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  • Música

    Radiohead anuncia retorno aos palcos após sete anos

    4 de setembro de 2025 /

    Banda britânica fará residências de quatro shows em países da Europa entre novembro e dezembro

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  • Música

    Jonny Greenwood, do Radiohead, é internado às pressas com infecção grave

    12 de julho de 2024 /

    Guitarrista abandonou turnê e encontra-se em tratamento intensivo

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  • Música,  Série

    Radiohead fará músicas para temporada final de “Peaky Blinders”

    25 de fevereiro de 2022 /

    A dupla Thom Yorke e Jonny Greenwood, músicos e compositores principais da banda Radiohead, serão responsáveis pela criação de canções originais para a trilha da 6ª e última temporada de “Peaky Blinders”. A novidade foi revelada pelo diretor Anthony Byrne, responsável pelo episódio que abre a temporada, em entrevista à revista “NME”. “Estou muito animado para que os fãs possam ouvir isso. A música sempre foi uma parte importante da nossa história, e eu gosto quando ela nos ajuda a elaborar melhor o drama. Essa última temporada usa a música de forma mais frequente. A trilha está nos levando para uma direção diferente”, comentou. Byrne também adiantou que músicas clássicas de Patti Smith, Joy Division e Sinéad O’Connor também serão usadas nos novos episódios. Além disso, a compositora Anna Calvi retornará para desenvolver a trilha instrumental, desta vez com a ajuda de Nick Launay, produtor de Nick Cave and the Bad Seeds.

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  • Filme

    Guitarrista do Radiohead emplaca duas trilhas na pré-seleção do Oscar 2022

    21 de dezembro de 2021 /

    Os compositores Hans Zimmer e Jonny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead, se destacaram na lista de pré-selecionados do Oscar 2022 de Melhor Trilha Sonora. Cada um deles garantiu duas vagas entre as 15 trilhas anunciadas nesta terça (21/12) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA como remanescentes na disputa ao prêmio da categoria. Zimmer emplacou suas partituras para os blockbusters “Duna” e “007 – Sem Tempo para Morrer”, enquanto Greenwood entrou no páreo com as trilhas dos dramas “Ataque dos Cães” e “Spencer”. O roqueiro já disputou um Oscar por “Trama Fantasma” (2018), enquanto Zimmer teve 11 indicações e venceu pela trilha original de “O Rei Leão” em 1995. O outro único vencedor do Oscar entre os pré-selecionados desta terça é Alexandre Desplat, que assina “A Crônica Francesa”, após vencer duas vezes a categoria com as músicas de “O Grande Hotel Budapeste” e “A Forma da Água”. Os 5 indicados (finalistas) de cada categoria serão anunciados no dia 8 de fevereiro. Já a cerimônia de premiação está marcada para 27 de março em Los Angeles, com transmissão ao vivo pelo canal pago TNT e pela plataforma Globoplay. Confira abaixo a lista dos filmes em disputa pelas vagas. Melhor Trilha Sonora Original “Being the Ricardos” “A Lenda de Candyman” “Não Olhe Para Cima” “Duna” “Encanto” “A Crônica Francesa” “A Lenda do Cavaleiro Verde” “Vingança & Castigo” “King Richard: Criando Campeãs” “O Último Duelo” “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Madres Paralelas” “Ataque dos Cães” “Spencer” “The Tragedy of Macbeth”

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  • Etc,  Filme

    Krzysztof Penderecki (1933 – 2020)

