Robin Wright entra na sequência de Blade Runner
A atriz Robin Wright (série “House of Cards”) está em negociações finais para se juntar ao elenco da sequência de “Blade Runner” (1982), informou o site da revista Variety. Por enquanto, não há informações sobre qual será o papel da atriz, que, caso a negociação seja bem-sucedida, vai se juntar no elenco a Harrison Ford, reprisando o papel do protagonista Rick Deckard, e Ryan Gosling. O papel de Gosling também está sendo mantido em segredo. A sequência terá direção de Denis Villeneuve (“Sicario”), o roteiro foi escrito por Michael Green (“Lanterna Verde”) e Hampton Fancher (autor da primeira adaptação de “Blade Runner”), e a produção está a cargo de Ridley Scott, diretor do longa original. Ainda sem um título definido, o segundo filme da franquia se passará décadas depois do original – que foi ambientado em uma Los Angeles distópica de 2019. As filmagens vão começar em julho para uma estreia programada para 12 de janeiro de 2018. Além deste filme, Robin Wright também será vista em breve no longa-metragem da “Mulher-Maravilha”, no qual vive a general amazona Antiope.
Roteirista de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal escreverá novo filme do arqueólogo aventureiro
Após a confirmação de que “Indiana Jones 5” teria de volta Harrison Ford e o diretor Steven Spielberg, o site The Hollywood Reporter confirmou que o David Koepp vai escrever o filme. Koepp foi quem roteirizou o último filme da franquia, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008), baseado numa história de George Lucas. Será a quinta vez que ele trabalhará com Spielberg, para quem também escreveu os sucessos “Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros” (1993), “O Mundo Perdido: Jurassic Park” (1997) e “Guerra dos Mundos” (2005). Por enquanto, os detalhes sobre a trama do novo Indiana Jones estão mantidos em segredo, mas é provável que o roteiro esteja bastante adiantado, pois boatos sobre o envolvimento de Koepp vem desde dezembro, quando Harrison Ford revelou que o filme já estava sendo escrito. O casal Kathleen Kennedy e Frank Marshall também retorna como responsáveis pela produção. Assim, da equipe criativa dos filmes anteriores, apenas o nome de George Lucas, que concebeu as quatro histórias prévias, não tem sido citado em relação ao projeto. Ele vendeu os direitos do personagem junto com a franquia “Star Wars” para a Disney, ao negociar a LucasFilm por US$ 4 bilhões em 2012. A Disney dispensou sua história para o filme que acabou virando “Star Wars: O Despertar da Força” e pode ter seguido essa tendência com relação a suas ideias a respeito do quinto “Indiana Jones”. “Indiana Jones 5” também já ganhou previsão de estreia. Ele deve chegar aos cinemas em 19 de julho de 2019, nos EUA.
É oficial: Harrison Ford voltará a ser Indiana Jones sob direção de Steven Spielberg
A Walt Disney Company informou nesta terça-feira (15/3) que o diretor Steven Spielberg e o ator Harrison Ford irão retomar sua parceria clássica num quinto filme da franquia “Indiana Jones”, ainda sem título, que irá estrear nos cinemas em julho de 2019, 11 anos após o último longa da saga. “Indiana Jones é um dos maiores heróis da história do cinema, e mal podemos esperar para trazê-lo de volta às telas em 2019”, disse Alan Horn, chefe dos estúdios Walt Disney, no comunicado. “É raro termos uma combinação tão perfeita de diretor, produtores, ator e papel, e não podíamos estar mais animados em embarcar nessa aventura com Harrison e Steven”. O casal Kathleen Kennedy e Frank Marshall também retorna como responsáveis pela produção. Assim, da equipe original, apenas George Lucas, que escreveu os quatro filmes anteriores, ficará de fora. Ele passou os direitos do personagem junto com a franquia “Star Wars” para a Disney, ao vender a LucasFilm por US$ 4 bilhões em 2012. Desde então, o primeiro filme lançado sob a nova administração, “Star Wars: O Despertar da Força”, fez mais de US$ 2 bilhões em todo o mundo, revelando como o negócio foi ótimo para a Disney. O que faltou no anúncio, por sinal, foi o nome do roteirista. Rumores, entretanto, apontam a participação de David Koepp, responsável pela trama de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008). De todo modo, a oficialização do quinto “Indiana Jones” põe fim a uma série de boatos e especulações, alimentados inclusive pelos próprios envolvidos no projeto. Spielberg chegou a se manifestar publicamente, dizendo-se interessado em dirigir o filme antes que a Disney considerasse outros candidatos, e isso soou quase como um ultimato – afinal, que diretor seria melhor que Spielberg? Além disso, o diretor ainda declarou que só havia um Indiana Jones e era Harrison Ford, eliminando no nascedouro ideias sobre um reboot da franquia. O sucesso de “Star Wars: O Despertar da Força”, que continuou a história clássica com participação dos intérpretes originais, deu mais peso a seus argumentos. Além de adquirir a LucasFilm, a Disney também precisou negociar com a Paramount, que lançou nos cinemas os quatro filmes originais. Pelo acordo acertado, as produções anteriores continuam sob controle da Paramount e o próximo filme ainda renderá uma compensação financeira ao estúdio.
