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    Homem é preso por colocar câmeras secretas nos banheiros do estúdio do novo 007

    22 de junho de 2019 /

    O novo filme de 007 tinha um espião que não estava no roteiro. Um homem não identificado de 49 anos de idade foi preso na sexta-feira (21/6) por fazer espionagem indecorosa, ao colocar câmeras secretas nos banheiros femininos do estúdio Pinewood, na Inglaterra, onde a produção está sendo rodada. Um porta-voz do estúdio emitiu um comunicado em que diz levar esse tipo de crime “muito a sério”. “Informamos o incidente à polícia e estamos oferecendo todo o apoio à investigação”, conclui o texto sucinto. Não há informações sobre quanto tempo as câmeras funcionaram no banheiro feminino nem como foram descobertas, muito menos o que levou a polícia até o suspeito. Ninguém da produção do 25º filme de James Bond, ainda sem título oficial, comentou sobre o assunto até o momento. Além de Daniel Craig, que se despede do papel de 007 na produção, o elenco destaca diversas atrizes famosos, como Léa Seydoux, Naomie Harris (reprisando seus papéis de “007 Contra Spectre”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) e Lashana Lynch (“Capitã Marvel”). Com direção de Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”), o filme tem estreia marcada para 9 de abril no Brasil, um dia depois do lançamento nos Estados Unidos e no Reino Unido.

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  • Filme

    Rami Malek é oficializado como vilão do novo filme de 007

    25 de abril de 2019 /

    O ator Rami Malek, que venceu o Oscar 2019 por interpretar o cantor Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”, foi confirmado no elenco no novo filme de James Bond, durante um evento da franquia que apresentou os atores da produção. “Eu prometo a todos que vou me certificar de que o sr. Bond não tenha uma vida fácil dessa vez”, brincou Malek em vídeo da divulgação. Embora seu personagem não tenha sido informado, ele deixou claro que enfrentará o agente protagonizado por Daniel Craig. As notícias das negociações do ator surgiram em fevereiro. Mas outros nomes oficializados nesta quinta (25/4) são conhecidos há mais tempo. A volta da atriz francesa Léa Seydoux, por exemplo, data de dezembro. Também eram garantidos os retornos de Ralph Fiennes, Ben Whishaw e Naomie Harris, que têm os papéis fixos de M, Q e Eve Moneypenny desde “007: Operação Skyfall” (2012). Eles terão a companhia de dois outros atores recorrentes: Jeffrey Wright reprisará o papel do agente da CIA Felix Leiter, visto em “007: Cassino Royale” (2006) e “007: Quantum of Solace” (2008), e Rory Kinnear retomará o agente Bill Tanner, presente desde “007: Quantum of Solace”. Além deles, a atriz cubana Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lashana Lynch (“Capitã Marvel”) e Billy Magnussen (“O Nome do Jogo”) viverão novos personagens. Ainda sem título, o 25º filme de 007 já começou a ser filmado na Jamaica, com direção de Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”). O californiano de 41 anos é o primeiro diretor americano a comandar uma filmagem do agente secreto britânico em 56 anos da franquia oficial. A volta à Jamaica é emblemática, porque foi lá que o primeiro filme, “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962) foi rodado. Fukunaga assumiu o longa após a desistência do diretor Danny Boyle (“Trainspotting”), atribuída a “diferenças criativas” com produtores, mas que se resumem ao uso de um roteiro que agora foi descartado. A história que será filmada é da dupla responsável pelos últimos 20 anos de aventuras de 007, Neil Purvis e Robert Wade, com revisão de Scott Z. Burns (“O Ultimato Bourne”) e Phoebe Waller-Bridge (criadora de “Killing Eve”). Boatos sugerem que seja uma nova adaptação de “A Serviço Secreto de Sua Majestade”, uma das obras mais famosas de Ian Fleming, já levada às telas em 1969. O longa dos anos 1960 não costuma ser muito enaltecido pela rejeição sofrida por George Lazenby como 007 pelo público da época, fazendo Sean Connery retornar nos longas seguintes. Mas é muito bom. Na ocasião, Diana Rigg (Olenna Tyrell em “Game of Thrones”) viveu Tracy Bond, a única Bond Girl até hoje a casar com James Bond. A trama mostrava como a morte trágica da esposa fez o protagonista abandonar a aposentadoria para retomar seu serviço como espião do MI6. Esse rumo foi sugerido na cena final do filme mais recente da franquia, “007: Contra Spectre”, onde o agente se aposenta para viver ao lado de Madeleine Swann (Seydoux). O filme marcará a despedida do ator britânico Daniel Craig, de 51 anos, como James Bond, após cinco filmes e uma reversão completa da percepção do público, que foi contra sua escolha em 2005 para suceder Pierce Brosnan – era loiro demais, bruto demais, conhecido de menos na época. “Eu fiz o melhor que pude”, disse o próprio Craig há algum tempo à revista Esquire, antes de anunciar que seu próximo filme como Bond seria o último. A estreia está marcada para 9 de abril no Brasil, um dia depois do lançamento nos Estados Unidos e no Reino Unido. Veja abaixo o vídeo da apresentação do elenco e da locação jamaicana da produção.

