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  • Série

    Sucesso da Netflix esgota livros de Arséne Lupin no Brasil

    3 de fevereiro de 2021 /

    O sucesso de “Lupin”, da Netflix, fez esgotar no Brasil as obras com o personagem Arséne Lupin, que inspira a série estrelada por Omar Sy (“Intocáveis”). Por conta disso, a Zahar (que virou divisão da Companhia das Letras) fará uma nova impressão do livro “Ladrão de Casaca”, que reúne as primeiras histórias do escritor francês Maurice Leblanc sobre o criminoso charmoso, que ele criou em 1907. Os novos livros estarão disponíveis a partir do dia 19. Apenas em janeiro, “Ladrão de Casaca” já teve mais exemplares vendidos do que em todo o ano de 2020.

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  • Etc

    Stephen King decide transformar sua casa em retiro para escritores

    24 de outubro de 2019 /

    O escritor Stephen King decidiu transformar sua casa em Bangor, no Maine (EUA), em um retiro para escritores e pesquisadores. King e sua mulher, Tabitha, receberam a aprovação do município para transformar sua área residencial em uma organização sem fins lucrativos, permitindo visitas a arquivos sobre seu trabalho enquanto a casa ao lado será convertida em uma “pensão”. “Estamos no começo do planejamento do retiro dos escritores, fornecendo moradia para até cinco escritores na residência por vez. A mudança de zoneamento foi o primeiro passo. Mas ainda estamos a um ou dois anos de distância de um retiro operacional”, contou King em sua página no Facebook. “Os arquivos anteriormente mantidos na Universidade do Maine estarão acessíveis apenas a visitas restritas mediante agendamento. Não haverá museu e nada será aberto ao público, mas os arquivos estarão disponíveis para professores e pesquisadores”. A localização da residência de King não é segredo, com fãs sempre tirando fotos em frente aos portões de casa. Agora, ele quer que os fãs mais sérios, que também aspiram virar escritores ou estudar sua obra mais a fundo, sejam bem-vindos para fazer isso a seu lado. Desde que, claro, não se revelem Annie Wilkes enrustidas – a personagem obcecada pelo escritor de “Louca Obsessão”, que atualmente está sendo vivida por Lizzy Caplan na 2ª temporada de “Castle Rock”. Além de morar na cidade há várias décadas, King baseou seus livros na região, criando cidades fictícias do Maine para contar histórias que poderiam ter acontecido no seu vizinho ou no seu próprio porão. “A família King foi maravilhosa para a cidade de Bangor ao longo do tempo e doou literalmente milhões de dólares para várias causas na comunidade”, compartilhou o vereador Ben Sprague em comunicado. “Preservar seu legado aqui em Bangor é importante para esta comunidade.”

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  • Filme

    Roteirista de Asas do Desejo vence o prêmio Nobel de Literatura

    10 de outubro de 2019 /

    O austríaco Peter Handke foi o grande vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2019. Escritor de renome mundial, considerado “herdeiro de Goethe” pelos acadêmicos suecos responsáveis pela premiação, Handke foi saudado por uma obra “repleta de ingenuidade linguística que explora a periferia e a singularidade da experiência humana”, segundo o comunicado da premiação. O escritor, que vive perto de Paris, disse ter ficado “surpreso” com a premiação, uma decisão que ele considerou “muito corajosa”, “após todas as polêmicas” provocadas por sua obra. Críticos de sua premiação foram mais agudos na Bósnia e no Kosovo, onde ele é visto como um admirador do ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic e um “negacionista” dos crimes praticados durante as guerras na antiga Iugoslávia. Com 76 anos de idade, Handke publicou mais de 80 livros desde “As Vespas”, em 1966, e é um dos autores de língua alemã mais lidos e traduzidos do mundo. O mais interessante para o leitor da Pipoca Moderna é que ele também tem uma extensa carreira cinematográfica, tendo feito diversos trabalhos para o cinema e TV. Entre suas obras cinematográficas mais famosas, estão diversas parcerias com o cineasta alemão Wim Wenders, que ele inaugurou com uma adaptação de um de seus livros mais conhecidos, “O Medo do Goleiro Diante do Pênalti”. Publicado em 1970, o livro virou filme em 1972, com participação do próprio Handke na criação de diálogos para o cinema. O sucesso da produção estendeu a colaboração com Wenders, desta vez com roteiros originais escritos para as telas. Ele assinou os clássicos de Wenders “Movimento em Falso” (1975), adaptação de Goethe, e o cultuadíssimo “Asas do Desejo” (1987), que foi premiado no Festival de Cannes. Mais recentemente, teve uma peça de sua autoria adaptada por Wenders em “Os Belos Dias de Aranjuez” (2016). Também dirigiu longas que ele próprio escreveu. Sua estreia como diretor de cinema, “Die linkshändige Frau” (1978), chegou a ser exibida no Festival de Cannes e venceu diversos prêmios do cinema alemão. O último filme que ele dirigiu, “The Absence” (1992), passou no Festival de Veneza. Entre estes, ainda comandou a adaptação de “A Doença da Morte” (em 1985), da escritora Marguerite Duras. Este ano, o Nobel de Literatura consagrou também o vencedor de 2018, depois que a Academia Sueca adiou o anúncio no ano passado após um escândalo de agressão sexual. Assim, o anúncio do prêmio destacou dois escritores. A vencedora de 2018 foi Olga Tokarczuk, autora de dezenas de livros, mas com apenas um publicado no Brasil, “Os Vagantes”. Aos 57 anos, ela é considerada na Polônia a escritora mais talentosa de sua geração.

