Peggy Moffitt, ícone da década de 1960, morre aos 86 anos
Top model que ficou famosa pela estética vanguardista deixa um legado marcante na moda e no cinema
Anna Nicole Smith, sex symbol dos anos 1990, ganha documentário. Veja o trailer
A Netflix divulgou nesta segunda-feira (17/4) o trailer do documentário “Anna Nicole Smith: You Don’t Know Me” (Anna Nicole Smith: Vocês Não Me Conhecem, em tradução livre). A produção vai contar os altos e baixos da vida da atriz, modelo, personalidade da mídia e sex symbol, que morreu aos 39 anos, em 2007. O documentário apresenta cenas inéditas, vídeos caseiros e entrevistas de Smith, contando a vida da estrela desde sua criação em Houston até sua ascensão à fama, que incluiu a capa da Playboy, clipe da banda Supertramp e participação em projetos de Hollywood, como os filmes “A Roda da Fortuna” (1994), dos irmãos Coen, e “Corra que a Polícia vem Aí! 33 1/3: O Insulto Final” (1994), além do programa “The Anna Nicole Show” (2002-2004). Smith morreu de overdose acidental de drogas em fevereiro de 2007. Entre os temas abordados no novo projeto estão o polêmico casamento e a batalha legal que envolveu a propriedade de J. Howard Marshall, um bilionário do petróleo que morreu aos 90 anos em 1995, um ano depois do casamento dos dois. Entre os entrevistados que falaram sobre a estrela, cujo nome verdadeiro era Vickie Lynn Hogan, está sua amiga de longa data Melissa Byrum, que compartilha memórias das duas. “Sinto que muitos livros e filmes anteriores sobre Anna Nicole distorceram sua narrativa, então tive a sorte de ter acesso a uma variedade de entrevistas em áudio e TV, incluindo telefonemas pessoais envolvendo Anna Nicole”, disse a diretora Ursula Macfarlane (“A Queda de Harvey Weinstein”) ao site da Netflix. “Eu realmente sinto que ela está contando sua própria história com suas próprias palavras”. Outra produção sobre Anna Nicole Smith está em desenvolvimento como drama de ficção. O filme “Hurricanna” dirigido por Francesca Gregorini (“Killing Eve”) terá no elenco Holly Hunter (“Succession”) e ainda não tem data de lançamento. O documentário “Anna Nicole Smith: You Don’t Know Me” estreia na Netflix no dia 16 de maio. A Netflix Brasil ainda não divulgou a produção, mas você pode conferir abaixo o trailer legendado de Portugal.
Tatjana Patitz, modelo do clipe “Freedom” de George Michael, morre aos 56 anos
A modelo alemã Tatjana Patitz, que entrou no imaginário pop ao estrelar o famoso clipe de “Freedom! ’90” (1990), de George Michael, morreu aos 56 anos. A notícia foi revelada nesta quarta-feira (11/1) por seus agentes, mas a causa da morte não foi revelada. Tatjana foi uma das principais estrelas da era das supermodelos dos anos 1980 e 1990. No clipe de George Michael, ela apareceu ao lado de outras top models de sua geração, como Cindy Crawford e Christy Turlington. Embora tenha maior repercussão, este não foi o único clipe de sua carreira. Antes de “Freedom”, ela também participou dos vídeos de “Skin Trade” (1987) e “Burning the Ground” (1989), ambos do Duran Duran. Nessa época, ela era uma das modelos mais famosas do mundo. “Tatjana sempre foi o símbolo europeu do chique, como Romy Schneider-encontra-Monica Vitti. Ela era muito menos visível do que seus colegas – mais misteriosa, mais adulta, mais inatingível – e isso tinha seu próprio apelo”, escreveu a editora da Vogue, Anna Wintour, em uma homenagem postada nas redes sociais pela manhã. A top foi fotografada em capas da Vogue, Harper’s Bazaar e Marie Claire, entre muitas outras publicações, e modelou para grifes de luxo como Chanel e Versace. Sua carreira nas passarelas também lhe rendeu papéis no cinema. Tatjana interpretou a si mesma em “Prêt-à-Porter” (1994), comédia clássica de Robert Altman que satirizava o mundo da moda, além de participação num episódio da sitcom “The Larry Sanders Show” (em 1995). Ela até arriscou outros papéis, fazendo pequenas participações nos thrillers “Sol Nascente” (1993) e “Restraining Order” (1999). A última aparição nas telas foi num clipe da banda Korn, “Make Me Bad”, no ano 2000. Lembre abaixo sua participação em “Freedom! ’90”.
