LA’s Finest: Spin-off de Bad Boys com Gabrielle Union e Jessica Alba vai virar série
“LA’s Finest”, o projeto do spin-off da franquia cinematográfica “Bad Boys”, ressurgiu das cinzas e vai virar série. Após o piloto ser rejeitado pela rede americana NBC, a Sony fechou acordo para exibir a atração no Canadá com a Bell Media, dona da rede canadense CTV. E negocia com a Charter Communications para a produção se tornar sua primeira série, numa diversificação de atividades da terceira maior provedora de acesso a canais pagos e banda larga dos Estados Unidos – e que desde 2016 tem a Warner como principal sócia. A série pretende continuar o universo de “Bad Boys”, que rendeu dois filmes estrelados por Will Smith e Martin Lawrence há mais de 15 anos. A trama é centrada na personagem Syd Burnett, irmã do detetive Marcus Burnett (Martin Lawrence), introduzida em “Bad Boys 2” (2003), que assim como no filme será interpretada pela atriz Gabrielle Union. Mas ela não é a única estrela da produção. Também replicando a dinâmica do cinema, a série terá duas protagonistas. E o papel de parceira de Syd representa o retorno de Jessica Alba (“Sin City”, “Machete”) para a TV, 16 anos após o final da série sci-fi “Dark Angel” (2000–2002). “LA’s Finest” foi desenvolvida pelos roteiristas Brandon Margolis e Brandon Sonnier (ambos da série “The Blacklist”) e sua produção está a cargo de Jerry Bruckheimer (da franquia “CSI”), que produziu os filmes. Segundo apurou o site The Hollywood Reporter, a NBC desistiu do projeto devido a impasses na negociação com Sony TV, que pediu muito caro pela produção. Ou seja, não houve rejeição do piloto e sim dos custos. Por conta disso, a Sony decidiu levar o projeto para outros interessados. O acordo fechado com uma rede canadense pode, inclusive, apontar outro modo de desenvolver atrações e vender projetos diretamente para o mercado internacional, uma experiência que pode revolucionar a produção televisiva dos Estados Unidos.
J.K. Rowling já está escrevendo terceiro filme da saga Animais Fantásticos
A escritora J.K. Rowling já está trabalhando no roteiro do terceiro filme da saga “Animais Fantásticos”, seis meses antes da estreia do segundo, “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”. “Acabei de terminar o quarto romance de Galbraith, ‘Lethal White’, e agora estou escrevendo o roteiro de ‘Animais Fantásticos 3′”, disse Rowling aos seus fãs em uma sessão de perguntas e respostas em seu site. A referência à Gailbraith se deve ao fato de a criadora de “Harry Potter” também escrever obras policiais sob o pseudônimo de Robert Galbraith. Ainda sem título oficial, o terceiro filme do spin-off do universo de “Harry Potter” já tem, inclusive, previsão de estreia – para novembro de 2020. Já “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindenwald” chega aos cinemas brasileiros em 15 de novembro de 2018. O primeiro trailer do filme foi revelado em março e mostra a fuga da prisão de Gerardo Grindelwald (Johnny Depp), que inicia seu plano maligno de levar bruxos de puro-sangue a governar o mundo dos trouxas. Para enfrentar o mal, o ainda jovem Alvo Dumbledore (Jude Law) vira aliado do ex-aluno Newt Scamander (Eddie Redmayne) para caçar o poderoso bruxo.
