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    Anne Hathaway e Rebel Wilson viram As Trapaceiras em trailer legendado de comédia

    12 de fevereiro de 2019 /

    A Universal divulgou o pôster internacional e o primeiro trailer legendado da comédia “As Trapaceiras” (The Hustle), estrelada por Anne Hathaway (“Oito Mulheres e um Segredo”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”). O filme é uma versão feminina da comédia “Os Safados”, de 1988, que reunia Steve Martin e Michael Caine como dois trambiqueiros na Riviera Francesa. Enquanto o inglês Caine era sofisticado e seduzia milionárias de classe para seus golpes, o americano Martin era um vigarista folgado e sem sofisticação, que usava a lábia para se dar bem. No remake, Hathaway ensina Wilson a se tornar mais refinada, após um encontro casual. E vão competir para roubar a fortuna de um ingênuo milionário do Vale do Silício. Curiosamente, Anne Hathaway vem de outra versão feminina de sucesso de Hollywood: “Oito Mulheres e um Segredo”, a adaptação com mulheres de “Onze Homens e um Segredo” (2001), lançada em junho de 2018. “As Trapaceiras” tem direção do galês Chris Addison, que faz sua estreia como diretor de cinema após comandar episódios da série “Veep”, atuar em “Doctor Who” e criar a série britânica “Trying Again”. O roteiro é de Jac Schaeffer, que está escrevendo o futuro filme solo da “Viúva Negra”. A estreia está marcada para 10 de maio nos Estados Unidos e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Anne Hathaway e Rebel Wilson são golpistas rivais na primeira foto do remake de Os Safados

    6 de janeiro de 2019 /

    A MGM divulgou a primeira foto oficial de “The Hustle”, versão feminina da comédia “Os Safados”, que foi refilmada com as atrizes Anne Hathaway (“Interestelar”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”). O filme original foi lançado em 1988 e reunia Steve Martin e Michael Caine como dois trambiqueiros na Riviera Francesa. Mas enquanto o inglês Caine era sofisticado e seduzia milionárias de classe para seus golpes, o americano Martin era um vigarista folgado e sem sofisticação, que usava a lábia para se dar bem. Cansados de disputar os mesmos alvos, eles resolvem fazer uma aposta: quem conseguisse US$ 50 mil da primeira milionária a aparecer no local teria direito ao monopólio da região e o derrotado teria que deixar a Riviera. No remake, Hathaway e Wilson vão competir para roubar a fortuna de um ingênuo milionário do Vale do Silício. Curiosamente, Anne Hathaway vem de outra versão feminina de sucesso de Hollywood: “Oito Mulheres e um Segredo”, a adaptação com mulheres de “Onze Homens e um Segredo” (2001), lançada em junho de 2018. “The Hustle” tem direção do galês Chris Addison, que faz sua estreia como diretor de cinema após comandar episódios da série “Veep”, atuar em “Doctor Who” e criar a série britânica “Trying Again”. A estreia está marcada para 29 de junho nos Estados Unidos e não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Barbara Harris (1935 – 2018)