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  • Filme

    As Trapaceiras: Novo trailer da comédia de Anne Hathaway e Rebel Wilson faz piada com os Vingadores

    23 de abril de 2019 /

    A MGM divulgou um novo trailer da comédia “As Trapaceiras” (The Hustle), estrelada por Anne Hathaway (“Oito Mulheres e um Segredo”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”). E a prévia começa fazendo piada com os Vingadores (Avengers). O detalhe é que a piada dos “Revengers” já foi feita pela própria Marvel, de forma mais engraçada, em “Thor: Ragnarok”. O filme é uma versão feminina da comédia “Os Safados”, de 1988, que reunia Steve Martin e Michael Caine como dois trambiqueiros na Riviera Francesa. Enquanto o inglês Caine era sofisticado e seduzia milionárias de classe para seus golpes, o americano Martin era um vigarista folgado e sem sofisticação, que usava a lábia para se dar bem. No remake, Hathaway ensina Wilson a se tornar mais refinada, após um encontro casual. E logo vão da união à competição para roubar a fortuna de um ingênuo milionário do Vale do Silício. “As Trapaceiras” tem direção do galês Chris Addison, que faz sua estreia como diretor de cinema após comandar episódios da série “Veep”, atuar em “Doctor Who” e criar a série britânica “Trying Again”. O roteiro é de Jac Schaeffer, que está escrevendo o futuro filme solo da “Viúva Negra”. A estreia está marcada para 10 de maio nos Estados Unidos e apenas 25 de julho no Brasil.

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  • Filme

    Criadora de Killing Eve vai reescrever o novo filme de 007

    17 de abril de 2019 /

    A atriz e roteirista Phoebe Waller-Bridge, criadora das séries “Fleabag” e “Killing Eve”, foi contratada para polir o roteiro do novo filme de “007”. Segundo a revista Variety, o convite partiu de Daniel Craig, astro da franquia, que é fã das séries criadas por ela. Craig, que aparecerá pela última vez como Bond, achou que o roteiro precisava de um pouco mais de humor antes do começo das filmagens. O diretor Cary Joji Fukunaga (“True Detective”) aprovou a decisão e Waller-Bridge agora vai estrear como roteirista de cinema. Vale lembrar que “Killing Eve” tem uma premissa de espionagem, como os filmes de James Bond. A decisão vem após uma reformulação completa da produção, que até agosto do ano passado seria dirigida por Danny Boyle a partir de um roteiro de John Hodge (“Trainspotting – Sem Limites”). Ambos acabaram deixando o projeto por conta de diferenças criativas. Por conta disso, os produtores resgataram um antigo roteiro da dupla Neal Purvis e Robert Wade, que conduzem a franquia há duas décadas – desde “007 – O Mundo Não é o Bastante” (1999). A história teria o retorno de Léa Seydoux como Madeleine Swann, Rami Malek (o Freddie Mercury de “Bohemian Rhapsody”) como vilão e um viés trágico – que a criadora de “Killing Eve” vai tornar mais arejado. Com essa nova etapa no desenvolvimento do longa, que ainda não tem título oficial, a estreia pode precisar ser remarcada. Atualmente, o lançamento está previsto daqui a um ano, em abril de 2020, mas ainda não se sabe quando começarão as filmagens.