Vanellope encontra princesas da Disney em imagem da continuação de Detona Ralph
A Disney divulgou uma nova imagem de “WiFi Ralph”, continuação de “Detona Ralph”, que mostra Vanellope em meio às princesas das animações da Disney. Se no primeiro filme Ralph (voz original de John C. Reilly) interagia com personagens de videogames clássicos, desta vez ele e sua amiguinha Vanellope (voz de Sarah Silverman) vão viver aventuras na internet – graças à descoberta de um roteador de wi-fi. A ideia da continuação também é uma grande oportunidade de sinergia comercial para a Disney. Agora, em vez de promover videogames clássicos de outras companhias, a trama vai servir para evidenciar franquias do próprio estúdio. Além disso, deverá juntar pela primeira vez personagens da Disney, Pixar, Marvel e Lucasfilm num mesmo filme. Como mostra a foto, Vanellope encontrará princesas encantadas num site que é uma Disneylândia virtual. O detalhe, para os fãs americanos, é que 11 das princesas serão dubladas por suas intérpretes originais nos desenhos da empresa: Jodi Benson (Ariel), Paige O’Hara (Bela), Linda Larkin (Jasmine), Irene Bedard (Pocahontas), Ming-Na Wen (Mulan), Anika Noni Rose (Tiana), Mandy Moore (Rapunzel), Kelly Macdonald (Merida), Auli’i Cravalho (Moana), Kristen Bell (Anna) e Idina Menzel (Elsa). As dubladoras dos desenhos mais antigos foram substituídas, porque Adriana Caselotti (Branca de Neve) e Ilene Woods (Cinderela) já são falecidas e Mary Costa (Aurora) está aposentada. Vale lembrar que a animação “Valente” (2012), que traz Merida, é uma produção da Pixar. Novamente dirigido por Rich Moore, agora em parceria com o roteirista Phil Johnston, a sequência de “Detona Ralph” tem estreia marcada para novembro nos Estados Unidos e apenas em janeiro de 2019 no Brasil.
The Magic Order: Netflix divulga trailer de sua primeira revista em quadrinhos
A Netflix divulgou o trailer de “The Magic Order”, sua primeira revista em quadrinhos, que chega nas lojas físicas em 13 de junho. O projeto é também o primeiro lançamento da Netflix após a aquisição da Millarworld, que publica os quadrinhos de Mark Millar, criador das obras que viraram os filmes “O Procurado”, “Kick-Ass”, “Kingsman: Serviço Secreto” e suas continuações. A ideia da plataforma é lançar quadrinhos inéditos com o objetivo de posteriormente adaptá-los em filmes e séries, considerando como as obras anteriores de Miller fizeram sucesso no cinema. No caso de “The Magic Order”, uma série já está em desenvolvimento. A trama tem seis edições e ilustra, com desenhos de Olivier Coipel, a trajetória de cinco famílias de mágicos que passaram gerações tentando proteger a humanidade, todos vivendo de forma normal e fora da atenção dos vizinhos. Até que surge um novo e misterioso vilão, que passa a matar os integrantes das famílias poderosas. “Minha ideia com ‘The Magic Order’ foi mostrar uma sociedade secreta de bruxos bons que combatem todas as coisas ruins há centenas de séculos, mas que vivem discretamente com seus empregos de colarinho branco e suas vidas domésticas ordinárias”, disse Millar, em entrevista à revista Entertainment Weekly. “Eles têm essa vida secreta, mas para o restante são completamente normais, o que é uma ideia mais de um ‘Sopranos’ do que ‘O Senhor dos Anéis'”, completou. Veja a arte de capa do primeiro exemplar logo abaixo do trailer.
Diretor de X-Force diz ter se divertido com destino inglório dos personagens em Deadpool 2
Perigo, perigo, spoiler. Responsável por tirar do papel o filme dos heróis da X-Force, o cineasta Drew Goddard (roteirista de “Perdido em Marte” e criador da série “Demolidor”) disse ter se divertido com o fato de “Deadpool 2” ter matado os personagens da primeira formação do grupo em sua primeira missão. Em entrevista para a revista Entertainment Weekly, Goddard contou que Ryan Reynolds até quis consultá-lo para saber se poderia fazer isso, mas ele não quis criar nenhum obstáculo para a criatividade do colega. Goddard até incentivou o intérprete e roteirista de “Deadpool 2”, dizendo para ele não se preocupar com o filme seguinte. “Para ser honesto, acho que é isso que deixa tão empolgado. Lembro-me de ler essa cena e rir muito, especialmente porque é a última coisa que você espera que aconteça em um desses filmes. Os longas atuais andam muito obcecados em preparar terreno para lançar o próximo, e a falta disso [em ‘Deadpool 2’] me deixou muito feliz”, disse Goddard. “Uma coisa que eu disse para o Ryan foi ‘não se preocupe com isso, teremos outras ideias. Façam o filme de vocês, nós damos um jeito’. Esse tende a ser o jeito que eu gosto de trabalhar. É muito mais importante focar em fazer seu filme do que se preocupar com o próximo. É muito mais importante fazer um filme realmente bom e ter seu tempo, e depois deixar isso ditar o que serão os filmes seguintes”, completou. Goddard, porém, adiantou que Deadpool (Ryan Reynolds), Cable (Josh Brolin) e Dominó (Zazie Beetz) formarão a base do grupo que estrelará o filme “X-Force”. Criada em 1991 por Rob Liefeld (o mesmo criador de Deadpool), a X-Force tinha um perfil mais militarizado e agressivo do que os X-Men. Cable liderou a primeira formação, que tinha ainda Dominó, Dinamite, Míssil, Feral, Shatterstar e Apache. Outros personagens conhecidos dos filmes de mutantes da Fox, como Wolverine, Psylocke, Colossus, X-23 e o próprio Deadpool também já integraram a X-Force. “X-Force” ainda não tem previsão de estreia.