    21 de agosto de 2018 /

    A atriz Barbara Harris, pioneira do teatro do improviso e indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pela comédia “O Inimigo Oculto” (1971), morreu nesta terça-feira (21/8), aos 83 anos, após uma batalha contra o câncer de pulmão. Harris morava na cidade de Scotsdale, Arizona, e não aparecia nas telas desde 1997, quando atuou em “Matador em Conflito”, com John Cusack e Minnie Driver. Estrela da Broadway, ela venceu o Tony, o prêmio máximo do teatro americano, em 1967, pela peça “The Apple Tree”, após se destacar em esquetes de improviso, como integrante dos grupos pioneiros do gênero The Compass Players, co-fundado e dirigido por seu marido Paul Sills, e seu sucessor, The Second City, de onde saiu da geração original do programa “Saturday Night Live”. Não por acaso, ela começou sua carreira cinematográfica como protagonista de adaptações de comédias teatrais, casos dos três primeiros trabalhos de sua filmografia, “Mil Palhaços” (1965), “Coitadinho do Papai, Mamãe Pendurou Você no Armário e Eu Estou Muito Triste” (1967) e “Hotel das Ilusões” (1971). E logo em seguida desempenhou o papel que lhe rendeu reconhecimento em Hollywood, como uma mulher que pode ser responsável pelo surto de um cantor pop suicida, interpretado por Dustin Hoffmann na comédia dramática “O Inimigo Oculto”. Apesar de ser reconhecida por seu talento de comediante, Harris era uma artista completa e não cansava de surpreender com sua versalidade. Um desses momentos de aparente escalação inusitada acabou resultando numa obra-prima: o clássico “Nashville” (1975), de Robert Altman. No papel da cantora aspirante Albuquerque, a atriz tinha uma cena memorável na produção, na qual acalmava a plateia de um show após um tiroteio, tocando uma música – “It Don’t Worry Me”. Harris também estrelou o último filme da carreira do cineasta Alfred Hitchcock, “Trama Macabra” (1976), na pele de Blanche Tyler, uma vidente psíquica e namorada de Bruce Dern. Mas seu filme mais famoso foi uma produção da Disney, em que encarnou uma trama que é reciclada até hoje, em remakes oficiais e “inspirações” nacionais. Em “Um Dia Muito Louco” (1976), ela contracenou com a então adolescente Jodie Foster, encarnando a mãe que trocar de lugar – e corpo – com a filha, por um dia inteiro de magia cinematográfica. Ela continuou a fazer filmes memoráveis nos anos 1980, como “Peggy Sue, Seu Passado a Espera” (1986), de Francis Ford Coppola, e “Os Safados” (1988), ao lado de Steve Martin e Michael Caine. Mas logo após este filme, saiu de cena, voltando apenas para se despedir, nove anos depois, com uma pequena participação em “Matador em Conflito”. Há poucos anos, Harris esclareceu os motivos de seu sumiço. “Eu costumava tentar fazer pelo menos um filme por ano, mas sempre escolhia aqueles que achava que iam fracassar, porque não queria lidar com a fama”, comentou, em entrevista ao jornal Phoenix New Times. Mesmo avessa à fama, ela acabou encontrando muito sucesso. A atriz passou os seus últimos anos ensinando atuação em Scotsdale. “Eu não sinto falta de atuar”, disse. “Eu acho que a única coisa que me fazia querer atuar era o grupo de pessoas com quem trabalhei no começo da minha carreira”, contou, referindo-se ao teatro de improviso. “Eu gostava mais do ensaio do que das filmagens. Eu amava o processo, e ressentia ter que apresentar uma performance para o público. Não era interessante”.

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    Lewis Gilbert (1920 – 2018)

