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    Al Jaffee, cartunista influente da revista Mad, morre aos 102 anos

    10 de abril de 2023 /

    O cartunista Al Jaffee, pioneiro e influente artista da revista Mad, morreu nesta segunda (10/4) aos 102 anos em um hospital de Nova York, devido à falência de múltiplos órgãos. Jaffee era conhecido por várias criações emblemáticas da Mad, incluindo as “Respostas Cretinas para Perguntas Imbecis”, invenções malucas e o desenho “dobrável” da contracapa das edições, que era revelado quando os leitores dobravam a página. A Mad foi lançada em 1952, no auge da onda anticomunista, e Jaffee se juntou como colaborador três anos depois. Quando se aposentou em 2020, aos 99 anos, ele era o artista mais antigo da revista, embora sempre tenha trabalhado como freelancer e nunca tenha sido funcionário da equipe. Jaffee começou a se dedicar aos quadrinhos após concluir o ensino médio em 1940 e, aos 20 anos, vendeu sua primeira paródia do Superman chamada Inferior Man para Will Eisner, futuro titã da indústria e criador de Spirit. Ele depois trabalhou para outra lenda: ninguém menos que Stan Lee na Timely Comics, precursora da Marvel Comics. Abraham Jaffee nasceu em 1921 em Atlanta e passou parte de sua infância na cidade natal de seus pais, Zarasai, na Lituânia, para onde sua mãe o levou quando ele tinha 6 anos. Durante esses anos, seu pai permaneceu nos Estados Unidos e enviou para Jaffee tirinhas de quadrinhos americanos, despertando seu interesse pela mídia. Judeu, Jaffee começou mudou seu nome para Al durante a 2ª Guerra Mundial como forma de se proteger do antissemitismo, e também porque seus colegas do exército se recusavam a chamá-lo de Abe. Foi enquanto estava no serviço militar que seu talento artístico chamou a atenção de um colega soldado, cujo cunhado era um oficial graduado, e usou sua influência para conseguir que Jaffee fosse designado como instrutor de arte em um centro de reabilitação em Coral Gables, Flórida. Mais tarde, ele trabalhou no Pentágono, fazendo panfletos e cartazes para o esforço de guerra. Foi o empurrão para sua carreira. Mas o mais irônico é que, anos depois, ele se tornou associado à militância antibelicista, fazendo vários cartuns contra a guerra do Vietnã na “Mad”. O legado de Jaffee na indústria dos quadrinhos foi reconhecido por muitos, incluindo o editor da Mad, John Ficarra, que disse em uma declaração: “Al Jaffee foi um gênio criativo cujas contribuições para a ‘Mad’ e para a indústria dos quadrinhos como um todo são inestimáveis. Ele era um cartunista incrivelmente talentoso e um homem adorável”. Sua influência, porém, foi muito além dos quadrinhos, influenciando diversos comediantes dos EUA. O apresentador Conan O’Brien reconheceu o impacto de sua arte, ao tuitar: “Al Jaffee foi um verdadeiro pioneiro dos quadrinhos e um herói para todos nós que amamos a comédia e a arte. Ele vai fazer muita falta. Descanse em paz, Al”.

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    Nani (1951-2021)

    8 de outubro de 2021 /

    O escritor e cartunista Nani, autor da tirinha “Vereda Tropical” e colaborador histórico do jornal de humor O Pasquim e da revista Mad, morreu nesta sexta (8/10), aos 70 anos, em decorrência de complicações da covid-19. Sua morte aconteceu no dia em que o Brasil atingiu 600 mil mortos na pandemia. Nani ficou cerca de uma semana internado em um hospital em Belo Horizonte, mas tinha acabado de passar por três transplantes de fígado e não aguentou, mesmo tendo tomado as duas doses da vacina contra o coronavírus. Ernani Diniz Lucas, o Nani, era mineiro de Esmeraldas e iniciou a carreira publicando charges no jornal O Diário, de Belo Horizonte, em 1971. Logo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou conhecido nacionalmente por seus desenhos nas páginas da icônica publicação contracultural O Pasquim. A projeção o transformou num dos principais cartunistas do jornal O Globo. Além de cartunista de mão cheia, premiado em salões de humor do Brasil e do exterior, ele também foi um roteirista importante da rede Globo, tendo ajudado a escrever três programas de Chico Anysio, “Chico Total”, “Chico Anysio Show” e “Escolinha do Professor Raimundo”, além dos humorísticos “Casseta & Planeta”, “Sai de Baixo” e “Zorra Total”. Uma de suas criações mais célebres foi a tirinha “Vereda Tropical”, publicada em vários jornais, que satirizava o cotidiano político e social do país. Vários cartunistas lamentaram a sua morte nas redes sociais. “Obrigada por tanta graça que deixou pra gente”, escreveu Laerte.

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    Ota (1954-2021)