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    Tom Wolfe (1931 – 2018)

    15 de maio de 2018 /

    Morreu o escritor Tom Wolfe, que misturou jornalismo e literatura para criar, nos anos 1960, o híbrido cultural que ficou conhecido como “New Journalism”. Ele faleceu na segunda (14/5), aos 88 anos em Nova York, após ser hospitalizado com uma infecção. Além de autor premiado de best-sellers, que retratou desde astronautas e hippies a magnatas de Wall Street, Wolfe também ajudou a materializar alguns filmes famosos. O cinema se interessou pela prosa do escritor ainda nos anos 1970, quando artigos que ele escreveu sobre as corridas de stock car da NASCAR foram adaptados no filme “O Importante É Vencer” (1973), dirigido por Lamont Johnson e estrelado por Jeff Bridges. Muito mais bem-sucedido foi “Os Eleitos” (1983), em que Philip Kaufman levou às telas a extensa cobertura realizada por Wolfe sobre o início do programa espacial americano e de seus primeiros astronautas. O próprio Wolfe colaborou como consultor do roteiro de Kaufman. Belíssimo, o filme conquistou quatro Oscars, três deles técnicos e outro pela trilha de Bill Conti, mas merecia muito mais, num ano em que a Academia preferiu o convencional “Laços de Ternura”. Por conta disso, a expectativa em relação à adaptação de “A Fogueira das Vaidades” (1990), com direção de Brian De Palma, o mais famoso diretor a abordar o universo narrativo de Wolfe, foi às alturas. De Palma vinha do sucesso de “Os Intocáveis” (1987) e levaria para as telas a primeira ficção de Wolfe – e maior êxito comercial do escritor. Mas a história ácida do yuppie de Wall Street, que sai na rua errada e acaba atropelando e matando um jovem negro, foi tratada de forma convencional e – apesar de trazer Tom Hanks no papel principal – apresentada com personagens totalmente antipáticos, que não engajaram o público. O filme foi queimado pela crítica e acabou fracassando nas bilheterias. Tom Wolfe nunca mais voltou ao cinema, embora o site IMDb insista que ele escreveu o besteirol de época “Os Quase Heróis” (1998), que tem apenas 8% de aprovação. Trata-se de um homônimo. Mas ele fez algo melhor e mais divertido: duas aparições memoráveis na série animada de “Os Simpsons”. Numa delas, exibida em 2000, Homer cometia a heresia de derrubar chocolate sobre o imaculado terno branco que era marca registrada do escritor. Rápido diante do desastre, Wolfe simplesmente rasgava o terno sujo para revelar outro idêntico sob a roupa. Icônico.

