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    Atriz transexual viverá Roberta Close no filme de Hebe Camargo

    23 de agosto de 2018 /

    A atriz Renata Bastos, de 36 anos, foi escalada para viver a famosa transexual Roberta Close, que foi símbolo sexual dos anos 1980, no filme “Hebe”, cinebiografia da apresentadora Hebe Camargo. Com 1,77m de altura, Renata também é transexual, modelo e trabalha há cinco anos como produtora de moda em uma agência em São Paulo, onde vive. Mas já tem alguns filmes importantes em seu currículo, com participações em “Carandiru’, Bruna Surfistinha” e “Nina”. Ela foi escolhida para o longa de Maurício Farias (“Vai que Dá certo”) por conta da semelhança física com Roberta Close. “Tive ela como ícone de beleza na minha adolescência”, contou a atriz, ao jornal Extra. No filme, ela aparecerá como entrevistada de Hebe. “Entro num momento muito especial da transição da Hebe, quando ela muda de emissora. A Roberta é uma das entrevistadas do novo programa dela”, contou Renata. O papel da personagem-título é interpretado por Andréa Beltrão (série “A Grande Família”) e a trama vai se passar na década de 1980, quando a apresentadora se transformou em uma das personalidades mais amadas do Brasil. O elenco ainda conta com Marco Ricca, Caio Horowicz, Danton Mello, Gabriel Braga Nunes, Danilo Grangheia, Otávio Augusto, Claudia Missura, Karine Teles e Daniel Boaventura, que vai viver outra personalidade famosa da TV brasileira, ninguém menos que Silvio Santos. Ainda não há previsão para a estreia.

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    Ator do Disney Channel assume relacionamento com outro homem

    21 de agosto de 2018 /

    O ator Garrett Clayton, que ficou conhecido pelo público do Disney Channel como o Tanner da franquia “Teen Beach”, assumiu publicamente sua sexualidade no Instagram. Evitando rótulos, ele revelou que está em um relacionamento “de longa data” com um homem chamado Blake Knight. A revelação foi motivada pelo tema do próximo filme do ator, “Reach”, em que Clayton interpreta um garoto introvertido de uma escola no interior dos EUA. O filme explora temas atuais como bullying e suicídio, que o ator abordou em sua postagem na rede social. “‘Reach’ lida com assuntos muito sérios e urgentes, que me afetaram pessoalmente, e provavelmente influenciaram as vidas de muitos de vocês”, escreve. “Eu prefiro dividir esse tipo de coisa com vocês pelo Instagram ao invés de em algum artigo de revista, porque vocês são aqueles que tem torcido por mim e me seguido nessa jornada pessoal e profissional”. “Quando li o roteiro de ‘Reach’, imediatamente sabia que tinha que fazer parte desse filme”, continua o longo texto. “Eu tive que lidar com o suicídio na minha família, e com muito bullying no ensino médio – acima de tudo isso, tanto eu quando o homem com quem estou em um relacionamento há um longo tempo, Blake Knight, testemunhamos tiroteios em escolas das nossas cidades natais”. “Esses tópicos, nem sempre fáceis de se discutir, são todos profundamente pessoais para mim. Sabendo quão sérios eles são, eu queria dividir isso com todos vocês. Este filme tem as perspectivas de pessoas que se importam muito com tudo isso, e se assisti-lo ajudar uma pessoa sequer, valeu a pena”, concluiu. Repercutindo o post, o namorado de Clayton fez sua própria declaração no Instagram. “Tão orgulhoso de Garrett Clayton hoje!”, escreveu o rapaz, que se identifica como roteirista de Los Angeles em sua página. “Ele superou muito e ainda tem um dos maiores corações de alguém que eu já conheci. Bonito, talentoso, hilário, gentil… o que não amar?! Tem sido uma jornada incrível até agora, e estou ansioso para muitos mais anos e viagens e cachorrinhos e filmes e sonecas e jantares e amigos! Eu amo você, Gary!” “Reach” estreia em outubro nos Estados Unidos. Além de dois telefilmes da franquia “Teen Beach”, Clayton participou do terror “Não Desligue”, da série “Os Fosters: Família Adotiva”, do especial musical “Hairspray Live!”, e do drama indie “King Cobra”, no qual viveu o astro da pornografia gay Brent Corrigan. Em 2016, quando estava promovendo seu papel em “King Cobra”, Clayton se recusou a discutir sua sexualidade. “Não acho pertinente falar sobre minha vida pessoal. Isto não acrescenta nada, apenas tira o foco do trabalho”, disse na ocasião. With the release of my new movie REACH coming up, I thought it was important to explain why I took on this project in the first place. REACH deals with some very serious and timely topics that have affected me personally, and have likely influenced many of your lives as well. (I also prefer to share things that are particularly important for me here on my IG) instead of in some random magazine or online article – because you are the ones that have been rooting for me and following me on my professional and personal journey in life. When I read the script for REACH, I immediately knew it was a film I had to be a part of. I have personally dealt with suicide within my own family, intense bullying in high school, and – on top of it all – myself and the man I’ve been in a relationship with for a long time (@hrhblakeknight) have both experienced shootings within our hometown school systems, and have witnessed the heartache that takes place in affected communities after such tragic events. These topics – not always easy to discuss- are all close to my heart, and, knowing how serious they are, I wanted to share this with you all. This film has come from the perspectives of people who care deeply about these issues, and if watching it helps even one person… then it was all worth it. ♥️ Uma publicação compartilhada por Garrett Clayton (@garrettclayton1) em 20 de Ago, 2018 às 10:01 PDT So proud of @garrettclayton1 today! He’s overcome a lot, and still has one of the biggest hearts of anyone I’ve ever met. Handsome, talented, hilarious, kind… what’s not to love?! It’s been an awesome journey all over the world together so far, and I’m looking forward to many more years and trips and puppies and movies and naps and dinners and friends! I love you, Gary! ❤️?? #ManCrushMonday #ManCrushEVERYDAY Uma publicação compartilhada por Blake Knight (@hrhblakeknight) em 20 de Ago, 2018 às 12:58 PDT