Jurassic World: Comerciais e pôster avisam que o parque acabou e os dinossauros escaparam
A Universal divulgou dois novos comerciais e um pôster de “Jurassic World: Reino Ameaçado”, que avisam que o parque acabou. Ele se foi numa grande erupção vulcânica, que varreu a ilha Nublar. Mas o velociraptor Blue sobreviveu. E cientistas pretendem criar novas espécies jurássicas a partir de suas células. Os comerciais contam toda essa história e ainda mostram que estes novos dinossauros escaparam para aterrorizar o mundo. As prévias sintetizam eventos já mostrados no primeiro trailer, que destacou a destruição da Ilha Nublar e um êxodo espetacular de dinossauros variados, e também no segundo, onde cientistas usaram manipulação genética para criar novas espécies de répteis gigantes. O roteiro é de Colin Trevorrow (diretor de “Jurassic World”), a direção está a cargo do espanhol Juan Antonio Bayona (“O Impossível”) e a produção é de Steven Spielberg (“Jurassic Park”). Com um elenco novamente encabeçado por Chris Pratt e Bryce Dallas Howard (ambos de “Jurassic World”), “Jurassic World: Reino Ameaçado” estreia em 21 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Elle Fanning revela começo das filmagens de Malévola 2 no Instagram
A atriz Elle Fanning revelou o começo das filmagens de “Malévola 2” com duas fotos dos bastidores da produção no Instagram nesta terça (29/5). Numa delas, ela flagrou até Angelina Jolie. As duas irão reprisar seus papéis do filme de 2014, em que Jolie interpretou a personagem-título e Fanning deu vida à Princesa Aurora. A Disney confirmou o início da produção com seu próprio post e oficializou a participação de Michelle Pfeiffer (“Assassinato no Expresso Oriente”) como a Rainha Ingris. Veja abaixo. Além de Pfeiffer, as novidades do elenco incluem Harris Dickinson (série “Trust”) como o Príncipe Phillip (Felipe) e os atores Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”), Ed Skrein (“Deadpool) e a brasileira Fernanda Diniz (série “Hollyoaks”), que não tiveram seus papéis revelados. A sequência foi escrita por Jez Butterworth (roteirista de “No Limite do Amanhã”) e Linda Woolverton (do primeiro “Malévola”) e a direção está a cargo do norueguês Joachim Rønning (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). A trama vai mostrar como Malévola e Aurora decidem se juntar, após superarem suas diferenças, para proteger o reino encantado e suas criaturas. “Malévola 2” ainda não tem previsão de estreia. Ultimate Photobomb #Maleficent2 Uma publicação compartilhada por Elle Fanning (@ellefanning) em 29 de Mai, 2018 às 10:25 PDT It's bring your mom to work day on the #Maleficent2 set!!!!! ✌? Uma publicação compartilhada por Elle Fanning (@ellefanning) em 29 de Mai, 2018 às 10:34 PDT #Maleficent2 starring Angelina Jolie, Elle Fanning and Michelle Pfeiffer, is now in production! Uma publicação compartilhada por Maleficent (@disneymaleficent) em 29 de Mai, 2018 às 11:02 PDT
Teaser promete encerrar franquia Sharknado com viagens no tempo
O canal pago Syfy divulgou o teaser do sexto telefilme da franquia “Sharknado”. Intitulado “The Last Sharknado: It’s about Time”, a prévia promete encerrar a série de filmes trash com viagens no tempo. A continuação será novamente dirigida por Anthony C. Ferrante e vai voltar a contar com os protagonistas Ian Ziering (série “Barrados no Baile”), Tara Reid (“American Pie: O Reencontro”) e Cassandra Scerbo (série “Make It or Break It”), especialistas na catástrofe inusitada dos tornados repletos de tubarões, criados por condições meteorológicas bizarras. Depois de expandir as fronteiras dos ataques de tubarões voadores para o mundo, incluindo o Rio de Janeiro no filme anterior, os Sharknados definitivamente incluirão viagens no tempo. Veja o que diz a sinopse oficial: “Está tudo perdido, ou será que não? Fin [o personagem de Ziering] vai descobrir o poder de viagem no tempo dos Sharknados e partirá para salvar o mundo e ressuscitar a família. Na viagem, Fin enfrenta nazistas, dinossauros, cavaleiros e até pega carona na Arca de Noé. A pergunta da vez não é como paramos os Sharknados, mas quando.” A exibição está marcada para 19 de agosto nos Estados Unidos.
