é o candidato ao Oscar (concorrendo em oito categorias) que melhor afronta a América que elegeu o presidente Donald Trump. O filme trata da identidade do homem pobre, negro e gay norte-americano, algo que não está inscrito na atual agenda política e social republicana. Nele, há uma ausência quase completa de pessoas brancas. Mesmo assim, o diretor Jenkins é um cineasta inteligente demais para reduzir seus personagens a símbolos. Ele não generaliza. Ele simpatiza. Cada momento é infundido com o que o poeta Hart Crane chamou de “consanguinidade infinita”, o vínculo misterioso que nos liga uns aos outros e que só uma imaginação artística alerta e sensível pode tornar visível. Jenkins aposta nessa consanguinidade, e vende isso pra gente como poesia. Uma poesia cheia de nuances, que inquieta e emociona.

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    Estreias destacam grande muralha de mediocridade na semana do Oscar

    23 de fevereiro de 2017 /

    O fim de semana do Oscar é também o fim de semana do carnaval, e o bloco dos lançamentos não é dos mais animadores. A programação dos shopping centers é um samba enredo repetitivo de fracassos americanos e filmes nacionais de qualidade discutível. O projeto mais ambicioso ocupa mais salas. Coproduzido por americanos e chineses, “A Grande Muralha” traz Matt Damon perdido na China e numa obra que usa a experiência do veterano cineasta Zhang Yimou, responsável pela abertura da Olimpíada de Pequim, para evocar uma experiência “olímpica” nas telas, com coreografias ambiciosas, repletas de cores e figurantes. Mas a escala épica e os efeitos visuais se resumem a contar uma batalha de guerreiros medievais contra monstros genéricos. Sucesso espetacular na China, estreou no último fim de semana com um desempenho medíocre nos EUA e sob uma saraivada de flechas da crítica. Estreia em 828 salas, das quais 561 em 3D (68% do total), além de todo o circuito IMAX (12 salas). Ainda mais fraco, “Monster Trucks” ocupa 517 salas e outra boa fatia do circuito 3D. Espécie de “Transformers com monstrinhos”, baseada em (mais) um brinquedo da Mattel, é tão infantilóide que merece chegar aos cinemas dublado como um programa televisivo. Filmado em 2014, teve seu lançamento adiado várias vezes pela Paramount, a ponto de ser tratado como fracasso antes mesmo da estreia – a previsão é de US$ 100 milhões de prejuízo. “A Lei da Noite” é um caso à parte. Seu fiasco foi tão colossal que balança estruturas na Warner. Estrelado e dirigido por Ben Affleck, custou uma fortuna não revelada para render apenas US$ 10 milhões nos EUA, empurrando a reputação do astro ladeira abaixo. A crise é tão grande que Affleck desistiu de dirigir o filme solo de Batman e já há rumores de que não quer viver mais o personagem, que estaria culpando pela fase negativa, após vencer o Oscar de Melhor Filme com “Argo” (2012). A desilusão é tanta que foi praticamente despejado em apenas 89 salas. Quem tiver curiosidade, vai encontrar um filme de gângster da lei seca estilizado. Os brasileiros que chegam aos shoppings são o besteirol “Internet – O Filme” e a animação “Bugigangue no Espaço”. O primeiro serve para demonstrar a teoria de Itararé: de onde nada se espera, nada vem mesmo. A coleção de vinhetas, estreladas por youtubers, lembra o pior do “Zorra Total”, com piadas preconceituosas e interpretações travadas no volume do histerismo, mas a distribuidora bota fé, como demonstram suas 406 salas. O segundo tenta usar referências nacionais numa história genérica de crianças que se aliam com ETs bonzinhos para enfrentar alienígenas malvados. Em 300 salas (10% delas em 3D), o resultado rende crianças brasileiras muito loiras e sexualizadas, com um “gostosa” disparado sobre a heroína mirim da trama. Felizmente, o fim de semana também tem Oscar e os cinemas recebem mais um candidato à premiação. Indicado em oito categorias, “Moonlight – Sob a Luz do Luar” leva a 59 salas um drama sensível, registrado de forma intimista, que acompanha o crescimento e a transformação de um menino num bairro violento de Miami. Vítima de bullying na infância, ele cresce para se tornar um traficante bem-sucedido, ao mesmo tempo em que busca compreender e aceitar sua homossexualidade, estimulado pelo relacionamento com seu melhor amigo. Um filme de machos, em vários sentidos. Com isso, apenas um destaque do Oscar permanece inédito, “Um Limite Entre Nós” (Fences). Oficialmente, o longa só estreia na semana que vem, mas, ainda que de forma tardia, a distribuidora percebeu o equívoco e programou “pré-estreias pagas” em 24 salas de seis cidades a partir desta quinta (23/2), dando oportunidade ao público saber porque deve torcer por Denzel Washington e Viola Davis na cerimônia da Academia. Dois filmes europeus completam a programação. “A Garota Desconhecida” é o mais recente trabalho dos irmãos Dardenne, que passou por uma reedição completa após ter decepcionado no Festival de Cannes passado. A própria passagem do tempo ajudou sua história a se tornar mais relevante, ao mostrar como a indiferença europeia pode ter consequências graves na vida de imigrantes pobres. Chega em apenas seis salas. Por fim, “A Jovem Rainha” conta em 11 salas a história da rainha Cristina da Suécia, a mulher mais letrada do século 17, que preferiu abdicar ao trono a se casar. O motivo, segundo o finlandês Mika Kaurismäki (irmão de Aki Kaurismäki), seria seu lesbianismo assumido. Não convenceu muito a crítica internacional. Clique nos títulos dos filmes em destaque para ver os trailers de todas as estreias da semana.

