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    Filho de Dominic West será Príncipe William em “The Crown”

    17 de novembro de 2021 /

    O filho mais velho de Dominic West (“The Crown”) vai se juntar ao pai na 5ª temporada de “The Crown”. West assumiu o lugar de Josh O’Connor como novo interprete do Príncipe Charles e seu filho Senan West, de 13 anos, dará vida ao Príncipe William, filho de Charles e Diana. William, o segundo na linha de sucessão ao trono britânico, tinha apenas 15 anos quando sua mãe, a princesa Diana, morreu em um acidente de carro. Senan West deve aparecer nos últimos episódios e o papel marcará sua estreia na tela. Já Diana será interpretada por Elizabeth Debicki (“Tenet”) na nova fase da série, substituindo a premiada Emma Corrin, que deu vida à Princesa na 4ª temporada. O elenco também trará Imelda Staunton (a Dolores Umbridge da saga “Harry Potter”) como a Rainha Elizabeth II, Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como o Príncipe Philip, Claudia Harrison (“Humans”) como a Princesa Anne, Lesley Manville (“Trama Fantasma”) como a Princesa Margaret, Jonny Lee Miller (“Elementary”) como o primeiro ministro John Major e Khalid Abdalla (“O Caçador de Pipas”) como Dodi Fayed. A 5ª temporada está programada para estrear em 2022.

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    Consultora de “The Crown” se demite em protesto contra tratamento de Diana na série

    8 de novembro de 2021 /

    A consultora de “The Crown” Jemima Khan pediu demissão da série por discordar da forma coo a produção pretende abordar a vida da Princesa Diana em sua 5ª temporada. Amiga próxima de Diana, ela explicou ao jornal britânico Sunday Times que os novos roteiros não retratam a princesa com “respeito e compaixão”. “Era muito importante para mim que os últimos anos de vida da minha amiga fossem retratados com precisão e compaixão, como nem sempre aconteceu no passado”, ela observou. Segundo seu relato, o criador da série, Peter Morgan, pediu que ela fosse a consultora oficial da temporada, mas suas observações acabaram não sendo levadas em conta. “Quando esse acordo não foi honrado e quando percebi que aquele enredo específico não seria necessariamente contado com o respeito ou compaixão que eu esperava, solicitei que todas as minhas contribuições fossem removidas da série e recusei o crédito”, destacou. Questionada pelo jornal, a Netflix emitiu um comunicado sobre o pedido de demissão. “Jemima Khan é amiga, fã e apoiadora pública de ‘The Crown’ desde a 1ª temporada. Ela fez parte de uma ampla rede de fontes bem informadas e variadas que forneceram extensas informações básicas para nossos escritores e equipe de pesquisa, dando o contexto para ‘The Crown’. Mas nunca foi contratada como roteirista da série”, disse o porta-voz da empresa. A 5ª temporada de “The Crown” vai abordar os últimos anos da vida de Diana e suas relações com o cirurgião Hasnat Khan e com o produtor de cinema Dodi Al-Fayed, além de reconstituir a entrevista que ela deu para Martin Bashir, considerada polêmica até os dias atuais. A produção terá Elizabeth Debicki (“Tenet”) como Diana, substituindo a interpretação premiada de Emma Corrin na 4ª temporada, além de Khalid Abdalla (“O Empinador de Pipas”) como Al-Fayed, Dominic West (“The Affair”) como o Príncipe Charles, Imelda Staunton (“Harry Potter e a Ordem da Fênix”) como a Rainha Elizabeth II, Lesley Manville (“Trama Fantasma”) como a princesa Margaret e Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como o príncipe Philip. A previsão de estreia é para novembro de 2022.

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    “The Crown” já tem data para voltar à Netflix

    25 de setembro de 2021 /

    A Netflix divulgou um teaser de “The Crown”, em que a atriz Imelda Staunton anuncia a data de estreia da 5ª temporada. Gravada no set da produção, a prévia foi exibida no evento Tudum e também registra um reconhecimento da nova Rainha da Inglaterra às intérpretes que a antecederam. Imelda Staunton, a Dolores Umbridge da saga “Harry Potter”, será a última atriz a encarnar a rainha Elizabeth IIª na série criada por Peter Morgan, e assume no vídeo a dificuldade de superar o trabalho premiado de suas antecessoras, Claire Foy e Olivia Colman, ambas vencedoras do Emmy por seus desempenhos. Além da mudança da intérprete da rainha, o resto do elenco também será alterado para refletir a passagem do tempo, trazendo ainda Lesley Manville (de “Trama Fantasma”) como a princesa Margaret, Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como o príncipe Philip, Elizabeth Debicki (“Tenet”) como Diana e Dominic West (“The Affair”) como o Príncipe Charles. mbora a trama da 5ª temporada não tenha sido confirmada, a escalação de Khalid Abdalla, que estrelou o drama clássico “O Caçador de Pipas” (2007), como Dodi Al-Fayed, namorado de Diana, sugere que os capítulos vão abordar os últimos meses da vida da princesa. O período é o mesmo retratado no filme “A Rainha” (2006), primeiro trabalho do roteirista Peter Morgan sobre a monarquia contemporânea britânica, realizado uma década antes dele criar “The Crown”. A estreia dos próximos episódios foi marcada para novembro de 2022.

