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    Apocalipse genérico de Tempestade: Planeta em Fúria ganha novo trailer legendado

    7 de outubro de 2017 /

    A Warner divulgou um novo trailer legendado de “Tempestade: Planeta em Fúria” (Geostorm). A prévia explica a premissa, em que uma rede de satélites criados para controlar o clima do planeta é hackeada e passa a desencadear tempestades pelo mundo inteiro, num efeito em cadeia que eventualmente levará à destruição da Terra. Mas também revela uma reciclagem genérica de filmes apocalípticos, que começa com o desarranjo climático de “2012” (2010) e termina no espaço como “Armageddon” (1998). O filme marca a estreia na direção do roteirista Dean Devlin, que escreveu “Independence Day” (1994), marco do cinema de catástrofe em escala apocalíptica. Ele também assina o roteiro, em parceria com Paul Guyot, escritor da série de fantasia “The Librarians” (produzida por Devlin). O elenco conta com Gerard Butler (“Invasão à Casa Branca”), Abbie Cornish (“Sucker Punch”), Ed Harris (série “Westworld”), Jim Sturgess (“Um Dia”), Katheryn Winnick (série “Vikings”) e Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”). A estreia está prevista para 19 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Trailer legendado de Tempestade: Planeta em Fúria revela novo apocalipse do criador de Independence Day

    7 de julho de 2017 /

    A Warner Bros. divulgou o segundo trailer legendado de “Tempestade: Planeta em Fúria” (Geostorm). A prévia explica a premissa, em que uma rede de satélites criados para controlar o clima do planeta é hackeada e passa a desencadear tempestades pelo mundo inteiro, num efeito em cadeia que eventualmente levará à destruição da Terra. A destruição é colossal, com direito a tsunami arrasador no Rio de Janeiro. O elenco conta com Gerard Butler (“Invasão à Casa Branca”), Abbie Cornish (“Sucker Punch”), Ed Harris (série “Westworld”), Jim Sturgess (“Um Dia”), Katheryn Winnick (série “Vikings”) e Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”). O filme marca a estreia na direção do roteirista Dean Devlin, que escreveu “Independence Day” (1994), marco do cinema de catástrofe em escala apocalíptica. Ele também assina o roteiro, em parceria com Paul Guyot, escritor da série de fantasia “The Librarians” (produzida por Devlin). A estreia está prevista para 19 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Gerard Butler sofre com o melodrama do trailer legendado de Um Homem de Família

    11 de abril de 2017 /

    “Um Homem de Família”, melodrama estrelado por Gerard Butler (“Invasão a Londres”), ganhou trailer legendado. E a prévia se divide claramente em dois filmes diferentes. A primeira parte se dedica ao ambiente de trabalho do protagonista, envolvido em negociações intensas no mundo dos negócios. Até o mundo deste Lobo de Wall Street vir abaixo a partir da metade do vídeo, quando a lição de moral que Hollywood repete desde “A Felicidade Não Se Compra” (1946) ganha viés trágico. Ocupado demais para dar atenção a sua família, ele negligencia o fato de que seu filho tem câncer. Todas as prioridades mudam a partir daí, e o trailer sugere até o final (moral) da história. O filme tem roteiro de Bill Dubuque (“O Contador”) e marca a estreia na direção de Mark Williams (que foi produtor de “O Contador”). O elenco ainda destaca Alison Brie (série “Community”), Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”), Alfred Molina (“O Amor É Estranho”) e Gretchen Mol (série “Boardwalk Empire”). A estreia está marcada para 18 de maio no Brasil, mais de um mês antes do lançamento nos EUA.