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    Moonlight e A Chegada conquistam o prêmio do Sindicato dos Roteiristas

    21 de fevereiro de 2017 /

    O Sindicato dos Roteiristas dos EUA surpreendeu ao premiar dois filmes que não estavam entre os favoritos da crítica, na avaliação dos melhores roteiros do ano. “Moonlight – Sob a Luz do Luar” e “A Chegada” foram os grandes vencedores do WGA Awards. O trabalho de Barry Jenkins venceu na categoria de Melhor Roteiro Original derrotando dois candidatos mais incensados, “La La Land – Cantando Estações” e “Manchester à Beira-Mar”. Já a ficção científica roteirizada por Eric Heisserer recebeu a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado, superando “Estrelas Além do Tempo”, “Um Limite Entre Nós”, “Animais Noturnos” e o surpreendente “Deadpool”. Entre os documentários, o vencedor foi “Command and Control”. Também nas categorias televisivas houve surpresas. Quem esperava a vitória de“Game of Thrones” ou “Stranger Things” se surpreendeu com a conquista de “The Americans” entre as séries dramáticas. Já “Atlanta” ganhou duplamente, como Melhor Roteiro de Série de Comédia de Melhor Série Estreante.

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    Emma Stone, Denzel Washington e Netflix vencem o SAG Awards 2017

    30 de janeiro de 2017 /

    O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG, na sigla em inglês) realizou neste domingo (29/1) a edição anual de sua premiação, e apesar de confirmar o favoritismo de “La La Land” no Oscar 2017, com a vitória de Emma Stone como Melhor Atriz, o resultado surpreendeu por algumas escolhas inesperadas. Uma espécie de onda afirmativa, de integração racial, passou como um tsunami sobre o evento, distribuindo quatro de seus cinco troféus de cinema para atores negros. Com isso, Casey Affleck, que vinha ganhando todos os prêmios de interpretação masculina por “Manchester à Beira-Mar”, e Ryan Gosling, o segundo mais premiado na mesma categoria, por “La La Land”, passaram em branco. Quem levou o SAG Award de Melhor Ator foi Denzel Washington por “Um Limite entre Nós” (Fences). Criou-se assim um contraste. Enquanto Emma Stone começou sua “carreira” de Melhor Atriz do ano lá em setembro, ao conquistar a Copa Volpi no Festival de Veneza, e veio acumulando prêmios desde então, Denzel Washington atropelou na curva final e entrou só agora na disputa para valer pelo Oscar. O que é completamente inédito em relação ao comportamento dos eleitores do SAG neste século. Até então, o tédio marcava a premiação, que não passava de uma etapa de confirmação de quem já despontava como favorito rumo ao Oscar. Mas Denzel não levou nem sequer o Globo de Ouro, a estatueta mais fácil de ganhar dentre todas as premiações de Hollywood. Os coadjuvantes, ao contrário, já vinham vencendo tudo. Viola Davis, a colega de Denzel em “Um Limite entre Nós”, é até mais favorita que Emma Stone ao Oscar, e Mahershala Ali tem sido o principal destaque do elenco de “Moonlight”. No SAG, ele demonstrou força ao derrotar seu principal concorrente, Jeff Bridges, por “A Qualquer Custo”. Mais inusitado de todos os prêmios da noite, o troféu de Melhor Elenco de Cinema acabou indo para “Estrelas Além do Tempo”, o filme sobre as engenheiras negras da NASA, estrelado por Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monáe. Até o SAG, esta produção só tinha vencido prêmios regionais e de entidades dedicadas à valorizar artistas negros. Na pior das hipóteses, a conquista pode servir para desmistificar a importância do SAG Award de Melhor Elenco como termômetro do Oscar. A se conferir. Nos prêmios televisivos, o tsunami foi da Netflix. O desequilíbrio foi tanto, que a plataforma de streaming venceu todos os troféus de séries dramáticas: John Lithgow e Claire Foy, ambos de “The Crown”, foram consagrados como Melhor Ator e Atriz, enquanto “Stranger Things” conquistou o troféu de Melhor Elenco – dando como brinde diversos memes das caretas de Winona Ryder. Para completar, a Netflix também ficou com o prêmio de Melhor Elenco de Série de Comédia, comemorado pelas inúmeras atrizes de “Orange Is the New Black”. Confira abaixo as fotos dos vencedores e a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO SAG AWARDS 2017 CINEMA MELHOR ATOR Denzel Washington (“Um Limite Entre Nós”) MELHOR ATRIZ Emma Stone (“La La Land”) MELHOR ATOR COADJUVANTE Mahershala Ali (“Moonlight”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Viola Davis (“Um Limite Entre Nós”) MELHOR ELENCO “Estrelas Além do Tempo”                   TELEVISÃO MELHOR ATOR DE SÉRIE DE DRAMA John Lithgow (“The Crown”) MELHOR ATRIZ DE SÉRIE DE DRAMA Claire Foy (“The Crown”) MELHOR ELENCO DE SÉRIE DE DRAMA “Stranger Things” MELHOR ATOR DE SÉRIE DE COMÉDIA William H. Macy (“Shameless”) MELHOR ATRIZ DE SÉRIE DE COMÉDIA Julia Louis-Dreyfus (“Veep”) MELHOR ELENCO DE SÉRIE DE COMÉDIA “Orange Is the New Black” MELHOR ATOR DE TELEFILME OU MINISSÉRIE Bryan Cranston (“Até o Fim”) MELHOR ATRIZ DE TELEFILME OU MINISSÉRIE Sarah Paulson (“The People v O.J. Simpson: American Crime Story”)