    27 de fevereiro de 2018 /

    Morreu o diretor Lewis Gilbert, lendário cineasta britânico, responsável por mais de 40 filmes, entre eles três longas de James Bond e três dos melhores dramas já feitos no cinema mundial. Ele tinha 97 anos. Nascido em Londres em 1920, Gilbert começou a carreira como ator infantil em “Dick Turpin” (1934) e chegou a ter um papel não creditado ao lado de Laurence Olivier em “O Divórcio de Lady X” (1938). Mas, ao final da adolescência, decidiu mudar seu foco para a direção, conseguindo trabalho na equipe do clássico “A Estalagem Maldita” (1939), de Alfred Hitchcock. Ele desenvolveu sua aptidão pelo registro cinematográfico em plena 2ª Guerra Mundial, durante a qual trabalhou para a unidade de filmes da Royal Air Force, realizando documentários. Esta experiência lhe abriu as portas da indústria do cinema britânico, lançando sua carreira de diretor com uma série de filmes noir nos anos 1950. Mas após dirigir clássicos do gênero, como “Os Bons Morrem Cedo” (1954) e “A Sombra do Pecado” (1955), demonstrou vocação para cenas de ação vertiginosas, ao levar para as telas a guerra que presenciou de verdade. O diretor virou um expert em filmes de combate. Ele dominou o gênero por meio de clássicos como “O Céu ao Seu Alcance” (1956), “Amanhã Sorrirei Outra Vez” (1958) e o incomparável “Afundem o Bismarck” (1960). Este filme se tornou um dos maiores sucessos do cinema britânico da época e o levou a outro blockbuster marítimo, “Revolta em Alto Mar” (1962). Ao atingir seu auge no cinema de ação, resolveu diversificar com o romance “Fruto de Verão” (1961). Mas a grande virada veio com um dos maiores clássicos do cinema britânico, “Alfie” (1966), que ganhou no Brasil o título de “Como Conquistar as Mulheres”. Revolucionário para a época, o filme em preto e branco trazia o jovem Michael Caine como um gigolô cínico que, no processo de explorar mulheres ricas, acabava se compadecendo de uma jovem pobre que decide abortar. Esta história forte era narrada com sensibilidade e humor, além de trazer elementos marcantes, como o visual e a vibração da era mod da Swinging London, ao mesmo tempo que se filiava ao “kitchen sink realism”, um movimento do cinema britânico que focava os dramas da classe baixa do país. Entretanto, também se diferenciava de tudo o que existia no cinema da época por incluir um artifício até então inusitado, em que o protagonista abandonava a trama por alguns minutos para se dirigir ao público com comentários mordazes sobre seu comportamento ou o que acontecia na história. No jargão teatral, isso se chama “quebrar a quarta parede”, com o detalhe de que, o que hoje parece normal num filme de Deadpool, era uma grande novidade em 1966. “Alfie” venceu o Prêmio Especial do Júri em Cannes e recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme. A repercussão do longa fez Gilbert ser procurado pelos produtores Harry Saltzman e Albert R. Broccoli para dirigir o quinto filme de James Bond, “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes” (1967), em que Sean Connery enfrentou o grande vilão da franquia, Ernst Stavro Blofeld (vivido por Donald Pleasence). Ele filmaria mais dois títulos do agente secreto, retornando em “007 – O Espião Que Me Amava” (1977), o melhor dos longas estrelados por Roger Moore, e sua continuação imediata, “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), passado no espaço. No intervalo desses filmes, ainda filmou o sucesso de guerra “Alvorada Sangrenta” (1975). Sua carreira entrou em nova fase nos anos 1980, quando se concentrou em produções “menores”, pelo menos em termos de orçamento. O impacto, porém, foi dos maiores. Ao voltar a se reunir com Michael Caine em “O Despertar de Rita” (1983), criou um dos marcos do chamado “novo cinema britânico”, mesmo sendo um diretor da “velha guarda”. “O Despertar de Rita” girava em torno da dona de casa do título, vivida por Julie Walters, que decidia completar sua educação antes de ter filhos. Mas conforme aprendia e tinha contato com cultura, mais se distanciava do marido, até se separar. Caine viveu seu professor e os dois atores foram indicados ao Oscar – venceram o Globo de Ouro. O filme, por sua vez, conquistou o BAFTA, o prêmio da Academia britânica. O cineasta voltou a abordar uma mulher em crise de meia idade em outro filme marcante, “Shirley Valentine” (1989). Vendo a vida estagnada, a protagonista interpretada por Pauline Collins tinha uma mudança de perspectiva ao viajar com amigos para a Grécia e, no processo, resolve acordar para o que deseja de verdade. O longa rendeu indicação ao Oscar para Collins – que venceu o BAFTA – e nova história de lição de vida eternizada pelo cinema. Gilbert ainda fez três filmes antes de encerrar a carreira: o musical “O Despertar do Sucesso” (1991), estrelado por Liza Minnelli, o terror “Ilusões Perigosas” (1995), com Aidan Quinn e Kate Beckinsale, e a comédia dramática “Antes de Você nos Deixar” (2002). A evocação de sua carreira ajuda a lembrar que, embora Hollywood sugira o contrário, são na verdade raras as vezes em que o cinema produz filmes relevantes de fato, que exprimem as mudanças de suas épocas com precisão, servindo de guia e exemplo. Lewis Gilbert fez esta raridade acontecer três vezes em sua vida, abordando personagens contemporâneos da classe baixa e não os aristocratas de antigamente, que predominam até hoje no cinema britânico. Ao educar Rita, Alfie e Shirley Valentine, ele presenteou o público com personagens engraçados, dramáticos e reais, que poucas vezes se materializaram de forma tão envolvente nas telas. E isto não aconteceu por mero acaso. Lewis Gilbert foi um dos grandes mestres do cinema.

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    Glenne Headly (1955 – 2017)

