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    Trailer legendado de O Anjo do Mossad conta a história real do maior espião do serviço secreto israelense

    16 de agosto de 2018 /

    A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “O Anjo do Mossad” (The Angel), novo filme de Ariel Vromen (“Mente Criminosa”), inspirado na história real do genro do presidente egípcio que virou espião de Israel. Com a justificativa de querer evitar a guerra entre Israel e Egito, Ashraf Marwan, casado com a filha do então presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, se tornou um dos mais importantes espiões da inteligência israelense no século 20, ganhando o codinome de “Anjo”. O filme narra esta história mirabolante com clima de suspense, centrando-se no relacionamento do espião com o agente do Mossad (a CIA israelense) enviado para comprovar se suas informações não eram uma armadilha. Não só eram verdadeiras como a parceria, iniciada nos anos 1960, estendeu-se por três décadas. O roteiro é de David Arata (“Filhos da Esperança”) e o elenco destaca Marwan Kenzari (“A Múmia”) como o protagonista, Toby Kebell (“Quarteto Fantástico”) como seu contato israelense, Hannah Ware (“Hitman: Agente 47”) como sua esposa e Waleed Zuaiter (série “Colony”) como o presidente Nasser. A estreia está marcada para 14 de setembro em streaming.

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    Kristen Stewart finge ser escritor homossexual em fotos do filme que vai encerrar o Festival de Toronto 2018

    14 de agosto de 2018 /

    A produção indie “Jeremiah Terminator LeRoy”, em que Kristen Stewart (“Personal Shopper”) encarna a maior farsa literária do século, foi selecionada como filme de encerramento do Festival de Toronto 2018 e ganhou nove fotos, que enfatizam seus bastidores. O filme dramatiza a história verídica por trás do sucesso do personagem-título. Jeremiah “Terminator” LeRoy foi o pseudônimo usado pela autora norte-americana Laura Albert com o objetivo de alcançar o sucesso com falsos livros autobiográficos. Com um passado de prostituição, drogas e homossexualidade, LeRoy, o jovem autor fictício, causou sensação com a publicação de seu primeiro livro, “Sarah”, em 1999. Fez tanto sucesso que surgiram pedidos para entrevistas, negociações de adaptações cinematográficas, etc. A saída da escritora para não ser desmascarada foi convencer sua cunhada andrógina a fingir ser a autora transexual dos livros. Com uma peruca loira e visual fashionista/trash, Savannah Knoop virou LeRoy e encantou Hollywood, mesmo fingindo timidez para não dizer nada. Chegou até produzir filmes, como “Elefante” (2003), de Gus Van Sant, e “Maldito Coração” (2004), de Asia Argento, baseado num livro de JT LeRoy. A farsa durou seis anos e enganou inúmeras celebridades, roqueiros, mídia, o mundo da moda, o círculo literário e a indústria cinematográfica, até ser desmascarada numa reportagem do jornal The New York Times em 2005. A história do filme é baseada no livro de memórias de Savannah, “Girl Boy Girl: How I Became JT LeRoy”, sobre o período em que fingiu ser o escritor homossexual. Roteiro e direção são de Justin Kelly, que dirigiu “I Am Michael”, outra história controversa sobre celebridade real – no caso, um ex-ativista gay que se torna pastor homofóbico. Além de Kristen Stewart como Savannah/LeRoy, o elenco destaca Laura Dern (“Big Little Lies”) como Laura Albert, Jim Sturgess (“Hard Sun”) como Geoffrey Knoop (o marido de Laura), e participações de Diane Kruger (“Em Pedaços”), James Jagger (o filho de Mick, da série “Vinyl”) e da cantora Courtney Love (“Sons of Anarchy”). A première mundial vai acontecer em 16 de setembro na cidade canadense de Toronto, no último dia do festival, e ainda não há previsão para lançamento comercial.

