Renegades: Luc Besson recicla Os Guerreiros Pilantras em trailer de novo filme de ação
A EuropaCorp divulgou o pôster e o trailer de “Renegades”, novo filme de ação escrito e produzido por Luc Besson (criador da franquia “Busca Implacável”). E como Besson não aprende, após ter sido condenado por plágio de “Fuga de Nova York” (1981) na criação de “Sequestro no Espaço” (2012), o novo filme é praticamente uma nova versão de “Os Guerreiros Pilantras” (1970). A diferença é que, em vez de se passar na 2ª Guerra Mundial como o filme estrelado por Clint Eastwood, a ação agora acontece nos anos 1990, durante a guerra da Bósnia. Mas a premissa é a mesma, envolvendo um grupo de militares renegados, que resolve assumir uma missão por interesse próprio, visando recuperar uma fortuna em ouro nazista supostamente escondido em território inimigo. Como curiosidade, o filme de 1970 foi uma coprodução iugoslava filmada onde hoje é a Croácia. A versão de Besson aumenta a dificuldade do golpe ao esconder o ouro numa cidade bósnia submersa, devido à explosão de uma represa na 2ª Guerra. Assim, além de invadir as linhas inimigas, os novos renegados precisarão recuperar a fortuna do fundo de um lago. Por “coincidência”, seu meio de transporte favorito também é um tanque de guerra. O elenco inclui Sullivan Stapleton (série “Blindspot”), Ewen Bremner (“Trainspotting”), Diarmaid Murtagh (série “Vikings”), Charlie Bewley (“Martelo dos Deuses”), o alemão Clemens Schick (“Caçadores de Emoção: Além do Limite”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e J.K. Simmons (“Whiplash”) como comandante que não percebe o golpe debaixo de seu nariz. A história foi coescrita por Richard Wenk (“O Protetor”) e dirigida por Steven Quale (“Premonição 5”). A estreia está marcada para 3 de fevereiro nos EUA e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
La La Land: Emma Stone e Ryan Gosling cantam e dançam em trailer do novo filme do diretor de Whiplash
A Lionsgate divulgou um novo pôster, com os elogios da crítica, e o terceiro trailer do musical “La La Land”, que conta melhor a história romântica da atriz aspirante que se apaixona por um pianista de bar. A prévia mostra como eles se encontram, num momento de adversidades pessoais, e se apoiam para conquistar seus sonhos, em meio a números musicais coreografados. “La La Land” é dirigido por Damien Chazelle e, assim como seu filme anterior, “Whiplash” (2014), é focado num músico de jazz. Ryan Gosling (“Dois Caras Legais”) vive o pianista e Emma Stone (“O Espetacular Homem-Aranha”) a atriz aspirante, que também dá uma palhinha como cantora na trama. Além do casal, que volta a contracenar pela terceira vez, o elenco ainda conta com o músico John Legend, vencedor do Oscar 2015 de Melhor Canção por “Glory” (do filme “Selma”), e J.K. Simmons, vencedor do Oscar 2015 de Melhor Ator Coadjuvante (justamente por “Whiplash”). “La La Land” teve sua première mundial como filme de abertura do Festival de Veneza, sendo recebido com muitos aplausos e críticas bastante positivas. Candidatíssimo ao Oscar 2017, o filme tem estreia comercial em 16 de dezembro nos EUA e chega um mês depois no Brasil, em 19 de janeiro.
O Contador: Ben Affleck vive perigosamente em 40 fotos e comercial legendado
A Warner Bros. divulgou 40 fotos e um comercial legendado do suspense “O Contador”, estrelado por Ben Affleck (“Batman vs. Superman: A Origem da Justiça”). A prévia destaca a clientela ameaçadora do personagem-título, enquanto as fotos registram o bom elenco da produção. A história de Bill Dubuque (“O Juiz”), que chegou a figurar na Black List, a lista dos melhores roteiros não filmados de Hollywood, gira em torno de um contador aparentemente pacato, que tem como cliente algumas das mais perigosas organizações criminosas do mundo. Ciente que está sendo vigiado pela polícia federal (chefiada por J.K. Simmons, de “Whiplash”), ele decide desviar a atenção, aceitando um cliente legítimo: uma empresa de robótica de última geração. O problema é que uma assistente de contabilidade da companhia (Anna Kendrick) descobre uma discrepância envolvendo milhões de dólares. Isto leva o contador a mergulhar nos registros, mas, conforme se aproxima da verdade, a contagem de corpos começa a subir. A direção é de Gavin O’Connor (“Guerreiro”) e o elenco ainda inclui Jon Bernthal (série “Demolidor”), Jeffrey Tambor (série “Transparent”), John Lithgow (“O Amor É Estranho”), Cynthia Addai-Robinson (série “Arrow”) e Alison Wright (série “The Americans”). A estreia está marcada para 20 de outubro no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA.
