Mads Mikkelsen vai estrelar sequência de “Polar”
O ator Mads Mikkelsen (do vindouro “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”) irá retornar ao papel de Duncan Vizla no thriller de ação e espionagem “The Black Kaiser”, sequência de “Polar” (2019). O longa original é uma adaptação da graphic novel do artista espanhol Victor Santos, publicada pela editora Dark Horse. A trama acompanha Vizla, o maior assassino do mundo, que resolve se aposentar. Porém, seu ex-empregador contrata jovens assassinos rivais, muito mais ágeis e em forma, para matá-lo – o que leva a confrontos. Além de Mikkelsen, a atriz Vanessa Hudgens (“A Princesa e a Plebeia”) também estará de volta em seu papel do primeiro filme, assim como os produtores Jeremy Bolt (“Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City”) e Robert Kilzer (“Resident Evil: A Série”). O roteirista Jayson Rothwell (“Natal Sangrento”) também retornará e desta vez dividirá a função com o próprio Mikkelsen. Já o diretor Jonas Akerlund (“Mayhem – Senhores do Caos”) foi substituído por Derrick Borte (“Fúria Incontrolável”). Ainda não há detalhes sobre o enredo da sequência, mas há a possibilidade de que a história siga os mesmos padrões do primeiro filme. Bolt afirmou à imprensa que está com grandes expectativas. “Estamos muito animados por trabalhar com o brilhante Mads Mikkelsen e o visionário Jonas Akerlund no que será uma jornada explosiva, cheia de ação, engraçada, inesperada e pouco insana e emocional”, comentou. Embora “Polar” tenha sido produzida pela Netflix, “The Black Kaiser” entrará no mercado de Cannes e pode acabar não indo para a plataforma. A produção do filme está sendo disputada por outras companhias. Isso porque a obra ficou mais de duas semanas como o mais popular do iMDB e foi assistido por mais de 130 milhões de assinantes da Netflix. Porém, a adaptação da Netflix foi detonada pela crítica e conquistou apenas 18% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os críticos chegaram a afirmar que “um thriller de ação estrelando Mads Mikkelsen como o assassino mais perigoso do mundo deveria ser incrivelmente interessante, mas ‘Polar’ prova que é possível estragar qualquer coisa se você tentar”. As filmagens estão programadas para ocorrer no outono americano. Ainda não há previsão de estreia.
Teaser mostra Bill Skarsgård como criminoso que originou a “síndrome de Estocolmo”
A Netflix divulgou o teaser da minissérie “Clark”, sobre o criminoso sueco que originou o termo “síndrome de Estocolmo”, adotado pela psiquiatria. A produção de tom cômico é ambientada nos anos 1970 e estrelada pelo ator Bill Skarsgård (o palhaço Pennywise de “It: A Coisa”). Ele vive o gângster sueco Clark Olofsson, que se tornou famoso por conquistar a boa vontade de suas vítimas com seu charme e boa aparência. Para quem não conhece, a “síndrome de Estocolmo” define a simpatia das vítimas por aqueles que lhes causam mal. O termo é geralmente utilizado para explicar porque porque alguns reféns se tornam amigos e até passam a defender os criminosos que os submetem à violência. O estado mental é resultado de um bloqueio e estratégia de sobrevivência ao abuso. O termo passou a ser utilizado após Clark Olofsson e Jan-Erik Olsson manterem vários pessoas como reféns após um assalto que deu errado num banco de Estocolmo, em 1973. Ao fim do cerco policial, nenhum dos reféns quis testemunhar contra os ladrões e ainda levantaram fundos para ajudá-los em suas defesas. A minissérie tem roteiro e direção de Jonas Åkerlund, responsável por “Lords of Caos”, cinebiografia da banda de death metal Mayhem, e por vários clipes famosos – de Madonna a Lady Gaga. A estreia vai acontecer no primeiro semestre de 2022, em data ainda não revelada.