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  • Filme

    Continuação de Tomb Raider é confirmada com contração de roteirista

    12 de abril de 2019 /

    A MGM confirmou a produção da sequência de “Tomb Raider: A Origem”. Em parceria com a Warner, o estúdio encomendou um roteiro para o segundo longa estrelado por Alicia Vikander como Lara Croft. E escolha é intrigante. Quem vai escrever a continuação é Amy Jump, conhecida por suas colaborações com o cineasta indie britânico Ben Wheatley em filmes repletos de humor negro, como “Free Fire: O Tiroteio” (2016) e “Turistas” (2012). O contrato de Vikander inclui cláusula de reprise do papel, garantindo sua presença no novo filme. Mas o retorno do diretor Roar Uthaug (“A Onda”) não foi confirmado. O primeiro longa da atual franquia foi considerado medíocre pela crítica, com 52% de aprovação no site Rotten Tomatoes, e deu prejuízo financeiro. Produzido por cerca de US$ 100 milhões, “Tomb Raider: A Origem” arrecadou em torno de US$ 274 milhões nas bilheterias mundiais. A expectativa é que o segundo filme possa se valer do reconhecimento da marca e faturar mais, como tem sido praxe nas continuações. Entretanto, o baixo rendimento original pode significar um orçamento menor para a sequência. O que pode estar por trás da contratação de uma roteirista acostumada a escrever cenas de ação para filmes de poucos recursos econômicos.

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  • Música

    André Previn (1929 – 2019)