Ben Affleck confirma título do novo filme solo de Batman
O ator Ben Affleck confirmou o título do novo filme do Batman, que ele vai estrelar, escrever, dirigir e produzir. O longa vai se chamar, simplesmente, “The Batman” em inglês – como deve perder o artigo definido no lançamento nacional, acabará repetindo, assim, a denominação de “Batman” (1989), de Tim Burton, no Brasil. Mas ainda há tempo para ganhar um subtitulo, segundo informou o próprio Affleck. “O filme vai ser chamado de ‘The Batman’. Pelo menos é com isso que estamos trabalhando agora. Eu posso mudá-lo, mas isso é tudo que eu tenho no momento. Estamos trabalhando no roteiro, o roteiro está indo bem, estou muito animado”, ele declarou, durante uma entrevista para a agência Associated Press. O astro está escrevendo o roteiro ao lado de Geoff Johns, escritor de quadrinhos, cocriador da série “The Flash” e chefe da DC Films. Além de sua participação como Bruce Wayne/Batman, o elenco também já tem confirmados os atores Jeremy Irons (já visto em “Batman vs. Superman”) como o mordomo Alfred, J.K. Simmons (“Whiplash”) como Comissário Gordon – sua estreia no papel acontecerá em “Liga da Justiça” – e Joe Manganiello (“Magic Mike”) como o vilão Exterminador. Ainda sem data oficial divulgada, “The Batman” será o quarto filme em que Affleck viverá o herói encapuzado, após “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016), “Esquadrão Suicida” (2016) e o vindouro “Liga da Justiça”, que chega aos cinemas em novembro de 2017.
Bill Nunn (1953 – 2016)
Morreu o ator Bill Nunn, que ficou conhecido pelo clássico “Faça a Coisa Certa”, de Spike Lee, e por interpretar o editor do Clarim Diário na trilogia original do “Homem-Aranha”. Ele faleceu aos 62 anos no sábado (24/9) em sua casa, em Pittsburgh, na Pensilvânia, ao lado de sua família, após lutar contra um câncer. O próprio Spike Lee deu a notícia em uma publicação em seu Facebook. “Radio Raheem está descansando agora. Deus o está protegendo”, escreveu o diretor, referindo-se ao personagem de Nunn em “Faça a Coisa Certa”, assim batizado por carregar um boom box (rádio-gravador) gigante, de onde saía a excelente trilha hip-hop do filme. Nunn tinha estreado no cinema no longa anterior de Spike Lee, “Lute pela Coisa Certa” (1988), um ano antes de virar o estopim musical e dramático do melhor trabalho da carreira do diretor. Além de providenciar a trilha ambulante de “Faça a Coisa Certa”, Radio Raheem foi o estopim da revolta da trama, atual até hoje, ao morrer em um conflito com a polícia durante uma briga de rua no Brooklyn. O atro voltou a trabalhar com Lee em mais dois filmes, inclusive no segundo melhor longa do cineasta, “Mais e Melhores Blues” (1990), e em outro clássico do período, “New Jack City – A Gangue Brutal” (1991), um dos dois filmes relevantes de Mario Van Peebles. Sua participação em produções importantes do renascimento do cinema negro, que então começava a ser referido como afro-americano, chamou a atenção de Hollywood. E logo Nunn passou a parecer em dezenas de sucessos comerciais, contracenando com Robin Williams em “Um Conquistador em Apuros” (1990) e Harrison Ford em “Uma Segunda Chance” (1991), antes de vir a integrar franquias de sucesso, como a comédia “Mudança de Hábito” (1992), com Whoopie Goldberg, “Beijos que Matam” (1997), que lançou o personagem Dr. Alex Cross, vivido por Morgan Freeman, e, claro, “Homem-Aranha” (2002), do diretor Sam Raimi, em que viveu Robbie Robertson, o chefe amigo de Peter Parker (Tobey Maguire) na redação do Clarim, num franco contraste ao intempestivo publisher J. Jonah Jameson (J.K. Simmons). Nunn repetiu este papel nos três filmes da trilogia original. Seu último longa foi “A Luta Por Um Ideal” (2012), em que retomou as produções de temática social, como o diretor de uma escola de pública enfrentando dificuldades. Depois, ainda integrou o elenco das duas temporadas da comédia “Sirens”, cancelada no ano passado.
