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  • Série

    Ator de “Família Soprano” Jerry Adler morre aos 96 anos

    24 de agosto de 2025 /

    O veterano dos bastidores da Broadway e ator de séries morreu no sábado em Nova York

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  • Filme

    Peggy Moffitt, ícone da década de 1960, morre aos 86 anos

    14 de agosto de 2024 /

    Top model que ficou famosa pela estética vanguardista deixa um legado marcante na moda e no cinema

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  • Etc

    Jerry Lewis é acusado de assédio por atrizes de seus filmes

    23 de fevereiro de 2022 /

    O comediante americano Jerry Lewis está sendo acusado de assédio e abuso sexual por atrizes com quem trabalhou em seus filmes, quatro anos após sua morte. As acusações foram reunidas num curta documental produzido pela revista Vanity Fair e dirigido por Amy Ziering e Kirby Dick, a dupla de “Allen contra Farrow”, da HBO. Uma das atrizes que acusa Lewis é Karen Sharpe, hoje com 87 anos, que atuou ao lado do comediante em “O Bagunceiro Arrumadinho”, de 1964. Ela diz que, durante as filmagens, o ator a chamou em seu escritório e começou a se aproximar dela. “Ele me agarrou. Começou a me acariciar. Desabotoou a calça. Francamente, fiquei estupefata.” A atriz afirma ter dito: “Eu não sei se isso é um requerimento para suas atrizes principais, mas não é algo que eu vou fazer”. Isto teria deixado o comediante “furioso”. “Eu senti que isso nunca acontecia com ele”, contou Sharpe, lembrando que a equipe de filmagem foi proibida de falar com ela depois do incidente. A atriz seguiu carreira por mais três anos, até se casar com o diretor Stanley Krammer e se aposentar, voltando a atuar apenas recentemente, após a morte do marido. Hope Holiday, hoje com 91 anos de idade, diz ter temido que suas cenas fossem inteiramente cortadas do filme de 1961 “O Terror das Mulheres”, depois que Lewis a assediou durante as filmagens. “No primeiro dia de trabalho, ele disse: ‘Você pode ir ao vestiário depois? Quero discutir o que vamos filmar amanhã’. Eu me sento e ele me tranca no vestiário. Então ele começa a dizer: ‘Sabe, você poderia ser muito atraente se não usasse calça toda hora. Nunca vi você em uma saia, você tem belas pernas e peitos’. Então ele começou a falar comigo sobre sexo”, descreveu. A partir daí, ele teria começado a se tocar na frente dela. “Eu estava com muito medo, apenas sentei ali e queria tanto sair”, acrescentou. Mais adiante, ela revelou ter sido estuprada por outro ator, sem revelar seu nome. As atrizes dizem não terem denunciado Lewis na época porque ele tinha influência demais na Paramount Pictures. Outras mulheres foram procuradas pelos documentaristas, incluindo Anna Maria Alberghetti, que viveu a princesa de “Cinderelo sem Sapato” (1960), e até as famosas Jill St. John e Connie Stevens. Jill St. John respondeu ao pedido de entrevista dizendo que não queria falar mal dos mortos, limitando-se a comentar que teve “uma experiência infeliz e desapontadora” ao trabalhar com Lewis em “Errado pra Cachorro” (1963). Já Connie Stevens foi uma voz contrastante. Principal protagonista feminina de dois filmes do comediante, “Bancando a Ama-Seca” (1958) e “Um Biruta em Órbita” (1966), ela respondeu: “Eu ouvia falar que ele era difícil com as mulheres. Mas nunca foi comigo”. E completou: “Por consequência, eu fui a única atriz em seu funeral”. Jerry Lewis faleceu em agosto de 2017, aos 91 anos. Veja o curta com as denúncias abaixo.

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  • Etc,  Filme

    Margaret Nolan (1943 – 2020)

