Criadores de Game of Thrones planejavam contar a origem dos Jedi em nova trilogia Star Wars
A trilogia da saga “Star Wars” que estava sendo desenvolvida pelos roteiristas David Benioff e D.B. Weiss, a dupla que criou “Game of Thrones”, pretendia contar a origem da ordem Jedi. A história nunca foi explorada na franquia e a trama levaria a saga para muitos anos antes da família Skywalker, no auge da Velha República. A informação foi revelada pela revista Variety, ao apurar que conflitos com os executivos da Lucasfilm sobre como contar essa história foi o que levou a dupla a desistir do projeto. “Benioff e Weiss tinham planos ambiciosos para levar o universo ‘Star Wars’ em uma nova direção”, diz a reportagem, mas “desentendimentos a respeito dos planos para os filmes durante os últimos encontros” levaram ao anúncio de sua saída da produção. O que se sabe sobre as origens dos jedi é que a ordem foi criada em uma ilha, que serviu de refúgio para Luke Skywalker, conforme mostrado em “Star Wars: O Despertar da Força” e “Star Wars: Os Últimos Jedi”. O último filme da trilogia atual, “Star Wars – A Ascensão Skywalker”, vai estrear no dia 19 de dezembro. Já a saga desenvolvida por D&D (como os fãs chamam David Benioff e D.B. Weiss) deveria vir a seguir, com o primeiro filme previsto para dezembro de 2022.
Criadores de Game of Thrones desistem de comandar nova trilogia de Star Wars
Os produtores-roteiristas David Benioff e D.B. Weiss, responsáveis pelo fenômeno “Game of Thrones”, abandonaram seu acordo com a Lucasfilm para o desenvolvimento de uma nova trilogia de filmes de “Star Wars”. “Nós amamos ‘Star Wars’. Quando George Lucas criou a franquia, ele nos criou também. Poder falar sobre ‘Star Wars’ com ele e com a equipe atual de ‘Star Wars’ foi a emoção de uma vida inteira, e nós sempre estaremos em débito com a saga que mudou tudo”, disseram os dois, no comunicado conjunto em que anunciaram sua desistência. Benioff e Weiss deveriam inaugurar a era pós-Skywalker de “Star Wars”, com uma história inédita que chegaria aos cinemas em 2022. Mas pesou contra o projeto um contrato recém-firmado com a Netflix, que mudou as prioridades da dupla. Eles não estavam conseguindo mais trabalhar em “Star Wars”. “Não há tantas horas num dia e sentimos que não poderíamos fazer justiça tanto a ‘Star Wars” quanto aos nossos projetos da Netflix”, continuaram. “Assim, infelizmente, estamos nos afastando.” A presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, tem outros projetos para ocupar o vazio deixado pelos criadores de “Game of Thrones”, como uma trilogia assinada por Rian Johnson (diretor-roteirista de “Os Últimos Jedi”) e Kevin Feige (presidente do Marvel Studios), mas fez questão de deixar a porta aberta para a dupla demissionária. “David Benioff e Dan Weiss são incríveis contadores de histórias. Esperamos incluí-los na jornada adiante, quando puderem se afastar de sua agenda lotada para se concentrar em ‘Star Wars’”, afirmou.
Presidente da Marvel vai produzir filme da franquia Star Wars
Kevin Feige, o presidente da Marvel Studios, está aumentando sua influência na Disney. A revista The Hollywood Reporter apurou que o produtor está desenvolvendo um novo filme da franquia “Star Wars”. O produtor responsável pelo MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês) teve um encontro com Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, e com os chefões da Disney, Alan Horn e Alan Bergman para discutir o projeto. Questionado a este respeito, o co-presidente e diretor de criação da Walt Disney Studios, Horn, confirmou a informação para o THR. “Estamos empolgados com os projetos em que Kathy e a equipe da Lucasfilm estão trabalhando, não apenas em termos de ‘Star Wars’, mas também de ‘Indiana Jones’ e outras produções da empresa, incluindo ‘Children of Blood and Bone’, com Emma Watts e a Fox. Com o fim da ‘Saga Skywalker’, Kathy está perseguindo uma nova era na narrativa de ‘Star Wars’, e sabendo que Kevin é um fã obstinado faz sentido para esses dois produtores extraordinários trabalharem juntos em um filme de ‘Star Wars'”, disse à publicação. A princípio, o envolvimento de Feige se daria por ele ser fã de “Star Wars”. Mas a Disney pode estar pensando além, em aproveitar a experiência de Feige como construtor do MCU para ajudar a Lucasfilm a se multiplicar num universo de histórias entrelaçadas. Além de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, que chega aos cinemas em 19 de dezembro, a franquia tem três séries em desenvolvimento para a plataforma Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus) e um filme misterioso de David Benioff e D.B. Weiss (os criadores de “Game of Thrones”), sem título ou qualquer outra informação conhecida, com estreia marcada para 2022.
