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    Estreias: “O Homem do Norte” é o destaque das locadoras digitais

    1 de julho de 2022 /

    Os lançamentos das locadoras digitais superam as opções de assinatura para assistir em casa neste fim de semana. Enquanto a Netflix investe em melodramas sul-coreanos e plataformas rivais disponibilizam um catálogo já visto na TV, as principais novidades, como “O Homem do Norte” e o inédito nos cinemas “O Domingo das Mães”, chegam apenas em serviços de VOD (Video on Demand). Menos conhecida que opção de serviços por assinatura, a versão online das antigas videolocadoras não tem mensalidades. O público paga apenas o filme que deseja assistir – como nos velhos tempos da Blockbuster. E conta com novidades que estiveram recentemente em cartaz no circuito cinematográfico, além de produções premiadas em festivais internacionais – incluindo dramas LGBTQIAP+. O serviço é oferecido em plataformas como Apple TV, Google Play, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube. Confira os lançamentos.       | O HOMEM DO NORTE | CLARO TV+, VOD*   O épico viking estrelado por Alexander Skarsgård (“Big Little Lies”) e Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) é um filme de vingança sangrento, com cenas de batalha apresentadas com violência extrema pelo diretor Robert Eggers, responsável pelos terrores “A Bruxa” (2015) e “O Farol” (2019) Em sua produção de maior orçamento e ambição, ele conta com um elenco grandioso, que ainda destaca Nicole Kidman (“Aquaman”), Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”), Willem Dafoe (“O Farol”), Claes Bang (“Drácula”), Ralph Ineson (“A Bruxa”) e a cantora Bjork. Ambientada na Islândia na virada do século 10, a trama acompanha o filho de um rei, que na infância testemunha o assassinato do pai e passa anos esperando acertar as contas com o usurpador. Esse resumo sintetiza uma história presente em várias sagas nórdicas e que, como apurou Eggers, inspirou Shakespeare a escrever nada menos que a peça “Hamlet”.   | O DOMINGO DAS MÃES | VOD*   Diretora de clipes que chamou atenção com o filme de guerra “Filhas do Sol” (2018), a francesa Eva Husson faz sua estreia em inglês com um romance tórrido, passada em um dia quente da primavera de 1924. Na trama, a empregada doméstica e órfã Jane Fairchild se vê sozinha no Dia das Mães. Após seus patrões se ausentarem, ela tem a rara chance de passar um bom tempo com seu amante secreto, um rapaz da mansão vizinha, apaixonado por ela há muito tempo, apesar de estar noivo de outra mulher. Mas o amor proibido tem poucas chances de prosperar em meio a diferenças de classes e asfixia existencial do período. O melodrama é baseado no romance homônimo de Graham Swift (autor de “O Último Adeus”) e é registrado com um fotografia belíssima e um elenco afinado, encabeçado pela australiana Odessa Young (“A Escada”) e os britânicos Josh O’Connor (“The Crown”), Colin Firth (“Kingsman: O Círculo Dourado”) e Olivia Colman (“A Filha Perdida”). Bastante festejado pela imprensa inglesa, atingiu 78% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD | NETFLIX   Um dos maiores sucessos comerciais da carreira de Quentin Tarantino chega no catálogo da Netflix, reunindo pela primeira vez no mesmo filme os astros Leonardo DiCaprio e Brad Pitt. Os dois já tinham trabalhado com o diretor em “Django Livre” e “Bastardos Inglórios”, respectivamente, mas