Personagens de Os Incríveis 2 ganham novos pôsteres individuais
A Disney-Pixar divulgou um coleção de pôsteres internacionais de “Os Incríveis 2”, que destacam individualmente os personagens da animação. A produção repete o elenco de dubladores originais, com os atores Craig T. Nelson (série “Parenthood”), Holly Hunter (“Batman vs. Superman”) e Sarah Vowell (“Filhos do Divórcio”) dublando a família incrível. Só o menino Flecha/Dash tem nova voz, o novato Huck Milner. Além deles, Samuel L. Jackson (“Os Oito Odiados”) também retorna como Frozone e o diretor Brad Bird continua a fazer a voz de Edna Moda. Novamente escrito e dirigido por Bird, a continuação do clássico de 2004 da Pixar tem estreia marcada para o dia 28 de junho no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Han Solo “decepciona” com estreia em 1º lugar na América Norte
A expectativa do mercado em relação à franquia “Star Wars” é tão elevada, que “somente” estrear em 1º lugar com uma das bilheterias mais altas do ano foi considerado decepcionante para “Han Solo: Uma História Star Wars”. Isto porque o filme não ultrapassou os US$ 100m (milhões) nos primeiros três dias, como os recentes blockbusters “Vingadores: Guerra Infinita” e “Deadpool 2”. E foi o primeiro “Star Wars”, desde que a Disney adquiriu a franquia, a ficar abaixo desse patamar. Em comparação ao primeiro spin-off da saga espacial, “Rogue One”, lançado há dois anos, o desempenho caiu praticamente pela metade. “Han Solo” fez US$ 84,7m, enquanto “Rogue One” faturou US$ 155m em seu fim de semana inaugural nos Estados Unidos e Canadá. Os outros dois filmes da saga principal abriram acima dos US$ 200m. Analistas apontam como principal causa do “fracasso” (muito relativo) o saturamento. Há excesso de blockbusters em cartaz – “Deadpool 2” estreou na semana passada e ainda demonstra grande fôlego, com US$ 43,4m em 2º lugar. E também excesso de filmes de “Star Wars” – “Os Últimos Jedi” foi lançado há apenas cinco meses. Preocupada, a Disney declarou, por meio de seu chefe de distribuição, que irá analisar as razões do desempenho abaixo do esperado. “Tivemos tanto sucesso no passado. Os três filmes anteriores de ‘Star Wars’ renderam US$ 4 bilhões em bilheteria, então não parece que a saturação seja necessariamente um problema, mas ainda estamos respondendo a todas as perguntas”, disse Dave Hollis. É possível que a consequência das bilheterias de “Han Solo” seja a decisão de não produzir uma continuação do filme, que foi plantada na trama. O mais provável é que a Disney decida, simplesmente, não lançar mais produtos de “Star Wars” na temporada do verão americano. Até então, todos os “Star Wars” estavam sendo despejados em dezembro. “Han Solo” foi o primeiro a sair do cronograma, direto para o abismo. O que causa preocupação de verdade, porém, não é a relativa decepção norte-americana, mas o problema real do mercado internacional, onde a soma total foi de US$ 65m. O filme fracassou na China, atualmente maior mercado cinematográfico do mundo, ao fazer US$ 10,1m e abrir somente em 3º lugar. E, apesar disso, a China representou seu segundo maior faturamento mundial, seguida por Austrália (US$ 5m), Alemanha (US$ 4,3m), França (US$ 3,9m), Rússia (US$ 3,6m), Espanha (US$ 2,6m) e México (US$ 2,5m). No Brasil, “Han Solo” ficou com US$ 1,3m, o equivalente a R$ 4,7m, o que não lhe assegura uma estreia em 1º lugar. Assim, a soma mundial, com os valores dos Estados Unidos, China, Brasil, etc. atingiu US$ 149,7m, o que é menos do que “Rogue One” fez apenas nos Estados Unidos em seus primeiros três dias. Para piorar, trata-se do filme mais caro já feito na franquia, em consequência da demissão da dupla de diretores originais, formada