Filme independente revela fotos de intérpretes dos Beatles
No mesmo dia em o documentário “The Beatles: Get Back” estreia na Disney+, outro projeto envolvendo a banda mais famosa de todos os tempos começa a ganhar vida, com a divulgação das primeiras fotos dos intérpretes de John, Paul, George e Ringo no filme independente “Midas Man”. As imagens não devem atrair muitos fãs à produção, que tem baixo orçamento e é no mínimo conturbada. O sueco Jonas Akerlund, veterano diretor de clipes e da cinebiografia de rock “Mayhem – Senhores do Caos” (2018), abandonou o projeto em meio às filmagens e foi substituído por Sara Sugarman (“Confissões de uma Adolescente em Crise”) – sem maiores explicações. As filmagens ficaram interrompidas por quase um mês, mas foram recentemente retomadas em Liverpool, cidade que serviu de cenário para o surgimento dos Beatles. Os atores Jonah Lees (“Carta ao Rei”) vive John Lennon, Blake Richardson (“Eleven Days”) é Paul McCartney, Harvely Elledge (“Creation Stories”) interpreta George Harrison e o estreante Campbell Wallace assume as baquetas de Ringo Starr. Ao lado dos atores caracterizados com o visual de no máximo 1965, é possível ver em destaque um amplificador Orange, que só foi inventado em 1968. De todo modo, a história é centrada, na verdade, no “quinto beatle”, Brian Epstein (1934-1967), o homem com o toque de Midas, que é considerado um dos maiores responsáveis pelo sucesso da banda nos anos 1960. Dono de uma loja de discos em Liverpool e gay numa época em que isso não era bem aceito pela sociedade, ele se impressionou com uma apresentação da banda no Cavern Club e decidiu que iria conseguir um contrato com uma gravadora para a banda. O quarteto achou engraçado. Mas oito meses depois de conhecê-lo, assinaram o contrato que levou ao lançamento de “Love Me Do” e ao começo da Beatlemania. Ele também mudou o visual da banda, colocando os músicos em terninhos combinados e, para completar, ainda lançou a cantora Cilla Black, amiga dos Beatles, que também teve uma carreira de sucesso. A expressão “quinto beatle” foi cunhada por Paul McCartney, que disse: “Se alguém pudesse ser considerado o quinto Beatle, seria Brian”. Muitos ligam a morte precoce de Epstein ao começo do fim da banda. No filme, Epstein será interpretado por Jacob Fortune-Lloyd, que viveu D.L. Townes em “O Gambito da Rainha”. O elenco também inclui Adam Lawrence (“Peaky Blinders”) como Pete Best, primeiro baterista dos Beatles, Jay Leno (“The Tonight Show”) como o lendário apresentador Ed Sullivan, Emily Watson (“Chernobyl”) e Eddie Marsan (“Ray Donovan”) como os pais do empresário, Rosie Day (“Por um Corredor Escuro”) como Cilla Black e Charley Palmer Rothwell (“Jack Ryan”) no produtor musical George Martin. Ainda não há previsão para a estreia.
Ator de “O Gambito da Rainha” será empresário dos Beatles no cinema
O ator Jacob Fortune-Lloyd, que viveu D.L. Townes em “O Gambito da Rainha”, vai estrelar a biografia do empresário dos Beatles, Brian Epstein. Intitulado “Midas Man”, o filme conta com direção do sueco Jonas Akerlund, veterano diretor de clipes e da cinebiografia de rock “Mayhem – Senhores do Caos” (2018). Chamado de “o quinto beatle”, Brian Epstein (1934-1967) é considerado um dos maiores responsáveis pelo sucesso da banda nos anos 1960. Dono de uma loja de discos em Liverpool e gay numa época em que isso não era bem aceito pela sociedade, ele se impressionou com uma apresentação da banda no Cavern Club e decidiu que iria conseguir um contrato com uma gravadora para a banda. Passaram-se oito meses entre o dia em que ele conheceu os músicos e a assinatura do contrato, que levou ao lançamento de “Love Me Do” e ao começo da Beatlemania. Ele também mudou o visual da banda, colocando os músicos em terninhos combinados e, para completar, ainda lançou a cantora Cilla Black, amiga dos Beatles. A expressão “quinto beatle” foi cunhada por Paul McCartney, que disse: “Se alguém pudesse ser considerado o quinto Beatle, seria Brian”. “É um grande privilégio interpretar Brian Epstein, um homem que teve um impacto cultural tão importante e duradouro”, disse Jacob Fortune-Lloyd, em comunicado sobre o projeto. “Ele era uma pessoa fascinante com grande talento, ambição e coragem, e estou muito honrado por ter a oportunidade de representá-lo”. O ator também comentou que Jonas Akerlund “é a pessoa perfeita para dar vida a essa história”. “Seu trabalho é visualmente deslumbrante, visceral e ousado. Mal posso esperar para começarmos a trabalhar juntos”, completou. As filmagens acontecerão no Twickenham Studios e em locações em Londres, Liverpool e Estados Unidos. As datas da produção ainda não foram reveladas. Veja abaixo uma entrevista legendada com Epstein feita no início da Beatlemania.