Liga da Justiça: Veja a primeira foto de J.K. Simmons como o Comissário Gordon
O diretor Zack Snyder postou, em seu Twitter, a primeira foto do ator J.K. Simmons (“Whiplash”) como o Comissário Gordon em “Liga da Justiça”. Em preto e branco, a foto traz Simmons diante de um imenso Batsinal. O filme que vai juntar Superman (Henry Cavill), Batman (Ben Affleck), Mulher Maravilha (Gal Gadot), Aquaman (Jason Momoa), Ciborgue (Ray Fisher) e Flash (Ezra Miller) foi escrito por Chris Terrio e está sendo dirigido por Zack Snyder (ambos de “Batman vs Superman”), visando uma estreia em novembro de 2017.
Ed Helms e Owen Wilson são bastardos no trailer de comédia besteirol
A Roadshow Films divulgou três fotos e o primeiro trailer de “Bastards”, besteirol em que Ed Helms ignora a curva perigosa e volta a pegar a estrada, após o fracasso da continuação de “Férias Frustradas” (2015). Em vez de uma bela mulher e filhos irritantes, desta vez ele vai acompanhado de Owen Wilson (“Os Estagiários”), que interpreta seu irmão gêmeo (!). Na trama, os dois descobrem que são bastardos após sua mãe, vivida por Glenn Close (“Guardiões da Galáxia”), confessar que inventou um pai, supostamente morto de câncer, para não traumatizá-los, mas nunca soube quem a engravidou. Isto porque, conforme eles descobrem, ela era muito popular. Felizes por saberem que têm um pai vivo, eles só precisam descobrir agora quem ele é. E dê-lhe estrada, no melhor (ou pior) estilo “Debi e Lóide”. O elenco inclui, entre os candidatos a papai, os atores J.K. Simmons (“Whiplash”), Terry Bradshaw (“Armações do Amor”) e até Ving Rhames (“Missão Impossível: Nação Secreta”). O filme marca a estreia na direção de Lawrence Sher, diretor de fotografia da trilogia “Se Beber, Não Case!” (protagonizada por Helms) e foi escrito por Justin Malen, que, tomara, tenha se esforçado mais em sua vindoura adaptação de “Baywatch”. A comédia estreia em 16 de março no Brasil, dois meses após o lançamento nos EUA.
Veneza: La La Land é aplaudido de pé na abertura do festival
Filme de abertura do 73ª Festival Internacional de Cinema de Veneza, “La La Land” foi aplaudido de pé pela crítica internacional, durante sua exibição para a imprensa. Escrito e dirigido por Damien Chazelle, de “Whiplash – Em Busca da Perfeição” (2014), o longa é uma homenagem aos musicais clássicos, com cenas de cantoria, coreografia e até de sapateado. “Mais do que qualquer outro gênero, o musical nos permite ir da realidade à fantasia, e explorar diferentes emoções entre um extremo e outro”, disse Chazelle, durante a entrevista coletiva, explicando sua opção pelo gênero. “Sempre fui cinéfilo, e a música tem ocupado uma grande parte da minha vida. Meu primeiro filme (‘Guy and Madeline on a Park Bench’, trabalho de conclusão de curso em Harvard) também era um musical. Tudo o que eu faço, mesmo as coisas não relacionadas diretamente com música, acabam tendo um sentimento musical”. Assim como em “Whiplash”, a trama de “La La Land” traz novamente um jovem jazzista em busca de reconhecimento por sua música, mas encontrando apenas obstáculos. Ryan Gosling (“A Grande Aposta”) interpreta um pianista que deseja fazer melhor uso de seu talento e formação clássica, mas só consegue dinheiro com shows de música comercial. Ele acaba se apaixonando pela personagem de Emma Stone (“O Espetacular Homem-Aranha”), que vive situação similar. Ela é uma aspirante a atriz que trabalha como garçonete num café dos estúdios Warner enquanto faz testes para conseguir algum papel. Apesar da situação derrotista em que ambos se encontram, eles permanecem otimistas e sonhadores, e esse tom positivo do filme é um frescor