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    Oscar 2017 será o inverso de 2016, com número recorde de artistas negros

    24 de janeiro de 2017 /

    A reação firme contra a falta de diversidade racial do Oscar nos dois últimos anos deu resultado. Depois do Oscar mais branco do século, a edição de 2017 da premiação da Academia bateu recorde de indicações a artistas negros. São 18 ao todo, entre atores, cineastas, produtores e técnicos. Só entre os atores há sete: Denzel Washington (que concorre na categoria de Melhor Ator por “Um Limite entre Nós”), Ruth Negga (Melhor Atriz por “Loving”), Mahersala Ali (Melhor Ator Coadjuvante por “Moonlight”), Viola Davis (“Melhor Atriz Coadjuvante” por “Um Limite entre Nós”), Octavia Spencer (Melhor Atriz Coadjuvante por “Estrelas Além do Tempo”), Naomie Harris (Melhor Atriz Coadjuvante por “Moonlight”) e o britânico de ascendência indiana Dav Patel (Melhor Ator Coadjuvante por “Lion”), que obviamente não é branco. Além destes, Barry Jenkins recebeu duas indicações e vai disputar o Oscar de Melhor Direção e Melhor Roteiro Original por “Moonlight” (a segunda indicação é compartilhada com o roteirista Tarell Alvin McCraney). Ele é apenas o segundo cineasta negro indicado simultaneamente nas duas categorias (o primeiro foi John Singleton por “Os Donos da Rua”, em 1992) e o quarto candidato negro ao Oscar de Melhor Direção em todos os tempos. Nunca nenhum venceu. O já falecido August Wilson também foi lembrado entre os roteiristas, na categoria de Melhor Roteiro Adaptado, pela transposição de sua própria peça no filme batizado no Brasil como “Um Limite entre Nós”. A grande concentração, porém, está na categoria de Melhor Documentário, em que quatro dos cinco indicados são filmes dirigidos por negros, sendo dois deles dedicados à questão racial, “A 13ª Emenda”, de Ava Duvernay, e “Eu Não Sou Seu Negro”, de Raoul Peck. Os outros dois diretores negros são Roger Ross Williams (por “Life, Animated”) e Ezra Edelman (por “OJ: Made in America”). Detalhe: até então, apenas três documentários selecionados pela Academia tinham sido dirigidos por negros. Além destes, também concorrem ao Oscar 2017 o músico Pharrel Williams, como produtor de “Estrelas Além do Tempo” (indicado a Melhor Filme), a também produtora Kimberly Steward (Melhor Filme por “Manchester À Beira-Mar”), o cinegrafista Bradford Young (Melhor Direção de Fotografia por “A Chegada”) e a editora Joi McMillon (Melhor Edição por “Moonlight”). Enquanto Young foi o segundo diretor de fotografia negro lembrado pela Academia em toda a sua História, McMillon fez História, como a primeira negra indicada na categoria de montagem – antes dela, apenas um homem negro foi nomeado ao Oscar de Melhor Montagem: Hugh A. Robertson em 1970, por “Perdidos na Noite”. O contraste é brutal com a situação do ano passado, quando até filmes de temática negra, como “Straight Outta Compton” e “Creed”, renderam indicações a representantes brancos de sua produção. A situação polêmica originou uma campanha espontânea nas redes sociais com a hashtag #OscarSoWhite (Oscar Muito Branco, em tradução literal). Como resposta, a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, que é negra, promoveu uma mudança radical, aposentando compulsoriamente os integrantes mais velhos e inativos há mais dez anos, visando incluir novos talentos no painel dos eleitores. Ao todo, ela convidou 683 artistas e produtores para se tornarem membros da associação em 2017, a maioria de fora dos Estados Unidos. Por conta disso, 11 brasileiros votarão pela primeira vez no Oscar, incluindo a diretora Anna Muylaert (“Que Horas Ela Volta?”) e o diretor Alê Abreu, cujo filme “O Menino e o Mundo” foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2016. O último filme com temática racial a levar a estatueta de Melhor Filme foi “12 Anos de Escravidão”, em 2014, que também premiou a mexicana de ascendência queniana Lupita Nyong’o como Melhor Atriz Coadjuvante. Ela foi a última artista não branca a ser premiada em uma categoria de atuação. Este ano, o favorito ao prêmio é uma produção que evoca a Hollywood de outrora, o musical “La La Land”, que recebeu o número recorde de 14 indicações. A cerimônia do Oscar 2017 vai acontecer no dia 26 de fevereiro em Los Angeles, com transmissão ao vivo pela rede Globo e o canal pago TNT.