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    Brie Larson, Michael B. Jordan e Jamie Fox vão estrelar filme sobre famoso caso de racismo judicial

    11 de agosto de 2018 /

    Os atores Brie Larson (“Kong: Ilha da Caveira”), Michael B. Jordan (“Pantera Negra”) e Jamie Foxx (“Em Ritmo de Fuga”) vão estrelar o drama “Just Mercy”, próximo filme do cineasta indie Destin Daniel Cretton. O longa vai adaptar o livro de memórias “Just Mercy: A Story of Justice and Redemption”, que conta a história real de Bryan Stevenson, um jovem advogado que luta por igualdade judicial em um sistema legal racista, e que se envolve num caso famoso do final dos anos 1980. Jordan vai interpretar Stevenson e Foxx dará vida a Walter McMillian, um homem falsamente acusado e condenado por assassinado, que passou seis anos no corredor da morte por um crime que não cometeu. O papel de Brie Larson não foi divulgado. Mas este será o terceiro filme consecutivo do diretor com participação da atriz. Ela despontou para as premiações de cinema em “Temporário 12” (2013), vencendo o troféu de Melhor Atriz do Festival de Locarno e obtendo indicação ao Spirit Awards, dois anos de conquistar o Oscar por “O Quarto de Jack” (2015), e reprisou a parceria com Cretton em “O Castelo de Vidro” no ano passado. A previsão de estreia é para janeiro de 2020.

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  • Série

    Minissérie de fuga de prisão estrelada por Patricia Arquette, Benicio del Toro e Paul Dano ganha trailer

    6 de agosto de 2018 /

    O canal pago Showtime divulgou o primeiro trailer de “Escape at Dannemora”, minissérie sobre uma fuga verídica de prisão, que aconteceu no estado de Nova York em 2015. A prévia mostra como dois assassinos condenados seduziram uma mulher de 51 anos, mãe de família e empregada da alfaiataria do presídio, para ajudá-los a escapar. O mais difícil, porém, é reconhecer Patricia Arquette, vencedora do Oscar por “Boyhood”, como a idosa enredada por Benicio del Toro (“Sicario: Dia do Soldado”) e Paul Dano (“Okja”). A minissérie também conta com outro ator famoso, mas atrás das câmeras. Ben Stiller (“Zoolander”) assina a produção executivo e a direção dos oito episódios. Criada pela dupla Brett Johnson e Michael Tolkin, roteiristas de “Ray Donovan”, “Escape at Dannemora” tem estreia marcada para 18 de novembro nos Estados Unidos.

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    Ben Affleck e Matt Damon vão trabalhar juntos em filme sobre ex-policial que deu golpe milionário no McDonald’s

    3 de agosto de 2018 /

    Amigos de longa data e sócios numa produtora, Ben Affleck e Matt Damon vão voltar a trabalhar juntos, mas pela primeira vez em funções diferentes. Segundo o site Deadline, Affleck vai dirigir Damon em um filme sobre o caso real de um ex-policial que deu um golpe milionário na rede de fast-food McDonald’s nos anos 2000. A premissa, que será transformada em roteiro pela dupla Paul Wernick e Rhett Reese (“Deadpool”), atraiu interesse de vários estúdios. A Universal quase levou o filme, visando transformá-lo numa comédia estrelada por Kevin Hart (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva”), enquanto a Warner tentou levar a história para Steve Carell estrelar. Até a Netflix participou da disputa, com planos que incluíam o diretor Todd Phillips (“Se Beber, Não Case”) e o ator Robert Downing Jr. (“Vingadores: Guerra Infinita”). Mas quem levou foi a Fox, que fechou com Affleck e Damon. A história real foi investigada pelo repórter Jeff Maysh e publicada no site The Daily Beast nesta semana. A reportagem detalha a saga de Jerry Jacobson, um ex-policial que passou a trabalhar como segurança para uma empresa de Los Angeles que produzia as peças para o famoso jogo de “Monopoly” do Mcdonald’s. Na promoção realizada pela rede, os clientes colecionavam peças de uma versão modificada do famoso jogo, em que cada compra no McDonald’s valia uma parte do “Monopoly”. Ao colecionar as peças certas, os jogadores podiam ganhar prêmios em dinheiro de até US$ 1 milhão. Mas as chances de faturar tanto eram de 1 em 250 milhões. Graças a seu acesso à fábrica, Jacobson obtia as partes separadas do jogo e chegou a coletar US$ 24 milhões antes de ser preso.

