John Mayall, lenda do blues britânico, morre aos 90 anos
Banda do cantor teve os guitarristas Eric Clapton e Mick Taylor dos Rolling Stones, além de três membros do Fleetwood Mac
Audiência do Grammy cresce e é a maior desde 2020
A 66ª edição anual do Grammy Awards, exibido na noite de domingo (4/2), atraiu uma média de 16,9 milhões de espectadores nos Estados Unidos. A cerimônia de premiação, que consagrou Taylor Swift com o troféu de Melhor Álbum do Ano por “Midnights”, registrou um aumento de 34% em relação à apresentação do ano passado, tornando-se a mais vista desde a edição de 2020, quando o Grammy foi visto por 18,7 milhões de pessoas. O resultado também representa o dobro da audiência do Grammy 2021, quando apenas 8,8 milhões de espectadores sintonizaram o evento, registrando um recorde negativo da cerimônia. A média se manteve em 2022, quando a audiência chegou a 8,93 milhões. Já no ano passado, o público somou mais de 12 milhões. Os números resultam da medição de visualizações lineares da consultoria Nielsen sobre a audiência da rede CBS, somados aos dados da Paramount Global sobre transmissões na plataforma Paramount+, onde a premiação foi exibida nos Estados Unidos. Por sinal, a Paramount+ também registrou sua maior audiência em um Grammy, com 173% mais transmissões em relação ao ano passado. O momento que reuniu mais espectadores foi a apresentação do segmento In Memoriam, que reuniu Stevie Wonder, Annie Lennox, Jon Batiste e Fantasia Barrino. No Brasil, a premiação foi transmitida pelo canal pago TNT e pelo streaming HBO Max.
Rapper Killer Mike é preso após ganhar três prêmios no Grammy
O rapper Killer Mike foi algemado e escoltado pela polícia de Los Angeles, após ter ganhado três prêmios na cerimônia do Grammy Awards, que aconteceu na arena Crypto no último domingo (4/2). As informações são do site The Hollywood Reporter. O representante da delegacia afirmou que Mike foi detido por conduta violenta após se envolver numa briga no local, por volta das 16h. O rapper, que se chama Michael Render, foi solto sob fiança às 20h37 (horário local), mas deverá se apresentar no tribunal de Los Angeles em 29 de fevereiro. A assessoria de Killer Mike não se pronunciou sobre a confusão. Grammy Awards Killer Mike venceu as categorias de Melhor Música de Rap e Melhor Performance de Rap com “Scientists & Engineers”, single com participações de Andre 3000, Future e Eryn Allen Kane. Além disso, faturou uma estatueta na categoria de Melhor Álbum de Rap com o disco “Michael”. Ao receber seu terceiro prêmio, ele gritou “Sweep! Atlanta, it’s a sweep”, que pode ser traduzido como “levar de lavada”. “A única coisa que limita sua idade é não ser verdadeiro sobre ela ou sobre o que está fazendo”, celebrou Mike nos bastidores. “Aos 20 anos de idade, eu achava que era legal ser um traficante. Aos 40, eu comecei a viver com o arrependimento das coisas que fiz. Aos 45, eu comecei a fazer rap sobre isso. Aos 48, eu estou aqui de pé como um homem cheio de compaixão e empatia pelas coisas que fiz.” O rapper Killer Mike acaba de ser preso e sair do Grammy algemado após ganhar 3 Grammys na noite, incluindo o Melhor Álbum de Rap. Mano ??????????????????????pic.twitter.com/9eD6BFn8tQ — Rap World (@rapworldbr) February 5, 2024
Grammy | Jay-Z dá o que falar com discurso cobrando maior reconhecimento ao rap e Beyoncé
O rapper Jay-Z fez o discurso mais comentado da cerimônia do Grammy 2024. Ele utilizou seu momento de agradecimento ao receber um prêmio pela carreira para criticar a organização por nunca ter premiado Beyoncé, sua esposa, com o Álbum do Ano. “O maior número de prêmios Grammy vencidos e nunca levou a categoria de Álbum do Ano. Como isso funciona?” questionou Jay-Z, referindo-se aos 32 Grammys já ganhos por Beyoncé. Beyoncé nunca venceu a categoria principal do Grammy, mas foi indicada ao Álbum do Ano por “Renaissance” em 2023 (perdendo para Harry Styles), “Lemonade” em 2017 (perdendo para Adele), “Beyoncé” em 2015 (perdendo para Beck) e “I Am Sasha Fierce” em 2010 (perdendo para Taylor Swift) “Queremos que vocês acertem. Pelo menos cheguem perto do certo. E obviamente é subjetivo. Vocês não precisam aplaudir tudo [disse para a plateia]. Obviamente é subjetivo porque, sabe, é música e é baseado em opinião”, apontou o artista. “Mas, sabe, algumas coisas… Eu não quero envergonhar essa jovem senhora, mas ela tem mais Grammys que todos e nunca ganhou o Álbum do Ano. Então, mesmo pelos seus próprios critérios, isso não funciona. Pensem