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    Oscar 2017: La La Land iguala recorde de indicações de Titanic

    24 de janeiro de 2017 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou na manhã desta terça (24/1) a lista dos indicados ao Oscar 2017. E teve recordes. Com 14 indicações em 13 categorias, o musical “La La Land: Cantando Estações”, de Damien Chazelle, atingiu a maior quantidade de nomeações já conquistadas por um filme, chegando à mesma marca de “Titanic” (1997) e “A Malvada” (1950). Além disso, Meryl Streep quebrou seu próprio recorde, alcançando sua 20ª indicação. Ela já venceu três vezes e vai concorrer ao Oscar de Melhor Atriz por “Florence: Quem é Essa Mulher?”. A seleção também registou outro recorde, ao refletir maior diversidade racial que em todos os anos anteriores, com intérpretes negros nas quatro categorias de atuação, inclusão de dois longas dirigidos por negros (“Moonlight” e “Um Limite entre Nós”) na disputa dos Melhores Filmes, a nomeação de quatro documentários de cineastas negros, e sem esquecer das indicações de Melhor Direção e Roteiro para Barry Jenkins (“Moonlight) e August Wilson (postumamente, por “Um Limite entre Nós”). Outra curiosidade foi o perdão tácito de Hollywood a Mel Gibson. Em desgraça desde que explodiu em surtos antissemitas e misóginos que foram parar na mídia, ele voltou à direção e reconquistou seu prestígio com “Até o Último Homem”, indicado a seis Oscars, inclusive Melhor Filme, Direção e Ator (“Andrew Garfield”). Apesar da torcida por “Deadpool”, ainda não foi desta vez que uma produção de super-herói superou o preconceito da Academia para disputar o Oscar de Melhor Filme. Para piorar, os melhores lançamentos do gênero em 2016 foram totalmente ignorados nas categorias técnicas. A única produção do gênero lembrada para prêmios foi “Esquadrão Suicida”, que disputa o Oscar de Maquiagem e Cabelos. A lista é repleta de dramas e, fora dos prêmios técnicos, apenas uma ficção científica foi considerada para a disputa das categorias principais: “A Chegada”, de Denis Villeneuve. Ao todo, o longa recebeu oito indicações. Mas teria faltado a indicação a Melhor Atriz para Amy Adams. A seleção de atrizes, por sinal, incluiu a francesa Isabelle Huppert, mesmo após seu longa, “Elle”, ter sido barrado da lista de Melhores Filmes de Língua Estrangeira. Por sinal, a relação dos estrangeiros foi a mais fraca dos últimos anos, repleta de produções de pouca projeção mundial – inclusive com a primeira indicação da Austrália com um filme (“Tanna”) não falado em inglês. Tanto que o longa estrangeiro de maior prestígio do Oscar 2017 concorre em outra categoria. Trata-se de “Fogo no Mar”, de Gianfranco Rosi, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim do ano passado, indicado ao Oscar de Melhor Documentário. Para o mercado cinematográfica, a principal novidade foi o destaque obtido por “Manchester à Beira-Mar”. Com seis indicações em categorias de peso, inclusive Melhor Filme e favoritismo na disputa de Melhor Ator (com Casey Affleck), o longa tem produção do Amazon Studios, denotando a chegada do streaming à principal festa do cinema norte-americano. A propósito, “O Apartamento”, do iraniano Asghar Farhadi, só foi exibido por streaming nos EUA, também pela Amazon. E até a Netflix está na disputa do Oscar, com o documentário “A 13ª Emenda”, de Ava DuVernay. A 89ª edição da cerimônia acontecerá em 26 de fevereiro, em Los Angeles, com apresentação do comediante Jimmmy Kimmel e transmissão para o Brasil pela Globo e o canal pago TNT. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao Oscar 2017 Melhor Filme “A Chegada” “Até o Último Homem” “Estrelas Além do Tempo” “Lion: Uma Jornada para Casa” “Moonlight: Sob a Luz do Luar” “Um Limite entre Nós” “A Qualquer Custo” “La La Land” “Manchester à Beira-Mar” Melhor Direção Dennis Villeneuve (“A Chegada”) Mel Gibson (“Até o Último Homem”) Damien Chazelle (“La La Land”) Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”) Barry Jenkins (“Moonlight”) Melhor Ator Casey Affleck (“Manchester à Beira-Mar”) Denzel Washington (“Um Limite entre Nós”) Ryan Gosling (“La La Land”) Andrew Garfield (“Até o Último Homem”) Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”) Melhor Atriz Natalie Portman (“Jackie“) Emma Stone (“La La Land”) Meryl Streep (“Florence: Quem é essa mulher?”) Ruth Negga (“Loving”) Isabelle Huppert (“Elle“ ) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (“Moonlight”) Jeff Bridges (“A Qualquer Custo”) Lucas Hedges (“Manchester à Beira-Mar”) Dev Patel (“Lion: Uma Jornada para Casa”) Michael Shannon (“Animais Noturnos”) Melhor Atriz Coadjuvante Viola Davis (“Um Limite entre Nós”) Naomi Harris (“Moonlight”) Nicole Kidman (“Lion”) Octavia Spencer (“Estrelas Além do Tempo”) Michelle Williams (“Manchester à Beira-Mar”) Melhor Roteiro Original Damien Chazelle (“La La Land”) Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”) Taylor Sheridan (“A Qualquer Custo”) Yorgos Lanthimos e Efthymis Filippou (“O Lagosta”) Mike Mills (“20th Century Woman”) Melhor Roteiro Adaptado Barry Jenkins (“Moonlight”) Luke Davies (“Lion”) August Wilson (“Um Limite entre Nós”) Allison Schroeder e Theodore Melfi (“Estrelas Além do Tempo”) Eric Heisserer (“A Chegada”) Melhor Fotografia Bradford Young (“A Chegada”) Linus Sandgren (“La La Land”) James Laxton (“Moonlight”) Rodrigo Prieto (“O Silêncio”) Greig Fraser (“Lion”) Melhor Animação “Kubo e as Cordas Mágicas” “Moana: Um Mar de Aventuras” “Minha Vida de Abobrinha” “A Tartaruga Vermelha” “Zootopia” Melhor Filme em Língua Estrangeira “Terra de Minas” (Dinamarca) “Um Homem Chamado Ove” (Suécia) “O Apartamento” (Irã) “Tanna” (Austrália) “Toni Erdmann” (Alemanha) Melhor Documentário “Fogo no Mar” “Eu Não Sou Seu Negro” “Life, Animated” “O.J. Made in America” “A 13ª Emenda” Melhor Edição “A Chegada” “Até o Último Homem” “A Qualquer Custo” “La La Land” “Moonlight” Melhor Edição de Som “A Chegada” “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo” “Até o Último Homem” “La La Land” “Sully: O Herói do Rio Hudson” Melhor Mixagem de Som “A Chegada” “Até o Último Homem” “La La Land” “Rogue One: Uma história Star Wars” “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” Melhor Desenho de Produção “A Chegada” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Ave, Cesar!” “La La Land” “Passageiros” Melhores Efeitos Visuais “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo” “Doutor Estranho” “Mogli” “Kubo e as Cordas Mágicas” “Rogue One: Uma História Star Wars” Melhor Canção Original “Audition (The Fools Who Dream)” (“La La Land”) “Can’t Stop the Feeling” (Trolls”) “City of Stars” (“La La Land”) “The Empty Chair” (Jim: The James Foley Story”) “How far I’ll Go” (“Moana”) Melhor Trilha Sonora Micha Levi (“Jackie”) Justin Hurwitz (“La La Land”) Nicholas Britell (“Moonlight”) Thomas Newman (“Passageiros”) Melhor Cabelo e Maquiagem “Um Homem Chamado Ove” “Star Trek: Sem fronteiras” “Esquadrão Suicida” Melhor Figurino “Aliados” “Animais fantásticos e onde habitam” “Florence: Quem é essa mulher?” “Jackie” “La La Land” Melhor Curta “Ennemis Intérieurs” “La femme et le TGV” “Silent night” “Sing” “Timecode” Melhor Curta de Animação “Blind Vaysha” “Borrowed Time” “Pear Cider and Cigarettes” “Pearl” “Piper” Melhor Curta de Documentário “Extremis” “41 miles” “Joe’s Violin” “Watani: My Homeland” “The White Helmets”

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    Versões piratas de La La Land, Moonlight e outros filmes do Globo de Ouro chegam na internet