por Phil Lord e Chris Miller (de “Anjos da Lei”), após cinco meses de filmagens. Segundo informações da revista Variety, refilmagens de cenas já finalizadas, mais o salário extra de Ron Howard, chamado para substituir os demitidos, além da extensão do cronograma por conta dessas mudanças, levaram a produção a custar por volta de US$ 250 milhões. A estratégia do lançamento em maio, porém, tem um elemento conveniente. Segunda-feira (28/5) é feriado nos Estados Unidos – Memorial Day – , o que permitirá um faturamento mais elástico. As projeções, inclusive, sugerem que o feriadão ajudará “Han Solo” a atingir US$ 100m em quatro dias. Além disso, apesar da competição acirrada com “Deadpool 2”, o filme terá praticamente um mês inteiro sem maiores concorrentes nas bilheterias, já que o próximo blockbuster só chega em 22 de junho nos cinemas norte-americanos – data de estreia de “Jurassic World: Reino Ameaçado”. Claro que “Oito Mulheres e um Segredo” pode surpreender, já na próxima semana, e dificultar estes planos. De todo modo, este calendário também ajuda “Deadpool 2” a continuar sua farra. A produção da Fox está justamente comemorando a ultrapassagem dos US$ 200m após 10 dias de exibição na América do Norte. E já se aproxima dos US$ 500m mundiais, valor que deve ser atingido na metade desta semana. Como “Deadpool 2” foi orçado em US$ 110m, a Fox deverá zerar as despesas principais de produção até o próximo domingo – enquanto “Han Solo” precisaria chegar a uns US$ 800m para atingir o break even. Fechando o Top 3, “Vingadores: Guerra Infinita” segue cada vez mais bilionário. A soma de sua bilheteria já atingiu US$ 1,9 bilhão mundial, aproximando-se da marca mítica dos US$ 2b que apenas três filmes conseguiram cruzar – “Star Wars: O Despertar da Força”, “Titanic” e “Avatar”. Todas as demais estreias da semana foram destinadas ao circuito limitado. Por coincidência, duas novidades contaram com a mesma atriz: Elle Fanning. “How to Talk to Girls at Parties” e “Mary Shelley” também foram lançados na mesma quantidade de salas: apenas duas, com faturamento, respectivamente, de US$ 6,5 e 6 mil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique nos títulos para saber mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Han Solo: Uma História Star Wars Fim de semana: US$ 84,7m Total EUA e Canadá: US$ 84,7m Total Mundo: US$ 149,7m 2. Deadpool 2 Fim de semana: US$ 43,4m Total EUA e Canadá: US$ 209,1m Total Mundo: US$ 488,8m 3. Vingadores: Guerra Infinita Fim de semana: US$ 17,3m Total EUA e Canadá: 623,5m Total Mundo: 1,9b 4. Do Jeito que Elas Querem Fim de semana: US$ 9,4m Total EUA e Canadá: US$ 31,8m Total Mundo: US$ 31,8m 5. Alma da Festa Fim de semana: US$ 5,1m Total EUA e Canadá: US$ 39,1m Total Mundo: US$ 45m 6. Breaking In Fim de semana: US$ 4m Total EUA e Canadá: US$ 35,6m Total Mundo: US$ 37,6m 7. Show Dogs Fim de semana: US$ 3m Total EUA e Canadá: US$ 10,6m Total Mundo: US$ 11,8m 8. Overboard Fim de semana: US$ 3m Total EUA e Canadá: US$ 41,4m Total Mundo: US$ 53,5m 9. Um Lugar Silencioso Fim de semana: US$ 2,2m Total EUA e Canadá: US$ 179,9m Total Mundo: US$ 311,6m 10. RBG Fim de semana: US$ 1,1m Total EUA e Canadá: US$ 5,6m Total Mundo: US$ 5,6m
Emilia Clarke diz que Ron Howard “salvou” Han Solo
