When They See Us: Fotos e trailer da minissérie da diretora de Selma denunciam injustiça racial
A Netflix divulgou sete fotos e o teaser de “When They See Us”, minissérie da diretora Ava DuVernay, que volta ao tema da injustiça racial de seu filme “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” e do documentário “A 13ª Emenda”. O vídeo é impactante pela forma como a cineasta comanda a mudança de cenas, ainda que faltem legendas para o público brasileiro compreender como as alterações de iluminação e cenografia representam preconceito. A história examina o caso que ficou conhecido como “Central Park Five”, em que cinco adolescentes negros foram condenados por estuprar uma mulher no Central Park, em Nova York, em 1989. E eram inocentes. Todos os cinco episódios da atração foram escritos e dirigidos por DuVernay. E cada capítulo irá se concentrar num dos jovens presos, numa narrativa que abrangerá desde o interrogatório da polícia, na primavera de 1989, até a exoneração dos condenados em 2014, após 25 anos na prisão sem culpa alguma. A ideia é expôr o preconceito que se esconde por trás da justiça criminal dos Estados Unidos. O tema ecoa o documentário que a cineasta fez para a Netflix, “A 13ª Emenda”, sobre o sistema prisional americano, que foi indicado ao Oscar 2017. Desta vez, porém, a produção é uma obra de ficção com atores. O elenco conta com Jovan Adepo (“Um Limite Entre Nós”), Vera Farmiga (“Bates Motel”), Felicity Huffman (“Desperate Housewives”), Joshua Jackson (“The Affair”), Famke Janssen (“How to Get Away with Murder”), Jharrel Jerome (“Moonlight”), John Leguizamo (“Bloodline”), Niecy Nash (“Claws”), Chris Chalk (“Gotham”) e Blair Underwood (“Quantico”), entre outros. A estreia está marcada para 31 de maio em streaming.
Caio Castro é condenado por agressão a fotógrafo
O ator Caio Castro (“Novo Mundo”) foi condenado a pagar R$ 7 mil de indenização para o fotógrafo André Ligeiro, que o processou por agressão durante festa de Réveillon em Trancoso, na Bahia, em 2016. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (24/1) no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Segundo o UOL, os advogados do fotógrafo afirmaram que vão recorrer do valor da sentença, por ela não observar “a gravidade da lesão e a capacidade econômica das partes”. Já a assessoria do ator afirmou que ele não vai se manifestar, usando a explicação-padrão de que a ação tramita em segredo de Justiça. O tom do comunicado, porém, foi de ameaça. “A assessoria do ator Caio Castro afirma que a ação tramita em segredo de Justiça e, por isso, respeitando uma decisão judicial, não iremos nos pronunciar sobre o caso e os advogados do ator estão em busca do responsável pelo vazamento das informações que serão responsabilizados nos termos da Lei”, informou o comunicado. Caio Castro agrediu André Ligeiro com um cabeçada ao perceber que estava sendo fotografado durante uma festa de Réveillon em Trancoso, na Bahia, em 2016. O ator teria pedido para que não fosse fotografado, mas André Ligeiro decidiu registrar as imagens. Irritado, ele agrediu o fotógrafo e acabou expulso da festa pelos seguranças do evento. Em vídeo publicado nas redes sociais dias depois do ocorrido, Caio Castro admitiu o erro e se desculpou pela agressão. Na época, o advogado de Ligeiro, Henrique Ventureli, disse que tentou acordo extrajudicial com o ator, mas, como não obteve resposta, abriu o processo judicial.