    15 de janeiro de 2017 /

    As primeiras versões piratas dos filmes da temporada de premiações, muitos deles inéditos no Brasil, chegaram à internet no fim de semana, em cópias com qualidade de DVD. As versões de “La La Land”, “Moonlight”, “A Chegada”, “Fences” e “Estrelas Além do Tempo” foram disseminadas via torrents e em serviços de armazenamento de arquivos, linkados por sites especializados em pirataria. Todos os filmes foram indicados ou venceram prêmios no Globo de Ouro 2017. A pirataria foi feita, na maioria dos títulos, pelo grupo Hive-CM8 que vazou cerca de 40 títulos na mesma época do ano passado. A fonte também é a mesma: as cópias vêm de screeners – os DVDs que os estúdios enviam para os eleitores do Oscar, Globo de Ouro e equivalentes, visando votos nos filmes. No ano passado, o FBI foi acionado e identificou um dos screeners, a cópia de “Os 8 Odiados”, que vazou antes da estreia do filme nos cinemas, como pertencente a Andrew Kosove, CEO da produtora Alcon Entertainment, indicado ao Oscar 2010 pela produção do filme “Um Sonho Possível”. Kosove é um importante executivo da indústria do entretenimento, que vota em premiações como o Oscar e o PGA Awards (do Sindicato dos Produtores). Por isso, uma cópia de “Os 8 Odiados” foi enviada antecipadamente para que ele avaliasse e pudesse votar no longa entre os melhores do ano. A investigação identificou a marca d’água (que diferencia o destinatário do screener) das cópias piratas como sendo a do DVD de Kosove, e encontrou o protocolo de recebimento da cópia, assinado por um auxiliar de seu escritório. Mas ele alegou que nunca recebeu o DVD do filme. A polícia trabalhou com a hipótese de um funcionário ter desviado o DVD, mas nenhuma prisão foi feita e o caso esfriou sem que houvesse condenações. Os estúdios não enviam screeners com qualidade de Blu-ray justamente para evitar a pirataria em alta definição.

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    Deadpool vai disputar com La La Land o prêmio do Sindicato dos Produtores

    10 de janeiro de 2017 /

    A premiação do Sindicato dos Produtores dos EUA (PGA) divulgou os indicados a seus prêmios. E como geralmente o vencedor do PGA Awards de Melhor Filme também vence o Oscar – 100% de coincidência nos últimos dez anos – , a lista de indicados já alimenta a expectativa de Hollywood. Os filmes “La La Land” e “Moonlight”, mais premiados da temporada, não poderiam faltar na seleção. Mas um filme que vinha sendo consagrado acabou ficando fora: o badalado “Manchester à Beira-Mar”, esquecido junto com “Silêncio” e “Animais Noturnos”. Quem, entretanto, apareceu – de forma inesperada para muitos – foram “Deadpool” e o filme que marca a volta de Mel Gibson à direção, “Até o Último Homem”. O filme “Loving” e os produtores Megan Ellison, Irwin Winkler, James L. Brooks e Tom Rothman serão homenageados na cerimônia de premiação, marcada para 28 de janeiro. A PGA Awards também premia as melhores produções televisivas do ano e divulgou a lista destes indicados previamente. A seleção das produções da TV pode ser vista aqui. Confira abaixo os indicados aos prêmios de cinema. Indicados ao PGA Awards 2017: Cinema Melhor Produção “A Chegada” “Deadpool” “Fences” “Até o Último Homem” “A Qualquer Custo” “Estrelas Além do Tempo” “La La Land” “Lion” “Manchester à Beira-Mar” “Moonlight” Melhor Produção de Animação “Procurando Dory” “Kubo e as Cordas Mágicas” “Moana – Um Mar de Aventuras” “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” “Zootopia: Essa Cidade é o Bicho” Melhor Produção de Documentário “Dancer” “The Eagle Huntress” “Vida, Animada” “O.J.: Made in America” “Tower”

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    La La Land lidera indicações ao prêmio BAFTA, o “Oscar britânico”

