Série “Heroes” vai voltar com nova geração de heróis
Criador da atração original prepara nova leva de personagens com superpoderes para combater velhos inimigos
Universal+ estreia no catálogo do Prime Video
Inicialmente, a plataforma da NBCUniversal estava disponível somente para assinantes da Claro TV+, mas começou a se expandir com a nova parceria no Brasil
Séries online: 25 lançamentos para maratonar no fim de semana
As plataformas de streaming oferecem 25 opções entre novidades, continuações e nostalgia para maratonar neste fim de semana. A lista é dominada por thrillers criminais e desenhos adultos, mas o título que mais chama atenção é uma comédia romântica: “À Procura do Amor”, tanto pela realização quanto pelos bastidores. Baseada no livro de Nancy Mitford, a minissérie foi escrita pela atriz Emily Mortimer, que também fez sua estreia como diretora, e gira em torno de duas primas, cuja busca pelo marido perfeito se transforma numa aventura sexual escandalosa na Inglaterra às vésperas da 2ª Guerra Mundial. A produção acabou virando um escândalo na Inglaterra do século 21, após tabloides revelarem o envolvimento da atriz Lily James (a “Cinderela”) com seu colega casado, o ator Dominic West (o infiel de “The Affair”). Flagrados por paparazzi, West veio à público defender seu casamento, deixando James a ponderar as semelhanças da ficção com a realidade. Entre os thrillers, destaca-se “Jogo Perigoso” (Most Dangerous Game), uma das raras séries que sobreviveu ao fiasco da plataforma Quibi, lançada e falida durante a pandemia no ano passado. Com episódios de curta duração, apresenta-se como um filme em capítulos de ação intensa, no qual Liam Hemsworth (“Jogos Mortais”) vive um doente terminal que aceita a proposta sinistra de Christopher Waltz (“Django Livre”), entrando num jogo em que tudo que tem fazer é ficar vivo por 24 horas. Cada hora de sobrevivência representa depósitos milionários na conta de sua mulher, mas também ameaças maiores à sua vida. Foi renovada e terá 2ª temporada com novo “jogador”. A HBO Max oferece uma impressionante seleção de séries europeias, desde o noir nórdico de “Beartown”, até épicos históricos espanhóis como “A Linha Invisível”, sobre a origem do grupo terrorista basco ETA, e “Liberdade”, bangue-bangue com ecos de “Os Miseráveis” criado pelo cineasta Enrique Urbizu, vencedor do Goya (o Oscar espanhol) por “Não Haverá Paz Para os Malvados” (2011). Outro diretor famoso adentra o mundo das séries em “Dr. Brain”, primeira atração sul-coreana da Apple TV+. Criada por Kim Jee-woon, responsável por filmes famosos como o terror “Medo” (A Tale of Two Sisters) e o thriller “Eu Vi o Diabo”, traz Lee Sun-kyun (intérprete do milionário de “Parasita”) como um gênio autista incapaz de sentir empatia, que inventa uma forma de se conectar com a mente de pessoas recentemente mortas. As principais novidades animadas são “M.O.D.O.K.”, primeiro desenho adulto da Marvel, e “Arcane”, ambientada no universo do game “League of Legends” (LoL), que traz as participações vocais de Hailee Steinfeld (“Dickinson”) e Ella Purnell (“Army of the Dead”) como as irmãs Vi e Jinx, além de uma belíssima arte desenvolvida pelo estúdio parisiense Fortiche. Por falar em Hailee Steinfeld e “Dickinson”, a série da Apple TV+ sobre a poeta Emily Dickinson começa a se despedir com a disponibilização dos três primeiros episódios de sua 3ª e última temporada. Na Netflix, “Narcos: México” também se encerra na 3ª temporada, contando a história de El Chapo. E se essa quantidade de atrações inéditas não for suficiente, há coleções completas de séries clássicas para maratonar, com absoluto destaque para a sci-fi “Fringe”, última criação televisiva de J.J. Abrams, lançada logo após “Lost” e antes dele assumir as franquias de cinema “Star Trek” e “Star Wars” – e com participação saudosa de Leonardo Nimoy, o eterno Spock! Bem mais populares, há ainda a versão original de “Gossip Girl”, a pioneira do gênero super-heróis “Heroes”, o mau-humor genial de “House” e até a subestimada “2 Broke Girls”, imprescindível para quem achou Kat Dennings engraçada em “Loki”. Confira abaixo os 25 títulos disponibilizados