Gloria Pires vence processo de R$ 1 milhão por uso de sua imagem em propagandas da internet
A atriz Gloria Pires deverá receber uma indenização no valor de R$ 1.161.589,65 da empresa Nutralogistic, após vencer na Justiça um processo por danos morais e materiais contra a empresa, que usou sua imagem em campanhas no Facebook e em sites de beleza sem sua autorização. A sentença foi proferida pela juíza Maria Cristina Slaibi, da 3ª Vara Cível do Rio. Em sua determinação, a juíza argumentou que, ao atrelar a imagem de Gloria, aos produtos, a empresa induz o consumidor e fãs a comprarem os produtos, uma vez que eles acreditariam que Gloria faz uso destes cosméticos. Em março de 2018, a Nutralogistic já tinha sido condenada a indenizar a atriz em R$ 40 mil por danos morais. O valor atualizado do processo, de 2012, chegou a R$ 80 mil, e a empresa ainda teria que pagar o dano material, que foi agora calculado com parâmetro pelo que a atriz receberia em contratos de produtos, caso houvesse autorizado a veiculação de sua imagem em material publicitário, acrescido de juros e correção monetária. A empresa de cosméticos divulgava fotos sem autorização da atriz para vender um creme contra rugas na internet. No processo consta que “explorar comercialmente a imagem de uma das maiores atrizes do Brasil sem a devida autorização infringe conceitos básicos de boa-fé correção e probidade configurando ainda o uso de ‘carona’ no prestígio e boa fama construídos ao longo de muitos e muitos anos pela atriz Gloria Pires”. A empresa ainda pode recorrer ou tentar um acordo.
Sede da Ancine é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal
Seis agentes da Polícia Federal cumpriram mandato de busca e apreensão, durante quarta-feira (19/12), na sede da Agência Nacional de Cinema (Ancine), no Rio. A ordem foi expedida pela juíza Adriana Alves dos Santos Cruz, da 5a Vara Federal Criminal do Rio. O inquérito corre em sigilo. Não se sabe a acusação. Mas os agentes procuravam “documentos, mídias e outras provas” nos gabinetes de Christian de Castro, diretor-presidente da agência, e de mais quatro pessoas. A determinação era para que fossem vasculhados salas, armários e estações de trabalho não apenas de Christian de Castro, mas também de seu assessor, Magno de Aguiar Magalhães Júnior; de Ricardo Alves Vieira Martins, da secretaria executiva da agência; da ouvidora Carolina de Lima Cazarotto Pereira (que está em licença-maternidade). O advogado Marcos Tavolari, servidor da Ancine que atua como secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual no Ministério da Cultura, também é investigado. O presidente da Ancine não respondeu a pedidos de informações da imprensa. Segundo a assessoria de imprensa da organização, ele estava em trânsito ontem, vindo de Brasília, onde participou da reunião do Conselho Superior do Cinema. A agência informou que até o início da noite de ontem não tinha conseguido acesso à denúncia. Em nota, afirmou que “assim que mais detalhes forem fornecidos, informará a sociedade, os entes regulados e os servidores com a maior transparência, conforme tem sido a nova gestão. E tomará as medidas cabíveis que se fizerem necessárias”. O Ministério da Cultura também emitiu nota sobre a operação, informando que está à disposição da Polícia Federal e da Justiça para compartilhar informações, mas que até o momento “não está a par de detalhes da investigação”. Reitera ainda “seu compromisso com a ética, a integridade e a transparência na administração pública”.
