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    Leonardo DiCaprio expõe mentiras de Bolsonaro no mundo inteiro

    30 de novembro de 2019 /

    Alvo de fake news do presidente Jair Bolsonaro e seu filho deputado, Eduardo, o ator americano Leonardo DiCaprio negou ter financiado ONGs investigadas por suposto envolvimento em queimadas na Amazônia, mas afirmou que elas merecem apoio. “Apesar de merecerem apoio, nós não financiamos as organizações”, disse DiCaprio, em comunicado enviado à imprensa internacional e publicado no Instagram. O ator também elogiou “o povo brasileiro que trabalha para salvar sua herança cultural e natural” e afirmou que “o futuro destes ecossistemas insubstituíveis está em jogo”. Ele completou dizendo ter “orgulho de estar ao lado dos grupos que os protegem.” Depois das queimadas na Amazônia em meados deste ano, a ONG Earth Alliance, da qual DiCaprio é fundador, prometeu doar US$ 5 milhões para a proteção da Amazônia. Na ocasião, DiCaprio também enalteceu o trabalho dos brigadistas voluntários nas redes sociais, revelando algo que até então não era de conhecimento amplo. Ele trabalhou em combate a incêndios na Amazônia em 2017. “Na Amazônia, eles freqüentemente trabalham com nada além de facões, sopradores de folhas e pequenos tanques de supressores de fogo. Eu trabalhei com uma tropa deles no leste do Brasil em 2017. Foi um trabalho duro e às vezes sem esperança. Alguns deles eram homens de tribos Guajajara que dedicaram suas vidas a proteger o que restou de suas florestas ancestrais – a maioria já havia sido explorada e queimada. Alguns deles foram assassinados por tentarem proteger a região. Tem sido brutal e trágico e todos nós devemos nos curvar a eles pelo que eles fazem”. O tratamento dado aos voluntários que combatem incêndios na floresta, porém, tem sido o pior possível por parte das autoridades brasileiras. A começar por quem deveria dar exemplos de solidariedade e apoio às iniciativas de proteção da Amazônia, no momento em que recordes de destruição são registrados. Na quinta (28/11), o Bolsonaro filho publicou no Twitter que DiCaprio tinha doado US$ 300 mil “para a ONG que tocou fogo na Amazônia”. Disse ainda que a ONG WWF teria pago R$ 70 mil pelas fotos da floresta em chamas. “Macron e Madonna foram mais espertos, só pegaram na internet umas fotos tiradas décadas atrás de alguma floresta pegando fogo e postaram mesmo”, ironizou o filho de Jair Bolsonaro. Entretanto, como tem virado costume no Twitter da família, era fake news, mentira mesmo. A WWF rebateu as afirmações por meio de nota, afirmando que “não adquiriu nenhuma foto ou imagem da Brigada, nem recebeu doação do ator Leonardo DiCaprio”. “Tais informações que estão circulando são inverídicas”, acrescentou. Sem considerar o filho desmentido, horas depois o Bolsonaro pai também culpou (de novo) as ONGs por queimadas na Amazônia e acusou DiCaprio de doar dinheiro a essas instituições. Segundo Bolsonaro, as ONGs estariam comprando e divulgando fotos forjadas dos incêndios para receber doações e fazer campanhas “contra o Brasil”. “Uma ONG ali pagou R$ 70 mil por uma foto fabricada de queimada”, disse o presidente sem citar nomes. “O que é mais fácil? ‘Toca’ fogo no mato. Tira foto, filma, manda para a ONG, a ONG divulga, entra em contato com o Leonardo DiCaprio e o Leonardo DiCaprio doa US$ 500 mil para essa ONG. Leonardo DiCaprio, você está colaborando com as queimadas na Amazônia”, completou. As declarações dos Bolsonaros foram dadas no momento em que quatro brigadistas de uma ONG que atua na região de Alter do Chão, no Pará, estavam presos sob uma contestada acusação de provocar incêndios em setembro. Entretanto, a ação resultou polêmica e teve efeito oposto ao desejado pelo presidente, virando um (novo) escândalo de arbitrariedade