Produção de Star Wars: O Despertar da Força será processada por acidente sofrido por Harrison Ford
A produção de “Star Wars: O Despertar da Força” está sendo processada no Reino Unido, devido ao acidente sofrido por Harrison Ford durante as filmagens. Em junho de 2014, Ford acabou atingido por uma porta hidráulica da nave Millennium Falcon, que falhou e caiu sobre sua perna, quebrando seu tornozelo. Na ocasião, o ator foi levado às pressas para o hospital John Radcliffe, em Oxford, e ficou afastado das filmagens por alguns meses. A história, porém, não acabou aí. O órgão do governo britânico responsável pelas condições de trabalho no Reino Unido abriu uma investigação sobre o ocorrido e decidiu processar a produtora responsável pelas filmagens, a Foodles Production, um braço da Disney. A HSE (Health and Safety Executive), que investigou as condições de trabalho nos estúdios Pinewood, onde a produção foi filmada, encontrou vários problemas no set, o que rendeu quatro acusações contra a Foodles por quebrar as leis de segurança vigentes no país. A primeira audiência no tribunal está marcada para 12 de maio. Caso o juiz confirme as falhas encontradas pelo HSE, a produtora pode receber uma grande multa.
Harrison Ford entra em drama de espionagem sobre os bastidores da Guerra do Iraque
Os atores Harrison Ford (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Anthony Hopkins (“Thor”) vão estrelar “Official Secrets”, thriller de espionagem dirigido por Justin Chadwick (“Mandela – O Caminho Para Liberdade”), informou o site da revista The Hollywood Reporter. Anthony Hopkins será uma general inglês aposentado, enquanto Harrison Ford vai interpretar um agente da CIA na trama, que terá como protagonista Natalie Dormer (“Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”). Paul Bettany (“Vingadores: Era de Ultron”) e Martin Freeman (“O Hobbit”) completam o elenco de estrelas. “Official Secrets” se passa logo após a Guerra no Iraque e se centra nos segredos revelados por uma agente britânica (Dormer) para um repórter (Bettany) a respeito de uma operação secreta da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) contra o Conselho de Segurança da ONU para forçar a aprovação da guerra. A história é baseada em fatos reais e a agente Katherine Gun, que trouxe à tona a ilegalidade da guerra, chegou a ser processada por traição, mas as acusações precisaram ser retiradas, porque o julgamento tornaria públicos documentos sensíveis, capazes de comprovar atos ilegais. Baseado no livro “The Spy Who Tried To Stop A War: Katherine Gun and The Secret Plot to Sanction the Iraq Invasion”, “Official Secrets” terá as gravações iniciadas em maio no Reino Unido.
