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  • Filme

    Rocketman será exibido sem cenas de “propaganda homossexual” na Rússia

    31 de maio de 2019 /

    O filme “Rocketman”, cinebiografia do músico Elton John, será exibido em versão censurada na Rússia, com o corte de cerca de 5 minutos em relação às cenas disponíveis no resto do mundo. A distribuidora do filme confirmou ter realizado essas modificações por razões legais, sem dar mais explicações. Os cortes obedecem uma lei que proíbe a divulgação de “propaganda homossexual” no país, segundo o jornal britânico The Guardian. O crítico de cinema Anton Dolin, um dos mais populares da Rússia, foi o primeiro a apontar os cortes. Em seu Facebook, ele escreveu: “Todas as cenas com beijos, sexo ou sexo oral entre homens foram cortadas… A parte mais terrível é que eles também removeram o texto no fim do filme. Sinto muito, sir Elton”. A versão original de “Rocketman” se encerra com um texto que explica que o cantor é atualmente casado com David Furnish, e que o casal cria dois filhos juntos. Na Rússia, este texto foi removido do filme. Outro jornalista russo que assistiu à exibição afirmou que as cenas sobre drogas também foram suprimidas. Desde 2013, uma lei pune com multa ou prisão qualquer ato de “propaganda” homossexual para menores na Rússia. Ela foi criada para impedir celebrações públicas, como a parada do orgulho LGBTQIA+. Apoiadores da legislação argumentam que ela é necessária “para proteger valores familiares e impedir a exposição de menores de idade a orientações sexuais não tradicionais”. No entanto, isso não deveria se aplicar ao filme, que será proibido para menores de 18 anos quando for lançado comercialmente na Rússia, na semana que vem. O ministro russo da Cultura, Vladimir Medinski, desmentiu que sua pasta tenha sido responsável por estes cortes, argumentando que “tudo é decidido pelo distribuidor”, segundo a agência Ria Novosti. Elton John é muito popular na Rússia, lotando shows no país desde 1979, quando ainda existia a União Soviética, e até chegou a cantar um amor soviético (homossexual) no hit “Nikita”, de 1985. Em 2014, o presidente russo Vladimir Putin disse que “Elton John é uma pessoa e um músico incrível. Milhões de nossos compatriotas o amam sinceramente” e acrescentou: “apesar de sua orientação”.

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  • Filme,  Música

    Boy George vai ganhar cinebiografia do diretor de Hitchcock

    29 de maio de 2019 /

    Depois de Freddie Mercury e Elton John, mais um ídolo do pop/rock britânico – e gay – vai ganhar filme: Boy George, o vocalista da banda Culture Club, que fez grande sucesso nos anos 1980. A cinebiografia está a cargo do roteirista e diretor Sacha Gervasi (“Hitchcock”, “Meu Jantar com Hervé”) e vai cobrir da juventude de George, que vem de uma família de trabalhadores irlandeses, até o seu sucesso com os hits “Karma Chameleon”, “Miss Me Blind” e “Do You Really Want to Hurt Me”, à frente do Culture Club. Conhecido pelo visual andrógino com o qual se apresentava, George se tornou um ícone do movimento LGBTQIA+ no Reino Unido e em todo o mundo. O cantor, que se identificava como bissexual no auge do sucesso do Culture Club, passou a se declarar abertamente gay nos anos 2000. Juntando o sucesso do Culture Club com seus álbuns solo, George já vendeu mais de 100 milhões de singles e 50 milhões de álbuns ao redor do mundo. O músico também escreveu duas autobiografias que se tornaram best-sellers, “Take It Like a Man” (1995) e “Straight” (2004). E teve uma carreira como DJ. Dos anos 1980 até recentemente, o músico também lutou contra o vício em drogas, especificamente a heroína. O filme sobre Boy George é reflexo do sucesso de “Bohemian Rhapsody”, sobre Freddie Mercury e o Queen, e da grande expectativa pelo lançamento de “Rocketman”, sobre Elton John, que estreia nesta quinta-feira (30/5) no Brasil.

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  • Filme

    Diretora de Tomboy vence a Palma Queer com romance lésbico em Cannes

    25 de maio de 2019 /

    O drama francês “Portrait de la Jeune Fille en Feu” (retrato da garota em fogo, em tradução literal), da diretora Céline Sciamma (“Tomboy”), venceu a Palma Queer, premiação paralela do Festival de Cannes para o Melhor Filme LGBTQIA+. O longa, que também disputa a Palma de Ouro, narra a história de amor impossível entre duas mulheres na Bretanha do século 18. O romance é protagonizado por Noémie Merlant (“Curiosa”) e Adèle Haenel (“A Garota Desconhecida”). E a crítica amou cada segundo da projeção, com elogios rasgados e 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Não é só uma história lésbica, mas, acima de tudo, um grande filme”, disse em comunicado o júri da 10ª edição da Queer Palm, que foi presidido pela atriz francesa Virginie Ledoyen (“Adeus, Minha Rainha”). Curiosamente, a diretora Céline Sciamma já tinha conquistado o equivalente à Palma Queer no Festival de Berlim com um de seus primeiros filmes. Ela venceu o prêmio Teddy com “Tomboy”, em 2011. Ao todo, 19 produções concorriam ao prêmio paralelo de Cannes, incluindo o brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. A Palma Queer também premiou o curta-metragem “The Distance Between Us and The Sky”, do grego Vasilis Kekatos.

