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Cidade de Deus | Série terá personagem inspirada em Marielle Franco
A nova série da HBO Max, “Cidade de Deus”, terá uma personagem inspirada em Marielle Franco, que será interpretada por Roberta Rodrigues – a Berenice do filme “Cidade de Deus”. A personagem será uma vereadora da periferia que, diferente do desfecho trágico real, terá uma trajetória bem-sucedida na ficção. Na realidade, Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram tragicamente assassinados em 14 de março de 2018. Os acusados pelo crime, o policial reformado Roni Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz, foram presos, mas os mandantes ainda não foram identificados. Outros detalhes da série Escrita por Sergio Machado (“O Rio do Desejo”), “Cidade de Deus” se passará 20 anos após os eventos do filme de 2002, com Alexandre Rodrigues reprisando seu papel como Buscapé. A série tem direção de Aly Muritiba (“Deserto Particular”) e Bruno Costa (“Mirador”), e conta ainda com a participação de Marcos Palmeira, Shirley Cruz, Victor Andrade, Andréia Horta, Roberta Rodrigues, Dhon Augusto, Sabrina Rosa, Thiago Martins e Edson Oliveira no elenco. Ainda não há previsão de estreia.
Globoplay libera série de Marielle Franco de graça no aniversário de sua morte
A plataforma Globoplay abrirá “Marielle, O Documentário” para não assinantes exclusivamente neste domingo (13/3). A data marca três anos do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, que ainda não teve o mandante revelado. Lançada há um ano, a minissérie documental inaugurou um nova linha de produções de jornalismo para a Globoplay, que tem rendido alguns dos melhores conteúdos da plataforma, como a série chocante sobre os crimes de João de Deus e a história do bicheiro Castor de Andrade, o Poderoso Chefão brasileiro. Escrita e dirigida por Caio Cavechini (dos documentários “Entre os Homens de Bem” e “Cartas para um Ladrão de Livros”), “Marielle, O Documentário” poderá ser vista de graça por todos os que acessarem a plataforma a partir das 0h. O Globoplay também está preparando uma série de ficção sobre a vereadora. A previsão era que as roteiristas Maria Camargo e Mariana Jaspe entregassem o texto da trama à direção da Globo em janeiro, mas desde que elas assumiram em outubro passado, após uma crise de bastidores, não há maiores informações sobre o projeto.
Taís Araújo será Marielle Franco em especial da Globo
A Globo divulgou uma foto da atriz Taís Araújo, atualmente no ar na novela “Amor de Mãe”, caracterizada como Marielle Franco. Ela vai viver a vereadora e ativista assassinada por milicianos no especial “Falas Negras”, programa dirigido por seu marido Lázaro Ramos e criado especialmente para ir ao ar no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. Em entrevista à coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, Taís contou que gostaria de ter conhecido melhor a vereadora e disse que todos os brasileiros mereciam conhecê-la. “Eu senti vontade de ter conhecido mais a Marielle. Me deu esse desejo de falar ‘meu Deus, por que eu não sabia tão mais dela antes da execução?’. Eu acho que todos os brasileiros mereciam conhecê-la mais. Ela tinha tanto a dizer e tanto a fazer…”, disse. O programa contará com 22 atores negros interpretando personalidades da vida real. Além de Marielle, aparecerão na tela Olaudah Equiano, Martin Luther King, Nina Simone, Muhammad Ali e Angela Davis – a maioria, americanos. Para Taís, a data celebrada pelo especial é importante para fortalecer o movimento negro no país. “É uma data de reflexão, para lembrar que ainda há muitas conquistas a serem feitas, e que todas as conquistas já feitas não serão cedidas”. Ela avalia que ainda falta muito para se alcançar a igualdade racial, especialmente porque o Brasil “era tido como um país não racista, o que é uma grande mentira”. “Então, eu acho que a gente tem um avanço nesse sentido, de que a sociedade civil está discutindo o assunto do racismo no Brasil”. Entretanto, ela ainda não vê um “avanço propriamente dito, de qualidade de vida para a população negra, não”.