    12 de outubro de 2020 /

    A atriz Margaret Nolan, que ficou conhecida como mulher de ouro do filme “007 Contra Goldfinger”, morreu em 5 de outubro passado, aos 76 anos. Além de aparecer na abertura e no pôster de “Goldfinger”, ela também teve um papel no longa e se destacou em diversas comédias britânicas, participando até de um filme com os Beatles. Nolan começou sua carreira nas artes como modelo, adotando o pseudônimo de Vicky Kennedy no início dos anos 1960, mas retomou seu nome de nascimento assim que começou a atuar. Seu corpo cheio de curvas chamou atenção dos produtores do canal britânico ITV, que a lançaram em seu primeiro papel de garota sexy num episódio de 1963 da série clássica “O Santo” (The Saint), ao lado do futuro 007 Roger Moore. Ela chegou ao cinema no ano seguinte, em nada menos que cinco filmes. Nolan viveu uma candidata a miss na comédia “Um Corpo de Mulher”, teve uma cena em “Os Reis do Ié-Ié-Ié”, primeiro filme dos Beatles, juntou-se a outra banda de Liverpool, Gerry & The Pacemakers, em “Frenéticos do Ritmo”, e ainda apareceu em “Saturday Night Out”. Mas foi mesmo com “007 Contra Goldfinger” que atingiu status de ícone na Inglaterra. Embora tenha aparecido no filme como Dink, massageando James Bond (Sean Connery), seu desempenho mais lembrado acontece na famosa sequência de abertura, como a modelo pintada de ouro, que serve de tela para cenas da produção, projetadas sobre o corpo. O visual mod-psicodélico também foi evocado no pôster do filme, com Connery estampado sobre sua pele dourada. Esse trabalho lhe rendeu vários convites para voltar a ser modelo, inclusive uma sessão de fotos para a revista Playboy, mas ela não quis largar o cinema. Depois de filmar “Três Quartos em Manhattan” (1965) com o francês Marcel Carné, apareceu na sua primeira comédia besteirol da franquia “Carry On”, “Pra Frente, Vaqueiro” (1965), e encontrou seu nicho como comediante. Embora tenha aparecido no terror “O Caçador de Bruxas” (1968), com Vincent Price, ela transformou o papel de garota sexy numa bem-sucedida filmografia de humor, contracenando inclusive com os americanos Warren Beatty e Jerry Lewis, respectivamente em “A Deliciosa Viuvinha” (1966) e “Um Golpe das Arábias” (1968). Ao ser convidada para mais quatro filmes de “Carry On”, entre eles os sucessos “Manda Ver, Henry” (1971) e “Simplesmente Garotas” (1973), conseguiu manter sua popularidade até meados dos anos 1970. Nolan ainda atuou em diversos episódios de séries britânicas famosas, incluindo “Danger Man”, “Secret Agent”, “The Persuaders” e “Q”, e chegou a ser dirigida por Alfred Hitchcock em “Frenesi”, mas sua cena foi cortada na edição que chegou aos cinemas em 1972. Assim que as ofertas de trabalho diminuíram, no começo dos anos 1980, ela decidiu se reinventar. Mudou-se para a Espanha e passou a trabalhar com fotografia, realizando experiências visuais com fotomontagens. Suas obras foram aclamadas e exibidas em galerias de arte de Londres. Ela só voltou a atuar por insistência de um fã. O diretor Edgar Wright a escalou para um pequeno papel em seu próximo filme, “Last Night in Soho”, que ela completou antes de morrer. “Ela estava no meio de tudo que era cool nos anos 1960”, descreveu Wright em suas redes sociais, ao lamentar a morte da atriz. A atriz deixa dois filhos. Um deles, Oscar Deeks, deu sequência a duas paixões da mãe, virando diretor de fotografia de cinema. Não só isso: sua carreira começou como assistente de fotografia em “007 – Cassino Royale” (2006).

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  • Filme

    O Professor Aloprado vai ganhar nova versão

    24 de agosto de 2020 /

    O filme “O Professor Aloprado” (The Nutty Professor) deve ganhar uma nova versão. De acordo com informações do Deadline, a produtora Project X Entertainment adquiriu os direitos da comédia clássica de Jerry Lewis, que Eddie Murphy refilmou nos anos 1990. A produção está a cargo de James Vanderbilt, sócio da Project X e roteirista de sucessos como “O Espetacular Homem-Aranha” (2012) e “Mistério no Mediterrâneo” (2019). Mas ele não deve escrever a nova adaptação, que ainda não tem equipe criativa definida. “O Professor Aloprado” de 1963 é considerada uma das melhores comédias do falecido Lewis. A trama segue um professor nerd que, para melhorar sua vida amorosa, bebe uma poção que temporariamente o transforma num belo, mas egocêntrico cantor, Buddy Love. Era uma espécie de “O Médico e o Monstro” romântico, em que Lewis aproveitava para criticar seu ex-parceiro, o cantor Dean Martin. O filme ganhou reboot em 1996, com Murphy interpretando o personagem-título e seu alter ego, além de cinco outros membros da família do professor. Esse filme foi um grande sucesso e gerou a sequência “O Professor Aloprado 2: A Familia Klum”, que foi lançada em 2000. A refilmagem é o segundo projeto antigo que a Project X busca resgatar. A empresa também é responsável pelo retorno da franquia “Pânico” (Scream), que vai ganhar seu quinto filme em 2021.

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  • Filme,  Série

    Joan Staley (1940 – 2019)