    10 de janeiro de 2017 /

    Depois de conquistar premiação recorde no Globo de Ouro, o musical “La La Land: Cantando Estações” voltou a sair na frente como favorito do prêmio Bafta, da Academia Britânica de Artes do Cinema e da Televisão. O longa de Damien Chazelle teve o maior número de indicações ao chamado “Oscar britânico”: 11, entre elas de Melhor Filme, Diretor, Ator (Ryan Gosling) e Atriz (Emma Stone). A categoria de Melhor Filme também inclui “Eu, Daniel Blake”, única produção britânica da lista e que não tem aparecido em outras premiações, apesar de ter vencido o Festival de Cannes. A lista se completa com “A Chegada”, “Manchester À Beira-Mar” e “Moonlight: Sob a Luz do Luar”. Por sinal, “Eu, Daniel Blake” também disputa a categoria de Melhor Filme Britânico, com “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, “Notes on Blindness”, “Docinho Americano” (American Honey), “Negação” e “Sob a Sombra”. Os prêmios Bafta serão entregues no dia 12 de fevereiro, em cerimônia realizada na tradicional casa de espetáculos Royal Albert Hall, em Londres, com apresentação do ator Stephen Fry. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao BAFTA Awards 2017 MELHOR FILME “La La Land” “A Chegada” “Eu, Daniel Blake” “Manchester à Beira-Mar” “Moonlight” MELHOR FILME BRITÂNICO “Docinho da América” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Negação” “Eu, Daniel Blake” “Notes on Blindness” “Sob as Sombras” MELHOR ESTREIA DE ROTEIRISTA, DIRETOR OU PRODUTOR BRITÂNICO “The Girl With All the Gifts” – Mike Carey (roteirista), Camille Gatin (produtor) “The Hard Stop” – George Amponsah (roteirista, produtor, diretor), Dionne Walker (roteirista, produtor) “Notes on Blindness” – Peter Middleton (roteirista, produtor, diretor), James Spinney (produtor, diretor), Jo-Jo Ellison (produtor) “The Pass” – John Donnelly (roteirista), Ben A Williams (diretor) “Under the Shadow” – Babak Anvari (roteirista/diretor), Emily Leo, Oliver Roskill, Lucan Toh (produtores) MELHOR FILME ESTRANGEIRO “Dheepan” “Julieta” “Cinco Graças” “O Filho de Saul” “Toni Erdmann” MELHOR DOCUMENTÁRIO “A 13a Emenda” “The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years” “The Eagle Huntress” “Weiner” “Notes on Blindness” MELHOR ANIMAÇÃO “Procurando Dory” “Kubo e as Cordas Mágicas” “Zootopia” “Moana” MELHOR DIRETOR Denis Villeneuve, por “A Chegada” Ken Loach, por “Eu, Daniel Blake” Damien Chazelle, por “La La Land” Kenneth Lonergan, por “Manchester à Beira-Mar” Tom Ford, por “Animais Noturnos” MELHOR ROTEIRO ORIGINAL “Eu, Daniel Blake” “Manchester à Beira-Mar” “Moonlight” “La La Land” “A Qualquer Custo” MELHOR ROTEIRO ADAPTADO “A Chegada” “Até o Último Homem” “Estrelas Além do Tempo” “Lion” “Animais Noturnos” MELHOR ATOR Andrew Garfield, por “Até o Último Homem” Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar” Jake Gyllenhaal, por “Animais Noturnos” Ryan Gosling, por “La La Land” Viggo Mortensen, por “Capitão Fantástico” MELHOR ATRIZ Amy Adams, por “A Chegada” Emily Blunt, por “A Garota no Trem” Emma Stone, por “La La Land” Meryl Streep, por “Florence – Quem é Essa Mulher?” Natalie Portman, por “Jackie” MELHOR ATOR COADJUVANTE Aaron Taylor-Johnson, por “Animais Noturnos” Dev Patel, por “Lion” Hugh Grant, por “Florence – Quem é Essa Mulher?” Jeff Bridges, por “A Qualquer Custo” Mahershala Ali, por “Moonlight” MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Hayley Squires, por “Eu, Daniel Blake” Michelle Williams, por “Manchester à Beira-Mar” Naomie Harris, por “Moonlight” Nicole Kidman, por “Lion” Viola Davis, por “Fences” MELHOR TRILHA SONORA “A Chegada” “Jackie” “La La Land” “Lion” “Animais Noturnos” MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA “A Chegada” “La La Land” “Lion” “Animais Noturnos” “A Qualquer Custo” MELHOR EDIÇÃO “A Chegada” “La La Land” “Animais Noturnos” “Manchester à Beira-Mar” “Até o Último Homem” MELHOR DIREÇÃO DE ARTE “Doutor Estranho” “La La Land” “Animais Noturnos” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Ave, César” MELHOR FIGURINO “Aliados” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “La La Land” “Jackie” “Florence – Quem é Essa Mulher?” MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO “Florence – Quem é Essa Mulher?” “Até o Último Homem” “Doutor Estranho” “Animais Noturnos” “Rogue One – Uma História Star Wars” MELHOR SOM “A Chegada” “Horizonte Profundo” “Até o Último Homem” “La La Land” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” MELHORES EFEITOS VISUAIS “A Chegada” “Doutor Estranho” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Mogli – O Menino Lobo” “Rogue One – Uma História Star Wars” MELHOR CURTA BRITÂNICO DE ANIMAÇÃO “The Alan Dimension” “A Love Story” “Tough” MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO “Consumed” “Home” “Mouth of Hell” “The Party” “Standby” REVELAÇÃO DO ANO Anya Taylor-Joy Laia Costa Lucas Hedges Ruth Negga Tom Holland

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    La La Land vence tudo e quebra recorde em consagração no Globo de Ouro

