Filmes de X-Force e derivados dos X-Men teriam sido cancelados pela Disney
Com a compra da Fox pela Disney, diversos filmes em desenvolvimento no universo dos X-Men e do Quarteto Fantástico teriam sido cancelados. A “decisão” é até esperada, mas alguém resolveu assumir a “exclusividade” da informação e a soltou sem apuração na internet. O jornalista Daniel Ritchman, que escreve para o obscuro site SuperBroMovies, publicou no Twitter que “ouviu” falar sobre o óbito dos derivados. “Não é uma grande surpresa, mas, pelo que ouvi, ‘Gambit’ e ‘Dr. Destino’ estão oficialmente mortos. Quanto a ‘X-Force’, não está ‘oficialmente’ morto, mas eles só têm dois meses para começar a filmar e isso não vai acontecer. Então… não vai acontecer, pelo menos não com a Fox de qualquer maneira.” Em seguida, ele resolveu concluir o óbvio. “‘Os Novos Mutantes’ será o último filme do universo X-Men para a Fox e ‘X-Men: Fênix Negra’, o último vindo da franquia principal”. Ele completou a informação listando filmes. “‘Surfista Prateado’, ‘Kitty Pryde’ e ‘Homem-Múltiplo’ também estão mortos…” O roteirista de quadrinhos Rob Liefeld, criador de “Deadpool” e “X-Force”, lamentou a “decisão”, tomando o boato como notícia. Ele também usou o Twitter para alimentar a “informação”. “Bebam uma por ‘X-Force’. Vítima da fusão. Faria US$ 800 milhões facinho nas bilheterias”, escreveu, usando jargões. A verdade é que, mesmo que James Franco tenha até dado entrevista sobre o Homem-Múltiplo, a maioria dos projetos citados não foi oficialmente anunciada. Portanto, não deverão ser oficialmente cancelados. Na prática, vai ficar o dito pelo não dito, não importando quem diga. A única mudança oficial esperada é que Simon Kinberg, o responsável pelo universo mutante da Fox que se empregou como diretor de “Fênix Negra”, perderá a boquinha. Kevin Feige assumirá a produção dos próximos longas após o despejo de “Os Novos Mutantes” nos cinemas, integrando-os ao universo cinematográfico da Marvel. A compra da Fox pela Disney deve ser finalizada ainda no primeiro semestre de 2019. Not a huge surprise but from what I hear Gambit and Dr. Doom are officially dead. As for X-Force, it's not "Officially" dead, but they only have two months to start filming it and that's not gonna happen. So… not happening, not with Fox anyway. — Daniel Richtman (@DanielRPK) January 11, 2019 New Mutants will be the last X-Men Universe movie for Fox and Dark Phoenix the last one coming from the main series. — Daniel Richtman (@DanielRPK) January 11, 2019 Silver Surfer, Kitty Pryde and Multiple Man are also dead… — Daniel Richtman (@DanielRPK) January 11, 2019 Pour one out for ol’ X-Force. Victim of the merger. $800 million grosser easy. https://t.co/1ZCfYb9Ii5 — robertliefeld (@robertliefeld) January 11, 2019 Pour one out for ol’ X-Force. Victim of the merger. $800 million grosser easy. https://t.co/1ZCfYb9Ii5 — robertliefeld (@robertliefeld) January 11, 2019
Fox prepara em segredo filmes do Doutor Destino e do Surfista Prateado
Uma reportagem da revista The Hollywood Reporter sobre a compra da Fox pela Disney revelou que o estúdio dos X-Men tem diversos projetos secretos de super-heróis da Marvel em andamento. Entre eles, está um filme solo do Surfista Prateado, atualmente sendo escrito por Brian K. Vaughn, roteirista de quadrinhos que criou os Fugitivos (da série “Runaways”) e a série “Under the Dome”. Outro projeto derivado do Quarteto Fantástico, confirmado pela reportagem, é o filme solo do vilão Doutor Destino, que está sendo escrito por Noah Hawley, criador das séries “Fargo” e “Legion”. “Nós estamos a mil por hora”, disse um executivo envolvido, cujo nome não foi citado. “Atualmente, nós temos mais projetos da Marvel em desenvolvimento do que em qualquer outro momento da história do estúdio. Não houve desaceleração nenhuma diante da compra da Disney”, completou. Questionado sobre se o controle da Disney pode mudar esses planos, Brian Michael Bendis, que está escrevendo o filme solo de Kitty Pryde, afirmou que “isso não deve afetar os projetos que estamos fazendo, pelo que me foi dito”. Como acontece com projetos “secretos”, ainda não há previsão de estreia para nenhum desses filmes.