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  • Série

    Laura Linney volta a San Francisco em trailer legendado do revival de Tales of the City

    22 de maio de 2019 /

    A Netflix divulgou um novo pôster e o segundo trailer legendado da minissérie “Crônicas de San Francisco”, baseada na franquia literária “Tales of the City”, de Armistead Maupin, que já rendeu três minisséries televisivas entre 1993 e 2001. O novo “capítulo” das crônicas sanfranciscanas volta a trazer Olympia Dukakis no papel de Anna Madrigal, a senhoria do prédio pelo qual passam os diferentes “locatários” da saga, e Laura Linney como Mary Ann Singleton, cuja mudança para San Francisco serviu de fio condutor para a história original. O primeiro livro foi publicada em 1978 e a primeira minissérie, exibida 15 anos depois, preservou a atmosfera hippie da história, celebrando o estilo de vida gay antes do advento da AIDS. A produção causou polêmica na época. Mas ganhou duas sequências, baseadas nos livros seguintes de Maupin. Por conta do conteúdo, as continuações foram exibidas na TV paga, pelo canal Showtime, em 1998 e 2001, acompanhando a trajetória da protagonista vivida por Linney. Na nova minissérie, Mary Ann (Linney) volta a San Francisco e se reencontra com a filha Shawna (Ellen Page) e o ex-marido Brian (Paul Gross), 20 anos após abandoná-los para investir em sua carreira. Fugindo da crise de meia-idade criada por sua vida aparentemente perfeita em Connecticut, ela é logo atraída de volta para a órbita de Anna Madrigal (Dukakis) e da nova geração LGBTQIA+ que agora reside no número 28 da Barbary Lane. Mas traz consigo um segredo sobre a verdadeira origem de Shawna. A minissérie estreia no dia 7 de junho na plataforma de streaming.

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  • Etc

    Ministra Damares diz que Frozen é do diabo, porque Elza é uma princesa lésbica

    12 de maio de 2019 /

    A ala circense do governo Bolsonaro voltou a chamar atenção com o compartilhamento do vídeo de uma palestra da ministra Damares Alves, em que ela ataca a animação “Frozen”, comparando-a a um trabalho do diabo – ou do “cão”, em sua linguagem característica. O desenho seria responsável por seduzir “menina de três anos” para o mal, porque Elza acaba sozinha e sem precisar de príncipe encantado. O que, segundo a Ministra, é uma apologia ao estilo de vida gay. No vídeo, que começou a circular no sábado (11/5), Damares aparece cantando a música-tema do filme (“Livre Estou”) e diz: “Sabe por que ela [Elsa] termina sozinha em um castelo de gelo? Porque é lésbica! O cão está muito bem articulado e nós estamos alienados”. Ela ainda afirma que Elsa “vai acordar a Bela Adormecida com um beijo gay”. “Isto aqui é muito grave, sabe por quê? Porque eu fui menina e sonhei em ser princesa. Eu sonhei com o meu príncipe encantado. A gente tá abrindo uma brecha na cabecinha da menina de três anos pra sonhar com princesa! Isto aqui é indução!” O vídeo foi compartilhado nas redes sociais pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, que acrescentou: “Eis o pensamento de uma ministra de estado dos Direitos Humanos. Disseminando ódio e preconceito contra um segmento social que já enfrenta todo tipo de estigma e preconceito”. Damares respondeu no Instagram algumas horas depois. Ela afirmou se tratar de uma “polêmica que tem como base novamente uma pequena parte recortada de um vídeo que foi gravado durante uma de minhas palestras na igreja”. “Eu critico é a tentativa de interferência dos ideólogos de gênero na identidade de nossas crianças”, escreveu. A ministra ainda lançou uma de suas frases de efeito moralistas em letras maiúsculas: “VAI UM RECADO: CRIANÇA NÃO NAMORA!! CRIANÇA BRINCA E ESTUDA”. E acrescentou: “Minha posição é contrária principalmente contra a erotização e adultizaçäo de crianças. DEIXEM NOSSAS CRIANÇAS SEREM CRIANÇAS!! Que estudem e brinquem sem que ninguém as incentivem a pular fases”. Em “Frozen”, Elza não namora nem é erotizada. A moral da história é que princesas modernas não dependem de príncipes encantados para serem felizes para sempre, uma mensagem defendida por muitos psicólogos. Mas há, sim, fãs que gostariam de ver Elza caracterizada como uma princesa lésbica, chegando a realizar campanha para a diretora do filme confirmar essa tendência na continuação, prevista para o fim do ano. A justificativa é que a Disney vem representando diversas minorias em suas animações recentes. Algo que, inclusive, tem tornado a empresa cada vez mais popular. Porém, ainda não lançou uma princesa lésbica. A defesa da diversidade é uma dos pilares dos Direitos Humanos, como a ministra com certeza sabe – todos são iguais, todos tem os mesmos direitos, etc. Já o ataque à produção cultural infantil tem como base um discurso que culpa a cultura popular por todos os males da civilização. A origem disso vem dos anos 1950, quando um psicólogo americano chamado Fredric Wertham publicou um dos livros mais infames de todos os tempos. Em “Sedução dos Inocentes”, Wertham lançou as bases do discurso de Damares, dizendo que quadrinhos eram responsáveis pelos desvios de comportamento das crianças americanas. Entre outras coisas, a obra afirmava que a força e a independência da Mulher-Maravilha a caracterizavam como lésbica. Na época, os americanos levaram a sério e Wertham foi responsável por quase falir a indústria dos quadrinhos, gerando uma quebradeira no mercado e o fechamento de editoras importantes, além de “demonizar” a chamada nona arte. Passados 65 anos, os personagens de quadrinhos se tornaram a principal produção cultural dos EUA, rendendo bilhões em bilheterias de cinema, e Wertham passou a ser citado apenas como parâmetro de pensamento antiquado. Vale lembrar que, na mesma época de Wertham, a igreja evangélica americana também considerava rock uma música do diabo, porque vinha dos negros e inspirava desejos espúrios. Vários discos foram queimados na campanha do pastor Jimmy Swaggart, primo do roqueiro Jerry Lee Lewis e um dos televangelistas mais famosos de todos os tempos. E que acabou se envolvendo num escândalo sexual com uma prostituta, 30 anos depois. Durante o nazismo, a queima pública de livros na Alemanha também teve como base uma defesa da moral e dos bons costumes – “contra a decadência e a corrupção moral”, nas palavras de outro ministro famoso, Joseph Goebbels. “Em defesa da decência e a moralidade da família e do estado”. O poeta Heinrich Heine logo avisou: “Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas.” E não deu outra. Eis o pensamento de uma MINISTRA DE ESTADO dos DIREITOS HUMANOS. Disseminando ódio e preconceito contra um segmento social que já enfrenta todo tipo de estigma e preconceito. No vídeo Damares Alves diz que a princesa Frozen vive sozinha no castelo de gelo porque ela é lésbica pic.twitter.com/cqehitc793 — Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) May 11, 2019 Visualizar esta foto no Instagram. Fui surpreendida com mais esta polêmica que tem como base, novamente, uma pequena parte recortada de um vídeo que foi gravado durante uma de minhas palestras na igreja. Minha critica é conhecida de todos, eu critico é a tentativa de interferência dos ideólogos de gênero na identidade de nossas crianças. VAI UM RECADO : CRIANÇA NÃO NAMORA!! CRIANÇA BRINCA E ESTUDA. Minha posição é contrária principalmente contra a erotização e adultizaçäo de crianças. DEIXEM NOSSAS CRIANÇAS SEREM CRIANÇAS!! Que estudem e brinquem sem que ninguém as incentivem a pular fases. Uma publicação compartilhada por Damares Alves (@damaresalvesoficial1) em 11 de Mai, 2019 às 7:07 PDT