    29 de novembro de 2019 /

    A atriz Joan Staley, que estrelou a série clássica “77 Sunset Strip” e namorou Elvis Presley no cinema, morreu no domingo passado (24/11), aos 79 anos. Nascida Joan McConchie, ela foi uma violinista talentosa na infância, o que lhe rendeu seu primeiro papel no cinema, uma figuração como violinista prodígio em “A Valsa do Imperador” (1948), aos oito anos de idade. A pequena participação chamou atenção dos produtores de TV, que a convidaram a aparecer em vários programas de variedades. Mas, ao fazer 18 anos, decidiu trocar de carreira, abandonando a música pela atuação – além de posar para a revista Playboy como “Miss Novembro”. Em 1958, ela fez sua primeira de quatro participações na série “Perry Mason”, seguida por pequenos papéis em várias séries de TV da época, como “Laramie”, “Os Intocáveis”, “Bonanza”, “O Homem de Virgínia”, e ainda menores em alguns filmes famosos, entre eles três produções estreladas por Dean Martin – o musical “Essa Loira Vale um Milhão” (1960), a versão original de “Onze Homens e um Segredo” (1960), também com Frank Sinatra, e a comédia “A Dama da Madrugada” (1961). Ela ainda foi uma das moradoras da irmandade universitária que contratou Jerry Lewis como zelador em “O Terror das Mulheres” (1961) e figurou nos clássicos absolutos “Bonequinha de Luxo” (1961), com Audrey Heburn, e “Círculo do Medo” (1962), com Robert Mitchum. Mas os papéis só começaram a se tornar relevantes após ela entrar em “77 Sunset Strip”, em 1963, como nova secretária da agência dos detetives televisivos. Curiosamente, ela já tinha figurado na série, antes de ser integrada na 6ª e última temporada. Foi nessa época que Elvis cruzou sua vida. Assim que a série acabou, Joan participou de dois filmes do roqueiro, “Com Caipira Não se Brinca” e “Carrossel de Emoções”, ambos lançados em 1964. E acabou se destacando no segundo, como a namorada negligenciada do cantor, que chega a lhe dar um tapa na cara. Depois disso, estrelou seus primeiros filmes como protagonista feminina: a comédia “O Fantasma e o Covarde” (1966), ao lado do humorista Don Knotts, e o western “Matar ou Cair” (1966), com o mocinho Audie Murphy. Infelizmente, uma queda de cavalo nas filmagens do derradeiro lhe deixou com uma lesão nas costas, que encurtou sua carreira. Joan Staley não fez mais filmes, mas estrelou os 32 capítulos da série de comédia “Broadside”, spin-off de “A Marinha de McHale” centrada em uma unidade de marinheiras – como a sargento Roberta Love – , e teve papéis de destaque em episódios duplos das séries “Batman” e “Missão: Impossível”, antes de sumir das telas no final dos anos 1960, por ocasião de seu segundo casamento – com um executivo da gravadora MCA-Universal. Após longo hiato, voltou a ser vista num episódio de “Dallas”, seu último papel em 1982.

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  • Etc,  Filme,  Série

    Richard Erdman (1925 – 2019)

    17 de março de 2019 /

    O ator Richard Erdman, conhecido pelas novas gerações por interpretar o aluno mais velho de “Community”, morreu no sábado (16/3) aos 93 anos. Nenhum detalhe foi informado sobre seu falecimento. Com mais de 70 anos de carreira, Erdman participou de dezenas de filmes e séries, incluindo a versão original de “Além da Imaginação” (The Twilight Zone), na qual estrelou um dos episódios mais famosos da produção da década de 1960, como McNulty, um homem que ganha um relógio capaz de congelar o tempo. Erdman estreou no cinema aos 19 anos. Ele impressionou tanto o lendário diretor Michael Curtiz (de “Casablanca”) em testes para “Janie Tem Dois Namorados” (1944), como um dos namorados da Janie do título (Joyce Reynolds), que acabou assinando um contrato com a Warner, especializando-se em interpretar soldados, marinheiros, ajudantes e amigos engraçados. O início de sua carreira foi marcada por pequenos papéis em grandes clássicos, como “Um Punhado de Bravos” (1945), de Raoul Walsh, “Regeneração” (1946), de Jean Negulesco, e “Tormento de uma Glória” (1949), de Jacques Tourneur, até se destacar em “Espíritos Indômitos” (1950), de Fred Zinneman, na pele de Leo, um dos pacientes em uma ala paraplégica de veteranos de guerra que ajuda um furioso recém-chegado (ninguém menos que Marlon Brando em sua estréia no cinema) a se ajustar a uma nova vida na sociedade. Numa entrevista de 2010, Erdman lembrou com orgulho que o crítico do New York Times, Bosley Crowther, escreveu sobre o filme que “o sr. Brando é impressionante, mas ele tem algumas coisas para aprender com um ator de Hollywood chamado Richard Erdman”. Richard Erdman voltou a ganhar elogios como coadjuvante de Dick Powell e Rhonda Fleming, interpretando um ex-fuzileiro naval alcoólatra no clássico noir “Golpe do Destino” (1951), a estréia na direção de Robert Parrish, editor de filmes premiado com o Oscar. Fez ainda outro noir famoso, “Gardênia Azul” (1953), dirigido pelo mestre Fritz Lang, e algumas comédias, entre elas “O Biruta e o Folgado” (1951), com Dean Martin e Jerry Lewis, antes de viver um de seus papéis mais famosos, como o Sargento “Hoffy” Hoffman no icônico filme de prisioneiros de guerra “O Inferno Nº 17” (1953), obra-prima de Billy Wilder. Ele contou, numa entrevista de 2012, que “Wilder deu uma olhada em mim e disse: ‘Não ria. Nem uma pequena risada, porque você é a cola que mantém esse filme funcionando. Todo mundo é engraçado, menos você'”. Ao final dos anos 1950, Erdman passou a se dedicar mais à TV, chegando a estrelar as séries “Where’s Raymond?” e “The Tab Hunter Show”, de onde partiu para uma infindável leva de participações especiais – em “Perry Mason”, “Jeannie É um Gênio”, “A Família Buscapé”, “James West”, “O Agente da UNCLE” e até “Guerra, Sombra e Água Fresca”, a série inspirada em “O Inferno Nº 17”, entre inúmeras outras atrações. Voltou a se destacar no filme de guerra “Tora! Tora! Tora!” (1970), mas o resto de sua carreira foi basicamente na TV, onde trabalhou durante todos os anos seguintes, tanto como ator quanto dublador de séries animadas. Nos últimos anos, Erdman tinha reencontrado a popularidade graças às participações em “Community”, onde deu vida a Leonard, o aluno mais veterano da universidade Greendale, que era sempre repreendido pelo grupo de estudos de Jeff (Joel McHale) e cia. Ele apareceu em 53 episódios da série, exibida entre 2009 e 2015. Seu papel final foi como ele mesmo, numa participação de 2017 em “Dr. Ken”, série estrelada por Ken Jeong, seu colega de “Community”.