    29 de março de 2020 /

    Morreu Krzysztof Penderecki, um dos maiores compositores e maestros da Polônia, que ficou mundialmente conhecido pela trilha de dois dos maiores clássicos do terrores de Hollywood, “O Exorcista” e “O Iluminado”. Ele tinha 86 anos e faleceu neste domingo (29/3) em sua casa em Cracóvia, no sul da Polônia, após uma longa doença, segundo sua família. Seu cuidador foi diagnosticado com covid-19. Krzysztof Penderecki estudou violino e composição no Conservatório de Cracóvia, inspirado pelo pai, que adorava tocar o instrumento. Quando se formou, em 1958, foi nomeado professor e depois reitor do conservatório. De 1972 a 1978, ele também lecionou na Escola de Música da Universidade de Yale, nos EUA. Sua carreira como compositor iniciou-se logo após a formatura, em 1959. Aos 25 anos, ganhou os três principais prêmios em uma competição depois de enviar uma partitura escrita com a mão direita, outra com a esquerda e uma terceira copiada por um amigo para ocultar sua caligrafia. Foram os primeiros de muitos troféus, incluindo três Grammys de música erudita. Ele começou a colaborar com cineastas em 1961, ao compor a trilha de um curta escrito por outro compatriota famoso, o escritor Stanislaw Lem (autor de “Solaris”). Após dois longas do diretor Wojciech Has, fez sua estreia no cinema francês, compondo a trilha do clássico da nouvelle vague “Eu te Amo, Eu te Amo” (1968), de Alain Resnais. Mas sua estreia em Hollywood se deu de forma casual, quando o diretor William Friedkin decidiu incluir cinco músicas de seu repertório em “O Exorcista” (1973), incluindo uma partitura de seu mais controverso trabalho, “The Devils of Loudon”, de 1969. Baseada em um romance de Aldous Huxley sobre a Inquisição, “The Devils of Loudon” chegou a ser condenado pelo Vaticano, que pediu ao compositor que parasse as apresentações. Apesar da polêmica, ele se recusou a tirar a música de seus concertos. O compositor se tornou ainda mais popular depois que Stanley Kubrick fez uso extensivo de seu trabalho, incluindo 13 faixas de seus discos na trilha de “O Iluminado” (1980). David Lynch foi outro fã assumido, que espalhou músicas de Penderecki em “Coração Selvagem” (1990), “Império dos Sonhos” (2006) e na série “Twin Peaks”. Sua música, geralmente inspirada por temas religiosos ou apocalípticos, como a bomba de Hiroshima, também apareceram na animação clássica “Heavy Metal – Universo em Fantasia” (1981), no terror “As Criaturas Atrás das Paredes” (1991), de Wes Craven, na sci-fi “Filhos da Esperança” (2006), de Alfonso Cuaron, e no suspense “Ilha do Medo” (2020), de Martin Scorsese. Penderecki também criou música especialmente para o cinema. Além dos trabalhos iniciais citados, ele compôs trilhas de filmes de alguns dos maiores cineastas do Leste Europeu, como “Hands Up!” (1981), de Jerzy Skolimowski, “A Voz Solitária do Homem” (1987), de Aleksandr Sokurov, “Tishina” (1991), de “Dimitar Petkov”, “Katyn” (2007), de Andrzej Wajda, e o recente “Demon” (2015), de Marcin Wrona. Em 2012, Penderecki ainda colaborou com Jonny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead e compositor dos filmes de Paul Thomas Anderson, num disco elogiadíssimo, que curiosamente não tem título – as faixas “Threnody for the Victims of Hiroshima”, “Polymorphia”, “Popcorn Superhet Receiver” e “48 Responses to Polymorphia” batizam o álbum. Entre os muitos reconhecimentos a seu talento contavam-se ainda o prêmio de Melhor Compositor Vivo no evento de música Cannes Midem Classic, em 2000, e a maior distinção da Polônia, a Ordem da Águia Branca, concedida em 2005. O ministro da Cultura da Polônia, Piotr Glinski, disse que, com a morte de Penderecki, a cultura do país “sofreu uma perda enorme e irreparável”. Veja abaixo Penderecki reger sua composição mais aterradora, “Polymorphia”, usada tanto na trilha de “O Exorcista” quanto em “O Iluminado”.

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  • Música

    Thom Yorke vai lançar disco solo com curta dirigido por Paul Thomas Anderson

    20 de junho de 2019 /

    A Netflix divulgou um teaser de “Anima”, projeto musical de Thom Yorke, vocalista do Radiohead. O título se refere ao novo álbum solo do cantor, que será lançado na próxima quinta-feira (27/6) nas plataformas digitais. O detalhe é que o disco chegará acompanhado por um curta-metragem dirigido por Paul Thomas Anderson, que será disponibilizado na Netflix e no circuito de cinemas IMAX. O curta, que também tem lançamento marcado para 27 de junho, dará imagens para três faixas de “Anima”. Curiosamente, Paul Thomas Anderson costuma trabalhar no cinema com o guitarrista do Radiohead, Jonny Greenwood, e dirigiu um dos clipe mais recente da banda, “Daydreaming”. Graças à parceria com Anderson, Greenwood disputou seu primeiro Oscar de Melhor Trilha Sonora em 2018 – por “Trama Fantasma”. Thom Yorke, por sua vez, estreou como compositor de trilhas com o lançamento de “Suspiria”, também no ano passado.