    9 de junho de 2017 /

    A atriz americana Glenne Headly, que viveu a protagonista feminina de “Dick Tracy” (1990) e estrelou a série “Monk”, morreu na noite de quinta-feira (8/6), aos 62 anos, informaram seus representantes, sem precisar a causa da morte. Headly nasceu em 13 de março de 1955 em Connecticut, iniciou a carreira no teatro e integrou a Chicago Steppenwolf Theatre Company, onde conheceu o ator John Malkovich, com quem se casou em 1982. Na mesma época, ela começou a aparecer nas telas. Sua estreia no cinema foi na comédia “Amigos para Sempre” (1981), de Arthur Penn. Especializando-se no gênero, ainda foi vista em pérolas da década de 1980, como “Fandango” (1985), de Kevin Reynolds, e “A Rosa Púrpura do Cairo” (1985), de Woody Allen. Ainda fez dois filmes com o marido, “Eleni” (1985) e “Construindo Um Cara Certinho” (1987), antes de se divorciarem em 1988, ano em que, por coincidência, deixou de ser coadjuvante. A virada veio com a comédia “Os Safados” (1988), na qual viveu uma herdeira assediada por dois golpistas rivais, interpretados por Steve Martin e Michael Caine. O filme do diretor Frank Oz fez grande sucesso. Mas o trabalho seguinte provou-se ainda mais popular. A atriz se projetou como protagonista ao conquistar o papel de Tess Trueheart, a namorada do herói dos quadrinhos Dick Tracy, no filme estrelado e dirigido por Warren Beatty em 1990. Na trama, ela superava até Madonna em desenvolvimento e tempo de tela. Para completar, na mesma época foi indicada ao Emmy pela minissérie “Os Pistoleiros do Oeste” (1989). O reconhecimento foi acompanhado pela vontade de diversificar sua filmografia, às vezes sem sucesso, como no suspense “Pensamentos Mortais” (1991) e no drama “O Despertar” (1991), outras com louvor, como no musical “Mr. Holland – Adorável Professor” (1995) e no telefilme “Marcas do Silêncio” (1996), que lhe rendeu nova indicação ao Emmy. O curioso é que, a partir de então, deixou de fazer sucesso com comédias, mesmo retomando a parceria com Steve Martin em “Bilko – O Sargento Trapalhão” (1996), fracasso de crítica e bilheteria. Ela também foi a mãe de Lindsay Lohan no fraco “Confissões de uma Adolescente em Crise” (2003) e, dez anos depois, a mãe de Joseph-Gordon Levitt em “Como Perder Essa Mulher” (2013), seu reencontro tardio com o sucesso cômico. Glenne Headly também participou de várias séries. Alguns de seus papéis de destaque incluem a médica Abby Keaton na 3ª temporada de “Plantão Médico/E.R.” (exibida em 1996) e Karen Stottlemeyer, a esposa do personagem de Ted Levine na série “Monk” (entre 2003 e 2006). Além desses papéis recorrentes, ela apareceu em episódios de “Law & Order: SVU”, “C.S.I.”, “Grey’s Anatomy”, “Psych” e “Parks and Recreation”. Mais recentemente, a atriz integrou o elenco da série criminal “The Night Of”, uma das atrações mais elogiadas da HBO do ano passado, e estava gravando a 1ª temporada de “Future Man” para o serviço de streaming Hulu, como mãe do protagonista, Josh Hutcherson. Segundo os produtores, ela completou seis episódios e não será substituída na série, que ainda não tem data para estrear. A trama será reescrita para explicar sua ausência. Hutcherson foi um dos primeiros a se manifestar nas redes sociais sobre a morte da atriz. “Eu só conheci a talentosa, compreensiva, carinhosa e bela Glenne Headly por um tempo curto. Ela era forte, poderosa e hilariante. Seus olhos trouxeram à vida tantos personagens surpreendentes ao longo dos anos e seu amor trouxe à vida uma bela família. Vou sentir falta da sua presença, seu sorriso, e a forma como ela me fez sentir como seu filho – antes, durante e depois das gravações. Agarre-se àqueles que fazem você se sentir amado. Meu coração está partido e eu só posso imaginar o que aqueles mais próximos a ela estão passando… Com o coração de chumbo vamos celebrar o insubstituível Glenne Headly”, ele escreveu em seu Instagram.

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    Michael Caine vai liderar gangue de idosos em filme de assalto

    11 de fevereiro de 2017 /

    Um dos maiores assaltantes do cinema britânico, Michael Caine (“Interestelar”), vai retomar o mal caminho num novo filme de assalto, liderando uma gangue de criminosos da Terceira Idade. Segundo o jornal The Guardian, Caine liderá Michael Gambon (franquia “Harry Potter”), Jim Broadbent (“O Bebê de Bridget Jones”) e Ray Winstone (“Noé”) numa encenação do roubo do Hatton Garden Safe Deposit Ltd, tradicional local onde se comercializa joias na Inglaterra, que aconteceu durante o feriado da Páscoa de 2015. Na ocasião o quarteto de maus velhinhos fugiu com US$ 30 milhões em ouro, joias e pedras preciosas, mas acabou preso e condenado pela Justiça. Com um currículo repleto de assaltos mirabolantes, Michael Caine realiza grandes roubos desde “Um Golpe à Italiana” (1969) e continua até hoje impune, tentando aplicar novos golpes na recente franquia “Truque de Mestre”. A direção está a cargo de James Marsh (“A Teoria de Tudo”) e o roteiro é de Joe Penhall (“A Estrada”). Ainda não há previsão para o lançamento.

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    Anne Hathaway e Rebel Wilson farão versão feminina da comédia Os Safados