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    Gloria Jean (1926 – 2018)

    4 de setembro de 2018 /

    A atriz Gloria Jean, que estrelou diversos musicais dos anos 1940, morreu na sexta-feira (31/8) por complicações da pneumonia, aos 92 anos de idade. A confirmação aconteceu apenas nesta terça. Ela foi lançada no cinema como atriz mirim aos 13 anos, no papel-título de “Traquina Querida” (1939), primeiro de muitos musicais que estrelou para a Universal. Treinada em canto clássico, logo se destacou no gênero, tornando-a uma das estrelas do estúdio. Os tradutores brasileiros tentaram até forçar uma “continuação” de seu primeiro sucesso, batizando um de seus filmes seguintes de “Traquina Enamorada” (1943), mas a produção não tinha nada a ver com o musical anterior. De todo modo, este longa se destacou por mostrar que a menina tinha crescido e já podia namorar. Antes disso, ainda viveu a filha adotiva de Bing Crosby em “Se Fosse Eu” (1940), a filha de Robert Stack em “Um Pedacinho do Céu” (1940) e foi escolhida pessoalmente pelo comediante W.C. Fields para coestrelar seu último filme como protagonista, “Never Give a Sucker an Even Break” (1941), como sua sobrinha. Ao lado de Donald O’Connor e Peggy Ryan, Jean estrelou uma série de comédias musicais juvenis bastante populares com o público americano, incluindo “Regresso Retumbante” (1942), o mencionado “Traquina Enamorada” (1942) e “Epopeia da Alegria” (1944). “Os Mistérios da Vida”, de 1943, deveria ser a sua estreia dramática, mas sua performance, na pele de uma garota cega, despertou ciúmes das estrelas. Ela estava roubando cenas dos grandes astros do elenco, como Edward G. Robinson e Barbara Stranwyck. Como resultado, sua participação foi cortada e relançada em outro filme, “O Milagre da Fé” (1944), que não fez tanto sucesso. Ela ainda se destacou no musical “Copacabana” (1947), ao lado de ninguém menos que Groucho Marx e Carmen Miranda. Mas após completar 30 anos, como acontecia com muitas estrelas da época, os estúdios passaram a considerá-la muito “velha” para estrelar musicais leves e não conseguiam vê-la em outros papéis, já que sempre lhe escalaram num mesmo tipo de personagem, como a garotinha levada e, mais tarde, romântica. Sua carreira praticamente acabou na década de 1950, embora ela perdurasse alguns anos fazendo pequenos papéis em séries, até se despedir do cinema na comédia “O Terror das Mulheres” (1961). Jerry Lewis tinha descoberto que ela estava trabalhando como hostess do restaurante taitiano de Studio City, em Hollywood, e a contratou para esse último trabalho. Entretanto, o ator, que também dirigiu o longa, acabou removendo todas as cenas da atriz, deixando-a apenas em aparições de fundo, como figurante sem falas. Um final triste para quem tinha uma das vozes mais belas dos musicais americanos. Um ano depois, Jean se casou com Franco Cellini em 1962, mas ele se tornou um marido ausente e um pai distante para Angelo, único filho da atriz. O rapaz morreu no ano passado e ela passou os seus últimos anos no Havaí, na casa que pertencia ao filho.

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    Dorothy Malone (1925 – 2018)