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  • Filme

    A Favorita vence cinco prêmios antecipados do “Oscar” indie britânico

    16 de novembro de 2018 /

    “A Favorita” fez valer seu título, levando cinco troféus do BIFA (British Independent Film Awards), considerado o “Oscar” do cinema indie britânico. Embora a cerimônia de premiação oficial esteja marcada para o dia 2 dezembro, nove prêmios foram antecipados pelo comitê organizador do evento. Mais da metade ficou com a sátira dos dramas de época da realeza britânica, dirigida pelo grego Yorgos Lanthimos e estrelada por Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone. “A Favorita” ficou com os prêmios de Melhor Elenco, Fotografia, Figurino, Melhor Maquiagem/Penteado e Cenografia. Os demais troféus foram divididos entre o thriller “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, de Lynne Ramsey, vencedor das categorias de Melhor Trilha e Som, o drama “American Animals”, de Bart Layton, premiado como Melhor Edição, e a animação em stop-motion “O Homem das Cavernas”, de Nick Park, Melhores Efeitos Visuais. Entre os premiados, um dos principais destaques foi a consagração da veterana figurinista Sandy Powell, que já venceu três Oscars (“Shakespeare Apaixonado”, “O Aviador” e “A Jovem Rainha Victoria”) e volta a vir como “a favorita” para a competição deste ano da Academia. E também para Jonny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead, premiado no BIFA um ano após receber sua primeira indicação ao Oscar de Trilha Sonora (“A Trama Fantasma”). Veja abaixo os vencedores individuais dos prêmios. Melhor Elenco “A Favorita” Melhor Fotografia Robbie Ryan (“A Favorita”) Melhor Edição Nick Fenton, Julian Hart & Chris Hill (“American Animals”) Melhor Figurino Sandy Powell (“A Favorita”) Melhor Cenografia Fiona Crombie (“A Favorita”) Melhor Maquiagem e Penteados Nadia Stacey (“A Favorita”) Melhor Trilha Sonora Jonny Greenwood (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhor Som Paul Davies (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhores Efeitos Especiais Howard Jones (“O Homem das Cavernas”)

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  • Filme

    Elegância de Trama Fantasma ilumina o cinema e faz o tempo parar

    24 de fevereiro de 2018 /

    O cineasta Paul Thomas Anderson nunca optou pelo caminho cinematográfico mais simples – talvez “Boogie Nights”, de 1997, seja o mais próximo do popular que ele tenha chegado, e olha que é um filme sobre os bastidores da indústria pornô. “Trama Fantasma”, seu novo projeto indicado a seis Oscars, já traz em sua premissa um rigor artístico que o cineasta vem perseguindo arduamente desde “Magnólia” (1999), que alcançou seu ápice em “Sangue Negro” (2007), e rendeu ainda grandes momentos posteriores (e nada fáceis) com “O Mestre” (2012) e “Vicio Inerente” (2014). Nele, é possível vislumbrar uma linha visual, textual e sonora (na quarta colaboração consecutiva com Jonny “Radiohead” Greenwood, talvez a melhor) que Anderson persegue filme após filme, e que faz de “Trama Fantasma” uma (nova) obra atemporal que mais tem relação com a Arte (com A maiúsculo) do que com a programação tradicional de entretenimento semanal dos cinemas. Não há aceleração, correria, desperdício. Pelo contrário, o tempo parece quase parar em “Trama Fantasma”. O espectador observa como o cotidiano metódico de Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis, de “Sangue Negro”, em outro reencontro), um renomado estilista que trabalha ao lado da irmã Cyril (Lesley Manville) para vestir grandes nomes da realeza e da elite britânica nos anos 1950, altera-se com a chegada de Alma (Vicky Krieps), sua nova modelo-musa de inspiração. O destino dela é embalar e aguçar a criatividade de Reynolds até que ele se canse e a dispense (lembra “Mãe!”?). A não ser que ela lhe ofereça algo que nenhuma outra tenha oferecido. Silenciosamente cômico, elegantemente cínico e meticulosamente apaixonante, “Trama Fantasma” é a simples construção de um código de conduta entre duas pessoas, algo que acontece toda hora, todos os dias, ainda que não com o delicioso sarcasmo deste filme, que deve ser saboreado nos mínimos detalhes, como uma frestinha de sol que insiste em iluminar o olhar e sumir em meio a nuvens densas de um dia londrino frio, cinzento, nublado e chuvoso. Aproveite este pedacinho de luz até o último segundo.