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  • Série

    HBO anuncia nova série brasileira de temática LGBTQIA+

    24 de abril de 2019 /

    A HBO anunciou, durante painel no evento Rio2C, a produção de uma nova série original brasileira, que tem o título provisório de “TODXS”. O uso do x na palavra “todos” já entrega que a trama vai abordar identidade sexual. A produção contará a história de Rafa, jovem de 18 anos, pansexual e de gênero não-binário (indefinido), que decide largar a vida e a família no interior e se mudar para a capital de São Paulo. Além da temática LGBTQIA+, a série vai abordar questões como racismo e assédio. “A HBO é reconhecida por abordar os mais diversos assuntos dentro de inúmeros gêneros, prezando sempre pela originalidade e qualidade da produção. Em ‘TODXS’, discutiremos questões importantes da atualidade, com o objetivo de gerar ainda mais reflexão sobre as minorias”, explicou Roberto Rios, vice-presidente corporativo de Produções Originais da HBO Latin America, durante painel no Rio2C 2019. Criada pelos cineastas Vera Egito (“Amores Urbanos”), Daniel Ribeiro (“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”) e Heitor Dhalia (“Serra Pelada”), a série terá tom de comédia dramática e será composta por 8 episódios de 30 minutos. Sem apoio de lei de incentivo, a produção será realizada integralmente com investimentos próprios da HBO Latin America.

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  • Série

    Minissérie que retoma franquia Crônicas de San Francisco ganha fotos e trailer legendado

    21 de abril de 2019 /

    A Netflix divulgou o pôster, 11 fotos e o trailer legendado da minissérie “Crônicas de San Francisco”, baseada na franquia literária “Tales of the City”, de Armistead Maupin, que já rendeu três minisséries televisivas entre 1993 e 2001. O novo “capítulo” das crônicas sanfranciscanas volta a trazer Olympia Dukakis no papel de Anna Madrigal, a senhoria do prédio pelo qual passam os diferentes “locatários” da saga, e Laura Linney como Mary Ann Singleton, cuja mudança para San Francisco serviu de fio condutor para a história original. O primeiro livro foi publicada em 1978 e a primeira minissérie, exibida 15 anos depois, preservou a atmosfera hippie da história, celebrando o estilo de vida gay antes do advento da AIDS. A produção causou polêmica na época. Mas ganhou duas sequências, baseadas nos livros seguintes de Maupin. Por conta do conteúdo, as continuações foram exibidas na TV paga, pelo canal Showtime, em 1998 e 2001, acompanhando a trajetória da protagonista vivida por Linney. Na nova minissérie, Mary Ann (Linney) volta a San Francisco e se reencontra com a filha Shawna (Ellen Page) e o ex-marido Brian (Paul Gross), 20 anos após abandoná-los para investir em sua carreira. Fugindo da crise de meia-idade criada por sua vida aparentemente perfeita em Connecticut, ela é logo atraída de volta para a órbita de Anna Madrigal (Dukakis) e da nova geração LGBTQIA+ que agora reside no número 28 da Barbary Lane. A minissérie estreia no dia 7 de junho na plataforma de streaming.

