“Truque de Mestre 3” supera “Predador” e “O Sobrevivente” na bilheteria dos EUA
Terceiro filme da franquia de mágicos arrecadou US$ 21,3 milhões no mercado doméstico e US$ 75,5 milhões em sua estreia mundial
Morre Terence Stamp, astro de “Superman” e “Priscilla, Rainha do Deserto”, aos 87 anos
Ator britânico foi ícone dos anos 1960, venceu Cannes e brilhou em papéis de destaque no cinema e na TV
Frederick Forsyth, autor de “O Dia do Chacal”, morre aos 86 anos
Romancista transformou jornalismo em suspense literário, vendeu milhões de livros e inspirou grandes adaptações para o cinema e TV
Estreias | “Um Lugar Silencioso: Dia Um” é principal novidade nos cinemas
Programação também destaca a comédia nacional "Tô de Graça", derivada da série do Multishow, e o último filme da carreira de Michael Caine
Michael Caine confirma aposentadoria aos 90 anos
O astro britânico Michael Caine anunciou sua aposentadoria aos 90 anos, marcando o fim de sua carreira brilhante com o lançamento de seu último filme, “The Great Escaper”, na Inglaterra. Durante uma entrevista ao programa “Today”, da BBC, ele confirmou a decisão, alinhada com sua declaração no mês passado de estar “praticamente aposentado”. Vencedor de dois Oscars, Caine revelou que a falta de oportunidades para papéis principais em sua idade influenciou a decisão. “Estive agora em um filme em que interpretei o papel principal e recebi críticas incríveis… O que posso fazer para superar isso? Os únicos papéis que posso conseguir agora são de homens de 90 anos. Ou talvez 85”, brincou durante a entrevista, acrescentando que não há protagonistas aos 90 anos, e que os papéis principais ficarão para os jovens. Último filme Em “The Great Escaper”, Caine dá vida a um veterano da 2ª Guerra Mundial que foge de uma casa de repouso na Inglaterra em 2014 para participar das celebrações do 70º aniversário do Dia D na França. Ele atuou ao lado de Glenda Jackson, que faleceu pouco após as filmagens, em junho. Após a conclusão deste filme, Caine recusou um papel por ser de menor importância. “Recebi um roteiro e fiz algo que nunca fiz antes. Contei quantas páginas eu tinha, em comparação ao total do roteiro”, compartilhou, decidindo então encerrar sua jornada cinematográfica no auge, evitando uma crítica negativa por uma pequena aparição. O ator também era esperado no terceiro filme da franquia “Truque de Mestre”, atualmente em pré-produção, e pode ter sido este o projeto que ele recusou. Além de sua aposentadoria do cinema, Michael Caine planeja lançar um livro de suspense intitulado “Deadly Game” em novembro, mostrando que, apesar de se afastar das telas, continua ativa em outras áreas. Uma carreira longa e premiada Ativo desde os anos 1950, Caine marcou a era mod com clássicos como “Alfie – Como Conquistar as Mulheres” (1966), “Um Golpe à Italiana” (1969) e a trilogia de espionagem do agente Harry Palmer (1965-1967). Ele conquistou seus Oscars pelas atuações em “Hannah e suas Irmãs” (1986), de Woody Allen, e “Regras da Vida” (1999), de Lasse Hallström. Nos últimos anos, o ator é mais lembrado pela parceria com o diretor Christopher Nolan. Além de trabalharem juntos em três filmes de Batman nos anos 2000, os dois colaboraram em “O Grande Truque” (2006), “A Origem” (2010), “Interestelar” (2014), “Dunkirk” (2017) e “Tenet” (2020).