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  • Música

    Guitarrista do Radiohead vai disputar seu primeiro Oscar de Trilha Sonora

    24 de janeiro de 2018 /

    O guitarrista Jonny Greenwood, da banda Radiohead, recebeu a sua primeira indicação ao Oscar, pela trilha sonora de “Trama Fantasma”. A produção marca a quarta parceria do músico com o diretor Paul Thomas Anderson, para quem Greenwood compôs as trilhas de “Sangue Negro” (2007), “O Mestre” (2012) e “Vício Inerente” (2014). Além destes filmes, ele também assinou as trilhas do japonês “Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood” (2010) e de dois longas da escocesa Lynne Ramsay, “Precisamos Falar Sobre Kevin” (2011) e “You Were Never Really Here”, que estreia em abril. Ele vai disputar o Oscar 2018 com veteranos de Hollywood: John Williams (por “Star Wars: Os Últimos Jedi”, Hans Zimmer (“Dunkirk”), Alexandre Desplat (“A Forma da Água) e Carter Burwell (“Três Anúncios Para um Crime”). Greenwood também foi indicado ao Globo de Ouro, mas perdeu para Alexandre Desplat. Congratulations Jonny! https://t.co/U0nT5l8ed4 — Radiohead (@radiohead) January 23, 2018

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  • Filme

    Joaquin Phoenix mergulha na violência em trailer de filme premiado no Festival de Cannes

    11 de dezembro de 2017 /

    A Amazon divulgou o trailer de “You Were Never Really Here”, novo filme da cineasta escocesa Lynne Ramsay (“Precisamos Falar sobre o Kevin”), premiado no Festival de Cannes 2017. A prévia tem imagens deslumbrantes e brutais, ao acompanhar Joaquin Phoenix (“O Mestre”), cujo personagem faz bico numa empresa de segurança, aceitando uma missão para resgatar a filha adolescente (Ekaterina Samsonov) de um político das garras de traficantes. Algumas cenas evocam “Oldboy” (2003). Além do clássico ultraviolento sul-coreano, o filme também foi comparado a “Taxi Driver” (1976) durante sua exibição no Festival de Cannes deste ano, que rendeu troféus de Melhor Ator para Phoenix e Melhor Roteiro para Ramsay. A comparação se deve à ambiguidade moral do protagonista, que, como o Travis Bickle de Robert De Niro, é um militar veterano traumatizado que tenta salvar uma garota abusada sexualmente. Baseado no romance homônimo do escritor Martin Amis (criador das séries “Bored to Death” e “Blunt Talk”), o filme também tem no elenco Alessandro Nivola (“O Ano Mais Violento”) e Alex Manette (“Precisamos Falar sobre o Kevin”), e sua trilha sonora foi composta pelo guitarrista do Radiohead Jonny Greenwood (“Sangue Negro”). A estreia está marcada para março no Reino Unido, abril nos Estados Unidos e não há previsão para o Brasil.

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    Joaquin Phoenix encerra Festival de Cannes com brutalidade