Criadora de Altered Carbon vai adaptar games de Star Wars numa nova trilogia de filmes
A Lucasfilm teria sido contratado Laeta Kalogridis para escrever “Star Wars: Cavaleiros da Velha República” (Star Wars: Knights of the Old Republic), filme baseado na popular série de games de mesmo nome. Segundo apurou o site BuzzFeed, o contrato é de 2018 e foi mantido em sigilo. Tanto que a roteirista já estaria prestes a entregar o primeiro rascunho do projeto. Ainda de acordo como o BuzzFeed, a ideia do estúdio seria desenvolver uma trilogia completa, caso esse primeiro projeto seja bem-sucedido. Kalogridis tem intimidade com a construção de universos sci-fi, tendo criado a elogiada série “Altered Carbon” na Netflix. Ela também escreveu “Alita: Anjo de Combate”, em parceria com James Cameron. A trama de “Cavaleiros da Velha República” se passa aproximadamente 4 mil anos antes dos eventos da saga principal de “Star Wars”, acompanhando os primeiros confrontos entre os Jedi e os Sith. Vale lembrar que Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, já havia confirmado a existência do projeto durante a última Star Wars Celebration.
Presidente da Lucasfilm tem mandato renovado para mais três anos
A produtora Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm e responsável pelos novos filmes do universo “Star Wars” desde a venda do estúdio para a Disney, seguirá no comando da empresa por mais três anos. A continuidade de Kennedy no cargo representa um voto de confiança da Disney em seu trabalho, que já rendeu US$ 4,5 bilhões em bilheterias no mundo todo, valor que não inclui os lucros com marketing e produtos licenciados. Isto representa um bom retorno financeiro para a Disney, que pagou US$ 4 bilhões pela empresa de George Lucas há apenas seis anos. Apesar disso, a gestão de Kennedy tem sido marcada por polêmicas. Sob seu comando, o estúdio demitiu diversos diretores. Alguns foram cortados antes de começarem as filmagens de seus projetos, como Josh Trank (“Quarteto Fantástico”) e Colin Trevorrow (“Jurassic World”). Houve ainda o caso de Gareth Edwards (“Godzilla”), afastado em sigilo e substituído por Tony Gilroy em refilmagens de “Rogue One: Uma História Star Wars”. Mas a intromissão que marcou sua trajetória aconteceu durante a produção de “Han Solo: Uma História Star Wars”, quando a dupla Chris Lord e Phil Miller (“Anjos da Lei”) foi publicadamente demitida e substituída por Ron Howard (“Inferno”). O filme acabou se tornando o primeiro fracasso comercial da Lucasfilm, gerando perdas de até US$ 80 milhões e fez a Disney decidir desacelerar o calendário de projetos relacionados à franquia. O único filme de “Star Wars” atualmente em produção é “Star Wars: Episódio IX”, ainda sem título oficial, que chegará aos cinemas em dezembro de 2019. Paralelamente, a Lucasfilm passou a desenvolver mais séries ligadas à “Star Wars”, como a animação “Star Wars Resistence” para o Disney Channel, além de um revival de “Star Wars: The Clone Wars” e a primeira série live action da franquia, ambas em desenvolvimento para a plataforma de streaming que a Disney lançará no próximo ano.