Emilia Clarke assumiu sua felicidade pela substituição dos diretores demitidos de “Han Solo: Uma História Star Wars”, Phil Lord e Chris Miller, pelo cineasta Ron Howard. Em entrevista para a revista Vanity Fair, ela alega que o veterano diretor, vencedor do Oscar por “Uma Mente Brilhante” (2001), “salvou” a produção. “Salve Kathy [Kennedy] por contratar Ron.” Ela também inclui o que pode ser considerado uma crítica sutil aos ex-diretores: “Eu lutei muito com Qi’ra”, disse Clarke sobre sua personagem. “Eu reclamava, tipo: ‘Vocês todos precisam parar de me dizer que ela é ‘film noir’, porque isso não é uma explicação’.” Não é complicado presumir que “vocês todos” em questão são Lord e Miller. “Quando se trata dessa quantidade de dinheiro, você quase espera que isso aconteça”, acrescentou Clarke sobre a demissão da dupla na metade das filmagens. “O dinheiro ferra tudo, não é? Há muita pressão. Han Solo é um personagem muito amado. Este é um filme realmente importante para a franquia como um todo. É uma tonelada ferrada de dinheiro. Uma quantidade ferrada de gente. Uma tonelada ferrada de expectativas”, resumiu, com um vocabulário um pouco mais, digamos, explícito. “Han Solo: Uma História Star Wars” estreou na quinta-feira no Brasil, mas os primeiros resultados já apontam que seu lançamento mundial não repetirá as bilheterias dos filmes mais recentes da saga espacial.
Han Solo mostra que “fan service” é pouco para sustentar um filme
Han Solo conhecendo Chewbacca? Confere. Han e Chewie entrando na Millennium Falcon pela primeira vez? Confere. A Millennium Falcon fazendo o Percurso de Kessel em menos de 12 parsecs? Tudo lá! Só faltou inspiração para o diretor Ron Howard e os roteiristas Lawrence e Jonathan Kasdan entregarem uma aventura empolgante e surpreendente em “Han Solo: Uma História Star Wars”. Afinal, era o que um dos personagens mais adorados da saga criada por George Lucas merecia. Mas esse filme de origem não combina com ele. Não se deve culpar Alden Ehrenreich, porque o garoto faz um trabalho competente emulando trejeitos e o espírito do contrabandista e mercenário eternizado por Harrison Ford. E não se limita a imitá-lo, esforçando-se para entregar sua própria versão de um jovem Han Solo anos antes de encontrar Luke Skywalker, Obi-wan Kenobi, C-3PO e R2-D2 numa certa cantina em Tatooine. Alden é um novo Han e consegue fazer o público aceitar o personagem numa versão diferente da eternizada por Harrison Ford. O processo é similar à aprovação de Roger Moore, Pierce Brosnan ou Daniel Craig num papel que nasceu e entrou para a história do cinema com Sean Connery. Enfim, mérito do ator. O problema de “Han Solo: Uma História Star Wars” é a impressão de que Lawrence Kasdan – autor dos textos de “O Império Contra-Ataca”, “O Retorno de Jedi” e “O Despertar da Força” – entrou nessa pela grana, quando ele mesmo demonstrou em entrevistas que estava de saco cheio de “Star Wars”. Teve a companhia do filho, Jonathan Kasdan, para escrever o filme. Mas, diante do resultado, fica clara a razão pela qual Phil Lord e Chris Miller, os diretores demitidos no meio das filmagens, entraram em colisão com o veterano roteirista e acabaram defenestrados pela Lucasfilm. Responsáveis por “Tá Chovendo Hambúrguer”, “Uma Aventura Lego” e a versão cinematográfica de “Anjos da Lei”, Lord e Miller nasceram da comédia. Lawrence Kasdan é bem mais sério e um talento consagrado de um cinema mais classudo, operístico. E isso não combina muito com o estilo de Han Solo, quando ele ainda não conheceu elementos dramáticos mais grandiosos, como o amor verdadeiro, a nobreza dos jedi, a mística em torno da Força e o sacrifício exigido por uma guerra. É provável que Lord e Miller tenham tentado quebrar o gelo e imprimir um tom menos sisudo. Isso não quer dizer que a intenção era avacalhar e deixar Solo com cara de bobo, afinal devem ser fãs de “Star Wars”, como todo diretor de sua geração. Mas, provavelmente, a dupla percebeu que o filme podia ser, no mínimo, mais divertido, e com isso mais eletrizante e, por que não, emocionante. Coisa que o substituto, Ron Howard, não fez. Porque o tom de “Han Solo” é frio, lento