nunca tinha contracenado. Eles vivem um ator em decadência e seu dublê de longa data, que veem Hollywood e o mundo mudar de forma radical em 1969, enquanto Sharon Tate, casada com o cineasta Roman Polanski – e vivida por Margot Robbie – passa a representar uma nova geração nos cinemas. Mas a felicidade dela não vai durar muito, pois o psicopata Charles Manson logo começa a aparecer em sua vizinhança. Tem muito mais gente famosa referenciada no filme de 2019, como Bruce Lee – numa cena que dividiu opiniões, mas agradou em cheio aos fãs do diretor, acostumados a seu estilo subversivo de cinema. Obrigatório para cinéfilos e também para quem busca apenas uma boa diversão, “Era uma Vez… em Hollywood” ainda consagrou Brad Pitt com seu primeiro Oscar de interpretação.   | RISE | DISNEY+   Um dos filmes mais elogiados pela crítica dos EUA em 2022 (94% no Rotten Tomatoes), o drama esportivo é baseado na história real da família Antetokounmpo. A trama segue Charles Antetokounmpo e sua esposa Vera, após emigrarem da Nigéria para a Grécia, mostrando seus esforços para sustentar sua família sob a ameaça constante de deportação, enquanto buscam garantir a cidadania grega por meio de um sistema que “os bloqueou a cada passo”, de acordo com a sinopse do filme. Enquanto isso, seus filhos Giannis, Thanasis e Kostas começam a jogar basquete em um time juvenil local. Em pouco tempo, eles passam a chamar atenção. Muita atenção, a ponto de sua fama cruzar fronteiras e chegar à a liga de basquete profissional dos EUA. Convidados a jogar no país, eles se tornam o primeiro trio de irmãos a conquistar os campeonatos disputadíssimos da NBA – Giannis e Thanasis pelo Milwaukee Bucks e Kostas pelo Los Angeles Laker. A história real foi roteirizada por Arash Amel (“Perseguição Implacável”) como uma trama edificante de superação de dificuldades. A direção é do nigeriano Akin Omotoso, que já tinha feito outro drama esportivo bem-sucedido para a Disney: “Rainha de Katwe” (2016).   | JESUS KID | VOD*   Baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli (“O Cheiro do Ralo”), o novo filme escrito e dirigido por Aly Muritiba (premiado no Festival de Veneza por “Deserto Particular”) registra o surto de um escritor de westerns de bolso, confinado num hotel e pressionado a criar rapidamente um roteiro cinematográfico sobre sua carreira frustrada. O roqueiro Paulo Miklos (“Manhãs de Setembro”) vive o protagonista, que, em crise de ansiedade, desenvolve paranoia aguda e passa a ver bandidos por toda a parte, além do herói de seus livros, o Jesus Kid do título, vivido por Sergio Marone (“Os Dez Mandamentos”). “Jesus Kid” teve sua première virtual no Festival de Gramado do ano passado, quando venceu os troféus de Melhor Direção, Roteiro e Ator Coadjuvante (Leandro Daniel, de “Sentença”).   | ESPONTÂNEA | VOD*   A comédia colegial de humor negro traz Katherine Langford (“13 Reasons Why” e “Cursed”) como uma estudante matriculada numa high school em que os alunos explodem – literalmente. Em paralelo a seu romance adolescente com o personagem de Charlie Plummer (“Tudo o Dinheiro do Mundo”), ela precisa lidar com o trauma de ter pedaços dos colegas nas roupas e de virar cobaia de cientistas que tentam encontrar a causa do fenômeno. Estreia na direção de Brian Duffield (roteirista de “Ameaça Profunda”), o filme adapta o best-seller homônimo de Aaron Starmer e ainda traz em seu elenco Piper Perabo (“Covert Affairs”) e Hayley Law (“Riverdale”).   | PARIS, 13º DISTRITO | VIVO PLAY, VOD*   Filmado em preto e branco pelo premiado cineasta Jacques Audiard (Palma de Ouro em Cannes por “Dheepan: O Refúgio”), a trama se passa no bairro parisiense de Les Olympiades (a maior “Chinatown” da Europa) e é um drama de encontros românticos. Emilie (Lucie Zhang) encontra Camille (Makita Samba), que se sente atraído por Nora (Noémie Merlant, de “Retrato de uma Jovem em Chamas”), que acaba cruzando com Amber (Jehnny Beth, de “Um Amor Impossível”). Três garotas e um garoto do novo milênio, que são amigos e às vezes amantes, e frequentemente as duas coisas. Os dois atores iniciantes do elenco, Zhang e Samba, foram indicados ao César (o Oscar francês) como Revelações do ano, e a trilha sonora do músico eletrônico Rone foi premiada no Festival de Cannes.   | A VIDA SEM VOCÊ | VIVO PLAY, VOD*   O drama romântico sueco aborda a dificuldade encontrada por um casal gay para lidar com o fim de seu relacionamento profundo. Enquanto um tenta seguir em frente, o outro se esforça para reatar. E ambos sofrem ao lembrar como foram felizes e perfeitos um para o outro, até tudo acabar. Em seu primeiro trabalho de ficção, o diretor David Färdmar lança mão de sua experiência como documentarista para registrar de forma realista e extraordinariamente honesta as dores de um rompimento, conjurando uma série de reações emocionais em cenas que despertam enorme empatia.   | VITALINA VARELA | MUBI   Mistura de documentário e ficção, o filme do premiado diretor português Pedro Costa (“Cavalo Dinheiro”) conta a história da mulher do título, nascida em Cabo Verde, que viu o marido ir embora para Lisboa em 1977, quando arranjou trabalho como pedreiro, e só foi conhecer Portugal recentemente quando ele morreu, para participar do enterro – que perdeu por chegar atrasada. O retrato de sua amargura chama atenção por ser lindamente fotografado, com cada frame assumindo aparência de pintura – visual reforçado pela predileção de filmagens noturnas e em ambientes internos de pouca luz, que conferem às cenas um visual expressionista. Venceu nada menos que 23 prêmios internacionais, inclusive o Sophia (o Oscar português) de 2020 nas categorias de Melhor Filme, Diretor, Atriz (a própria Vitalina Varela), Roteiro, Fotografia e Som (importante por ser um filme quase sem diálogos).   | CAÇADOR DE TROLL | VOD*   O cult que estava inédito em streaming finalmente chegou ao Brasil. Filmado como um falso documentário, acompanha três estudantes de cinema que investigam relatos de caça ilegal nas regiões ermas da Noruega, onde encontram um homem que diz matar trolls para o governo. Decididos a registrar sua caçada, eles encontram um terror que jamais imaginariam, mas o público pode discordar e achar que há mais gargalhadas que sustos nesse terrir famoso. Lançado em 2010, o filme norueguês venceu 10 prêmios internacionais, incluindo os prêmios do Público e do Júri do Festival Internacional de Cinema Fantástico de Neuchâtel. Graças à repercussão, o diretor André Øvredal iniciou uma bem-sucedida carreira em Hollywood e trabalhou até com Guillermo del Toro (vencedor do Oscar por “A Forma da Água”), dirigindo seu roteiro de “Histórias Assustadoras para Contar no Escuro” (2019).     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Confira as 12 estreias de cinema da semana