na semana, acompanhados por seus respectivos trailers. À Procura do Amor | Reino Unido | 1 Temporada – Minissérie (HBO Max) The Gloaming | Austrália | 1 Temporada – Minissérie (Star+) Assassinato do Primeiro-Ministro | Suécia | 1 Temporada – Minissérie (Netflix) Jogo Perigoso | EUA | 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Beartown | Suécia | 1ª Temporada (HBO Max) A Linha Invisível | Espanha | 1ª Temporada (HBO Max) Liberdade | Espanha | 1ª Temporada (HBO Max) Smother | Irlanda | 1ª Temporada (HBO Max) Uma Conspiração Sueca | Suécia | 1ª Temporada (HBO Max) Dr. Brain | Coreia do Sul | 1ª Temporada (Apple TV+) Gloria | Portugal | 1ª Temporada (Netflix) Arcane | EUA | 1ª Temporada (Netflix) M.O.D.O.K. | EUA | 1ª Temporada (Star+) gen:Lock | EUA | 2ª Temporada (Star+) Dave | EUA | 2ª Temporada (Star+) Narcos: México | EUA | 3ª Temporada (Netflix) Dickinson | EUA | 3ª Temporada (Apple TV+) Big Mouth | EUA | 5ª Temporada (Netflix) Vergonha | Espanha | 3 Temporadas – Completa (HBO Max) Heroes | EUA | 4 Temporadas – Completa (Globoplay) Fringe | EUA | 5 Temporadas – Completa (HBO Max) The New Adventures of Old Christine | EUA | 5 Temporadas – Completa (HBO Max) 2 Broke Girls | EUA | 6 Temporadas – Completa (HBO Max) Gossip Girl | EUA | 6 Temporadas – Completa (HBO Max) House | EUA | 8 Temporadas – Completa (HBO Max)
Ator de Heroes acusa colega e produtores de racismo
O ator Leonard Roberts assinou um artigo para a revista Variety, nesta quinta (17/12), sobre os bastidores conturbados de sua passagem pela série “Heroes”, há 13 anos, em que acusa uma atriz e os produtores de racismo. Roberts interpretou brevemente o personagem D.L. Hawkins e apontou que, do início de sua participação, até sua demissão sofreu atitudes racistas do criador Tim Kring, do produtor Dennis Hammer e da colega de cena Ali Larter. Em seu relato, Roberts repara que, logo no início da produção, os roteiros dos episódios eram constantemente modificados para atrasar a estreia do seu personagem — inicialmente, ele estava no piloto, mas a aparição continuou sendo adiada até se concretizar só no sexto episódio da trama. O ator ainda contou que ficou esperando uma ligação de Tim Kring para que os dois se reunissem para discutir ideias para o personagem, como ele havia feito com outros atores, mas a tal ligação nunca se concretizou. “Eu descobri que, apesar de ter três atores principais negros, não havia nenhum roteirista negro na equipe de ‘Heroes’. Depois, tivemos um photoshoot promocional, no qual todos os atores principais negros adultos foram relegados para a parte de trás e as laterais da foto – eles disseram que nós éramos ‘altos'”, escreveu o ator. Quando finalmente estreou na série, Roberts teve problemas com Ali Larter, que interpretava sua mulher na trama, Niki Sanders. “Eu sou um ator do teatro, então estou acostumado com os intérpretes se tornando um pouco passionais no processo. Por isso, após as primeiras tensões entre nós, enviei uma garrafa de vinho a Ali com um bilhete, afirmando o comprometimento com uma colaboração frutífera. Ela nunca me respondeu ou mencionou isso para mim”, disse. Roberts também recordou um momento em que Larter brigou com o diretor de um episódio, Greg Beeman, que pediu que ela abaixasse as alças de sua blusa em uma cena em que Niki e D.L. estavam juntos na cama, conversando. Beeman queria passar a impressão que Niki estava nua por baixo das cobertas, sem de fato pedir para a sua estrela se despir, mas Larter se recusou. Pouco depois, Roberts descobriu que a sua colega de elenco já havia filmado anteriormente uma cena em que sua personagem precisava seduzir Nathan Petrelli (Adrian Pasdar), um homem branco, e que ela não tinha visto problemas de aparecer de lingerie naquele momento da série. “Não pude deixar de pensar: será que minha cor foi pesou na recusa dela?”, ponderou. Após o fim das filmagens, durante uma sessão de fotos para promover a série, onde os casais de “Heroes” apareceriam em capas de revista individuais, Larter se aproximou de Roberts e falou: “Me disseram que a nossa capa é a que está vendendo menos”. O ator relembra: “A mensagem dela era