Fim do Viva: canal será substituído por Globoplay Novelas após 15 anos
Nova fase terá novelas inéditas, votações do público e integração com o streaming da Globo
Pabllo Vittar adota visual careca e surpreende fãs nas redes sociais
Cantora compartilhou vídeo no TikTok mostrando o momento em que raspou a cabeça
Deborah Secco termina contrato fixo com a Globo após 29 anos
Atriz seguirá modelo de contratação por obra, com novo projeto previsto para 2025
Carolina Dieckmann anuncia saída da Globo após 30 anos
Carolina Dieckmann anunciou nesta quinta-feira (1/2) sua saída da TV Globo após 30 anos de carreira. A atriz fez um longo discurso de despedida em que citou seus personagens mais marcantes e possível retorno na emissora. No Instagram, a artista elogiou sua experiência na Globo ao lado de profissionais renomados, que ela considera como professores. “Não é que comecei na Globo… Foi a Globo que me começou. Eu não era atriz, me tornei, ali dentro, na poeira de tantos talentos, com os melhores professores que alguém poderia desejar”, começou Carolina. “Numa empresa que me nutriu com oportunidades e experiências incríveis, além de ter sido solo e alimento para tantos projetos lindos que fizemos juntos, e que estão marcados nas nossas histórias… Foram muitas”, disse ela antes de mencionar inúmeros papéis que interpretou nas novelas da Globo. “E assim, dia após dia, trabalho após trabalho, eu fui sendo; crescendo; amadurecendo… Até chegar aqui. Hoje, mais de 30 anos depois, chegou a hora de dar meu primeiro voo sozinha… Mas carrego em cada pena das minhas asas o suor de muita gente; a generosidade de muitos colegas; a ajuda inestimável de muitos mestres. […] São milhões de emoções, entre lágrimas e sorrisos, minhas e do público, e que são a parte mais bonita desse turbilhão que vivi desde a primeira cena que fiz…” Por fim, Caroline Dieckmann deixou portas abertas para um possível retorno: “Tá tudo aqui, tatuado na minha alma e no meu coração. Levo ainda a certeza de que toda vez que eu voltar na Globo será sempre um voo de volta para o ninho. Obrigada.” Trajetória de Carolina Dieckmann Carolina Dieckmann estreou nas telinhas em 1993, quando interpretou Claudinha na minissérie “Sex Appeal”. No ano seguinte, ganhou seu primeiro papel de destaque em “Tropicaliente”, e integrou o elenco do seriado teen “Malhação”. Ainda na década de 1990, a artista participou de outros projetos relevantes como “Vira Lata”, “Você Decide” e “Por Amor”, onde realizou seu primeiro trabalho com o autor Manoel Carlos. Já em 2000, Carolina fez história ao interpretar Camila em “Laços de Família”, uma personagem envolvida em conflitos familiares, que descobre ser postadora de leucemia. Na época, a atriz participou de campanhas intituicionais, para incentivar a doação de medula, com a clássica cena em que sua personagem raspa a cabeça devido ao tratamento. Mas não parou por aí. Ela ainda fez parte do elenco de “Mulheres Apaixonadas” (2003), “Senhora do Destino” (2005), “Cobras & Lagartos” (2006), “Passione” (2010), “Fina Estampa” (2011) e “Salve Jorge” (2012). Seus últimos projetos na TV Globo foram “A Regra do Jogo” (2015), “O Sétimo Guardião” (2018) e “Vai na Fé” (2023), além de uma participação na série “Angélica: 50 e Tanto”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por 𝚌𝚊𝚛𝚘𝚕𝚒𝚗𝚊 𝚍𝚒𝚎𝚌𝚔𝚖𝚊𝚗𝚗 (@loracarola)
Isabelle Drummond encerra contrato com a TV Globo
Isabelle Drummond vai encerrar seu contrato com a TV Globo no mês que vem. Na emissora há mais de 20 anos, a atriz é lembrada por papéis icônicos como a boneca de pano Emília, do seriado infantil “Sítio do Picapau Amarelo” (2001). Fora do ar desde 2019, a artista de “Verão 90” era uma incógnita na emissora e considerada “privilegiada” por ainda ter um contrato fixo com a líder de audiência. Contudo, sua saída já estava oficializada nos bastidores. Apesar de não ter seu contrato renovado, Isabelle poderá retornar à empresa através de acordos por obra. No entanto, a atriz tem o objetivo de focar mais no cinema e se aprimorar como intérprete. Isabelle Drummond fez novelas como “Laços de Família” (2000), “Caras e Bocas” (2009), “Cordel Encantado” (2011), “Cheias de Charme” (2012), “Sangue Bom” (2013), “Sete Vidas” (2015) e “Novo Mundo” (2017). A artista ainda participou do programa “Linha Direta” (2000) e elencou os fracassos “Geração Brasil” (2014) e “A Lei do Amor” (2016). Ela chegou a ser cotada para o elenco das atuais novelas “Terra e Paixão” e “Amor Perfeito”, mas sua escalação foi descartada. Recentemente, Isabelle Drummond participou do longa-metragem de comédia “Minha Família Perfeita” (2022).