nisso. O maior número de prêmios Grammy vencidos e nunca levou a categoria de Álbum do Ano. Como isso funciona?”, continuou ele. “Vocês sabem, alguns de vocês vão para casa esta noite se sentindo como se tivessem sido roubados. Alguns de vocês podem ser roubados. Alguns de vocês não pertencem à categoria [em que concorrem]. Não, quando fico nervoso eu digo a verdade”, ele adicionou. Jay-Z também destacou a luta do hip hop por reconhecimento no Grammy, mencionando boicotes de artistas do gênero contra a premiação, desde Will Smith, quando o ator era o rapper Fresh Prince, até ele próprio no passado. O artista também refletiu sobre os critérios de votação das categorias, enfatizando a subjetividade e as inconsistências do processo de premiação, destacando a inclusão de artistas em categorias nas quais não se enquadram. O rapper encorajou os artistas a continuarem se apresentando e buscando reconhecimento, independentemente do Grammy, destacando a importância de persistir até receber os elogios merecidos. “Até que eles te chamem [para participar] e deem todo o reconhecimento que vocês sentem que merecem, até que te chamem de gênio e de melhor de todos os tempos, entenderam?”, concluiu, mostrando o seu Grammy especial para a plateia, que riu, aplaudiu e urrou durante o discurso, demonstrando aprovação. Após essa apresentação, Jay-Z foi visto usando o gramofone dourado como copo para beber champanhe, evidenciando seu descontentamento com a premiação. Blue Ivy joins Jay-Z on-stage to accept the Dr. Dre Global Impact Award at the 2024 #Grammys pic.twitter.com/H87XxdAoN8 — The Hollywood Reporter (@THR) February 5, 2024
Taylor Swift faz história no Grammy das mulheres
Taylor Swift alcançou um marco histórico no Grammy 2024, tornando-se a artista com o maior número de vitórias na categoria Álbum do Ano. Com o triunfo de “Midnights”, ela passou a acumular quatro troféus na categoria principal, superando ícones como Frank Sinatra, Paul Simon e Stevie Wonder, que detinham três vitórias cada. “Midnights” também rendeu a Swift o prêmio de Melhor Álbum Vocal Pop, durante o qual ela aproveitou para anunciar seu próximo projeto. Em seu discurso de aceitação, Swift revelou o título e a data de lançamento de seu 11º álbum de estúdio, “The Tortured Poets Department”, que chega em 19 de abril. A artista expressou sua gratidão, destacando o papel crucial dos fãs e parceiros musicais na conquista dos prêmios – que já somam 14 estatuetas do Grammy, ao todo. A conquista de Taylor Swift coroou um Grammy 2024 marcado pela predominância feminina, com diversas artistas levando troféus importantes para casa. Além da grande vencedora, os principais destaques foram Miley Cyrus, Billie Eilish, SZA, boygenius e Victoria Monét. A premiação feminina Miley conquistou o reconhecimento da Academia da Gravação com “Flowers” nas categorias de Melhor Performance Solo Pop e Gravação do Ano, considerada o segundo troféu principal da noite. Antes disso, apesar de ter recebido diversas indicações ao longo de sua carreira, ela nunca havia vencido um troféu do Grammy. Billie Eilish venceu outra categoria importante, Canção do Ano, além de Melhor Música em Obra Audiovisual, ambos conquistados por “What Was I Made For?”, da trilha sonora do filme “Barbie” – que ainda concorre ao Oscar 2024. SZA, que liderou as indicações do Grammy 2024 com nove nomeações, conquistou três prêmios: Melhor Canção de R&B com “Snooze”, Melhor Performance de Duo/Grupo Pop com “Ghost In The Machine” em colaboração com Phoebe Bridgers, e Melhor Álbum de R&B Progressivo com “SOS”. O trio feminino boygenius também recebeu seus primeiros prêmios Grammy, e três de uma vez: Melhor Performance de Rock e Melhor Música de Rock com “Not Strong Enough”, além de Melhor Álbum de Música Alternativa com seu disco “The Record” . Victoria Monét foi eleita Revelação do Ano e ainda venceu Melhor Álbum de R&B e Melhor Engenharia de Som pelo disco “Jaguar II”. Mulheres ainda se destacaram em categorias normalmente reservadas a homens. Karol G foi premiada com o Melhor Álbum de Música Urbana com “Mañana Será Bonito”, Kylie Minogue levou Melhor Gravação Pop de Dance, “Padam Padam”, Coco Jones faturou Melhor Performance de R&B por “ICU”, Meshell Ndegeocello ganhou Melhor Álbum de Jazz Alternativo por “The Omnichord Real Book”, Samara Joy venceu Melhor Performance de Jazz com “Tight”, Lainey Wilson com Melhor Álbum Country por “Bell Bottom Country”, Gabi Moreno com o Melhor Álbum de Pop Latino por “X Mí (Vol. 1)”, Laufey com o Melhor Álbum Pop Vocal Tradicional por “Bewitched”, etc Para completar, o disco do filme “Barbie”, com faixas gravadas por mulheres, foi a Melhor Trilha Sonora, e a banda Paramore, liderada pela vocalista Hayley Williams, foi reconhecida com os troféus de Melhor Álbum de Rock e Melhor Performance de Música Alternativa pelo disco “This is Why”. Entre os artistas masculinas, o maior destaque ficou com os Beatles, que levaram para casa seu primeiro Grammy em quase 30 anos: Melhor Clipe por “I’m Only Sleeping”. O grupo tinha vencido pela última vez na 39ª cerimônia de premiação em 1997, com outro lançamento feito após a morte de John Lennon. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do Grammy 2024. ÁLBUM DO ANO “Midnights”, Taylor Swift GRAVAÇÃO DO ANO “Flowers”, Miley Cyrus CANÇÃO DO ANO “What Was I Made For?”, Billie Eilish REVELAÇÃO DO ANO Victoria Monét COMPOSITOR DO ANO Theron Thomas PRODUTOR DO ANO Jack Antonoff MELHOR PERFORMANCE POP SOLO “Flowers”, Miley Cyrus MELHOR PERFORMANCE POP EM DUPLA OU GRUPO “Ghost in the Machine”, SZA e Phoebe Bridgers MELHOR ÁLBUM POP VOCAL “Midnights”, Taylor Swift MELHOR ÁLBUM POP VOCAL TRADICIONAL “Bewitched”, Laufey MELHOR GRAVAÇÃO DE POP DANCE “Padam Padam”, Kylie Minogue MELHOR GRAVAÇÃO DANCE/ELETRÔNICA “Rumble”, Skrillex, Fred again.. e Flowdan MELHOR ÁLBUM DANCE/ELETRÔNICA “Actual Life 3 (January 1 – September 9 2022)”, Fred again.. MELHOR PERFORMANCE DE ROCK “Not Strong Enough”, boygenius MELHOR ÁLBUM DE ROCK “This is Why”, Paramore MELHOR MÚSICA DE ROCK “Not Strong Enough”, boygenius MELHOR PERFORMANCE DE MÚSICA ALTERNATIVA “This Is Why”, Paramore MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA ALTERNATIVA “The Record”, boygenius MELHOR PERFORMANCE DE METAL “72 Seasons,” Metallica MELHOR PERFORMANCE DE R&B “ICU”, Coco Jones MELHOR PERFORMANCE DE R&B TRADICIONAL “Good Morning”, PJ Morton feat Susan Carol MELHOR MÚSICA DE R&B “Snooze”, SZA MELHOR ÁLBUM DE R&B PROGRESSIVO “SOS”, SZA MELHOR ÁLBUM DE R&B “Jaguar II”, Victoria Monét MELHOR PERFORMANCE DE RAP “Scientists & Engineers”, Killer Mike featuring André 3000, Future and Eryn Allen Kane MELHOR PERFORMANCE DE RAP MELÓDICO “All My Life”, Lil Durk e J. Cole MELHOR MÚSICA DE RAP “Scientists & Engineers,” Killer Mike feat André 3000, Future e Eryn Allen Kane MELHOR ÁLBUM DE RAP “Michael”, Killer Mike MELHOR ÁLBUM DE REGGAE “Colors of Royal”, Julian Marley and Antaeus MELHOR ÁLBUM DE POP LATINO “X Mí (Vol. 1)”, Gaby Moreno MELHOR ÁLBUM LATINO DE ROCK OU ALTERNATIVO “Vida Cotidiana”, Juanes “De Todas Las Flores”, Natalia Lafourcade MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA URBANA “Mañana Será Bonito”, Karol G MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA MEXICANA (INCLUINDO TEJANO) “Génesis”, Peso Pluma MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA TROPICAL LATINA “Siembra: 45º Aniversario (En Vivo en el Coliseo de Puerto Rico, 14 de Maio 2022)”, Rubén Blades Con Roberto Delgado & Orquesta MELHOR PERFORMANCE DE MÚSICA GLOBAL “Pashto”, Béla Fleck, Edgar Meyer & Zakir Hussain Featuring Rakesh Chaurasia MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA GLOBAL “This Moment”, Shakti MELHOR PERFORMANCE DE MÚSICA AFRICANA “Water”, Tyla MELHOR PERFORMANCE COUNTRY SOLO “White Horse”, Chris Stapleton MELHOR PERFORMANCE COUNTRY EM DUPLA OU GRUPO “I Remember Everything”, Zach Bryan feat Kacey Musgraves MELHOR MÚSICA DE COUNTRY “White Horse”, Chris Stapleton MELHOR ÁLBUM DE COUNTRY “Bell Bottom Country”, Lainey Wilson MELHOR ÁLBUM FOLK “Joni Mitchell at Newport (Live)”, Joni Mitchell MELHOR MÚSICA REGIONAL ROOTS “New Beginnings”, Buckwheat Zydeco Jr. & The Legendary Ils Sont Partis Band “Live: Orpheum Theater Nola”, Lost Bayou Ramblers & Louisiana Philharmonic Orchestra MELHOR PERFORMANCE DE AMERICANA “Eve Was Black”, Allison Russell MELHOR CANÇÃO DE AMERICAN ROOTS “Cast Iron Skillet”, Jason Isbell and the 400 Unit MELHOR ÁLBUM DE AMERICANA “Weathervanes”, Jason Isbell and the 400 Unit MELHOR ÁLBUM DE BLUEGRASS “City of Gold”, Molly Tuttle & Golden Highway MELHOR ÁLBUM DE BLUES “All My Love For You”, Bobby Rush MELHOR PERFORMANCE DE JAZZ “Tight”, Samara Joy MELHOR ÁLBUM DE JAZZ VOCAL “How Love Begins”, Nicole Zuraitis MELHOR ÁLBUM DE JAZZ INSTRUMENTAL “The Winds Of Change”, Billy Childs MELHOR ÁLBUM DE GRANDE ENSEMBLE DE JAZZ “Basie Swings The Blues”, The Count Basie Orchestra Directed By Scotty Barnhart MELHOR ÁLBUM DE JAZZ ALTERNATIVO “The Omnichord Real Book”, Meshell Ndegeocello