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  • Etc

    Ator mirim de Glee assume ser transexual e se define como mulher

    20 de agosto de 2018 /

    J.J. Totah, estrela mirim de séries como “Jessie” no Disney Channel, “Glee” na Fox e a recente “Champions” na NBC, escreveu um artigo para a revista TIme em que revelou que é transexual. Identificado em todos os trabalhos como ator, Totah, que em agosto completou 17 anos, disse que agora quer ser reconhecido como atriz e chamada de Josie Totah. “Meus pronomes são ‘ela’ e ‘dela’. Eu me identifico como uma mulher, especificamente uma mulher transgênero. E meu nome é Josie Totah”, ela escreveu. “Isso não é algo que aconteceu de uma hora para outra, nem uma escolha que eu fiz. Quando tinha cinco anos, muito antes de sequer entender a palavra ‘gênero’, sempre dizia para a minha mãe que queria ser uma garota. Desde que eu aprendi a falar, dizia: ‘Me dê um vestido!’. Eu sempre soube, em um nível ou outro, que era uma mulher.” Em seu artigo, Totah conta que todos ao seu redor sempre “presumiram” que ela fosse um garoto gay, e que isso se transferiu para a sua carreira quando começou a atuar. “Inúmeros repórteres já me perguntaram em entrevistas sobre como eu me sentia como um jovem garoto gay. Eu fui apresentada para pessoas dessa forma e recebi um prêmio de uma organização pelos direitos LGBTQIA+. Eu entendo que essas pessoas não sabiam o que eu estava sentindo. Eu sentia que devia às pessoas ser um garoto gay, mas essa nunca foi a forma como enxerguei a mim mesma”, escreveu. “Atuar sempre foi minha paixão. Eu me sinto muito grata por ter conseguido papéis em séries como ‘Champions’, e sei que sou sortuda por poder fazer o que amo. Por outro lado, sinto que me deixei ser colocada em uma caixinha: ‘J.J. Totah, garoto gay'”, acrescentou. Ela diz que o medo de não ser aceita impediu que contasse para as pessoas como realmente se sentia. “Eu tinha medo que os fãs que me conheciam de alguma série da Disney fossem ficar confusos. O que percebi nos últimos anos foi que esconder minha verdadeira identidade não é saudável. Eu sei agora, mais do que nunca, que estou pronta para dar esse passo e me tornar eu mesma. Estou pronta para ser livre.” Totah por fim relatou como assistir ao reality show “I Am Jazz”, que acompanha a estrela transgênero Jazz Jennings, fez com que ela dissesse para sua mãe que queria passar por terapia de hormônios e começar o processo de transição. Como o apoio da mãe, ela foi em frente e, com a ajuda da terapia de hormônios, conseguiu evitar de passar por processos da puberdade masculina, que ela temia. “Ainda há muitas coisas que me assustam. Documentos de identidade podem ser muito difíceis para pessoas transgênero”, comentou. “Eu sinto medo de que, quando alguém olhar para a minha carteira de identidade e para mim, eu não possa entrar onde quero entrar por causa de quem eu sou. Eu sinto medo de que ser transgênero me limite dessa forma. E sinto medo de ser julgada e rejeitada, ou de que as pessoas olhem para mim de forma diferente”, continuou. “No entanto, quando minha família e amigos me chamam de Josie, sinto que estou sendo vista e reconhecida. É algo que todo mundo quer em sua vida. Como uma pessoa semi-religiosa que foi para a escola católica, eu acredito que Deus me fez transgênero”, escreve. “Eu não sinto que fui posta no corpo errado. Eu não sinto que houve algum erro em mim. Eu acredito que sou transgênero para ajudar as pessoas a entenderem melhor as diferenças. Isso permite que eu ganhe perspectiva, e aceite mais as outras pessoas, porque eu sei como é ser diferente de todo mundo.” Por fim, Totah contou ainda sobre sua experiência na série “Glee”, onde interpretou Myron Muskovitz. “Eu assistia Lea Michele, e ela era fabulosa. Eu amava ver as garotas colocando vestidos e se apresentando em números musicais luxuosos. Ao mesmo tempo, isso era difícil, porque eu queria ser como elas. É algo que eu senti em quase todos os projetos nos quais atuei.” Para finalizar, a atriz revelou que está prestes a ir para a faculdade, mas que não vai largar a carreira na frente das câmeras. “Eu planejo interpretar papéis que não tive a oportunidade de interpretar até hoje. Eu só posso imaginar o quanto vou me divertir interpretando alguém que divide a minha identidade, ao invés de um garoto. Eu vou atrás desses papéis, sejam mulheres transgênero ou cisgênero. Para mim, é um novo começo — e um novo mundo.” Assim que o texto foi publicado, a atriz Mindy Kaling, criadora da já cancelada “Champions”, foi ao Twitter para oferecer seu apoio. “Eu amo você, Josie. Estou tão feliz que você seja capaz de falar sua verdade e viver como seu eu autêntico”, ela escreveu. “Você é tão talentosa – mal posso esperar para escrever para você de novo!”