e (nova) vergonha mundial para o Brasil. Cerca de 180 entidades ambientalistas e de direitos humanos se manifestaram contra a prisão dos jovens voluntários, que tiveram a prisão revogada no final da tarde de quinta-feira. O caso ganhou repercussão internacional e a linha investigatória que culpava ONGs foi questionada até pelo MPF (Ministério Público Federal). “Ao contrário, a linha das investigações federais, que vem sendo seguida desde 2015, aponta para o assédio de grileiros, ocupação desordenada e para a especulação imobiliária como causas da degradação ambiental em Alter”, disse o Ministério Público em nota, exigindo acesso ao inquérito. Como resultado, o governador do Pará decidiu intervir, mudando o delegado à frente da caso. No mesmo dia, o presidente do Brasil foi denunciado por crimes contra a humanidade no Tribunal de Haia, na Suíça, por incentivar a devastação da Amazônia. Dando mais motivo para a acusação, Bolsonaro ainda pediu que não fossem feitas doações às organizações que lutam para preservar a floresta. “Não doe dinheiro para ONG, acabe com essa história. Não estão lá para preservar o meio ambiente, estão lá em causa própria. Estava circulando uma foto dos quatro ongueiros parece que é verdadeiro, não tenho certeza. Os caras vivendo em luxúria de fazer inveja para qualquer trilionário e ganhando a vida como? Tacando fogo na Amazônia! Grande jogada. Taca fogo na Amazônia, divulga as imagens e ganha um dinheirinho do Leonardo DiCaprio. Ô DiCaprio pisou na bola, hein? Pelo amor de Deus”, reiterou o presidente, contando mais mentiras. A foto citada também é fake news. Na melhor das hipóteses, o presidente do Brasil não checa fatos antes de divulgar mentiras para o povo brasileiro. Infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece. Desta vez, porém, dezenas de publicações internacionais publicaram a fala de Bolsonaro com destaque. A notícia se tornou a mais lida do site da revista Time na manhã de sábado (29/11), transformando a pessoa que ocupa o importante cargo de Presidente da República do Brasil numa piada mundial. A imprensa internacional, porém, preferiu levar a sério, considerando que Bolsonaro apela a fake news como forma de governar e fugir de qualquer responsabilidade. “Líder brasileiro acusa falsamente Leonardo DiCaprio de por fogo na Amazônia”, diz o título de reportagem do New York Times. Segundo o jornal americano, a declaração é a mais recente de uma série de tentativas de passar para outros a responsabilidade pela destruição da floresta. “Bolsonaro acusa falsamente ator de financiar destruição deliberada da Amazônia”, ecoou o jornal inglês The Guardian, que chama a acusação de “espúria”, e ressalta que Bolsonaro não ofereceu nenhuma prova do que disse. Por sua vez, o jornal francês Le Figaro mencionou até as imagens de DiCaprio com um lança-chamas no filme “Era Uma Vez Em… Hollywood”, que foram usadas nas redes sociais em montagens que ridicularizam a fala do presidente brasileiro. Nos comentários das reportagens da imprensa estrangeira, leitores criticaram o presidente brasileiro. Em inglês, um deles sugeriu que DiCaprio processasse Bolsonaro por calúnia e difamação. “Eu acho que Leonardo DiCaprio deve processar pesadamente Bolsonaro e doar tudo o que ganhar para as ONGs que ele odeia”, escreveu. Outra leitora acrescentou: “Os líderes mundiais perceberam que podem mentir descaradamente e ainda ser reeleitos. De fato, eles adoram a publicidade que a mentira lhes traz.” A imprensa internacional também ressaltou que as declarações do presidente estão relacionadas à prisão de brigadistas de Alter do Chão – caso que é tratado como parte de uma tentativa de ataque do governo a organizações não governamentais. A ONG WWF divulgou comunicado apontando as arbitrariedades e injustiças praticadas