MELHOR ÁLBUM DE JAZZ LATINO “El Arte Del Bolero Vol. 2”, Miguel Zenón e Luis Perdomo MELHOR PERFORMANCE DE JAZZ LATINO “El Arte Del Bolero Vol. 2”, Miguel Zenón & Luis Perdomo MELHOR ÁLBUM DE PALAVRA FALADA EM POESIA “The Light Inside”, J. Ivy MELHOR ÁLBUM INSTRUMENTAL CONTEMPORÂNEO “As We Speak”, Béla Fleck, Zakir Hussain, Edgar Meyer, Featuring Rakesh Chaurasia MELHOR ÁLBUM DE TEATRO MUSICAL “Some Like It Hot” MELHOR PERFORMANCE/CANÇÃO DE GOSPEL “All Things”, Kirk Franklin MELHOR PERFORMANCE/CANÇÃO DE MÚSICA CRISTÃ CONTEMPORÂNEA “Your Power”, Lecrae & Tasha Cobbs Leonard MELHOR ÁLBUM DE GOSPEL “All Things New: Live In Orlando”, Tye Tribbett MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA CRISTÃ CONTEMPORÂNEA “Church Clothes 4”, Lecrae MELHOR ÁLBUM DE GOSPEL ROOTS “Echoes Of The South”, Blind Boys Of Alabama MELHOR CLIPE “I’m Only Sleeping”, The Beatles MELHOR FILME MUSICAL “Moonage Daydream”, David Bowie MELHOR CANÇÃO PARA OBRA AUDIOVISUAL “What Was I Made For?”, Billie Eilish, da trilha de “Barbie” MELHOR TRILHA SONORA COMPILADA PARA MÍDIA VISUAL “Barbie: The Album” (Vários Artistas) MELHOR TRILHA SONORA PARA MÍDIA VISUAL (INCLUI FILME E TELEVISÃO) “Oppenheimer”, Ludwig Göransson MELHOR TRILHA SONORA PARA VIDEOGAMES E OUTRAS MÍDIAS INTERATIVAS “Star Wars Jedi: Survivor”, Stephen Barton & Gordy Haab, compositores MELHOR ÁLBUM DE COMÉDIA “What’s in a Name?”, Dave Chappelle MELHOR ÁLBUM DE ÁUDIOBOOK, NARRAÇÃO E GRAVAÇÃO DE STORYTELLING “The Light We Carry: Overcoming In Uncertain Times”, Michelle Obama MELHOR ÁLBUM HISTÓRICO “Written In Their Soul: The Stax Songwriter Demos”, Vários Artistas MELHOR EMBALAGEM DE GRAVAÇÃO “Stumpwork”, Dry Cleaning MELHOR EMBALAGEM DE EDIÇÃO LIMITADA OU ESPECIAL “For The Birds: The Birdsong Project”, Vários Artistas MELHOR BOX OU LANÇAMENTO EM EMBALAGEM ESPECIAL “Written In Their Soul: The Stax Songwriter Demos”, Vários Artistas MELHORES NOTAS EM ÁLBUM “Written In Their Soul: The Stax Songwriter Demos”, Vários Artistas MELHOR ENGENHARIA DE SOM, ÁLBUM NÃO CLÁSSICO “JAGUAR II”, Victoria Monét MELHOR ENGENHARIA DE SOM, ÁLBUM CLÁSSICO “Contemporary American Composers”, Riccardo Muti & Chicago Symphony Orchestra PRODUTOR DO ANO, CLÁSSICO Elaine Martone MELHOR GRAVAÇÃO REMIXADA “Wagging Tongue (Wet Leg Remix)”, Depeche Mode MELHOR ÁLBUM DE ÁUDIO IMERSIVO “The Diary Of Alicia Keys”, Alicia Keys MELHOR COMPOSIÇÃO INSTRUMENTAL “Helena’s Theme”, John Williams MELHOR ARRANJO INSTRUMENTAL OU A CAPELLA “Folsom Prison Blues”, The String Revolution Featuring Tommy Emmanuel MELHOR ARRANJO, INSTRUMENTOS E VOCAIS In The Wee Small Hours Of The Morning”, säje Featuring Jacob Collier MELHOR PERFORMANCE ORQUESTRAL “Adès: Dante”, Los Angeles Philharmonic MELHOR GRAVAÇÃO DE ÓPERA “Blanchard: Champion”, The Metropolitan Opera Orchestra; The Metropolitan Opera Chorus MELHOR PERFORMANCE CORAL “Saariaho: Reconnaissance”, Uusinta Ensemble; Helsinki Chamber Choir MELHOR PERFORMANCE DE MÚSICA DE CÂMARA/PEQUENO ENSEMBLE “Rough Magic”, Roomful Of Teeth MELHOR SOLO INSTRUMENTAL CLÁSSICO “The American Project”, Yuja Wang; Teddy Abrams, regente (Louisville Orchestra) MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA CLÁSSICA COM SOLO VOCAL Walking In The Dark, Julia Bullock, solista; Christian Reif, regente (Philharmonia Orchestra) MELHOR COMPILAÇÃO DE MÚSICA CLÁSSICA “Passion For Bach and Coltrane” MELHOR COMPOSIÇÃO CLÁSSICA CONTEMPORÂNEA “Montgomery: Rounds” MELHOR ÁLBUM NEW AGE, AMBIENTAL OU DE CANTO “So She Howls”, Carla Patullo com Tonality e The Scorchio Quartet MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA INFANTIL “We Grow Together Preschool Songs”, 123 Andrés
O que esperar do Grammy 2024 neste domingo
A premiação do Grammy 2024 vai acontecer na noite deste domingo (4/2) com transmissão ao vivo desde o tapete vermelho a partir das 21h30 no canal pago TNT e na plataforma HBO Max. A cerimônia deste ano se destaca não apenas pela celebração dos feitos musicais de 2023, mas também pelo potencial de marcar a História, especialmente para as artistas femininas, com SZA à frente. Com nove indicações, SZA se posiciona como a artista de maior destaque, refletindo o sucesso extraordinário de seu álbum “SOS”. As nomeações de SZA abrangem categorias de prestígio como Álbum do Ano, Gravação do Ano e Música do Ano para “Kill Bill”, além de categorias como pop, rap melódico, R&B progressivo e tradicional, ilustrando sua versatilidade e impacto no cenário musical atual. Caso SZA vença a categoria de Álbum