Compositor do tema de Missão Impossível será um dos homenageados pela carreira no Oscar 2019
O compositor argentino Lalo Schifrin, autor do célebre tema de “Missão Impossível”, foi um dos profissionais selecionados para receber um Oscar honorário pelas realizações de sua carreira, que inclui seis indicações ao Prêmio da Academia. Atualmente com 86 anos, Schifrin começou a compor para o cinema em Buenos Aires em meados da década de 1950, e seus créditos incluem trilhas de filmes clássicos, como “A Mesa do Diabo” (1965), com Steve McQueen, “Rebeldia Indomável” (1967), com Paul Newman, “Operação Dragão” (1973), com Bruce Lee, “A Viagem dos Condenados” (1976), com Faye Dunaway, e inúmeros filmes estrelados por Clint Eastwood, entre eles “Perseguidor Implacável” (1971) e suas continuações. Ele também criou temas para séries de TV, como “Mannix”, “Big Valley” e principalmente “Missão Impossível”, adotado até hoje nas versões de cinema da franquia. Além de Schifrin, a junta de governadores da Academia também vai homenagear com o Oscar honorário o relações públicas Marvin Levy e a atriz Cicely Tyson, de 93 anos, indicada por “Sounder – Lágrimas de Esperança” (1973) e conhecida por papéis em filmes como “Tomates Verdes Fritos” (1991) e “Histórias Cruzadas” (2011). A Academia também vai entregar o prêmio Irving G. Thalberg para Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm e produtora da franquia “Star Wars”, e a Frank Marshall, produtor das sagas “Indiana Jones” e “Jurassic Park”. O Prêmio Thalberg é dado aos produtores cuja filmografia “reflete uma qualidade consistentemente alta de produção cinematográfica”. A honraria não é anual e foi conferida pela última vez a Francis Ford Coppola em 2010. Os prêmios serão entregues em 18 de novembro no Governors Awards, uma cerimônia que antecede a maior premiação da Academia, e os homenageados também serão apresentados durante a transmissão do Oscar 2019, marcada para 24 de fevereiro em Los Angeles.
Lucasfilm teria suspendido todos os spin-offs de Star Wars
A Lucasfilm teria suspendido a produção de novos spin-offs da saga “Star Wars”, após o desempenho decepcionante de “Han Solo: Uma História Star Wars”. A desculpa oficial é que o estúdio pretende focar todos os seus esforços no “Episódio 9”, ainda sem título oficial, que chega aos cinemas apenas no final de 2019. Segundo o site Collider, os filmes solos de Obi-Wan Kenobi e de Boba Fett, que deveriam ser produzidos paralelamente ao final da terceira trilogia, serão deixados de lado. Oficialmente, porém, as duas produções jamais foram confirmadas pela Lucasfilm, embora discussões com elenco, diretores e roteiristas alimentassem especulações de bastidores. O site The Hollywood Reporter já tinha ligado o diretor Stephen Daldry (“Trash – A Esperança Vem do Lixo”) ao filme de Obi-Wan Kenobi, que deveria ser novamente vivido por Ewan McGregor, e James Mangold (“Logan”) ao longa de Boba Fett. “Rogue One – Uma História Star Wars” (2016) foi o primeiro filme paralelo da saga e rendeu mais de US$ 1 bilhão nos cinemas mundiais. Mas o segundo, “Han Solo”, foi marcado por problemas de bastidores, com demissão e substituição de diretores em meio às filmagens, e após um mês em cartaz conseguiu apenas US$ 343 milhões de bilheteria. As novas produções oficialmente confirmadas são duas trilogias separadas, uma delas criada por Rian Johnson (diretor de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) e a outra pela dupla David Benioff e DB Weiss, responsáveis pela série “Game of Thrones”. Mas estes projetos nem sequer tem previsão de estreia. “Star Wars: Episódio 9” é o único filme da saga com lançamento marcado. A conclusão da terceira trilogia espacial será dirigida por J.J. Abrams, que assinou o maior sucesso da franquia, “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). A estreia vai acontecer em dezembro de 2019.
