Louie Anderson (1953-2022)
O comediante Louie Anderson, que fez carreira no stand-up e estrelou a série “Baskets”, morreu nesta sexta-feira (21/1) em um hospital de Las Vegas de complicações de câncer. Ele tinha 68 anos. Louie Perry Anderson nasceu em uma família pobre de Minnesota com mais 10 irmãos e culpava o pai, um músico abusivo e fracassado que lutou contra o alcoolismo, pelos problemas da família, inclusive sua tendência de comer para enfrentar a depressão, que lhe rendeu problemas de peso por toda a vida. Ao mesmo tempo, idolatrava a mãe, que serviu de inspiração para seu papel em “Baskets”. Sua família e seu corpo enorme inspiraram suas primeiras piadas. E graças a sua capacidade de autodepreciação, começou a se destacar em competições de stand-up, até ser convidado a aparecer na TV no “The Tonight Show” em 1984. Poucos meses depois, foi escalado no especial “Young Comedians” da HBO – ao lado de Bob Saget e outros novatos da época. E no mesmo ano ainda figurou em seu primeiro filme, “Os Heróis Não Têm Idade”. Não demorou para Anderson deslanchar no cinema, aparecendo em produções famosas como “Curtindo a Vida Adoidado” (1986) e “Um Príncipe em Nova York” (1988), onde teve uma participação memorável, a convite de Eddie Murphy. Papel que, inclusive, ele reprisou na continuação lançada em 2021. O próprio Murphy contou em março de 2021, no programa “Jimmy Kimmel Live!”, como Anderson entrou em “Um Príncipe em Nova York”. Ele lembrou que a Paramount queria pelo menos um ator branco no elenco. “Todo o elenco era negro – e isso foi nos anos 1980 – então era tipo, ‘Nós temos que ter uma pessoa branca! Tem que haver uma pessoa branca no filme'”, Murphy explicou. “Então pensamos: ‘Quem é o cara branco mais engraçado por aí?’ Era Louie e com ele nós sabíamos que ficaríamos bem. Então, foi assim que Louie entrou no filme.” Ele ganhou sua primeira série em 1994. E foi curiosamente uma animação: “Life with Louie”, onde Anderson dublava sua versão criança e seu pai. A produção durou três temporadas, até 1998, e rendeu os primeiros dois Emmys para o ator. Com o sucesso do desenho, Anderson ganhou seu programa live-action, “The Louie Show”, em que interpretava um psicoterapeuta de Minnesota ao lado de Bryan Cranston (“Breaking Bad”) e Paul Feig (o diretor de “Missão Madrinha de Casamento”). Apesar desse elenco, a atração fracassou, durando apenas seis episódios. O tropeço prejudicou seus projetos televisivos. Ainda assim, ele encabeçou vários especiais de comédia ao longo dos anos e fez muitas participações especiais em séries de sucesso, como “O Toque de um Anjo”, “Ally McBeal”, “Chicago Hope” e “Scrubs”. A consagração televisiva veio tarde em sua trajetória, ao virar a mãe de um palhaço fracassado em 2016. Quando Zack Galifianakis começou a descrever a voz de Christine para os co-criadores de “Baskets”, Louis C.K. e Jonathan Krisel imediatamente pensaram em Anderson para assumir o papel. O ator se emocionou ao perceber que a personagem era igualzinha a sua mãe, que tinha morrido em 1990. Na série, Galifianakis vivia Chip Baskets, um palhaço clássico que se frustra ao tentar carreira em Paris e precisa voltar a viver com a mãe, contentando-se com um emprego de palhaço de rodeio. Anderson venceu o Emmy pela 1ª temporada da série e foi indicado mais duas vezes ao prêmio, ao longo das quatro temporadas da atração, exibida até 2019. Após o fim de “Baskets”, ele ainda apareceu em episódios de “Young Sheldon”, “No Activity”, teve um arco em “Search Party” e se despediu em dois capítulos de “Twenties”, em novembro passado. O ator também publicou livros confessionais, como “Dear Dad: Letters From an Adult Child” (1989), composto por uma coleção de cartas emocionalmente carregadas que escreveu para seu falecido pai, e “Hey Mom: Stories for My Mother, but You Can Read Them Too” (2018), em homenagem a sua mãe, ensinando ainda a sobreviver à família em “The F Word: How to Survive Your Family” (2002).