Novo clipe de Madonna faz crítica violenta contra a política de liberação de armas
Madonna lançou o clipe de “God Control”, que faz uma crítica contundente à política de armas dos Estados Unidos, a mesma que o governo Bolsonaro tenta copiar no Brasil. Já no começo, o vídeo avisa ao espectador que as imagens contém cenas de violência brutal. Iguais às que acontecem todo o dia. E a seguir passa a exibir imagens de TV sobre os protestos de adolescentes contra o massacre de colegas de sua escola, enquanto Madonna redige seu próprio protesto em forma de letra musical, antes de sair para uma balada, ser assaltada no caminho e, após chegar a seu destino, morrer sob as balas de uma assassino armado, que dispara contra os frequentadores da boate. A edição não segue ordem cronológica e ainda inclui cenas mórbidas de caixões decorados com flores numa igreja barroca, enquanto um coro de crianças embala a parte sacra da canção. Ao final, o vídeo mostra dados estatísticos de assassinatos por armas de fogo nos Estados Unidos e exige maior controle estatal (proibição) sobre o comércio de armas. Há muitas referências visuais na obra, entre elas a recriação do ataque armado à boate Pulse, em Orlando, nos EUA, em 2016, quando um atirador matou 49 pessoas num ato de homofobia raivosa. Entretanto, a cena do crime lembra mais a pista do famoso clube Studio 54, o primeiro que Madonna visitou ao se mudar para a cidade de Nova York na década de 1970. Assim como essa justaposição, a música que acompanha a politização de Madonna atira para os todos os lados, num surto esquizofrênico que abraça gospel, house, disco music, rap, techno e electropop, alternando-se bruscamente entre suas diferentes partes/personalidades. A direção é de Jonas Åkerlund, que tem longa relação com Madonna, desde os bons tempos de “Ray of Light” (1998). Nos últimos anos, ele tem trabalhado mais como diretor de filmes, como “Lords of Chaos” (2018), cinebiografia da banda Mayhem, e “Polar” (2019), adaptação de quadrinhos lançada na Netflix. A música “God Control” faz parte do disco “Madame X”, lançado em 14 de junho, que se tornou o nono álbum da Madonna a atingir o topo da parada da Billboard.