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  • Filme

    Desobediência marca a estreia provocante de Sebastian Lelio em inglês

    18 de agosto de 2018 /

    Não é exagero dizer que o diretor chileno Sebastian Lelio é visto pelo mercado internacional como um dos novos cineastas mais relevantes do momento. Seus dois longas anteriores, “Gloria” (2013) e “Uma Mulher Fantástica” (2017) rodaram diversos dos festivais mais prestigiados do mundo, culminando com o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira em 2018. “Desobediência”, seu primeiro longa falado em inglês, vem como a grande prova do diretor até então, tendo que demonstrar que permanece com o mesmo espírito e criatividade que fez com que se destacasse ainda no Chile, e que também é capaz de dar conta de uma produção claramente mais cara, com mais obrigações a cumprir, com estrelas internacionais no elenco, etc. Lelio demonstra segurança, e faz um filme com temática e estilo muito parecidos ao que realizou anteriormente. Sua elegância nos cortes, na maneira de apresentar os personagens e deixar que os subtextos falem por si, e na direção de atores permanecem elogiáveis. É frustrante, porém, que tantas qualidades sejam colocadas em risco por um terceiro ato expositivo e convencional. Ronit (Rachel Weisz) é uma fotógrafa que mora em Nova York. É uma mulher forte e independente, que saiu de casa há muitos anos e leva a vida do jeito que quer. Ela é informada que seu pai morreu, o que a faz retornar ao lugar de onde veio, uma comunidade tradicional judaica, com regras muito rigorosas, principalmente para as mulheres. Seu pai era o líder, e seu retorno causa muitas dúvidas e desconfiança a todos. Nesse ambiente agitado, ela reencontra seu irmão, Dovid (Alessandro Nivola) e uma amiga de infância, Esti (Rachel McAdams), com quem havia tido um romance na época. O que ela não sabia é que os dois agora são casados, e a relação entre Ronit e Esti fica mais complexa após o retorno da fotógrafa. Quando focado na impossibilidade das personagens em serem felizes, e na conseguinte desobediência às leis, o filme é poderoso. Lelio constrói muito bem, de maneira cadenciada, a reaproximação de Ronit à comunidade, demonstrando visualmente, e através da expressão de Weisz, o quanto ela é diferente daquele lugar. Sua antiga casa é um lugar de cores frias, com atmosfera austera, clima denso – até por conta do luto – o que contrasta de maneira radical com os cenários que tem ao seu alcance em Nova York. E assim também são as pessoas para com ela, que possuem questões, dogmas, que representam uma vida a qual ela não pertence. Reencontrar seu irmão e um antigo amor nessas condições estabelece uma gama de questões em jogo, até numa conversa banal na cozinha, que demonstram perícia de Lelio para criar situações em que a compreensão de que o que não é dito é mais urgente do que o que se ouve. A delicada condução da relação entre Ronit, Esti e Dovid demonstra que a busca pela felicidade é a mesma para todos, mas as condições sociais em que cada um se insere modifica de maneira decisiva o trajeto. São três pessoas claramente honestas, que se importam pelas demais, mas que ferem o outro apenas por seguirem o que acreditam, ou por seguirem sua busca pessoal pelo que as faz felizes. É importante ressaltar as atuações de Weisz, McAdams e Nivola, que mesmo que tenham sido exigidos por conta de personagens com dramas intensos, conduzem-se longe do histrionismo, direcionando essa intensidade para as expressões, olhares, silêncios. As cenas possuem densidade dramática muito bem conduzida, afastando maniqueísmos, tornando a relação entre eles adulta, amarga e dolorida, pois assim é a vida. E exatamente por ser um trabalho de sutilezas, é bastante provável que sejam ignorados em premiações por aí. Há ecos inevitáveis de “Azul É A Cor Mais Quente” por conta do teor sexual que interliga as três personagens. Tal escolha oferece mais matizes sobre cada um, e dialogam com o sermão que ouvimos no início, sobre o equilíbrio entre o instinto e a obediência. E ocasionam a melhor cena do filme, a que as personagens mais se revelam. Fica difícil falar sem expor a trama, mas é realmente decepcionante o terceiro ato, quando toda a sutileza é colocada de lado para criar momentos de emoção imediata, jogando fácil pra que lágrimas venham ao fim. É tão complicado que faz com que se reveja detalhes dos personagens, se crie dúvidas em relação ao que vimos anteriormente, pois não se tratam de contradições dos personagens, ou novos fatos, mas sim uma maneira malsucedida de chegar a um final que concilia as coisas, com tudo ficando bem na medida do possível. É quase outro filme, outro jogo. Quase como se Lelio achasse que se o desfecho fosse com a mesma secura, poderia afastar a audiência. Infelizmente conseguiu efeito reverso. Torço pra que a trajetória “americana” de Lelio seja bem sucedida, caso ele decida permanecer fazendo filmes por lá. “Desobediência” é um filme elogiável, mesmo com deslizes, ficando acima da média da produção americana. Não é tão bom quanto “Gloria”, mas tem algo diferente a oferecer.