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    Catástrofe apocalíptica de Tempestade: Planeta em Fúria ganha trailer legendado

    10 de março de 2017 /

    A Warner Bros. divulgou a versão legendada em português do trailer de “Tempestade: Planeta em Fúria” (Geostorm). Na verdade, embora a trama seja explicada por meio de letreiros, a prévia não tem diálogos, deixando as imagens falarem por si. O vídeo apresenta a destruição colossal de grandes cidades por catástrofes naturais. Numa das prévias, o Rio de Janeiro é atingido por um tsunami arrasador, mas o fim do mundo também acontece em Londres, Hong Kong, Dubai e Mumbai. Em “Tempestade: Planeta em Fúria”, uma rede de satélites criados para controlar o clima do planeta entra em pane e passa a desencadear tempestades pelo mundo inteiro, num efeito em cadeia que eventualmente levará à destruição da Terra. O elenco conta com Gerard Butler (“Invasão à Casa Branca”), Abbie Cornish (“Sucker Punch”), Ed Harris (série “Westworld”), Jim Sturgess (“Um Dia”), Katheryn Winnick (série “Vikings”) e Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”). O filme marca a estreia na direção do roteirista Dean Devlin, que escreveu “Independence Day” (1994), marco do cinema de catástrofe em escala apocalíptica. Ele também assina o roteiro, em parceria com Paul Guyot, escritor da série de fantasia “The Librarians” (produzida por Devlin). A estreia está prevista para 19 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Trailer de nova catástrofe cinematográfica destrói o Rio, Londres, Hong Kong e inúmeras cidades do mundo

    8 de março de 2017 /

    A Warner Bros. divulgou o primeiro trailer do filme-catástrofe “Tempestade: Planeta em Fúria” (Geostorm). A prévia não tem legendas, mas também não há diálogos. O foco é a destruição de grandes cidades por catástrofes naturais. Numa das prévias, o Rio de Janeiro é atingido por um tsunami arrasador, mas há também calamidades em Londres, Hong Kong, Dubai e Mumbai. Em “Tempestade: Planeta em Fúria”, uma rede de satélites criados para controlar o clima do planeta entra em pane e passa a desencadear tempestades pelo mundo inteiro, num efeito em cadeia que eventualmente levará à destruição da Terra. O elenco conta com Gerard Butler (“Invasão à Casa Branca”), Abbie Cornish (“Sucker Punch”), Ed Harris (série “Westworld”), Jim Sturgess (“Um Dia”), Katheryn Winnick (série “Vikings”) e Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”). O filme marca a estreia na direção do roteirista Dean Devlin, que escreveu “Independence Day” (1994), marco do cinema de catástrofe em escala apocalíptica. Ele também assina o roteiro, em parceria com Paul Guyot, escritor da série de fantasia “The Librarians” (produzida por Devlin). A estreia está prevista para 19 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Rio de Janeiro é destruído por Tsunami no teaser de nova catástrofe cinematográfica

    8 de março de 2017 /

    A Warner Bros. divulgou vários teasers do filme-catástrofe “Tempestade: Planeta em Fúria” (Geostorm) no Facebook, que destacam a destruição de grandes cidades por catástrofes naturais. Numa das prévias, o Rio de Janeiro é atingido por um tsunami arrasador. As demais mostram calamidades em Hong Kong, Dubai, Moscou e Mumbai. Em “Tempestade: Planeta em Fúria”, uma rede de satélites criados para controlar o clima do planeta entra em pane e passa a desencadear tempestades pelo mundo inteiro, num efeito em cadeia que eventualmente levará à destruição da Terra. O elenco conta com Gerard Butler (“Invasão à Casa Branca”), Abbie Cornish (“Sucker Punch”), Ed Harris (série “Westworld”), Jim Sturgess (“Um Dia”), Katheryn Winnick (série “Vikings”) e Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”). O filme marca a estreia na direção do roteirista Dean Devlin, que escreveu “Independence Day” (1994), marco do cinema de catástrofe em escala apocalíptica. Ele também assina o roteiro, em parceria com Paul Guyot, escritor da série de fantasia “The Librarians” (produzida por Devlin). O trailer completo será lançado na quarta (8/3) e a estreia está prevista para 19 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Invasão a Casa Branca vira trilogia com a produção de mais um filme estrelado por Gerard Butler

    27 de outubro de 2016 /

    Após derrotar terroristas em “Invasão a Casa Branca” (2013) e “Invasão a Londres”, Gerard Butler vai retornar num novo filme da franquia, que virou trilogia com a encomenda de “Angel Has Fallen”. Butler já assinou com o estúdio Millennium Films para retornar como o agente secreto Mike Banning, guarda-costas do presidente dos EUA, mas o resto do elenco não está garantido. Como a trama vai se passar após as eleições, isto pode representar uma renovação completa de intérpretes. O longa-metragem também não tem diretor definido, mas o roteiro está sendo escrito pelos criadores da franquia, Creighton Rothenberger e Katrin Benedikt. O título “Angel Has Fallen” é uma referência ao codinome do Air Force One, o avião utilizado pelo presidente dos Estados Unidos – que já foi cenário de um thriller de ação, “Força Aérea Um”, estrelado por Harrison Ford em 1997. A previsão é que as filmagens iniciem no primeiro trimestre de 2017.