Tania Mallet (1941 – 2019)
A modelo Tania Mallet, que viveu uma das primeiras “Bond girls” dos filmes do agente 007, morreu aos 77 anos, de causa não revelada. Ela ficou conhecida pelo papel de Tilly Masterson no filme “007 contra Goldfinger” (1964), o terceiro e um dos mais famosos da franquia, em que contracenou com Sean Connery no papel do protagonista. Mallet era modelo e por causa de uma foto de biquíni na revista Vogue chamou atenção do produtor Albert Broccoli, que a convidou a participar de um teste para o segundo longa de James Bond, “Moscou Contra 007” (1963). Ela disputou o papel de Tatiana Romanova, que acabou vivido pela italiana Daniela Bianchi. Mas não foi uma perda de tempo, porque lhe rendeu participação no filme seguinte. Em “007 contra Goldfinger”, sua personagem queria se vingar do vilão do título (Gert Fröbe) pela morte de sua irmã, mas acaba sendo morta pelo icônico chapéu mortal do capanga Oddjob (Harold Sakata). Após atuar em “Goldfinger”, porém, ela decidiu se concentrar no trabalho como modelo – que, segundo contou, pagava muito melhor. Assim, só voltou a atuar uma única vez, numa pequena participação num episódio da série britânica “The New Avengers”, de 1976, que fazia referência à “Goldfinger”.
Modelo brasileira revela ter quebrado um copo para usar como arma contra Harvey Weinstein
A modelo brasileira Juliana de Paula se juntou à lista cada vez maior de mulheres que acusam o produtor Harvey Weinstein de abuso sexual. Em depoimento ao jornal Los Angeles Times, Juliana contou que ele a obrigou a beijar outras mulheres em seu apartamento em Nova York – “forçando, tipo empurrando duas cabeças em direção uma da outra” – , e quando ela tentou escapar, ele a teria perseguido pelado. A situação chegou ao ponto dela quebrar um copo de vinho para usar como arma, apontado-o contra ele para poder sair. “Me deixe sair agora ou isto terá sérias consequências”, ela revelou ter dito. “Ele olhou para mim e começou a rir. Eu fiquei chocada, completamente incrédula”. Weinstein já coleciona mais de 50 acusações de assédio sexual e até estupro por parte de atrizes, funcionárias e modelos. Além de Juliana de Paula, as tops Samantha Panagrosso e Zoe Brock também denunciaram o produtor, compartilhando histórias de terror. A australiana Brock diz ter se trancado no banheiro de um hotel para escapar a um ataque. Segundo a reportagem, Weinstein usava os contatos de sua esposa, a estilista Georgina Chapman da grife Marchesa, e seu status de produtor do “Project Runway” para atrair jovens modelos para suas armadilhas sexuais. Uma modelo italiana denunciou o produtor por estupro, que está sendo investigado pela polícia de Los Angeles.
Luana Piovani posta fotos de lingerie no Instagram e fãs elogiam a atriz-modelo-musa
A atriz Luana Piovani vem brindando seus seguidores do Instagram com fotos e vídeo em que aparece de lingerie. A mídia mais recente foi postada na manhã deste sábado (17/12), mas tudo começou na quarta, quando ela postou uma foto ajeitado o modelito. Na legenda, ela se antecipou aos comentários ao dizer: “Tão feliz de ver o povo feliz me vendo feliz trabalhando. Quarenta modelo musa”, escreveu. E, de fato, os fãs não se cansaram de elogiar a atriz. “Linda”, “Gostosa”, “Que corpo” e “Perfeita” foram alguns dos recadinhos de seus seguidores e fãs para o show de selfie-exposição. As fotos foram tiradas para um catálogo de lingerie da marca De Chelles, que antes mesmo do começo da divulgação já está sendo comentado. A gente vira adolescente com o tal boomerang nao?!☺️☺️ @dechelles ?❤️ #ubuntu? #voltaAmandavolta #amolingerie Um vídeo publicado por Luana Piovani (@luapio) em Dez 17, 2016 às 2:34 PST Oi mamaaaaaee??? #balançandoAsainha #eAbundinha☺️ #oooolaEmcasa #ubuntu? #gratidao?????? #quarentamodelomusa?? #voltaAmandavolta? @dechelles #merci? Um vídeo publicado por Luana Piovani (@luapio) em Dez 14, 2016 às 12:20 PST @dechelles ?❤️ #gratidao?????? tao feliz de ver o povo feliz me vendo feliz trabalhando??? #ubuntu? #quarentamodelomusa?? Uma foto publicada por Luana Piovani (@luapio) em Dez 14, 2016 às 9:14 PST
