Andressa Urach perde processo para reaver R$ 2 milhões doados à Igreja Universal
Juíza rejeitou ação em que influenciadora pedia devolução de dinheiro doado sob justificativa de coação moral e espiritual
Edir Macedo perde ação contra Netflix por documentário
Tribunal de SP arquiva processo movido pelo bispo da Igreja Universal contra uso de imagens em "O Diabo no Tribunal"
Edir Macedo perde recurso contra Netflix por uso de imagens em documentário
Bispos da Igreja Universal pedem retirada de cenas de cultos em “O Diabo no Tribunal”, mas TJ-SP mantém autorização da obra
MPF processa Igreja Universal por assédio judicial contra J.P. Cuenca
A ação pede indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos devido a processos movidos contra o escritor e jornalista
Justiça de São Paulo nega pedido de Edir Macedo contra documentário da Netflix
Juíza argumentou que as aparições são breves e que não há menção direta ao religioso em "O Diabo no Tribunal"
Ana Hickmann renova contrato com a Record TV
Apresentadora seguirá no comando do "Hoje em Dia" e celebra 20 anos de história na emissora com novo acordo
Telespectadora critica bispo do “Fala que Eu te Escuto” ao vivo: “Muito cínico”
Mulher identificada como como Maria chama apresentador Marcio Carotti de cínico e debochado durante programa
Record TV terá que recontratar repórter Arnaldo Duran por ordem judicial
A Justiça entendeu que a demissão do jornalista teria sido "discriminatória" pelo fato dele sofrer com uma doença degenerativa rara há mais de 25 anos
Record é acusada de demitir autores de novelas por preconceito religioso
A Record TV é acusada de demitir autores de novelas bíblicas que se recusam a seguir a religião evangélica de Edir Macedo. Uma das vítimas abriu processo contra a emissora por preconceito religioso. A emissora teria demitido nomes como Emílio Boechat (“Rebelde – BR”), Camilo Pellegrini (“Gênesis”), Joaquim Assis (“Os Dez Mandamentos”), Cristianne Fridman (“Chamas da Vida”) e Paula Richard (“Jesus”), que se revoltaram com a demissão supostamente injusta. Paula Richard abriu um processo judicial por preconceito religioso, onde diz que sempre respeitou as mais diversas crenças e que tentou adaptar novelas bíblicas sem priorizar uma igreja específica. A autora disse ter sido impedida de neutralizar as histórias e anexou falas dos colegas para defender as acusações contra a emissora. “Evidente que a autora nutre profundo respeito pela denominação religiosa dos donos da emissora em que laborou por tantos anos, mas esse respeito não foi recíproco”, diz o processo judicial. Entre os depoimentos, Paula resgatou um comentário de Emílio Boechat feito há dois anos atrás. Na época, o autor criticou as intervenções de Cristiane Cardoso, a diretora de Dramaturgia, e da Igreja Universal nas produções de novelas bíblicas. Segundo ele, a filha de Edir Macedo alterava sinopses e mudava diálogos. A situação já vinha ocorrendo em segredo desde 2015. “O que esperar de uma emissora que entregou a dramaturgia nas mãos de amadores cujo compromisso é apenas divulgar os dogmas de uma igreja específica? Tenho pena dos atores e demais profissionais que se submetem a essa humilhação porque precisam do dinheiro”, afirmou Boechat, em 2021. A autora ainda usou como exemplo outros autores, como Joaquim Assis e Camilo Pellegrini, que não tiveram seus contratos renovados por não se declararem evangélicos. “A saída de todos esses profissionais – entre os quais, a reclamante – , ao que tudo indica, é fruto da intolerância religiosa da Sra. Cristiane Cardoso que, na tentativa de formação da sua ‘nação cristã’, retirou todos os roteiristas de outras denominações religiosas e segue substituindo outros profissionais da cadeia do audiovisual, com base em parâmetros idênticos. Todos esses funcionários, como noticia a mídia, foram substituídos por membros da Igreja Universal”, diz o processo. Paula Richard acrescentou ter uma boa relação com membros da Igreja Universal. No entanto, a convivência com a diretora de dramaturgia teria sido uma exceção. “A relação de trabalho da autora com membros da Igreja, seja na produção ou com as colaboradoras que foram inseridas na sua equipe, sempre foi amena”, explica a ação. “Entretanto, ao que tudo indica, a já mencionada Sra. Cristiane Cardoso estava determinada a ter apenas membros da Igreja Universal escrevendo na Record TV – o que constitui, a toda evidência, inaceitável discriminação de cariz religioso.” Ainda no processo judicial, Paula anexou e-mails do período que trabalhou com a diretora, onde ela reforça as demissões arbitrárias. “Esse aspecto é ainda mais evidenciado quando se verifica que todos os roteiristas profissionais que trabalhavam na Record e não são membros da Igreja Universal foram demitidos. Hoje, somente a Sra. Cristiane Cardoso e membros da referida Igreja escrevem e atuam como roteiristas da Record”, completa a ação. Paula Richard pede cerca de R$ 5,6 milhões de indenização por preconceito religioso, entre outras solicitações trabalhistas.