Série sobre Marielle Franco tem novas roteiristas
A série de ficção sobre Marielle Franco tem novas escritoras. Duas semanas após quatro roteiristas demitirem-se do projeto, por divergências com orientações da narrativa, a produção da Globoplay definiu Mariana Jaspe e Maria Camargo como responsáveis por desenvolver a história. Como o roteiro de nenhum capítulo tinha sido finalizado, elas vão começar do zero, seguindo as orientações da roteirista Antônia Pellegrino e do diretor José Padilha, idealizadores do projeto. Mariana Jaspe e Maria Camargo já desenvolveram trabalhos anteriores na Globo. Juntas, acabam de escrever um épico escravagista baseado no livro “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, que vai virar série em 2021 na emissora. Mais experiente, Maria Camargo criou as séries “Assédio” (2018) e “Dois Irmãos” (2017), colaborou nas novelas “Lado a Lado” (2012) e “Babilônia” (2015) e ainda assinou o roteiro do filme “Nise: O Coração da Loucura” (2015) e do documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” (2019). Em comunicado, a Globo afirmou que “a chegada das duas à equipe é resultado da recomposição da sala de roteiro e de um processo de escuta que garantiu a representatividade da mulher negra também no grupo de liderança criativa do projeto”. “Marielle foi protagonista de sua própria história e será também a protagonista desta série. É por isso que me junto a este projeto: para contar a história de Marielle – pessoa e personagem – com a dignidade e a força que ela exige e merece”, diz Mariana. “Vamos somar forças e mergulhar juntas em busca da melhor forma de contar a história de Marielle, com o cuidado, a responsabilidade e a delicadeza que sua trajetória merece”, complementa Maria. Além dos produtores executivos Antonia Pellegrino e José Padilha, a série também terá Jeferson De (“Bróder”) entre os diretores. Desde que foi anunciada, a produção enfrenta questionamentos de representatividade. Vereadora pelo PSOL, Marielle Franco era negra, lésbica e feminista, e sempre militou por políticas de inclusão racial e social e contra as ações de extermínio da política em comunidades negras. O que a fez ser assassinada por milicianos. Além de ser concebida por dois brancos, a produção enfrentou muitas críticas pelo envolvimento de José Padilha, responsável pelo filme “Tropa de Elite” (2007), visto como apologia à truculência policial, e a série “O Mecanismo” (2018), que glorificou a operação Lava Jato e o então juiz Sérgio Moro. Por outro lado, Antonia Pellegrino é mulher do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL, mesmo partido de Marielle, além de amigo pessoal da ex-vereadora. Antonia é coautora de novelas da Globo – “Da Cor do Pecado” (2004) e “Aquele Beijo” (2011), entre outras – , além de ter escrito o roteiro do filme “Bruna Surfistinha” (2011).