para sustentar as fake news da família no poder, que criaram o ambiente para a prisão de jovens dedicados à proteção da floresta amazônica. “A falta de clareza sobre as investigações, a falta de fundamento das alegações usadas e, por consequência, as dúvidas sobre o real embasamento jurídico dos procedimentos adotados pelas autoridades contra os acusados, incluindo a entrada e coleta de documentação nas sedes das organizações Projeto Saúde e Alegria e Instituto Aquífero Alter do Chão – onde funcionava a Brigada de Alter do Chão -, são extremamente preocupantes do ponto de vista da democracia e configuram claramente medidas abusivas”, disse a entidade. Por sorte ainda independente, o MPF se manifestou com surpresa sobre a prisão e pediu para assumir o inquérito porque, desde 2015, investiga um esquema de grilagem, ocupação ilegal e especulação imobiliária em Alter. O procurador da República Luís de Camões Lima Boaventura é autor de uma ação civil pública que tenta obrigar um dos grileiros, Silas da Silva Soares, a recuperar áreas degradadas em uma gleba de 410 hectares que ele loteou na localidade de Capadócia, à margem do Lago Verde, no interior da Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão. Soares teria vendido ao menos 40 lotes para forasteiros e pessoas da região, entre elas agentes públicos. Conforme o procurador, existe a suspeita de que os incêndios que destruíram ao menos 1.175 hectares, em setembro, tenham se iniciado no loteamento. Soares foi condenado a 6 anos e 10 meses de prisão pelos crimes ambientais, mas está foragido. Em sua defesa, alegou que recebeu as terras como herança de seus pais e, além de construir uma moradia para sua habitação, cedeu parte da posse a parentes. Seu advogado, Raimundo Nonato Castro, disse que ele estava fora da cidade, em tratamento médico, quando aconteceram as queimadas. Para completar, o juiz que decretou a prisão dos jovens é de uma família de madeireiros da região e já se manifestou, na imprensa, contra ONGs. O presidente do Brasil deu o mau exemplo e suas fake news viraram mais que piada mundial, um verdadeiro perigo para a democracia brasileira. Ver essa foto no Instagram At this time of crisis for the Amazon, I support the people of Brazil working to save their natural and cultural heritage. They are an amazing, moving and humbling example of the commitment and passion needed to save the environment. The future of these irreplaceable ecosystems is at stake and I am proud to stand with the groups protecting them. While worthy of support, we did not fund the organizations targeted. I remain committed to supporting the Brazilian indigenous communities, local governments, scientists, educators and general public who are working tirelessly to secure the Amazon for the future of all Brazilians. Uma publicação compartilhada por Leonardo DiCaprio (@leonardodicaprio) em 30 de Nov, 2019 às 7:48 PST

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    Bolsonaros acusam Leonardo DiCaprio de colaborar com incêndios na Amazônia

    29 de novembro de 2019 /

    O clã Bolsonaro resolveu comprar briga com um dos astros mais populares do mundo. Em ação coordenada, Eduardo e Jair Bolsonaro atacaram o ator Leonardo DiCaprio, que é o principal porta-voz da defesa do meio-ambiente em Hollywood, com fake news nas redes sociais na quinta-feira (28/11). À tarde, o deputado Eduardo Bolsonaro publicou no Twitter que o vencedor do Oscar doou US$ 300 mil “para a ONG que tocou fogo na Amazônia”. Disse ainda que a ONG WWF teria pago R$ 70 mil pelas fotos da floresta em chamas. “Macron e Madonna foram mais espertos, só pegaram na internet umas fotos tiradas décadas atrás de alguma floresta pegando fogo e postaram mesmo”, ironizou o filho de Jair Bolsonaro. Entretanto, trata-se, como