Lícia Manzo volta à Globo após fracasso de “Um Lugar ao Sol”
Autora retoma vínculo por obra com a emissora para desenvolver filme sobre “mães de Haia”
Bella Campos vai protagonizar nova novela e estrear no cinema
A atriz Bella Campos, que recentemente passou por um término conturbado com MC Cabelinho, foi confirmada como protagonista de uma das próximas novelas da TV Globo. A informação foi divulgada nesta terça-feira (19/9) pelo jornal Extra. Além disso, ela começou a filmar sua estreia no cinema. Próxima novela Depois de estrear na Globo como a Muda de “Pantanal” e emendar o papel de Jenifer em “Vai na Fé”, Bella Campos retornará às telas na próxima novela das seis, que substituirá “Elas Por Elas” a partir de abril de 2024. Ainda sem título, a trama está sendo desenvolvida por Mário Teixeira, coautor de sucessos como “O Cravo e a Rosa” (2000), “Ciranda de Pedra” (2008) e “I Love Paraisópolis” (2015). A novela ganhou espaço na grade da emissora após o cancelamento de “O País de Alice”, de Lícia Manzo. A pré-produção está prevista para começar no fim deste ano, e as gravações devem iniciar em janeiro. E Bella foi a primeira intérprete escolhida para o projeto. Ascensão na carreira Nos últimos dias, Bella surpreendeu seus seguidores ao exibir uma nova tatuagem em seu ombro, substituindo o nome de MC Cabelinho por uma borboleta colorida. A mudança acompanha o término do relacionamento, que foi cercado de especulações sobre traição. Entretanto, segundo a assessoria de imprensa da atriz, a tatuagem faz parte do visual de sua nova personagem no filme “Cinco Tipos de Medo”. As gravações do longa dirigido por Bruno Bini (“Loop”) começaram oficialmente em 11 de setembro, em Cuiabá, Mato Grosso. A produção marca a estreia da atriz e do rapper Xamã no cinema – ela interpreta uma enfermeira e ele um traficante.
Passaporte para Liberdade: Produção internacional da Globo ganha data de estreia
A Globo divulgou uma foto oficial de Sophie Charlotte (“Reza a Lenda”) e Rodrigo Lombardi (“Carcereiros”) como Aracy de Carvalho e João Guimarães Rosa em “Passaporte para Liberdade” para anunciar a data de estreia de sua primeira coprodução internacional falada em inglês. Feita em parceria com a Sony, a minissérie de oito capítulos vai mostrar a saga de Aracy, funcionária do consulado brasileiro em Hamburgo durante a 2ª Guerra Mundial, que teria ajudado famílias judias perseguidas pelo regime nazista a escaparem para o Brasil. Aracy Moebius de Carvalho (1908-2011) trabalhava com o vice-consul brasileiro, o escritor Guimarães Rosa, com quem posteriormente se casou. Ela teria usado sua posição como funcionária da embaixada brasileira em Hamburgo para conceder vistos a judeus entre os anos de 1938 até 1939, permitindo sua fuga para o Brasil, salvando cerca de 200 famílias da prisão e da morte na Alemanha nazista. Entretanto, a história é controversa e, após questionamentos sobre a extensão do papel de Aracy, que não era diplomata, mas funcionária contratada, historiadores apontaram que ela não tinha poder de emitir vistos nem condições de adulterá-los. Além disso, um levantamento minucioso mostrou que o consulado de Hamburgo, neste período, não emitiu vistos irregulares e apenas cumpriu as determinações do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Por conta disso, a minissérie optou por trocar seu título, que originalmente seria “O Anjo de Hamburgo”, evitando assim uma “canonização” exagerada da personagem. A produção também deve se assumir como uma ficção inspirada em personagens reais. O projeto começou a ser desenvolvido em 2018, mas só saiu do papel no início de 2020, quando começaram as gravações em Buenos Aires. Entretanto, com a chegada da pandemia logo em seguida, os trabalhos tiveram que ser suspensos e só foram concluídos em maio deste ano. O elenco também destaca Tarcísio Filho (“Deus Salve o Rei”) e atores estrangeiros, como o britânico Tomas Spencer (“Ninfomaníaca”) e o alemão Stefan Weinert (“O Fotógrafo de Mauthausen”). O roteiro é escrito por Mário Teixeira, autor da novela “Liberdade, Liberdade”, e a direção-geral está a cargo de Jayme Monjardim, que filmou “Olga” (2004), sobre Olga Benário Prestes, morta em 1942 justamente em um campo de extermínio nazista. A estreia foi marcada para 20 de dezembro.