Angelina Jolie e Brad Pitt entram em acordo por guarda dos filhos
Angelina Jolie e Brad Pitt chegaram a um acordo final sobre a custódia de seus seis filhos, após mais de dois anos de negociações judiciais. “Um acordo de custódia foi acertado há semanas, e foi assinado por ambas as partes e pelo juiz”, disse a advogada de Jolie, Samantha Bley DeJean, em comunicado publicado pela agência Reuters. “O acordo, que é baseado nas recomendações do avaliador de custódia infantil, elimina a necessidade de um julgamento. A ação e os detalhes do acordo são confidenciais para proteger os interesses das crianças.” Angelina Jolie entrou com pedido de divórcio de Pitt em setembro de 2016, depois de 10 anos de relacionamento e dois de casamento, surpreendendo o mundo das celebridades. Na ação, ela exigiu custódia total dos filhos, o que foi contestado legalmente por Pitt, que entrou na justiça pelo direito a uma custódia compartilhada das crianças. O casal, conhecido como Brangelina, tem seis filhos, sendo três biológicos e três adotados. O comunicado da advogada de Angelina não informou como a custódia foi definida e seus representantes se recusaram a dar mais detalhes. O que poderia ser um sinal de vitória de Pitt nesta disputa. Mas os representantes do ator ainda não comentaram a decisão. A batalha pela guarda dos filhos seria julgada na próxima semana. Mas a resolução dessa questão não encerra a briga judicial do casal, que ainda precisa decidir sobre as propriedades compartilhadas. Como não fizeram um acordo pré-nupcial, há disputas de bens. Os advogados de ambos pediram ao juiz que cuida do caso para esperar uma resolução privada até junho, antes de marcar um julgamento.
Ex-integrantes do Pânico são condenados a pagar R$ 300 mil para Luana Piovani
A Justiça de São Paulo condenou a TV Bandeirantes, assim como os ex-integrantes do extinto programa “Pânico na Band” Rodrigo Scarpa (Vesgo, humorista), Alan Rapp (ex-diretor), Marcelo Picón (Bolinha, ex-produtor) e Emílio Surita (apresentador), a pagarem uma indenização de R$ 300 mil a atriz Luana Piovani por danos morais. O caso aconteceu em 2014, quando ela e seu marido Pedro Scooby foram abordados na praia pela equipe do programa. Em sua ação, ela alegou que o “Pânico” exibiu uma “matéria jornalística com o intuito de ofendê-la e humilhá-la”, com imagens feitas “na praia em um momento de lazer e privacidade, sem autorização”, e na qual ela foi chamada de “piranha” na televisão. A sentença dá razão à ação, alegando que a rede “Bandeirantes não celebrou qualquer contrato com a autora, a fim de torná-la atração principal de um quadro televisivo, que perdurou por vários minutos. E assim tem feito o programa ‘Pânico na Band’ com várias personalidades, inclusive promovendo constrangimentos públicos em relação aqueles que se recusam a participar graciosamente das matérias veiculadas”. Na ocasião do assédio e da ofensa, Luana fez um desabafo nas redes sociais, chamando os humoristas de “lazarentos”, o que fez com que Emílio e Vesgo também entrassem com um processo por danos morais contra a atriz. Entretanto, as ações dos humoristas foram julgadas improcedentes, por o juiz entender que a reação da atriz não fugiu dos limites de uma pessoa indignada com uma situação. A sentença foi expedida pela 1ª Vara Cível de Pinheiros, em São Paulo, e ainda cabe recurso. O programa “Pânico na Band” foi cancelado no final do ano passado.