num tempo marcado pelo pessimismo e atitudes cínicas. “O filme não tem nada de cínico”, assumiu Emma Stone, única integrante do elenco presente no encontro com a imprensa. “É sobre ter sonhos e esperanças e ir à luta para realizá-los. Os jovens de hoje são céticos demais. Tudo o que espero com esse filme é que os [jovens] que assistirem mantenham seus sonhos e trabalhem duro”, arrematou. “Hoje em dia, mais do que nunca, precisamos de romance e esperança”, emendou Chazelle, ressaltando que encara o cinema como uma “linguagem dos sonhos”. E nos seus sonhos, todos cantam e dançam. “A música sempre me inspirou muito. No filme, mesmo nas partes sem canções, eu queria que também elas soassem musicais, como que em um grande contínuo em que a música nunca parasse”, explicou. Além das referências aos musicais clássicos da MGM, também é evidente a influência das cores vibrantes e da melancolia do francês “Os Guarda-Chuvas do Amor” (1964), de Jacques Demy. E Chazelle é o primeiro a confirmar a relação. “Nunca havia visto um filme como o de Demy, que emulava o estilo de musical da Metro Goldwyn Mayer que eu queria tomar emprestado, mas que lidava com os fatos da vida de forma mais realista”, ele comparou, durante a entrevista coletiva em Veneza. “Há algo de muito belo e poético sobre ‘Os Guarda-Chuvas do Amor. Muitas coisas podem acontecer depois de um ‘e viveram felizes para sempre’”, argumentou o jovem diretor de 31 anos. Para o diretor do Festival, Alberto Barbera, se “Whiplash” foi a revelação de um novo diretor, “La La Land” é a confirmação definitiva de Chazelle como um dos grandes cineastas americanos do século 21. E seus elogios foram ecoados até por um “rival”, o diretor artístico do Festival de Karlovy Vary, Karel Och, que disse, para a revista Variety, que o filme “faz o coração bater mais forte e te deixa sorrindo, o que pouquíssimos filmes de festival são capazes de fazer hoje dia”. As primeiras críticas não pouparam exaltação, com palavras como “impressionante”, “brilhante” e “pura poesia”. E muitos críticos lembraram que os três últimos filmes que conquistaram algumas das estatuetas mais importantes do Oscar tiveram première mundial em Veneza: “Gravidade” (2013), “Birdman” (2014) e “Spotlight” (2015). Estaria “La La Land” destinado a ser o quarto?
La La Land: Emma Stone canta e dança no trailer do novo filme do diretor de Whiplash
A Lionsgate divulgou uma nova foto, o pôster e um novo trailer do filme “La La Land”, que destaca a atriz Emma Stone (“O Espetacular Homem-Aranha”) cantando. Sua voz acompanha toda a duração da prévia, que também traz Ryan Gosling (“Dois Caras Legais”) ao piano e perdidamente apaixonado pela jovem companheira de cena. O filme é dirigido por Damien Chazelle e, assim como seu filme anterior, “Whiplash” (2014), é focada num músico de jazz. A diferença fica por conta de uma embalagem de musical hollywoodiano. A prévia mostra elementos característicos do gênero, com direito não só à música, mas também a muitos momentos dançantes. Na trama, Gosling vive um pianista que se apaixona por uma atriz aspirante (Emma Stone, de “O Espetacular Homem-Aranha”). Além do casal, que volta a contracenar pela terceira vez, o elenco também conta com o músico John Legend, vencedor do Oscar 2015 de Melhor Canção por “Glory” (do filme “Selma”), e J.K. Simmons, vencedor do Oscar 2015 de Melhor Ator Coadjuvante justamente por “Whiplash”. “La La Land” foi selecionado para abrir o Festival de Veneza em 31 de agosto, mas só terá estreia comercial em 16 de dezembro nos EUA, na reta final de qualificação para o Oscar 2017. O lançamento no Brasil está marcado para 12 de janeiro.