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    Natalie Portman negocia dirigir e estrelar filme sobre irmãs gêmeas rivais

    29 de julho de 2018 /

    A atriz Natalie Portman está em negociações para dirigir e estrelar um filme em que teria papel duplo, interpretando duas irmãs gêmeas rivais. Baseado num caso real, o filme, ainda sem título, pretende contar a história das irmãs gêmeas Ann Ester e Pauline Friedman, conhecidas pelos apelidos de Eppie e Popo, que eram as melhores amigas, a ponto de marcarem seus casamentos no mesmo dia, até serem contratadas, ao mesmo tempo, para escrever colunas em jornais diferentes, dando conselhos aos leitores. Elas nasceram em 1918 e morreram há poucos anos – em 2002 e 2013, respectivamente – , carregando ressentimentos por toda a vida. O mais curioso é que as filhas das duas, Margo e Jeanne, assumiram as colunas de suas mães e, assim, continuaram a rivalidade fraternal. O filme tem roteiro de Katie Robbins (da série “The Affair”) e ainda não tem cronograma de produção nem previsão de estreia.

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    Terror polêmico do Slender Man ganha trailer em versões dublada e legendada

    27 de julho de 2018 /

    A Sony Pictures divulgou três fotos e um novo trailer de terror “Slender Man – Pesadelo Sem Rosto”, em versões legendada e dublada, retomando o marketing que havia sido interrompido há seis meses, devido à polêmica levantada pelo lançamento da produção. O Slender Man foi criado no Photoshop pelo internauta Erick Knudsen como um meme em 2009, mas ganhou tanta popularidade que se espalhou pela internet e começou a gerar relatos de pessoas que afirmavam tê-lo visto de verdade. Sua lenda atingiu picos de notoriedade em 2014 após duas crianças, Anissa Weier e Morgan Geyser, atraírem a colega de classe Payton Leutner para um parque arborizado de Milwaukee, onde uma delas, Geyser esfaqueou Leutner 19 vezes, enquanto a outra a encorajava. A vítima ainda conseguiu rastejar para fora da floresta onde um ciclista a encontrou. Ela sobreviveu ao ataque. Na época, Weier e Geyser disseram à polícia que elas tinham que matar a colega para provar ao Slender Man que eram dignas de ser suas servas, bem como para proteger suas famílias contra ele. Todas as três meninas tinham 12 anos. A produção da Sony é o primeiro filme do personagem, com direção de Sylvian White (“Assassinato em Quatro Atos”) e roteiro de David Birke, que escreveu o aclamado suspense francês “Elle” (2016), de Paul Verhoeven. Por isso, quando o primeiro trailer chegou na internet com imagens que remetiam ao crime das meninas, o pai de uma das garotas de Wisconsin lançou campanha de boicote ao filme. Bill Weier, pai de Anissa Weier, disse à Associated Press: “É absurdo que eles desejem fazer um filme como este. É popularizar uma tragédia. Não estou surpreso, mas na minha opinião é extremamente desagradável. Tudo o que estão fazendo é ampliar a dor que as três famílias passaram”. O estúdio não respondeu à polêmica, mas adiou a estreia. De todo modo, “Slender Man – Pesadelo Sem Rosto” não é uma recriação do ataque de 2014, embora envolva um grupo de garotas adolescentes, que inclui Joey King (de “A Barraca do Beijo”), Annalise Basso (“Ouija: Origem do Mal”), Julia Goldani Telles (série “The Affair”) e Jaz Sinclair (“Cidades de Papel”). Os fãs de filmes de terror não terão dificuldades em ver que a prévia divulgada mostra o monstro num contexto descaradamente similar ao de “O Chamado”. A estreia está marcada para 23 de agosto no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.