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    Além das Palavras mergulha no universo da poeta Emily Dickinson

    27 de abril de 2017 /

    “Além das Palavras”, do diretor britânico Terence Davies, focaliza a vida da poeta moderna norte-americana Emily Dickinson (1830-1886). Ela só foi reconhecida após a morte, teve apenas uns dez poemas publicados em vida. Mesmo assim, alguns deles saíram sem nome, sem o devido crédito. Emily viveu uma vida discreta, reclusa, em que a família era o seu universo e dela nunca se afastou, inclusive rejeitando, até agressivamente, várias propostas de casamento. Mil e setecentos poemas foram encontrados após sua morte, revelando uma obra poderosa. De sua vida pouco se sabe, exceto pelas cartas que escreveu. As questões de gênero, que eram um forte fator da opressão feminina da época em que viveu Emily Dickinson, impediram que seu talento literário pudesse brilhar e se destacar socialmente. Ambiente familiar acolhedor, complexos quanto à presumida feiura e incapacidade de colocar em ação os sentimentos que a oprimiam, parecem ter tido um peso importante nessa história. O cineasta Terence Davies mergulhou nesse universo familiar de Emily Dickinson (vivida por Cynthia Nixon, a Miranda da série “Sex and the City”) e na sua bela poesia para construir um filme impecável, de grande talento e beleza. Desde as primeiras cenas, entra-se em cheio na ambientação do século 19. Todos os detalhes cuidadosamente recriados mostram a vida dentro da casa de uma família com posses. Móveis, objetos de uso e decorativos, roupas, ornamentos, janelas, cortinas, são absolutamente perfeitos. A iluminação é um destaque à parte, com uma fotografia deslumbrante para a descrição daquela realidade. A luminosidade interna, que ousa romper a escuridão, sem nunca afrontar o tom mortiço do ambiente, nos remete a um mundo que restringe, mas também protege, um universo familiar que cria uma zona de conforto, parece bastar-se a si mesmo. Assim como a personagem que sofre, vive sua solidão em família, mas ali se protege do mundo exterior. A narrativa põe em relevo a questão de gênero, a opressão ao desabrochar e ao desenvolvimento femininos, numa sociedade que confinava e impedia o êxito e o sucesso das mulheres, desvalorizando de modo absoluto seus talentos que escapassem à esfera doméstica. O que Terence Davies obtém do desenvolvimento do elenco também é notável. O espectador mergulha naquele universo, como se estivesse voltando no tempo, e encontra nas atrizes e atores a encarnação perfeita daquele mundo, nos diálogos, nos gestos contidos, nos silêncios, na agressividade que brota súbita em alguns momentos, enfim, em cada situação ou fala. A vida passa lenta, ruminando por dentro, rotineira, sem grandes sobressaltos. As atuações dão conta disso muito bem. A música de estilo clássico, belíssima, complementa a narrativa, pontuando a dimensão do tempo. Excelente filme do diretor de “Canção do Pôr do Sol” (2015), “Amor Profundo” (2011), “A Essência da Paixão” (2000), “O Fim de Um Longo Dia” (1992) e “Vozes Distantes” (1988). Uma carreira impressionante de filmes que primam pela elaborada e meticulosa qualidade artística, em que a beleza das imagens sempre se impõe.

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    Atriz de Sex and the City vive a poeta Emily Dickinson em trailer legendado de cinebiografia

    15 de março de 2017 /

    A Cineart Films divulgou a versão legendada do trailer de “Além das Palavras”, tradução em português de “A Quiet Passion”. O filme traz Cynthia Nixon (a Miranda da série “Sex and the City”) como a poeta Emily Dickinson, numa cinebiografia dirigida pelo veterano cineasta britânico Terence Davies (“Amor Profundo”, “Vozes Distantes”). A prévia mostra a evolução da escritora, desde seus dias de estudante num internato cristão até o amadurecimento como mulher independente, que rejeitou as principais normas de comportamento do século 19, para desgosto de seu pai (vivido por Keith Carradine, da série “Fargo”). A prévia ainda destaca sua relação próxima com a irmã mais nova Lavinia (interpretada por Jennifer Ehle, de “Cinquenta Tons de Cinza”). Conhecida como Vinnie, a caçula é também uma das principais razões pelas quais Emily é considerada um ícone literário moderno, pois foi ela quem descobriu centenas de poemas inéditos e conseguiu publicá-los após a morte prematura da escritora aos 55 anos, consagrando-a postumamente como um gênio literário. A estreia está marcada para 27 de abril, duas semanas após o lançamento nos EUA.