Michael Caine, dos filmes de Batman, revela que está praticamente aposentado
O veterano ator Michael Caine, intérprete de Alfred na trilogia do “Cavaleiros das Trevas” e vencedor de duas estatuetas do Oscar, revelou que está praticamente aposentado. “Tenho 90 anos agora, não consigo andar direito e tudo mais. Eu estou meio que aposentado agora”, afirmou o ator em entrevista ao jornal britânico Telegraph. Último filme Segundo Caine, o filme “The Great Escaper”, que estreia em outubro na Inglaterra, pode ser seu último trabalho. O longa do diretor Oliver Parker (“O Retorno de Johnny English”) conta a história real de um veterano da 2ª Guerra Mundial que escapa de seus cuidadores e viaja até a França para comemorar o aniversário dos 70 anos do Dia D. Esta não é a primeira vez que o ator anuncia a aposentadoria. Em 2021, ele já havia comentado a possibilidade de deixar a atuação. À época, no entanto, seus agentes se apressaram em desmentir. O ator também é esperado no terceiro filme da franquia “Truque de Mestre”, atualmente em pré-produção. Uma carreira longa e premiada Ativo desde os anos 1950, Caine marcou a era mod com clássicos como “Alfie – Como Conquistar as Mulheres” (1966) e a trilogia de espionagem do agente Harry Palmer (1965-1967). Ele conquistou seus Oscars pelas atuações em “Hannah e suas Irmãs” (1986), de Woody Allen, e “Regras da Vida” (1999), de Lasse Hallström. Nos últimos anos, o ator é mais lembrado pela parceria com o diretor Christopher Nolan. Além de trabalharem juntos em três filmes de Batman nos anos 2000, os dois colaboraram em “O Grande Truque” (2006), “A Origem” (2010), “Interestelar” (2014), “Dunkirk” (2017) e “Tenet” (2020).
Mike Hodges, diretor de “Flash Gordon”, morre aos 90 anos
O cineasta britânico Mike Hodges, diretor de filmes como “Carter, o Vingador” (1971) e “Flash Gordon” (1980), morreu no último sábado (17/12), aos 90 anos. A notícia da sua morte foi divulgada pelo amigo e produtor Mike Kaplan, que trabalhou com o diretor em “Vingança Final” (2003). Michael Tommy Hodges nasceu em 29 de julho de 1932, em Bristol, na Inglaterra. Ele estudou para ser contador e depois serviu na marinha britânica por dois anos. Sua carreira no show business começou quando conseguiu um trabalho como operador de teleprompter para a televisão britânica. Hodges aprendeu a linguagem audiovisual observando o trabalho na TV e, depois de um tempo, começou a escrever roteiros para o teleteatro “Armchair Theatre”, do canal britânico ITV, o que lhe permitiu largar o emprego de técnico. Em 1969, escreveu e dirigiu dois episódios de outro teleteatro do canal, “ITV Playhouse”, e a repercussão foi tão positiva que lhe rendeu o convite para escrever e dirigir “Carter, o Vingador”, filme que marcaria sua estreia no cinema. Hodges adaptou “Carter, o Vingador” de um romance de Ted Lewis. No filme, Michael Caine interpreta um gângster londrino em busca de vingança depois que seu irmão é morto. Foi um sucesso tão marcante que acabou revisitado por um remake americano no ano 2000, intitulado “O Implacável”, com Sylvester Stallone no papel principal. Ele repetiu a parceria com Caine em seu filme seguinte, “Diário de um Gângster” (1972), sobre um escritor convidado a escrever as memórias de uma celebridade misteriosa. Nos anos seguintes, Hodges se aventurou por produções do gênero fantástico, dirigindo “O Homem Terminal” (1974) e “Flash Gordon” (1980), que foi o filme de maior repercussão de sua carreira. A superprodução baseada nos quadrinhos de Alex Raymond tinha trilha sonora da banda Queen e veio no embalo de “Guerra nas Estralas” (Star Wars), conquistando grande bilheteria. Sua relação com a banda Queen ainda rendeu clipes (“Flash” e “Body Language”), e esse sucesso