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    Ator do clássico “O Caçador de Pipas” será Dodi Al-Fayed em “The Crown”

    23 de setembro de 2021 /

    O ator Khalid Abdalla, que estrelou o drama clássico “O Caçador de Pipas” (2007), foi escalado na 5ª temporada de “The Crown”. Ele interpretará Dodi Al-Fayed, o namorado de Diana, que acompanhava a Princesa no momento de sua morte. Abdalla contracenará com Elizabeth Debicki (“Tenet”), que assumirá o papel de Diana nos novos episódios da série da Netflix. A produção também confirmou Salim Daw (“Oslo”) como o pai de Dodi, bilionário e ex-proprietário do Harrods, Mohammed Al-Fayed. A princesa se envolveu romanticamente com Dodi, um produtor de cinema, no verão de 1997, e o casal morreu lado a lado em um acidente de carro em Paris, meses depois. Embora a trama da 5ª temporada não tenha sido confirmada, a escalação sugere que os capítulos vão abordar os últimos meses da vida de Diana. O período é o mesmo retratado no filme “A Rainha” (2006), primeiro trabalho do roteirista Peter Morgan sobre a monarquia contemporânea britânica, realizado uma década antes dele criar “The Crown”. Além da mudança da intérprete de Diana, o resto do elenco também será alterado para refletir a passagem do tempo, trazendo ainda Imelda Staunton (a Dolores Umbridge da saga “Harry Potter”), como nova e última intérprete da rainha Elizabeth II na série, Lesley Manville (de “Trama Fantasma”) como a princesa Margaret, Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como o príncipe Philip e Dominic West (“The Affair”) como o Príncipe Charles. Esta troca de atores será a última realizada pela produção, que vai acabar em seu 6º ano. A data de estreia dos próximos episódios ainda não foi anunciada.

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    “The Crown” apresenta os novos intérpretes de Charles e Diana

    17 de agosto de 2021 /

    A Netflix divulgou as primeiras fotos do príncipe Charles e da princesa Diana na 5ª temporada de “The Crown”. As imagens mostram a boa caracterização dos atores Dominic West (“The Affair”) e Elizabeth Debicki (“Tenet”) nas versões mais velhas dos personagens vividos por Josh O’Connor e Emma Corrin na temporada anterior. O resto do elenco também será alterado para refletir a passagem do tempo, trazendo ainda Imelda Staunton (a Dolores Umbridge da saga “Harry Potter”), como nova e última intérprete da rainha Elizabeth II na série, além de Lesley Manville (de “Trama Fantasma”) como a princesa Margaret e Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como o príncipe Philip. Esta troca de atores será a última realizada pela série, que vai acabar em seu 6º ano. Apesar da liberação das imagens da produção, a data de estreia dos próximos episódios ainda não foi anunciada. Senhoras e Senhores, com vocês nosso novo Príncipe Charles e nossa nova Princesa Diana. Dominic West e Elizabeth Debicki, bem-vindos à The Crown. 👑 pic.twitter.com/gjakwyzSzm — netflixbrasil (@NetflixBrasil) August 17, 2021

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    “The Crown” apresenta nova intérprete da rainha Elizabeth II

    30 de julho de 2021 /

    A Netflix divulgou a primeira imagem da 5ª temporada de “The Crown”, que traz Imelda Staunton, a Dolores Umbridge da saga “Harry Potter”, como nova e última intérprete da rainha Elizabeth II na série. O papel já foi vivido anteriormente por Claire Foy (nos dois primeiros anos) e Olivia Colman (3ª e 4ª temporadas) e agora será de Stauton por mais duas temporadas, até o encerramento da série. O resto do elenco também será alterado para refletir a passagem do tempo, trazendo ainda Lesley Manville (de “Trama Fantasma”) como a princesa Margaret, Dominic West (“The Affair”) como o príncipe Charles, Elizabeth Debicki (“Tenet”) como a princesa Diana e Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como o príncipe Philip. Esta troca de atores será a última realizada pela série, que vai acabar em seu 6º ano. Apesar da liberação da primeira imagem de Staunton na produção, a data de estreia dos próximos episódios ainda não foi anunciada. Se preparem pra reverência, a nova Rainha Elizabeth II de The Crown tá passando na timeline. Pode entrar, Imelda Staunton. 👑 pic.twitter.com/f87P1rn4Mw — netflixbrasil (@NetflixBrasil) July 30, 2021