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    Já existem seis projetos de filmes sobre o resgate dos meninos da Tailândia

    20 de julho de 2018 /

    A comoção mundial sobre o resgate de um time de futebol de meninos de uma caverna inundada da Tailândia pode render pelo menos seis filmes. Este é o número atual de produções em desenvolvimento sobre o drama real, de acordo com o ministério da Cultura da Tailândia. “Cinco produtoras internacionais propuseram a ministérios tailandeses fazer filmes e documentários sobre a operação de resgate”, afirmou o ministro da Cultura, Vira Rojpojchanarat, em entrevista citada pela Variety. Além disso, uma companhia tailandesa também está interessada nisso. Por conta desse interesse, ele explicou que será fundada uma comissão especial para supervisionar as iniciativas com foco no dramático caso. O ministro não revelou os nomes das empresas interessados, mas algumas iniciativas já vieram a público, como a da produtora Pure Flix, especializada em filmes evangélicos, e do cineasta Jon M. Chu (“Truque de Mestre: O 2º Ato”). Além disso, o Discovery Channel já gravou um programa documentar de uma hora, chamado “Operation Thai Rescue”, que será exibido na próxima segunda-feira nos Estados Unidos.

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    Comunidade LGBTQIA+ elogia atitude de Scarlett Johansson ao desistir de viver transexual no cinema

    16 de julho de 2018 /

    Depois de desistir de viver um transexual no filme “Rub & Tug”, a atriz Scarlett Johansson transformou as críticas que estava sofrendo na comunidade LGBTQIA+ em elogios. A atitude foi vista com bons olhos por vários artistas trans. A atriz Rain Valdez (“Transparent”) declarou ao The Hollywood Reporter que chegou a chorar com a atitude: “Isso diz muito sobre Scarlett. Isso realmente me deixa meio emocionada porque não é uma indústria fácil para mulheres trans e homens trans”. Outra atriz de “Transparent”, Alexandra Grey, desabafou: “Algumas vezes dói quando atores cis interpretam nossas histórias e ganham Oscars e Emmys com isso”, disse, referindo-se a Jared Leto e Jeffrey Tambor, que ganharam prêmios ao interpretar mulheres trans, respectivamente no filme “Clube de Compra Dallas” e na série da qual ela participa. “A decisão de Scarlett de desistir foi um bom exemplo de como ouvir a comunidade e optar pela coisa certa a se fazer”, disse Rhys Ernst, produtor e diretor indicado ao Emmypor seu trabalho em “This Is Me” – e que também trabalha em “Transparent”. Ela ainda acrescentou, para esclarecer: “Não estamos dizendo que você não pode retratar esses personagens. Estamos dizendo que só queremos ter a mesma oportunidade de interpretar qualquer tipo de papel. Nós gostaríamos de ser convidados para as mesmas coisas que atores cis tem a oportunidade de interpretar”. Como isso não é possível, pelo menos que deixem trans viverem trans no cinema, foi o apelo que fez Scarlett mudar de ideia. No comunicado em que informou sua desistência, a atriz afirmou que “o entendimento cultural sobre pessoas transgênero continua a avançar e eu tenho aprendido muito com a comunidade trans desde que fiz minha primeira declaração sobre a seleção e percebi que foi insensível. Tenho grande admiração e amor pela comunidade trans e agradeço por a conversa sobre inclusividade em Hollywood continuar.” Em “Rub & Tug”, Scarlett daria vida a Jean Marie Gill, que se tornou o chefe do crime em Pittsburgh (EUA) nos anos 1970, vestindo-se de homem diariamente para ganhar o respeito dos seus subalternos. Gill era transexual, tinha vários aliados e comparsas na comunidade LGBTQIA+ da cidade, que o ajudavam a manter casas de massagens ilegais que também serviam como bordéis. Ele ainda alimentava o tráfico de esteróides para os jogadores do Pittsburgh Steelers, time de futebol americano local, e adotou a identidade trans masculina de Dante “Tex” Gill. De acordo com o Deadline, as filmagens começariam em fevereiro de 2019. Mas agora os produtores precisam encontrar uma nova protagonista e não há mais cronograma marcado para a produção. Isto também pode significar que o filme não é mais prioridade do estúdio.