    21 de janeiro de 2017 /

    O fracasso de “Caça-Fantasmas” animou Hollywood a preparar novas versões femininas de filmes populares. A MGM confirmou a mais recente produção do gênero, uma versão feminina de “Os Safados”. Segundo o site Deadline, Anne Hathaway (“Interestelar”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”) serão as estrelas do projeto, intitulado “Nasty Women” em inglês. “Os Safados” foi lançado em 1988 e reunia Steve Martin e Michael Caine como dois trambiqueiros na Riviera Francesa. Mas enquanto o inglês Caine era sofisticado e seduzia milionárias de classe para seus golpes, o americano Martin era um vigarista folgado e sem sofisticação, que usava a lábia para se dar bem. Cansados de disputar os mesmos alvos, eles resolvem fazer uma aposta: quem conseguisse US$ 50 mil da primeira milionária a aparecer no local teria direito ao monopólio da região e o derrotado teria que deixar a Riviera. O título original da comédia dirigido por Frank Oz era “Dirty Rotten Scoundrels”. A versão feminina foi rebatizado, em referência à alcunha que Donald Trump deu a Hillary Clinton durante a recente campanha presidencial americana – ele a chamou de safada, uma “nasty woman”. No remake, Hathaway e Wilson vão competir para roubar a fortuna de um ingênuo milionário do Vale do Silício. Curiosamente, Anne Hathaway já está envolvida numa versão feminina de outro filme: “Ocean’s Eight”, a adaptação com mulheres de “Onze Homens e um Segredo” (Ocean’s Eleven, 2001), que estreia em junho de 2018. “Nasty Woman” ainda não tem diretor definido nem previsão de lançamento.

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    Michael Caine, Morgan Freeman e Alan Arkin decidem assaltar um banco em trailer legendado de comédia

    21 de dezembro de 2016 /

    A Warner divulgou o pôster e o trailer legendado de “Despedida em Grande Estilo”, comédia de assalto estrelada por Morgan Freeman, Alan Arkin e Michael Caine. Caine é especialista em filmes de assaltos complexos, tendo estrelado alguns clássicos, entre eles “Como Possuir Lissu” (1966) e “Um Golpe à Italiana” (1969), além de ter firmado uma parceria bem-sucedida com Freeman na franquia “Truque de Mestre” (sem mencionar três “Batman”). Já Arkin tentou roubar uma cega e não conseguiu, no clássico “Um Clarão nas Trevas” (1967). Já velhinhos, os três vão tentar mais um roubo espetacular. Fartos de serem menosprezados e furiosos após perderem os benefícios da aposentadoria, se juntam para roubar o banco que lhes passou a perna. Mas o crime perfeito se prova mais complicado que eles imaginavam. A trama é um remake do filme homônimo de 1979, escrito e dirigido por Martin Brest (“Fuga da Meia-Noite”, “Um Tira da Pesada”). A nova versão foi escrita por Theodore Melfi (“Um Santo Vizinho”) e dirigida pelo astro de “Scrubs” Zach Braff (seu terceiro longa como diretor, após “Hora de Voltar” e “Lições em Família”). O elenco ainda inclui Ann-Margret (“Tommy”), John Ortiz (“O Lado Bom da Vida”), Matt Dillon (série “Wayward Pines”), Peter Serafinowicz (“Guardiões da Galáxia”), Christopher Lloyd (“De Volta para o Futuro”) e Joey King (“Independence Day: O Ressurgimento”). A estreia acontece em 20 de abril no Brasil, duas semanas após o lançamento nos EUA.

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    Truque de Mestre vai ganhar terceiro filme

    9 de novembro de 2016 /

    A Lionsgate vai produzir um terceiro “Truque de Mestre”. Segundo o site Deadline, os roteiristas Neil Widener e Gavin James vão escrever a história. Os novatos trabalharam juntos no roteiro de “Terremoto 2”, atualmente em desenvolvimento. Embora o segundo filme tenha faturado menos que o primeiro e amargado críticas muito negativas, o filme estourou na China, a ponto de ganhar encomenda de um spin-off chinês. O site diz que a maioria do elenco deve retornar a seus papeis na nova continuação. Mas Isla Fisher já faltou ao segundo filme, pois estava grávida durante a produção. Em seu lugar, entrou Lizzy Caplan. Os demais astros da franquia são Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Mark Ruffalo, Dave Franco, Morgan Freeman e Michael Caine. Além deles, Daniel Radcliffe viveu o vilão do último longa e Mélanie Laurent interpretou uma personagem do filme original de quem não se ouviu mais falar. Jon M. Chu, que dirigiu “Truque de Mestre: O 2º Ato”, também deve voltar para comandar o longa.

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    Truque de Mestre 2: Novo trailer traz cenas inéditas

    9 de maio de 2016 /

    A Lionsgate divulgou um novo trailer da continuação de “Truque de Mestre” (2013). A prévia mostra algumas cenas novas dos Quatro Cavaleiros, que são coagidos a participar de um plano aparentemente engendrado pelo personagem de Morgan Freeman, preso no filme anterior, com a ajuda de Daniel Radcliffe (franquia “Harry Potter”). O novo desafio vem acompanhado por espetaculares números de magia, que mantêm o clima divertido responsável pelo sucesso do primeiro longa. “Truque de Mestre 2” vai se passar um ano depois do quarteto original de mágicos enganar o FBI e ganhar adulação do público com seus espetáculos alucinantes. Mas quando os Quatro Cavaleiros ressurgem, são forçados a realizar um assalto ainda mais audacioso. A gangue de mágicos volta a incluir Jesse Eisenberg, Woody Harrelson e Dave Franco, mas houve uma troca no elenco, com Lizzy Caplan (“A Entrevista”) assumindo a vaga de Isla Fisher, que estava grávida durante a produção. Além dos citados, o filme também terá a volta de Mark Ruffalo e Michael Caine. O roteiro foi escrito por Ed Solomon (um dos autores do primeiro filme) e Pete Chiarelli (“A Proposta”), e a direção está a cargo de Jon M. Chu (“G.I. Joe 2: Retaliação”). “Truque de Mestre: O Segundo Ato” estreia em 9 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Guy Hamilton (1922 – 2016)