Emilia Clarke diz que Ron Howard “salvou” Han Solo
Emilia Clarke assumiu sua felicidade pela substituição dos diretores demitidos de “Han Solo: Uma História Star Wars”, Phil Lord e Chris Miller, pelo cineasta Ron Howard. Em entrevista para a revista Vanity Fair, ela alega que o veterano diretor, vencedor do Oscar por “Uma Mente Brilhante” (2001), “salvou” a produção. “Salve Kathy [Kennedy] por contratar Ron.” Ela também inclui o que pode ser considerado uma crítica sutil aos ex-diretores: “Eu lutei muito com Qi’ra”, disse Clarke sobre sua personagem. “Eu reclamava, tipo: ‘Vocês todos precisam parar de me dizer que ela é ‘film noir’, porque isso não é uma explicação’.” Não é complicado presumir que “vocês todos” em questão são Lord e Miller. “Quando se trata dessa quantidade de dinheiro, você quase espera que isso aconteça”, acrescentou Clarke sobre a demissão da dupla na metade das filmagens. “O dinheiro ferra tudo, não é? Há muita pressão. Han Solo é um personagem muito amado. Este é um filme realmente importante para a franquia como um todo. É uma tonelada ferrada de dinheiro. Uma quantidade ferrada de gente. Uma tonelada ferrada de expectativas”, resumiu, com um vocabulário um pouco mais, digamos, explícito. “Han Solo: Uma História Star Wars” estreou na quinta-feira no Brasil, mas os primeiros resultados já apontam que seu lançamento mundial não repetirá as bilheterias dos filmes mais recentes da saga espacial.
Han Solo mostra que “fan service” é pouco para sustentar um filme
Han Solo conhecendo Chewbacca? Confere. Han e Chewie entrando na Millennium Falcon pela primeira vez? Confere. A Millennium Falcon fazendo o Percurso de Kessel em menos de 12 parsecs? Tudo lá! Só faltou inspiração para o diretor Ron Howard e os roteiristas Lawrence e Jonathan Kasdan entregarem uma aventura empolgante e surpreendente em “Han Solo: Uma História Star Wars”. Afinal, era o que um dos personagens mais adorados da saga criada por George Lucas merecia. Mas esse filme de origem não combina com ele. Não se deve culpar Alden Ehrenreich, porque o garoto faz um trabalho competente emulando trejeitos e o espírito do contrabandista e mercenário eternizado por Harrison Ford. E não se limita a imitá-lo, esforçando-se para entregar sua própria versão de um jovem Han Solo anos antes de encontrar Luke Skywalker, Obi-wan Kenobi, C-3PO e R2-D2 numa certa cantina em Tatooine. Alden é um novo Han e consegue fazer o público aceitar o personagem numa versão diferente da eternizada por Harrison Ford. O processo é similar à aprovação de Roger Moore, Pierce Brosnan ou Daniel Craig num papel que nasceu e entrou para a história do cinema com Sean Connery. Enfim, mérito do ator. O problema de “Han Solo: Uma História Star Wars” é a impressão de que Lawrence Kasdan – autor dos textos de “O Império Contra-Ataca”, “O Retorno de Jedi” e “O Despertar da Força” – entrou nessa pela grana, quando ele mesmo demonstrou em entrevistas que estava de saco cheio de “Star Wars”. Teve a companhia do filho, Jonathan Kasdan, para escrever o filme. Mas, diante do resultado, fica clara a razão pela qual Phil Lord e Chris Miller, os diretores demitidos no meio das filmagens, entraram em colisão com o veterano roteirista e acabaram defenestrados pela Lucasfilm. Responsáveis por “Tá Chovendo Hambúrguer”, “Uma Aventura Lego” e a versão cinematográfica de “Anjos da Lei”, Lord e Miller nasceram da comédia. Lawrence Kasdan é bem mais sério e um talento consagrado de um cinema mais classudo, operístico. E isso não combina muito com o estilo de Han Solo, quando ele ainda não conheceu elementos dramáticos mais grandiosos, como o amor verdadeiro, a nobreza dos jedi, a mística em torno da Força e o sacrifício exigido por uma guerra. É provável que Lord e Miller tenham tentado quebrar o gelo e imprimir um tom menos sisudo. Isso não quer dizer que a intenção era avacalhar e deixar Solo com cara de bobo, afinal devem ser fãs de “Star Wars”, como todo