Lord of Chaos: Filme sobre a banda de black metal Mayhem ganha primeiro trailer
O aguardado filme “Lord of Chaos” ganhou seu primeiro trailer. Dirigido pelo sueco Jonas Akerlund, mais conhecido por clipes de Madonna e Beyoncé, o longa é a cinebiografia da polêmica banda Mayhem. Escrito pelo próprio Akerlund em parceria com Dennis Magnusson (“Inferno na Ilha”), o longa narra a história real dos jovens de Oslo, na Noruega, que popularizaram um novo gênero musical nos anos 1980, o “black metal norueguês”, combinando a música da sua banda com atitudes chocantes. Até o ponto em que a fronteira entre realidade e publicidade começou a se confundir, envolvendo a banda em crimes incendiários, violência, suicídio e num até assassinato. A banda cinematográfica é formada por Rory Culkin (“Pânico 4”), irmão mais novo de Macaulay Culkin, Jack Kilmer (“Dois Caras Legais”), filho de Val Kilmer, Emory Cohen (“Brooklyn”) e Anthony De La Torre (o jovem Jack Sparrow de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). Valter Skarsgård, irmão mais novo de Alexander e Bill Skarsgård, também está no elenco, assim como a cantora pop Sky Ferreira (“Em Ritmo de Fuga”). Para quem não lembra, o Mayhem se tornou notório pelo acúmulo de histórias bizarras. Alguns anos após sua formação, os músicos decidiram se mudar para uma casa no meio de uma floresta em Oslo, onde ensaiavam, compunham odes a Satã, enchiam a cara e planejavam atentados incendiários contra igrejas católicas. Com a convivência, o vocalista, apelidado de Dead, e o guitarrista Euronymous brigaram diversas vezes. Em 1991, Dead se suicidou dentro casa, deixando um bilhete em que pedia desculpas pelo sangue derramado. Em vez de chamar a polícia, Euronymous comprou uma câmera descartável e fotografou o corpo. Dois anos depois, o recém-admitido Varg Vikernes matou Euronymous com 23 facadas. Segundo Varg, ele atacou antes que o guitarrista levasse adiante um plano para torturá-lo até a morte enquanto filmava. No filme, Culkin será Euronymous, Cohen viverá Varg e Jack Kilmer interpretará Dead. O personagem de Valter Skarsgård é chamado de Faust e provavelmente é Bård Faust, integrante da banda Emperor, que no início dos anos 1990 matou um gay à facadas e queimou igrejas com Euronymous e Varg. Um fato pouco difundido é que, antes de virar diretor, Akerlund também participou desta cena, como membro fundador do Bathory, um dos primeiros grupos de black metal nos anos 1980. Ele era o baterista original da banda sueca formada em 1983 – bem antes, portanto, do Mayhem colocar o gênero nas colunas policiais. Vale lembrar que, em nova formação, o Mayhem ainda existe. E passou recentemente pelo Brasil em turnê. Um detalhe curioso sobre a trilha do filme, nos momentos em que não tocam músicas do Mayhem, é que ela também foi composta por uma banda. Mas de estilo totalmente oposto. Akerlund quis uma trilha atmosférica e contratou a banda indie islandesa Sigur Ros. A pré-estreia mundial de “Lords of Chaos” aconteceu há um ano, no Festival de Sundance de janeiro passado, quando atingiu 92% de aprovação na média da crítica do site Rotten Tomatoes. O lançamento comercial está marcado para 8 de fevereiro nos Estados Unidos e não há previsão para sua chegada ao Brasil.
Polar: Mads Mikkelsen vira “John Wick” em trailer legendado de filme de ação
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “Polar”, adaptação da graphic novel homônima do artista espanhol Victor Santos, publicada pela Dark Horse. A prévia traz Mads Mikkelsen (“Doutor Estranho”) como um assassino profissional aposentado, conhecido como Kaiser Sombrio, que não quer nada mais da vida além de curtir a natureza. Mas seu ex-patrão tem outros planos. E quando um grupo é enviado para eliminá-lo e acaba ferindo sua vizinha bonitinha (Vanessa Hudgens, de “Spring Breakers”), a aposentadoria termina. Não falta ação para compensar a falta de originalidade. Com uma premissa que mistura “Red – Aposentados e Perigosos” (também uma adaptação de quadrinhos) e “John Wick”, o roteiro é de um especialista em tranqueiras, Jayson Rothwell (“Natal Sangrento”), promovido dos trabalhos feitos direto para DVD com uma produção que será lançada direto em streaming. A direção é de Jonas Åkerlund, que fez carreira como diretor de clipes (U2, Metallica, Lady Gaga, etc), e o elenco ainda inclui Katheryn Winnick (“Vikings”), Robert Maillet (“Deadpool 2”) e Matt Lucas (“Doctor Who”). A estreia vai acontecer em 25 de janeiro em streaming. E este é o detalhe mais interessante da produção, que começou a ser filmada depois que Åkerlund terminou “Lord of Chaos”, seu aguardadíssimo filme sobre a banda black metal Mayhem, que ainda não chegou aos cinemas. Netflix 10 x 0 cinemas.