clara: você está manchando a minha imagem”. Por fim, Roberts recorda o momento em que foi demitido da série, quando recebeu uma mensagem de Kring na caixa postal do seu telefone, dizendo que seu personagem morreria fora de cena, antes do início da 2ª temporada, e que o ator poderia marcar uma reunião com ele, se quisesse, para discutir a situação. Quando a reunião aconteceu, o produtor Dennis Hammer também estava presente. O criador mencionou Larter pelo nome ao explicar a decisão de demitir Roberts, enquanto Hammer tentou tranquilizá-lo ao dizer que “ele era amado por todos no set, enquanto ela era odiada”. Acho que eles estavam esperando que eu me juntasse a eles em criticar minha colega de cena. Eu não fiz isso. […] Foi quando Hammer disse que eu não deveria me preocupar, que ainda teria muitas oportunidades no futuro: ‘Não pense nisso como a situação em que um cara negro foi demitido, e a mulher branca venceu’.” O criador e o produtor teriam tentado, então, agradar Roberts ao mudar os planos para o personagem, concedendo a ele mais dois episódios, incluindo uma cena de morte impactante. “Quando filmarmos, vai ver o quanto você significa para todos nós na família ‘Heroes'”, teria dito Hammer. Quando recebeu os roteiros, Roberts descobriu que D.L. seria morto por um tiro, embora o seu poder na série fosse a capacidade de atravessar paredes e outros obstáculos sólidos. “Aparentemente, balas de revólver não estavam incluídas aí”, ironizou o ator. Na cena final de D.L. Hawkins, o meu assassino levantava a sua arma e eu, de costas para a câmera, tiro o meu corpo para fora. Com o som do tiro, a cena termina em um close-up no rosto de Niki, manchado com o meu ‘sangue’. Foi tudo filmado em um take. […] Minha colega de elenco me deu um abraço de adeus, que foi o maior sinal de afeição que já demonstramos na frente ou atrás das câmeras. Todo mundo foi embora. Enquanto estava andando até o meu carro, as palavras de Hammer ecoavam na minha cabeça: ele estava certo, agora eu via o quanto significava para a ‘família’ de ‘Heroes’.” Roberts conclui seu artigo refletindo sobre as sequelas que a experiência deixou. “Eu internalizei um sentimento de raiva e derrota que nunca tinha sentido antes. Percebi que não tinha agência para exigir nada de um ambiente de trabalho no qual, mesmo assim, era esperado que eu entregasse um trabalho excelente”, disse. Para o ator, saber que qualquer outro trabalho poderia levar a uma experiência similar o deixou “exausto” da profissão. “Eu me afastei de colegas, amigos e entes queridos, porque acreditava ser um fracassado, que tudo podia ter sido diferente se eu fosse um ator ou uma pessoa melhor. Minha voz e minha luz foram enfraquecidas”, continuou. “Será que as pessoas com quem trabalhei eram racistas? Mesmo agora, meu instinto é dizer que não, que conheci muita gente incrível em ‘Heroes’, gente que eu chamo de ‘amigo’ até hoje. […] Mas será que dizer isso, mesmo que seja verdade, nega que eu tenha trabalhado em um ambiente onde a branquitude era o padrão, o ideal? Ou que o meu propósito naquela série era preservar esse ideal, na frente das câmeras e atrás delas, não importa o quanto isso me prejudicasse como artista, profissional e homem? Não, não nega.” Com a repercussão do texto, Ali Larter respondeu aos relatos do ex-colega de elenco: “Me sinto profundamente triste ao ouvir sobre a experiência de Leonard Roberts em ‘Heroes’, e estou de coração quebrado ao ler sobre a percepção que ele tinha do nosso relacionamento, que não combina com a minha memória, ou a minha experiência, da série. […] Peço desculpas pelo papel que posso ter desempenhado na experiência dolorosa dele naquela época, e desejo a ele e sua família tudo de melhor”, ela se manifestou, ao ser contatada pelo site TVLine. Kring e Hammer também se defenderam das acusações. O criador da série disse que reunir um elenco diverso sempre foi uma prioridade para ele em “Heroes”, mas reconheceu o seu erro ao não incluir roteiristas e outros profissionais negros por trás das câmeras. Já o produtor disse apenas que “14 anos é muito tempo atrás”, mas se lembrava de Roberts “como um ótimo profissional”.