Continuação de Blade Runner começará a ser filmada em julho
A aguardada continuação de “Blade Runner – O Caçador de Androides” (1982) está deixando de ser fantasia de fãs. A produção ganhou data para começar a ser filmada. Segundo a Alcon Entertainment – que adquiriu os direitos do filme em 2011 – , as filmagens começam em julho de 2016. Em comunicado, os diretores da Alcon, Andrew Kosove e Broderick Johnson, afirmaram que a Sony será a responsável por distribuir a produção. O longa original foi distribuído pela Warner Bros. “Nós estamos animados para trabalhar com Tom Rothman, Michael Lynton e todo o time da Sony nesse projeto muito especial, bem como continuar mantendo nosso relacionamento longo e importante com nossa parceira Warner Bros. Pictures”, disseram os executivos. O novo “Blade Runner” vai contar uma história nova, passada décadas após os eventos originais, mas terá elementos que o conectarão com o primeiro filme, inclusive com a aparição de Rick Decard, o personagem vivido por Harrison Ford em 1982. A trama foi escrita por Hampton Fancher, roteirista do filme original, em parceria com Ridley Scott, o diretor original, que também vai produzir a continuação, e o roteiro final foi assinado por Michael Green (“Lanterna Verde”). A direção, por sua vez, está a cargo de Denis Villeneuve (“Sicario – Terra de Ninguém”), e até o momento apenas o intérprete principal foi confirmado: Ryan Gosling (“A Grande Aposta”). A data de estreia ainda não foi divulgada.
Disney confirma planos para quinto Indiana Jones
O CEO da Disney Bob Iger confirmou que um novo capítulo da saga de “Indiana Jones” faz parte dos planos imediatos do estúdio. O que não chega a surpreender, diante do sucesso de “Star Wars: O Despertar da Força”. Em entrevista à rede de notícias Bloomberg, Iger deixou escapar que o quinto filme da outra franquia da LucasFilm estava em pleno desenvolvimento. “‘Indiana Jones’, aliás, está vindo”, ele mencionou casualmente, enquanto falava sobre as aquisições da empresa, como a Pixar, a Marvel e a própria LucasFilm. Iger não deu mais informações sobre o futuro do arqueólogo aventureiro, mas é a primeira vez que a Disney – por meio de seu maior executivo – confirmou oficialmente seus planos para a franquia, desde que o estúdio comprou a companhia de George Lucas. No começo de dezembro, o ator Harrison Ford, intérprete de Indiana Jones, revelou que o roteiro do quinto filme da saga estava sendo escrito. “Estamos na etapa de desenvolver ideias, mas há uma pessoa contratada que, se não está atualmente trabalhando o roteiro, deveria estar”, disse o ator com seu tradicional humor. A tal pessoa seria David Koepp, o roteirista do quarto filme da saga, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008), que arrecadou cerca de US$ 800 milhões em bilheteria. Ford quer retomar o personagem. Do mesmo modo, Steven Spielberg, diretor de todos os filmes da franquia, deseja dirigir o próximo também. Mas a Disney pode optar por uma renovação completa, afastando Spielberg como fez com Lucas em “Star Wars”, e optando por um novo ator no papel principal. Quando “Guardiões da Galáxia” estourou nas bilheterias, em 2014, chegou a circular a notícia de que Chris Pratt estaria cotado para viver uma versão mais jovem do aventureiro. Spielberg, porém, discorda frontalmente dessa abordagem. “Não acredito que ninguém possa substituí-lo. Não acho que isso vá ocorrer. Claro, não é a minha intenção que seja como ocorreu com James Bond ou Homem-Aranha. Só há um Indiana Jones e ele é Harrison Ford”, disse o diretor em entrevista recente. A única coisa que parece resolvida, até aqui, é o afastamento de George Lucas, que tinha sido o autor das quatro histórias anteriores. Após sua história para a nova trilogia “Star Wars” ter sido recusada pela Disney, a sugestão de que David Koepp estaria trabalhando num roteiro significa que Lucas também foi desconsiderado neste projeto.