    20 de janeiro de 2018 /

    A atriz americana Dorothy Malone, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Palavras ao Vento” (1956), morreu na manhã de sexta-feira (19/1) aos 92 anos, por causas naturais. Malone iniciou a sua carreira artística nos anos 1940, estrelando dezenas de westerns e filmes noir, venceu o Oscar quase duas décadas depois e atingiu o pico de sua fama nos anos 1960, graças a seu trabalho na série “Caldeira do Diabo” (Peyton Place), exibida entre 1964 e 1969. Dorothy Eloise Maloney nasceu em Chicago em 30 de janeiro de 1925 e teve seu encontro com o destino enquanto estudava na faculdade para virar enfermeira. Sua beleza chamou atenção de um olheiro de Hollywood, que a levou a assinar um contrato com o estúdio RKO Radio Pictures aos 18 anos de idade. Ela figurou em inúmeras produções dos anos 1940, mas foi só quando se acertou com a Warner e encurtou o nome para Malone que sua carreira desabrochou. Howard Hawks ficou impressionado quando ela apareceu entre os figurantes do estúdio. Em 1946, a escalou em “A Beira do Abismo” (The Big Sleep), um dos maiores clássicos do cinema noir. Era um pequena participação, em que ela aparecia diante de Humphrey Bogart para fechar uma livraria e dizer uma única frase. Mais tarde, o diretor revelou que incluiu a sequência no filme “só porque a menina era muito bonita”. Em pouco tempo, seus diálogos aumentaram, num crescimento que envolveu filmes de verdadeiros gênios de Hollywood, como “Canção Inesquecível” (1946), de Michael Curtiz, “Ninho de Abutres” (1948), de Delmer Davis, e “Golpe de Misericórdia” (1949), de Raoul Walsh. Até que, a partir de 1949, seu nome passou a aparecer nos cartazes de cinema. Seu contrato de exclusividade acabou na virada da década, e ela seguiu carreira em westerns baratos, virando uma das “mocinhas” mais vistas nos filmes de cowboy da década de 1950 – ao lado de astros do gênero, como Joel McCrea, Randolph Scott, Jeff Chandler, Fred MacMurray, Richard Egan, Richard Widmark, Henry Fonda e… o futuro presidente Ronald Reagan. Ela chegou até a ilustrar um pôster dispensando “mocinhos”, de chapéu, calças e dois revólveres nas mãos – “Guerrilheiros do Sertão” (1951). Mas não abandonou o cinema noir, coadjuvando em “A Morte Espera no 322” (1954), de Richard Quine, “Dinheiro Maldito” (1954), de Don Siegel, e “Velozes e Furiosos” (1955), um dos primeiros filmes de carros de fuga, dirigido e estrelado por John Ireland. Todos cultuadíssimos. Também fez dois filmes com Jerry Lewis e Dean Martin, outro com Frank Sinatra e causou grande impacto no drama “Qual Será Nosso Amanhã” (1955), seu reencontro com o diretor Raoul Walsh, no papel da esposa solitária de um jovem fuzileiro (Tad Hunter) que embarca para a 2ª Guerra Mundial. Ela completou sua transformação no melodrama “Palavras ao Vento” (1956), do mestre Douglas Sirk. A morena deslumbrante virou uma loira fatal. E roubou a cena da protagonista – ninguém menos que Lauren Bacall. Como um Iago (com “I” maiúsculo”) de saias, ela semeava ciúmes e destruição em cena, colocando dois amigos (Rock Hudson e Robert Stark) em conflito por causa da personagem de Bacall, sem que nenhum tivesse feito nada de errado, além de amar a mesma mulher. Em meio a tantas estrelas, Malone venceu o único Oscar do filme, como Melhor Atriz Coadjuvante. A atriz voltou a se reunir com Hudson, Stack e o diretor Douglas Sirk em “Almas Maculadas” (1957), interpretou a mulher do lendário ator Lon Chaney na cinebiografia “O Homem das Mil Faces” (1957), até ver seu nome aparecer antes de todos os demais pela primeira vez, em “O Gosto Amargo da Glória” (1958). O filme era outra cinebiografia de atores célebres, em que Malone interpretou Diana Barrymore, tia de Drew Barrymore e filha do famoso John Barrymore (vivido no drama por Errol Flynn), numa espiral de autodestruição. No auge da carreira cinematográfica, ela fez seu derradeiro e melhor western, “O Último Por-do-Sol” (1961), uma superprodução estrelada por Rock Hudson e Kirk Douglas, escrita por Dalton Trumbo e dirigida por Robert Aldrich em glorioso “Eastman Color”, antes de inesperadamente virar a “coroa” de um filme de surfe, o cultuado “A Praia dos Amores” (1963), que lançou a “Turma da Praia” de Frankie Avalon e Annette Funicello. As novas gerações acabariam adorando Dorothy por outro papel, como a mãe solteira e superprotetora Constance MacKenzie na série “A Caldeira do Diabo”. A produção fez História como o primeiro novelão do horário nobre da TV americana. Além da narrativa melodramática, tinha a novidade de continuar no próximo capítulo, algo inédito na programação noturna da época, e de abordar sexo fora do casamento, outra ousadia. A personagem de Dorothy já tinha sido interpretado por Lana Turner no cinema, num filme de 1957 que rendeu o Oscar para a atriz. A versão televisiva trouxe uma indicação ao Globo de Ouro para Malone, que interpretava a mãe da futura esposa de Woody Allen, Mia Farrow. A atriz sofreu uma embolia pulmonar enquanto trabalhava na série em 1965 e precisou passar por sete horas de cirurgia durante a produção, sendo substituída temporariamente por outra atriz no programa. Mas também teve que lutar por sua vida na ficção, quando os roteiristas resolveram “matá-la” em 1968, após reclamações de descaso com sua personagem. Dorothy foi à justiça contra a 20th Century Fox e recebeu uma fortuna – mais de US$ 1 milhão na época – e sua Constance sobreviveu, mas saiu da série. Sem problemas, pois “A Caldeira do Diabo” acabou no ano seguinte sem ela. Apesar do clima inamistoso com que saiu da produção, a atriz voltou ao papel de Constance MacKenzie mais duas vezes, em telefilmes que reuniram o elenco original da série, exibidos em 1977 e 1985. Ela ainda contracenou com Alain Delon no giallo “Crepúsculo dos Insaciáveis” (1969), mas o resto de sua carreira foi preenchido por pequenas participações em filmes e séries. Seu último trabalho aconteceu em 1992, no papel de uma amiga de Sharon Stone no suspense “Instinto Selvagem”. O sucesso profissional não se refletiu em sua vida pessoal. Seus casamentos duraram pouco. O primeiro foi com o ator francês Jacques Bergerac, ex-marido de Ginger Rogers, em 1959, com quem teve duas filhas. O matrimônio terminou num divórcio amargo, em que Malone acusou Bergerac de se casar com atrizes famosas para promover sua própria carreira. Em 1969, ela se uniu ao empresário Robert Tomarkin, mas o casamento foi anulado em questão de semanas, com acusações ainda piores: ele seria um golpista tentando extorqui-la – anos depois, Tomarkin foi preso por roubo. O último casamento foi com um executivo do ramo de motéis, Charles Huston Bell, em 1971. Igualmente curto, terminou após três anos. Dorothy Malone costumava dizer que sua vida tinha mais drama que a ficção de “A Caldeira do Diabo”. Cinéfilos também poderiam afirmar que ela foi uma atriz com muito mais classe que a maioria dos filmes que estrelou. Mas quando se portava mal, fazia um bem danado para o cinema.

