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    Ian Holm (1931 – 2020)

    19 de junho de 2020 /

    O ator britânico Ian Holm, conhecido por viver Bilbo em “O Senhor dos Anéis” e Ash em “Alien: O Oitavo Passageiro”, morreu nesta sexta (19/6) aos 88 anos. O agente do ator confirmou a notícia citando complicações do Mal de Parkinson como causa da morte. “Ele morreu pacificamente no hospital, com sua família e seu cuidador. Ian era charmoso, gentil e talentoso, e vamos sentir falta dele enormemente”, escreveu o agente, em comunicado. Um dos atores britânicos mais famosos de sua geração, Ian Holm nasceu em 12 de setembro de 1931, filho de médicos escoceses, na cidade inglesa de Goodmayes, e acumulou diversos prêmios em sua carreira. Ele também deu, literalmente, sangue pela arte. Em 1959, quando fazia parte da Royal Shakespeare Company, a mais prestigiosa trupe do teatro britânico, Holm teve o dedo cortado por Laurence Olivier durante uma luta de espadas na montagem de “Coriolanus”. Acabou com uma cicatriz, que para ele tinha conotação de dedicação e orgulho por seu trabalho. Sua trajetória rumo à fama incluiu várias aparições na televisão britânica no início dos anos 1960, até conquistar destaque como o rei Ricardo III na minissérie da BBC “The Wars of the Roses” (1965). Em seguida, conquistou o papel que lhe deu projeção internacional, ao vencer o Tony (o Oscar do teatro) em sua estreia na Broadway em 1967, como Lenny em “Volta ao Lar”, de Harold Pinter, atuando sob direção de Peter Hall. Holm também estrelou a versão de cinema da peça em 1973, novamente dirigida por Hall, que ainda foi o diretor que o lançou no cinema, apropriadamente numa adaptação de Shakespeare, “Sonho de uma Noite de Verão”, em 1968. Na obra shakespeariana, ele viveu o icônico elfo Puck, que foi o primeiro personagem fantástico de sua filmografia. A consagração no cinema e no teatro seguiram paralelas por quase toda a sua carreira. Ele trabalhou em clássicos como “O Homem de Kiev” (1968), de John Frankenheimer, “Oh! Que Bela Guerra!” (1969), de Richard Attenborough, “Nicholas e Alexandra” (1971), de Franklin J. Schaffner, “Mary Stuart, Rainha da Escócia” (1971), de Charles Jarrot, “As Garras do Leão” (1972), novamente de Attenborough… obras premiadíssimas. Seus personagens marcaram época. Viveu, por exemplo, o vilanesco Príncipe João no cultuadíssimo “Robin e Marian” (1976), sobre a morte de Robin Hood (vivido por Sean Connery), sem esquecer as minisséries que impressionaram gerações, estabelecendo-o no imaginário televisivo como Napoleão em “Os Amores de Napoleão” (1974), o escritor JM Barrie, criador de “Peter Pan”, em “Os Garotos Perdidos” (que lhe rendeu indicação ao BAFTA Awards) e o monstruoso nazista Heinrich Himmler na icônica “Holocausto” (1978). A consagração no cinema veio com a indicação ao Oscar e a vitória no BAFTA por “Carruagens de Fogo”, o filme esportivo mais célebre de todos os tempos, em que viveu um treinador olímpico. Sua versatilidade também lhe garantiu muitos admiradores geeks. Holm impactou a ficção científica por suas atuações como Ash, o androide traidor, que acabava decapitado em “Alien: O Oitavo Passageiro” (1979), de Ridley Scott, o burocrata Sr. Kurtzmann em outro clássico, o fantástico “Brazil, o Filme” (1985), de Terry Gilliam, o padre Cornelius em “O Quinto Elemento” (1997), melhor filme de Luc Besson, e o cientista que prevê o apocalipse de “O Dia Depois de Amanhã” (2004), de Roland Emmerich. Ele ainda trabalhou com Gilliam em “Os Bandidos do Tempo” (1981), numa das três vezes em que viveu Napoleão. Foi nesta época, inclusive, que começou sua conexão com “O Senhor dos Anéis”. Em 1981, quando a BBC produziu uma adaptação para o rádio da obra de J.R.R. Tolkien, ele foi o escolhido para dar voz a Frodo. Vinte anos depois, virou o tio de Frodo, Bilbo Bolseiro, na trilogia cinematográfica de Peter Jackson, lançada entre 2001 e 2003 — o final da saga, “O Retorno do Rei”, rendeu-lhe o SAG Awards (prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA) como parte do Melhor Elenco do ano. Sua carreira foi repleta de aventuras fantásticas, incluindo “Juggernaut: Inferno em Alto-Mar” (1974), de Richard Lester, e “Greystoke: A Lenda de Tarzan” (1984), uma das mais fiéis adaptações da obra de Edgar Rice Burroughs, na qual interpretou o francês Phillippe D’Arnot, o melhor amigo de Tarzan. Mas também dramas sutis, como “Dançando com um Estranho” (1985), de Mike Newell, e “A Outra” (1988), de Woody Allen. Holm perpetuou-se nas telas em várias adaptações shakespeareanas, numa lista que conta ainda com “Henrique V” (1989), de Kenneth Branagh, e “Hamlet” (1990), de Franco Zeffirelli. E multiplicou-se em obras cults, como “Kafka” (1991), de Steven Sodebergh, “Mistérios e Paixões” (1991), de David Cronenberg, “As Loucuras do Rei George (1994), de Nicholas Hytner, “Por uma Vida Menos Ordinária” (1997), de Danny Boyle, “O Doce Amanhã” (1997), de Atom Egoyan, etc, etc. Ele até voltou a viver Napoleão uma terceira vez, em “As Novas Roupas do Imperador” (2001), de Alan Taylor, tornando-se o ator mais identificado com o papel. Entre os cerca de 130 desempenhos que legou ao público também destacam-se os primeiros filmes dirigidos pelos atores Stanley Tucci (“A Grande Noite”, em 1996) e Zach Braff (“Hora de Voltar”, em 2004), os dramas premiados “O Aviador” (2004), de Martin Scorsese, e “O Senhor das Armas” (2005), de Andrew Niccol, e a animação “Ratatouille” (2007), da Disney-Pixar. Seus últimos trabalhos foram resgates de seus papéis mais populares. Ele voltou a viver Ash no videogame “Alien: Isolation”, lançado em 2014, e a versão envelhecida de Bilbo na trilogia “O Hobbit”, encerrando sua filmografia em 2014, com “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”. Tudo isso, apesar de sofrer de ataques de pânico a cada vez que as luzes acendiam, o diretor dizia “ação” e as cortinas se abriam. Tudo isso, que também lhe rendeu a nomeação de Comandante do Império Britânico em 1989, a distinção de cavaleiro, conferida pela Rainha Elizabeth II em 1998, a admiração de seus pares e o encantamento de fãs, ao redor do mundo.