    27 de maio de 2017 /

    O thriller “You Were Never Really Here”, da escocesa Lynne Ramsay, dividiu a crítica no encerramento da competição do 70º Festival de Cannes entre aplausos e vaias. Ininteligível, segundo algumas resenhas. Sublime, de acordo com outras. Mas brutal, em todas. Na trama, Joaquin Phoenix interpreta mais um personagem sombrio de sua filmografia, um ex-policial e veterano de guerra de barba espessa, chamado Joe, que faz bico como brutamontes para uma empresa de segurança e acaba trabalhando no resgate de uma adolescente sequestrada (Ekaterina Samsonov) por traficantes de escravas brancas. Por conta da violência que o acompanha desde a infância, traumas o assombram o tempo inteiro, evocando as imagens macabras do filme anterior da diretora, “Precisamos Falar sobre o Kevin” (2011). “Não estou interessada em explorar o que vemos muito por aí”, disse a diretora sobre a forma, repleta de elipses e metáforas, com que filmou a trama. “Até aprecio o balé e a glamourização da violência, mas é uma coisa que também me entedia”, completou. Ramsay definiu o longa, adaptado de um livro do escritor Martin Amis, como uma obra de “pós-violência”. Talvez isso explique porque, muitas vezes, a violência apareça fora de foco ou de enquadramento. Além disso, o roteiro intercala as cenas de extrema brutalidade com humor. “Achei que estivéssemos fazendo uma comédia”, brincou Phoenix, sobre o tom da produção. “Joe cresceu em meio a muitos traumas, então há nele essa necessidade de se tornar o mais poderoso possível. Ele já chegou à meia idade e muito desse poder já se foi”, comentou o ator, explicando as motivações de seu personagem. “Queríamos que ele tivesse uma dimensão corporal grande, como que usando uma armadura, mas que demonstrasse que está se deteriorando também. A ideia era se afastar o máximo possível da noção de herói masculino. Chamamos de impotência da masculinidade. Ele se sente capaz de tudo, mas na verdade, não é. É a vítima que se salva. Ele só dá uma ajuda”. De forma especialmente simbólica, a arma que ele usa na trama é um pequeno martelo, comprado numa loja de ferragens. “O martelo é uma peça ridícula e maravilhosa. Estamos acostumados a ver muitas armas de fogo em filmes, e eu não estava interessada em coisas já mostradas milhões de vezes”, disse a diretora, sem lembrar de “Oldboy” (2003), que usa um martelo numa coreografia de violência antológica. O filme que todos lembraram foi outro: o clássico de Martin Scorsese “Taxi Driver” (1976). A comparação se deve à ambiguidade moral do protagonista, que, como o Travis Bickle de Robert De Niro, é um militar veterano traumatizado que tenta salvar uma garota abusada sexualmente. “‘Taxi Driver’ é provavelmente um dos filmes que realmente me fez querer ser ator, um tipo particular de ator, então eu tenho certeza que sua influência estava lá, mas não houve nenhuma decisão consciente de copiar”, disse Phoenix. Anti-herói solitário, a única companhia de Phoenix durante a maior parte da projeção é a trilha sonora composta por Jonny Greenwood, guitarrista do Radiohead. Os arranjos exasperantes enfatizam o crescente estado de confusão mental do protagonista, mas servem principalmente para preencher seu vazio. A música é praticamente um ator coadjuvante na história. Tanto que, se o filme dividiu opiniões, a trilha foi um consenso absoluto: melhor trabalho da carreira de Greenwood, superando inclusive a trilha de “Sangue Negro” (2007), que lhe rendeu indicação ao BAFTA (o Oscar britânico).

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    Guitarrista do Radiohead assina trilha do novo filme da diretora de Precisamos Falar sobre o Kevin

    7 de maio de 2017 /

    O músico Jonny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead, compôs a trilha de “You Were Never Really Here”, novo filme da diretora Lynne Ramsay (“Precisamos Falar Sobre Kevin”). Embora muitos achem que Geenwood só tenha trabalhado no cinema com o diretor Paul Thomas Anderson, para quem compôs as trilhas de “Sangue Negro” (2007), “O Mestre” (2012) e “Vício Inerente” (2014), ele também assinou as trilhas do japonês “Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood” (2010) e de “Precisamos Falar Sobre Kevin” (2011), o filme anterior da diretora escocesa. Selecionado para a disputa da Palma de Ouro do Festival de Cannes 2017, “You Were Never Really Here” acompanha um veterano de guerra, vivido por Joaquin Phoenix (“Vício Inerente”), que tenta salvar uma jovem do tráfico sexual. A trama é baseada num romance de Jonathan Ames, criador das séries “Bored to Death” e “Blunt Talk”, e foi adaptada pela própria Lynne Ramsay. A produção ainda não tem estreia comercial prevista.

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