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    Após polêmica, Scarlett Johansson desiste de viver gângster transexual no cinema

    13 de julho de 2018 /

    A atriz Scarlett Johansson desistiu de estrelar o filme “Rub & Tub”, em que interpretaria um gângster transexual, após ser pressionada pela comunidade LGBTQIA+. Ela citou “questões éticas” para anunciar, nesta sexta-feira (13/7), que estava “se retirando” da produção. A repercussão de sua escolha foi muito negativa por questões de representatividade. “Rub & Tub” seria o segundo filme consecutivo – e com o mesmo diretor, Rupert Sanders – em que a atriz viveria um papel controverso. Ela tinha sido acusada de compactuar com o embranquecimento de “Ghost in the Shell”, adaptação do mangá homônimo, ao viver naquele filme uma mulher que originalmente era japonesa. Em “Rub & Tug”, Scarlett daria vida a Jean Marie Gill, que se tornou o chefe do crime em Pittsburgh (EUA) nos anos 1970, vestindo-se de homem diariamente para ganhar o respeito dos seus subalternos. Gill era transexual, tinha vários aliados e comparsas na comunidade LGBTQIA+ da cidade, que o ajudavam a manter casas de massagens ilegais que também serviam como bordéis. Ele ainda alimentava o tráfico de esteróides para os jogadores do Pittsburgh Steelers, time de futebol americano local, e adotou a identidade trans masculina de Dante “Tex” Gill. Assim que a notícia da produção chegou na imprensa, a caixa de pressão do Twitter deu início a uma campanha contra a atriz, chamando-a de “transface” e dizendo que o caso se trata de “ciswashing”. “Transface” é uma alusão ao uso de “blackface”, quando brancos se pintavam para imitar/ridicularizar negros, e “ciswashing” faz referência ao “whitewashing”, o costume de dar papéis de outras etnias para atores brancos. No caso de Johansson, a questão de raça se tornava sexual. As reclamações se tornaram ainda mais estridentes após uma declaração da atriz, ao ser questionada sobre o papel. “Diga para direcionar a pergunta aos representantes de Jeffrey Tambor, Jared Leto e Felicity Huffman para comentarem”, disse, citando atores heterossexuais que já foram premiados por interpretarem trans no cinema e na TV. Agora, ela não só mudou de tom como escolheu a revista Out, dedicada à comunidade LGBTQIA+, para fazer seu anúncio. Em uma mensagem publicada pelo site da Out, a atriz disse: “À luz das recentes questões éticas levantadas em torno da minha escalação como Dante Tex Gill, decidi retirar respeitosamente minha participação do projeto. Nossa compreensão cultural das pessoas transexuais continua a avançar, e eu aprendi muito com a comunidade desde que fiz minha primeira declaração sobre o meu casting e percebi que era insensível”, continuou a atriz. “Tenho grande admiração e amor pela comunidade trans e agradeço por a conversa sobre inclusividade em Hollywood continuar.” Apesar da declaração, o ponto central da polêmica não é puramente ético, mas econômico. A briga é quase “sindical”, no sentido de defender uma reserva de mercado para atores trans. O grande argumento da comunidade é que Hollywood não escala trans para papéis cis (de heteros ou homos identificados com o próprio gênero), e então a única chance de atuarem seria viver personagens trans. Mas se até estes papéis ganharem intérpretes cis, eles ficariam com ainda menos opções de trabalho. Este ponto foi mencionado pelas atrizes trans Jamie Clayton (série “Sense8”), MJ Rodriguez (série “Pose”), Trace Lysette (série “Transparent”) e Mya Taylor (“Tangerine”), que participaram dos protestos contra a escalação de Johansson. “Eu não ficaria tão chateada se estivesse entrando nos mesmos testes que Jennifer Lawrence e Scarlett para papéis cis, mas sabemos que não é o caso”, escreveu Lysette no Twitter. Vale lembrar que a questão já tinha sido apresentada pelo cantor Adam Lambert há dois anos, quando ele recusou o convite para viver o Dr. Frank-N-Furter no remake televisivo de “The Rocky Horror Picture Show”. Na época, o ex-concorrente do “American Idol” disse: “Eu senti que, em 2016, ser cisgênero e fazer um personagem trans é inapropriado. Nos anos 1970 era diferente”. Lambert acabou participando da produção, mas no papel de Eddie, o roqueiro interpretado por Meat Loaf no filme original, e Frank-N-Furter ganhou vida por meio de Laverne Cox (da série “Orange is the New Black”), a primeira atriz transgênero a ser indicada ao Emmy (duas vezes) e estampar a revista Time. A pressão agora está nos produtores de “Rub & Tub”, que perdem uma estrela do tamanho de Johansson e se veem com a “obrigação” de escalar um ator ou atriz transgênero, provavelmente desconhecido do grande público. Não será surpresa se a solução for nenhuma das opções apresentadas, com o simples cancelamento do projeto – o que não deixaria de ser uma resposta de Hollywood à polêmica.