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    Duas Rainhas: Saoirse Ronan e Margot Robbie brigam pela coroa britânica em novos vídeos

    20 de dezembro de 2018 /

    A Focus Features divulgou um vídeo de bastidores e duas cenas do drama histórico “Duas Rainhas” (Mary Queen of Scots), que traz Saoirse Ronan (“Brooklyn”) como Mary Stewart, a Rainha da Escócia, e Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) como Elizabeth I, a Rainha da Inglaterra. O vídeo com entrevistas revisita a história conhecida das primas monarcas que disputaram a coroa britânica, buscando evidenciar o tratamento feminista da nova versão. Uma abordagem que, se por um lado destaca que se tratam de duas mulheres poderosas numa época em que isso não era comum, por outro releva os sentimentos femininos de rivalidade e inveja que colocaram uma contra a outra. E nada é mencionado sobre o pano de fundo da disputa entre católicos e protestantes pelo trono da Inglaterra. Esta história já foi bastante filmada. A primeira versão de cinema é do século 19, mas a dramatização mais famosa é relativamente recente: “Mary Stuart, Rainha da Escócia” (1971), com Vanessa Redgrave e Glenda Jackson. A disputa entre as primas também foi contada na série “Reign”, encerrada no ano passado. O roteiro da nova versão é de Beau Willimon (criador da série “House of Cards”) e a direção está a cargo de Josie Rourke, especialista em filmagens de peças teatrais, que revela nas imagens adiantas capacidade para comandar cenas épicas. “Duas Rainhas” chegou aos cinemas americanos em 7 de dezembro, com distribuição limitada para visar qualificação na temporada de premiações, mas só desembarca em 14 de fevereiro no Brasil.

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    Saoirse Ronan e Margot Robbie brigam pelo trono da Inglaterra no trailer legendado de Duas Rainhas