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    Críticia: O Mau Exemplo de Cameron Post denuncia a chamada “cura gay”

    21 de abril de 2019 /

    Quando a religião se opõe ao conhecimento científico e tem poder para agir neste sentido, muito sofrimento humano vem à tona. Não apenas no que se passou na Idade Média, nem em relação a Galileu Galilei. Mas hoje, no século 21 e na absurda ideia da chamada “cura gay”, assunto do filme “O Mau Exemplo de Cameron Post”. Tratamento ou cura só podem se referir a uma doença que, no caso, não existe. O desejo homossexual é legítimo e não constitui nenhum tipo de problema ou enfermidade. Até alguns anos atrás, ainda havia dúvidas ou reticências. Hoje, não. A medicina, a psicologia, as ciências humanas em geral, já se manifestaram de forma muito clara quanto a isso. Cito a Organização Mundial de Saúde e as instituições médicas mundo afora. Os órgãos normativos de psicologia no Brasil, os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Psicologia, condenam qualquer tipo de psicoterapia que tenha por objetivo transformar o desejo homossexual em heterossexual como charlatanismo e aplicam as devidas sanções aos profissionais que infringem a norma. No entanto, existem instituições religiosas que persistem nessa ideia, falando em pecado, ações do demônio e coisas desse tipo, altamente opressivas, ainda que apresentadas de forma delicada e com aparente boa intenção. Acontece que é um grande equívoco – é algo inadequado, inútil e cruel, que só reforça o preconceito social e o sentimento de autorrejeição nos sujeitos elegíveis para esse gênero de tratamento. O filme, dirigido por Desiree Akhavan, baseia-se no romance de inspiração autobiográfica de Emily M. Danforth, que trata daquelas jornadas de descobertas da sexualidade das meninas adolescentes, numa pequena cidade interior dos Estados Unidos, em torno dos 12, 13 anos de idade. A busca inocente de um beijo e de um toque em outra menina, sem muito clareza do que isso significa, acende um desejo ainda indefinido, mas capaz de carregar culpa frente ao modo como a sociedade age nesse assunto. Algo que ocorre para a jovem Cameron (Chloë Grace Moritz) em meio a uma grande tragédia familiar, a perda dos pais num acidente terrível na cidade. O fato é que a tentativa de “solucionar o problema” da homossexualidade de Cameron acaba por levá-la ao centro de recuperação para jovens “Promessa de Deus”, em 1993, onde se pratica a tal da cura gay. Na vulnerabilidade daquele momento de vida, e de um desejo que vai se moldando, a jovem vai viver uma experiência opressiva, agressiva, totalitária, com luvas de pelica, disciplina e muitas orações. Lá, ela acabará por encontrar parceiros com quem se identificar e poderá, finalmente, entender quem ela é e como deve se comportar no mundo. À margem da farsa daquele tratamento, é claro. O filme é importante por revelar as entranhas dessa história toda e focar nos sentimentos e desejos da garota. É uma produção indie, que venceu o Festival de Sundance, teve ótima acolhida crítica e prêmios em outros festivais. A distribuição brasileira é da Pandora Filmes, que acertou uma parceria com a rede Cinépolis, presente em cinemas de shopping de todo o Brasil, para lançar quinzenalmente filmes independentes, de boa qualidade artística. Isso é importante porque abre uma janela de exibição nacional para filmes que não costumam chegar ao grande público.

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  • Série

    Netflix vai lançar nova série animada gay de astro de Will & Grace

    4 de abril de 2019 /

    A Netflix encomendou a produção de mais uma série animada gay. Após os super-heróis brasileiros de “Super Drags”, a plataforma apresentará os espiões americanos de “Q-Force”, onde a letra Q se refere à palavra queer, que compõe a sigla LGBTQ. Produzida por dois nomes de peso da TV americana, Sean Hayes (ator de “Will & Grace” e produtor de “Grimm”) e Mike Schur (criador de “The Good Place”, “Parks & Recreation” e “Brooklyn Nine-Nine”), a série contará com 10 episódios de meia hora, acompanhando um agente secreto e sua equipe de super-espiões LGBTQ, que precisam se provar constantemente em suas extraordinárias aventuras. “Q-Force” é a primeira atração produzida por Schur após ele fechar um contrato milionário de exclusividade com a Universal. Mas o criador da animação é Gabe Liedman, roteirista de “Brooklyn Nine-Nine”. Já Hayes, além de produzir, também participará como dublador de um dos personagens. Ele explicou para o site Deadline que, originalmente, a série seria uma comédia live-action, mas virou animação “porque uma série de espiões é muito difícil e cara de ser feita”. Além disso, “provavelmente não haveria quem comprasse uma série com protagonistas e coadjuvantes gays. Espero que um dia isso aconteça, mas não parece ser o caso agora”. Ainda não há previsão de estreia para “Q-Force”.