Top Model brasileira cria e estrela clipe psicodélico do americano Peter Yorn
A modelo paranaense Flávia Lucini, uma das angels da Victoria’s Secret, é a estrela e idealizadora de “She Was Weird”, novo clipe do músico americano Pete Yorn. Bem amador, a gravação do vídeo levou apenas quatro horas e foi feita com um iPhone. E o propósito era este mesmo. Yorn lançou um concurso entre os fãs para criarem uma interpretação artística da música, tendo como único critério que o vídeo fosse feito com um celular. Flávia se entusiasmou, ligou para o fotógrafo Rogério Mesquita e se lambuzou de tinta para dar vida à garota esquisita da canção. O visual lembra a lisergia dos filmes do final dos anos 1960, combinando artes plásticas com psicodelia, hinduísmo e nonsense, numa explosão de cores sem sentido, mas bonita assim mesmo. “A iniciativa de Flávia Lucini nos inspirou com sua interpretação original e colorida. Nós achamos que ela realmente capturou o espírito da música e só poderia ser a vencedora para compartilhar isso com todos”, declarou Pete Yorn, que incluiu o vídeo em sua página oficial do YouTube.
Lisa Masters (1963 – 2016)
A modelo e atriz americana Lisa Masters, que trabalhou com Nicole Kidman em “Mulheres Perfeitas” e coadjuvou diversas séries, como “Law & Order: SVU”, “Ugly Betty” e “Gossip Girl”, foi encontrada morta em um hotel de Lima, no Peru, onde teria se suicidado. Masters, de 52 anos, foi encontrada enforcada em uma barra do guarda-roupas de seu quarto, no hotel Nuevo Mundo, no sofisticado distrito de San Isidro, na capital peruana. A morte ocorreu na terça-feira (15/11), mas só agora detalhes foram divulgados. Peritos encontraram no quarto vários frascos com soníferos, assim como dois bilhetes nos quais a atriz teria explicado as razões para seu ato. Os bilhetes estão sendo analisados pela polícia, que está interrogando os funcionários do hotel. Um dos bilhetes pede que o marido da atriz, William Brock, fosse comunicado do ocorrido. A atriz, que morava nos Estados Unidos, tinha viajado a Lima para participar do lançamento da campanha de uma marca de cosméticos e perfumes. Lisa Masters foi uma modelo bem-sucedida antes de estrear no cinema. Seu primeiro papel foi uma figuração como repórter no filme de ação “Nova York Sitiada” (1998). Mais tarde, ela foi uma das “Mulheres Perfeitas” (2004), no remake do clássico sinistro “As Esposas de Stepford” (1975). E desde então passou a coadjuvar em episódios de diversas séries. Seus trabalhos mais recentes foram em episódios das séries “Nashville” e “Unbreakable Kimmy Schmidt”. Ela também participou do suspense “A Garota do Livro”, lançado em maio.
Elke Maravilha (1945 – 2016)
Morreu Elke Maravilha, aos 71 anos, na madrugada de terça-feira (16/8) no Rio. A notícia foi compartilhada por seu perfil no Facebook. “Avisamos que nossa Elke já não está por aqui conosco. Como ela mesma dizia, foi brincar de outra coisa. Que todos os deuses que ela tanto amava estejam com ela nessa viagem. Eros anikate mahan (O amor é invencível nas batalhas). (Crianças, conviver é o grande barato da vida, aproveitem e convivam)”, diz o texto. Elke estava internada havia quase um mês na Casa de Saúde Pinheiro Machado, no Rio, após uma cirurgia para tratar uma úlcera. De acordo com o irmão de Elke, Frederico Grunnupp, a artista sofreu uma falência múltipla dos órgãos. Nascida na Rússia em 22 de fevereiro de 1945, Elke Georgievna Grunnupp mudou-se para o Brasil ainda criança, quando sua família fugiu do stalinismo, e naturalizou-se brasileira. Ela logo se tornou fluente em nove línguas: russo, português, alemão, italiano, espanhol, francês, inglês, grego e latim. Seu primeiro emprego foi como professora em uma escola de idiomas. No final dos anos 1960, aproveitou seu 1,80m para se lançar como modelo, tornando-se uma das profissionais preferidas da estilista Zuzu Angel. Foi com o papel de modelo, por sinal, que ela estreou no