    5 de outubro de 2018 /

    A Universal divulgou o pôster brasileiro e o trailer legendado do drama histórico “Mary Queen of Scots”, que ganhou o título nacional de “Duas Rainhas”. A produção traz duas atrizes que disputaram o Oscar 2018: Saoirse Ronan (“Lady Bird”) como Mary Stewart, a Rainha da Escócia, e Margot Robbie (“Eu, Tonya”) como Elizabeth I, a Rainha da Inglaterra. A prévia impacta com aparência de épico, ao encenar a frustrada tentativa de golpe de Mary, no século 16, contra sua prima Elizabeth, tendo como pano de fundo a disputa entre católicos e protestantes pelo trono da Inglaterra. O trailer também chama atenção pela atenção dada às conspirações da corte, pela maquiagem que tenta enfeiar Robbie e pelo fato de as duas protagonistas se tratarem como irmãs. Talvez isso tenha um sentido figurado, já que elas pertenciam à família Tudor, mas eram realmente primas de primeiro grau. Esta história já foi bastante filmada. A primeira versão de cinema é tão antiga que chegou às telas ainda no século 19 e a dramatização mais famosa tem quase meio século de idade: “Mary Stuart, Rainha da Escócia” (1971), com Vanessa Redgrave e Glenda Jackson. A disputa entre as primas também foi contada na série “Reign”, encerrada no ano passado. O roteiro da nova versão é de Beau Willimon (criador da série “House of Cards”) e a direção está a cargo de Josie Rourke, especialista em filmagens de peças teatrais. “Mary Queen of Scots” chega aos cinemas americanos em 7 de dezembro, visando espaço na temporada de premiações, ma apenas em 14 de fevereiro01 no Brasil.

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    Saoirse Ronan e Margot Robbie são rivais no trailer do filme sobre a Rainha da Escócia

    13 de julho de 2018 /

    A Focus Features divulgou fotos oficiais, pôsteres e o primeiro trailer do drama histórico “Mary Queen of Scots”, que trazem Saoirse Ronan (“Brooklyn”) como Mary Stewart, a Rainha da Escócia, e Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) como Elizabeth I, a Rainha da Inglaterra. A prévia impacta com aparência de épico, ao encenar a frustrada tentativa de golpe de Mary, no século 16, contra sua prima Elizabeth, tendo como pano de fundo a disputa entre católicos e protestantes pelo trono da Inglaterra. Esta história já foi bastante filmada. A primeira versão de cinema é do século 19, mas a dramatização mais famosa é relativamente recente: “Mary Stuart, Rainha da Escócia” (1971), com Vanessa Redgrave e Glenda Jackson. A disputa entre as primas também foi contada na série “Reign”, encerrada no ano passado. O roteiro da nova versão é de Beau Willimon (criador da série “House of Cards”) e a direção está a cargo de Josie Rourke, especialista em filmagens de peças teatrais. “Mary Queen of Scots” chega aos cinemas americanos em 7 de dezembro, visando espaço na temporada de premiações, e apenas 40 dias depois, em 17 janeiro, no Brasil.

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    Saoirse Ronan e Margot Robbie são rivais nas fotos do novo filme sobre a Rainha da Escócia

    9 de dezembro de 2017 /

    A revista Entertainment Weekly divulgou novas fotos do drama histórico “Mary Queen of Scots”, que trazem Saoirse Ronan (“Brooklyn”) como Mary Stewart, a Rainha da Escócia, e Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) como Elizabeth I, a Rainha da Inglaterra. O filme reencena a frustrada tentativa de golpe de Mary contra sua prima Elizabeth, tendo como pano de fundo a disputa entre católicos e protestantes pelo trono da Inglaterra. Esta história já foi bastante filmada. A primeira versão de cinema é do século 19, mas a dramatização mais famosa é relativamente recente: “Mary Stuart, Rainha da Escócia” (1971), com Vanessa Redgrave e Glenda Jackson. A disputa entre as primas também foi contada na série “Reign”, encerrada em junho. O roteiro da nova versão é de Beau Willimon (criador da série “House of Cards”) e a direção está a cargo de Josie Rourke, especialista em filmagens de peças teatrais. “Mary Queen of Scots” chega aos cinemas americanos em novembro, mas ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

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    Saoirse Ronan é a Rainha da Escócia na primeira foto de drama histórico

    27 de agosto de 2017 /

    A Focus Features e a e Working Title divulgaram a primeira foto do drama histórico “Mary Queen of Scots”, que traz Saoirse Ronan (“Brooklyn”) ruiva e em trajes de época. A atriz vive Mary Stewart, a Rainha da Escócia, numa trama que focará sua frustrada tentativa de golpe contra sua prima, a Rainha Elizabeth I, com o pano de fundo da disputa entre católicos e protestantes pelo trono da Inglaterra. Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) interpreta Elizabeth. Esta história já foi bastante filmada. A primeira versão de cinema é do século 19 e a personagem-título já foi vivida até por Katharine Hepburn, em 1936. A dramatização mais famosa foi lançada em 1971, “Mary Stuart, Rainha da Escócia”, com Vanessa Redgrave e Glenda Jackson, e a mais recente tem apenas quatro anos, “Mary, Rainha da Escócia” (2013), do suíço Thomas Imbach. A história de Mary Stuart também foi contada na série “Reign”, encerrada em junho. O roteiro da nova versão é de Beau Willimon (criador da série “House of Cards”) e a direção está a cargo de Josie Rourke, especialista em filmagens de peças teatrais. “Mary Queen of Scots” ainda não tem previsão de estreia.

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