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    Presidente dos EUA quer que Estado e FBI investiguem ator de Empire

    28 de março de 2019 /

    A justiça americana não permite que uma pessoa seja julgada duas vezes por um mesmo crime. Mas o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer que o ator Jussie Smollett seja. Isto porque a promotoria desistiu do julgamento inicial. Usando o Twitter, Trump chamou o caso de “revoltante” e disse que ele será analisado pelo FBI e pelo Departamento de Justiça. “O FBI e o Departamento de Justiça vão revisar o revoltante caso Jussie Smollett em Chicago. É uma vergonha para a nossa nação”, escreveu o mandatário da nação americana nesta quinta (28/3). É mais um desdobramento polêmico do caso que se iniciou em janeiro, quando o astro da série “Empire” alegou ter sido vítima de um ataque racista e homofóbico, ao sair de um restaurante em Chicago. Semanas depois, ele foi acusado pela polícia de ter forjado o crime – supostamente por estar insatisfeito com o seu salário na série. Na terça-feira, os promotores de Chicago decidiram desistir do caso e entraram em acordo com os advogados de Smollett para que ele apenas deixasse com o estado os US$ 10 mil que pagou como fiança quando foi preso. A decisão de abandonar as acusações foi tomada pela promotora chefe Kim Foxx, justificando-se ao dizer que Smollett seria apenas condenado a prestar serviço comunitário se o caso fosse a julgamento. Como ele já realiza trabalho voluntário em Chicago, ela considerou que a condenação seria redundante. Entretanto, o caso só foi abandonado depois de várias supostas provas e alegações feitas pelo chefe de polícia de Chicago terem sido contestadas publicamente. Fontes do site TMZ afirmam que a ação da promotoria simplesmente “se desintegrou” nas últimas semanas. Apesar de testemunhar que seus agressores eram brancos, as autoridades prenderam dois homens negros como suspeitos. Eles são irmãos e pelo menos um deles já trabalhou como figurante na série da rede Fox. Em entrevista coletiva pouco antes da prisão do ator, o superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, apresentou um cheque assinado por Smollett para os irmãos como prova das acusações. Entretanto, em depoimento à polícia, os irmãos supostamente contratados por Smollett disseram que o dinheiro que receberam do ator na verdade era pagamento pela prestação de serviços como personal trainers. Há fotos no Instagram desse trabalho. Johnson também afirmou à imprensa que Smollett havia escrito uma carta de conteúdo ameaçador que chegou ao set de “Empire” alguns dias antes do ataque. Na realidade, segundo o TMZ, as investigações da polícia e do FBI não conseguiram determinar que o ator foi autor da carta. Ao prender o ator, a polícia de Chicago ainda declarou que o ataque foi “um golpe publicitário” para chamar atenção visando obter um aumento de salário. Mas a revista The Hollywood Reporter fez sua própria investigação sobre essas afirmações e descobriu que Smollett já tem um dos maiores salários do elenco de “Empire”, tinha conseguido aumento recente e não negociava com os produtores por mais dinheiro. Nem seus agentes nem a Fox sabiam que ele queria receber mais. Antes desta hipótese ser apresentada, a investigação teria vazado que o objetivo do suposto falso ataque seria evitar que ele fosse dispensado da série. Só que os roteiristas de “Empire” e a rede Fox também rechaçaram essa teoria, alegando que nunca houve planos para dispensá-lo. Além disso, ao contrário do que disse a promotora a respeito de uma possível condenação render serviços comunitários, o ator de 36 anos enfrentava 16 acusações de conduta desordeira e cada acusação implicava em uma pena máxima de três anos de prisão e uma multa de US$ 25 mil. Levado diante de um juiz, ele se declarou inocente e esperava voltar ao tribunal no dia 12 de abril para o início do julgamento. “Jussie foi atacado por duas pessoas que ele não conseguiu identificar em 29 de janeiro. Ele foi uma vítima, mas foi tratado como vilão e criminoso, graças à declarações falsas e inapropriadas feitas ao público [pela polícia]”, disseram os advogados do ator em comunicado oficial. “Jussie e muitas outras pessoas foram prejudicadas por estas ações injustas”, continuaram. “Toda esta situação serve para nos lembrar que um caso criminal não deve ser julgado no tribunal da opinião pública. Fazer isso é errado”. Além de Trump, o prefeito e o chefe de polícia de Chicago continuam usando a mídia para atacar o ator, após acusações e afirmações levianas levaram à implosão judicial do caso.