Roteiristas se demitem da série de José Padilha sobre Marielle Franco
Quatro roteiristas da série de ficção sobre Marielle Franco (1979-2018) pediram demissão por divergências sobre a condução do projeto, idealizado por Antônia Pellegrino (“Bruna Surfistinha”) e dirigido por José Padilha (“Tropa de Elite”). A notícia foi publicada na coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo. A equipe de apoio do projeto é formada por duas pesquisadoras, quatro roteiristas e um diretor, todos negros. Dos sete, deixaram o trabalho os quatro roteiristas. A composição desta equipe teria sido resultado de questionamentos nas redes sociais, porque os três principais envolvidos na série, a criadora do projeto, Antonia Pellegrino, o diretor Padilha e o autor indicado pela Globo para supervisionar os trabalhos, George Moura, são brancos. Vereadora pelo PSOL, Marielle Franco era negra, lésbica e feminista, e sempre militou por políticas de inclusão racial e social. As divergências dos roteiristas seriam sobre os caminhos narrativos escolhidos para a produção, que ainda está em fase inicial e não tem nenhum capítulo completamente escrito. Mas a crise também acrescenta mais questionamento à produção, incluindo a prática do “tokenismo”, ou seja, uma ação apenas simbólica (no caso, a contratação de roteiristas negros) destinada a responder à crítica de falta de diversidade racial e inclusão na produção. Além da questão racial, houve muitas críticas ao envolvimento de Padilha no projeto, especialmente após a realização da série “O Mecanismo” (2018), que glorificou a operação Lava Jato e o então juiz Sérgio Moro. Por outro lado, Antonia Pellegrino é mulher do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL, mesmo partido de Marielle, além de amigo pessoal da ex-vereadora. Antonia é coautora de novelas da Globo – “Da Cor do Pecado” (2004) e “Aquele Beijo” (2011), entre outras – , além de ter escrito o roteiro do filme “Bruna Surfistinha” (2011). A série será lançada na plataforma Globoplay, que teria atravessado a Amazon na negociação do projeto.
Ira! homenageia Marielle Franco e militância feminina em novo clipe
A banda Ira! voltou a compor, 13 anos depois de lançar seu último disco de estúdio. E uma das novas músicas, “Mulheres à Frente da Tropa”, ganhou nesta semana um clipe em tom engajado, mostrando que, embora siga uma linha mais banquinho e violão (ao estilo de “Ira! Folk”), a ira de Edgar Scandurra e Nasi continua forte. Gravado nas ruas do centro de São Paulo, com direito a passeata feminina (e LGBTQIA+) no minhocão e cenas nas dependências da Ocupação 09 de Julho, o clipe também presta homenagem à Marielle Franco, vista em pinturas e murais, além de Dandara dos Palmares, ícone da luta contra a escravidão, e Preta Ferreira, líder do movimento MSTC (Movimento Sem Teto do Centro). A líder indígena guarani Sônia Ana Mirim, a bailarina Sandra Miyazawa, Carmen Silva do MSTC e várias outras ativistas, estudantes e artistas também participam da gravação, que foi dirigida por Luciana Sérvulo (do documentário “Hijos de La Revolución”) e termina em momento de realismo mágico, com Miyazawa de punho erguido, voando entre os prédios. Outro detalhe, desta vez musical, caracteriza a participação feminina na gravação. Um coro de vozes acompanha a melodia. Entra elas, está a da cantora Virginie Boutaud, que fez sucesso nos anos 1980 à frente da banda Metrô. “Mulheres à Frente da Tropa” é o primeiro clipe do próximo disco do Ira!, que já teve algumas faixas (muito boas) reveladas por Scandurra em versões “psicoacústicas”, durante lives da quarentena do novo coronavírus.