Ellen Page quer voltar a viver Kitty Pryde no filme solo da heroína dos X-Men
A atriz Ellen Page ficou animado ao ouvir o rumor de que a mutante Kitty Pryde vai ganhar um filme solo. Em entrevista ao site Cinema Blend, ela admitiu que gostaria de voltar ao universo X-Men para interpretar a mutante que atravessa objetos, após tê-la vivido em dois filmes, “X-Men: O Confronto Final” (2006) e “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014). “Eu amei viver Kitty Pryde e eu acho que é uma das coisas que eu poderia fazer mais. Minha experiência nos filmes não foi tão longa e ela é uma grande personagem. Eu não sei nada sobre o filme, para ser honesta, mas claro, seria algo que amaria fazer.” O filme será escrito pelo autor de quadrinhos Brian Michael Bendis (criador de “Jessica Jones”) e dirigido por Tim Miller (que assinou o primeiro “Deadpool”). Mas pode ser um reboot da personagem. Graças à trama de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, Kitty poderia ser interpretada por outra atriz. Por outro lado, a personagem, que ainda é lembrada como uma adolescente pelos fãs mais antigos dos X-Men, amadureceu muito nos quadrinhos, a ponto de ter casamento marcado para junho (com Colossus). Portanto, do ponto de vista cronológico, ainda poderia ser vivida por Ellen Page, mesmo a atriz tendo completado 31 anos na semana passada.
Projeto secreto do diretor de Deadpool é filme solo da mutante Kitty Pryde
Segundo o site The Hollywood Reporter, o projeto secreto que vai juntar o diretor de “Deadpool” e o criador da personagem “Jessica Jones” é um filme da mutante Kitty Pryde. As fontes do site garantem que o misterioso filme de codinome “143” é sobre a heroína, que já foi vivida por Ellen Page em dois filmes da franquia “X-Men” – “X-Men: O Confronto Final” (2006) e “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014). O nome “143” seria uma referência à edição 143 da revista “Uncanny X-Men”, que traz a primeira aventura solo de Kitty Pryde, em que ela enfrenta um demônio sozinha na Mansão X. A história, de Chris Claremont e John Byrne, foi publicada em 1981. Brian Michael Bendis, que também escreveu muitas histórias dos X-Men em seus 17 anos de publicações na Marvel, vai estrear como roteirista de cinema com esse projeto, e Tim Miller será o diretor. Bendis é um dos escritores mais prolíficos dos quadrinhos atuais. Ele criou os personagens Miles Morales (o Homem-Aranha do universo Ultimate), a agente da SHIELD Maria Hill e Jessica Jones, entre outros, além de ter assinado alguns dos principais crossovers da Marvel, como, por exemplo, “Era de Ultron”, que virou filme. Recentemente, ele trocou a Marvel pela DC Comics, assinando um contrato de exclusividade. Mas, ironicamente, ao mesmo tempo volta para personagens do universo Marvel em seu primeiro roteiro para o cinema. Miller, por sua vez, está atualmente trabalhando na pré-produção do revival da franquia “O Exterminador do Futuro”, com produção de James Cameron.