Robert Forster (1941 – 2019)
O ator Robert Forster, indicada ao Oscar por “Jackie Brown”, de Quentin Tarantino, morreu na sexta-feira (11/11) em sua casa em Los Angeles de câncer no cérebro. Ele tinha 78 anos. De longa e celebrada carreira, Robert Wallace Forster Jr. era filho de um treinador de animais de circo e fez sua estréia no cinema em 1967, ao lado de Marlon Brando e Elizabeth Taylor em “Os Pecados de Todos Nós”, virando protagonista no cultuadíssimo “Dias de Fogo” (1969), como um cinegrafista em crise ética. A transformação em ator se deu por acaso. Ele estudava na Universidade de Rochester com a intenção de se tornar advogado, mas uma garota surgiu em seu caminho. “Eu estava no último ano. Segui uma garota até o auditório da universidade, tentando pensar em como chegar e falar com ela. Ao entrar lá, vi que eles estavam fazendo testes para uma peça e essa garota já estava no elenco. Eu pensei: ‘É assim que eu vou conhecê-la!'”, Forster contou em um entrevista ao site The AV Club em 2000. Ele conseguiu uma vaga na peça… e também a garota, June Provenzano, com quem se casou e teve três filhas. Depois de se formar, Forster seguiu nos palcos. Ele estreou na Broadway na peça “Mrs. Dally”, em 1965, e sua interpretação elogiada levou a um teste no estúdio 20th Century Fox, onde se tornou um dos últimos artistas contratados pelo lendário chefe do estúdio Darryl F. Zanuck, após ser aprovado pelo diretor John Huston para “Os Pecados de Todos Nós”. No filme, Forster retratava uma pracinha de espírito livre, que se tornava uma obsessão do Major vivido por Brando. Seguindo papéis coadjuvantes em “A Noite da Emboscada” (1968), de Robert Mulligan, e “Justine” (1969), de George Cuckor, Forster foi estrelar o lendário “Dias de Fogo” (Medium Cool), de Haskell Wexler. O filme, que tratava de tópicos políticos e sociais, como o autoritarismo do governo, os direitos raciais, a Guerra do Vietnã e a crescente importância dos noticiários da TV, tornou-se um marco da agitação contracultural do período, resultando numa combinação bombástica de ficção e imagens documentais, captadas pelo diretor durante a tumultuada Convenção do Partido Democrata em Chicago, em 1968. “Muitas das imagens eram reais. Dizem que é o melhor ou talvez o único exemplo real de cinema vérité americano”, disse Forster ao The AV Club. “Eu acho que a frase ‘O mundo inteiro está assistindo’ foi cunhada naquele momento, quando os militares tentaram reprimir a multidão diante da imprensa. Eles estavam empurrando-os, separando-os e a multidão gritava ‘Não deixem, não deixem, o mundo inteiro está assistindo.” Depois desse filme impactante, ele viveu uma coleção de personagens heroicos, como o capitão de uma nave espacial no ambicioso thriller de ficção científica da Disney, “O Buraco Negro” (1979), mas sua carreira não tomou o rumo imaginado, o que acabou conduzindo-o para o lado B do cinema e produções de televisão. “Fiquei 21 meses sem emprego. Eu tinha quatro filhos, aceitava qualquer emprego que pudesse”, confessou ao jornal Chicago Tribune em 2018. “Minha carreira esteve por cima por cinco anos e depois ficou pra baixo por 27. Toda vez que atingia o nível mais baixo que eu pensava que podia tolerar, caía um pouco mais e depois mais um pouco. Até que eu fiquei sem agente, empresário, advogado, nada. Eu pegava o que quer que aparecesse”. Fã de Forster desde criança, Quentin Tarantino ajudou a mudar essa trajetória. Ele chegou a pensar no ator para “Cãos de Aluguel” (de 1992), mas acabou contratando-o apenas para “Jackie Brown” (1997). Ele escreveu a adaptação do romance de Elmore Leonard, “Rum Punch”, com Foster em mente para o papel de Max Cherry. “Anos se passaram desde que conversamos pela primeira vez numa cafeteria. Àquela altura, a minha carreira estava muito, muito morta”, lembrou Forster em uma entrevista em 2018 ao Fandor. “Na primeira