    28 de fevereiro de 2019 /

    Morreu o compositor, maestro e pianista André Previn, quatro vezes vencedor do Oscar de Melhor Trilha Sonora, e ex-marido da atriz Mia Farrow. Ele tinha 89 anos e faleceu em sua casa em Manhattan, Nova York, de causa não revelada. Nascido em Berlim como Andreas Ludwig Priwin, o futuro músico fugiu da Alemanha durante a ascensão do nazismo, viajando ainda criança com sua família para os Estados Unidos. Eles se estabeleceram em Los Angeles, onde um parente já vinha fazendo sucesso profissional: o compositor Charles Previn, vencedor do Oscar pela trilha sonora do musical “100 Homens e uma Menina” (1937). A família inteira mudou o nome para Previn, que soava menos judeu. Mas como o pai não falava inglês, o único emprego que o ex-juiz alemão conseguiu foi como professor de piano. E isso empurrou o jovem Andreas, agora André, muito cedo para o mercado de trabalho, pois as contas da família não fechavam. A conexão com o tio famoso lhe deu uma chance em Hollywood, que acabou se transformando em carreira. O jovem arranjou um “bico” nos estúdios MGM em 1946, enquanto ainda cursava a Beverly Hills High School. Seu primeiro trabalho no estúdio foi como supervisor musical do noir “Correntes Ocultas” (1946), de Vincent Minelli. Tinha só 16 anos, o que o fez ser bastante explorado, enquanto construía uma fama de prodígio. Já no filme seguinte, foi promovido a compositor de músicas adicionais e pianista, sem créditos. Ao ser destacado para os musicais do estúdio, chegou a trabalhar em dois longas de Frank Sinatra antes de atingir a maioridade, como “compositor anônimo” das músicas adicionais de “Aconteceu Assim” (1947) e “Beijou-me um Bandido” (1948). Sua carreira progrediu rapidamente. Em um ano, escalou várias posições até assumir a trilha de seu primeiro filme. Foi promovido a maestro em “Ato de Violência” (1949), de Fred Zinnemann, passou a ser creditado como diretor musical em “Mercado Humano” (1949), de Anthony Mann, e virou compositor com “Sol da Manhã” (1949), de Richard Thorpe. Um ano depois, foi indicado ao primeiro Oscar, pela trilha de “Três Palavrinhas” (1950), também de Richard Thorpe. Comemorou a façanha aos 20 anos de idade. Ao todo, Previn concorreu 11 vezes ao Oscar, vencendo quatro, pelos musicais “Gigi” (1958), “Porgy e Bess” (1959), “Irma La Douce” (1963) e “Minha Bela Dama” (1964). No auge da carreira, ele surpreendeu a todos ao anunciar que iria dar um tempo nas composições de cinema para se dedicar à carreira musical. Tinha pouco mais de 30 anos e já pensava em se aposentar de Hollywood. E embora não tivesse abandonado prontamente as produções cinematográficas, ele não voltou atrás em sua decisão de se afastar das telas. A pausa original durou da comédia “Uma Loura Por um Milhão” (1966), de Billy Wilder, até “Delírio de Amor” (1971), de Ken Russell. E só foi uma pausa porque ele abriu uma exceção para o filme de Russell, devido ao tema: uma cinebiografia do compositor Tchaikovsky. Depois disso, aceitou apenas conduzir as orquestras responsáveis pelas gravações das trilhas, função que exerceu no musical “Jesus Cristo Superstar” (1973), que lhe rendeu sua última indicação ao Oscar, e na sci-fi “Rollerball: Os Gladiadores do Futuro” (1975). Longe do cinema, ele viu a carreira musical florescer, chegando a gravar cerca de 500 discos. Também foi maestro da várias orquestras, entre elas a Sinfônica e a Filarmônica de Londres, compôs músicas para a Broadway, sendo indicado ao Tony por suas canções de “Coco” (1969), criou duas óperas e recebeu seis indicações ao Emmy por trabalhos de TV. “Na MGM, você sabia que ia trabalhar no ano seguinte, sabia que seria pago”, Previn disse ao jornal The Guardian em 2008. “Mas eu era muito ambicioso musicalmente para me conformar com isso. Eu queria apostar em desenvolver o talento que poderia ter.” Em sua carreira musical, Previn foi extremamente versátil, estabelecendo-se inicialmente como um pianista de jazz (gênero a que voltou nos anos 1980), antes de se tornar reconhecido por seus muitos trabalhos de música erudita. De seus 10 prêmios Grammy (o “Oscar da música”), cinco foram conquistados por suas gravações clássicas, dois pelas trilhas sonoras, dois pelos discos jazz e um pelo álbum pop “Like Young”, de 1958. Em 2010, ele recebeu um Grammy honorário pelas realizações de sua carreira. O reconhecimento profissional foi acompanhado por uma vida pessoal atribulada. Previn se casou e se divorciou cinco vezes. O primeiro casamento, em 1952, foi com a cantora de jazz Betty Bennett, de quem se divorciou em 1957, poucos meses após ela dar luz à segunda filha do casal, Alicia Previn (violinista da banda irlandesa In Tua Nua e fundadora dos Young Dubliners). Ele teve uma extensa relação de trabalho com sua segunda esposa, a letrista, cantora, compositora e poeta Dory Previn. Casados em 1959, fizeram parceria em canções de filmes famosos como “Dois na Gangorra” (1962), “Um Amor do Outro Mundo” (1964), “À Procura do Destino” (1965) e “Harper – O Caçador de Aventuras” (1966). Dory lutou com problemas emocionais e psicológicos ao longo de seu casamento de 11 anos, e teve um colapso quando Previn lhe disse que a estava trocando por Mia Farrow. O compositor e a mãe do “Bebê de Rosemary” se casaram em 1970 e sua união durou apenas nove anos. Previn teve seis filhos com Mia, três biológicos e três adotados. Uma das crianças, Soon-Yi Previn, adotada na Coreia, acabou sendo pivô de um escândalo após a separação do casal. Em 1992, Farrow descobriu que seu então namorado Woody Allen estava tendo um caso com a jovem Soon-Yi. Logo em seguida, acusou o diretor de ter abusado da filha deles, Dylan, que ainda era uma criança. A polêmica dura até hoje, embora, em 1997, Soon-Yi e Woody Allen tenham se casado – e também adotaram duas meninas. Depois do seu quarto casamento (com Heather Sneddon em 1982, o mais longevo, que durou até 2002), Previn casou-se com a violinista alemã Anne-Sophie Mutter, posteriormente escrevendo um concerto de violino para ela. Divorciaram-se em 2006, mas continuaram amigos e a trabalhar juntos ocasionalmente.

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  • Filme

    Rami Malek negocia viver o vilão do próximo filme de 007

    28 de fevereiro de 2019 /

    O ator Rami Malek, que venceu o Oscar 2019 por viver Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”, negocia interpretar o vilão do próximo filme de James Bond. Ele está na lista de favoritos dos produtores pelo menos desde dezembro, quando surgiram os primeiros indícios do interesse. Mas as conversas não avançaram porque as filmagens tinham conflito com as datas de gravação da última temporada de “Mr. Robot”, estrelada por Malek. A situação mudou após o Oscar. O site Collider apurou que detalhes estão sendo acertados para que Malek possa trabalhar na série e no filme. O 25º filme de 007, que ainda não tem título, será dirigido pelo cineasta americano Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”) e voltará a trazer novamente Daniel Craig como o agente secreto James Bond, em sua quinta atuação como o personagem. Ele voltará acompanhado por Léa Seydoux, Naomie Harris, Ben Whishaw e Ralph Fiennes. A estreia está marcada para abril de 2020.