Ellen Page se casa em segredo com dançarina de Justin Bieber
A atriz Ellen Page se casou em segredo com a namorada, a dançarina e coreógrafa Emma Portner. “Mal posso acreditar que eu posso chamar essa mulher extraordinária de minha esposa”, escreveu a atriz na legenda de uma foto postada em seu perfil no Instagram, que mostra as mãos das duas com alianças. Portner também escreveu o mesmo texto em seu Instagram. Procurado pelo site da revista People, um assessor de imprensa da atriz confirmou que ela realmente se casou. O relacionamento das duas se tornou público durante o verão americano (inverno no Brasil). Emma é professora no Broadway Dance Center e já apareceu no clipe “Life Is Worth Living”, de Justin Bieber, além de ter participado da turnê Purpose, dançando para o cantor canadense. Ellen Page só se assumiu lésbica recentemente. Durante um discurso para a Campanha de Direitos Humanos de 2014, ela compartilhou sua preferência sexual na esperança de que falar sobre a sua experiência ajudasse outras pessoas que tivessem dificuldades com sua sexualidade. Seu primeiro filme após sair do armário foi “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, no qual foi surpreendida no set com aplausos dos colegas e da equipe. Até hoje lembrada pelo papel-título do filme “Juno” (2007) e como a X-Men Kitty Pryde, Ellen vai voltar a viver uma super-heroína em seu próximo trabalho, que também será a primeira série de sua carreira: a adaptação dos quadrinhos da “Academia Umbrella” para a Netflix. Can’t believe I get to call this extraordinary woman my wife. @emmaportner Uma publicação compartilhada por @ ellenpage em 3 de Jan, 2018 às 12:19 PST I get to call this incredible woman MY WIFE! @ellenpage I LOVE YOU! Uma publicação compartilhada por Emma Portner (@emmaportner) em 3 de Jan, 2018 às 12:19 PST
Anna Paquin confirma denúncia de homofobia de Ellen Page contra Brett Ratner
A atriz Anna Paquin, que viveu Vampira na franquia “X-Men”, confirmou nas redes sociais as acusações que Ellen Page fez contra o diretor Brett Ratner. Page afirmou que sofreu com a homofobia do diretor, ao ter sua homossexualidade escancarada por ele na primeira reunião do elenco de “X-Men: O Confronto Final” (2006). De acordo com Page, ela tinha 18 anos quando chegou no primeiro dia de trabalho de “X-Men: O Confronto Final” (2006), no qual interpretou a mutante Kitty Pryde, quando Brett Ratner fez uma piadinha homofóbica que expôs sua sexualidade para todos os presentes. “Ele olhou para uma mulher próxima de mim, dez anos mais velha, apontou para mim e disse: ‘Você deveria fod*-la para ela perceber que é lésbica’”, Page recordou, num longo texto sobre assédio em Hollywood, publicado em seu Facebook. “Eu estava lá quando ele (Ratner) fez esse comentário. Eu te apoio Ellen Page”, escreveu Paquin no Twitter. Page revelou que ficou desconfortável com as atitudes homofóbicas e machistas do diretor durante todo o período de filmagens. Ela ainda relatou ter escutado ele falar sobre a vagina de uma das mulheres do set. “Eu era uma jovem adulta que ainda não tinha assumido para mim mesmo. Eu sabia que era gay, mas não sabia, por assim dizer. Senti-me violada quando isto aconteceu. Olhei para os meus pés, não disse nada e vi que ninguém o fez. Este homem começou os nossos meses de filmagens num encontro de trabalho com este terrível e incontestado ato. Ele ‘me tirou do armário’ sem consideração pelo meu bem-estar, um ato que todos reconhecemos como homofóbico. A partir daí, comecei a vê-lo no set dizendo coisas degradantes para as mulheres (…) como ‘boc*tas caídas'”. “Esta saída forçada e pública do armário me deixou com sentimento de vergonha por muito tempo, um dos resultados mais destrutivos da homofobia. Fazer com que alguém se sinta envergonhado de quem é, é uma manipulação cruel, concebida para oprimir e reprimir. Fui roubada de mais do que autonomia sobre a minha capacidade de me definir. O comentário de Ratner foi repetido em minha mente muitas vezes ao longo dos anos, todas as vezes que eu encontrei homofobia e tive que lidar com sentimentos de relutância e incerteza sobre meu futuro na indústria do entretenimento”, ela acrescentou. Questionada por seus seguidores porque não disse nada no momento em que ouviu o comentário, Paquin acrescentou: “Se você não consegue pensar na razão óbvia de porquê eu fiquei em silêncio, então talvez tenha esquecido que eu estou nesta indústria criadora de vítimas desde antes de atingir a puberdade”. Anna Paquin venceu o Oscar por “O Piano” (1994), aos 11 anos de idade, tornando-se a segunda atriz mais jovem a conquistar um troféu da Academia. E, por seu comentário, também deve ter histórias para contar, que não está contando. Por sua vez, Brett Ratner está envolvido na onda de escândalos que assola Hollywood, após ser acusado de abuso sexual em uma reportagem do jornal Los Angeles Time, publicada no dia 1 de novembro. Entre as mulheres que o denunciaram estão as atrizes Natasha Henstridge (“A Experiência”) e Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”). I was there when that comment was made. I stand with you .@EllenPage https://t.co/DEIvKDXeEL — Anna Paquin (@AnnaPaquin) November 10, 2017 If you can't think of the glaringly obvious reason I remained silent then perhaps you've forgotten that I've been in this victim grooming industry since before I hit puberty. — Anna Paquin (@AnnaPaquin) November 10, 2017