    24 de setembro de 2021 /

    O cartunista, quadrinista e editor Ota foi encontrado morto em seu apartamento no Rio no Janeiro nesta sexta (24/9), após ficar cinco dias sem ser visto. Os bombeiros foram acionados pelos vizinhos e, ao arrombarem a porta do apartamento, encontraram o artista morto. Um dos mais importantes editores dos quadrinhos brasileiros, Otacílio Costa d’Assunção Barros tinha 67 anos. Atuante no mercado desde os anos 1970, ele marcou época à frente da revista “Mad”, influência no humor de séries como “TV Pirata” e “Casseta & Planeta Urgente”. Ota foi responsável por abrasileirar a “Mad”, originalmente uma publicação americana de humor, incluindo sátiras de novelas e temas nacionais em suas páginas, além de ilustrar os populares “Relatórios Ota”, onde manifestava sua visão sarcástica. Jornalista de formação, ele entrou no mercado de quadrinhos via Editora Brasil-América Latina (EBAL) em 1970, responsável pela publicação dos primeiros títulos de super-heróis do Brasil, saindo no final de 1973 para editar publicações underground (“A Roleta”, “Vírus” e “A Mosca”) e entrar na Editora Vecchi, que lançou a “Mad”. Primeiro e eterno editor da “Mad” brasileira, ele permaneceu à frente da publicação mesmo quando ela mudou de editora. Foram quatro mudanças, da Vecchi (1974-1984) para a Record (1984-2000), depois para a Mythos (2000-2006) e finalmente para a Panini (2008). Na Vecchi, Ota também lançou a cultuada revista de terror nacional “Spektro”, que foi publicada de 1977 até o fechamento da editora em 1983. Sua paixão pelos quadrinhos também rendeu livros. Em 1984, ele publicou “O Quadrinho Erótico de Carlos Zéfiro”, que ajudou a reconhecer a importância dos “catecismos” do gênio pioneiro do erotismo nacional. Foi também responsável por reedições de personagens clássicos, como “Luluzinha” e “Recruta Zero” pela Pixel, além da coleção histórica dos álbuns de “Asterix” pela Record. E ainda criou seus próprios personagens, como Super-Ota e a Garota Bipolar, que continuavam a ser publicados. Por isso e muito mais, a História dos quadrinhos no Brasil perde muito de sua graça sem Ota.

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    Diretor de Um Espião e Meio vai filmar os quadrinhos de Spy vs. Spy

    1 de maio de 2020 /

    O diretor Rawson Marshall Thurber está negociando com a Warner para comandar a filmagem de “Spy vs Spy”, baseada nos famosos personagens de quadrinhos da revista “Mad”. A informação foi apurada pelo site Collider. Thurber é conhecido por comédias como “Com a Bola Toda” (2004), “Família do Bagulho” (2013) e já filmou uma trama de espionagem, “Um Espião e Meio” (2016), antes de se dedicar à ação pura com “Arranha-Céu: Coragem Sem Limite” (2018), estrelado por Dwayne Johnson. Criada nas páginas da “Mad” em 1961 pelo cartunista cubano Antonio Prohías, “Spy vs. Spy” segue dois espiões rivais, Black Spy e White Spy, que se perseguem de maneira implacável e cômica. Eles usam chapéus de abas largas e sobretudos, e tentam o tempo inteiro enganar e prejudicar o outro, normalmente através de uma variedade de armadilhas. Há também uma Grey Spy feminina que representa a neutralidade, mas também aproveita as paixões do Black Spy e do White Spy para tirar vantagens em suas disputas. “Spy vs Spy” fez tanto sucesso que já rendeu diversos videogames e até uma esquete animada no programa “MADtv” (1995–2016). O filme da Warner será produzido por Ron Howard (diretor de “Han Solo: Uma História Star Wars”) e seu sócio Brian Grazer por meio da produtora Imagine Entertainment. Mas ainda não há previsão para o começo da produção, e não apenas devido à crise sanitária. Por enquanto, Thurber está envolvido com a comédia de aventura “Red Notice”, que junta Dwayne Johnson, Gal Gadot e Ryan Reynolds. As filmagens já tinham começado quando a pandemia de coronavírus forçou a Netflix a suspender a produção, e só serão retomadas quando as restrições forem levantadas e for seguro voltar ao set.

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    Revista MAD deixa de circular nos Estados Unidos

    4 de julho de 2019 /

    É o fim de uma era. A revista americana “MAD” acabou. A notícia veio em meio a desabafos no Twitter da equipe da publicação. Após 67 anos de existência, a revista em quadrinhos que revolucionou o humor satírico não publicará novas edições mensais nas bancas após agosto, restringindo-se ao lançamento de especiais e republicação de material de arquivo com vendagem limitada para a marca não desaparecer. Fundada em 1952 pelo editor Harvey Kurtzman e uma geração talentosa de artistas de quadrinhos de humor, a revista se tornou conhecida por suas sátiras de outras publicações de quadrinhos, que evoluíram para paródias de cinema e TV até que adentraram no terreno do cartum político – Donald Trump domina as capas dos últimos anos. Seu estilo irreverente tornou-se referência cultural e acabou inspirando o surgimento de filmes que parodiavam outros filmes, do clássico “Apertem os Cintos o Piloto Sumiu” à franquia “Todo Mundo em Pânico”. O cantor comediante “Weird Al” Yankovic foi ao Twitter acrescentar que a publicação também foi influência para as paródias musicais que o tornaram famoso. A “MAD” também era conhecida pelo mascote Alfred E. Newman, uma criança com os dentes da frente separados que frequentemente estampava suas capas, além de personagens icônicos como “Spy vs. Spy”, de Antonio Prohías, a sessão “Respostas Cretinas para Perguntas Imbecis”, de Al Jaffee, e cartuns antológicos de Sergio Aragonés e Don Martin, entre outros. A publicação rendeu até um programa humorístico, “MADtv”, que durou 15 temporadas, de 1995 a 2016, e trazia em seu elenco de comediantes ninguém menos que Jordan Peele, o diretor de “Corra!” e “Nós”. Até Chris Miller, diretor de “Uma Aventura Lego” e roteirista de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, trabalhou na publicação. “Eu foi estagiário na revista ‘MAD’ em 1994”, lembrou Miller no Twitter. “Eu não tinha apartamento em Nova York, então mantinha meus pertences nos arquivos da redação, andava com uma mochila e dormi em sofás por três meses. Na sala dos roteiristas, eles tinham um kit de bateria para detonar as piadas ruins. Ótimas lembranças. Vou sentir falta disso”, concluiu. No Brasil, a “MAD” deixou de ser editada em 2017.

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