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  • Etc,  Filme

    Stanley Donen (1924 – 2019)

    23 de fevereiro de 2019 /

    Morreu Stanley Donen, o último diretor da era de ouro de Hollywood, que assinou clássicos como “Cantando na Chuva” (1952), “Cinderela em Paris” (1957) e “Charada” (1963). Ele tinha 94 anos e nenhum detalhe adicional sobre sua morte, revelada na manhã deste sábado (23/2), foi fornecido pela família. Considerado um dos diretores mais influentes dos musicais americanos, ele foi responsável – junto com Vincent Minnelli e Busby Berkeley – por estabelecer a estética dos filmes da MGM, celebrados até hoje – e homenageados recentemente por “La La Land”. Mas, inacreditavelmente, nunca recebeu uma indicação ao Oscar e nunca venceu um troféu do Sindicato dos Diretores. Não por acaso, seu filho, que tuitou a notícia de sua morte, o descreveu como “um enorme talento muitas vezes menosprezado”. Stanley Donen nasceu em 13 de abril de 1924, na cidade de Columbia, Carolina do Sul. Apaixonado pela dança, ele começou a dançar aos 10 anos em peças de teatro locais. “Vi Fred Astaire em ‘Voando para o Rio’ quando eu tinha 9 anos e isso mudou minha vida”, ele contou para a revista Vanity Fair em 2013. “Pareceu maravilhoso e minha vida não era maravilhosa. A alegria de dançar um musical! E Fred era tão incrível, e Ginger [Rogers] – meu Deus, e Ginger!” Ele foi aprovado para a Universidade da Carolina do Sul, mas em vez de seguir os estudos resolveu mudar-se para Nova York em busca de vagas no teatro musical. Sua estreia como dançarino da Broadway aconteceu em 1940, quando entrou no elenco de apoio da montagem de “Pal Joey”, estrelada por Gene Kelly. Sua dedicação chamou atenção de Kelly, que acabou se tornando seu padrinho profissional. Ao ser contratado para coreografar a comédia musical “Best Foot Forward”, Kelly escolheu Donen para ajudá-lo como coreógrafo assistente. Na época, o futuro cineasta tinha apenas 17 anos. E conseguiu impressionar até o diretor do espetáculo, George Abbott. Em 1943, a MGM adquiriu os direitos da peça para transformá-la em filme – lançado como “A Rainha dos Corações” no Brasil. Os produtores resolveram trazer um integrante da montagem da Broadway para ajudar na transposição para o cinema, e assim começou a carreira hollywoodiana do jovem Donen, praticamente junto com sua maioridade. Nos cinco anos seguintes, o jovem trabalhou na coreografia de nada menos que 14 filmes, quatro na Columbia e o restante na MGM. Dois desses filmes foram estrelados por seu velho amigo Gene Kelly, “Modelos” (1944) e “Vida à Larga” (1947). A amizade da dupla se fortaleceu ainda mais no cinema e os dois se tornaram parceiros criativos. Juntos, coreografaram e escreveram a história do clássico musical “A Bela Ditadora” (1949), estrelado por Kelly, Frank Sinatra e Esther Williams. E a experiência foi tão positiva, que a dupla resolveu dar um novo passo, assumindo pela primeira vez a direção de um filme. Os dois estrearam juntos como diretores – co-diretores, portanto – no clássico instantâneo “Um Dia em Nova York” (1949), em que Kelly e Sinatra viveram marinheiros com um dia de folga para se divertir e se apaixonar na metrópole. Donen comandou sozinho seu trabalho seguinte, quando teve a oportunidade de dirigir o dançarino que o inspirara a seguir carreira. Ele filmou Fred Astaire num dos maiores sucessos do astro, “Núpcias Reais” (1951), criando uma das sequências mais famosas da história dos musicais – quando Astaire dança nas paredes e no teto, décadas antes de existirem efeitos especiais de computador. O diretor tinha só 27 anos e já fazia mágica cinematográfica. Mas foi seu reencontro com Gene Kelly que representou sua canonização no panteão dos deuses do cinema. Os dois retomaram a parceria em 1952, naquele que viria a ser considerado o maior musical de todos os tempos: “Cantando na Chuva”. O filme marcou época porque, ao contrário de muitos outros musicais, foi concebido especificamente para o cinema e não era uma adaptação da Broadway. Tinha danças elaboradíssimas, criadas pela dupla de diretores, e com longa duração, que incluíam movimentos acrobáticos. Também representou uma síntese da história de Hollywood, referenciando vários filmes para narrar a transição da era do cinema mudo para o “cantado”. Ao mesmo tempo, explorou de forma vanguardista uma ousadia de Donen, que foi pioneiro em