    24 de abril de 2016 /

    Morreu o diretor inglês Guy Hamilton, responsável por alguns dos filmes mais famosos de James Bond e grandes clássicos do cinema britânico. Ele faleceu na quarta (20/4), aos 93 anos, num hospital em Palma de Maiorca, na Espanha, onde residia há quatro décadas. Apesar do passaporte britânico, Hamilton nasceu em Paris, em 16 de setembro de 1922, onde seus pais trabalhavam a serviço da Embaixada do Reino Unido. Ele começou a carreira ainda na França, aos 16 anos, como batedor de claquete de um estúdio de cinema de Nice. Mas precisou fugir quando os nazistas avançaram sobre o país. No barco em que rumava para a África formou amizade com outro “britânico parisiense” em busca de asilo, o escritor Somerset Maugham (“O Fio da Navalha”). O encontro o inspirou a se alistar na Marinha britânica e realizar diversas missões de resgate de compatriotas em fuga da França ocupada. Ele próprio se viu enrascado quando seu barco foi afundado por nazistas, e dizia que devia a vida aos heróis da resistência, especialmente à bela francesa de 18 anos Maria-Therese Calvez, inspiradora, em sua memória, de dezenas de Bond girls. Após a guerra, ele se reuniu com sua família em Londres, onde retomou seus planos de trabalhar com cinema. Logo começou a estagiar na London Film Productions, exercendo a função de diretor assistente sem receber créditos, em clássicos como “Seu Próprio Verdugo” (1947), de Anthony Kimmins, e “Anna Karenina” (1948), de Julien Duvivier, antes de ganhar o respeito de Carol Reed, que lhe deu seus primeiros créditos profissionais e se tornou seu mentor. Hamilton assistiu Reed na criação de grandes clássicos do cinema britânico, como “O Ídolo Caído” (1948), o fabuloso “O 3º Homem” (1949), estrelado por Orson Welles, e “O Pária das Ilhas” (1951), em que conheceu sua futura esposa, a atriz franco-argelina Kerima. A parceria deixou nele uma marca profunda. “Carol era basicamente meu pai”, ele observou, em entrevista ao jornal The Telegraph. “Ele me ensinou tudo o que sei. Eu o adorava.” Outra experiência marcante foi trabalhar como assistente de John Huston no clássico “Uma Aventura na África” (1951), produção estrelada por Humphrey Bogart e Katharine Hepburn, realizada entre bebedeiras e surtos de disenteria na savana africana, que serviu para demonstrar ao jovem tudo o que podia dar errado numa filmagem. Os rigores de “Uma Aventura na África” lhe encheram de confiança para iniciar sua carreira como diretor. Hamilton conseguiu convencer o produtor Alexander Korda que podia completar um filme inteiro em três semanas, e seu mentor Carol Reed aconselhou-o a estrear com um thriller de comédia, pois teria o dobro de chances de acertar, fosse na tensão ou na diversão. O resultado foi a adaptação de “O Sineiro” (1952), considerada um das melhores produções baseadas na literatura de mistério de Edgar Wallace. A boa recepção lhe rendeu convites para dirigir mais filmes do gênero. Vieram “Um Ladrão na Noite” (1953) e “Está Lá Fora um Inspetor” (1954). Mas para se firmar como grande diretor, Hamilton foi buscar inspiração em suas aventuras reais de guerra. “Escapando do Inferno” (1955) narrava a fuga de um grupo de prisioneiros de um campo de concentração nazista e foi rodada no castelo de seu título original, “The Colditz Story”. Baseado no livro de memórias de P.R. Reid (interpretado por John Mills no filme), o longa provou-se tão ressonante que sua trama acabou resgatada numa série de TV, duas décadas depois – “Colditz”, que durou três temporadas entre 1972 e 1974. O sucesso continuou com “A Clandestina” (1957), um filme incomum para a época, sobre o poder destrutivo da paixão sexual, envolvendo um capitão de navio (Trevor Howard) e uma jovem clandestina mestiça (a italiana Elsa Martinelli). E persistiu com a comédia “Quase um Criminoso” (1959), em que James Mason finge deserção para a União Soviética para processar os jornais por calúnia e sustentar seu plano de uma vida de luxo nos EUA. Os acertos sucessivos lhe renderam o convite para assumir sua primeira produção a cores, “O Discípulo do Diabo” (1959), drama de época que havia perdido seu diretor em meio a choques com os egos de seus astros, Burt Lancaster, Kirk Douglas e Laurence Olivier. Ainda que o filme tenha representado seu primeiro fracasso comercial, o fato de Hamilton conseguir trabalhar/domar as feras foi tido como um feito, que lhe abriu o mercado internacional – seguiram-se a produção italiana “O Melhor dos Inimigos” (1961), estrelada por David Niven, e a coprodução americana “As Duas Faces da Lei” (1964), com Robert Mitchum. Quando os produtores Albert R. Broccoli e Harry Saltzman adquiriram os direitos de James Bond, Hamilton foi sua primeira opção para estrear o personagem nos cinemas. Mas o cineasta tinha a agenda ocupada, e a oportunidade foi agarrada por Terence Young. Dois anos depois, porém, Hamilton não voltou a recusar o convite, que considerou uma oportunidade de superar seu maior desgosto. Ele estava arrasado após filmar “The Party’s Over”, que foi proibido pelo comitê de censura por conter cenas polêmicas, como uma orgia envolvendo necrofilia. Foram meses de trabalho perdido – o longa só veio à tona muito depois e com inúmeros cortes. Com a censura atravessada na garganta, Hamilton resolveu ousar na franquia de espionagem e acabou realizando aquele que até hoje é o longa mais cultuado de James Bond, “007 Contra Goldfinger” (1964). Para começar, decidiu aumentar a temperatura sexual, apresentando, logo de cara, uma mulher nua coberta de ouro – a morte mais brilhante, literalmente, nas cinco décadas da série. A trama também destacava a Bond girl de nome mais chamativo, Pussy Galore (Honor Blackman), e a melhor ameaça a laser, apontada exatamente entre as pernas de um cativo 007. As tiradas do vilão também marcaram época – “Não, Sr. Bond, eu espero que você morra!”