diretor de sua geração. Mas, provavelmente, a dupla percebeu que o filme podia ser, no mínimo, mais divertido, e com isso mais eletrizante e, por que não, emocionante. Coisa que o substituto, Ron Howard, não fez. Porque o tom de “Han Solo” é frio, lento e, por vezes, sonolento. O filme, não o personagem. A verdade é que o protagonista passa a sensação de estar em outro filme. Assim como Donald Glover como o jovem Lando Calrissian, que honra o personagem interpretado por Billy Dee Williams na trilogia original, mas tem pouco tempo para fazer algo inesperado – embora isso seja exatamente que se espera de Donald Glover. Como sempre, Ron Howard entrega o que pediram. Respeitou 100% o Kasdan pai e a amiga e presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, que lhe confiou seu produto. Sim, essa é a palavra que define “Han Solo: Uma História Star Wars”: produto. Mas se Howard ficar para possíveis sequências, afinal Alden Ehrenreich assinou para três filmes, talvez tenha como pedir um texto mais leve e inspirado, para entregar finalmente um filme de verdade, porque é um cineasta que sabe como se faz. E uma nova abordagem é inevitável, pois Lawrence Kasdan admitiu que esta foi sua última contribuição para “Star Wars”. É aquela velha história: “Han Solo” reafirma que filme não se faz somente com fan service. É preciso paixão aliada à habilidade de se contar uma história que, aqui, foi concebida como uma lista de “eventos” que precisavam ser mostrados e ficou muito difícil para Howard sair disso. É um filme tão errado que nem mesmo há um vilão – o que não é uma regra, mas neste caso a trama precisava desesperadamente de um (mesmo que fosse um vilão patético). Assim como era necessário ver uma cena de ação decente, capaz de tirar a situação do marasmo. Elas existem, mas são modorrentas quando temos um protagonista aficcionado por velocidade numa década em que o cinema nos deu algo como “Mad Max: Estrada da Fúria”. Em vez disso, “Han Solo” tem muito falatório, flerta superficialmente com política e aposta tudo em referências da saga para os fãs mais ardorosos. A estranheza aumenta com relação à abordagem cinematográfica da produção. Desde que a Disney comprou a Lucasfilm, “Star Wars” explorou cenários e planos abertos, gigantescos, uma herança da câmera de Peter Jackson em “O Senhor dos Anéis”, que tem os filmes mais influentes do século e poucos notaram. É só reparar o olhar épico, que preenche toda a tela em “O Despertar da Força”, “Os Últimos Jedi” e até mesmo no problemático “Rogue One”. Mas isso não acontece com “Han Solo”. Como o filme é o mais caro de todos da saga, não se trata de restrição orçamentária, mas de opção assumida por planos mais fechados e cenas em ambientes internos. Talvez Howard quisesse homenagear a “simplicidade” que a produção do primeiro “Guerra nas Estrelas”, lançado em 1977, deve sugerir hoje em dia. Mas se o clássico de George Lucas é atemporal, “Han Solo” parece querer ser simplesmente antigo. Com tantos senões, é bom deixar claro que “Han Solo” não é ruim como outros lançamentos da saga espacial. Não há momentos constrangedores de envergonhar os fãs, como Anakin Skywalker (Hayden Christensen) se equilibrando num boi e dando frutinha na boca de Padmé (Natalie Portman), em “Ataque dos Clones”, ou Jar Jar Binks fazendo palhaçadas em “A Ameaça Fantasma”. Mas também não há uma cena que empolgue, embora haja uma surpresa no finalzinho, que parece deslocada neste ponto da saga, a ponto de parecer plantada para uma continuação – e, com isso, afetar não só o futuro da série, mas também seu passado. A curiosidade despertada por esta aparição inesperada é o que “Han Solo” deveria ter provocado no restante do filme. Surpresa, emoção, ansiedade. Infelizmente, o filme se contenta em ser a versão de cinema da wikipedia do protagonista. O encontro com Chewie, o jogo com Lando, a Millennium Falcon, etc. Mas precisava MESMO explicar o sobrenome do personagem?