tirar os musicais das encenações em palcos para levá-los às ruas. No caso de “Cantando na Chuva”, ruas cenográficas, mas esburacadas e cheias de poças d’água, que faziam parte da coreografia. No ano em que a Academia premiou o ultrapassado “O Maior Espetáculo da Terra” (1952), “Cantando na Chuva” foi esnobado pelo Oscar. Sua vingança foi se tornar inesquecível, presente em todas as listas importantes de Melhores Filmes da História, influenciando novas e novíssimas gerações, dos responsáveis por “Os Guarda-Chuvas do Amor” (1964) a “O Artista” (2011) e “La La Land” (2016). A dupla ainda voltou a se reunir em “Dançando nas Nuvens” (1955), mas o fato da ex-mulher de Donen (a atriz Jeanne Coyne) se envolver com Kelly acabou afastando os dois amigos. De todo modo, o diretor acabou se destacando mais na carreira solo a partir de “Sete Noivas para Sete Irmãos” (1954), que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme. Em 1957, ele fez o fantástico “Cinderela em Paris”, reunindo-se novamente com Fred Astaire e iniciando sua parceria com a deslumbrante Audrey Hepburn. O filme teve grande impacto na moda, consagrando sua estrela como musa fashion – ela vive uma modelo existencialista, que prefere usar o pretinho básico. Mas também na dança e no cinema, graças ao passo seguinte da ousadia de Donen. Desta vez, ele organizou uma grande coreografia do casal ao ar livre – e à luz do dia – , à beira de um lago real. Os musicais nunca mais foram os mesmos. Donen ainda dividiu créditos de direção com seu antigo diretor da Broadway, George Abbott, em “Um Pijama para Dois” (1957), filme que avançou ainda mais as coreografias ao ar livre, ao transformar um piquenique numa grande dança. A dupla também assinou o bem-sucedido “O Parceiro de Satanás” (1958). Foram muitos outros musicais, até que o gênero começou a sair de moda, levando o diretor a levar sua ousadia para novas vertentes. Ao filmar “Indiscreta” (1958), chegou a desafiar os censores com uma cena em que mostrou Cary Grant na cama com Ingrid Bergman. Para burlar a proibição da época, ele editou a sequência de forma a mostrar os dois simultaneamente numa tela dividida – sua justificativa para demonstrar que eles não estavam juntos no cenário íntimo, embora aparecessem juntos na mesma cena. O cineasta ainda reinventou-se à frente de thrillers filmados em technicolor vibrante, que combinavam suspense e aventura delirante. Com filmes como “Charada” (1963), estrelado por Audrey Hepburn e Cary Grant, e “Arabesque” (1966), com Sophia Loren e Gregory Peck, Donen se tornou o mais hitchcockiano dos diretores americanos de sua época, aperfeiçoando a fórmula de “Ladrão de Casaca” (1955) e “Intriga Internacional” (1959) – clássicos de Alfred Hitchcock que, por sinal, foram estrelados por Cary Grant. Ele ainda dirigiu comédias de sucesso, como “Um Caminho para Dois” (1967), novamente com Audrey Hepburn, e “O Diabo É Meu Sócio” (1967), com Dudley Moore. Também foi responsável pela adorada adaptação do livro infantil “O Pequeno Príncipe” (1974). Mas fracassou com “Os Aventureiros do Lucky Lady” (1975) e ao se aventurar pela ficção científica em “Saturno 3” (1980), despedindo-se de Hollywood com a comédia “Feitiço do Rio” (1984), estrelada por Michael Caine. Dois anos depois, surpreendeu o mundo ao dirigir um clipe musical, no começo da era da MTV. Ele assinou o célebre vídeo de “Dancing in the Ceiling” (1986), em que o cantor Lionel Ritchie aparecia dançando no teto, de cabeça para a baixo – uma citação direta de seu clássico “Núpcias Reais”. Seus últimos trabalhos foram um episódio da série “A Gata e o Rato” (Moonlighting) em 1986 e o telefilme “Cartas de Amor” (1999). Em 1998, Donen finalmente foi homenageado pela Academia, que lhe concedeu um Oscar honorário pela carreira, “em apreciação a uma obra marcada pela graça, elegância, inteligência e inovação visual”. Ele recebeu sua estatueta das mãos de Martin Scorsese e, então, docemente cantarolou a letra da música “Cheek to Cheek”: “O céu, eu estou no céu, meu coração bate de modo que mal posso falar…” Ao longo da vida, o diretor teve seis relacionamentos amorosos importantes, casando-se cincoo vezes: com a dançarina, coreógrafa e atriz Jeanne Coyne (que o trocou por Kelly), a atriz Marion Marshall, a condessa inglesa Adelle Beatty, a atriz Yvette Mimieux e a vendedora Pamela Braden. Ele vivia, desde 1999, com a cineasta Elaine May.

