Críticas fakes citadas em trailer de “Megalopolis” foram criadas por IA
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Lionsgate tira trailer de “Megalopolis” do ar, após criar polêmica com críticas fabricadas
Estúdio se desculpa após descobrir que trechos de críticas falsas foram incluídos na promoção do novo filme de Francis Ford Coppola
“Megalopolis” divide críticas em Cannes: É desastre épico ou obra-prima
Filme de Francis Ford Coppola ganha quase 10 minutos de aplausos, mas a crítica teve dificuldades com a falta de coerência da produção
Trailer | Francis Ford Coppola revela prévia impressionante de “Megalópolis”
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Adam Driver é capaz de parar o tempo na primeira cena divulgada de “Megalópolis”
Com première no Festival de Cannes, a superprodução independente de Francis Ford Coppola ainda não tem distribuição garantida
Megalopolis: Projeto ambicioso de Francis Ford Coppola encerra filmagens
As filmagens de “Megalopolis”, projeto ambicioso que o diretor Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão”) está bancando do próprio bolso, foram encerradas. O anúncio foi feito na perfil oficial do filme no Instagram, em uma postagem em que é possível ver uma claquete gigantesca com o nome do filme. O fim das filmagens é uma boa notícia para a produção, que estava passando por diversos problemas financeiros. Em certo momento, foi necessário trocar boa parte da equipe técnica e mudar o estilo de efeitos especiais que seriam usados no filme, para reduzir os custos. As demissões feitas pelo diretor para se manter dentro do orçamento incluíram o supervisor de efeitos especiais Mark Russell (“Em Um Bairro de Nova York”), a designer de produção Beth Mickle (“O Esquadrão Suicida”) e o diretor de arte David Scott (“Homem Aranha: Sem Volta para Casa”). Porém, apesar dos problemas e até da ameaça de um processo judicial por parte do Sindicado dos Diretores de Arte, Coppola e o protagonista Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) afirmavam que a produção não estava sendo afetada. “Está tudo bem aqui! Não tenho certeza de qual set você está falando! Eu não reconheço esse! Eu já estive em sets caóticos e esse está longe disso”, disse Driver ao site IndieWire em janeiro. “O ambiente que está sendo criado por Francis é de foco e inspiração. Por enquanto, estamos no cronograma, fazendo nossas diárias e, honestamente, tem sido uma das melhores experiências de filmagem que já tive”. Vale lembrar que Coppola não é alheio a problemas de produção. Filmes como “O Poderoso Chefão” (1972) e, principalmente, “Apocalypse Now” (1979) enfrentaram inúmeros percalços, mas a qualidade do produto final acabou justificando a dificuldade ao longo do caminho. O problema é que as vezes o resultado nem sempre compensa do ponto de vista financeiro. Em 1981, o diretor financiou o filme “O Fundo do Coração”, que foi um fracasso de bilheteria, mas impressionou esteticamente, seguido por “Cotton Club” (1984), que custou ainda mais e deu prejuízo maior, desta vez com menos adeptos entre a crítica. A trama de “Megalopolis” vai acompanhar um arquiteto que busca reconstruir a cidade de Nova York como uma utopia após um desastre. Fontes dizem que Coppola inicialmente empregou uma nova tecnologia de efeitos especiais semelhante à usada em “The Mandalorian”. Mas, à medida que os custos aumentaram, ele teria mudado para uma abordagem tradicional (usando tela verde e CGI). “Não há uma boa resposta aqui”, disse um executivo de produção. “[Coppola] vai gastar muito mais dinheiro do que pretendia. Você pode imaginar o quanto ele já investiu. Seria uma pílula muito amarga não terminá-lo.” Parte do orçamento também pode ter sido gasto nos salários dos atores, visto que o filme reuniu um elenco de peso formado por Adam Driver (“Casa Gucci”), Aubrey Plaza (“The White Lotus”), Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Nathalie Emmanuel (“Velozes e Furiosos 9”), Jon Voight (“Ray Donovan”), Shia LaBeouf (“Ninfomaníaca”), Giancarlo Esposito (“Caleidoscópio”), Jason Schwartzman (“Fargo”), Talia Shire (“Rocky: Um Lutador”), Dustin Hoffman (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”) e Laurence Fishburne (“Matrix”). “Megalopolis” ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Megalopolis (@megalopolisfilm)
Novo filme de Francis Ford Coppola perde equipe e estoura orçamento