e, por vezes, sonolento. O filme, não o personagem. A verdade é que o protagonista passa a sensação de estar em outro filme. Assim como Donald Glover como o jovem Lando Calrissian, que honra o personagem interpretado por Billy Dee Williams na trilogia original, mas tem pouco tempo para fazer algo inesperado – embora isso seja exatamente que se espera de Donald Glover. Como sempre, Ron Howard entrega o que pediram. Respeitou 100% o Kasdan pai e a amiga e presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, que lhe confiou seu produto. Sim, essa é a palavra que define “Han Solo: Uma História Star Wars”: produto. Mas se Howard ficar para possíveis sequências, afinal Alden Ehrenreich assinou para três filmes, talvez tenha como pedir um texto mais leve e inspirado, para entregar finalmente um filme de verdade, porque é um cineasta que sabe como se faz. E uma nova abordagem é inevitável, pois Lawrence Kasdan admitiu que esta foi sua última contribuição para “Star Wars”. É aquela velha história: “Han Solo” reafirma que filme não se faz somente com fan service. É preciso paixão aliada à habilidade de se contar uma história que, aqui, foi concebida como uma lista de “eventos” que precisavam ser mostrados e ficou muito difícil para Howard sair disso. É um filme tão errado que nem mesmo há um vilão – o que não é uma regra, mas neste caso a trama precisava desesperadamente de um (mesmo que fosse um vilão patético). Assim como era necessário ver uma cena de ação decente, capaz de tirar a situação do marasmo. Elas existem, mas são modorrentas quando temos um protagonista aficcionado por velocidade numa década em que o cinema nos deu algo como “Mad Max: Estrada da Fúria”. Em vez disso, “Han Solo” tem muito falatório, flerta superficialmente com política e aposta tudo em referências da saga para os fãs mais ardorosos. A estranheza aumenta com relação à abordagem cinematográfica da produção. Desde que a Disney comprou a Lucasfilm, “Star Wars” explorou cenários e planos abertos, gigantescos, uma herança da câmera de Peter Jackson em “O Senhor dos Anéis”, que tem os filmes mais influentes do século e poucos notaram. É só reparar o olhar épico, que preenche toda a tela em “O Despertar da Força”, “Os Últimos Jedi” e até mesmo no problemático “Rogue One”. Mas isso não acontece com “Han Solo”. Como o filme é o mais caro de todos da saga, não se trata de restrição orçamentária, mas de opção assumida por planos mais fechados e cenas em ambientes internos. Talvez Howard quisesse homenagear a “simplicidade” que a produção do primeiro “Guerra nas Estrelas”, lançado em 1977, deve sugerir hoje em dia. Mas se o clássico de George Lucas é atemporal, “Han Solo” parece querer ser simplesmente antigo. Com tantos senões, é bom deixar claro que “Han Solo” não é ruim como outros lançamentos da saga espacial. Não há momentos constrangedores de envergonhar os fãs, como Anakin Skywalker (Hayden Christensen) se equilibrando num boi e dando frutinha na boca de Padmé (Natalie Portman), em “Ataque dos Clones”, ou Jar Jar Binks fazendo palhaçadas em “A Ameaça Fantasma”. Mas também não há uma cena que empolgue, embora haja uma surpresa no finalzinho, que parece deslocada neste ponto da saga, a ponto de parecer plantada para uma continuação – e, com isso, afetar não só o futuro da série, mas também seu passado. A curiosidade despertada por esta aparição inesperada é o que “Han Solo” deveria ter provocado no restante do filme. Surpresa, emoção, ansiedade. Infelizmente, o filme se contenta em ser a versão de cinema da wikipedia do protagonista. O encontro com Chewie, o jogo com Lando, a Millennium Falcon, etc. Mas precisava MESMO explicar o sobrenome do personagem?