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  • Música

    Pabllo Vittar canta, bate, chuta e rebola para vender bebida energética em seu novo clipe

    17 de agosto de 2018 /

    Pabllo Vittar divulgou um novo clipe/comercial de bebida energética. Passado num “museu” como um famoso e recente vídeo de Jay Z e Beyoncé, traz Pabllo em clima de “Missão Impossível”, descendo por uma corda para… beber TNT! O “product placement” é mais descarado que “merchan” de novela. A música dançante se chama “Problema Seu” e foi toda registrada naquele falsete que os detratores amam odiar – e que, verdade seja dita, dá uma saudade imensa de Ney Matogrosso. Além da cenografia de museu e latinha com logotipo voltado para a câmera, a produção do comercial/clipe também caprichou no figurino, repleto de fantasias e perucas coloridas, que, combinadas à coreografia de lutas e efeitos visuais, evocam um clima meio “Bad Blood”, de Taylor Swift. Derivativo, mas lindamente executado e dirigido por João Monteiro e Fernando Moraes, que se identificam como Os Primos e assinam seu clipe mais elaborado desde que iniciaram a parceria com Pabllo em “K.O.”, no começo de 2017. “Problema Seu” é o primeiro single do novo álbum “PV2”, ainda sem previsão de lançamento.

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  • Etc,  Filme

    Disney é criticada por escalar ator hetero para viver primeiro personagem gay assumido do estúdio

    14 de agosto de 2018 /

    Após Scarlett Johansson ser “convencida” a desistir de interpretar um transexual no cinema, por pressão do movimento LGBTQIA+, é a vez da Disney ser criticada nas redes sociais por ter escolhido um ator heterossexual para interpretar o primeiro grande personagem abertamente gay de seus filmes. O ator inglês Jack Whitehall (da série “Fresh Meat”) confirmou em seu perfil no Instagram que estará em “Jungle Cruise”, aventura inspirada num passeio da Disneylândia, que será estrelada por Dwayne Johnson e Emily Blunt. Segundo o tabloide inglês The Sun, o personagem será “afetado, exagerado e engraçado”. Em vez de comemorar a “ousadia” da Disney ao finalmente incluir um personagem gay num de seus filmes infantis – após 97 anos de produções – , o público LGBTQIA+ apontou o contrário, a falta de ousadia da Disney ao escalar um ator heterossexual para o papel. “Amo Jack Whitehall, mas eles seriamente não podiam ter escolhido alguém que é gay de verdade?”, escreveu uma pessoa. “Não é que seja um problema escalar um fantástico aliado heterossexual para um papel gay, mas é que há tantos atores gays sub-representados em todos os papéis por aí… então eu acho que isso é fantástico, mas também um pouco triste”, apontou o comediante James Barr. “Se não deixaram a Scarlett Johansson interpretar um homem trans, então não deveriam deixar o Jack Whitehall viver um homem gay. Especialmente se você considerar que há centenas de gays assumidos em Hollywood que são melhores atores do que ele”, disse outra pessoa. Além disso, a descrição do personagem dada ao jornal The Sun por uma fonte só fez a indignação crescer nas redes. “Sério, Disney? Seu primeiro personagem gay de peso vai ser vivido por um homem branco e heterossexual e perpetuar estereótipos? Que erro, esse navio devia afundar”, protestou outro no Twitter. “Jungle Cruise” tem roteiro da dupla Glenn Ficarra e John Requa (“Golpe Duplo”) em parceria com Michael Green (“Logan”), direção de Jaume Collet-Serra (“O Passageiro”) e estreia prevista apenas para outubro de 2019.

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  • Filme

    Terror lésbico What Keeps You Alive ganha trailer sangrento

    12 de agosto de 2018 /

    O estúdio indie IFC divulgou o poster e o trailer de “What Keeps You Alive”, terror lésbico que transforma um romance no campo em chacina sangrenta. A trama gira em torno do casal formado por Hannah Emily Anderson e Brittany Allen (ambas de “Jogos Mortais: Jigsaw”), que resolve comemorar seu aniversário de um ano de relacionamento numa cabana em meio a uma paisagem paradisíaca de montanhas, lago e floresta. O cenário é velho conhecido dos fãs do gênero slasher. Mas há uma reviravolta na trama tradicional. Desta vez, não há um assassino mascarado à solta. Quem gosta de usar facas é uma das garotas. E a outra terá que lutar com todas as suas forças para sobreviver ao amor da sua vida. Além de viver a “mocinha” da história, Allen também é coprodutora. Mas apesar do tema, roteiro e direção são assinados por um homem, Colin Minihan, que já ganhou prêmios com seus terrores anteriores, “Fenômenos Paranormais” (2011) e “It Stains the Sands Red” (2107), além de ser conhecido como diretor de clipes de Carly Rae Jepsen, Papa Roach, Mother Mother e outros artistas. O filme teve première em março, durante o Festival SXSW, ocasião em que obteve 88% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes. A estreia comercial está marcada para 24 de agosto nos Estados Unidos e não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Transexuais de Hollywood divulgam carta-aberta pedindo mais respeito e espaço no cinema e na TV