vez, nós blá-blá por alguns minutos, mas seis meses depois ele apareceu na mesma cafeteria com um script nas mãos e o entregou para mim. Quando eu li, mal podia acreditar que ele queria que eu vivesse Max Cherry. Então, quando questionei, ele disse: ‘Sim, é Max Cherry que escrevi para você’. Foi quando eu disse pra ele: ‘Tenho certeza que eles não vão deixar você me contratar’. E ele disse: ‘Contrato quem quiser’. E foi aí que eu percebi que conseguiria outra chance na carreira”. E que chance. Foster recebeu sua primeira e única indicação ao Oscar por seu desempenho no filme, e os convites para filmes com bons orçamentos voltaram a aparecer. Forster foi procurado por vários cineastas famosos e trabalhou em filmes como o remake de “Psicose” (1998), de Gus van Sant, na comédia “Eu, Eu Mesmo e Irene” (2000), dos irmãos Farrelly, “Cidade dos Sonhos” (2001), de David Lynch, “Natureza Quase Humana” (2001), de Michel Gondry, “As Panteras: Detonando” (2003), de McG, “Xeque-Mate” (2006), de Paul McGuigan, e o premiado “Os Descendentes” (2011), de Alexander Payne. O ator ainda interpretou o general Edward Clegg no filme de ação “Invasão a Casa Branca” (2013) e sua sequência, “Invasão a Londres” (2016), e deu show no drama indie “Tudo o que Tivemos” (2018), como um marido que tenta cuidar de sua esposa (Blythe Danner) com Alzheimer. Paralelamente, colecionou papéis notáveis em séries. Foi o pai de Carla Gugino em “Karen Cisco”, série que também adaptou uma obra de Elmore Leonard, o patriarca de uma família de pessoas superpoderosas em “Heroes”, o pai de Tim Allen em “Last Man Standing” e o irmão do xerife Harold Truman (Michael Ontkean) no revival de “Twin Peaks” de 2017. Mas o papel televisivo pelo qual é mais lembrado foi do homem conhecido apenas como Ed, que esconde Walter White (Bryan Cranston) no penúltimo episódio da série “Breaking Bad”. Seu último trabalho foi justamente uma reprise do personagem no filme derivado da série, “El Camino”, que estreou no dia da sua morte na Netflix.
Heroes Reborn: Comercial e fotos mostram confronto final da minissérie
A rede americana NBC divulgou o trailer e 12 fotos do capítulo final da minissérie “Heroes Reborn”. As prévias revelam cenas de confronto definitivo entre heróis e vilões, com o fim de mundo servindo de pano de fundo. A atração, que resgatou os personagens da série clássica “Heroes”, não deverá ter nova continuação, segundo o diretor da NBC Robert Greenblatt. A continuação da série de 2006 teve um bom desempenho em sua estreia em setembro, quando atingiu 6,1 milhões de espectadores. Entretanto, voltou em janeiro com apenas 3,7 milhões interessados em seus capítulos finais. O último episódio, intitulado “Project Reborn”, será exibido na quinta (21/1) nos EUA.
Heroes não terá nova continuação após o fim da minissérie
A minissérie “Heroes Reborn”, que resgatou os personagens a série clássica “Heroes”, não terá continuação. “Até onde eu sei, não há mais encarnações de ‘Heroes’ chegando”, disse o diretor da NBC Robert Greenblatt, durante o evento da Associação de Críticos da Televisão dos EUA. Segundo Greenblatt, este “sempre foi o plano”. Ou seja, “Heroes Reborn” era para ser uma minissérie fechada, sem proposta de virar uma atração fixa com novas temporadas. “Acho que estamos chegando ao fim do mundo, por sinal”, o executivo acrescentou com um sorriso. No entanto, o chefe da NBC deixou um fio de esperança para os fãs, ao dizer que tudo pode mudar se Tim Kring, o criador “Heroes”, tiver uma nova ideia para outra minissérie. O destino da atração pode ter sido selado pelo hiato de fim de ano. A continuação da série de 2006 teve um bom desempenho em sua estreia em setembro, quando atingiu 6,1 milhões de espectadores. Entretanto, voltou em janeiro com apenas 3,7 milhões interessados em seus capítulos finais. O último episódio será exibido no dia 21 nos EUA.