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  • Etc

    Jerry Lewis exclui de seu testamento os seis filhos de seu primeiro casamento

    23 de setembro de 2017 /

    O testamento de Jerry Lewis, morto em agosto, excluiu os seis filhos do primeiro casamento com a cantora Patti Palmer, entre 1944 e 1980. No documento, obtido pela revista americana “People”, o ator e comediante escreveu: “Excluí intencionalmente Gary Lewis, Ronald Lewis, Anthony Joseph Lewis, Christopher Joseph Lewis, Scott Anthony Lewis e Joseph Christopher Lewis e seus descendentes como beneficiários das minhas propriedades, sendo minha intenção que eles não recebam nenhum benefício”. Dos seis filhos de seu primeiro casamento, Jerry Lewis perdeu o caçula, Joseph, vítima de uma overdose em 2009. O primogênito, Gary, tornou-se músico como a mãe, liderando a banda de rock Gary Lewis and the Playboys, que chegou a fazer sucesso nos anos 1960. Os bens de Jerry Lewis serão repassados para sua viúva, SanDee Pitnick, com quem se casou em 1983. A segunda pessoa na fila do testamento é a filha adotiva do casal, Danielle Sarah Lewis, de 25 anos. Jerry Lewis morreu em 20 de agosto, aos 91 anos, após ter passado os últimos anos com sérios problemas de saúde, incluindo ataques cardíacos, problemas pulmonares e dor crônica nas costas.

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  • Filme

    Jerry Lewis (1926 – 2017)