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  • Filme

    Atriz de Sex and the City vive a poeta Emily Dickinson em trailer de cinebiografia

    5 de março de 2017 /

    O primeiro trailer, o pôster e as fotos de “A Quiet Passion” trazem Cynthia Nixon (a Miranda da série “Sex and the City”) como a poeta Emily Dickinson, numa cinebiografia dirigida pelo veterano cineasta britânico Terence Davies (“Amor Profundo”, “Vozes Distantes”). A prévia mostra a evolução da escritora, desde seus dias de estudante num internato cristão até o amadurecimento como mulher independente, que rejeitou as principais normas de comportamento do século 19, para desgosto de seu pai (vivido por Keith Carradine (série “Fargo”). A prévia ainda destaca sua relação próxima com a irmã mais nova Lavinia (interpretada por Jennifer Ehle, de “Cinquenta Tons de Cinza”). Conhecida como Vinnie, a caçula é também uma das principais razões pelas quais Emily é considerada um ícone literário moderno, pois foi ela quem descobriu centenas de poemas inéditos e conseguiu publicá-los após a morte prematura da escritora aos 55 anos, consagrando-a postumamente como um gênio literário. A estreia está marcada para 14 de abril nos EUA, em circuito limitado, e não há previsão de lançamento no Brasil.

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    William Peter Blatty (1928 – 2017)

    13 de janeiro de 2017 /

    Morreu William Peter Blatty, roteirista e diretor de cinema, mais conhecido como criador de “O Exorcista”. A confirmação de sua morte veio pelo twitter do cineasta William Friedkin, que dirigiu “O Exorcista”. Ele faleceu na quinta-feira (12/1), aos 89 anos, de câncer – mieloma múltiplo, um tipo de câncer no sangue – , em um hospital em Bethesda, Maryland (EUA). Antes de aterrorizar o mundo, Blatty se especializou em fazer o público rir, assinando quatro roteiros para o cineasta Blake Edwards, entre eles o ótimo “Um Tiro no Escuro” (1964), a melhor comédia da franquia “A Pantera Cor-de-Rosa”. Ele também escreveu “O Harém das Encrencas” (1965), de J. Lee Thompson, com Shirley MacLaine de odalisca, e “A Deliciosa Viuvinha” (1966), de Arthur Hiller, com o jovem Warren Beatty e Leslie Caron. A mudança de tom veio com a adaptação de “A Última Esperança da Terra” (1971), sci-fi distópica baseada no romance clássico “Eu Sou a Lenda”, de Richard Matheson. Chamado para consertar o roteiro, ele acabou ficando sem créditos, mas o resultado rendeu um clima de terror impressionante que contrastava muito com a primeira filmagem da obra, “Mortos que Matam” (1964). No mesmo ano, ele se afirmou como grande autor e escritor com a publicação de seu livro “O Exorcista”. O livro ficou impressionantes 57 semanas na lista dos dez best-sellers mais vendidos do New York Times, e despertou grande interesse de Hollywood. O próprio Blatty assinou a adaptação para o cinema, lançada dois anos depois. Dirigido por um mestre, William Friedkin, “O Exorcista” (1973) atingiu o raro patamar de obra-prima, não só do gênero terror, mas do próprio cinema. Impossível falar de Hollywood nos anos 1970 sem mencionar sua produção. Acompanhado por uma campanha de marketing avassaladora, sua estreia em 1973 foi um frisson, que mudou o terror para sempre – além de ajudar a criar o conceito de filme-evento, antecipando “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg, e “Guerra nas Estrelas” (1977), de George Lucas. E o longa fazia jus ao hype. Até hoje considerado o filme mais assustador já feito, “O Exorcista” impressionou com uma coleção de cenas chocantes, que iam do profano ao escatológico, acompanhando as tentativas de dois padres de exorcizar uma adolescente possuída, ao mesmo tempo em que discutia aspectos filosóficos da fé. Algumas partes eram tão fortes que criaram dificuldades para sua liberação pela ditadura militar no Brasil, só chegando no país com um ano de atraso. Blatty venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, um feito inesperado para um autor de terror. Também faturou um Globo de Ouro, de lambuja. O passo seguinte do escritor foi passar para trás das câmeras, dirigindo seu primeiro longa, também adaptação de um livro de terror de sua autoria, “A Nona Configuração” (1980). A trama se passava num castelo transformado em sanatório, que abrigava militares traumatizados pela Guerra do Vietnã. O detalhe é que o recém-chegado novo diretor do hospício (Stacy Keach) era ainda mais insano que os pacientes. A produção não rendeu o mesmo frenesi, mas Blatty colecionou o seu segundo Globo de Ouro de Melhor Roteiro. Enquanto isso, o estúdio Morgan Creek, tentando capitalizar com “O Exorcista”, lançou uma continuação que quase acabou com a franquia. Sem a participação de Blatty ou Friedkin, “O Exorcista II – O Herege” (1977) foi um fiasco de público e crítica. Visando recuperar o título, o estúdio fechou o retorno do escritor para “O Exorcista III” (1990), que ele também dirigiu, baseado em seu livro “Legião” (1983), a sequência literária oficial de “O Exorcista”. A trama juntava possessão e psiquiatria, os dois temas de suas duas obras anteriores de terror, e ignorava completamente o filme anterior. Na verdade, fazia conexão direta com o longa original ao recuperar o personagem do detetive policial William Kinderman, interpretado por Lee J. Cobb em 1973 e vivido por George C. Scott na continuação, investigando crimes cometidos por psicopatas diabólicos. Apesar da premissa inovadora – que seria copiada por inúmeros terrores, entre eles o recente “Livrai-Nos do Mal” (2014) – , o lançamento não teve a repercussão pretendida, ainda que parte da crítica tenha reverenciado sua capacidade de assustar. Blatty reclamou muito da Morgan Creek na época, mas apenas em 2016 foi possível comparar sua visão com a do estúdio, deixando claro a interferência em seu processo criativo. Uma edição do diretor foi lançada em Blu-ray em outubro passado, com um tom mais sombrio e final completamente diferente – sem o show pirotécnico que o estúdio acrescentou à revelia do cineasta. As cenas inéditas, porém, foram mal preservadas e possuem péssima qualidade. Mesmo assim, o lançamento arrancou elogios rasgados da crítica americana. Infelizmente, Blatty não teve outras chances de escrever e dirigir mais filmes desde “O Exorcista III”. Ele chegou a desenvolver uma minissérie baseada na franquia, mas o projeto foi substituído pela série “The Exorcist” em 2016, passada no mesmo universo de seus livros e filmes. O roteiro da minissérie inédita, intitulada “The Exorcist for the 21st Century”, deve ser lançado como livro.