Lords of Chaos: Cinebiografia da polêmica banda Mayhem ganha primeiros teasers
O filme “Lord of Chaos” ganhou um pôster e teve seus primeiros teasers divulgados. Dirigido pelo sueco Jonas Akerlund, mais conhecido por clipes de Madonna e Beyoncé, o longa é a cinebiografia da polêmica banda Mayhem. Escrito pelo próprio Akerlund em parceria com Dennis Magnusson (“Inferno na Ilha”), o longa pretende narrar a história real dos jovens de Oslo, na Noruega, que popularizaram um novo gênero musical nos anos 1980, o “black metal norueguês”, combinando a música da sua banda com atitudes chocantes. Até o ponto em que a fronteira entre realidade e publicidade começou a se confundir, envolvendo a banda em crimes incendiários, violência, suicídio e num até assassinato. A banda cinematográfica é formada por Rory Culkin (“Pânico 4”), irmão mais novo de Macaulay Culkin, Jack Kilmer (“Dois Caras Legais”), filho de Val Kilmer, Emory Cohen (“Brooklyn”) e Anthony De La Torre (o jovem Jack Sparrow de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). Valter Skarsgård, irmão mais novo de Alexander e Bill Skarsgård, também está no elenco, assim como a cantora pop Sky Ferreira (“Em Ritmo de Fuga”). Para quem não lembra, o Mayhem se tornou notório pelo acúmulo de histórias bizarras. Alguns anos após sua formação, os músicos decidiram se mudar para uma casa no meio de uma floresta em Oslo, onde ensaiavam, compunham odes a Satã, enchiam a cara e planejavam atentados incendiários contra igrejas católicas. Com a convivência, o vocalista, apelidado de Dead, e o guitarrista Euronymous brigaram diversas vezes. Em 1991, Dead se suicidou dentro casa, deixando um bilhete em que pedia desculpas pelo sangue derramado. Em vez de chamar a polícia, Euronymous comprou uma câmera descartável e fotografou o corpo. Dois anos depois, o recém-admitido Varg Vikernes matou Euronymous com 23 facadas. Segundo Varg, ele atacou antes que o guitarrista levasse adiante um plano para torturá-lo até a morte enquanto filmava. No filme, Culkin será Euronymous, Cohen viverá Varg e Jack Kilmer interpretará Dead. O personagem de Valter Skarsgård é chamado de Faust e provavelmente é Bård Faust, integrante da banda Emperor, que no início dos anos 1990 matou um gay à facadas e queimou igrejas com Euronymous e Varg. Um fato pouco difundido é que, antes de virar diretor, Akerlund também participou desta cena, como membro fundador do Bathory, um dos primeiros grupos de black metal nos anos 1980. Ele era o baterista original da banda sueca formada em 1983 – bem antes, portanto, do Mayhem colocar o gênero nas colunas policiais. Vale lembrar que, em nova formação, o Mayhem ainda existe. E passou recentemente pelo Brasil em turnê. Um detalhe curioso sobre a trilha do filme, nos momentos em que não tocam músicas do Mayhem, é que ela também foi composta por uma banda. Mas de estilo totalmente oposto. Akerlund quis uma trilha atmosférica e contratou a banda indie islandesa Sigur Ros. A pré-estreia mundial de “Lords of Chaos” aconteceu há um ano, no Festival de Sundance de janeiro passado, quando atingiu 92% de aprovação na média da crítica do site Rotten Tomatoes. O lançamento comercial está marcado para 8 de fevereiro nos Estados Unidos e não há previsão para sua chegada ao Brasil.
Polar: Mads Mikkelsen solta raios na primeira foto da adaptação de quadrinhos
A Netflix divulgou a primeira imagem oficial de “Polar”, adaptação da graphic novel do artista espanhol Victor Santos, publicada pela Dark Horse. A foto traz Mads Mikkelsen (“Doutor Estranho”) de bigode, tapa-olho e soltando raios laser pelas mãos, no papel do assassino Duncan Vizla, também conhecido como Kaiser Sombrio. A trama acompanha Vizla, o melhor assassino do mundo, que resolve se aposentar. O problema é que seu ex-empregador tem outros planos, contratando jovens assassinos rivais, muito mais ágeis e em forma, para matá-lo. Ou seja, não é uma história muito original. E foi escrita por um especialista em tranqueiras, Jayson Rothwell (“Natal Sangrento”), promovido dos trabalhos feitos direto para DVD com uma produção que será lançada direto em streaming. A direção é de Jonas Åkerlund, que fez carreira como diretor de clipes (U2, Metallica, Lady Gaga, etc), e o elenco ainda inclui Vanessa Hudgens (“Spring Breakers”), Katheryn Winnick (“Vikings”) e Matt Lucas (“Doctor Who”) A data de estreia ainda não foi definida.