do Ano, será a primeira vez que uma artista negra receberá esse troféu no século 21. A última vez que uma cantora negra levou o Grammy de Álbum do Ano foi com Lauryn Hill, em 1999. A controvérsia em torno do Grammy e a representatividade racial é tão grande que a vitória de Harry Styles sobre Beyoncé no ano passado gerou discussões acaloradas nas redes sociais sobre as escolhas da Academia de Gravação e o reconhecimento de artistas negros. Taylor Swift também pode fazer história se vencer a categoria Álbum do Ano. Com um triunfo do disco “Midnights”, ela passaria a acumular quatro troféus na categoria principal, superando ícones como Frank Sinatra, Paul Simon e Stevie Wonder, que possuem três vitórias cada. Grammy das mulheres Outros artistas que se destacam entre as nomeações incluem a cantora-compositora indie rock Phoebe Bridgers, o engenheiro de som Serban Ghenea e a cantora R&B Victoria Monét, que disputam sete categorias cada. Eles são seguidos por uma multidão: o produtor e músico Jack Antonoff (da banda Bleachers, que concorre principalmente por seu trabalho com Taylor Swift), o músico e cantor de jazz Jon Batiste, o grupo de indie rock boygenius, a cantora country Brandy Clark e as cantoras pop Miley Cyrus, Billie Eilish, Olivia Rodrigo e Taylor Swift, todos com seis indicações. A lista deixa claro como a presença feminina é notavelmente forte. Este ano, mulheres ou indivíduos de gênero fluido compõem sete dos oito indicados nas categorias de Álbum e Gravação do Ano, dominada por estrelas como Taylor Swift, SZA e Olivia Rodrigo. Esta mudança representa um avanço na forma como as artistas femininas são vistas pela Academia, com maior destaque para seu talento do que em sua aparência. Para dar a dimensão do domínio feminino, Jon Batiste foi o único homem que conseguiu indicações dupla nas categorias principais, de Álbum e Gravação do Ano. A mudança é significativa em relação aos anos anteriores. De 2012 a 2022, apenas 13,9% dos indicados nas principais categorias eram mulheres. O sucesso das mulheres no pop, tanto nas paradas musicais quanto em performances em estádios e cinemas, contribuiu para essa mudança radical no Grammy. A turnê “The Eras Tour” de Taylor Swift, por exemplo, quebrou recordes de vendas de ingressos, e o filme “Barbie”, como uma trilha de pop feminino, tornou-se um fenômeno, evidenciando o impacto das mulheres na cultura pop. Fora isso, ainda houve uma transição demográfica na própria Academia, com um aumento de membros femininos para 30% desde 2019 – ainda longe do ideal, que seria a igualdade dos gêneros. O predomínio masculino entre os votantes ainda mantém áreas, como rock, dance e hip-hop, como feudos masculinos, em contraste com as premiações principais. Artistas brasileiros também concorrem à premiação, destacando-se na categoria de melhor álbum de jazz latino, disputada por Ivan Lins com a Tblisi Symphony Orchestra, a pianista Eliane Elias e a cantora Luciana Souza & Trio Corrente. Shows ao vivo Para o público, porém, a entrega de prêmios não será a principal atração da cerimônia, que também terá shows ao vivo. Entre os destaques esperados, Stevie Wonder, Fantasia Barrino, Annie Lennox e Jon Batiste farão tributos In Memoriam, homenageando artistas que morreram no último ano. A lista de artistas confirmados inclui também nomes como Burna Boy, Billy Joel, Dua Lipa, Luke Combs, Olivia Rodrigo, Travis Scott e Miley Cyrus, além de Joni Mitchell, lenda da música folk que se apresentará pela primeira vez no Grammy.
Elton John alcança status EGOT com vitória no Emmy 2024
Elton John alcançou na noite de segunda (15/1) o prestigioso status de EGOT com sua vitória em uma das categorias do 75º Emmy Awards. O EGOT representa um marco único na indústria do entretenimento dos Estados Unidos, simbolizando a conquista dos quatro principais prêmios do setor: Emmy (TV), Grammy (música), Oscar (cinema) e Tony (teatro). O cantor estava na disputa pelo prêmio de Melhor Especial de Variedades, marcando sua primeira indicação ao Emmy em toda a carreira. Ele não compareceu à cerimônia para receber o prêmio. A equipe responsável pelo especial “Elton John Live: Farewell From Dodger Stadium” representou o artista no palco durante a entrega da estatueta. Com a vitória, o cantor agora faz parte de um grupo seleto de artistas que alcançaram o status de EGOT, juntando-se a nomes como Viola Davis, Rita Moreno, John Legend e Whoopi Goldberg, todos detentores dos quatro grandes prêmios da indústria do entretenimento.