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  • George R.R. Martin
    Etc

    George R.R. Martin promete lançar Os Ventos do Inverno em 2017

    11 de janeiro de 2017 /

    Apesar do calor lá fora, parece que o inverno finalmente está chegando. A espera de cinco anos por “Os Ventos do Inverno”, sexto livro das “Crônicas de Gelo e Fogo”, de George R.R. Martin, pode estar chegando ao fim. O escritor disse em seu blog que o lançamento deve acontecer este ano. “Os Ventos do Inverno” será o primeiro livro de Martin publicado após diversos eventos previstos em sua trama terem sido revelados na série que adapta a saga, “Game of Thrones”. Mesmo assim, várias situações serão narradas de forma diferente, e podem inclusive ser radicalmente distintas dos episódios da série, escritos por David Benioff e D.B. Weiss. Não é à toa que os fãs querem logo ler a obra. Mas é melhor não se empolgar muito com a promessa de Martin. Ele próprio avisou, após dar a previsão de lançamento: “Fiz essa mesma promessa no ano passado”. “Ele ainda não está pronto, mas fiz algum progresso”, escreveu ele. “Não tanto quanto eu esperava há um ano, mas acredito que sairá em 2017”. A última declaração de Martin sobre o prazo do livro tinha sido feita em janeiro de 2016, quando informou aos fãs que “Os Ventos de Inverno” não ficaria pronto antes da 6ª temporada da série da HBO, que foi ao ar abril. Em dezembro, o autor comentou o que os fãs podem esperar da história. “Há muitos capítulos sombrios neste livro. Ele se chama ‘Os Ventos de Inverno’, e eu tenho falado durante 20 anos que o inverno está chegando”.