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    Censura chinesa à Bohemian Rhapsody irrita fãs do Queen e gays do país

    27 de março de 2019 /

    A censura sofrida por “Bohemian Rhapsody” nos cinemas da China foi lamentada por fãs do Queen e gays do país. Os censores locais decidiram cortar uma série de cenas relacionadas à sexualidade de Freddie Mercury (Rami Malek), as referências à Aids e os momentos em que a banda consome drogas. “As cenas deletadas afetam a história. O filme é sobre como Freddie encontrou sua identidade, e sua sexualidade é parte disso”, disse Peng Yanzi, ativista de direitos LGBTQIA+ na China e fã de longa data do Queen, em entrevista à revista americana Billboard, que realizou reportagem sobre a polêmica. Outra ativista, Hua Zile, fez questão de comparar a versão chinesa de “Bohemian Rhapsody” com a exibida no território semiautônomo de Hong Kong, que não sofreu censura. “É uma pena o que eles fizeram com o filme”, comentou. “Isso enfraquece a identidade gay do personagem. É desrespeitoso à experiência real de Mercury, e deixa o personagem superficial. Não o vemos crescendo”. Entre as cenas cortadas pelos censores chineses, estão o momento em que Mercury diz para Mary Austin, então sua mulher, que pode não ser heterossexual. O momento em que o vocalista conta aos companheiros de banda que tem AIDS ficou sem o áudio. Su Lei, que trabalha como contadora, disse à Billboard que leu a biografia de Mercury antes de assistir ao filme. “Os cortes foram desnecessários. É uma nova era na China, influenciada por produtos do Ocidente. Todo mundo seria capaz de entender e aceitar [a sexualidade do personagem]”, disse. A lei chinesa não proíbe a exibição da homossexualidade nos cinemas, mas veta expressamente os temas LGBTQIA+ na TV e nos serviços de streaming disponíveis no país. Apesar disso, os censores chineses costumam não autorizar a exibição de filmes com personagens LGBTQIA+. Filmes americanos premiados como “O Segredo de Brokeback Mountain” e “Moonlight” não estrearam no país, e até a versão para menores de “Deadpool 2” (que inclui um casal lésbico de super-heroínas) precisou fazer cortes para entrar na China.

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    Prefeito de Chicago ataca Jussie Smollett: sem moral, ética ou decência