cinema, fazendo uma pequena participação no filme “Salário Mínimo” (1970), de Adhemar Gonzaga. Por causa da amizade com Zuzu, Elke acabou se envolvendo nos protestos contra o assassinato de Stuart Angel, o filho da estilista pelo regime militar. Na época, ela chegou a enfrentar a tortura da ditadura e ficar presa por seis dias em 1971. Conseguiu ser libertada por intermédio da própria Zuzu, que enviou um delegado para tirá-la da prisão. Esta história foi contada no filme “Zuzu Angel” (2006), no qual Elke foi interpretada pela atriz Luana Piovani e também fez uma participação especial. Uma das consequências de sua rebeldia contra o regime foi a perda de sua cidadania brasileira. Ela nunca pediu anistia para recuperá-la, por considerar que seria uma admissão de culpa. Preferiu virar alemã como sua mãe e requisitar visto de trabalho e residência permanente. A prisão não a deixou estigmada. Alta, loira e elegante, ela já tinha conquistado certa notoriedade por preferir roupas mais ousadas como modelo, e isto lhe abriu as portas para “desfilar” na TV, convidada a virar jurada da “Buzina do Chacrinha”. Ela encantou o apresentador Chacrinha e o público com um visual colorido e exótico, encontrando popularidade instantânea ao ser apresentada pelo apelido Elke Maravilha, que Chacrinha lançou para o Brasil. A relação com Chacrinha, a quem chamava de “painho”, era muito íntima. Em entrevista ao programa “Altas Horas”, em 2014, Elke falou sobre o apresentador, de quem era grande amigo e confidente. “Painho era extremamente afetivo. Ficava horas com ele dentro do camarim. Era muito gostoso”. Ela também foi jurada do “Programa Sílvio Santos”, mas a relação com o dono do baú e do SBT não rende os mesmos elogios. Elke morreu brigada com Sílvio Santos. O sucesso do Chacrinha, líder de audiência na TV brasileira, tornou Elke requisitadíssima. Ela apareceu em nada menos que 13 filmes nos anos 1970, entre eles alguns clássicos como “Quando o Carnaval Chegar” (1972), de Cacá Diegues, “O Rei do Baralho” (1973), de Julio Bressane, “Xica da Silva” (1976), novamente de Diegues, e “Tenda dos Milagres” (1977), de Nelson Pereira dos Santos. Teve até um filme com seu nome, “Elke Maravilha Contra o Homem Atômico” (1978), de Gilvan Pereira, em que lutava contra seu arquirrival dos juris televisivos, Pedro de Lara. No cinema, apareceu ainda nos clássicos “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco, e “Romance” (1988), de Sergio Bianchi, filmou com a Xuxa, em “Xuxa Requebra” (1999), participou de “A Suprema Felicidade” (2010), de Arnaldo Jabor, e foi redescoberta pela atual safra de comédias brasileiras, como “Mato Sem Cachorro” (2013), “Meu Passado Me Condena” (2013) e “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina”, lançado neste ano. Na TV, roubou a cena na minissérie “Memórias de um Gigolô” (1986), da Globo, na qual viveu a inesquecível dona de bordel Madame Iara. A repercussão do papel foi tanta que Elke virou a “madrinha” da Associação das Prostitutas do Rio. Ela também participou das novelas “Pecado Capital” (1998), “Da Cor do Pecado” (2004) e “Caminho das Índias” (2009), entre outras, e teve seu próprio programa, o “Programa Elke Maravilha”, entre 1993 e 1996. Elke teve oito maridos, divertiu-se horrores e nunca quis ter filhos.
Drama estrelado pela top model Maria Palm ganha primeiro trailer
A Zentropa divulgou o pôster e o primeiro trailer de “The Model”, drama dinamarquês passado no mundo da moda. A prévia mostra a ascensão de uma modelo estrangeira iniciante (vivida pela top dinamarquesa Maria Palm em sua estreia no cinema), que passa a se destacar em Paris, após envolver-se com um conceituado fotógrafo, vivido pelo inglês Ed Skrein (“Carga Explosiva: O Legado”). “The Model” é o segundo longa do cineasta dinamarquês Mads Matthiesen, que foi premiado como Melhor Diretor no Festival de Sundance por sua estreia, “Teddy Bear”, em 2012. A estreia está marcada para 11 de fevereiro na Dinamarca e não há previsão de lançamento no Brasil.