também lhe vingou da maior frustração de sua carreira. Antes de “Flash Gordon”, Hodges começou a trabalhar no terror “A Profecia II” (1978), mas acabou se desentendendo com os produtores e demitido por “diferenças criativas”, ficando sem créditos em seu lançamento. Sua filmografia continuou se alterando em produções de temas sci-fi e criminais até o fim, incluindo a comédia “Corra! Os ETs Chegaram” (1985), sobre três alienígenas que se tornam celebridades após caírem na Terra, o policial “Prece para um Condenado” (1987), que narra a relação entre um assassino (Mickey Rourke) e um padre (Bob Hoskins), e “Arco-Íris Negro” (1989), sobre uma médium (Rosanna Arquette) que tem a visão de um assassinato e passa a ser perseguida pelo assassino. Na virada do século, Hodges dirigiu dois filmes estrelados por Clive Owen: “Crupiê: A Vida em Jogo” (1998), sobre um aspirante a escritor que é contratado como crupiê em um cassino, e “Vingança Final” (2003), que mostra um ex-gangster retornando ao mundo do crime após a morte do seu irmão. Seu último longa foi o documentário “Murder by Numbers” (2004), co-dirigido por Paul Carlin, que abordou a popularidade dos filmes sobre serial killers nas últimas décadas. Hodges também escreveu peças de teatro como “Soft Shoe Shuffle” (1985) e “Shooting Stars and Other Heavenly Pursuits” (2000) – que foi adaptada para a rádio BBC – e publicou o romance “Watching the Wheels Come Off”, em 2010. Veja abaixo o trailer da nova versão restaurada de “Flash Gordon”
Diretor de “Venom” fará “Truque de Mestre 3”
A Lionsgate contratou o diretor Ruben Fleischer, de “Zumbilândia”, “Venom” e “Uncharted”, para comandar o terceiro filme da franquia de suspense “Truque de Mestre” (Now You See Me). Além disso, o roteirista Seth Grahame-Smith (“Lego Batman: O Filme”) foi chamado para mexer no roteiro, inicialmente escrito por Eric Warren Singer, indicado ao Oscar por seu trabalho em “Trapaça” (2013) e responsável pela história de “Top Gun: Maverick”. Foi Singer quem concebeu o projeto e procurou a Lionsgate para retomar a franquia, que rendeu dois filmes em 2013 e 2016. Na produção, Fleischer vai voltar a dirigir dois atores de “Zumbilândia”, que fazem parte do elenco de ladrões mágicos da franquia. Embora o elenco não tenha sido oficialmente anunciado, Fleischer nomeou os dois protagonistas em seu comunicado sobre a participação no projeto, indicando o retorno da dupla. “Há três coisas neste mundo que eu absolutamente amo… Jesse Eisenberg, Woody Harrelson e magia”, disse o cineasta. “Ter a chance de trabalhar com esses dois talentosos atores, assim como o restante do incrível elenco dos filmes de ‘Truque de Mestre’ é um sonho tornado realidade. Sou um fã de filmes de assalto e adoro ser atraído pelas reviravoltas e pelo mistério, onde nada é o que parece. E isso é ainda mais verdadeiro quando os ladrões são mágicos – as oportunidades são infinitas. Eric foi capaz de abrir um caminho novo e excitante para um novo filme e novos personagens divertidos, então estou animado para ir ainda mais longe.” Além de Jesse Eisenberg e Woody Harrelson, a gangue de ladrões ilusionistas dos primeiros longas também incluiu Dave Franco e Isla Fisher/Lizzy Caplan (revezando-se nos dois filmes). Autointitulados os Quatro Cavaleiros, eles se envolvem em crimes mirabolantes e desafiam a polícia com sua impunidade, mas seus talentos não os impedem de ser tornar vítimas de interessados em explorá-los. As duas produções também destacaram papéis importantes para Mark Ruffalo, Morgan Freeman e Michael Caine, sem esquecer de Daniel Radcliffe, que participou como vilão do segundo longa. Os dois primeiros filmes arrecadaram US$ 687 milhões mundialmente. O terceiro ainda não previsão de estreia.