. Sem esquecer da música tema de Shirley Bassey, “Goldfinger”, uma das canções mais famosas do cinema, que Hamilton brigou com os produtores para incluir na abertura – “Eu não sei se vai fazer sucesso, Harry, mas dramaticamente funciona”, ele disse a Saltzman. Foi ainda “007 Contra Goldfinger” que estabeleceu os elementos mais icônicos dos filmes de James Bond, ao apresentar Sean Connery dirigindo seu Aston Martin repleto de armas secretas, seduzindo vilãs até torná-las aliadas, tomando martíni para flertar com o perigo e fumando com charme antes de explodir uma bomba. O longa rendeu o dobro de bilheteria dos dois filmes anteriores de 007. O que colocou Hamilton na mira de um rival, o agente secreto Harry Palmer. O cineasta filmou em seguida “Funeral em Berlim” (1966), o segundo filme da trilogia do espião que usava óculos, vivido por Michael Caine. Ele completou sua década vitoriosa com “A Batalha da Grã-Bretanha” (1969), recriação meticulosa e em escala épica do esforço da RAF (força aérea britânica) para impedir a invasão nazista ao Reino Unido. A produção talvez seja seu trabalho mais elogiado pela crítica, que resiste até hoje como um dos grandes clássicos de guerra. A ambiciosa realização de “A Batalha da Grã-Bretanha” confirmou que Hamilton era o diretor mais indicado para comandar a franquia 007, que começava a dar sinais de decadência, com o desastre representado pela falha de George Lazenby em substituir Connery em 1969. Convencidos disto, os produtores o trouxeram de volta para três filmes consecutivos, de modo a garantir uma transição tranquila entre Sean Connery, que voltou à saga oficial para se despedir pela segunda vez com “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971), e Roger Moore, o novo James Bond a partir de “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973). Para emplacar Moore, Hamilton contou até com a ajuda de um Beatle, Paul McCartney, que compôs “Live and Let Die” como tema da estreia do ator. Mas foi o filme seguinte, “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro” (1974), que soube explorar melhor a mudança de intérprete, apresentando um Bond mais divertido, relaxado e simpático. A franquia praticamente renasceu com a adoção de elementos cômicos, que Hamilton já considerava um diferencial em “Goldfinger”, além de se tornar mais extravagante, com carrões, jatos e mulheres sempre lindas. James Bond virou um playboy. Depois de três “007” seguidos, Hamilton voltou à guerra. Foi dirigir Harrison Ford, recém-consagrado pelo sucesso de “Guerra nas Estrelas” (1977), em “O Comando 10 de Navarone” (1978), continuação do clássico “Os Canhões de Navarone” (1961). Mas, acostumado a blockbusters, ele entendeu o sucesso moderado obtido pela produção como hora de mudar de estilo. Quis mudar tudo, diminuir o ritmo, e optou por trocar a ação intensa pelas tramas cerebrais de mistério que lançaram sua carreira. Assim, realizou duas adaptações consecutivas de Agatha Chistie. “A Maldição do Espelho” (1980) registrou a última aparição da personagem Miss Marple no cinema, vivida por Angela Lansbury, enquanto “Assassinato num Dia de Sol” (1982) foi o penúltimo filme com Peter Ustinov no papel do detetive Hercule Poirot. Filmada nas ilhas de Maiorca, esta produção acabou tendo impacto na vida pessoal do cineasta, que, impressionado pela locação, convenceu-se a abandonar sua residência na Inglaterra para passar o resto de sua vida no litoral espanhol com sua esposa. Hamilton já fazia planos de aposentadoria e não filmava há três anos quando foi convencido pela MGM a fazer sua tardia estreia em Hollywood. O projeto era basicamente lançar um 007 americano, baseado num personagem igualmente extraído de uma franquia literária de ação. Só que a crítica não perdoou a tentativa apelativa. Estrelado por Fred Ward como um agente secreto a serviço da Casa Branca, “Remo – Desarmado e Perigoso” (1985) foi considerado um James Bond de quinta categoria. E a produção, que ia inaugurar uma franquia, se tornou o maior fracasso da carreira do diretor. Resignado, ele decidiu encerrar a carreira. Mas nos seus termos, lembrando o conselho precioso de Carol Reed. Se tinha começado com um thriller de comédia, também sairia de cena com chances de motivar meio riso ou meia aflição. E deixou a cortina cair com “De Alto Abaixo” (1989). Deu sua missão por comprida, e gentilmente recusou a proposta da Warner para, novamente, ajudar a lançar uma franquia de ação em Hollywood. Guy Hamilton disse não a “Batman” (1989).