FX cancela Baskets no final da 4ª temporada
O canal pago americano FX anunciou o cancelamento da série “Baskets”, do comediante Zach Galifianakis (“Se Beber Não Case”), no final da sua 4ª e atual temporada. O último episódio vai ao ar no dia 22 de agosto. Em comunicado, o co-presidente de programação original do canal, Eric Schrier, elogiou a equipe de produção. “Ao longo de quatro temporadas, ‘Baskets’ assumiu seu lugar entre as grandes comédias do FX com um olhar cativante e hilariante sobre os sonhos e a ambição de Chip Baskets e sua extensa e amorosa família e somos gratos a Jonathan Krisel, Zach Galifianakis, Louie Anderson, Martha Kelly e ao resto do elenco e equipe por nos dar a joia. ” Criada pelos comediantes Zach Galifianakis (trilogia “Se Beber, Não Case!”), Louis C.K. (série “Louie”) e o diretor-roteirista Jonathan Krisel (série “Portlandia”), “Baskets” marcou a volta de Galifianakis à TV após “Bored to Death” (2009-2011), na qual era coadjuvante. A série correu risco de ser cancelada bem antes, devido ao envolvimento de Louis C.K. em sua produção. Após ser acusado de assédio e assumir sua culpa, o produtor perdeu vários contratos. De todas as suas produções, especiais, filmes, pilotos, séries e projetos encaminhados, apenas “Better Things” e “Baskets” sobreviveram ao escândalo, mas sem seu envolvimento. A continuidade de “Baskets” se deu muito por conta das indicações a prêmios para Galifianakis e seu coadjuvante Louie Anderson, respectivamente pelos papéis de um palhaço triste e sua mãe. Na trama, a família tenta manter viva a tradição circense dos palhaços, nem que seja em rodeios. Anderson chegou a vencer o Emmy em 2016. Mas, neste ano, a série não recebeu nenhuma indicação ao prêmio da Academia da Televisão dos Estados Unidos.
Série de comédia Baskets é renovada para a 4ª temporada
O canal pago americano FX renovou a série “Baskets”, do comediante Zach Galifianakis (“Se Beber Não Case”), para sua 4ª temporada. Em comunicado, o co-presidente de programação original do canal, Eric Schrier, ainda elogiou a equipe de produção. “‘Baskets’ continua a empolgar graças à equipe criativa dos sonhos liderada por Jonathan Krisel e Zach Galifianakis, e não poderíamos estar mais felizes em encomendar uma 4ª temporada para ser exibida no próximo ano. Cada temporada nos aproxima da família Baskets e sua busca pela vida, amor e glória de palhaçadas. Nossos agradecimentos aos produtores e ao elenco por fazer de Baskets uma alegria tão grande de se ver.” Criada pelos comediantes Zach Galifianakis (trilogia “Se Beber, Não Case!”) e Louis C.K. (série “Louie”) e o diretor-roteirista Jonathan Krisel (série “Portlandia”), “Baskets” marcou a volta de Galifianakis à TV após o cancelamento de “Bored to Death” em 2011, na qual era coadjuvante. A série correu risco de sair do ar devido ao envolvimento de Louis C.K. em sua produção. Após ser acusado de assédio e assumir o comportamento, o produtor perdeu vários contratos. De todas as suas produções, especiais, filmes, pilotos, séries e projetos encaminhados, apenas “Better Things” e agora “Baskets” vão continuar em frente, mas sem seu envolvimento. Galifianakis estrela a série como os gêmeos Chip e Dale Baskets, mas o grande destaque do elenco é o veterano ator Louie Anderson, que vive sua mãe, Christine Baskets, papel que lhe rendeu um prêmio Emmy em 2016. Na trama, a família tenta manter viva a tradição circense dos palhaços, nem que seja em rodeios.
Comédia feita por Melissa McCarthy há dez anos finalmente via chegar aos cinemas e ganha primeiro trailer
A Lionsgate divulgou o pôster e o trailer de “Cook Off!”, comédia que Melissa McCarthy filmou há dez anos, antes de ficar famosa. Com estilo de falso documentário e reality de competição culinária, a trama gira em torno de uma disputa de cozinheiros amadores num programa de TV. O filme dos diretores Cathryn Michon (“Muffin Top: A Love Story”) e Guy Shalem (criador da série “Lovespring International”) reúne um time de peso, que, como McCarthy, também não devia ser tão conhecido na época de sua premiére, no Comedy Arts Festival de 2007. À exceção é Louie Anderson (hoje na série “Baskets”), que faz rir desde os anos 1980. Entre os demais, estão Ben Falcone (“A Chefa”), Wendi McLendon-Covey (série “The Goldbergs”), Diedrich Bader (série “Veep”), Niecy Nash (série “Scream Queens”), Annie Mumolo (“Perfeita é a Mãe!”) e Gary Anthony Williams (“As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras”). Mas o vídeo também revela porque “Cook Off!” passou uma década em banho maria: seu humor pastelão é datado e pouco engraçado. Mesmo assim, a distribuidora Lionsgate enxergou potencial, especialmente devido aos nomes envolvidos, comprou os direitos do filme, remontou, e agora planeja um lançamento nos EUA em 17 de novembro.