Lord of Chaos: Filme sobre a banda de black metal Mayhem ganha primeiro pôster
O filme “Lord of Chaos”, uma das avant-premières mais esperadas do Festival de Sundance 2018, divulgou seu primeiro pôster. E é puro heavy metal. Dirigido pelo sueco Jonas Akerlund, mais conhecido por clipes de Madonna e Beyoncé, “Lord of Chaos” é a cinebiografia da polêmica banda Mayhem. Escrito pelo próprio Akerlund em parceria com Dennis Magnusson (“Inferno na Ilha”), o longa pretende narrar a história real dos jovens de Oslo, na Noruega, que popularizaram um novo gênero musical nos anos 1980, o “black metal norueguês”, combinando a música da sua banda com atitudes chocantes. Mas a linha entre realidade e publicidade logo começou a se fundir, e a banda se viu envolvida em crimes incendiários, violência, suicídio e num até assassinato. A banda cinematográfica é formada por Rory Culkin (“Pânico 4”), irmão mais novo de Macaulay Culkin, Jack Kilmer (“Dois Caras Legais”), filho de Val Kilmer, Emory Cohen (“Brooklyn”) e Anthony De La Torre (o jovem Jack Sparrow de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). Valter Skarsgård, irmão mais novo de Alexander e Bill Skarsgård, também está no elenco, assim como a cantora pop Sky Ferreira (“Em Ritmo de Fuga”). Para quem não lembra, o Mayhem se tornou notório pelo acúmulo de histórias bizarras. Alguns anos após sua formação, os músicos decidiram se mudar para uma casa no meio de uma floresta em Oslo, onde ensaiavam, compunham odes a Satã, enchiam a cara e planejavam atentados incendiários contra igrejas católicas. Com a convivência, o vocalista, apelidado de Dead, e o guitarrista Euronymous brigaram diversas vezes. Em 1991, Dead se suicidou dentro casa, deixando um bilhete em que pedia desculpas pelo sangue derramado. Em vez de chamar a polícia, Euronymous comprou uma câmera descartável e fotografou o corpo. Dois anos depois, o recém-admitido Varg Vikernes matou Euronymous com 23 facadas. Segundo Varg, ele atacou antes que o guitarrista levasse adiante um plano para torturá-lo até a morte enquanto filmava. No filme, Culkin será Euronymous, Cohen viverá Varg, Jack Kilmer interpretará Dead, Valter Skarsgård incorporará Faust e Sky Ferreira dará vida a uma personagem chamada Ann-Marit, que não faz parte de nenhuma banda da época. Uma possibilidade é Ann-Marit Sæbønes, prefeita de Oslo no período do assassinato de Euronymus. Já Faust deve ser Bård Faust, integrante da banda Emperor, que no início dos anos 1990 matou um gay à facadas e queimou igrejas com Euronymous e Varg. Um fato pouco difundido é que, antes de virar diretor, Akerlund também participou desta cena, como membro fundador do Bathory, um dos primeiros grupos de black metal nos anos 1980. Ele era o baterista original da banda sueca formada em 1983 – bem antes, portanto, do Mayhem colocar o gênero nas colunas policiais. Em nova formação, o Mayhem ainda existe. E passou recentemente pelo Brasil em turnê. Para completar, a trilha do filme, nas cenas não musicais, também foi composta por uma banda. Mas de estilo totalmente oposto. Akerlund quis uma trilha atmosférica e contratou a banda indie islandesa Sigur Ros. A pré-estreia mundial acontece na terça (23/1) em Sundance e ainda não há previsão de lançamento comercial.