O filme “Megalopolis”, grandioso projeto que cineasta Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão”) resolveu financiar com seu próprio dinheiro, estaria enfrentando diversos problemas de produção devido à falta de planejamento e um orçamento inflado. Segundo o site The Hollywood Reporter, a produção ainda está na metade da sua filmagem em Atlanta, mas perdeu diversos membros da equipe criativa e periga não terminar de ser rodado. Coppola já vinha tentando tirar “Megalopolis” do papel há várias décadas, mas nenhum estúdio aceitou financiar o projeto. A solução encontrada pelo veterano diretor foi financiar por conta própria um orçamento estimado em US$ 120 milhões, usando o dinheiro que ele ganhou pela venda dos seus vinhedos na Califórnia. Porém, ainda que Coppola tenha conseguido o dinheiro necessário para dar início à produção, o orçamento aumentou à medida que as filmagens avançaram e, nesse momento, não se sabe se ele vai conseguir terminar o filme. Entre as demissões feitas pelo diretor para se manter dentro do orçamento, inclui-se o supervisor de efeitos especiais Mark Russell (“Em Um Bairro de Nova York”), a designer de produção Beth Mickle (“O Esquadrão Suicida”) e o diretor de arte David Scott (“Homem Aranha: Sem Volta para Casa”). Essa não é a primeira vez que Coppola demite sua equipe técnica. Ele também se livrou de toda a equipe de efeitos especiais do filme “Drácula de Bram Stoker” (1992). Porém, agora ele corre o risco de responder judicialmente pelos seus atos. “O Sindicado dos Diretores de Arte apoia todos os departamentos de arte para garantir pessoal e agendamento adequados, e está atualmente analisando a situação com ‘Megalopolis’ para determinar os próximos passos”, disse um porta-voz do sindicado. “Não temos mais comentários neste momento”, completou. Já o representante de um membro da equipe que foi demitido afirmou que a saída do projeto foi uma benção, afinal, “foi uma loucura absoluta estar no set”, disse a fonte não identificada. A trama acompanha um arquiteto que busca reconstruir a cidade de Nova York como uma utopia após um desastre. Fontes dizem que Coppola inicialmente empregou uma nova tecnologia de efeitos especiais semelhante à usada em “The Mandalorian”. Mas, à medida que os custos aumentaram, ele teria mudado para uma abordagem tradicional (usando tela verde e CGI). “Não há uma boa resposta aqui”, disse um executivo de produção. “[Coppola] vai gastar muito mais dinheiro do que pretendia. Você pode imaginar o quanto ele já investiu. Seria uma pílula muito amarga não terminá-lo.” Parte do orçamento também pode ter sido gasto nos salários dos atores, visto que o filme reuniu um elenco de peso formado por Adam Driver (“Casa Gucci”), Aubrey Plaza (“The White Lotus”), Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Nathalie Emmanuel (“Velozes e Furiosos 9”), Jon Voight (“Ray Donovan”), Shia LaBeouf (“Ninfomaníaca”), Giancarlo Esposito (“Caleidoscópio”), Jason Schwartzman (“Fargo”), Talia Shire (“Rocky: Um Lutador”), Dustin Hoffman (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”) e Laurence Fishburne (“Matrix”). Apesar das demissões, Coppola já teria começado a contratar substitutos com o intuito de dar continuidade à produção. Em março de 2022, Coppola disse ao The Hollywood Reporter que estava investindo seu próprio dinheiro no filme, e que não tinha distribuidor, porque queria fazer tudo do seu jeito. “Há uma certa maneira que todo mundo pensa que um filme deveria ser, e isso vai contra a corrente se você tiver outra ideia”, disse ele na época. “As pessoas podem ser muito refratárias, mas às vezes a outra ideia representa o que está por vir no futuro. Isso é digno de ser considerado.” Vale lembrar que Coppola não é alheio a problemas de produção. Filmes como “O Poderoso Chefão” (1972) e, principalmente, “Apocalypse Now” (1979) enfrentaram inúmeros percalços, mas a qualidade do produto final acabou justificando a dificuldade ao longo do caminho. O problema é que as vezes o resultado nem sempre compensa do ponto de vista financeiro. Em 1981, o diretor financiou o filme “O Fundo do Coração”, que foi um fracasso de bilheteria, mas impressionou esteticamente, seguido por “Cotton Club” (1984), que também fracassou, desta vez com menos adeptos entre a crítica.
Francis Ford Coppola prepara novo épico cinematográfico aos 80 anos
Após o fracasso do terror “Virgínia” (2011) e sem conseguir chamar atenção com a experiência de “cinema ao vivo” (aka teatro filmado) de “Distant Vision” (2016), o cineasta Francis Ford Coppola resolveu comemorar seus 80 anos, que se completam no domingo (7/4), com um novo projeto épico, intitulado “Megalopolis”. Passado em Nova York, o filme vai acompanhar um arquiteto que tenta criar uma cidade utópica. Segundo o site Deadline, Coppola entrou na fase de definição do elenco. E Jude Law (“Capitã Marvel”) é um dos nomes cotados. “Planejo sim começar este ano minha ambição de fazer um grande trabalho utilizando tudo que aprendi na minha longa carreira”, disse o diretor ao site. O roteiro já está pronto e seria tão ambicioso quanto o clássico “Apocalypse Now” (1979), que vai ganhar nova versão, numa edição do diretor que será apresentada no vindouro Festival de Tribeca – batizada de “Apocalypse Now Final Cut”.