    9 de janeiro de 2017 /

    O musical “La La Land” venceu todos os sete troféus a que concorria no Globo de Ouro 2017: Melhor Filme de Comédia ou Musical, Ator (Ryan Gosling), Atriz (Emma Stone), Direção e Roteiro Original (ambos de Damien Chazelle), Canção e Trilha Sonora (ambos de Justin Hurwitz). A soma é recorde na premiação, que geralmente é mais parcimoniosa. Na verdade, desde os anos 1970 um filme não tinha tamanha consagração entre os jornalistas que compõem a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood. Dois dramas detinham o recorde anterior, de seis vitórias: “Um Estranho no Ninho” (1975) e “Expresso da Meia Noite” (1978). Em tempos mais recentes, a última vez em que um filme recebeu mais de três Globos de Ouro foi em 2009, com “A Rede Social”. Entretanto, isto não aumenta nem diminui o favoritismo de “La La Land” para o Oscar, uma vez que os eleitores são outros. Além disso, o prêmio é completamente idiossincrático, a começar por separar um musical como “La La Land” dos filmes dramáticos. O Melhor Filme de Drama, a propósito, foi “Moonlight”, favorito da categoria, enquanto o prêmio de Ator de Drama ficou com Casey Affleck, por “Manchester À Beira-Mar”, e o de Atriz com Isabelle Huppert, por “Elle”. O suspense francês também venceu como Melhor Filme em Língua Estrangeira, apesar de não figurar entre os finalistas do Oscar. Em seu agradecimento, Huppert se emocionou bastante e frisou que o cinema não tem fronteiras, reforçando o melhor discurso da noite, proferido por Meryl Streep. Homenageada com um prêmio pela carreira, Meryl tratou de lembrar que boa parte de Hollywood era composta por estrangeiros, de Natalie Portman a Ruth Negga, fator relevante diante da eleição de um presidente de plataforma xenófoba. “Hollywood está repleta de forasteiros e estrangeiros, e se você nos chutar todos para fora (do país), você não terá nada para assistir, exceto futebol e MMA, que não são arte”, a diva sentenciou. A mensagem teve especial repercussão no evento organizado por estrangeiros, que, além de premiar um francesa como Melhor Atriz, também se rendeu à supremacia britânica nas categorias televisivas. Com três Globos de Ouro, a minissérie inglesa “The Night Manager” foi a atração mais premiada da TV, confrontando o favoritismo de “The People vs. O.J. Simpson” – que mesmo assim saiu com dois troféus. Outra vitória do Reino Unido se deu na cobiçada categoria de Melhor Série de Drama, onde “The Crown” superou “Game of Thrones” e outras séries mais badaladas. A atriz Claire Foy, intérprete da rainha Elizabeth II em “The Crown”, ainda venceu como Melhor Atriz. Entre as atrações de comédias, “Atlanta” foi a grande vitoriosa, como Melhor Série e Ator, prêmio conquistado por seu criador Donald Glover. As premiações de “Atlanta” e “The Crown” ainda mantiveram a tradição do Globo de Ouro de destacar séries em 1ª temporada. Entretanto, o mais curioso no balanço televisivo é verificar a completa e absoluta derrota das produções da HBO em todas as categorias. Até a série invisível “Goliath”, da Amazon, ausente das discussões de melhores do ano, foi premiada, via reconhecimento ao desempenho de Billy Bob Thornton como Melhor Ator de Drama. Claro, reza a lenda que nada é realmente surpreendente no Globo de Ouro. E, por coincidência, Jeff Bezos, proprietário da Amazon, estava presente na cerimônia em mesa bem situada. Não só isso: teve seu nome e ego agraciados pelo apresentador Jimmy Fallon logo no esquete de abertura. A Amazon ainda é coprodutora de “Manchester à Beira-Mar” que, novamente por coincidência, também levou o prêmio cinematográfico na mesma categoria – Melhor Ator de Drama. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Indicados ao Globo de Ouro 2017 CINEMA Melhor Filme – Drama “Moonlight Melhor Filme – Comédia/Musical “La La Land” Melhor Diretor Damien Chazelle, por “La La Land” Melhor Ator em Drama Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar” Melhor Atriz em Drama Isabelle Huppert, por “Elle” Melhor Ator em Comédia/Musical Ryan Gosling, por “La La Land” Melhor Atriz em Comédia/Musical Emma Stone, por “La La Land” Melhor Ator Coadjuvante Aaron Taylor Johnson, por “Animais Noturnos” Melhor Atriz Coadjuvante Viola Davis, por “Fences” Melhor Roteiro Damien Chazelle, por “La La Land” Melhor Animação “Zootopia” Melhor Filme Estrangeiro “Elle” (França) Melhor Trilha Sonora Justin Hurwitz, por “La La Land” Melhor Canção “City of Stars”, de “La La Land” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “The Crown” Melhor Série de Comédia/Musical “Atlanta” Melhor Minissérie ou Telefilme “The People vs. OJ Simpson – American Crime Story” Melhor Atriz em Série de Drama Claire Foy, por “The Crown” Melhor Ator em Série de Drama Billy Bob Thornton, por “Goliath” Melhor Ator em Série de Comédia Donald Glover, por “Atlanta” Melhor Atriz em Série de Comédia Tracy Ellis Ross, por “Black-ish” Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme Tom Hiddleston, por “Night Manager” Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Sarah Paulson, por “People v. OJ Simpson: American crime story” Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme Olivia Colman, por “The Night Manager” Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme Hugh Laurie, por “The Night Manager”

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