    7 de agosto de 2018 /

    Grupos de transgêneros, apoiados por mais de 40 empresas de televisão e de produção cinematográfica, divulgaram uma carta-aberta nesta terça-feira (7/8), publicada pelo site da revista Variety, em que pedem a Hollywood para se empenhar mais e contar suas histórias na TV e no cinema. O texto é direcionado aos produtores para que “usem seu poder para melhorar as vidas das pessoas trans, mudando o entendimento que a América tem das pessoas trans”. “Crescemos vendo filmes e programas de TV nos quais somos retratados quase exclusivamente como vítimas trágicas, assassinos psicóticos e estereótipos unidimensionais”, continua a carta, demonstrando como as produções perpetuam preconceitos. “Queremos ajudá-los a contar nossas histórias ricas e diversificadas, e precisamos da sua ajuda para isso.” A carta “Querida Hollywood” foi assinada pelos grupos de defesa de gays, lésbicas e transgêneros GLAAD e Outfest, além do sindicato de atores SAG, as principais agências de atores dos EUA e produtores de peso, como Judd Apatow (dentre outras, da série “Girls”) e Ryan Murphy (dentre outras, da série trans “Pose”). A mobilização sem precedentes acontece na sequência da polêmica envolvendo a escalação de Scarlett Johansson para interpretar um homem trans no filme “Rub & Tug”. A atriz desistiu do papel, após ver a reação de protestos nas redes sociais, dizendo ter percebido que sua escolha foi “insensível”. A carta reconheceu que séries de TV como “Will & Grace”, “Ellen” e filmes como “O Segredo de Brokeback Mountain”, “Milk” e “Moonlight” ajudaram a romper os estereótipos sobre gays e lésbicas nos últimos 15 anos. “Mulheres, pessoas de cor, pessoas com deficiências e diversos grupos de fé deixaram claro que querem mais histórias autênticas sobre suas vidas em filmes e na TV. As pessoas trans sentem o mesmo”, conclui o texto. Além da carta, o GLAAD e o recém-criado 5050by2020, iniciativa do movimento Time’s Up liderada pela produtora Jill Solloway (criadora da série “Transparent”), também desenvolveram um guia de recursos para estúdios de cinema e TV consultarem quando quiserem encontrar escritores e talentos trans. O guia também detalha como criar papéis autênticos e como tornar os ambientes de trabalho seguros e trans-inclusivos. Apesar desse esforço, um estudo do GLAAD revelou que nenhum dos 109 filmes lançados pelos sete maiores estúdios de Hollywood em 2017 incluiu um único personagem transgênero sequer.

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    Bruna Linzmeyer revela que perdeu trabalhos após se assumir lésbica, mas outros chegaram e sua filmografia cresceu

    28 de julho de 2018 /

    Há dois anos em um relacionamento com Priscila Visman, a atriz Bruna Linzmeyer revelou ter perdido trabalhos de publicidade após se assumir lésbica e possivelmente papéis na televisão. Mas isso foi compensado com outros convites e um impulso em sua carreira cinematográfica. “Perdi contratos de publicidade, não sei se na televisão. Mas outras coisas chegaram, inclusive contratos de publicidade por causa disso. E cinema”, ela contou, em entrevista para a revista digital A Criatura. Sua filmografia disparou, realmente, com trabalhos de prestígio em “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello, e no vindouro “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, que estreia em setembro. Além disso, ela está em “O Banquete”, de Daniela Thomas, e “Partiu Paraguai (WT)”, primeiro longa de ficção de Daniel Lieff, ambos ainda sem previsão de lançamento. Mas antes disso, só tinha feito dois filmes lançados em 2015. “”Sempre ouvi que não ia conseguir pagar minhas contas. Quando me apaixonei de repente, falei: ‘Uau, essa pessoa é uma mulher’. Isso não era tão encaixotado na minha cabeça. Sempre beijei a Kitty, que foi minha primeira namorada, em público, na praia, nos eventos em que a gente estava, entre nossos amigos, não-amigos, agia naturalmente. A partir disso começaram alguns questionamentos das pessoas que me amam. Não era uma coisa de: ‘Fique dentro do armário, não saia’. E sim de: ‘Como será que tá o mundo aí fora? Como isso vai bater na sua vida profissional?’. Minha família não tem dinheiro para me sustentar. Desde meus 15 anos pago minhas contas. Esse foi um cuidado das pessoas que me amavam perante um mundo opressor que a gente vive”, revelou. Ela contou que se dizer lésbica não foi algo programado, mas uma reação. “Alguém me invadiu na época. Foi uma invasão. Não cheguei no jornal e disse: ‘Quero falar, eu sou lésbica’. Foi um susto. Poderia dizer que era mentira. Pensei: ‘Não posso dizer é mentira, porque se não pagar minhas contas, vou morrer de câncer. Como é que vou viver escondendo uma coisa que eu sou? Eu sou essa pessoa. E não tem nada de errado com isso’. Pensei: ‘Vamos lá, vamos com o coração’. Chegaram mensagens maravilhosas. E muitas lésbicas me param na rua para me abraçar. E meu coração está tranquilo, meu corpo pisando um passo de cada vez. Estou certa, feliz, contente. Acho que é isso que é mais lindo. Sento na praia e beijo minha namorada. Não vou deixar de fazer nada porque alguém acha que isso é um problema. Se você acha que isso é um problema, amor, vai lidar com o seu problema!”. Ao perceber que o mundo não acabou, ela sentiu um grande alívio. “Teria sido lésbica muito antes. Perdi milhões de coisas na minha adolescência porque isso não era uma possibilidade”, declarou. “Se eu puder fazer por uma menina o que uma atriz famosa poderia ter feito por mim, tá show, tá valendo”, afirmou a artista, que acredita poder ser um exemplo positivo para outras garotas que sofrem por esconder sua sexualidade.