Dua Lipa, Billie Eilish e Olivia Rodrigo vão cantar no Grammy 2024
A Academia de Gravação anunciou que Billie Eilish, Dua Lipa e Olivia Rodrigo vão se apresentar no Grammy 2024. As três, que também disputam o Oscar deste ano, fazem parte do primeiro anúncio de performances para a cerimônia, que ocorrerá em 4 de fevereiro com apresentação de Trevor Noah, na Crypto.com Arena, em Los Angeles. Billie Eilish concorre em seis categorias do Grammy 2024, incluindo Gravação do Ano e Música do Ano pela faixa “What Was I Made For?” da trilha sonora de “Barbie”. Olivia Rodrigo está igualmente indicada em seis categorias, incluindo Álbum do Ano por “Guts”, bem como Gravação do Ano e Música do Ano por “Vampire”. Já Dua Lipa recebeu duas indicações, ambas por “Dance The Night”, faixa que também faz parte da trilha sonora do filme, na disputa de Música do Ano e Melhor Canção Escrita para Mídia Visual. SZA lidera o total de indicações em 2024, com nove, seguida por Taylor Swift, Olivia Rodrigo, Billie Eilish, Miley Cyrus e a banda Boygenius, cada um com seis. Indicada a Álbum do Ano pela quarta vez, Taylor Swift tem a chance de fazer história caso vença por “Midnights”, após suas conquistas com “Fearless”, “1989” e “Folklore”. Suas indicações incluem ainda Melhor Álbum Vocal Pop por “Midnights”, Melhor Performance Solo Pop por “Anti-Hero” e Melhor Performance de Dupla/Grupo Pop por “Karma”, com Ice Spice, indicada a Artista Revelação. O Grammy 2024 será transmitido no Brasil pelo canal pago TNT e o serviço de streaming HBO Max. Outros indicados ao Álbum do Ano incluem “SOS”, de SZA, “Endless Summer Vacation”, de Miley Cyrus, “The Record”, de Boygenius, “Did You Know That There’s a Tunnel Under Ocean Blvd”, de Lana Del Rey, “The Age of Pleasure”, de Janelle Monáe e “World Music Radio”, de Jon Batiste.
Robbie Robertson, líder da The Band e lenda do rock, morre aos 80 anos
O guitarrista lendário Robbie Robertson, compositor e líder da The Band, faleceu nesta quarta (9/8) após uma longa doença não especificada. O empresário de longa data de Robertson, Jared Levine, compartilhou a notícia informando que o músico estava cercado por sua família no momento de sua morte, incluindo sua esposa Janet, sua ex-esposa Dominique, seus três filhos e netos. Nascido em Toronto, Canadá, Robertson começou a tocar guitarra aos 10 anos e, aos 16, juntou-se ao baterista Levon Helm nos Hawks, a banda de apoio de Ronnie Hawkins. Os Hawks acompanharam Bob Dylan em suas turnês históricas “Going Electric” em 1965 e 1966, e gravaram as famosas “basement tapes” com o ícone antes de mudar o nome do grupo para The Band. Carreira com The Band The Band lançou seu álbum de estreia solo em 1968. Considerado um dos maiores clássicos do rock americano, “Music From Big Pink” incluiu o hit “The Weight”, escrito por Robertson, e credenciou o grupo a se apresentar no Festival de Woodstock poucos meses depois. Robertson também compôs outros sucesso da banda, como “Up on Cripple Creek”, “Rag Mama Rag” e “Time to Kill”. Ele também compôs o maior sucesso da carreira da cantora folk Joan Baez, “The Night They Drove Old Dixie Down”, que alcançou o 3º lugar em 1971. “Music From Big Pink”, bem como os álbuns subsequentes “The Band” (1969) e “Stage Fright” (1970), combinaram o rock com o folk americano e se tornaram sucessos comerciais e de crítica, influenciando as carreiras de contemporâneos como Eric Clapton e George Harrison, bem como várias gerações de artistas. Mas a consagração levou à disputas criativas entre os membros da banda, que acompanhadas por abusos de drogas e álcool, levaram à implosão do grupo. Após oito anos, Robertson decidiu encerrar The Band em 1976, culminando com um concerto histórico de despedida, batizado de “The Last Waltz”. Bob Dylan, Eric Clapton, Muddy Waters, Van Morrison, Neil Young e Joni Mitchell se juntaram ao grupo para a performance em São Francisco, que foi filmada e transformada num filme icônico por Martin Scorsese – batizado no Brasil de “O Último Concerto de Rock”. A trilha sonora de “The Last Waltz” foi lançada em 1978 e alcançou o 16º lugar na Billboard 200. Carreira solo Robertson fez sua estreia em álbum solo em 1987 com seu álbum batizado com seu nome, que contou com participações de Peter Gabriel e da banda U2. Em 1991, Robertson lançou “Storyville”, um álbum que explorou a rica herança musical de Nova Orleans. O título do álbum é uma homenagem ao famoso distrito