Último filme do ex-casal Amber Heard e Johnny Depp tem segunda pior estreia de todos os tempos nos EUA
O último filme em que o ex-casal Amber Heard e Johnny Depp compartilhou as telas finalmente foi lançado nos Estados Unidos, cinco anos depois de sua filmagem e de intensas batalhas judiciais. O resultado de tanta luta foi um fracasso épico. Lançado em 613 cinemas dos Estados Unidos, “London Fields” arrecadou míseros US$ 160 mil. O valor representa a segunda pior estreia de todos os tempos para um lançamento amplo registrado pelo site especializado Box Office Mojo. O BOM considera lançamento amplo qualquer filme com distribuição em mais de 600 telas. Dentro deste critério, apenas um filme teve desempenho pior em todo o banco de dados da publicação, que cobre bilheterias desde 1980: o patriota “Proud American”, em 2008. Para completar o fiasco, “London Fields” obteve avaliação de 0% na média do Rotten Tomatoes. O filme foi rodado em 2013 e faria sua estreia mundial no Festival de Toronto de 2015. Mas o diretor Matthew Cullen barrou o lançamento ao renunciar à obra, denunciando alterações bizarras dos produtores Christopher Hanley e sua esposa, a roteirista Roberta Handley. Eles incluíram uma dublê de corpo de Amber Heard para que a produção tivesse cenas de nudez e sexo que não fizeram parte das filmagens originais. Ao saber disso, a atriz entrou com um processo contra os responsáveis. “As filmagens com a dublê de corpo inclui uma cena explícita de sexo pornográfico que Heard nunca teria aceitado em fazer”, garantiu o advogado da atriz na ocasião, juntando-se ao esforço do diretor para barrar o lançamento do filme por “fraude”. Os produtores responderam com seu próprio processo por perdas e danos, já que estariam sendo prejudicados financeiramente pela impossibilidade de lançar o longa. “London Fields” seria a estreia de Cullen no cinema, após se destacar fazendo videoclipes, como o de “Dark Horse”, de Katy Perry. A trama é uma adaptação do romance “Campos de Londres” de Martin Amis, publicado em 1989, e acompanha Nicola Six (papel de Amber), uma clarividente que tem uma premonição sobre seu assassinato iminente. Isto a leva a se envolver com três homens, tentando descobrir qual deles vai matá-la. O elenco inclui ainda Billy Bob Thornton, Jim Sturgess, Theo James, Jason Isaacs, Cara Delevingne e Jaimie Alexander, além do ex-marido de Amber, Johnny Depp, que topou fazer uma pequena figuração na época em que estava apaixonado. Os produtores acabaram entrando em acordo extra-judicial com a atriz e o diretor. Não está claro se as cenas polêmicas foram retiradas, mas é provável que sim, já que o filme foi vendido para a distribuidora independente GVN Releasing, especializada em lançamentos evangélicos, que, entretanto, não investiu em marketing, já que a estreia aconteceu sem grande alarde. Para dar noção do tamanho do fracasso, o terror “Suspiria” fez mais dinheiro que “London Fields” no fim de semana com um lançamento limitado em duas salas apenas. Não há previsão de lançamento do filme no Brasil.
Ator de 13 Reasons Why é acusado de invadir a casa e tentar matar o ex-marido da filha de Kurt Cobain
Uma história bizarra juntou a disputa por um violão de Kurt Cobain, o falecido líder da banda Nirvana, com uma suposta tentativa de assassinato levada adiante pelo ator Ross Butler, da série “13 Reasons Why”. O nome do ator veio à tona quando ele foi convocado para prestar depoimentos à justiça americana nesta semana. Isaiah Silva, ex-marido de Frances Bean Cobain, tinha vencido uma disputa judicial contra a ex-mulher para ficar com o violão de Cobain. E depois disso teria sido ameaçado de morte. Ele abriu um processo contra a mãe de sua ex-mulher, Courtney Love, alegando que ela teria “conspirado com várias pessoas para invadir sua casa, espancá-lo, sequestrá-lo e tentar matá-lo para recuperar o lendário violão de Cobain”. O violão é o modelo Martin D-18E de 1959, usado por Kurt Cobain na gravação do “MTV Unplugged”, famoso registro ao vivo do Nirvana. E uma das pessoas que teria invadido sua casa é agora identificada como Ross Butler. Segundo os documentos do processo, obtidos pelo site The Blast, Butler confirmou ao juiz que esteve sim na casa de Silva, mas que em nenhum momento houve qualquer tipo de agressão. Em Junho de 2016, o ator e Sam Lufti, empresário de Courtney Love, foram à casa que o então casal dividia após receberem mensagens estranhas. Ao chegar lá, segundo o ator, as janelas estavam tampadas por cobertores, e eles teriam sido atendidos calmamente por Isaiah Silva. Ainda de acordo com Ross Butler, tanto a casa quanto Silva estavam com um odor forte, e a polícia foi chamada por um quarto homem presente no local para verificar se tudo estava bem. De acordo com Silva, sua casa teria sido invadida para que o violão fosse recuperado. A próxima audiência referente ao caso acontece no dia 7 de dezembro.