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    Diretor de Truque de Mestre 2 também vai filmar resgate dos meninos da Tailândia

    12 de julho de 2018 /

    Após a produtora americana de filmes evangélicos Pure Flix anunciar seus planos de produzir um “drama inspirador” sobre o resgate do time de futebol dos meninos tailandeses de um complexo de cavernas na Tailândia, o diretor Jon M. Chu (“Truque de Mestre 2” e “G.I. Joe: Retaliação”) divulgou intenção de comandar projeto semelhante. Americano de origem asiática, Chu anunciou sua iniciativa pelo Twitter, defendendo sua versão como uma forma de impedir Hollywood de se apropriar da história do resgate da caverna tailandesa para contá-la da perspectiva da classe média branca americana. “Eu me recuso a deixar Hollywood embranquecer a história de resgate da caverna da Tailândia. De forma alguma. Não sob nossa vigilância. Isso não vai acontecer, do contrário nós transformaremos a vida deles num inferno. Há ali uma linda história sobre seres humanos salvando outros seres humanos. Portanto, ninguém (melhor que nós) tem condições de abordar essa história de forma correta e respeitosa”, concluiu. Em tempos de correção política histérica, é interessante ver como Chu usa as redes sociais para diferenciar-se de Hollywood e se identificar com o povo tailandês. Entretanto, ele é nascido e criado na Califórnia, e seu pai é um famoso chef, que tem um restaurante na Califórnia desde os anos 1970. Um restaurante, diga-se, de comida chinesa. Também deve-se destacar que os produtores da Pure Flix realmente mencionaram planos para “embranquecer” a história. “Eu vejo isso como um grande filme de Hollywood com os maiores astros do Cinema”, disse Michael Scott à agência Australian Associated Press. Em seu projeto, Chu voltará a se associar com a produtora Ivanhoe, com quem acaba de filmar a comédia “Podres de Rico” (Crazy Rich Asians), e, de acordo com informações da revista Variety, já está em conversas com funcionários do governo tailandês sobre as filmagens. A saga na Tailândia lembra o resgate de 33 mineiros chilenos que ficaram presos durante 69 dias em 2010, acontecimento que foi transformado no filme “Os 33”, de 2015, estrelado não por chilenos, mas pelo espanhol Antonio Banderas e o brasileiro Rodrigo Santoro, com direção da mexicana Patricia Riggen. Como o resgate chileno, o drama tailandês representa a coragem da vida real diante de circunstâncias angustiantes. Mas, mais importante que isso para Hollywood, ambos tiveram cobertura frenética da mídia mundial. E terminaram com um final feliz. Veja abaixo os tuítes de Chu sobre a importância de contar a história sob “nossa” perspectiva. Não a perspectiva de um Apichatpong Weerasethakul, mas de um asiático americano que avalia que isso é empoderamento. I refuse to let Hollywood #whitewashout the Thai Cave rescue story! No way. Not on our watch. That won’t happen or we’ll give them hell. There’s a beautiful story abt human beings saving other human beings. So anyone thinking abt the story better approach it right & respectfully. — Jon M. Chu (@jonmchu) July 11, 2018 Its a bit early 2truly discuss but the biggest lesson I learned frm making #CrazyRichAsians is that we must tell our stories especially the important ones so history doesnt get it wrong.This one is too important 2 let others dictate who the real heroes are https://t.co/ZmnSBFvPI3 — Jon M. Chu (@jonmchu) July 12, 2018 We have the power to not only MAKE history but be the historians that RECORD it too. So that it’s told correctly and respectfully. Couldn’t just sit here watching how others would “interpret” this important story. https://t.co/kRv5k9plDU — Jon M. Chu (@jonmchu) July 12, 2018 Why did it take me 38 years to realize… we can fight back. https://t.co/AqmVANFVDN — Jon M. Chu (@jonmchu) July 12, 2018