Vídeo de bastidores revela grandiosidade da produção do filme de Han Solo
A Disney divulgou um novo vídeo legendado de “Han Solo: Uma História Star Wars”, que desvenda os bastidores da produção em toda a sua grandiosidade, flagrando filmagens e trazendo comentários não apenas do diretor e do elenco, mas da equipe técnica. Entre outras coisas, o vídeo revela que “Han Solo” é o filme com mais figurinos diferentes de toda a saga “Star Wars”, além de contar com cenários e naves realistas, e menos efeitos computadorizados do que se imagina. Totalmente diferente das produções da saga “Star Wars”, a trama de “Han Solo” é um prólogo que antecede a rebelião, portanto é o primeiro filme da franquia a mostrar como era a vida há muito tempo, numa galáxia distante, sob o domínio do Império. A prévia também enfatiza o design ambicioso – e sombrio – de diferentes planetas, alienígenas, robôs e naves. “Han Solo: Uma História Star Wars” tem roteiro do veterano Lawrence Kasdan (“O Império Contra-Ataca”) e de seu filho Jon Kasdan (“A Primeira Vez”), e Ron Howard assina a direção final, após a demissão da dupla Christopher Miller e Phil Lord (“Anjos da Lei”) pela Lucasfilm, no meio das filmagens. A estreia está marcada para quinta, dia 24 de maio, no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
O jovem Han Solo vai protagonizar novos filmes do universo Star Wars
A presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, confirmou que as versões jovens de Han Solo e Chewbacca protagonizarão novos filmes após “Han Solo: Uma História Star Wars”. A revelação foi feita durante a exibição de “Han Solo: Uma História Star Wars” no Festival de Cannes 2018. Mas, por erro de tradução da revista francesa Première, ganhou o mundo de forma equivocada, estimulando manchetes mal informadas até em grandes portais brasileiros. A declaração da produtora veio em resposta ao questionamento sobre a possibilidade de um filme solo de Lando Calrissian, que em “Han Solo” é interpretado por Donald Glover (da série “Atlanta”). “Eu adoraria ver um filme de Lando no futuro, mas também seria divertido contar [outra] história de Han e Chewie”, ela afirmou. As reproduções equivocadas desta frase espalharam que o próximo spin-off do universo “Star Wars” seria um filme de Lando Calrissian. A Lucasfilm procurou a Première e pediu para a informação ser corrigida, mas quem reproduziu a tradução equivocada não percebeu e mantém o filme de Lando Calrissian como próximo lançamento do estúdio. A frase de Kennedy reforça informação anteriormente adiantada por Alden Ehrenreich (“Ave, César”). O ator disse ter assinado contrato para viver Han Solo em três filmes. A disputa entre Han e Lando é uma das atrações de “Han Solo: Uma História Star Wars”, que conta como os dois se conheceram. O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de maio, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Primeiras impressões do filme de Han Solo são positivas
A tumultuada produção de “Han Solo: Uma História Star Wars”, com direito a demissão de diretores e substituição no comando da produção, além de boatos sobre dificuldades do protagonista para interpretar o herói do título, foram superados por elogios rasgados ao longa, após a première em Los Angeles. As críticas ainda estão embargadas, porque “Han Solo” só estreia em 25 de maio (data do Brasil), mas o fato de a Disney programar sua sessão de gala para imprensa e convidados com tanta antecedência demonstra a confiança do estúdio na produção. As primeiras reações nas redes sociais refletem esse otimismo, revelando que o ator Alden Ehrenreich não tem problemas para assumir o papel consagrado por Harrison Ford e que, após um começo lento, o filme dispara com ação ininterrupta e muita diversão. Confira alguns tuítes abaixo. Solo: A Star Wars Story is a goddamn delight. It’s a non-stop adventure packed with way more emotion than your expecting. You’ll have a smile on your face the whole time and leave eager for more. pic.twitter.com/fOsF7Tr95L — Germain Lussier (@GermainLussier) 11 de maio de 2018 “O filme é um encanto. É uma aventura sem parar, com mais emoção do que você estava esperando. Você terá um sorriso no rosto durante o filme inteiro e sairá querendo mais” – Germain Lussier, do site Gizmodo. #SoloAStarWarsStory is reaaaaalllly good. Fun as hell. It’s a straight intergalactic heist movie, kind of refreshing to see a Star Wars movie