Brian Cox critica Johnny Depp “superestimado” e Tarantino “superficial” em autobiografia
Brian Cox incorporou a acidez de Logan Roy, seu personagem em “Succession”, para escrever sua autobiografia, cheia de críticas a seus colegas de Hollywood. Intitulado em inglês “Putting the Rabbit in the Hat”, o livro só sai em janeiro, mas os jornais USA Today e Big Issue anteciparam trechos da obra, em que Cox alfineta estrelas como Johnny Depp, Quentin Tarantino e Steven Seagal. O ator lembra que recusou um papel na franquia “Piratas do Caribe” porque a considerava “um show solo de Johnny Depp como Jack Sparrow” e ele não suportava o colega, a quem definiu como “muito exagerado e muito superestimado”. “Veja-se ‘Edward Mãos de Tesoura’. Vamos ser sinceros: se você chega no set com aquelas próteses nas mãos, e a maquiagem cheia de cicatrizes no rosto, não precisa fazer mais nada. E ele não fez. Subsequentemente, fez menos ainda”, escreveu Cox. “Mesmo assim, as pessoas o amam. Ou costumavam amá-lo”. Sobre Tarantino, disse que considera os filmes do diretor superficiais. “É tudo superfície. Ele usa mecânicas de plot como substitutas para profundidade. Fui embora de ‘Pulp Fiction’ no meio da minha sessão”, contou. Apesar disso, admitiu que participaria de um filme do diretor “se o telefone tocasse com uma proposta”. E explica o motivo: “‘Era Uma Vez em Hollywood’, o último filme dele, não foi tão ruim quanto eu esperava, mas também não foi bom o bastante para me converter totalmente”, disse. Para completar, mirou Steven Seagal, com quem trabalhou no filme “Glimmer Man: O Homem das Sombras” (1996). “Ele sofre daquela síndrome de Donald Trump, de achar que é mais capaz e talentoso do que realmente é, e parece não notar o exército de pessoas que é necessário para que essa ilusão seja mantida”, escreveu o ator escocês. Menos feroz, ele ainda cita o falecido David Bowie, com quem contracenou na série “Redcap” dos anos 1960: “Um garoto magro e um ator particularmente fraco. Ele foi uma estrela pop muito melhor, disso eu tenho certeza”. Alfinetou ainda o lendário ator Michael Caine: “Eu não descreveria Michael como meu favorito, mas ele é Michael Caine. Uma instituição. E ser uma instituição sempre será melhor do que ter talento”. E disse o seguinte de seu colega de “A Última Noite”, Edward Norton: “Um bom rapaz, mas um pouco chato porque se imagina como um escritor-diretor”. Em contrapartida, o trecho do livro revelado tem também elogios. Ele descreveu Spike Lee como “simplesmente um dos melhores diretores com quem já trabalhei”, e o falecido ator Alan Rickman como “um dos homens mais doces, gentis, legais e inteligentes que já conheci”. Justificando o tom ácido do livro ao jornal The Scotsman, Cox disse que não fazer média “foi catártico, e necessário”. “Cheguei em uma idade na qual queria olhar para as coisas sob a luz da experiência, e ser o mais honesto possível”, declarou.
Michael Caine corrige declaração: “Eu não me aposentei”
O anúncio da aposentadoria de Michael Caine foi exagerado. Após afirmar que estava se afastando da atuação por problemas de saúde e falta de convites para novos papéis, numa entrevista à BBC veiculada na sexta passada (15/10), os empresários do ator correram a produzir comunicados negando que esta fosse mesmo sua intenção. Tudo teria sido um mal-entendido e o próprio ator brincou com a situação, escrevendo no Twitter: “Eu não me aposentei e não são muitas pessoas que sabem disso”. O post é uma indireta para os diretores de casting, responsáveis por escalações de elencos em filmes. De acordo com representantes do ator, ele tem estudado projetos e ainda não deixará o cinema. Em comunicado, ele confirmou que pretende continuar atuando enquanto puder. “Com relação à aposentadoria, passei mais de 50 anos acordando às 6 da manhã para fazer filmes e não vou me livrar do meu despertador!”, afirmou. Na entrevista à BBC, ele disse que, ao chegar aos 88 anos, pretendia dedicar-se daqui para frente à carreira de escritor. “Escrevi alguns livros que venderam bem. Não sou mais ator, sou um escritor”, afirmou. “Honestamente, não houve propostas nos últimos anos e ninguém está fazendo filmes que eu queira participar. Aliás, tenho 88 anos, então, não há exatamente muitos roteiros nos quais o protagonista tem a minha idade”, acrescentou. O comentário teria sido sarcástico e uma crítica à falta de convites para atuar. Com uma vasta carreira, Michael Caine foi ícone mod dos anos 1960, durão nos anos 1970 e coadjuvante sensível nas décadas seguintes, vencendo o Oscar por “Hannah e Suas Irmãs” (1986) e por “Regras da Vida” (1999). Sua carreira teve outra reviravolta no século 21, quando conquistou o público geek no papel de Alfred Pennyworth na trilogia do Batman dirigida por Chistopher Nolan. Desde “Batman Begins” (2005), ele apareceu em todos os filmes de Nolan, inclusive no mais recente, “Tenet”, lançado no ano passado. Ele também encontrou sucesso recente na franquia “Truque de Mestre” e é esperado no terceiro filme, atualmente em pré-produção. I haven’t retired and not a lot of people know that — Michael Caine (@themichaelcaine) October 16, 2021