Reynaldo Gianecchini lembra bullying na infância: “Viadinho”
O ator Reynaldo Gianecchini (“Laços de Família”) revelou que sofreu bullying na infância e ataques preconceituosos por ser “mais sensível” que as outras crianças. Durante homenagem recebida no “Arquivo Pessoal” do programa “Faustão na Band”, na noite de quarta-feira (28/12), ele compartilhou detalhes da infância, lembrando que, por ter sido criado rodeado de mulheres em seu ambiente familiar, se tornou uma criança calma e afetuosa. No entanto, esse comportamento pacifico teria lhe rendido ataques de coleguinhas por supostamente ser visto como homossexual. “Não é fácil! Eu lembro que eu achava que ser muito educadinho como eu era [na infância], as pessoas não iam gostar de mim na escola! Eu sofria bullying”, começou o relato. “Eu me achava assim, parecia que eu era ‘viadinho’ e, hoje em dia, eu olho e acho muito legal uma criança educada!”. “E como era difícil, olha que louco! A gente não gostava de ser educado, né? Como a gente sofre por ser sensível em uma sociedade em que o homem não pode expressar a sensibilidade”, declarou o ator de 50 anos, que hoje é pansexual declarado. Gianecchini afirmou que seus sobrinhos também foram criados sob cuidados femininos. “Eu acho a coisa mais linda do mundo”, garantiu o interprete de Régis Mantovani em “A Dona do Pedaço”. “Prestem atenção [nas crianças], porque é tão difícil essa cobrança de ter que ser o ‘macho’”, pediu Reynaldo Gianecchini aos pais e responsáveis. “Eu, graças a Deus, vim de uma família que não me pressionava para isso.” pic.twitter.com/ae3Ri3jD6w — Video EM OFF (@VideoEMOFF) December 29, 2022
Luigi Baricelli revela luta contra síndrome do pânico: “Não conseguia decorar nada”
O ator Luigi Baricelli (de “Laços de Família”) revelou que foi diagnosticado com síndrome do pânico, uma doença mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Numa conversa com a apresentadora Sônia Abrão, o ator contou que os primeiros sintomas começaram a aparecer quando ainda era jovem, o que afetou tanto sua vida pessoal quanto profissional. Baricelli também disse que os transtornos da síndrome do pânico causaram situações desconfortáveis durante algumas gravações. “Na época, a cada novela que eu fazia, parecia que eu estava indo para a cruz”, relatou. “Eu não conseguia decorar nada, não sabia mais como fazer aquilo. Via a atriz Letícia Spiller (de “Sabor da Paixão”) toda maravilhosa decorando três páginas enquanto fazia a maquiagem e eu ficava com aquela cara de galã triste de ‘estou ferrado, pois ela sabe e eu não consegui [decorar nada]. Vamos passar a cena depois?’” Em outro momento, Baricelli contou que apresentar o “Vídeo Show” também foi um processo de tensão. No entanto, o ator acredita que o programa foi a responsável pela cura da doença. “Eu acordava por volta das cinco da manhã com o lençol molhado e a [minha esposa] Andreia, que estava ao meu lado, também ficava tão molhada [de suor] que precisava tomar banho. Eu saía da cama para fazer o ‘Vídeo Show’ e depois voltava para a cama.” “Eu considero o programa como parte do meu processo de cura, pois entrava no estúdio me borrando de medo, com síndrome do pânico, uma coisa louca, e ainda [ter que] fazer um programa ao vivo?”, descreveu Baricelli, que diz ter suado muito quando apresentou a morte de Michael Jackson.
10 anos após vazamento, Carolina Dieckmann continua mandando nudes
Uma década após vazamento de fotos íntimas de seu celular, a atriz Carolina Dieckmann (de “Laços de Família”) avaliou, numa entrevista para o jornal O Globo, a importância de sua denúncia criminal contra os hackers e afirmou que continua enviando nudes ao marido Tiago Worcman. A atriz passou a dar nome à lei de crimes cibernéticos em meados de 2012, quando o caso repercutiu pelo país. Os invasores, que divulgaram as imagens de Carolina em redes sociais, foram identificados e presos. “Só me lembrei do horror que tenho de tudo isso, e que estava em guerra com a minha civilidade. Na época, eu falando que aqueles caras tinham roubado minhas fotos e, ao mesmo tempo, ficando com pena deles. Eu já tinha perdoado, mas precisava continuar a brigar porque era o certo a se fazer.” Carolina ressaltou que a pior parte da situação foi precisar se justificar para a polícia sobre o motivo de fazer fotos nuas e precisar contar os mínimos detalhes para provar que era vítima e que não estava “se expondo na Internet”. “[Hoje] teria sido totalmente diferente. Tive que explicar tudo, coisas que eu não precisaria, como a razão de ter mandado as fotos ao meu marido, porque tinha feito aquilo. Havia uma polícia destinada a crimes cibernéticos, mas não tinha lei.” Mas apesar da confusão que gerou a Lei Carolina Dieckmann, a atriz garante que não deixou de enviar imagens intimas para o marido. “Sempre me senti um pouco vítima disso tudo, mas continuo mandando nudes para ele. Se as fotos vazarem de novo, o que fazer? Fod*-se”, concluiu. A Lei nº 12.737/2012 combate o crime de invasão de dispositivo informático e prevê detenção inicial de 3 meses a 1 ano e multa.