w/o a Death Star or the rebellion’s fate at stake. Alden Ehrenreich is super impressive as Han, but L3 might be my favorite new character. — Kevin Polowy (@djkevlar) 11 de maio de 2018 “Muuuuuuito bom. Divertido para caramba. É um simples filme de roubo intergaláctico, é refrescante ver um filme de ‘Star Wars’ sem uma Estrela da Morte ou uma rebelião em risco de vida. Alden Ehrenrich está super impressionante como Han, mas L3 pode ser minha nova personagem favorita” – Kevin Polowy, do portal Yahoo. ALDEN EHRENREREICH IS HAN SOLO! The movie is an absolute blast to hyperspace! #SoloPremiere #SoloAStarWarsStory #Solomovie — Umberto Gonzalez (@elmayimbe) 11 de maio de 2018 “ALDEN EHRENREICH É HAN SOLO! O filme é uma explosão para o hiperespaço!” – Umberto Gonzalez, do site The Wrap. #Solo was a blast. The Kasdans nail the character of Han Solo. Yes, the story is a series of expected events (Han meets chewie….etc) but none of them happen as expected. Stay away from spoilers, big Marvel-level shit that will make you wonder where Lucasfilm is headed next. — Peter Sciretta (@slashfilm) 11 de maio de 2018 “Solo foi um estouro. Os Kasdans acertaram o personagem de Han Solo em cheio. Sim, a história foi uma série de eventos que eu já esperava (Han conhece Chewie, etc) mas nada acontece como esperado. Fique longe de spoilers porque há acontecimentos nível Marvel que lhe fará questionar para onde Lucasfilm está indo” – Peter Sciretta, do site Slash Film. Last thoughts: True surprises. ? Especially Emilia Clarke’s Qi’ra and Phoebe Waller-Bridges L3. Not what I expected from them, and unexpected is always welcome. pic.twitter.com/uwtsYtrvhu — Anthony Breznican (@Breznican) 11 de maio de 2018 “Sim, o Lando impera. Mas você já sabia disso. “Últimas considerações: surpresas de verdade. Especialmente Emilia Clarke como Qi’Ra e Phoebe Waller Bridge como L3. Não é o que eu esperava delas, e o inesperado é sempre bem-vindo” – Anthony Breznican, da revista Entertainment Weekly. SOLO was SO much better than I was expecting! It balanced fan service w/ meaningful storytelling, and it’s an absolute blast. Full of Easter eggs & deep cut references. The cast oozed charisma, especially Donald Glover as Lando & Phoebe Waller-Bridge as L3-37. #HanSolo #StarWars pic.twitter.com/xzXNWleU15 — Dan Casey (@DanCasey) 11 de maio de 2018 “Solo foi TÃO melhor do que eu esperava! Ele equilibra fan service com história real, e é uma diversão. Cheio de easter eggs e referências. O elenco tem muito carisma, especialmente Donald Glover como Lando e Phoebe Waller Bridge como L3-37” – Dan Casey, do site The Nerdist. #SoloAStarWarsStory: It takes a bit for it to find its feet and for AE to turn on enough charm to make you forget he’s not HF. But once it kicks into its hey-let’s-make-a-crew and yes-also-do-a-heist stuff, it totally flies. — Kate Erbland (@katerbland) May 11, 2018 “Demora um pouco para se encontrar e para Alden Ehrenreich ter charme o suficiente para fazer você esquecer Harisson Ford. Mas, uma vez que engata em ei-vamos-juntar-uma-equipe e vamos-também-fazer-um-assalto flui totalmente” – Kate Erbland, do site IndieWire. Solo: A Star Wars Story is… fine. It’s slow to find its footing, but picks up in the second act, and it’s definitely fun. Has the occasional prequel problem answering questions I didn’t need answers to, but also some fun references. Overall I liked it, didn’t love it pic.twitter.com/dV02yRYueA — Eric Eisenberg (@eeisenberg) 11 de maio de 2018 “Solo: Uma História Star Wars é… legal. Demora para achar seu ritmo mas acelera no segundo ato, e é definitivamente divertido. Tem o problema ocasional de ser um prólogo que responde perguntas para as quais eu não precisava de respostas, mas tem referências divertidas. De modo geral, eu gostei, não amei” – Eric Eisenberg, do site Cinema Blend. There’s some fun to be had with #SoloAStarWarsStory. Ehrenreich was solid and really enjoyed Glover and Waller-Bridge as L3, but not convinced we needed a young Han Solo movie. Was really hoping for higher stakes, more energy and depth. — Perri Nemiroff (@PNemiroff) 11 de maio de 2018 “Tem diversão no filme. Ehrenreich é consistente e adorei a dupla de Glover e Waller Bridge como L3, mas não estou convencida de que precisávamos de um filme de jovem Han Solo. Estava esperando mais riscos, mais energia e mais profundidade” – Perri Nemiroff, do site Collider.