sempre, de fake news. A WWF rebateu as afirmações por meio de nota, afirmando que “não adquiriu nenhuma foto ou imagem da Brigada, nem recebeu doação do ator Leonardo DiCaprio”. “Tais informações que estão circulando são inverídicas”, acrescentou. Ignorando o desmentido, o presidente Jair Bolsonaro repetiu a fake news do filho e ainda ironizou as doações do ator americano durante a noite, em sua live semanal no Facebook. DiCaprio teria financiado a organização, segundo Bolsonaro, responsável por incêndios criminosos na Amazônia. Ele aproveitou para voltar a criticar ONGs ambientalistas, reforçando uma possível autoria por parte delas nas queimadas. Para basear os comentários, citou a prisão preventiva dos quatro brigadistas da organização Brigadas de Alter do Chão do Pará, acusados de serem os responsáveis por queimadas no mês de setembro. “Primeiro me atacaram na questão de derrubada na Amazônia. Depois vieram as queimadas, me acusaram de ser conivente. Falei que suspeitava de ONGs, pronto. A imprensa comendo meu fígado pelo Brasil, disseram que era irresponsabilidade… Bem, a casa caiu”, disparou. E emendou a fake news: “Uma ONG contratou 70 mil por uma foto de queimadas. Então o que o pessoal da ONG fez? O que é mais fácil? Tocar fogo, tira foto, filma, a ONG divulga, faz campanha contra o Brasil, entra em contato com Leonardo DiCaprio e ele doa US$ 500 mil para essa ONG. Uma parte foi para o pessoal que estava tacando fogo. Ô Leonardo, pô, você está colaborando com a queimada na amazônia, pô, assim não dá”, ironizou Bolsonaro. No mesmo dia em que foi denunciado por crimes contra a humanidade no Tribunal de Haia, na Suíça, por incentivar a devastação da Amazônia, Bolsonaro ainda pediu que não fossem feitas doações às organizações que lutam para preservar a floresta. “Não doe dinheiro para ONG, acabe com essa história. Não estão lá para preservar o meio ambiente, estão lá em causa própria. Estava circulando uma foto dos quatro ongueiros parece que é verdadeiro, não tenho certeza. Os caras vivendo em luxúria de fazer inveja para qualquer trilionário e ganhando a vida como? Tacando fogo na Amazônia! Grande jogada. Taca fogo na Amazônia, divulga as imagens e ganha um dinheirinho do Leonardo DiCaprio. Ô DiCaprio pisou na bola, hein? Pelo amor de Deus”, reiterou o presidente. A foto citada também é fake news. Na melhor das hipóteses, o presidente do Brasil não checou os fatos antes de divulgar mentiras para o povo brasileiro. Infelizmente, não foi a primeira vez. Os Bolsonaros tentaram surfar na operação da Polícia do Pará contra ONGs em que quatro brigadistas foram presos e acusados de provocarem grandes queimadas no paraíso ecológico de Alter do Chão. Entretanto, a ação resultou polêmica e pode ter efeito oposto ao desejado pelo presidente, como um (novo) escândalo de arbitrariedade e (nova) vergonha mundial para o Brasil. Cerca de 180 entidades ambientalistas e de direitos humanos se manifestaram contra a prisão dos jovens voluntários, que tiveram a prisão revogada no final da tarde desta quinta-feira. O caso ganhou repercussão internacional e a linha investigatória que culpava ONGs foi questionada até pelo MPF (Ministério Público Federal). “Ao contrário, a linha das investigações federais, que vem sendo seguida desde 2015, aponta para o assédio de grileiros, ocupação desordenada e para a especulação imobiliária como causas da degradação ambiental em Alter”, disse o Ministério Público em nota, exigindo acesso ao inquérito. Como resultado, o governador do Pará decidiu intervir, mudando o delegado à frente da caso. Já Leonardo DiCaprio foi atacado porque sua fundação, a Earth Alliance, comprometeu-se a doar US$ 5 milhões para a preservação da floresta amazônica e comunidade indígenas, “unindo-se com parceiros locais para proteger a