    27 de agosto de 2017 /

    Morreu Jerry Lewis, “O Rei da Comédia”, como lhe intitulou um filme de Martin Scorsese. Ele faleceu no domingo (20/8) em sua casa em Las Vegas, aos 91 anos, de uma doença cardíaca. Ator, roteirista, produtor e diretor, Lewis foi considerado um gênio ainda nos anos 1960 pela crítica francesa, e, como se sabe, os americanos transformaram esse reconhecimento numa piada sobre o gosto dos franceses, relutando em reconhecer sua importância na história do cinema. Entretanto, Jerry Lewis foi importantíssimo. Não apenas por estrelar inúmeros clássicos da comédia, mas por suas inovações, tanto diante das câmeras, com um humor físico levado a limites nunca antes testados, como também atrás delas. Sua contribuição para a direção de cinema é inestimável. Foi ele quem introduziu o uso do monitor de filmagens no estúdio, no qual podia verificar instantaneamente cenas recém-rodadas. Até então, os diretores só viam o resultado de seus trabalhos durante o processo de montagem, na pós-produção. Mas Lewis improvisava o tempo inteiro e queria verificar se o take tinha funcionado na hora da filmagem. Todos os outros diretores o copiaram. Filho de músicos profissionais, Lewis nasceu Joseph Levitch em 16 de março de 1926, em Newark, Nova Jersey, e fez sua estreia aos cinco anos em um hotel de Nova York, cantando “Brother, Can You Spare a Dime?”. Ele abandonou os estudos no ensino médio para seguir sua paixão pelo palco, fazendo shows em que imitava cantores populares, nos mesmos lugares em que também trabalhava como garçom. Aos 20 anos, em julho de 1946, enquanto atuava no 500 Club em Atlantic City, um dos artistas com quem trabalhava desistiu abruptamente e ele precisou encontrar um novo parceiro para dividir o show. Acabou se juntando a Dean Martin, e as apresentações da dupla se tornaram uma sensação. Os salários, que eram de US$ 250 por semana, dispararam para US$ 5 mil e eles foram parar na Broadway, com espetáculos tão disputados que causavam congestionamento na Times Square, em Nova York. O contraste de personalidades entre o introvertido Lewis e o sedutor Martin chamou atenção do produtor de cinema Hal Wallis, que os contratou para o casting da Paramount. Em seu primeiro filme, “Amiga da Onça” (1949), eles apareceram apenas como coadjuvantes, mas roubaram as cenas. E após a continuação, “Minha Amiga Maluca” (1950), não houve mais como conter o protagonismo da dupla. A partir de “O Palhaço do Batalhão” (1950), Martin e Lewis emendaram uma produção atrás da outra, estrelando nada menos que 14 filmes em seis anos, até o final da parceria em “Ou Vai ou Racha” (1956). O cantor começou a achar ruim o fato de ser menos reconhecido que o parceiro e desfez a dupla. Eles só voltaram a se encontrar 20 anos depois, num evento beneficente, quando Frank Sinatra surpreendeu o anfitrião Lewis trazendo o ex-amigo ao Teleton de 1976. Lewis era mesmo o astro da dupla, pois imediatamente renegociou com a Paramount, recebendo US$ 10 milhões para fazer mais 14 filmes durante um período de sete anos – negócio jamais visto em Hollywood. E esse período marcou o auge de sua criatividade. Sem ter que dividir os holofotes ou incluir uma pausa obrigatória para as músicas de Martin, Lewis deu vazão à sua influência do cinema mudo, tornando sua persona cinematográfica ainda mais maníaca, com contorcionismos e caretas que marcaram época. Seu primeiro filme como protagonista solo foi “O Delinquente Delicado” (1957), e a lista inicial inclui “Bancando a Ama-Seca” (1958), em que ele aceita cuidar de trigêmeos de uma antiga paixão. O sucesso desse filme ampliou seu público infantil. A grande guinada de sua carreira, porém, aconteceu quase por acaso. Em 1960, a Paramount não tinha filme para lançar no Natal e Jerry Lewis propôs rodar uma produção em um mês, desde que também assinasse o roteiro e dirigisse. O estúdio topou e o resultado foi um de seus maiores sucessos, “O Mensageiro Trapalhão”, um filme falado sobre um personagem mudo, grande influência no futuro Mr. Bean. A partir daí, Lewis virou um autor. Além de estrelar, também passou a escrever, dirigir e produzir seus filmes. E sua criatividade fluiu como nunca, rendendo “O Mocinho Encrenqueiro” (1961), com cenas de metalinguagem que o mostravam aprontando num grande estúdio de cinema, e “O Terror das Mulheres” (1961), filmado num único cenário compartimentado para simular, feito sitcom, um prédio de dormitório universitário feminino em que ele trabalhava como zelador. A obra-prima veio em 1963. “O Professor Aloprado” foi disparado o seu filme mais autoral. Atualização da trama gótica de “O Médico e o Monstro”, trazia o comediante como um professor universitário nerd e introvertido, que inventava uma poção para se transformar num cantor sedutor, capaz de encantar as mulheres. Era uma referência escancarada à antiga parceria com Dean Martin. Ao fazer sucesso se revezando em dois papéis, ele decidiu ousar ainda mais e se multiplicar em seus filmes seguintes. Interpretou nada menos que sete personagens, uma família inteira, em “Uma Família Fulera” (1965), e outros cinco em “3 em um Sofá” (1966), no qual contracenou com Janet Leigh (“Psicose”). Lewis ficou tão popular que virou história em quadrinhos e até apareceu na série “Batman” como ele mesmo, numa pequena participação em 1966. Mas os gostos mudaram radicalmente em pouco tempo. A politização cada vez maior da juventude, público alvo das comédias do ator, resultando em queda nas bilheterias de seus filmes seguintes. Houve quem dissesse que a implosão foi culpa dele próprio. Seu ego estaria fora de controle. Para complicar, em 1965 ele se machucou numa filmagem e passou a tomar analgésicos. Acabou se viciando em Percodan. Ele tentou apelar para o que estava em voga. Foi ao espaço (“Um Biruta em Órbita”, de 1966) e até buscou o visual mod de Londres (“Um Golpe das Arábias”, 1968), mas nada colou. Sem conseguir emplacar mais sucessos, em 1972 Lewis escreveu, dirigiu e estrelou o filme mais controverso de sua carreira – e da história do cinema. “The Day the Clown Cried” (“O dia em que o palhaço chorou”, em tradução literal) trazia o ator como um palhaço alemão que, durante a 2ª Guerra Mundial, tem como tarefa divertir as crianças judias a caminho da câmara de gás. Ao ver o resultado, Lewis proibiu seu lançamento. Apenas uma cópia sobreviveu à destruição e, em 2015, foi adquirida pela Biblioteca do Congresso Americano para preservação. A experiência de “The Day the Clown Cried” o deixou em depressão profunda e ele só foi voltar a filmar em 1980, num hiato de uma década em sua carreira. Mas “Um Trapalhão Mandando Brasa” não foi o revival que ele esperava. A frustração com a carreira ajuda a explicar sua incursão dramática, dois anos depois, em “O Rei da Comédia” (1982). No filme de Martin Scorsese, Lewis vive um astro de talk show noturno que é sequestrado por um comediante aspirante, vivido por Robert De Niro. Lewis convenceu Scorsese a modificar o roteiro, incluindo várias referências de sua própria biografia na trama, como reações maldosas de fãs frustrados. Ele também encheu o filme de improvisos, desenvolvendo um humor amargo e autodepreciativo que acabou por influenciar uma nova geração de humoristas – como Garry Shandling, Steve Coogan, Ricky Gervais, Larry David e Jerry Seinfeld. O sucesso e o impacto de “O Rei da Comédia” foram inesperados para Lewis, que finalmente se viu na situação em que sempre se achou merecedor: saudado pela crítica norte-americana. Animado pela repercussão positiva, foi novamente escrever, dirigir e estrelar múltiplos papéis em nova retomada da carreira. Mas as bilheterias de “Cracking Up – As Loucuras de Jerry Lewis” (1983) deixaram claro que o sucesso de “O Rei da Comédia” aconteceu por uma renovação de sua persona. Ao tentar voltar a ser o velho Jerry Lewis, descobriu-se ultrapassado. Não era mais o que o público queria. O ator ainda pareceu como coadjuvante de luxo em alguns filmes e séries, entre eles “Cookie” (1989), “Mr. Saturday Night – A Arte de Fazer Rir” (1992), “Arizona Dream: Um Sonho Americano” (1993) e principalmente “Rir É Viver” (1995), no qual realizou uma de suas melhores interpretações, como um comediante veterano de Las Vegas que acaba roubando a cena do filho que quer seguir seus passos. A saúde do ator deteriorou muito nos anos 1990, o que o levou a se afastar das telas. Por isso, foi uma grande surpresa quando ele realizou um retorno dramático, como protagonista do filme “Max Rose” (2013), uma história sobre o fim da vida. Ele ainda encontrou vontade e força para participar de mais dois filmes, a comédia brasileira “Até que a Sorte nos Separe 2” (2013), na qual retomou seu personagem clássico de “O Mensageiro Trapalhão”, e o thriller “A Sacada” (2016), como o pai de Nicolas Cage, último papel de sua carreira. Mas a importância de Lewis não se restringiu apenas ao cinema. Ele também se notabilizou como apresentador de longa data do Teleton, campanha televisiva beneficente que preconizou eventos similares no mundo inteiro, como o “Criança Esperança” da Globo. Seu programa anual levantou fortunas, ao longo de décadas, para ajudar crianças vítimas de Distrofia Muscular. Ele liderou o Teleton mesmo enfrentou diversos problemas de saúde. Em 1983, passou por uma cirurgia no coração. Em 1992, precisou fazer uma operação após ser diagnosticado com câncer de próstata. Passou por tratamento contra dependência em medicamentos em 2003. E, em 2006, sofreu um ataque cardíaco. Além disso, tratava há anos de fibrose pulmonar, doença crônica nos pulmões. Apesar do corpo tentar desistir, sua mente não dava sinais de cansaço, como lembrou Robert DeNiro. Até o fim da vida, Lewis permaneceu ativo e inigualável. “Mesmo aos 91, ele não perdia o ritmo. Ou a piada”, lembrou o ator no Twitter, ao contar ter visto um show do comediante há poucas semanas. “Jerry Lewis foi um pioneiro da comédia e do cinema. E foi um amigo. Sua falta será sentida.” “Aquele cara não era brinquedo, não! Jerry Lewis era um gênio inegável, uma benção insondável, a comédia absoluta!”, elogiou Jim Carrey, que sempre foi comparado a Lewis em sua carreira. “Eu sou, porque ele era!”