Ellen Page acusa Brett Ratner de homofobia nas filmagens de X-Men: O Confronto Final
A atriz Ellen Page publicou um longo post em sua conta pessoal no Facebook onde reflete sobre as diversas acusações de abuso sexual em Hollywood, revelando momentos conturbados que ela própria passou durante sua carreira. Logo no começo, ela destaca ter sofrido um ataque homofóbico do diretor Brett Ratner, um dos nomes envolvidos em escândalos sexuais. De acordo com a atriz, ela tinha 18 anos quando chegou no primeiro dia de trabalho para o encontro com o elenco de “X-Men: O Confronto Final” (2006), no qual interpretou a mutante Kitty Pryde, quando Brett Ratner fez uma piadinha homofóbica que expôs sua sexualidade para todos os presentes. “Ele olhou para uma mulher próxima de mim, dez anos mais velha, apontou para mim e disse: ‘Você deveria fod*-la para ela perceber que é lésbica’. Ele era o diretor do filme, Brett Ratner”, ela recordou. “Eu era uma jovem adulta que ainda não tinha assumido para mim mesmo. Eu sabia que era gay, mas não sabia, por assim dizer. Senti-me violada quando isto aconteceu. Olhei para os meus pés, não disse nada e vi que ninguém o fez. Este homem começou os nossos meses de filmagens num encontro de trabalho com este terrível e incontestado ato. Ele ‘me tirou do armário’ sem consideração pelo meu bem-estar, um ato que todos reconhecemos como homofóbico. A partir daí, comecei a vê-lo no set dizendo coisas degradantes para as mulheres (…) como ‘boc*tas caídas'”. “Esta saída forçada e pública do armário me deixou com sentimento de vergonha por muito tempo, um dos resultados mais destrutivos da homofobia. Fazer com que alguém se sinta envergonhado de quem é, é uma manipulação cruel, concebida para oprimir e reprimir. Fui roubada de mais do que autonomia sobre a minha capacidade de me definir. O comentário de Ratner foi repetido em minha mente muitas vezes ao longo dos anos, todas as vezes que eu encontrei homofobia e tive que lidar com sentimentos de relutância e incerteza sobre meu futuro na indústria do entretenimento”, ela acrescentou. Ratner também foi descrito como misógino pelas mulheres que o acusaram de abuso sexual em uma reportagem do jornal Los Angeles Time, publicada no dia 1 de novembro, entre elas as atrizes Natasha Henstridge (“A Experiência”) e Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”). Ellen Page também lembrou outras situações inconvenientes de sua carreira. Sem citar o nome do diretor, ela contou ter sido assediada aos 16 anos de idade. “Quando eu tinha 16 anos, um diretor me levou para jantar (uma obrigação profissional bem comum). Ele acariciou minha perna debaixo da mesa e disse: “Você tem que tomar a iniciativa, eu não posso”. Eu não tomei e tive a sorte de me afastar dessa situação. Mas foi uma percepção dolorosa: minha segurança não estava garantida no trabalho. Uma figura de autoridade adulta para quem eu trabalhava pretendia me explorar fisicamente. Fui assaltada sexualmente meses depois. E um diretor pediu que eu transasse com um homem de 20 e poucos anos e depois lhe contasse. Isto foi o que me aconteceu durante os meus 16 anos, um adolescente na indústria do entretenimento”. Ela comentou que, enquanto vítimas sofrem, os abusadores seguem festejados em Hollywood. E, neste contexto, menciona que o maior erro de sua carreira foi ter trabalhado com Woody Allen, que foi acusado de ter abusado de sua filha. “Fiz um filme do Woody Allen e é o maior arrependimento da minha carreira. Tenho vergonha de ter feito isto. Eu ainda tinha que encontrar a minha voz e não era quem eu sou agora e me senti pressionada, porque “Claro que você tem que dizer sim a este filme Woody Allen”. No final das contas, no entanto, é minha responsabilidade decidir que fazer e fiz a escolha errada. Cometi um erro terrível.” A atriz participou de “Para Roma, com Amor” (2012), de Allen. Desde então, se assumiu lésbica. E voltou a ser convidada a viver a mutante Kitty Pryde em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014), logo após sair do armário publicamente. Desta vez, sem traumas.