Sergio Mendes compartilha foto e história de Harrison Ford antes da fama
O músico brasileiro Sergio Mendes compartilhou uma foto histórica em sua página do Facebook, em que presta homenagem ao melhor carpinteiro do espaço. Aproveitando a estreia de “Star Wars: O Despertar da Força”, ele revelou que, há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante daquela mostrada nos filmes, Harrison Ford foi carpinteiro e um dos responsáveis por construir seu estúdio de gravação nos anos 1970. Em inglês, Sergio explicou: “Antes de Han Solo, havia um ótimo carpinteiro chamado Harrison Ford. E aqui está ele, com sua equipe, no dia em que eles terminaram a construção do meu estúdio de gravação lá nos anos 1970. Obrigado, Harrison e que a força esteja com você”. Em preto e branco, a foto já teve quase 5.000 curtidas. Atualmente com 73 anos, o ator aparece bem jovem e sem camisa na foto, o que gerou comentários sobre sua forma física. “Antes de Han Solo, Harrison Ford era um carpinteiro gostoso”, escreveu uma americana. Outros agradeceram Sergio por compartilhar a história. E houve até quem comparasse os cabelos compridos e a barba que o ator usava na época com a de outro famoso carpinteiro, que nasceu em Belém. Sergio Mendes vive nos Estados Unidos desde 1964 e alcançou o sucesso ao lançar uma versão bossa nova de “Mas Que Nada”, de Jorge Ben Jor. Ele também concorreu ao Oscar em 2012 na categoria Melhor Canção Original pela música “Real in Rio”, da animação “Rio”.
Star Wars: Harrison Ford teria recebido 50 vezes mais que os novos protagonistas da franquia
Com o sucesso de “Star Wars: O Despertar da Força”, começam a surgir histórias sobre os bastidores da produção. O tabloide inglês Daily Mail foi atrás do fuxico financeiro, publicando que, para voltar a interpretar Han Solo, Harrison Ford teria recebido US$ 25 milhões. Foi muito. Porém, nem tanto, garantem fontes da revista Variety, que, por sua vez, revelou um cachê entre US$ 15 e US$ 20 milhões. Enquanto isso, os intérpretes de Luke Skywalker e Leia Organa, os atores Mark Hamill e Carrie Fisher, receberam entre US$ 1 milhão a US$ 5 milhões. Ainda segundo a Variety, Adam Driver, que viveu o vilão Kylo Ren, e Oscar Isaac, o piloto Poe Dameron, vêm em seguida. Como os dois têm um nome estabelecido na TV e no cinema, o salário ficou entre US$ 500 mil e US$ 900 mil. Já para Daisy Ridley e John Boyega “restou” um cachê de US$ 100 mil a US$ 300 mil. Claro que esses valores devem aumentar para todo o elenco, principalmente por causa das compensações de dividendos da bilheteria. Há uma cláusula de percentagem sobre o lucro total a partir do momento em que o longa ultrapassar US$ 1 bilhão em bilheteria mundial. Além disso, aumentos devem ser negociados para os próximos filmes. E esta negociação não deverá ser fácil, após a revelação dos valores recebidos por Ford.
Novo Star Wars supera expectativas e se mostra à altura da trilogia original
A fascinação do público por “Star Wars” pode ser facilmente medida em (grandes) números. Uma das franquias mais admiradas e bem-sucedidas do cinema, “Star Wars” tornou-se, desde a estreia, em 1977, do então “Guerra nas Estrelas”, um sucesso não apenas no cinema, mas um fenômeno em termos de comercialização de produtos que vão desde action figures, passando por camisetas, cobertores e sandálias e tudo o que você puder imaginar. Ainda que presentes no imaginário popular há quase 40 anos, a saga foi aos poucos perdendo o encanto e a magia que encantou crianças, jovens e adultos neste período, muito por conta das versões plastificadas, artificiais e medíocres entregues por George Lucas nos prólogos que estrearem entre 1999 e 2005. Anunciado desde a compra da LucasFilm pela Disney, este “O Despertar da Força” vinha sendo aguardado com uma expectativa incomensurável, fosse pela direção de J.J, Abrams (um diretor talentoso que já havia ressuscitado “Star Trek”, uma franquia tão amada quanto), pelo roteiro co-escrito por Lawrence Kasdan (um mestre do assunto, responsável por “Caçadores da Arca