Metallica divulga 13 clipes com todas as músicas de seu novo disco – e uma provável cena do filme do Mayhem
A influência de Beyoncé chegou ao Metallica. Nesses dias de “disco visual”, a banda de heavy metal produziu clipes para cada uma das faixas de seu novo disco, “Hardwired… To Self-Destruct”, e disponibilizou todos eles no YouTube. Como se vê, já vão longe os dias em que Lars Ulrich achava que música de graça na internet (mais especificamente, no Napster) era caso de polícia. O novo álbum da banda será disponibilizado nessa sexta-feira (18/11) nos serviços pagos de streaming e download, mas já pode ser conferido na íntegra, de forma sonora, visual, gratuíta e na ordem do disco, logo abaixo. São, ao todo 13 clipes, dentre os quais se destacam a animação “Murder One”, um tributo ao falecido cantor do Motörhead Lemmy Kilmister, com direção de Robert Valley (série “TRON: Uprising”), e “ManUNkind”, dirigido pelo cineasta sueco Jonas Åkerlund (“Spun – Sem Limites”), que trabalhou recentemente com… Beyoncé. Detalhe curioso de “ManUNkind” é que, no lugar do Metallica, o diretor filma atores jovens, vestidos como a banda finlandesa Mayhem, durante um show claramente situado nos anos 1990. Neste sentido, o clipe pode ser encarado como um ensaio (ou até mesmo uma cena) de seu próximo filme, “Lord of Chaos”, que será justamente uma cinebiografia do Mayhem. Há ainda uma dicotomia interessante no clipe de “Confusion”, em que a diretora Claire Marie Vogel (clipes de “Red Hot Chili Peppers” e “My Chemical Romance”) enquadra uma mulher dividida entre o serviço militar e o trabalho num escritório, e duas outras animações: “Here Comes Revenge”, de Jessica Cope (que trabalhou em “Frankenweenie”), e “Spit Out the Bone”, de Phil Mucci (clipes de “Korn” e “Monster Magnet”). Mas os demais vídeos (a maioria) se limita a mostrar a banda tocando. Confira abaixo.
Pussy Riot lança três novos clipes políticos, feministas e subversivos
A banda russa feminina Pussy Riot lançou três clipes nesta semana, um mais radical que o outro, mostrando sua nova guinada musical. As guitarras punk rock deram lugar à melodias elotrônicas, mas as letras continuam panfletárias e confrontadoras. Dirigido por Jonas Akerlund (“Spunk: Sem Limites”), que já assinou clipes de Madonna, Beyoncé e Taylor Swift, o vídeo de “Make America Great” é o mais subversivo, mostrando, com cenas de tortura da cantora Nadya Tolokonnikova, o que aconteceria aos EUA se Donald Trump vencesse as eleições. Em contraste às cenas de sadismo, a letra tanta ensinar o que realmente tornaria “a América grande”: “Deixem as pessoas entrar, ouçam suas mulheres, parem de matar crianças negras”. O segundo clipe exalta o poder da vagina (“”Straight Outta Vagina”), com um refrão que pergunta “de onde você veio?” para a resposta óbvia, enquanto o último (“Organs”) explora o corpo nu da cantora, numa banheira ensanguentada, para lamentar em sua língua natal e afiada a repressão sexual na Rússia, contrapondo proibições à preservativos com as penetrações do governo Putin em outros países, com tanques e tudo. As músicas fazem parte do novo disco da banda, que chega nesta sexta (28/10) às lojas dos EUA, com produção de Dave Sitek, da banda indie eletrônica TV on Radio. A Pussy Riot ficou famosa após duas de suas integrantes terem sido presas e condenadas na Rússia por terem cantado em fevereiro de 2012 uma “oração punk” contra o presidente russo, Vladimir Putin, na catedral de Moscou. O julgamento inspirou um documentário premiado no Festival de Sundance, “Pussy Riot: A Punk Prayer”, produzido pelo HBO em 2013. E a notoriedade resultante lhes rendeu, inclusive, uma participação na série “House of Cards”.