    9 de junho de 2022 /

    Com o circuito praticamente dominado por blockbusters, as distribuidoras decidiram lançar mais 12 títulos nesta quinta (9/6). Trata-se da maior quantidade de estreias simultâneas deste ano. Quem tiver acesso às salas especializadas pode comemorar a chegada de um dos maiores destaques recentes do cinema francês, que mantém a qualidade elevada da programação “de arte”. Já os multiplexes recebem em torno de 300 cópias de thrillers americanos medianos, que tendem a ser ignorados entre “Jurassic World: Domínio”, “Top Gun: Maverick” e “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”. Veja abaixo todos os títulos, os trailers e os comentários que separam os melhores do resto.     | ILUSÕES PERDIDAS |   Maior destaque da semana e grande vencedor do César (o Oscar francês) de 2022, o filme de Xavier Giannoli (“Marguerite”) é uma adaptação do famoso romance homônimo de Honoré de Balzac. O personagem central é Lucien, um jovem na França do século 19 que sonha virar poeta, mas acaba como jornalista, perdendo as ilusões do título ao se ver num mundo condenado à lei do lucro e das falsidades, onde tudo se compra e se vende, da literatura à imprensa, da política aos sentimentos, das reputações às almas. Mas também é um mundo de amores balsaquianos. Além do troféu de Melhor Filme, conquistou mais cinco categorias no César 2022, incluindo Roteiro e Ator mais Promissor para Benjamin Voisin (“Verão 85”), intérprete de Lucien. O elenco ainda inclui Cécile de France (“A Crônica Francesa”), Vincent Lacoste (“Amanda”), Xavier Dolan (“It – Capítulo 2”), Jeanne Balibar (“Guerra Fria”), André Marcon (“O Oficial e o Espião”) e o veterano Gérard Depardieu (“Bem-Vindo a Nova York”).     | JESUS KID |   O novo filme escrito e dirigido por Aly Muritiba (premiado no Festival de Veneza por “Deserto Particular”) também é uma adaptação literária. Baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli (“O Cheiro do Ralo”), registra o surto de um escritor de westerns de bolso, confinado num hotel e pressionado a criar rapidamente um roteiro cinematográfico sobre sua carreira frustrada. O roqueiro Paulo Miklos (“Manhãs de Setembro”) vive o protagonista, que, em crise de ansiedade, desenvolve paranoia aguda e passa a ver bandidos por toda a parte, além do herói de seus livros, o Jesus Kid vivido por Sergio Marone (“Os Dez Mandamentos”). “Jesus Kid” teve sua première virtual no Festival de Gramado do ano passado, quando venceu os troféus de Melhor Direção, Roteiro e Ator Coadjuvante (Leandro Daniel, de “Sentença”).     | AMADO |   O cinema e a TV já mostraram muitas histórias de policial incorruptível enfrentando colegas que são bandidos de farda. Esta se diferencia pela pegada mais realista, resultante das locações em Ceilândia, Brasília, onde a história verdadeira supostamente aconteceu, além de uma estética semi-documental vibrante. Sérgio Menezes (“Hard”) vive o Amado do título, um PM que pode ser taxado de truculento, mas nunca de corrupto. Quando se recusa a repartir dinheiro de traficantes apreendido numa batida, ele se torna alvo dos colegas da corporação. A direção é compartilhada por Edu Felistoque (“Cracolândia”) e Erik De Castro (“Cano Serrado”).     | ATÉ A MORTE – SOBREVIVER É A MELHOR VINGANÇA |   O suspense com clima de terror já começa com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) acordando algemada ao cadáver do marido, como parte de uma vingança doentia, enquanto dois assassinos se preparam para matá-la. O melhor dessa premissa típica de produção B é que se trata apenas do ponto de partida, conduzindo a muitas reviravoltas e tensão, que valorizam o filme a ponto de torná-lo o melhor da atriz em dez anos, desde que ela coadjuvou a comédia “Bem-vindo aos 40” em 2012. O primeiro longa de Scott Dale também traz em seu elenco Eoin Macken (“Game of Thrones”), Aml Ameen (“Sense8”), Callan Mulvey (“300: A Ascensão do Império”) e Jack Roth (“Bohemian Rhapsody”). A produção é de David Leslie Johnson-McGoldrick, roteirista da franquia “Invocação do Mal”.     | ASSASSINO SEM RASTRO |   O novo filme de Liam Neeson é, inevitavelmente, mais um thriller de ação. Não importa que tenha completado 70 anos na terça passada (7/6), o ator segue dando tiros e correndo sem parar – com ajuda de dublês – desde que se aposentou da CIA – ou seja, desde que “Busca Implacável” (2008) estourou nas bilheterias. Desta vez, Neeson vive um assassino experiente na mira do FBI. Quando se recusa a concluir um trabalho para uma organização criminosa, vira êmulo de John Wick para caçar e matar as pessoas que o contrataram, antes que eles – ou o FBI – o encontrem primeiro. Para complicar, sua memória começa a vacilar e ele é forçado a questionar todas as suas ações, inclusive em quem pode confiar. A direção é de outro veterano: Martin Campbell, que assinou dois filmes de “007”. Isto ajuda “Assassino sem Rastro” a ser melhor que “Agente das Sombras”, “Missão Resgate”, “Na Mira do Perigo”, “Legado Explosivo” e outras bombas recentes da carreira do ator.     | UM DIA PARA SEMPRE! |   Convidada para o casamento de seu melhor amigo, a jovem Zazie (Alicia von Rittberg, de “Corações de Ferro”) acha que ele vai cometer um erro e decide impedi-lo de se casar. Mas ao decidir agir, se ver presa numa repetição infinita da cerimônia e incapaz de mudar o desfecho do dia. A comédia que junta confusão em casamento e looping temporal foi escrita e dirigida por Maggie Peren, do sucesso “Uma Amizade Inesperada” (2017).     | ENQUANTO VIVO |   Atriz e cineasta premiada, Emmanuelle Bercot (“De Cabeça Erguida”) aborda um tema difícil. Um filho em negação de uma doença grave e uma mãe enfrentando o insuportável. Eles têm um ano para não perder tempo e entender o que significa morrer enquanto vivem. Benoît Magimel (“A Prima Sofia”) venceu o César de Melhor Ator do ano pelo papel do filho. A mãe é interpretada pela diva Catherine Deneuve, em seu terceiro trabalho com a diretora após “Ela Vai” e “De Cabeça Erguida”, e o elenco ainda inclui Cécile de France (“A Crônica Francesa”).     | A HORA DO DESESPERO |   “A Hora do Desespero” é um exemplo típico das produções realizadas no auge da pandemia, com a atriz Naomi Watts (“Diana”) sozinha na tela em quase toda a totalidade da projeção. Na trama, a protagonista descobre, em meio de sua corrida diária, que há um atirador na escola de se filho. A pé e isolada numa estrada rural distante, tudo o que ela pode fazer é correr e usar o telefone para tentar falar com o filho, a polícia e até o atirador. A produção minimalista, que usa vozes como personagens, chega a lembrar “Culpa” – tanto o original dinamarquês quanto o remake “O Culpado” da Netflix – , mas nem um diretor veterano como Philip Noyce (“Salt”) foi capaz de superar os obstáculos dessa limitação narrativa, resultando num distanciamento social do filme.     | AMOR DE REDENÇÃO |   Mais conhecido por filmes de ação, o diretor D.J. Caruso (“xXx: Reativado”) assina seu primeiro romance. A história cheia de clichês é baseada num best-seller, por sua vez inspirado pela história bíblica de Oseias e sua esposa infiel. O anjo caído dessa novela – ou melhor, Angel – é uma jovem belíssima, que foi vendida e cresceu na prostituição, na metade do século 19, mas ganha a chance de se “redimir” ao conhecer um cliente disposto a se casar com ela. A protagonista é vivida por Abigail Cowen (a Dorcas de “O Mundo Sombrio de Sabrina”), o seu Oséias é Tom Lewis (“Gentleman Jack”) e o resto do elenco reforça a impressão de telefilme – de Nina Dobrev (“The Vampire Diaries”) a Eric Dane (“Grey’s Anatomy”).     | BRASILEIRÍSSIMA – A HISTÓRIA DA TELENOVELA |   O documentário de André Bushatsky (“A História do Homem Henry Sobel”) é uma jornada pela história das novelas, desde os primórdios até os dias atuais, mostrando momentos marcantes do gênero entremeados por depoimentos de produtores, escritores, diretores, especialistas e artistas – gente como Lima Duarte, Taís Araújo, Tony Ramos, Silvio de Abreu, Dennis Carvalho, Jorge Fernando, Glória Perez, Aguinaldo Silva, Jayme Monjardin, Pedro Bial, Ana Maria Braga e Boni, entre tantos outros.     | ESPERO QUE ESTA TE ENCONTRE E QUE ESTEJAS BEM |   Esta produção tem uma premissa parecida com a do filme “A Última Carta de Amor”, disponível na Netflix. Mas em seu primeiro longa como diretora, Natara Ney não filmou ficção. Tudo começou em janeiro de 2011, quando um lote com 180 cartas de amor foi encontrado em uma Feira de Antiguidades, todas escritas nos anos 1950 por uma moradora de Campo Grande/MS para o seu noivo no Rio de Janeiro. A partir desta descoberta, a editora de “Mato Sem Cachorro”, “Divinas Divas”, “Minha Fama de Mal” e mais de 20 filmes embarca numa investigação para localizar o antigo casal apaixonado e descobrir o desfecho do romance.     | ESCRITA ÍNTIMA |   O filme do português João Mário Grilo (“Longe da Vista”) também segue pistas deixadas por cartas, além de pinturas, fotografias e memórias, em busca da história de um casal. Entretanto, seu tema não é apresentar um romance de desconhecidos. Trata-se da trajetória dos celebrados pintores Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, que abandonaram Paris durante a 2ª Guerra Mundial em busca de um refúgio no Rio de Janeiro. No exílio carioca, a pintora portuguesa começou a refletir nas suas obras sentimentos como a tristeza, a dor e a saudade, mas também se mostrou mais prolífica e atingiu um dos maiores reconhecimentos da carreira, com sua primeira exposição em Nova York.