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  • Filme

    Anne Hathaway e Rebel Wilson viram As Trapaceiras em trailer legendado de comédia

    12 de fevereiro de 2019 /

    A Universal divulgou o pôster internacional e o primeiro trailer legendado da comédia “As Trapaceiras” (The Hustle), estrelada por Anne Hathaway (“Oito Mulheres e um Segredo”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”). O filme é uma versão feminina da comédia “Os Safados”, de 1988, que reunia Steve Martin e Michael Caine como dois trambiqueiros na Riviera Francesa. Enquanto o inglês Caine era sofisticado e seduzia milionárias de classe para seus golpes, o americano Martin era um vigarista folgado e sem sofisticação, que usava a lábia para se dar bem. No remake, Hathaway ensina Wilson a se tornar mais refinada, após um encontro casual. E vão competir para roubar a fortuna de um ingênuo milionário do Vale do Silício. Curiosamente, Anne Hathaway vem de outra versão feminina de sucesso de Hollywood: “Oito Mulheres e um Segredo”, a adaptação com mulheres de “Onze Homens e um Segredo” (2001), lançada em junho de 2018. “As Trapaceiras” tem direção do galês Chris Addison, que faz sua estreia como diretor de cinema após comandar episódios da série “Veep”, atuar em “Doctor Who” e criar a série britânica “Trying Again”. O roteiro é de Jac Schaeffer, que está escrevendo o futuro filme solo da “Viúva Negra”. A estreia está marcada para 10 de maio nos Estados Unidos e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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  • Filme

    Anne Hathaway e Rebel Wilson são golpistas rivais na primeira foto do remake de Os Safados

    6 de janeiro de 2019 /

    A MGM divulgou a primeira foto oficial de “The Hustle”, versão feminina da comédia “Os Safados”, que foi refilmada com as atrizes Anne Hathaway (“Interestelar”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”). O filme original foi lançado em 1988 e reunia Steve Martin e Michael Caine como dois trambiqueiros na Riviera Francesa. Mas enquanto o inglês Caine era sofisticado e seduzia milionárias de classe para seus golpes, o americano Martin era um vigarista folgado e sem sofisticação, que usava a lábia para se dar bem. Cansados de disputar os mesmos alvos, eles resolvem fazer uma aposta: quem conseguisse US$ 50 mil da primeira milionária a aparecer no local teria direito ao monopólio da região e o derrotado teria que deixar a Riviera. No remake, Hathaway e Wilson vão competir para roubar a fortuna de um ingênuo milionário do Vale do Silício. Curiosamente, Anne Hathaway vem de outra versão feminina de sucesso de Hollywood: “Oito Mulheres e um Segredo”, a adaptação com mulheres de “Onze Homens e um Segredo” (2001), lançada em junho de 2018. “The Hustle” tem direção do galês Chris Addison, que faz sua estreia como diretor de cinema após comandar episódios da série “Veep”, atuar em “Doctor Who” e criar a série britânica “Trying Again”. A estreia está marcada para 29 de junho nos Estados Unidos e não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Novo 007 teria o retorno de Léa Seydoux e potencial trama trágica