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    Molly Peters (1942 – 2017)

    31 de maio de 2017 /

    Molly Peters, primeira bond girl a aparecer nua num dos filmes da franquia “007”, morreu na terça-feira (30/5). A atriz estava com 75 anos e a causa da morte não foi informada. Peters interpretou a enfermeira Patricia Fearing e contracenou com Sean Connery em “007 contra a Chantagem Atômica”(Thunderball), de 1965. A participação no filme de James Bond foi seu primeiro longa-metragem, após estrear num curta como modelo de nus artísticos. O diretor Terence Young a descobriu nesse trabalho, intitulado “Peter Studies Form” e lançado um ano antes, em 1964. Mas sua transformação em Bond girl veio acompanhada de muita controvérsia na época. Sua nudez quase levou a produção a ser restrita para maiores no Reino Unido e duas de suas cenas precisaram ser cortadas, por exigência do comitê britânico responsável pela classificação etária. Apesar do frisson em torno de sua presença em “007 contra a Chantagem Atômica”, a carreira da atriz não prosperou, limitando-se a mais três filmes nos anos 1960, sendo um deles para a TV alemã e todos em papéis muito pequenos. O último foi “Um Golpe das Arábias”, que Jerry Lewis filmou em Londres em 1968. De acordo com os extras do DVD de “007 contra a Chantagem Atômica”, lançado nos anos 1990, o fim da carreira de Peters como atriz se deveu a sérios desacordos entre ela e seu agente, mas os detalhes nunca foram conhecidos.

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