José Padilha fará série sobre assassinato de Marielle Franco para a Globo
A Globo anunciou, de forma surpreendente, a produção de uma minissérie ficcional sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, ativista contra os abusos da polícia e das milícias no Rio de Janeiro, cuja morte teria envolvido policiais, milicianos e gente graúda – até o nome de Jair Bolsonaro surgiu na investigação. E com o seguinte detalhe: a série tem produção do cineasta José Padilha, diretor de “Tropa de Elite”, além de produtor de “Narcos” e “O Mecanismo” na Netflix. O acordo foi revelado nesta sexta (6/3) e é considerado inesperado porque o projeto estava sendo negociado – praticamente encaminhado – pela Amazon. A série será lançada na plataforma Globoplay, com um argumento desenvolvido pela escritora e roteirista Antonia Pellegrino, mulher do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL, mesmo partido de Marielle. Antonia é coautora de novelas da Globo – “Da Cor do Pecado” (2004) e “Aquele Beijo” (2011), entre outras – , além de ter escrito o roteiro do filme “Bruna Surfistinha” (2011). Intitulada “Marielle”, a série não pretende ser documental, optando por resumir em menos personagens as características de várias pessoas diferentes da história real, como os milicianos envolvidos no crime. Trata-se da mesma fórmula que Padilha adotou em suas séries da Netflix, com mais sucesso em “Narcos” e mais polêmica em “O Mecanismo”. Além de produzir, Padilha vai dirigir o primeiro episódio. No anúncio da produção, a Globoplay assumiu que “atravessou” o negócio da Amazon, cobrindo a oferta para trazer a série para seu serviço de streaming. “A gente soube da negociação, fomos ao Padilha e argumentamos que na Globo ele teria maior alcance. Doía pra gente ver um diretor carioca, brasileiro, um dos mais importantes do cinema nacional, trabalhando para a concorrência”, revelou Erick Bretas, principal executivo do Globoplay, em entrevista coletiva. O blog Notícias da TV, do UOL, especula que a Globo investiu pesado para derrotar a Amazon, tendo pago R$ 2 milhões somente para a viúva de Marielle Franco, Mônica Benício, para permitir a produção. O executivo da empresa nega. Mas a rasteira teria sido estimulada por um avanço da Amazon nos quadros do Globoplay, que no ano passado contratou o ex-Telecine João Mesquita, levando junto muitos segredos estratégicos. A minissérie será gravada no segundo semestre e tem previsão de estreia no primeiro semestre de 2021. Ainda não há elenco definido. Pela negociação, Padilha manteve os direitos internacionais de exibição, que, ironicamente, poderão ser comprados pela própria Amazon ou pela Netflix. Além da produção ficcional, a Globoplay também vai exibir uma minissérie documental sobre a vida de Marielle, que já está pronta. Ela foi produzida durante cinco meses pelo Jornalismo da emissora sob total sigilo. Chamada de “Marielle, o Documentário”, a atração se concentra nas investigações sobre o assassinato de Marielle na noite de 14 de março de 2018. Baseado em entrevistas e investigações jornalísticas, não traz nenhuma revelação bombástica, mas ajuda a entender por que a polícia demorou tanto a descobrir e prender os suspeitos, somente um ano depois da execução, e até hoje não esclareceu quem foi o mandante. O primeiro episódio será exibido na próxima quinta (12/3) pela Globo e estreia no dia seguinte no Globoplay.
Spike Lee grava vídeo sobre assassinato de Marielle Franco
O cineasta Spike Lee gravou um vídeo em que pede explicações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. “O mundo quer saber, quem mandou matar Marielle Franco?”, pergunta o diretor e roteirista americano, vencedor do Oscar 2019 por “Infiltrado na Klan”. A gravação do vídeo aconteceu depois de Spike Lee participar de uma sessão do documentário “Democracia em Vertigem”, da brasileira Petra Costa, no Museu de Arte Moderna, em Nova York. Símbolo da luta contra a violência policial, contra a discriminação de raça e gênero e a favor da inclusão LGBTQIA+, Marielle Franco foi executada a tiros em 14 de março de 2018, quando voltava de uma palestra no Rio de Janeiro. Além dela, o motorista Anderson Gomes também morreu e uma assessora da vereadora sofreu ferimentos no atentado. O caso já completou um ano, mas ainda não foi revelado o motivo do assassinato e nem quem foi o mandante, apesar da pressão popular. Recentemente, o nome do presidente Jair Bolsonaro apareceu ligado à investigação do crime e sua reação ao mexer em provas levou a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) a entrar com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra ele por obstrução de justiça. Spike Lee mostrou seu apoio à investigação do crime e também contou o que achou do filme de Petra Costa. “Esse filme nos dá outro olhar sobre a escalada do fascismo. Não é só aqui, é global”, afirmou. #SpikeLee também pergunta: Quem mandou matar Marielle Franco? pic.twitter.com/UPgJDtTkv6 — Pablo Nunes (@pblnns) November 17, 2019