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  • Filme

    A Juventude repete a Grande Beleza do cinema de Paolo Sorrentino

    7 de abril de 2016 /

    Há uma cena de enorme carga poética em “A Grande Beleza” (2013), o filme anterior de Paolo Sorrentino, na qual um melancólico Jep (Tony Servillo) encontra um velho amigo do circo que, enquanto ele olha para o lado, faz desaparecer uma girafa. Diante da surpresa de Jep, ele diz: “É como te disse Jep… é só um truque”. Neste filme, com o fator surpresa, a maestria técnica, a conjugação dos elementos (música, fotografia, artes plásticas etc), os achados vagamente filosóficos e uma tempestade emocional, Sorrentino descobriu a fórmula da magia. Ou, pelo menos, da sua magia. O problema de “A Juventude” é que o italiano parece ter trazido novamente a mesma cartola. “A Grande Beleza” tratava filosoficamente do ocaso de uma era: em “A Juventude” o tema é o fim da vida humana. O filme aborda, com a habitual estrutura fragmentada, a temporada de um maestro aposentado (Michael Caine) num spa, por onde também anda a filha (Rachel Weisz), um velho amigo (Harvey Keitel) e um ator jovem (Paul Dano), entre outros. A elegância continua suprema: câmeras vêm e vão em todas as direções, com cortes suaves marcando o ritmo para mergulhar em imagens oníricas ou mostrar esplendores naturais, enquanto circulam personagens atípicos com suas frases de efeito embalados, claro, por muita música. Longe de pretensioso ou exagerado, consegue os efeitos desejados numa linguagem única. O problema é mesmo o déjà vu em relação ao antecessor. Em “A Juventude”, o modus operandi vai apresentado uma cascata ininterrupta de repetições que vão pondo a olho nu o mecanismo de “A Grande Beleza”. E, como um mágico não pode agradar duas vezes com os mesmos artifícios, o que antes era estimulante, aqui é apenas menos convincente. O filme estreia numa altura pacífica (para o filme, bem esclarecido) no Brasil – quase um ano depois da batalha campal no Festival de Cannes onde adoradores e detratores engalfinharam-se verbalmente como se estivessem defendendo a destituição de Luís XVI. As polarizações na Europa continuaram ao longo do ano à medida que o filme ia ganhando distribuição comercial – com ódios (apareceu em listas de “piores do ano” na imprensa) e prêmios (Melhor Filme no European Awards, da Academia de Cinema Europeu, entre outros). Passada a tempestade, os infiéis continuam com seus argumentos, enquanto os fiéis seguidores passam a torcer para que Sorrentino apresente novos truques, que justifiquem os aplausos em seu próximo filme. No meio de ambos, os espectadores seguem tendo possibilidades de desfrutar de bom cinema.

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