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  • Curtis Hanson
    Etc,  Filme

    Curtis Hanson (1945 – 2016)

    21 de setembro de 2016 /

    Morreu o diretor Curtis Hanson, um dos diretores mais interessantes do cinema americano dos últimos anos, embora só tenha sido reconhecido pela Academia com um Oscar, pelo roteiro do brilhante “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997). Ele faleceu na noite de terça-feira (20/9) em sua casa, em Hollywood, aos 71 anos. Autoridades policiais informaram que paramédicos foram chamados até sua residência e ele já estava morto quando chegaram. Aparentemente, a causa da morte do diretor, que há anos sofria com Alzheimer, foi um ataque do coração. Hanson nasceu em Reno, Nevada, mas cresceu em Los Angeles. Apaixonado pela sétima arte desde muito jovem, abandonou o colegial para trabalhar como fotógrafo freelance e, posteriormente, editor de uma revista de cinema. A experiência lhe permitiu estrear como roteirista aos 25 anos, assinando a adaptação de um conto clássico de H.P. Lovecraft no terror barato “O Altar do Diabo” (1970), produzido pelo rei dos filmes B Roger Corman, que acabou cultuado por reunir a ex-surfista e boa moça Sandra Dee com o hippie Dean Stockwell. Corman estimulou Hanson a passar para trás das câmeras, e ele estreou como diretor dois anos depois com outro terror, desta vez uma obra original que ele próprio imaginou. “Sweet Kill” (1972) era a história de um desajustado que descobre ser, na verdade, um psicopata, ao matar acidentalmente uma jovem e gostar. O ex-ídolo juvenil Tab Hunter tinha o papel principal. Ele ainda rodou o trash assumido “Os Pequenos Dragões” (1979), sobre karatê kids que tentam salvar uma jovem sequestrada por uma mãe e seus dois filhos maníacos, antes de subir de degrau e trabalhar com um dos pioneiros do cinema indie americano, o cineasta Samuel Fuller. Hanson escreveu o clássico thriller “Cão Branco” (1982), dirigido por Fuller, sobre uma atriz que resgata um cachorro sem saber que ele foi treinado para ser violento e atacar negros. Comentadíssima, a obra lhe rendeu os primeiros elogios de sua carreira. A boa receptividade a “Cão Branco” abriu-lhe as portas dos grandes estúdios. A Disney lhe encomendou o roteiro de um filme na mesma linha, “Os Lobos Nunca Choram” (1983), em que um pesquisador, enviado pelo governo para verificar a ameaça dos lobos no norte do país, descobre que eles são benéficos para a região. E a MGM lhe entregou a direção de “Porky 3” (1983), que, apesar do título nacional, não tinha relação alguma com a famosa franquia canadense de comédias sexuais passadas nos anos 1950 – “Porky’s 3” (com o detalhe da grafia correta) foi lançado dois anos depois! Mas é fácil entender porque a distribuidora quis passar essa falsa impressão. A trama acontecia no começo dos anos 1960 em torno de quatro adolescentes americanos, entre eles um certo Tom Cruise, que viajam até Tijuana, no México, querendo cair na farra, num pacto para perder a virgindade. Hanson não escreveu “Porky 3”, mas histórias de apelo adolescente se tornaram frequentes em sua filmografia. Tanto que seu trabalho seguinte foi um telefilme teen, “The Children of Times Square” (1986), uma espécie de “Oliver Twist” contemporâneo, sobre jovens sem-teto nas ruas de Nova York. Ele completou sua transição para o cinema comercial especializando-se em suspenses, numa sequência de lançamentos do gênero que fez a crítica compará-lo a Alfred Hitchcock. “Uma Janela Suspeita” (1987), inclusive, devia sua premissa a “Janela Indiscreta” (1954), mostrando um crime testemunhado a distância, por um casal que não deveria estar junto naquele momento. A testemunha era interpretada por ninguém menos que a fabulosa atriz francesa Isabelle Huppert. “Sob a Sombra do Mal” (1990) também tinha premissa hitchockiana, evocando “Pacto