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    Conheça a trajetória de Nicole Maines, que viverá a primeira super-heroína transexual da TV

    24 de julho de 2018 /

    A atriz Nicole Maines vai fazer história como a primeira super-heroína transexual da TV, na próxima temporada de “Supergirl”. E sabe da responsabilidade que isso representa. “Parece apropriado dizer que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Estou nervosa porque quero fazer do jeito certo”, disse Maines, citando uma famosa frase dos quadrinhos do Homem-Aranha para a revista Variety. Apesar disso, o papel está longe de ser o maior desafio de sua vida, já que ela encarou vários, como contou em sua autobiografia, “Becoming Nicole”. O primeiro deles foi ser aceita pelos próprios pais. Nascida Wyatt em 7 de outubro de 1997, junto com seu irmão gêmeo Jonas, ela se descobriu transgênero aos três anos de idade, mas precisou chorar muito e sofrer para ter a identidade sexual respeitada em sua própria casa, já que o pai não a deixava usar os vestidos cor-de-rosa que ela queria. Foi na 4ª série do ensino fundamental que ela decidiu se chamar Nicole, como sua personagem favorita da série infantil “Zoey 101” (2005–2008), do canal Nickelodeon. E aos 15 anos de idade, já aceita pela família, passou a lutar por seus direitos na escola. Humilhada, ela não podia ir ao banheiro da instituição, porque foi impedida de frequentar o banheiro feminino após a reclamação do avô de uma de suas colegas. Também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying. Assim, ela deveria usar o banheiro dos funcionários. Ou segurar a vontade. A família de Nicole entrou com uma ação na Justiça por sentir que ela estava sofrendo discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil e a escola foi proibida de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. A decisão criou jurisprudência e se transformou num marco histórico na luta pela aceitação da comunidade trans. E tornou a ainda adolescente Nicole Maines conhecida em todo o país. Aos 18 anos, ela contou sua história no livro “Becoming Nicole”, escrito por Amy Ellis Nutt, jornalista do Washington Post, com o objetivo de mostrar a falta de preparo dos pais e das instituições para lidar com crianças transexuais. A publicação entrou na lista dos livros mais vendidos do New York Times e recebeu diversos prêmios. Naquele mesmo ano de 2015, Nicole estreou como atriz, participando da série “Royal Pains”, num episódio sobre os perigos sofridos por uma adolescente trans ao usar hormônios. No ano seguinte, foi destaque no documentário “The Trans List”, da HBO. Agora, dá início ao resto de sua vida, com seu primeiro papel recorrente numa série da TV aberta nos Estados Unidos, sem perder de vista que tudo começou com a vontade de usar um vestido rosa e ir ao mesmo banheiro de suas colegas de aula. “Muitas pessoas estão realmente ansiosas para contar a história das pessoas transgêneras, especialmente porque é uma questão muito importante para a nossa sociedade hoje. Parece justo termos um super-herói trans para as crianças trans poderem se inspirar. Eu gostaria que houvesse uma quando eu era pequena”, contou a atriz, hoje com 20 anos. “Nós podemos ser quem nós quisermos, podemos fazer o que quisermos: podemos ser super-heróis, porque, de muitas formas, nós somos. Temos a representação de pessoas trans na TV já há um tempo, mas não tem sido a representação correta”, apontou, citando que, muitas vezes, essas personagens são viciadas em drogas ou trabalham com prostituição. Além disso, são interpretados por atores cisgêneros (que se identificam com os gêneros com que nasceram) e heterossexuais. “São homens de vestidos, e isso tem sido prejudicial