A Intrometida rende um dos melhores papeis recentes de Susan Sarandon
A luta das atrizes veteranas de Hollywood por bons papéis parece estar surtindo efeito nestes tempos em que a representatividade é a palavra de ordem no cinema. Isso porque tivemos nos últimos meses ao menos quatro filmes que se sobressaíram dentro do circuito independente com mulheres maduras: “Reaprendendo a Amar”, “Aprendendo com a Vovó”, “Hello, My Name Is Doris” e, agora, “A Intrometida”. Grande atriz, Susan Sarandon vive no segundo longa-metragem de Lorene Scafaria (“Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo”) a sua melhor protagonista desde “Anjo de Vidro”, drama natalino produzido em 2004. Na superfície, a sua Marnie tem semelhanças com a Carol Petersen de Blythe Danner em “Reaprendendo a Amar”. São duas mulheres na faixa dos 60 anos que não sabem muito bem como aplacar a solidão advinda da viuvez, reavaliando as próprias funções em uma vida que não as surpreende mais. No entanto, as semelhanças param a partir do momento em que fica evidente a personalidade mais expansiva de Marnie, que não tem qualquer dificuldade em se meter em assuntos alheios, como bem deixa explícito o título do filme. É um comportamento que sufoca a sua filha única Lori (Rose Byrne, de “Vizinhos”), uma roteirista com dificuldades para superar o fim do relacionamento com Jacob (Jason Ritter, da série “Parenthood”), um jovem ator que já está com outra companheira. Diante da exigência de Lori para que tenha a sua independência respeitada, Marnie passa a estreitar os laços com outras pessoas, tentando justificar a sua presença a partir de um auxílio por vezes financeiro para quem não tem a mesma fortuna que a sua. A primeira a contar com as suas generosas contribuições é Jillian (Cecily Strong, do humorístico “Saturday Night Live”), colega lésbica de Lori que teve um casamento feito às presas e que agora terá a chance de celebrar como deseja em uma festa de mais de US$ 10 mil totalmente bancada por Marnie. Outro a ter a sua ajuda é Freddy (Jerrod Carmichael, também de “Vizinhos”), vendedor de uma loja da Apple que conta com as caronas de Marnie para se deslocar até a faculdade iniciada recentemente. Mesmo partindo de um registro mais cômico do que dramático, surpreende como Lorene Scafaria (também autora do roteiro) não ridiculariza Marnie por estar em uma posição privilegiada diante dos personagens secundários. Claro que a protagonista terá o momento em que ouvirá algumas boas verdades sobre o seu comportamento a partir das consultas com a mesma terapeuta de sua filha, Diane (Amy Landecker, da série “Transparent”). No entanto, isso não reduz a sua benevolência natural, a sua amabilidade com o próximo. Outro fato que traz maior interesse ao filme é o seu tom de crônica, oferecendo uma perspectiva crível de pequenas cenas do cotidiano, que irá gerar uma proximidade muito especial com o público da terceira idade, inclusive no interesse amoroso de Marnie com o policial aposentado Zipper (J.K. Simmons, de “Whiplash”). Não que o espectador mais jovem seja incapaz de ter empatia por essa história, que também destaca a cumplicidade na relação entre mães e filhas.
A Intrometida: Susan Sarandon é mãe sem controle em trailer legendado de comédia
A Sony Pictures divulgou o pôster nacional e o trailer legendado da comédia “A Intrometida” (The Meddler), que traz Susan Sarandon (“Tammy”) no papel-título. Na prévia, ela resolve se mudar para perto da filha crescida (Rose Byrne, de “Os Vizinhos”), fazendo de tudo para encontrar-lhe um marido e sufocando-a com amor maternal. Mas quando a filha resolve dar um basta na situação, a senhora otimista descobre um novo foco de interesse: um simpático divorciado (J.K. Simmons, de “Whiplash”) que pode lhe dar um novo propósito. Escrito e dirigido por Lorene Scafaria (“Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo”), “A Intrometida” chega aos cinemas brasileiros na quinta (4/8), três meses após o lançamento original nos EUA.
O Contador: Suspense estrelado por Ben Affleck ganha novo trailer legendado
A Warner Bros. divulgou o novo pôster e o segundo trailer legendado do suspense “O Contador”, estrelado por Ben Affleck (“Batman vs. Superman: A Origem da Justiça”). A prévia, ao som de Radiohead (“Everything In Its Right Place”), introduz o personagem do ator, um autista que, desde criança, demonstra ser mais do que aparenta. Alternando-se entre flashbacks, investigação do FBI e eventos violentos, o trailer acumula tensão a ponto de levar Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”) a entrar em pânico, incrédula com o personagem-título: “Quem é Você?” A história de Bill Dubuque (“O Juiz”), que chegou a figurar na Black List, a lista dos melhores roteiros não filmados de Hollywood, gira em torno de um contador aparentemente pacato, que tem como cliente algumas das mais perigosas organizações criminosas do mundo. Ciente que está sendo vigiado pela polícia federal (chefiada por J.K. Simmons, de “Whiplash”), ele decide desviar a atenção, aceitando um cliente legítimo: uma empresa de robótica de última geração. O problema é que uma assistente de contabilidade da companhia (Anna Kendrick) descobre uma discrepância envolvendo milhões de dólares. Isto leva o contador a mergulhar nos registros, mas, conforme se aproxima da verdade, a contagem de corpos começa a subir. A direção é de Gavin O’Connor (“Guerreiro”) e o elenco ainda inclui Jon Bernthal (série “Demolidor”), Jeffrey Tambor (série “Transparent”), John Lithgow (“O Amor É Estranho”), Cynthia Addai-Robinson (série “Arrow”) e Alison Wright (série “The Americans”). A estreia está marcada para 20 de outubro no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA.