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    Produtores de Hollywood “atropelam” resgate por direito de filmar tragédia dos meninos da Tailândia

    10 de julho de 2018 /

    Dois produtores de Hollywood foram até a Tailândia para acompanhar o resgate dos meninos que ficaram presos em uma caverna no Norte do país junto com o treinador do time de futebol do qual fazem parte. Os americanos Michael Scott e Adam Smith planejam um filme sobre a tragédia da equipe dos Wild Boars (Javalis Selvagens). “Haverá outras empresas de produção chegando, por isso temos que agir muito rapidamente”, disse Smith a um site australiano de notícias, quando foi perguntado se suas ações podem ser vistas como insensíveis em um momento tão delicado. Enquanto mergulhadores enfrentavam o difícil percurso para trazer os garotos, com idades entre 11 e 16 anos, à segurança, durante a operação de resgate, os produtores realizavam entrevistas preliminares nos arredores da caverna de Tham Luang e buscavam registrar os direitos exclusivos das suas histórias. Scott, sócio-direitor da produtora cristã Pure Flix, afirmou que a empresa também já pensa em levar um roteirista ao local. “Eu vejo isso como um grande filme de Hollywood com os maiores astros do Cinema”, disse Scott à agência Australian Associated Press. A empresa Pure Flix é conhecida por produzir filmes cristãos maniqueístas, que fazem propaganda de uma agenda evangélica de direita. Um de seus títulos mais famosos foi “Deus Não Está Morto” (2014), que ganhou uma sequência voltada a pressionar mudanças de leis no Congresso americano. A história do time de futebol, que passou 17 dias preso numa caverna submersa, teve uma repercussão mundial similar ao desastre dos mineiros do Chile, que ficaram soterrados durante 69 dias. Este desastre também virou filme, “Os 33”, estrelado por Antonio Banderas e Rodrigo Santoro em 2015. Mas, neste caso, o produtores esperaram os mineiros serem resgatados, reencontrarem suas famílias e retomarem suas vidas, antes de pensar em fazer dinheiro com suas tragédias.

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