Perdida” e “O Império Contra-Ataca”, consideradas até hoje como duas das melhores aventuras de todos os tempos) como pelo retorno aos efeitos práticos e cenários verdadeiros, bem diferentes dos prólogos, que o tempo tratou de aproximar dos videogames. O fato é que, passada a euforia de estreia, é absolutamente correto afirmar que “O Despertar da Força” não apenas honra toda a trilogia original como é uma das aventuras mais aprazíveis, emocionantes, divertidas e eficientes de todo o ano, além de, mesmo com diversas falhas pontuais, um triunfo em seu aspecto mais crucial, o de trazer ao espectador aquela sensação de encantamento que até hoje coloca “Star Wars” como algo bem maior que uma simples franquia cinematográfica. “O Despertar da Força” é simplesmente a continuação de “Star Wars” que todos desejavam, um retorno a um universo familiar e conhecido, mas que revela diversas surpresas, revelações e choques capazes de abalar até o mais frio dos espectadores. A trama faz questão de trabalhar com os cânones da saga de forma respeitosa. Até demais, em alguns aspectos. Mesmo os espectadores mais desatentos perceberão que este “Episódio VII” nada mais é do que uma refilmagem pouco disfarçada do “Episódio IV”, o primeiro “Guerra nas Estrelas”. Há a jovem solitária que vive no deserto e que encontra um pequeno robô – o simpático, carismático e divertido BB-8 – que carrega consigo uma mensagem secreta que deve ser entregue à Resistência Rebelde. A jovem conta com a ajuda de diversos amigos e de um mentor, ao mesmo tempo em que são perseguidos por um cavaleiro de roupas negras – isso sem contar a ameaça de uma nova e poderosa estação espacial. Não faltam nem o resgate nesta mesma estação e um ataque de caças na conclusão. Se a plot não faz questão de inovar – talvez como homenagem, talvez como falta de ousadia – o roteiro de Kasdan e Abrams faz com que este seja um problema facilmente contornável, graças a um trabalho excepcional no desenvolvimento e na apresentação de personagens e de situações que – ainda que continuem referenciando diversos elementos da saga – são capazes de elevar-se acima da mera referência e se tornem releituras carregadas de força e intensidade dramática. Sim, o filme é um “fan service” descarado (ainda que de forma muito mais sutil e inteligente do que, por exemplo, “Jurassic World”), mas tão bem feito que transcende esse reducionismo. Além do roteiro que foge das explicações óbvias e das redundâncias que abundaram nos prólogos, boa parte do sucesso do filme se deve à direção inspirada de J.J Abrams, que entrega aqui aquele que é o seu melhor trabalho, um filme com um ritmo empolgante, com um humor que funciona e não soa deslocado, com sequências de ação acachapantes e com diversos momentos que já podem se posicionar entre os mais admiráveis e emblemáticos da saga, como a impactante sequência da ponte – uma (outra) referência a “O Império Contra-Ataca” – um momento tão bem estruturado e encenado que Abrams mereceria nossos aplausos apenas por tê-lo feito com a importância e com o peso exigidos. Abrams recupera a estética original estabelecida no “Episódio IV” – com suas naves envelhecidas e enferrujadas, suas transições que lembram animações de PowerPoint, a trilha sonora de John Williams, os efeitos sonoros de Ben Burtt. A pegada pé no chão é tão convincente que os poucos momentos em que o filme parece não funcionar ocorrem justamente com a entrada de criaturas digitais, como a Maz Tanaka de Lupita N´yongo e do Supremo Líder Snoke de Andy Serkis. Outro ponto da modernidade estampada neste “Episódio VII” é a escolha de seus protagonistas. Em um ano em que tivemos a força de uma Imperatriz Furiosa, a inteligência de uma Ilsa Faust e o altruísmo de Katniss, é um deleite perceber que todas elas apenas estavam abrindo espaço para a jovem Rey – talvez uma protagonista bem mais interessante que Luke Skywalker no filme de 1977. Interpretado pela gracinha Daisy Ridley, Rey segue, inicialmente, os mesmos passos do jovem Skywalker, mas sua narrativa e seu