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    Jonny Lee Miller entra na 5ª temporada de “The Crown”

    26 de junho de 2021 /

    A 5ª temporada de “The Crown” definiu o ator Jonny Lee Miller (de “Trainspotting” e “Elementary”) como o Primeiro Ministro John Major, confirmando que vai se passar nos anos 1990 e antes da morte da Princesa Diana. Sucessor de Margareth Thatcher, Major ocupou o cargo de 1990 a 1997. Miller vai se juntar ao elenco anteriormente anunciado, formado por Imelda Staunton (rainha Elizabeth 2ª), Lesley Manville (princesa Margaret), Dominic West (príncipe Charles), Elizabeth Debicki (princesa Diana) e Jonathan Pryce (príncipe Philip). Esta troca de atores será a última realizada pela série, que vai acabar em seu 6º ano. As gravações devem começar no próximo mês, mas a data de estreia ainda não foi anunciada. Jonny Lee Miller will play John Major in the fifth season of The Crown. pic.twitter.com/woMcTQtUmb — The Crown (@TheCrownNetflix) June 25, 2021

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    Settlers: Trailer apresenta western passado em Marte

    20 de junho de 2021 /

    A IFC divulgou o pôster e o trailer de “Settlers”, um western especial que acompanha uma pequena família de colonizadores de Marte que tenta sobreviver ao ataque de saqueadores. Quando o pai se sacrifica para proteger o assentamento de uma gangue criminosa, sua mulher e filha ficam sozinhas para lidar com um sobrevivente do massacre, que reivindica a posse de suas terras. “Settlers” é estrelado pela menina Brooklynn Prince (de “O Projeto Florida”), Sofia Boutella (“A Múmia”) e Jonny Lee Miller (“Elementary”) como a família central, além de Ismael Cruz Cordova (“Undoing”) como o invasor ameaçador. O filme marca a estreia do diretor e roteirista Wyatt Rockefeller e foi adquirido pela IFC após ter sua première mundial no Festival de Tribeca, em Nova York, na sexta-feira passada (18/6).

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    Elementary vai acabar em sua próxima temporada

    18 de dezembro de 2018 /

    A série “Elementary”, que apresenta uma versão contemporânea de Sherlock Holmes, vai acabar em sua próxima temporada. O anúncio foi feito tão logo a produção gravou o capítulo final, no fim de semana, mas a decisão foi tomada em maio passado, quando a rede CBS renovou a série para sua vindoura 7ª temporada. Uma das razões para a decisão de encerrar o programa está relacionada ao fato de os contratos dos protagonistas Jonny Lee Miller e Lucy Liu, respectivamente Sherlock Holmes e Dra. Watson, estarem acabando. A 7ª temporada terá apenas 13 episódios e voltará a mostrar as investigações de Holmes e Watson em Nova York – apesar deles terem se mudado para Londres na 6ª temporada, no que seria o final da série, caso ela não fosse renovada. Como a produção entrou na 7ª temporada sabendo que ela seria o final da atração, a trama foi toda conduzida para um encerramento, de modo a não deixar ganchos e situações em aberto. Além de tentar acabar em grande estilo. Ainda não há previsão de estreia dos novos capítulos, mas a rede CBS pretende fazer bastante alarde sobre o final da série, como forma de reconhecimento pelo desempenho da atração ao longo dos anos. Não é toda série que consegue ficar sete anos no ar e produzir mais de 150 capítulos. “Elementary” é exibida no Brasil pelo canal pago Universal.