Leonardo Villar (1923 – 2020)
O ator Leonardo Villar, consagrado pelo Festival de Cannes em “O Pagador de Promessas” (1962), morreu na manhã desta sexta-feira (3/7) em São Paulo, aos 96 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele tinha sido internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após se sentir mal na noite de quarta. Nascido em Piracicaba, no interior de São Paulo, Leonildo Motta (seu nome de batismo) foi virar Leonardo Villar no teatro. Ele atuou em peças da Companhia Dramática Nacional (CDN), no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e no programa televisivo de clássicos da dramaturgia “Grande Teatro Tupi” (entre 1952 e 1959) antes de ser alçado ao estrelato mundial como Zé do Burro, o personagem principal de “O Pagador de Promessas”. O filme tinha sido rejeitado pelo autor da peça original, Dias Gomes, após mudanças no texto promovidas pelo então galã transformado em cineasta Anselmo Duarte. Até os diretores do Cinema Novo atacaram a produção, jamais superando a inveja por sua consagração. Mas o fato é que “O Pagador de Promessas”, com um galã atrás das câmeras e um estreante no cinema diante delas, encantou a crítica mundial e faturou a Palma de Ouro. É até hoje, 58 anos depois, o único filme brasileiro vencedor de Cannes. E com o seguinte detalhe: venceu “apenas” os clássicos absolutos “O Anjo Exterminador”, de Luís Buñuel, “Cléo das 5 às 7”, de Agnès Varda, “O Eclipse”, de Michelangelo Antonion, e “Longa Jornada Noite Adentro”, de Sidney Lumet. Foi também o primeiro filme da carreira de Villar. Ator de teatro, ele ficou com o papel por insistência de Duarte, que recusou “sugestões” sucessivas para que Mazzaropi estrelasse o longa, o que facilitaria seu sucesso comercial. A grande ironia é que o filme tornou-se um sucesso justamente pela interpretação crível e inesquecível do ator, que deu vida ao simples Zé do Burro, um homem que só queria pagar uma promessa, carregando uma cruz gigante contra a vontade da Igreja local. Villar foi a alma de “O Pagador de Promessas”, carregando-o nas costas como o personagem, até o tapete vermelho da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, que encerrou a trajetória consagradora do longa com uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Graças à fama de Zé do Burro, Villar se estabeleceu como um dos principais astros do cinema brasileiro, dando vida a outros personagens e obras icônicas, como os papéis-títulos de “Lampião, Rei do Cangaço” (1964), de Carlos Coimbra, e o excepcional “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” (1965), de Roberto Santos, que lhe rendeu o troféu Candango de Melhor Ator no Festival de Brasília. Estabelecendo uma bem-sucedida parceria com Coimbra, ainda estrelou dois sucessos do diretor, “O Santo Milagroso” (1967) e “A Madona de Cedro” (1968), sem esquecer o maior título da carreira de Cacá Diegues, “A Grande Cidade ou As Aventuras e Desventuras de Luzia e Seus 3 Amigos Chegados de Longe” (1966). Ele viveu até Jean Valjean na versão brasileira de “Os Miseráveis”, clássico de Victor Hugo transformado em novela por Walther Negrão em 1967, na Bandeirantes. Mas a partir da entrada na rede Globo, com “Uma Rosa Com Amor” em 1972, praticamente trocou o cinema pelas novelas, com passagens por cerca de 30 sucessos da emissora, incluindo “Estúpido Cupido”, “Tocaia Grande”, a versão original e o remake de “Os Ossos do Barão”, “Barriga de Aluguel”, “Laços de Família”, “Pé na Jaca”, até “Passione”, seu último trabalho em 2011, em que viveu o divertido Antero Gouveia. Entre uma novela e outra, intercalou telefilmes da Globo, entre eles “O Duelo” (1973) e “O Crime do Zé Bigorna” (1974), com Lima Duarte, mas isso também significou longos períodos afastado do cinema. De todo modo, os poucos filmes da fase final de sua carreira marcaram época, como “Ação Entre Amigos” (1998), de Beto Brant, “Brava Gente Brasileira” (2000), de Lúcia Murat, e “Chega de Saudade” (2007), de Laís Bodanzky.