de entretenimento da cidade, e a música reflete essa influência, misturando jazz, blues e R&B com duetos com Neil Young e The Meters. Sua discografia variada ainda inclui “Music for The Native Americans” (1994), álbum da trilha do documentário “The Native Americans”, em que Robertson explorou a música e a cultura indígena americana, e “Contact from the Underworld of Redboy” (1998), no qual o roqueiro veterano mergulhou na música eletrônica em colaboração com o DJ Howie B. Seu último álbum solo, “Sinematic” (2019), foi inspirado em sua carreira bem-sucedida como compositor de trilhas sonoras. Além disso, ele também contribuiu em gravações de Tom Petty, Ringo Starr, Neil Diamond e outros. Apesar de aclamado pela crítica, Robertson nunca ganhou um Grammy – teve cinco indicações ao longo dos anos – , mas venceu cinco Juno Awards em sua terra natal, Canadá, incluindo três em 1989 por seu primeiro disco solo. Contribuições ao Cinema A experiência cinematográfica de “The Last Waltz” animou Robertson a seguir uma nova carreira e mergulhar nas telas. Ele compôs a trilha, produziu e coestrelou o filme “O Circo da Morte” (1979), aparecendo no pôster do longa ao lado de Gary Busey e Jodie Foster. Mas essa primeira incursão foi um fracasso de bilheterias. Depois disso, ele só voltou a atuar em “Acerto Final” (1995), de Sean Penn. Entretanto, acabou se especializando em trilhas, firmando uma duradoura parceria com Martin Scorsese, iniciada com o clássica “Touro Indomável” (1980). Robertson produziu seleções musicais, compôs trilhas e foi parceiro criativo de Scorsese em alguns dos filmes mais famosos do diretor, como “O Rei da Comédia” (1983), “A Cor do Dinheiro” (1986), “Cassino” (1995), “Gangues de Nova York” (2002), “Os Infiltrados” (2006), “A Ilha do Medo” (2009), “O Lobo de Wall Street” (2013), “Silêncio” (2016) e “O Irlandês” (2019), além de ter contribuído como consultor do documentário “Chuck Berry – O Mito do Rock” e trabalhado no filme vencedor do Oscar “Beleza Americana” (1999), de Sam Mendes, entre outros. Antes de morrer, ele deixou pronta sua 14ª trilha e última parceria com Scorsese, feita para o filme “Assassinos da Lua das Flores”, que vai estrear em outubro nos cinemas. Reação de Martin Scorsese Martin Scorsese, cujas colaborações com o guitarrista abrangeram quase meio século, lamentou a perda. “Robbie Robertson foi um dos meus amigos mais próximos, uma constante em minha vida e em meu trabalho”, disse em comunicado. “Eu sempre poderia ir até ele como um confidente. Um colaborador. Um conselheiro. Eu tentei ser o mesmo para ele. “Muito antes de nos conhecermos, sua música desempenhou um papel central em minha vida – eu e milhões e milhões de outras pessoas em todo o mundo. A música da banda, e a própria música solo de Robbie, pareciam vir do lugar mais profundo do coração deste continente, suas tradições, tragédias e alegrias”, continuou. Nem é preciso dizer que ele era um gigante, que seu efeito na forma de arte foi profundo e duradouro. Nunca há tempo suficiente com quem você ama. E eu amava Robbie.”
Harry Styles vira artista de circo no clipe de “Daylight”
Harry Styles divulgou o clipe da música “Daylight”, faixa do aclamado “Harry’s House”. Aguardadíssimo pelos fãs, o lançamento contou com mais de 255 mil pessoas na fila de espera pela disponibilização no YouTube. No clipe, o cantor britânico aparece como integrante de um circo, interagindo com artistas e atividades circenses típicas, do simples malabarismo à difícil corda banda. Com tom bem-humorado, ele ainda se arrisca como alvo de um “jogo de facas” e na frente de um canhão. “Se eu fosse um pássaro-azul, voaria até você / Você seria a colher / Mergulharia você no mel para que eu pudesse grudar em você”, Harry canta no refrão, que se materializa em imagens do ator voando com asas de penas amarelas. Mergulhado no conceito, o vídeo ainda mostra dançarinas e animais – inclusive um pássaro colorido no ombro de Harry. O clipe termina com o cantor se desequilibrando da corda bamba e caindo das alturas. O vídeo é assinado por Tanu Muino, que também foi responsável pelo clipe de “As It Was”. “Daylight” é o quinto single de “Harry’s House”, grande vencedor do Grammy de Álbum do Ano. Sucesso entre o público, o projeto lançado em maio de 2022 ainda trouxe os hits “As It Was”, “Late Night Talking”, “Music for a Sushi Restaurant” e “Satellite” – todos acompanhados de seus respectivos clipes.