Tuíte racista sobre Mbappé rende processo de R$ 7 milhões para o youtuber Júlio Cocielo
O youtuber Júlio Cocielo vai responder na Justiça sua “brincadeira” com o jogador francês Mbappé no Twitter. Os promotores de Direitos Humanos Eduardo Valério e Bruno Orsini Simonetti acusaram o influenciador digital de racismo e entraram com uma ação em que exigem um pagamento de R$ 7 milhões por danos coletivos. Durante a Copa do Mundo da Rússia, Cocielo publicou que “Mbappé conseguiria fazer uns (sic) arrastão top na praia”. O youtuber foi duramente criticado por usuários e gerou uma grande discussão na internet. Diante da polêmica, os promotores decidiram levar o caso para a justiça – a dupla pediu a quebra do sigilo bancário, além da condenação por racismo. “Trata-se de um jovem jogador negro, francês de ascendência camaronesa, de compleição física robusta e que mostrou, nos jogos da seleção francesa na Copa da Rússia, impressionantes velocidade e explosão, daí advindo, em notória manifestação de racismo, a sua associação com os assaltantes (negros, na ótica do autor) que praticam crimes de roubo nas praias brasileiras, sobretudo fluminenses, sempre sob contínua e desabalada corrida”, escrevem na ação. Para reforçar a denúncia, Valério e Simonetti anexaram comentários racistas feitos por Cocielo entre 2010 e 2018 na mesma rede social. Na visão dos acusadores, o influenciador digital ‘violou direitos fundamentais e o Tratado Internacional de Direitos Humanos’ com as postagens ofensivas. Na ação, os promotores ainda se apegam aos números de tuítes de Cocielo antes e depois dos comentários sobre Mbappé. De acordo com o relato inserido na denúncia, o youtuber apagou mais de 50 mil tuítes antigos. De pouco mais de 81 mil posts, a conta caiu para 32 mil no dia seguinte à postagem sobre o atacante francês. Cocielo usou a mesma rede social para pedir desculpas pelos comentários sobre o jogador do PSG, eleito a revelação do último Mundial e que teve papel fundamental na conquista da Copa do Mundo pela França. Mas assim mesmo perdeu diversos patrocínios.
Ator de The Originals entra na série For the People
O ator Charles Michael Davis já tem novo trabalho após o fim da série “The Original”. Ele entrou para o elenco do drama jurídico “For the People”. Essa é a segunda série de Shonda Rhimes que ele participa, já que ele participou brevemente de sete episódios de “Grey’s Anatomy” em 2013. A série também é o segundo drama jurídico da Shondaland, mas se diferencia de “How to Get Away With Murder” por mostrar não uma, mas duas equipes rivais de advogados iniciantes, que trabalham sob supervisão de veteranos na promotoria e na defensoria pública. Em “For the People”, Davis vai interpretar Ted, o novo investigador da Defensoria Pública, que será um personagem fixo da atração. Paralelamente, ele ainda continua na série “Younger”, onde também interpreta um personagem fixo. Como as gravações das duas séries não coincidem, o ator poderá participar de ambas sem conflitos, como já fazia anteriormente, na época em que estava em “The Originals” e “Younger” simultaneamente. A 2ª temporada de “For the People” vai estrear na midseason, no começo de 2019, na rede americana ABC.