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    T2 Trainspotting é sequência digna, que equilibra saudosismo e frescor

    28 de março de 2017 /

    O mundo mudou muito dos últimos 20 anos para cá, embora muita coisa tenha permanecido igual, como o consumismo e a superficialidade das pessoas, principalmente em tempos de redes sociais. Isso fica bastante explícito no ótimo monólogo de Renton (Ewan McGregor), atualizando para os novos tempos o “Choose life” do clássico original de 1996. Em tempos de sequências caça-níqueis descaradas, é bom ver um filme que faça sentido, tenha frescor e não apenas tente emular o espírito do anterior – isso seria complicado, levando em consideração que a história também se passa com um intervalo de 20 anos. Se antes havia uma conexão de amizade entre os quatro personagens, agora, depois da traição de Renton no final do primeiro filme, a noção de amizade é posta à prova. Quem continua sendo puro em seus sentimentos é Spud (Ewen Bremner), até por não ter evoluído. Ao contrário: como o vício da heroína não o abandonou, sua vida se tornou ainda mais miserável, levando em consideração que agora está sozinho nessa. Ao mesmo tempo de rir e de chorar, o momento em que ele fala de sua tentativa para se adaptar à sociedade traz a confissão de que ele nem sabia que existia um horário de verão. E assim sempre chegava aos compromissos com uma hora de atraso. Por tudo isso, “T2 Trainspotting” é um filme que funciona melhor após se rever o original, que continua sendo a melhor obra já dirigida por Danny Boyle. Muito do mérito está na construção dos personagens criados por Irvine Welsh, autor dos romances “Trainspotting” (1993) e “Pornô” (2002), em que os dois filmes são baseados. Uma história sobre reencontros após vários anos é quase sempre um ponto de partida interessante. Ainda mais quando esses personagens são tão icônicos e compartilharam histórias incríveis, ainda frescas na memória dos fãs. E Boyle não desaponta. Os quatro rapazes, Renton, Spud, Begbie (Robert Carlyle) e Sickboy, que agora prefere ser chamado de Simon (Jonny Lee Miller), estão muito bem representados de volta, ainda que Simon e Begbie, cada um à sua maneira, tenham sido mais envenenados pelo tempo e pelo estilo de vida. Simon por ter se transformado em um chantageador cheirador de cocaína e Begbie por nunca ter sido um exemplo de boa pessoa – e 20 anos passados na prisão não costumam melhorar as pessoas. Quem faz muita falta, ainda que apareça em uma rápida, mas marcante, aparição é Diane, a adorável personagem de Kelly Macdonald, que foi o interesse amoroso de Renton no primeiro filme. O filme opta por uma personagem feminina mais jovem, Veronika (Anjela Nedyalkova), que apesar disso é bastante interessante e um elemento de fundamental importância para a trama. Aliás, falando em trama, se o primeiro filme é composto por cenas fragmentadas, mais ou menos soltas, que formam uma espécie de caleidoscópio, “T2 Trainspotting” possui maior coesão na sua construção narrativa, para o bem e para o mal. Como os personagens estão mais sóbrios, é até natural que esse tipo de construção funcione melhor, embora, no fim das contas, isso acabe significando menor quantidade de cenas marcantes. O bom é que o enredo é sólido e empolgante, além de contar com uma cinematografia linda, a cargo de Anthony Dod Mantle, que vem trabalhando com Danny Boyle desde os tempos de “Extermínio”(2002), embora o tom colorido lembre mais o de outro filme menos badalado do diretor, “Em Transe” (2013). No quesito música, também não há tantos momentos marcantes quanto no primeiro filme, embora a brincadeira de trazer novamente “Lust for life”, do Iggy Pop, em versão remixada pelo Prodigy, seja muito boa. Outra canção marcante e que Boyle deixa rolar até o final para arrepiar os saudosistas é “Dreaming”, do Blondie. “Radio Ga Ga”, do Queen, já aparece de maneira mais discreta, o que é uma pena. Talvez o problema esteja no fato de a junção de velhos clássicos com canções contemporâneas nem sempre funcionar bem para aqueles que viram o filme original no cinema nos anos 1990, no auge do Britpop e a caminho de uma revolução na música eletrônica. A nova geração britânica não consegue evocar o mesmo impacto causado por “Born Slippy”, do Underworld, que, por sinal, é outro clássico revisitado na trilha.

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    O tempo passa voando no novo trailer da continuação de Trainspotting

    7 de março de 2017 /

    “Vinte anos passam voando”, diz Spud no novo trailer de “T2 Trainspotting”, a continuação do clássico britânico de 1996, e a prévia é toda focada na passagem desse tempo. Com o mesmo clima de sexo, drogas e música eletrônica dos anos 1990, o vídeo convida às inevitáveis comparações, entremeando imagens do filme original e cenas da produção atual, que escancaram como os atores envelheceram bastante. O ponto de partida é a volta de Renton (Ewan McGregor), após duas décadas em Amsterdã, completamente desintoxicado, reencontrando Sick Boy (Jonny Lee Miller), Spud (Ewen Bremner) e Begbie (Robert Carlyle) nas mesmas vidinhas de Edimburgo. Além deles, o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge, que fizeram a adaptação do romance original de Irvine Welsh, também retornam à produção, que teve uma première bastante elogiada no Festival de Berlim. A estreia no Brasil está marcada para 23 de março