Andressa Urach perde processo e terá que pagar multa à Universal
Andressa Urach levou a pior no processo judicial movido contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Acontece que a Justiça do Rio Grande do Sul rejeitou a alegação de pobreza da modelo e determinou que ela pague uma multa para os advogados da empresa ré. Nos autos do processo, Andressa alegou ter sido “abduzida” pela Igreja após enfrentar um problema de saúde. A modelo ainda afirmou que foi “iludida pelas promessas de solução espiritual”, quando passou a contribuir financeiramente entre 2015 e 2019. Andressa também pediu que a Universal lhe pagasse uma pensão de R$ 12 mil enquanto a ação principal, da devolução das doações, não fosse julgada nos tribunais. Ela apontou que os supostos gastos foram a razão pela qual teve “a perda desenfreada do seu patrimônio”. Contudo, a Justiça negou o pedido da modelo, que tentou recorrer a ação com o argumento de que não tinha condições financeiras suficientes. Segundo Andressa, os valores poderiam prejudicar o sustento de sua família, já que se considera uma pessoa “pobre”. Novamente, a decisão foi negativa. A desembargadora Walda Pierro não acatou a alegação, pois a modelo possui um patrimônio declarado de mais de R$ 900 mil. A Universal, por sua vez, afirmou que o processo é uma ação maquiavélica de Andressa Urach, que tenta se promover com uma nova polêmica. A Igreja ainda disse que a modelo é ingrata e que ela fez grandes pés de meia por escrever um livro sobre a sua conversão espiritual. “É evidente que tinha condições de discernir e poderia ter deixado de frequentar a Igreja”, disse a defesa no processo. A audiência judicial entre Andressa Urach e a Igreja Universal está marcada para junho deste ano.
Record TV dispensa atores após passar produção de novelas para Igreja Universal
Após entregar a produção de suas novelas para a Igreja Universal do Reino de Deus, a Record TV deu início ao desmonte de seu núcleo de teledramaturgia, com a dispensa de vários atores. A estratégia é similar à iniciativa adotada pela Globo, de encerrar contratos exclusivos e contratar elenco apenas por obra determinada. Mas há uma diferença. Quem passará a contratar agora não será a emissora, mas a Igreja. A Record vai comprar os produtos prontos. A lista de corte inclui alguns atores renomados, como Adriana Garambone e Fernando Pavão, que estiveram em sucessos recentes do canal, além dos veteranos Beth Goulart, Emilio Orciollo Netto e Giuseppe Oristânio. “É isso mesmo. Eu tinha contrato até abril, mas acertamos amigavelmente a rescisão”, contou Fernando Pavão ao F5. Com isso, os atores ficam disponíveis no mercado, para participar de produções de outros canais e plataformas de streaming. Todos eles também poderão ser aproveitados em novas produções da emissora, que devem continuar a cargo da produtora Casablanca, responsável na prática pelas novelas e séries da Record.
Novelas da Record passarão a ser produzidas pela Igreja Universal
Além de realizar cultos religiosos, a Igreja Universal do Reino de Deus também vai passar a produzir novelas. A partir de janeiro, a igreja de Edir Macedo assumirá a produção das novelas da Record TV. Na prática, muda pouca coisa, já que a maioria das produções do canal são religiosas, visto que Macedo também é dono da Record, e seguirão produzidas sob a supervisão de Cristiane Cardoso, filha do bispo. Atores, diretores e técnicos também continuarão sendo os mesmos, assim como a produção terceirizada, a cargo da Casablanca, em estúdios do Rio de Janeiro. A mudança é motivado por um critérios contábeis, transformando a emissora de produtora em compradora de capítulos prontos. Assim, a Record passará a pagar um preço fixo pelos capítulos. Se o orçamento estourar, o prejuízo é da igreja. Com isso, a emissora reduz custos e tem a expectativa voltar a registrar lucro. Mas, por outro lado, anunciantes podem rejeitar associarem-se a produtos com a marca da Igreja Universal. A primeira produção dentro desse modelo será a 6ª temporada de “Reis”.