por muito tempo”. A questão é importante para Maines, que inclusive opinou sobre a controvérsia que se instaurou recentemente quando a atriz Scarlett Johansson foi anunciada para o papel de um homem trans no filme “Rub & Tug” – do qual ela abriu mão dias depois. “Acho que os atores cisgêneros não pegam esses papéis por mal, é apenas uma falha em reconhecer o contexto”, disse. “Você tem que pensar no contexto. Como trans, muitas pessoas nos acusam de nos fantasiarmos, por qualquer motivo que seja, e isso não é verdade. Ter pessoas trans em papéis trans mostra que nossas identidades são válidas e que nós existimos. Então quando temos atores cis fazendo personagens trans, isso propaga o estereótipo de que é um homem (ou mulher) se fantasiando, o que não é verdade”, apontou. “Estamos em uma época em que, mais do que nunca, a representação na mídia importa. E o que vemos na televisão tem um efeito muito dramático na sociedade”, acrescentou. A participação da atriz em “Supergirl” representa mais um avanço da série na opção por representatividade e tramas inclusivas, após elogiados arcos em que Alex (Chyler Leigh), irmã da heroína, assumiu-se lésbica, o super-herói Caçador de Marte (David Harewood) ilustrou a dificuldade de lidar com a demência de seu velho pai e o Guardião (Mehcad Brooks) refletiu o estigma do racismo. A forma como a série adapta temas relevantes da atualidade em tramas de super-heróis a diferencia de todas as outras produções do Arrowverse. Seguem, a seguir, algumas informações sobre a personagem de Nicole Maines. Ela foi escalada para interpretar Nia Nal, uma jornalista transsexual, que, segundo os produtores, se tornará uma super-heroína chamada Dreamer. Nas publicações da DC Comics, Dreamer, traduzida no Brasil como Sonhadora, é uma heroína conhecida da Legião dos Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Mas muitos detalhes diferenciam a Sonhadora dos quadrinhos da versão que deve ser apresentada na série. A personagem é descrita pelos produtores como “confiante e fashionista” e “como uma versão mais jovem de Cat Grant” (Calista Flockhart). “Antes escritora de discursos políticos, Nia é a nova adição à equipe de jornalismo investigativo da CatCo, trazendo com ela astúcia e humor. Sob uma fachada de deboche existe uma jovem mulher com muito a oferecer ao mundo”, diz a sinopse da produção. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada nos quadrinhos, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal e ela vem de outro planeta, chamado Nalor. Seu poder é quase uma doença, uma condição que a faz sofrer de narcolepsia, dormir subitamente. Neste estado, Sonhadora manifesta a habilidade especial de literalmente sonhar. E as imagens de seus sonhos são visões do futuro que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. Ela não é transexual nos quadrinhos, mas uma loira platinada inspirada por pin-ups e starlets de Hollywood – como Jayne Mansfield e Mamie van Doren – , desenhada por John Forte em 1964 como a mais bonita e glamourosa das heroínas do futuro, fato enaltecido pela forma como deixava os legionários a seus pés em sua estreia. Detalhe: na época, ela era chamada de Dream Girl, a Garota dos Sonhos. Mas um fato divertido – e relativamente recente – é que Sonhadora já compartilhou seu corpo com Brianiac 5, o que não deixa de ser uma analogia para a transexualidade. Ao ganhar novamente um corpo feminino, ela terminou se casando com Brainy – antes da DC anular todos os casamentos da Legião dos Super-Heróis com muitos reboots desnecessários. Para completar, vale lembrar que, após estrear na temporada passada, Brainiac 5 será personagem fixo dos próximos episódios da série, interpretado por Jesse Rath.