crescimento dentro da trama são desenvolvidos com muito mais consistência. E, sim, temos uma garota protagonizando “Star Wars”. Até por conta disso, fica evidente que o arco do personagem Finn (Jon Boyega, aproveitando a oportunidade com sangue nos olhos) é bem mais frágil: um stormtrooper com crise de consciência que resolve abandonar a Primeira Ordem, uma espécie de reboot do Império Galáctico. Da mesma forma, o carismático Poe Dameron de Oscar Isaac – o melhor piloto da galáxia de todos os tempos! – é outro personagem que clama por mais espaço nos próximos episódios. Do lado dos vilões, Adam Driver arrisca em transformar seu Kylo Ren em uma versão mais jovem de Darth Vader, tão poderosa quanto, mas repleto de dúvidas e questionamentos. Ao lado de Rey, Kylo Ren é com certeza um dos mais complexos personagens desta nova saga, uma figura ao mesmo tempo ameaçadora e trágica, que sofre justamente com a tentação de não cair para o lado luminoso da Força. Driver dá vida a um vilão tão interessante que seus primeiros cinco minutos em tela ofuscam todas as aparições do jovem Darth da segunda trilogia. Entre os veteranos, é um deleite em todos os sentidos reencontrar estes personagens 30 anos mais velhos – e mais experientes. Com um bem aproveitado tempo em tela, é possível afirmar que Han Solo e Rey são o coração e a alma deste novo “Star Wars”. O veterano ator tira sua carranca mal-humorada e restabelece Solo no panteão dos grandes personagens do cinema. Já Carrie Fisher demonstra com dignidade o peso dos anos e da experiência que transformaram a Princesa em General Leia, carregando consigo uma dor e uma resignação tocantes. De Mark Hammil e seu Luke Skywalker não podemos falar muito. Escondido em toda a divulgação do filme, Skywalker transformou-se, assim como seus colegas de luta, em uma figura mítica e lendária. Não por acaso, o filme gira todo em torno de sua busca, e sua presença, mesmo quando apenas mencionada, traz novamente ao filme aquele viés épico e grandioso que tanto admiramos na primeira trilogia. Concluindo com aquele que é provavelmente o plano mais belo, interessante e promissor de todos os seis filmes anteriores, “O Despertar da Força” consegue se mostrar superior até ao excruciante hype que o precedia. Para além da memória afetiva e da expectativa, é uma obra carregada de nostalgia que chega derrubando todas as portas com um olhar moderno e relevante: um blockbuster honesto e autêntico em suas premissas, feito para entreter os fãs e converter novas gerações à saga que começou a muito tempo atrás numa galáxia muito distante.
Personagens de Star Wars ganham novos pôsteres individuais
A Disney divulgou novos pôsteres individuais dos personagens de “Star Wars: O Despertar da Força”, sendo que quatro deles foram lançados, por enquanto, com exclusividade na China, após a polêmica com o cartaz principal do filme. As artes chinesas destacam Rey (Daisy Ridley, da série “Mr Selfridge”), Finn (John Boyega, de “Ataque ao Bloco”), Kylo Ren (Adam Driver, da série “Girls”) e o casal Han Solo (Harrison Ford) e Princesa Leia (Carrie Fisher), enquanto as americanas incluem Poe Dameron (Oscar Isaac, de “Inside Llewyn Davis”) e o novo robô BB-8. Com roteiro de Lawrence Kasdan (“O Império Contra-Ataca”) e direção de J.J. Abrams (“Star Trek”), o filme estreia em 17 de dezembro de 2015 no Brasil, um dia antes de chegar aos cinemas americanos.
Novos comerciais de Star Wars: O Despertar da Força já fazem contagem regressiva
A 20th Century Fox divulgou uma nova leva de comerciais de “Star Wars: O Despertar da Força”, lançando uma contagem regressiva para a estreia do filme. As prévias são vibrantes e energéticas, com a trilha clássica de John Williams retumbando entre explosões, efeitos visuais e a presença icônica de Han Solo (Harrison Ford). Com roteiro de Lawrence Kasdan (“O Império Contra-Ataca”) e direção de J.J. Abrams (“Star Trek”), “Star Wars: O Despertar da Força” estreia já nesta quinta (17/12) no Brasil, um dia antes de chegar aos cinemas americanos.