Sinistro” (1951), mas ganhou notoriedade pelo timing, lançado logo após o vazamento de sex tapes de seu protagonista, o ator Rob Lowe. Ele aparecia no filme num raro papel de vilão, ironicamente chantageando o futuro astro de “The Blacklist”, James Spader, por conta de gravações sexuais. Foi o melhor papel da carreira de Lowe e o empurrão definitivo para Hanson se tornar conhecido. Seu filme seguinte estabeleceu sua fama como mestre do suspense, num crescendo assustador. “A Mão Que Balança o Berço” (1992) fez bastante sucesso ao explorar um tema que marcaria a década: a mulher simpática, que abusa da confiança de suas vítimas. Poucas psicopatas foram tão temidos quanto a babá vivida por Rebecca De Mornay, que em pouco tempo se viu acompanhada por Jennifer Jason Lee em “Mulher Solteira Procura…” (1992) e Glenn Close em “Atração Fatal” (1987), na lista das mulheres que transformaram intimidade em ameaça. O quarto thriller consecutivo, “O Rio Selvagem” (1994), trouxe Meryl Streep como uma mãe que leva sua família para navegar nas corredeiras de um rio, apenas para ver todos sequestrados por Kevin Bacon, armado. Mas foi o quinto suspense que o transformou definitivamente num cineasta classe A. Obra-prima, “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997) inspirava-se na estética do cinema noir para contar uma história de corrupção policial e brutalidade, repleta de reviravoltas, tensão e estilo, passada entre a prostituição de luxo, disputas mafiosas e os bastidores de Hollywood nos anos 1950. O filme resgatou a carreira de Kim Basinger, sex symbol da década anterior, como uma garota de programa que passou por plástica para ficar parecida com uma estrela de cinema, e ajudou a popularizar seu par de protagonistas, recém-chegados do cinema australiano, Russell Crowe e Guy Pearce, como policiais que precisam superar seu ódio mútuo para não acabar como Kevin Spacey, que mesmo saindo cedo da trama, também já demonstrava o talento que outros cineastas viriam a explorar. Hanson venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado pelo filme, baseado no livro homônimo de James Ellroy, e Basinger o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Mas “Los Angeles: Cidade Proibida” foi indicado a mais sete prêmios da Academia, inclusive Direção e Melhor Filme do ano, e só não venceu tudo porque havia um “Titanic” em seu caminho. A boa fase seguiu com o drama “Garotos Incríveis” (2000), reconhecido pela ótima atuação de Michael Douglas e por render um Oscar ao cantor Bob Dylan, de Melhor Música Original. E rendeu outro espetáculo cinematográfico contra todas as apostas, quando Hanson decidiu dirigir Eminem no filme “8 Mile – Rua das Ilusões” (2002). Baseada na vida real do rapper, a produção conquistou elogios rasgados e um Oscar (de Melhor Canção) para Eminem, que teve sua carreira impulsionada. Seus filmes finais não foram tão brilhantes. Ele tropeçou ao tentar fazer sua primeira comédia romântica, ainda por cima de temática feminina, “Em Seu Lugar” (2005), que mesmo assim teve bons momentos com Cameron Diaz e Toni Colette. Mas a insistência em emplacar um romance fez de “Bem-Vindo ao Jogo” (2007), em que Eric Bana se dividia entre o poker e Drew Barrymore, o pior desempenho de sua carreira. O telefilme “Grande Demais Para Quebrar” (2011), sobre a depressão financeira de 2008, rebateu a maré baixa com nada menos que 11 indicações ao Emmy. Infelizmente, as ondas foram altas demais em “Tudo por um Sonho” (2012), sua volta ao cinema. Ele não conseguiu completar o filme, que tinha Gerard Butler como surfista, após sofrer um colapso no set. Michael Apted foi chamado às pressas para finalizar o longa e Hanson nunca mais voltou a filmar. O Alzheimer tomou conta e, embora o estúdio não comentasse qual doença tinha levado o diretor ao hospital, aquele foi o fim da sua carreira.