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  • Filme,  Série

    Série animada Steven Universo vai ganhar longa-metragem

    24 de julho de 2018 /

    O Cartoon Network surpreendeu os fãs da série animada “Steven Universo” (Steven Universe) com o anúncio que a atração vai ganhar uma versão em longa-metragem, que será exibido no próprio canal. O anúncio foi disponibilizado num teaser, que não acrescenta mais nada, mas pode ser conferido abaixo. Após cinco temporadas e 151 episódios, as aventuras do jovem protagonista do título e seu trio de protetores místicos estenderão suas aventuras e possivelmente polêmicas no canal. Afinal, a criação de Rebecca Sugar ganhou as manchetes recentemente por mostrar o primeiro casamento lésbico da história da animação televisiva, quando as personagens Rubi e Safira se uniram em matrimônio. O Cartoon Network ainda não anunciou a data de estreia do telefilme animado.

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  • Série

    Supergirl faz história ao escalar a primeira super-heroína transexual da TV

    22 de julho de 2018 /

    A equipe de “Supergirl” anunciou uma grande novidade da 4ª temporada na San Diego Comic-Con: a atriz transexual Nicole Maines (vista num episódio de “Royal Pains”) entrou no elenco da atração no papel de Nia Nal, uma jornalista transsexual, que, segundo os produtores, se tornará uma super-heroína chamada Dreamer. A participação representa mais um avanço da série na opção por tramas inclusivas, após elogiados arcos em que Alex (Chyler Leigh), irmã da heroína, assumiu-se lésbica, o super-herói Caçador de Marte (David Harewood) ilustrou a dificuldade de lidar com a demência de seu velho pai e o Guardião (Mehcad Brooks) refletiu o estigma do racismo. A forma como a série adapta temas relevantes da atualidade em tramas de super-heróis a diferencia de todas as outras produções do Arrowverse. Nas publicações da DC Comics, Dreamer, traduzida no Brasil como Sonhadora, é uma heroína conhecida da Legião dos Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Mas muitos detalhes diferenciam a Sonhadora dos quadrinhos da versão televisiva. A personagem é descrita na série como “confiante e fashionista” e “como uma versão mais jovem de Cat Grant” (Calista Flockhart). “Antes escritora de discursos políticos, Nia é a nova adição à equipe de jornalismo investigativo da CatCo, trazendo com ela astúcia e humor. Sob uma fachada de deboche existe uma jovem mulher com muito a oferecer ao mundo”, diz a sinopse da produção. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada nos quadrinhos, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal e ela vem de outro planeta, chamado Nalor. Seu poder é quase uma doença, uma condição que a faz sofrer de narcolepsia, dormir subitamente. Neste estado, Sonhadora manifesta a habilidade especial de literalmente sonhar. E as imagens de seus sonhos são visões do futuro que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. Ela não é transexual nos quadrinhos, mas uma loira platinada inspirada por pin-ups e starlets de Hollywood – como Jayne Mansfield e Mamie van Doren – , desenhada por John Forte em 1964 como a mais bonita e glamourosa das heroínas do futuro, fato enaltecido pela forma como deixa os legionários a seus pés em sua estreia, conforme pode ser visto na ilustração abaixo. Detalhe: na época, ela era chamada de Dream Girl, a Garota dos Sonhos. Mas um fato divertido – e relativamente recente – é que Sonhadora já compartilhou o corpo com Brianiac 5, o que não deixa de ser uma analogia para a transexualidade. Ao ganhar novamente um corpo feminino, ela terminou se casando com Brainy – antes da DC anular todos os casamentos da Legião dos Super-Heróis com muitos reboots desnecessários. Vale lembrar que, após estrear na temporada passada, Brainiac 5 será personagem fixo dos próximos episódios da série, interpretado por Jesse Rath. Um detalhe nada irrelevante na contratação de Nicole Maines é que ela é bastante conhecida nos Estados Unidos por seu ativismo LGBTQIA+. Em 2013, Maines venceu um processo histórico na justiça americana, pelo direito de frequentar banheiros femininos. A ação virou jurisprudência e a tornou célebre, levando-a a aparecer no documentário da HBO “The Trans List” (2016) e até ter sua vida transformada em livro – “Becoming Nicole” (2015), escrito por Amy Ellis Nutt. Os planos para introduzir uma super-heroína transgênero no Arrowverse foram anunciados dias após a confirmação do projeto de “Batwoman”, que será a primeira série criada em torno de uma super-heroína lésbica – fato que não diminui a importância de Nafessa Williams como Tormenta, a primeira super-heroína lésbica negra da TV, na série “Black Lightning” (Raio Negro). “Supergirl” retorna em 14 de outubro nos Estados Unidos. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner e também está disponível no catálogo da Netflix. Veja abaixo a hilária introdução da Garota dos Sonhos em 1964 nos quadrinhos da DC Comics.

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  • Filme

    Crô em Família ganha trailer para esquentar polêmica do “pink money”

    18 de julho de 2018 /

    A Imagem Filmes divulgou fotos e o primeiro trailer de “Crô em Família”, sequência do sucesso “Crô: O Filme” (2013). E se o primeiro filme, apesar do sucesso de público, foi considerado um dos piores de seu ano de lançamento, a prévia da continuação sugere um esforço de superação. Difícil achar uma cena que não seja caricata ou engraçada. Mais divertido é imaginar o que a comunidade LGBTQIA+, após implicar com clipes de artistas que estariam atrás do “pink money”, achará desse gay fake da Globo no cinema. Por enquanto, apenas os noveleiros se pronunciaram, rasgando a seda, nos comentários do vídeo. Na trama, Marcelo Serrado volta a viver Crô, o ex-mordomo de novela que é milionário no cinema. Dono da própria escola de etiqueta e finesse, mas sozinho e sem família, ele acaba ficando à mercê de supostos parentes, que aparecem de repente para morar na sua casa. Ao lado das inseparáveis Geni (Jefferson Schroeder), Magda (Mary Sheyla) e Jurema (Fabiana Karla), mas sempre desviando do veneno da pérfida colunista Carlota Valdez (Monique Alfradique), Crô embarcará numa aventura para descobrir a sua verdadeira família. Que pode ou não ser Orlando (Tonico Pereira), Marinalva (Arlete Salles), Luane (Karina Marthin), Nando (João Baldasserini) e Liz (Mel Maia), cujas intenções não parecem ser das melhores. A produção conta também com diversas participações especiais, entre elas Pabllo Vittar, Jojo Todynho, Preta Gil, Marcus Majella e Marcos Caruso. Os dois últimos, nas peles de Ferdinando e Seu Peru, seus personagens nas séries “Vai que Cola” e “Escolinha do Professor Raimundo – Nova Geração”. O roteiro é de Aguinaldo Silva, que criou o personagem Crô na novela “Fina Estampa”, a direção está a cargo de Cininha de Paula (“Duas de Mim”) e a estreia está marcada para 6 de setembro.

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