Baskets é renovada para sua 3ª temporada
O canal pago americano FX renovou a série “Baskets” para sua 3ª temporada. O anúncio foi feito por meio de comunicado, em que o presidente de programação original do FX, Nick Grad, chamou a produção de “uma das melhores comédias na televisão”. “Este ano, ‘Baskets’ consolidou sua posição como uma das melhores comédias na televisão, aproveitando o impulso de sua 1ª temporada, que se tornou aclamada pelos fãs e ganhou vários prêmios”, ele declarou. Criada pelos comediantes Zach Galifianakis (trilogia “Se Beber, Não Case!”) e Louis C.K. (série “Louie”) e o diretor-roteirista Jonathan Krisel (série “Portlandia”), “Baskets” é estrelada por Galifianakis, marcando seu retorno à TV após o cancelamento de “Bored to Death” em 2011, na qual era coadjuvante. Ele interpreta um homem chamado Chip Baskets, que persegue o sonho de ser um palhaço respeitado. Mas depois de ser rejeitado na escola de palhaços de Paris, o único trabalho que ele consegue arranjar é num rodeio local. Além disso, ao voltar para casa, ainda enfrenta a reprovação de sua mãe, interpretada pelo ator Louie Anderson, que venceu o Emmy 2016 de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel.
Game of Thrones vence o Emmy mais nerd de todos os tempos e bate recorde de prêmios
A série “Game of Thrones” entrou para a história do Emmy com os três troféus conquistados na 68ª edição anual da premiação da Academia da Televisão dos EUA. Realizada na noite de domingo (18/9), a cerimônia apresentada por Jimmy Kimmel foi marcada pelo domínio de algumas produções óbvias, mas também por vitórias surpreendentes de artistas em suas primeiras indicações e o reconhecimento de séries de perfil nerd. Após ter vencido nove troféus “técnicos” na premiação preliminar no fim de semana passado, “Game of Thrones” celebrou seu feito histórico ao vencer as categorias de Melhor Roteiro (para os criadores David Benioff e D.B. Weiss), Melhor Direção (para Michael Saposnick pelo sensacional episódio da “Batalha dos Bastardos”) e ainda levou a cereja do bolo, como Melhor Série Dramática pelo segundo ano consecutivo. Com isso, chegou a 12 troféus da Academia da Televisão em 2016, somando um total de 38 estatuetas ao longo de suas seis temporadas. A marca é recorde. Com ela, “Game of Thrones” superou a comédia “Frasier”, que tinha 37 prêmios, e virou a série mais premiada de todos os tempos no Emmy. Mas não foi a produção mais premiada da noite. A honra coube a “The People vs. O.J. Simpson – American Crime Story”, que monopolizou a categoria de série limitada, vencendo cinco de sete Emmys possíveis. A reconstituição do julgamento de O.J. Simpson levou as estatuetas de Melhor Série Limitada, Melhor Roteiro (D.V. DeVincentis), Ator (Courtney B. Vance), Atriz (Sarah Paulson) e Ator Coadjuvante (Sterling K. Brown). Entre as produções de comédia houve mais equilíbrio, com “Veep” e “Transparent” recebendo dois Emmys cada, nas categorias em que eram mais fortes. “Veep” levou como Melhor Série de Comédia e Atriz (Julia Louis-Dreyfus pela quinta vez consecutiva!), enquanto “Transparent” por Melhor Direção (da criadora Jill Solloway) e Ator (Jeffrey Tambor pela segunda vez). Pode-se considerar que todos esses prêmios eram mais ou menos esperados. Entretanto, o Emmy preparou algumas surpresas impactantes ao longo da noite. Em vez dos nomes de sempre, alguns rostos diferentes subiram no palco do Microsoft Theater para receber os primeiros Emmys de suas vidas. A renovação começou sem muito alarde com a premiação de Louie Anderson, Melhor Ator Coadjuvante de Comédia pela série “Baskets”, e foi dando sustinhos, com Kate McKinnon, levando seu troféu de Melhor Atriz Coadjuvante de Comédia por “Saturday Night Live”, e por a dupla Aziz Ansari e Alan Yang tirar do óbvio a competição de Melhor Roteiro de Comédia com sua conquista por “Master Of None”. Entre as séries limitadas, a dinamarquesa Susanne Bier (que já tem um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor”) impediu a hegemonia de “The People vs. O.J. Simpson” ao conquistar o Emmy de Melhor Direção da categoria por “Night Manager” – anunciado pelo próprio ator da minissérie, Tom Hiddleston. Outra produção britânica, um episódio especial da série “Sherlock”, da BBC, surpreendeu