Doja Cat critica todo mundo e é coberta de sangue em clipe surpreendente
A rapper Doja Cat deixou o público de queixo caído com o primeiro lançamento de sua nova era. A faixa “Attention” foi lançada nesta sexta-feira (16/6), acompanhada de um videoclipe surpreendente. Gravado nas ruas de Los Angeles, o clipe mostra um novo lado da artista, que assustou ao aparecer completamente nua e coberta de sangue – e sem medo de jogar indiretas. O clipe conta com referências a “Carrie, a Estranha”, clássico do terror de 1976 conhecido por criticar as aparências. Inspirada nessa mensagem, a rapper refletiu sobre seu descontentamento com a fama e as críticas que recebe do público. “Perdi um pouco de peso, mas nunca perdi o bumbum / Estou linda, mas agora minha cabeça careca combina com a minha – / Estou linda, mas agora todos estão dizendo que eu estou feia”, canta em um dos trechos. No começo do vídeo, ela aparece dirigindo um carro enquanto se distancia da toxicidade dos holofotes. “Vocês me seguem, mas não se importam genuinamente com a música”, ela reclama, referindo-se a uma polêmica que se envolveu recentemente. Música pop ficou para trás Em maio, num tuíte já apagado, ela adiantou sua mudança de humor ao dizer aos seguidores que seus dois álbuns anteriores “Hot Pink” (2019) e “Planet Her” (2021) foram “para ganhar dinheiro e vocês caíram nessa”. Aclamados pelo público e pela crítica, os projetos se inclinavam ao gênero pop, com músicas estourando nas paradas musicais. Segundo ela, os projetos não condiziam com a sua verdadeira identidade artística e foram apenas uma estratégia. Após receber uma enxurrada de críticas pelas declarações, ela mostra um novo estilo com “Attention”, que é mais rap, mas também alternativo. No clipe, Doja aparece cantando as rimas nas ruas de Los Angeles sem ser notada por ninguém. “Não tenho medo de finalmente tirar a merd* com meu peito”, canta. Em clima de metralhadora crítica, ela ainda ironiza rumores sobre si mesma e denuncia a forma como a mídia incentiva a rivalidade feminina. ‘Por que ela acha que é a Nicki Minaj? Ela acha que é a maior’ […]. É claro que vadias como vocês, iriam comparar Doja com a mais gostosa”, canta em outra parte. O clipe tem direção de Tanu Muino, que é um dos nomes mais quentes do gênero após os sucessos de “As It Was” de Harry Styles, “Up” de Cardi B , “Frango Teriyaki” de Rosalía e “Montero (Call Me by Your Name)” de Lil Nas X, entre outros.
Anitta encerra parceria de longa data com empresário americano
Anitta terminou sua parceria com o empresário americano Brandon Silvertein após 4 anos de trabalho conjunto. De acordo com a Variety, a separação faz parte de uma mudança significativa na carreira da cantora. Silvertein é fundador da agência S10 Entertainment e ajudou a promover a carreira de Anitta nos Estados Unidos. “Trabalhar com Brandon nos últimos anos foi uma grande jornada”, disse Anitta em comunicado a Variety. “Ele sempre será alguém especial para mim”. Embora tenha sido procurado pela revista, Silvertein não quis comentar sobre o rompimento. Os dois começaram a trabalhar juntos em 2019, para popularizar a música de Anitta internacionalmente. Na época, a cantora se mudou para Miami, onde reside até hoje. Com o passar dos anos, a parceria rendeu grandes conquistas, incluindo parcerias com artistas internacionais. Além de performar no Coachella, a cantora foi indicada ao seu primeiro Grammy na categoria de Melhor Artista Revelação. No ano passado, Anitta foi reconhecida pelo mundo todo ao alcançar o topo do ranking global do Spotify com a canção “Envolver”, que viralizou no TikTok. Apesar disso, o aguardado álbum “Versions of Me” (2022) não foi um grande sucesso nos Estados Unidos. Empresário de Normani e outros artistas Após o fim da parceria com Anitta, Silverstein continua representando artistas como Normani. Apesar de nunca ter lançado seu primeiro álbum solo, a ex-integrante da Fifth Harmony, fez vários lançamentos individuais desde o encerramento do grupo. Além disso, o empresário também gerencia compositores-produtores de destaque, como HARV (responsável por “Peaches” de Justin Bieber) e o vencedor do Grammy Jasper Harris (autor de “First Class” de Jack Harlow), entre outros. Em fevereiro, Silverstein recebeu o prêmio Power Players’ Choice da Billboard. Antes de trabalhar com Silverstein, a cantora fez um acordo com John e Sam Shahidi, da Shots Studio, em 2017. Mas desde que despontou como cantora, Anitta co-gerencia sua carreira com seu irmão mais velho, Renan Machado, através da empresa Rodamoinho. Com o sucesso nacional da cantora, os dois trabalharam para expandir seu alcance internacional. Troca de gravadora Recentemente, Anitta anunciou uma saída nada amistosa da Warner Music Group. O anúncio foi precedido de muitas declarações polêmicas. Ela confessou que se arrependeu de ter assinado com a gravadora e ficou desapontada com a falta de divulgação de seus projetos. Nas redes sociais, até brincou dizendo que “leiloaria seus órgãos” para se libertar do compromisso. Segundo a Variety, Anitta desembolsou “milhões” para quebrar o contrato da parceria que já durava 11 anos. “Quando você é jovem e ainda não sabe muito, tem que prestar muita atenção nas coisas que assina”, escreveu no Twitter. No Instagram, ela postou: “Pedi à gravadora para fazer apenas o trabalho simples que deveria: promover minha música”. Duas semanas após o rompimento, a brasileira assinou com a Republic Records, selo do Universal Music Group. A nova gravadora é responsável por alguns dos maiores astros da música norte-americana, como Taylor Swift, Drake, Ariana Grande, Post Malone e The Weeknd. Na nova gravadora, Anitta está trabalhando em estreita colaboração com Jesús López, presidente/CEO da Universal Music América Latina e Península Ibérica, e Paulo Lima, presidente do Universal Music Group Brasil. E a própria co-presidente da Republic, Wendy Goldstein, atua como A&R de Anitta na gravadora.