Michael Caine anuncia aposentadoria
O ator Michael Caine anunciou que não pretende mais atuar. Em entrevista à BBC, o lendário astro britânico, vencedor de duas estatuetas do Oscar, informou que seu último trabalho como ator será no drama “Best Sellers”, em que ele um autor aposentado que parte em uma turnê para divulgar seu livro — a produção tem estreia prevista para este ano. Aos chegar aos 88 anos, ele pretende viver daqui para frente como seu último personagem, dedicando-se à carreira de escritor. “Escrevi alguns livros que venderam bem. Não sou mais ator, sou um escritor”, afirmou. Ele já lançou três livros: “What’s it All About?” (1992), “The Elephant to Hollywood” (2010) e “Blowing the Doors Off” (2018). Caine revelou que a decisão é decorrência de “um problema na espinha” que afeta suas pernas, ao ponto de dificultar os movimentos, tornando “difícil andar”. Além do problema de saúde, ele citou a idade e o fato de ter recebido poucas propostas para retornar aos estúdios. “Honestamente, não houve propostas nos últimos anos e ninguém está fazendo filmes que eu queira participar. Aliás, tenho 88 anos, então, não há exatamente muitos roteiros nos quais o protagonista tem a minha idade”, declarou. Com uma vasta carreira, Michael Caine foi ícone mod dos anos 1960, durão nos anos 1970 e coadjuvante sensível nas décadas seguintes, vencendo o Oscar por “Hannah e Suas Irmãs” (1986) e por “Regras da Vida” (1999). Sua carreira teve outra reviravolta no século 21, quando conquistou o público geek no papel de Alfred Pennyworth na trilogia do Batman dirigida por Chistopher Nolan. Desde “Batman Begins” (2005), ele apareceu em todos os filmes do diretor, inclusive no mais recente, “Tenet”, lançado no ano passado. Apesar do anúncio de aposentadoria, o ator ainda é esperado no terceiro filme da franquia “Truque de Mestre”, outro sucesso recente de sua carreira.
Minissérie baseada no cult Ipcress: Arquivo Confidencial ganha primeiras fotos
O canal britânico ITV divulgou as primeiras fotos de “The Ipcress File”, minissérie de espionagem baseada no popular romance homônimo de Len Deighton, que ganhou uma famosa e cultuada adaptação cinematográfica estrelada por Michael Caine em 1965 – batizada no Brasil como “Ipcress: Arquivo Confidencial”. Filmada em Liverpool e na Croácia, a minissérie traz Joe Cole (“Peaky Blinders”, “Gangs of London”) no papel de Harry Palmer, o espião que Caine imortalizou no filme original e em duas continuações nos anos 1960 (papel tão marcante que o ator o retomou 30 anos depois, em dois telefilmes da década de 1990). O elenco da minissérie também destaca Lucy Boynton e Tom Hollander, que trabalharam juntos em “Bohemian Rhapsody”. Ambos aparecem com Cole nas fotos divulgadas. Veja abaixo. A adaptação é assinada pelo roteirista John Hodge (“Transpotting”) e a direção está a cargo de James Watkins (“Black Mirror”). “The Ipcress File” é o primeiro livro do icônico espião britânico Harry Palmer, que chegou a ser considerado a versão intelectual de James Bond, embora essa fama seja parcialmente derivada de um estereótipo: Palmer usava óculos. O livro original, que tem como pano de fundo a Guerra Fria europeia, vendeu 10 milhões de cópias no mundo inteiro desde sua publicação em 1962. A trama se passa entre Berlim e Londres durante os anos 1960 e envolve a busca por um cientista nuclear. “Estou emocionado por trazer a adaptação brilhante de John Hodge de um romance tão icônico para a ITV. Harry Palmer é um personagem incrível e isso teria sido impossível sem o ator certo, por isso estamos todos maravilhados com o fato de Joe Cole assumir o papel”, disse a chefe de drama da ITV, Polly Hill. Watkins, que dirige cada um dos seis episódios, disse que mal pode esperar “para levar a teia inebriante de espiões de Len Deighton – mais sexy do que o pessoal de Smiley, mais real do que Bond – para um público de televisão mais amplo”. Hodge ainda salientou que a série representa uma “oportunidade maravilhosa de retratar uma época em que o mundo do pós-guerra estava se transformando na forma como vivemos agora, quando a mobilidade social, os direitos civis e o feminismo moderno forçavam seu caminho para a consciência pública.” Ainda não há previsão para a estreia.