    26 de março de 2019 /

    O Prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, e o chefe de polícia da cidade, Eddie Johnson, atacaram Jussie Smollett após o ator da série “Empire” se pronunciar sobre o cancelamento de seu julgamento por supostamente forjar um ataque racista e homofóbico contra si mesmo. Emanuel foi um dos políticos mais estridentes no embalo da acusação da polícia de que Smollett teria mentido sobre o ataque apenas para conseguir aumentar seu salário. E Johnson foi quem elucubrou sobre esses motivos alegados para a encenação da violência, além de ter trazido à público cheques contestados e testemunhos retratados, que implodiram o caso da promotoria. O Superintendente da Polícia disse que defendia o trabalho de seu departamento e acreditava que as acusações contra o ator de “Empire” foram justificadas. “Todos sabemos o que aconteceu mesta manhã”, disse ele. “E todos vocês sabem de que lado eu fico nisso. Eu acho que a justiça foi cumprida? Não. Eu acho que esta cidade ainda merece um pedido de desculpas.” Ele continuou: “Se alguém me acusasse de fazer qualquer coisa que pudesse comprometer minha integridade, eu iria querer o meu dia no tribunal. Ouvi dizer que eles [equipe jurídica de Smollett] queriam seu dia no tribunal só para as câmeras de TV. Os Estados Unidos poderiam saber a verdade, mas não, eles escolheram esconder-se atrás de segredos e negociar um acordo para contornar o sistema judicial. Meu trabalho como policial é investigar um incidente, reunir provas, reunir os fatos e apresentá-las ao Procurador do Estado. Foi o que fizemos. Eu apoio a investigação dos detetives”. Quanto ao valor de US$ 10 mil Smollett perdeu, o prefeito disse: “US$ 10 mil nem chega perto do que a cidade gastou em recursos [na investigação do suposto ataque]. E ele fez isso tudo em nome da autopromoção”. Emanuel insistiu que Smollett usou as “leis. princípios e valores” por trás da legislação de crimes de ódio “para auto-promover sua carreira”. Ele acrescentou que isso representava um custo para todos os indivíduos, “homens e mulheres homossexuais que um dia dirão que foram vítimas de um crime de ódio e agora serão duvidados; pessoas de fé, muçulmanas ou qualquer outra fé, que serão vítimas de crimes de ódio; pessoas de todas as esferas da vida, antecedentes, raça, etnia, orientação sexual, agora isso lança uma sombra sobre se eles estão dizendo a verdade”. Exaltando-se, o prefeito sugeriu que, por ser ator, Smollett foi privilegiado pela promotoria: “Onde está a responsabilidade do sistema? Você não pode, devido à posição de uma pessoa, aplicar um conjunto de regras a ela e outro conjunto de regras a todos os outros. De outra forma, você vendo este jogo em universidades onde as pessoas pagam extra para obter seus filhos uma posição especial nas universidades. Agora você tem uma pessoa por causa de sua posição e trabalho ser tratado de uma forma que ninguém nunca seria.” Depois que as acusações foram oficialmente retiradas na manhã de terça-feira, Smollet deu uma entrevista coletiva e que voltou a repetir sua inocência e manteve sua história sobre o que supostamente aconteceu na noite em janeiro em teria sido atacado. Essa declaração injuriou Emanuel. “O Sr. Smollett ainda está dizendo que é inocente, ainda reclamando do departamento de polícia de Chicago. Como ele ousa? Como ele ousa? Mesmo depois dessa pá de cal, ainda não demonstra senso de responsabilidade pelo que fez… Esta é uma pessoa que agora foi liberada sem ser responsabilizada pelo erro moral e ético de suas ações.” Ele acrescentou: “Você tem uma pessoa usando leis de crimes de ódio que estão nos códigos penais para proteger as minorias da violência para fazer avançar sua carreira e conseguir sua recompensa financeira. Não há decência neste homem?” A decisão de abandonar as acusações foi tomada pela promotora Kim Foxx. Ela explicou que, se fosse a julgamento, Smollett teria no máximo que prestar serviço comunitário, mas como o ator já realiza trabalho voluntário em Chicago, a condenação seria redundante. Entretanto, fontes do site TMZ afirmam que o caso da promotoria “se desintegrou” nas últimas semanas. Smollett foi acusado de pagar dois homens que conheceu no set da série “Empire” para atacá-lo nas ruas de Chicago no fim de janeiro, supostamente para criar comoção nacional em torno de seu nome. Abertamente gay, ele teria sido agredido por dois homens que gritavam palavras racistas e homofóbicas, ao sair de um restaurante em 29 de janeiro, e o caso inspirou uma grande onda de solidariedade. Mas apesar de testemunhar que seus agressores eram brancos, as autoridades prenderam dois homens negros como suspeitos. Eles são irmãos e pelo menos um deles já trabalhou como figurante na série da rede Fox. A polícia teria encontrado evidências em suas casas e eles se tornaram colaboradores da investigação, transformando o próprio ator em suspeito. A polícia de Chicago diz que chegou aos dois irmãos de origem nigeriana por meio do complexo sistema de vigilância por vídeo que existe em Chicago. Os vídeos foram elogiadíssimos no detalhamento de como os investigadores conseguiram identificar os suspeitos. Entretanto, nenhum vídeo da agressão foi visto, embora ela tenha ocorrido diante de câmeras – estariam viradas para o lado errado. Ao prender o ator, a polícia de Chicago afirmou que o ataque foi “um golpe publicitário” para chamar atenção visando obter um aumento de salário. Mas a revista The Hollywood Reporter fez sua própria investigação sobre essas afirmações e descobriu que Smollett já tem um dos maiores salários do elenco de “Empire”, tinha conseguido aumento recente e não negociava com os produtores por mais dinheiro. Nem seus agentes nem a Fox sabiam que ele queria receber mais. Antes desta hipótese ser apresentada, a investigação teria vazado que o objetivo do suposto falso ataque seria evitar que ele fosse dispensado da série. Só que os roteiristas de “Empire” e a rede Fox também rechaçaram essa teoria, alegando que nunca houve planos para dispensá-lo. Em entrevista coletiva pouco antes da prisão do ator, o superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, apresentou um cheque assinado por Smollett para os irmãos como prova das acusações. Entretanto, em depoimento à polícia, os irmãos supostamente contratados por Smollett disseram que o dinheiro que receberam do ator na verdade era pagamento pela prestação de serviços como personal trainers. Há fotos no Instagram desse trabalho. Johnson também afirmou à imprensa que Smollett havia escrito uma carta de conteúdo ameaçador que chegou ao set de “Empire” alguns dias antes do ataque. Na realidade, segundo o TMZ, as investigações da polícia e do FBI não conseguiram determinar que o ator foi autor da carta. Além disso, ao contrário do que disse a promotora a respeito de uma possível condenação render serviços comunitários, o ator de 36 anos enfrentava 16 acusações de conduta desordeira e cada acusação implicava em uma pena máxima de três anos de prisão e uma multa de US$ 25 mil. Levado diante de um juiz, ele se declarou inocente e esperava voltar ao tribunal no dia 12 de abril para o início do julgamento. “Jussie foi atacado por duas pessoas que ele não conseguiu identificar em 29 de janeiro. Ele foi uma vítima, mas foi tratado como vilão e criminoso, graças à declarações falsas e inapropriadas feitas ao público [pela polícia]”, disseram os advogados do ator em comunicado oficial. “Jussie e muitas outras pessoas foram prejudicadas por estas ações injustas”, continuaram. “Toda esta situação serve para nos lembrar que um caso criminal não deve ser julgado no tribunal da opinião pública. Fazer isso é errado”. O prefeito e o chefe de polícia de Chicago continuam usando a mídia para atacar o ator, após acusações e afirmações levianas levaram à implosão judicial do caso.

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    Jussie Smollett reafirma sua inocência e diz querer apenas voltar a trabalhar