EUA identificam e processam hacker norte-coreano que atacou a Sony em 2014
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos formalizou uma ação judicial contra um hacker da Coreia do Norte, denunciado pela invasão aos sistemas da Sony Pictures em 2014 e pelo ataque conhecido como WannaCry 2.0 em 2017. O hacker Park Jin Hyok é acusado de ter invadido os sistemas da Sony Pictures em 2014 e vazar centenas de emails privados de executivos da empresa, filmes inéditos e roteiros de séries, em retaliação à produção da comédia “A Entrevista”, que ridicularizava o ditador norte-coreano Kim Jong-un. Em consequência dos vazamentos, Amy Pascal perdeu o cargo de presidente do estúdio. Segundo o Departamento de Justiça, Hyok fazia parte de um grupo de cibercriminosos conhecido como Lazarus, que trabalha a mando do governo norte-coreano. Esse time é apontado por diversas empresas de segurança como um dos maiores disseminadores de golpes virtuais do mundo, entre eles o roubo de US$ 81 milhões do Banco de Bangladesh em 2016 e o ataque do vírus WannaCry 2.0, que causou o maior pânico cibernético já registrado. O golpe infectava computadores com um vírus que sequestrava arquivos e apenas os liberava após os criminosos receberem pagamentos com a moeda virtual bitcoin. A acusação do DoJ foi feita com base numa investigação do FBI. Se for condenado, Hyok será sentenciado a penas que podem chegar a 27 anos de prisão. Mas, para isso, precisaria ser extraditado para os EUA, o que não deve acontecer, garantindo-lhe a impunidade.
Johnny Depp vence seu ex-advogado em decisão judicial que pode afetar os negócios de Hollywood
O ator Johnny Depp conseguiu uma importante vitória no processo judicial em que enfrenta seu ex-advogado, Jake Bloom. Mais relevante que isso é o fato de que a decisão proferida pelo juiz Terry Green no tribunal de Los Angeles nesta terça (28/8) pode afetar todos os negócios informais de Hollywood. Depp resolveu processar seu ex-advogado em busca de ressarcimento das percentagens que ele abocanhou de seus negócios após um aperto de mãos de 18 anos atrás. Nos Estados Unidos, e especialmente em Hollywood, acordos verbais são corriqueiros entre atores, empresas e representantes. Mas, vivendo uma crise financeira, Depp acionou a Justiça para tentar recuperar as dezenas de milhões de dólares em honorários pagos que Bloom recebeu, com base em uma porcentagem de ganhos do ator, sem ter contrato assinado. O juiz entendeu que esse tipo de acordos precisa ser feito por escrito. Assim, a decisão pode decretar o fim dos acordos orais, que movimentam fortunas no mundo do entretenimento. A briga entre Depp e seu advogado começou em 2017, após a crise financeira levar o ator a rever duas dívidas. Quando Bloom recebeu menos que o esperado, alegou que o ator estava violando acordo verbal. A resposta de Depp foi um processo por “negligência profissional, violação de dever fiduciário e enriquecimento sem causa”. Segundo a imprensa americana, os advogados de ambos os lados se recusaram a comentar o caso fora do tribunal. A decisão judicial ainda não é definitiva, já que a defesa de Jake Bloom ainda pode recorrer. O julgamento final está marcado para o dia 6 de maio de 2019.
Ator de How I Met Your Mother é proibido pela justiça de se aproximar dos vizinhos
O ator Josh Radnor, que ficou conhecido como protagonista da série “How I Met Your Mother”, tornou-se um incômodo em sua vizinhança. Segundo o site TMZ, ele recebeu uma ordem da justiça para se manter afastado de seus vizinhos. A ordem de restrição proíbe Radnor de se aproximar das casas dos vizinhos, precisando manter uma distância de 7 jardas (cerca de 6,4 m). Os problemas do ator começaram quando ele construiu um deck enorme em sua casa, que invadiu parte da propriedade de um vizinho. A família “rival” o processou e venceu a disputa, afirmando que ele não tinha direito de fazer a construção. Mas quando o deck seria destruído, houve uma reviravolta, com Radnor obtendo uma vitória judicial que impediu a demolição. Para completar a novela, os vizinhos acusam Radnor de gritar para eles toda vez que vai ao deck. A disputa segue na justiça, mas o ator não pode mais importunar os vizinhos, precisando manter distância das casas ao seu redor.