Sophie Charlotte vai estrelar O Anjo de Hamburgo, minissérie sobre a brasileira que salvou centenas de judeus do nazismo
A Globo definiu Sophie Charlotte (“Reza a Lenda”) como protagonista da minissérie “O Anjo de Hamburgo”, dramatização da história de Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (1908-2011), a brasileira que salvou cerca de 200 famílias de judeus da prisão e da morte na Alemanha nazista. A emissora chegou a considerar Alice Braga para o papel, mas as gravações da série americana “Queen of the South” (A Rainha do Sul) criaram conflito de agenda. Ao final, a opção se provou a mais apropriada possível. Afinal, Sophie Charlotte é filha de mãe alemã e nasceu em Hamburgo, exatamente onde a história se passa, tendo vindo morar no Brasil com sete anos de idade. Além de ser uma das melhores atrizes da atual geração. O roteiro é escrito por Mário Teixeira, autor de “Liberdade, Liberdade”, e a direção-geral está a cargo de Jayme Monjardim, que filmou “Olga” (2004), sobre Olga Benário Prestes, morta em 1942 justamente em um campo de extermínio nazista. A produção terá dez capítulos e pretende reunir um elenco com vários nomes internacionais. Atores alemães estão sendo convidados para trabalhar ao lado de Sophie Charlotte, Mateus Solano, Tony Ramos e Fernanda Montenegro, já confirmados. Mas os produtores também buscam astros norte-americanos. As gravações acontecerão entre novembro e fevereiro. Entretanto, a equipe não se deslocará para a Alemanha. A produção se dará em locações e estúdios no Brasil e na Argentina. A trama vai contar como Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, segunda esposa do escritor Guimarães Rosa, usou sua posição como funcionária da embaixada brasileira em Hamburgo para conceder vistos a judeus entre os anos de 1938 até 1942, permitindo sua fuga para o Brasil. O chamado Anjo de Hamburgo não só fornecia vistos, como também ajudava os refugiados financeiramente e com suprimentos para a viagem, comprados com o dinheiro de seu próprio bolso. Ela ainda chegou a abrigar alguns deles, livrando-os da prisão e da morte.
Globo quer Alice Braga e Rodrigo Santoro em minissérie histórica sobre o holocausto
A Globo quer juntar dois dos atores brasileiros mais bem-sucedidos de Hollywood numa minissérie histórica sobre o holocausto. A emissora carioca quer contar com Alice Braga no papel principal, e Rodrigo Santoro no elenco de “O Anjo de Hamburgo” (título de trabalho), dramatização da história de Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (1908-2011), a brasileira que salvou cerca de 200 famílias de judeus da prisão e da morte na Alemanha nazista. O roteiro está sendo escrito por Mário Teixeira, autor de “Liberdade, Liberdade”, e a direção-geral está a cargo de Jayme Monjardim, que filmou “Olga” (2004), sobre Olga Benário Prestes, morta em 1942 justamente em um campo de extermínio nazista. A Globo tenta conciliar as agendas dos dois atores nos EUA para planejar as gravações da minissérie, que aconteceriam no ano que vem, visando uma estreia em 2018. Segundo o blog Notícias da TV, eles já leram o material de apresentação da obra e ficaram entusiasmados. Alice estrela a série “The Queen of South” (A Rainha do Sul) no canal pago americano USA Network e Santoro está no elenco de “Westworld”, do HBO. Ambas as séries foram renovadas, mas isso não os impede de fazer outros trabalhos. Aracy foi casada com o escritor João Guimarães Rosa (1908-1967), que dedicou a ela o clássico literário “Grande Sertão: Veredas”, lançado em 1956. Era católica praticante, filha de pai português e mãe alemã. Poliglota, virou secretária do consulado brasileiro em Hamburgo, por onde emitiu vistos para judeus perseguidos pelo nazismo migrarem para o Brasil. Em alguns casos, ainda os ajudava a sair da Alemanha, às vezes usando seu próprio carro. Fez isso clandestinamente e sob alto risco, entre os anos 1930 e 1940. Na época, inclusive, vigorava uma circular do governo brasileiro que recomendava o veto à entrada de judeus no país. Seu heroísmo foi reconhecido pela comunidade judaica, que a homenageou em 1982. Seu nome está registrado no memorial das vítimas do Holocausto, em Israel, e no Museu do Holocausto de Washington. Foi, por sinal, graças à esta ação humanitária que Aracy se aproximou de Guimarães Rosa, que foi cônsul-adjunto em Hamburgo. Embora não tenha sido revelado, é provável que Santoro esteja sendo cotado para viver o escritor.