    26 de março de 2019 /

    O ator Jussie Smollett, da série “Empire”, fez um pronunciamento sobre a decisão da promotoria de Chicago de abandonar a acusação de que ele teria forjado um ataque racista e homofóbico contra si mesmo. Ele leu um comunicado oficial para a imprensa, simbolicamente diante do tribunal da cidade norte-americana. Em sua declaração, Smollett reafirmou sua inocência e disse que agora “só quer voltar ao trabalho”. “Antes de qualquer coisa, quero agradecer à minha família, meus amigos, e às pessoas incríveis de Chicago e ao redor do mundo que rezaram por mim e demonstraram o seu amor. Ninguém pode saber o quanto isso significou para mim, e sou muito grato. E quero que saibam que nada disso foi em vão”, disse o ator. “Eu fui verdadeiro e consistente [com a polícia] em todos os níveis, desde o primeiro dia deste caso. Eu não seria o filho da minha mãe se fosse capaz daquilo que fui acusado de fazer. Esta foi uma época difícil, provavelmente uma das piores da minha vida inteira”, continuou. “Eu sou um homem de fé, e um homem que conhece a sua própria história. Eu não colocaria a minha família ou os movimentos que eu represento nesta situação. Eu nunca faria isso. Eu quero agradecer muito aos meus advogados e ao estado de Illinois por fazer a coisa certa neste caso”, reafirmou. “Agora eu desejo apenas voltar ao trabalho e seguir em frente com a minha vida. Mas não se enganem, eu continuarei lutando pela justiça, pela igualdade e pela melhoria de vida de todas as pessoas marginalizadas ao redor do mundo”. Ele se despediu com novos agradecimentos. “Novamente, obrigado a vocês por todo o apoio. Obrigado pela fé e obrigado a Deus. Que Deus os abençoe. Muito obrigado”, concluiu. Veja o vídeo com a íntegra do pronunciamento abaixo. A polícia de Chicago se recusou a comentar as declarações do ator ou o caso. A decisão de abandonar as acusações foi tomada pela promotora Kim Foxx. Ela explicou que, se fosse a julgamento, Smollett teria no máximo que prestar serviço comunitário, mas como o ator já realiza trabalho voluntário em Chicago, a condenação seria redundante. Entretanto, fontes do site TMZ afirmam que o caso da promotoria “se desintegrou” nas últimas semanas. Smollett foi acusado de pagar dois homens que conheceu no set da série “Empire” para atacá-lo nas ruas de Chicago no fim de janeiro, supostamente para criar comoção nacional em torno de seu nome. Abertamente gay, ele teria sido agredido por dois homens que gritavam palavras racistas e homofóbicas, ao sair de um restaurante em 29 de janeiro, e o caso inspirou uma grande onda de solidariedade. Mas apesar de testemunhar que seus agressores eram brancos, as autoridades prenderam dois homens negros como suspeitos. Eles são irmãos e pelo menos um deles já trabalhou como figurante na série da rede Fox. A polícia teria encontrado evidências em suas casas e eles se tornaram colaboradores da investigação, transformando o próprio ator em suspeito. A polícia de Chicago diz que chegou aos dois irmãos de origem nigeriana por meio do complexo sistema de vigilância por vídeo que existe em Chicago. Os vídeos foram elogiadíssimos no detalhamento de como os investigadores conseguiram identificar os suspeitos. Entretanto, nenhum vídeo da agressão foi visto, embora ela tenha ocorrido diante de câmeras – estariam viradas para o lado errado. Ao prender o ator, a polícia de Chicago afirmou que o ataque foi “um golpe publicitário” para chamar atenção visando obter um aumento de salário. Mas a revista The Hollywood Reporter fez sua própria investigação sobre essas afirmações e descobriu que Smollett já tem um dos maiores salários do elenco de “Empire”, tinha conseguido aumento recente e não negociava com os produtores por mais dinheiro. Nem seus agentes nem a Fox sabiam que ele queria receber mais. Antes desta hipótese ser apresentada, a investigação teria vazado que o objetivo do suposto falso ataque seria evitar que ele fosse dispensado da série. Só que os roteiristas de “Empire” e a rede Fox também rechaçaram essa teoria, alegando que nunca houve planos para dispensá-lo. Em entrevista coletiva pouco antes da prisão do ator, o superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, apresentou um cheque assinado por Smollett para os irmãos como prova das acusações. Entretanto, em depoimento à polícia, os irmãos supostamente contratados por Smollett disseram que o dinheiro que receberam do ator na verdade era pagamento pela prestação de serviços de personal trainers. Há fotos no Instagram desse trabalho. Johnson também afirmou à imprensa que Smollett havia escrito uma carta de conteúdo ameaçador que chegou ao set de “Empire” alguns dias antes do ataque. Na realidade, segundo o TMZ, as investigações da polícia e do FBI não conseguiram determinar que o ator foi autor da carta. Além disso, ao contrário do que disse a promotora a respeito de uma possível condenação render serviços comunitários, o ator de 36 anos enfrentava 16 acusações de conduta desordeira e cada acusação implicava em uma pena máxima de três anos de prisão e uma multa de US$ 25 mil. Ele se declarou inocente e esperava voltar ao tribunal no dia 12 de abril para o início do julgamento. “Jussie foi atacado por duas pessoas que ele não conseguiu identificar em 29 de janeiro. Ele foi uma vítima, mas foi tratado como vilão e criminoso, graças à declarações falsas e inapropriadas feitas ao público [pela polícia]”, disseram os advogados do ator em comunicado oficial. “Jussie e muitas outras pessoas foram prejudicadas por estas ações injustas”, continuaram. “Toda esta situação serve para nos lembrar que um caso criminal não deve ser julgado no tribunal da opinião pública. Fazer isso é errado”. "I am a man of faith, and I am a man that has knowledge of my history, and I would not bring my family, our lives, or the movement through a fire like this." WATCH: Jussie Smollett speaks after charges against him are dropped. https://t.co/Id9kl0AfIa pic.twitter.com/lh8V8J7AHY — NBC News (@NBCNews) March 26, 2019

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