ao vencer como Melhor Telefilme, um feudo histórico da HBO. Mas ainda vale lembrar que, entre os intérpretes de Série Limitada ou Telefilme, só Regina King tinha um Emmy no currículo, vencido no ano passado – na mesma categoria de Melhor Atriz Coadjuvante e pela mesma série “American Crime”. Dentre os três atores premiados por “The People vs. O.J. Simpson”, dois debutaram no Emmy com suas vitórias. E nem mesmo Sarah Paulson tinha vencido antes, apesar de ter angariado quatro indicações em anos anteriores. Os momentos de cair o queixo, porém, ficaram por conta das premiações dos intérpretes das séries dramáticas. Ao receber o primeiro Emmy na primeira indicação da carreira, Rami Malek, protagonista de “Mr. Robot”, chegou a brincar, indagando se todos estavam vendo o que ele estava vendo, numa referência à própria série. Mais surpresa só Tatiana Maslany. A excepcional intérprete de “Orphan Black” estava distraída, com o celular na mão, quando seu Emmy de Melhor Atriz foi anunciado e, sem ter feito cola com agradecimentos, contou com notas escritas no dito e possivelmente mensagens de texto com os nomes que precisava lembrar, num improviso tecnológico digno da trama de sua série. “Game of Thrones” pode ter batido recorde, mas Tatiana também fez história, como a primeira atriz de série sci-fi premiada no Emmy. Interpretando oito personagens diferentes na temporada, ela dá um show de caracterização que nem os comediantes de esquetes conseguem superar. Por isso, o Emmy mais inesperado foi também o mais merecido de toda a noite. Foi também uma autêntica vingança dos nerds. Durante anos considerado um prêmio distante do público jovem, voltado a produções de audiência mais adulta (da meia-idade, na verdade), o Emmy 2016 premiou séries de forte apelo juvenil e perfil geek, a começar pelo próprio “Game of Thrones” e sem esquecer, obviamente, de “Orphan Black” e “Mr. Robot”, mas também entram nesse nicho “Sherlock” e “The Night Manager”. “The People vs. O.J. Simpson” à parte, por ser um fenômeno tipicamente americano, quem poderia imaginar que as séries mais maduras do Emmy 2016 viriam a ser as comédias? Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO EMMY 2016 MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA “Game of Thrones” MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA “Veep” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA Tatiana Maslany (“Orphan Black”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA Rami Malek (“Mr. Robot”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Ben Mendelsohn (“Bloodline”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Maggie Smith (“Downton Abbey”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA David Benioff e D.B. Weiss (“Game Of Thrones”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DRAMÁTICA Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA Julia Louis-Dreyfus (“Veep”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA Jeffrey Tambor (“Transparent”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Louie Anderson (“Baskets”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA Jill Solloway (“Transparent”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA Aziz Ansari e Alan Yang (“Master Of None”) MELHOR TELEFILME “Sherlock: The Abominable Bride” MELHOR SÉRIE LIMITADA “People Vs OJ Simpson” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sarah Paulson (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Courtney B. Vance (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sterling K. Brown (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Regina King (“American Crime”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE LIMITADA Susanne Bier (“The Night Manager”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE LIMITADA D.V. DeVincentis (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR SÉRIE DE ESQUETES “Key & Peele” MELHOR REALITY SHOW “The Voice” MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADES “Last Week Tonight with John Oliver” MELHOR DIREÇÃO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Thomas Kail E Alex Rudzinski (“Grease: Live”) MELHOR ROTEIRO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Patton Oswalt (“Patton Oswalt: Talking For Clapping”)