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  • Filme

    O Mestre dos Gênios destaca o pouco incensado trabalho do editor literário

    20 de outubro de 2016 /

    Em cinebiografias voltadas a grandes nomes da literatura, a singularidade de um escritor está sempre atrelada ao seu estilo de vida um tanto conturbado, geralmente encontrando em seus reveses a inspiração para a concepção de um novo livro. No entanto, há um agente intermediário sempre esquecido, aquele que desempenha uma função definitiva para a forma que uma obra literária toma antes de chegar ao público: o editor. A memória pode nos enganar, mas “O Mestre dos Gênios” deve ser o único filme em que um editor tem um nível de importância maior que a de um notável escritor. E esse personagem vem a ser uma figura real: Maxwell Evarts Perkins (Colin Firth), britânico que apostou em nomes como Ernest Hemingway (Dominic West) e F. Scott Fitzgerald (Guy Pearce). Os autores de “Adeus às Armas” e “O Grande Gatsby” seriam escolhas óbvias para assumirem o protagonismo de “O Mestre dos Gênios” ao lado de Maxwell, mas o diretor estreante Michael Grandage (de vasta experiência teatral) preferiu, junto com o roteirista John Logan (dos últimos “007”), se basear em um livro de A. Scott Berg que relata a relação do editor da Scribner com Thomas Wolfe (Jude Law) iniciada em 1929, ano em que entrega a ele centenas de páginas que se transformariam no best-seller “Look Homeward, Angel”. Os biógrafos de ambos afirmam que o convívio foi além do profissional, partindo para uma amizade quase obsessiva. Não se tratava de paixão mútua, mas de admiração por mentes igualmente brilhantes, com Maxwell sabendo exatamente como agir para organizar o tumulto intelectual de Thomas Wolfe. Uma dinâmica na qual “O Mestre dos Gênios” sugere ter quase arruinado o casamento de Maxwell com Louise Perkins (Laura Linney) e de Wolfe com a figurinista Aline Bernstein (Nicole Kidman, em parceria com Grandage continuada em “Photograph 51”, peça apresentada em Londres no ano passado sobre a cientista Rosalind Franklin). Com 43 anos, Jude Law é velho demais para dar vida a um Thomas Wolfe apresentado inicialmente aos 27 anos. Ainda assim, a efervescência que traz ao papel contrabalanceia perfeitamente a discrição a qual Colin Firth se notabilizou ao viver os seus melhores personagens. Essa sintonia, somada ao diferencial de conferir maior importância a alguém sempre eclipsado quando se discute a genialidade de um escritor, favorece o registro de Michael Grandage, que foi sábio ao dar ao seu filme um caráter mais afetuoso e menos deslumbrado.

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    Genius: Jude Law vive o escritor Thomas Wolfe em trailer de cinebiografia

    19 de março de 2016 /

    A Roadside Attractions divulgou o primeiro trailer de “Genius”, filme que narra a complicada relação de trabalho entre o escritor Thomas Wolfe (vivido por Jude Law, de “A Espiã que Sabia de Menos”) e seu primeiro editor, Max Perkins (Colin Firth, de “Kingsman – Serviço Secreto”). A prévia mostra como Perkins, que lançou escritores icônicos como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway, percebeu o talento bruto no autor que ninguém queria publicar, mas precisou contornar a difícil personalidade de Wolfe e sua falta de disciplina para realizar um trabalho insano de edição e transformá-lo num escritor referenciado. Tudo isso a um enorme custo pessoal. A obsessão dos dois pelo trabalho se prova demais para quem os acompanha, mas forja uma amizade complexa, celebrada pela literatura. Apesar de Perkins ter revelado Wolfe para o mundo, há quem sustente que ele sufocou seu talento cru, a ponto de a versão recuperada, sem edições, de seu manuscrito original ser considerada superior ao texto editado em “Look Homeward, Angel” (1929). Seja como for, o próprio Wolfe teve dúvidas a este respeito, mudando de editor em seus livros finais. O roteiro de “Genius” foi escrito por John Logan (“007 Contra Spectre”), com base no livro “Max Perkins – Um Editor de Gênios”, de A. Scott Berg, e a direção ficou a cargo de Michael Grandage, diretor de teatro que faz sua estreia no cinema. O elenco ainda conta com Nicole Kidman (“Segredos de Sangue”), Dominic West (série “The Affair”), Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”), Laura Linney (“Sr. Sherlock Holmes”) e Vanessa Kirby (“Questão de Tempo”). “Genius” chega aos cinemas americanos em 29 de julho e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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