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    Paulo Miklos é escritor surtado no trailer de “Jesus Kid”

    18 de maio de 2022 /

    A Olhar Distribuição divulgou um novo trailer de “Jesus Kid”, filme escrito e dirigido por Aly Muritiba (premiado no Festival de Veneza por “Deserto Particular”). Baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli (“O Cheiro do Ralo”), o filme registra o surto de um escritor de westerns de bolso, confinado num hotel e pressionado a criar rapidamente um roteiro cinematográfico sobre sua carreira frustrada. O filme traz Paulo Miklos (“Manhãs de Setembro”) na pele do protagonista, que, em crise de ansiedade, desenvolve paranoia aguda e passa a ver o personagem do filme, o Jesus Kid vivido por Sergio Marone (“Os Dez Mandamentos”), além de vilões por toda a parte. “Jesus Kid” teve sua première virtual no Festival de Gramado do ano passado, quando venceu os troféus de Melhor Direção, Roteiro e Ator Coadjuvante (Leandro Daniel, de “Sentença”). A estreia está marcada para 9 de junho nos cinemas.

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    “Carro Rei” vence o Festival de Gramado

    22 de agosto de 2021 /

    O Festival de Gramado anunciou durante a noite de sábado (21/8) os vencedores de sua 49ª edição, que foi realizada de forma híbrida, com a exibição de filmes pelo Canal Brasil e pela internet. O prêmio principal, o Kikito de Melhor Filme, foi para “Carro Rei”, de Renata Pinheiro. A fantasia em que carros manifestam consciência também foi contemplada com as estatuetas de Melhor Trilha Musical (DJ Dolores), Melhor Direção de Arte (Karen Araujo) e Melhor Desenho de Som (Guile Martins), além de um Prêmio Especial do Júri para Matheus Nachtergaele. Já os troféus de Melhor Direção e Roteiro ficaram com Aly Muritiba por “Jesus Kid”. O longa sobre um roteirista de westerns (Paulo Miklos) que surta num hotel rendeu ao cineasta os mesmos Kikitos que ele tinha conquistado com seu filme anterior, “Ferrugem”, no festival de 2018. Um terceiro prêmio do filme foi para Leandro Daniel Colombo, Melhor Ator Coadjuvante. Glória Pires foi premiada como Melhor Atriz por “A Suspeita”, Nando Cunha recebeu o Kikito de Melhor Ator por “O Novelo” e Bianca Byington ficou com o troféu de Atriz Coadjuvante por “Homem Onça”. Entre as produções sul-americanas, o vencedor foi “La Teoría De Los Vidrios Rotos”, uma coprodução entre Brasil, Uruguai e Argentina dirigida por Diego Fernández Pujol. Confira os teasers dos dois filmes mais premiados e logo abaixo a lista completa da premiação de longas-metragens.         LONGAS BRASILEIROS Melhor Filme “Carro Rei”, de Renata Pinheiro Melhor Direção Aly Muritiba, por “Jesus Kid” Melhor Ator Nando Cunha, em “O Novelo” Melhor Atriz Glória Pires, em “A Suspeita” Melhor Atriz Coadjuvante Bianca Byington, por “Homem Onça” Melhor Ator Coadjuvante Leandro Daniel Colombo, por “Jesus Kid” Melhor Roteiro Aly Muritiba, por “Jesus Kid” Melhor Fotografia Bruno Polidoro, por “A Primeira Morte de Joana” Melhor Edição Tula Anagnostopoulos, por “A Primeira Morte de Joana” Melhor Trilha Dj Dolores, por “Carro Rei” Melhor Direção de Arte Karen Araújo, por “Carro Rei” Melhor Desenho de Som Guile Martins, por “Carro Rei” Melhor Filme – Votação Popular “O Novelo”, de Claudia Pinheiro Melhor Filme – Votação da Crítica “A Primeira Morte de Joana”, de Cristiane Oliveira Melhor Filme Gaúcho “Cavalo de Santo”, de Carlos Eduardo Caramez e Mirian Fichtner Prêmio Especial do Júri Matheus Nachtergaele   LONGAS ESTRANGEIROS Melhor Filme “La Teoría De Los Vidrios Rotos”, de Diego Fernández Pujol Melhor Filme – Votação Popular “La Teoría De Los Vidrios Rotos”, de Diego Fernández Pujol Melhor Filme – Votação da Crítica “Planta Permanente”, Ezequiel Radusky Prêmio Especial do Júri “Planta Permanente”, Ezequiel Radusky​

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    Paulo Miklos é roteirista de western brasileiro no trailer de “Jesus Kid”

    18 de agosto de 2021 /

    A Olhar Distribuição divulgou o pôster e o trailer de “Jesus Kid”, novo filme escrito e dirigido por Aly Muritiba (do filme “Ferrugem” e da série “O Caso Evandro”). Baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli (“O Cheiro do Ralo”), o filme registra a relutância de um escritor de westerns de bolso, confinado num hotel e pressionado para criar rapidamente um roteiro cinematográfico sobre sua carreira frustrada. O filme traz Paulo Miklos (“Manhãs de Setembro”) na pele do protagonista, que, em crise de ansiedade, desenvolve paranoia aguda e passa a ver o personagem do filme, o Jesus Kid vivido por Sergio Marone (“Os Dez Mandamentos”). “Jesus Kid” faz parte da programação virtual do Festival de Gramado e poderá ser assistido às 21h30 desta quinta-feira (19/8) no Canal Brasil. Ainda não há previsão para seu lançamento comercial.

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