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    Além de ofensivo, Deuses do Egito é muito ruim

    27 de fevereiro de 2016 /

    Polêmico antes mesmo da estreia, por apresentar atores caucasianos nos papéis principais de uma história passada inteiramente no Egito, “Deuses do Egito” é vergonhoso não apenas pela evidente questão racial, mas também por sua parte técnica. O tratamento do Egito como uma localidade exterior à África – apesar de estar naquele continente – não é novidade, com o embranquecimento de sua população em produções diversas como “Os Dez Mandamentos” e “Exodus”. Mas mesmo se tentarmos ignorar esta violência simbólica, o filme não resiste como cinema: nem como espetáculo, nem como curiosidade sobre mitos egípcios. O diretor Alex Proyas não filmava há sete anos, desde “Presságio” (2009), e aqui parece um funcionário em um projeto de encomenda. Em uma bizarra tentativa de misturar “Percy Jackson” com “O Senhor dos Anéis” e “Fúria de Titãs”, “Deuses do Egito” não sabe que história contar, se deve se levar a sério ou abraçar o ridículo. O roteiro fraco de Matt Sazama e Burk Sharpless (autores dos igualmente superficiais “Drácula: A História Nunca Contada” e “O Último Caçador de Bruxas”) é o maior problema. A história se passa em um passado remoto, onde deuses e humanos conviviam, e acompanha Bek (o australiano Brenton Thwaites), ladrão apaixonado pela escrava Zaya (a australiana Courtney Eaton), que se vê envolvido em uma disputa de seres superpoderosos quando o deus Set (o escocês Gerard Butler) toma o poder das mãos de Horus (o dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau) no momento de seu coroamento. A estrutura narrativa peca por pular por muitos pontos de vista, sem permitir ao público se concentrar em um único foco de identificação. Nenhum personagem é desenvolvido e suas escolhas parecem apenas seguir o que os roteiristas queriam que fizessem para a cena (todos parecem extremamente egoístas e ainda falam em voz alta tudo que estão fazendo e pensando). Os personagens femininos são clichês machistas, longe da Imperatriz Furiosa de “Mad Max” e da Rey de “Star Wars”. Os furos, as piadas sem graça e o modo de falar e agir, que não leva em conta o contexto histórico (parece que estão em um colégio nos dias de hoje) fazem de “Deuses do Egito” uma aventura genérica, que apesar do título poderia se passar em qualquer outro lugar ou época. Para piorar, a trama ainda é prejudicada pela direção no automático e efeitos digitais que até a TV faz melhor (Coster-Waudau bem sabe disso em “Game of Thrones”). A estética de escola de samba poderia até funcionar, se “300” e “Imortais” não tivessem vindo antes. Mas falta até opulência para se comparar “Deuses do Egito” com estes. A rica mitologia egípcia merecia uma apresentação muito melhor de Hollywood, não uma versão genérica dos deuses gregos de outros filmes. Ninguém espera que Hollywood faça uma tese sobre cultura antiga, mas que pelo menos apresente seus personagens de forma correta em uma produção divertida. “Deuses do Egito” não é nem um nem outro. É o exemplo perfeito do que acontece quando a indústria trata o público como imbecis, apostando na fórmula fácil e falhando miseravelmente até mesmo em repetir esta fórmula com sucesso.

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    Deuses do Egito: Comercial destaca como eram loiros os egípcios de antigamente