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    Berlim: Continuação de Trainspotting troca a juventude pela crise da meia-idade

    10 de fevereiro de 2017 /

    Uma das sessões mais disputadas do Festival de Berlim, a exibição de “T2 Trainspotting” dividiu opiniões. Muitos esperavam uma retomada da ousadia do primeiro longa, com suas viagens aterrorizantes de heroína, mas, 20 anos depois, a continuação é quase uma sombra do original, mas nem por isso deixa de ser divertido. De certo modo, faz todo o sentido, inclusive narrativamente. “O primeiro longa juntou um ótimo tema e um roteiro excelente com o momento exato, o zeitgeist perfeito. Não dá para conseguir isso de novo, foi único”, considerou Jonny Lee Miller, intérprete de Simon, aka Sick Boy, durante o encontro com a imprensa internacional. “Eu mesmo só me interessei pelo novo projeto porque não seria ‘uma continuação’ típica… Até porque parece mais uma ‘post-mortem’ daquele universo”, brincou. De fato, “T2 Trainspotting” não tem o mesmo frescor, porque todos os envolvidos estão na meia-idade, tanto atrás das câmeras quanto na própria ficção. O tempo passou e o reencontro de personagens, atores, roteirista e diretor se dá em clima de nostalgia. As referências a eventos de 1996 surgem quase como memorabilia. Mas um filme é fruto do outro, e o cineasta Danny Boyle busca manter a continuidade estética entre as duas produções, optando pelo mesmo fluxo de imagens inspirados na estética de videoclipe, que parecia tão moderna na época do Britpop. Curiosamente, boa parte das críticas foram focadas nesta opção estética, centrada em movimentos de câmera “espertos” e visual “vibrante”, que mais parecem exercícios de estilo que uma estrutura a serviço da história. Mas há, sim, uma boa história captada pelas câmeras, da qual se ri muito. Na entrevista coletiva do festival, Boyle explicou que queria fazer um novo filme que fosse independente do original, mas achou difícil escapar da herança de “Trainspotting”. Ele revelou que o roteirista John Hodge escreveu um roteiro perfeitamente decente, baseado em parte no romance “Porno”, de Irvine Welsh, que é a sequência literária do primeiro filme. “Mas eu nem sequer me preocupei em enviá-lo para os atores”, disse. Isto porque o cineasta queria algo mais pessoal, que convencesse o elenco original a retornar. Ele precisava que o filme refletisse a passagem de tempo não só dos personagens, mas de todos os envolvidos. E assim se trancou com Hodge numa casa em Edimburgo, respirando o clima escocês para imaginar um reencontro com Renton, Sick Boy, Begbie e Spud na mesma cidade, mas numa época radicalmente diferente. “O filme é sobre a angústia do avançar da idade, é sobre questões envolvendo a masculinidade”, explica o diretor. “Era essencial que os atores trouxessem seus próprios conflitos pessoais com essas questões aos personagens”. Boyle acrescenta que até as mudanças tecnológicas dos últimos anos foram incorporadas na produção. “Muitas coisas mudaram no modo de se fazer cinema daquela época para cá. O mais importante é que as câmeras ficaram muito menores”, repara. “Com os aparelhos de hoje, você consegue captar em uma cena alguns detalhes que antes você sequer poderia imaginar enquanto escrevia o roteiro do filme. E também é possível acessar as performances dos atores de maneira diferente.” Mas mudanças também aconteceram durante as filmagens, afetando o mundo de todos os envolvidos. “Estávamos filmando quando aconteceu o Brexit, e foi um choque especial estar na Escócia” – que votou contra a saída do Reino Unido da União Européia – , contou Boyle. Talvez por reflexo disso, o filme é bem mais europeu que o primeiro, que foi todo concentrado em Edimburgo. Desta vez, há cenas na Holanda e na Romênia. Boyle também se dedicou a selecionar uma trilha sonora marcante, como a do primeiro filme, inclusive referenciando as duas músicas mais fortes do original, “Lust for Life”, de Iggy Pop, que ganhou um cover de Prodigy, e “Born Slippy”, refeita numa versão mais lenta pela própria banda Underworld. Mas, no lugar do Britpop de Blur, Elastica e Primal Scream, incluiu a nova geração de bandas britânicas, como Young Fathers e Fat White Family. Vale observar que os críticos britânicos foram os que mais gostaram do filme.

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