    8 de dezembro de 2018 /

    O elenco do próximo filme de “007” teria o retorno de Léa Seydoux como Madeleine Swann, segundo informações do jornal Daily Mail, que cita declarações do diretor Cary Fukunaga (“Beasts of No Nation”). Ainda não oficial, a notícia alimenta rumores de que o filme seria uma nova adaptação de “A Serviço Secreto de Sua Majestade”, uma das obras mais famosas de Ian Fleming, já levada às telas em 1969. O longa dos anos 1960 não costuma ser muito enaltecido pela rejeição sofrida por George Lazenby como 007 pelo público da época, fazendo Sean Connery retornar nos longas seguintes. Mas é muito bom. Na ocasião, Diana Rigg (Olenna Tyrell em “Game of Thrones”) viveu Tracy Bond, a única Bond Girl até hoje a casar com James Bond. A trama mostrava como a morte trágica da esposa fez o protagonista abandonar a aposentadoria para retomar seu serviço como espião do MI6. Esse rumo foi sugerido na cena final no filme mais recente da franquia, “007: Contra Spectre”, onde o agente se aposenta para viver ao lado de Swann (Seydoux). Daniel Craig é, até o momento, o único nome oficialmente confirmado na continuação, mas também são esperados os retornos de Ralph Fiennes como M, Naomie Harris como Moneypenny e Ben Whishaw como Q. Sem título definido, o próximo filme será o 25º da franquia oficial e o primeiro dirigido por um americano. Cary Fukunaga assumiu a função após a desistência de Danny Boyle por “diferenças criativas”. Já o roteiro é de Neal Purvis e Robert Wade, que assinaram todos os filmes de 007 estrelados por Daniel Craig. A estreia está marcada para fevereiro de 2020.

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    Novo filme de 007 será o primeiro dirigido por americano em 56 anos da franquia

    21 de setembro de 2018 /

    A produtora Eon anunciou o diretor do 25º filme de James Bond. Cary Fukunaga vai comandar o quinto e último longa do ator Daniel Craig no papel icônico. Será a primeira vez que um diretor americano comandará uma filmagem do agente secreto britânico em 56 anos da franquia oficial – já que “007 – Nunca Mais Outra Vez” (1983), de Irvin Kershner (“O Império Contra-Ataca”), não é considerado “oficial”. O californiano de 41 anos é mais conhecido por dirigir a aclamada 1ª temporada de “True Detective”, da HBO, e “Beasts of No Nation”, primeiro filme produzido pela Netflix – que curiosamente foi estrelado por Idris Elba, um velho favorito para substituir Daniel Craig como 007. Fukunaga também dirigiu a série “Maniac”, estrelada por Emma Stone e Jonah Hill, que estreia exatamente nesta sexta (21/9) na Netflix. “Estamos muito satisfeitos em trabalhar com Cary. Sua versatilidade e inovação fazem dele uma excelente escolha para a próxima aventura de James Bond”, disseram os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, via redes sociais. Fukunaga vai assumir o filme após Danny Boyle (“Trainspotting”) se afastar da produção devido a “conflitos criativos”. Ele também tinha escrito o roteiro com seu parceiro de longa data John Hodge. Mas após sua saída, a Eon resgatou o roteiro original da dupla responsável pelas histórias dos últimos 20 anos de 007, Neil Purvis e Robert Wade. Com a definição do diretor, também veio a esperada reorganização no cronograma de produção. As filmagens só vão começar em março de 2019, no estúdio londrino de Pinewood. E, com isso, o lançamento foi adiado em três meses, para fevereiro de 2020. O adiamento comprova que a empresa automotiva Aston Martin tinha conhecimento prévio da data, ao programar o lançamento de um carro comemorativo para 2020. O anúncio do veículo, que pela primeira vez incluirá os equipamentos (não letais) vistos nos filmes de 007, foi feito em agosto, antes do comunicado oficial do afastamento de Danny Boyle da produção. O filme é uma produção da Eon em parceria com a MGM e terá distribuição internacional da Universal, que ainda não marcou a nova data de estreia no Brasil. “We are delighted to be working with Cary. His versatility and innovation make him an excellent choice for our next James Bond adventure," said Michael G. Wilson and Barbara Broccoli. (2/2) — James Bond (@007) September 20, 2018

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