    8 de fevereiro de 2016 /

    A Lionsgate divulgou dois pôsteres e um novo trailer de “Deuses do Egito”, exibido na TV durante o intervalo do Super Bowl (final do campeonato de futebol americano e maior audiência do ano nos EUA). A prévia reforça a visão hollywoodiana de um Egito antigo tão dourado que até os egípcios eram louros. Único ator negro em papel de destaque, Chadwick Boseman (“James Brown”) já lamentou publicamente a opção da produção, que tem um grande desafio de relações públicas para enfrentar, antes mesmo de sua estreia. Fora isso, as correrias, os monstros e os duelos de deuses superpoderosos reprisam temas já vistos em “Fúria de Titãs” (2010) e “Imortais” (2011). Como a Paris Filmes preferiu emendar o feriadão do carnaval, não há versão legendada. Escrita pela dupla Matt Sazama e Burk Sharpless (“O Último Caçador de Bruxas”), a trama mostra o deus Set (Gerard Butler, de “300”) escravizando a humanidade, enquanto um jovem mortal (Brenton Thwaites, de “O Doador de Memórias”) tenta convencer o deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau, da série “Game of Thrones”) a se aliar aos egípcios para lutar contra o rival. O elenco central também inclui as top models australianas Courtney Eaton e Abbey Lee (ambas vistas em “Mad Max: A Estrada da Fúria”), Geoffrey Rush (franquia “Piratas do Caribe”), Rufus Sewell (“Hércules”) e Elodie Yung (“G.I. Joe: Retaliação”). “Deuses do Egito” tem direção de Alex Proyas (“Eu, Robô”) e estreia em 25 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Deuses do Egito ganha novo trailer que fantasia o Egito antigo com atores brancos

    18 de dezembro de 2015 /

    A Paris Filmes divulgou o novo trailer legendado de “Deuses do Egito”, aventura épica repleta de efeitos visuais, mas que tem dado mais o que falar devido ao elenco repleto de atores brancos, muitos deles loiros, numa representação realmente fantasiosa do Egito antigo. Como a prévia anterior, não faltam artifícios digitais, como monstros gigantes e homens brancos voadores, enquanto faltam, claramente, diálogos para os coadjuvantes negros. Também foi divulgado um novo pôster americano da produção. Espécie de “Fúria de Titãs” egípcio, o filme do diretor Alex Proyas (“Eu, Robô”) mostra o deus Set (Gerard Butler, de “300”) escravizando a humanidade, enquanto um jovem mortal (Brenton Thwaites, de “O Doador de Memórias”) tenta convencer o deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau, da série “Game of Thrones”) a se aliar aos egípcios para lutar contra o rival. O elenco central também inclui as top models australianas Courtney Eaton e Abbey Lee (ambas vistas em “Mad Max: A Estrada da Fúria”), Geoffrey Rush (franquia “Piratas do Caribe”), Rufus Sewell (“Hércules”), Elodie Yung (“G.I. Joe: Retaliação”) e um único ator negro, Chadwick Boseman (“James Brown”). Escrito pela dupla Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis pelos similares “O Último Caçador de Bruxas” e “Drácula: A História Nunca Contada”, “Deuses do Egito” estreia em 25 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Deuses do Egito: Primeiro trailer da aventura épica sugere equívoco dourado e branco

    19 de novembro de 2015 /

    A Paris Filmes divulgou o primeiro trailer legendado de “Deuses do Egito”, aventura épica, repleta de efeitos visuais e tons dourados, assinada pelo diretor Alex Proyas (“Eu, Robô”). A prévia explora a escala grandiosa e o espetáculo de artifícios digitais, ao invocar deuses superpoderosos e monstros gigantes. Mas apesar de toda sua computação gráfica, a produção parece seguir mesmo o padrão das velhas aventuras de Hollywood, do bem contra o mal e dos atores loiros escalados como egípcios. Neste “Fúria de Titãs” egípcio, o deus Set (Gerard Butler, de “300”) escraviza a humanidade e cabe a um mortal (Brenton Thwaites, de “O Doador de Memórias”) convencer o deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau, da série “Game of Thrones”) a lutar contra o rival. O elenco também inclui as top models australianas Courtney Eaton e Abbey Lee (ambas vistas em “Mad Max: A Estrada da Fúria”), Geoffrey Rush (franquia “Piratas do Caribe”), Rufus Sewell (“Hércules”), Elodie Yung (“G.I. Joe: Retaliação”) e um único ator negro, Chadwick Boseman (“James Brown”). Parte do elenco, por sinal, pode ser conferida nos pôsteres de personagens divulgados (abaixo). Escrito pela dupla Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis pelos similares “O Último Caçador de Bruxas” e “Drácula: A História Nunca Contada”, “Deuses do Egito” estreia em 25 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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