biodiversidade da Amazônia contra o recente crescimento de incêndios por toda a região”. DiCaprio também enalteceu o trabalho dos brigadistas, como os jovens de Alter, nas redes sociais, revelando algo que até então não era de conhecimento amplo. Ele trabalhou em combate a incêndios na Amazônia em 2017. “Na Amazônia, eles freqüentemente trabalham com nada além de facões, sopradores de folhas e pequenos tanques de supressores de fogo. Eu trabalhei com uma tropa deles no leste do Brasil em 2017. Foi um trabalho duro e às vezes sem esperança. Alguns deles eram homens de tribos Guajajara que dedicaram suas vidas a proteger o que restou de suas florestas ancestrais – a maioria já havia sido explorada e queimada. Alguns deles foram assassinados por tentarem proteger a região. Tem sido brutal e trágico e todos nós devemos nos curvar a eles pelo que eles fazem”. Esta experiência também permitiu DiCaprio selecionar pessoalmente as entidades que considera mais comprometidas com a floresta. Assim, o dinheiro da sua organização será enviado diretamente para ONGs, sem passar por intermediação do governo Bolsonaro – cuja ingerência fez com que Alemanha e Noruega paralisassem o Fundo da Amazônia. As entidades favorecidas são Instituto Associação Floresta Protegida (Kayapo), Coordination of the Indigenous Organizations of the Brazilian Amazon (COIAB), Instituto Kabu (Kayapo), Instituto Raoni (Kayapo) e Instituto Socioambiental (ISA). Em 17 de novembro, a revista científica Global Change Biology publicou um estudo que atestou que as queimadas deste ano na Amazônia foram as piores registradas em quase uma década. Cientistas e servidores de instituições federais de ensino brasileiras ligadas ao meio ambiente decidiram não assinar o trabalho sobre a devastação da Amazônia por medo de retaliações do atual governo. No início de agosto, Ricardo Galvão, ex-presidente do Inpe, foi exonerado do cargo por Bolsonaro ao apresentar os números oficiais do desmatamento. Ele demonstrou que o número de queimadas na região Amazônica brasileira triplicou em relação a agosto do ano passado, passando de 10.421 em 2018 para 30.901 em 2019, conforme o relatório do Inpe. Diante do avanço desmedido da devastação, o Tribunal Penal Internacional recebeu uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por sua omissão em relação às queimadas na Amazônia e por incitar a violência contra populações indígenas. É neste contexto que ele lança campanha de fake news contra DiCaprio e as ONGs que atuam onde seu governo é acusado (real news) de não atuar. Importante lembrar, ainda, que Bolsonaro foi pela primeira vez à Amazônia na quarta-feira (27/11), ignorando a região durante toda a crise incendiária. Os brigadistas foram presos horas antes da viagem, permitindo a retomada do discurso anti-ONG do presidente, que já tinha culpado “ongistas” pelas queimadas, sem evidências, assim que a situação chamou atenção internacional. O presidente ainda não viajou ao litoral nordestino, que enfrenta outra crise ambiental, onde a ação de voluntários e ONGs também se prova crucial para impedir o pior. Leonardo DiCaprio doou USD 300.000 para a ONG que tocou fogo na Amazônia, a ONG @WWF pagou R$ 70.000 pelas fotos da floresta em chamas. Macron e Madonna foram mais espertos, só pegaram na internet umas fotos tiradas décadas atrás de alguma floresta pegando fogo e postaram mesmo. pic.twitter.com/8bPF6jrjPV — Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 28, 2019

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    Jennifer Lopez arrasa com “vestido da selva” em Semana da Moda de Milão

    20 de setembro de 2019 /

    A cantora e atriz americana Jennifer Lopez (“As Golpistas”) causou sensação nessa sexta-feira (20/9) na passarela da Semana de Moda de Milão ao desfilar para a Versace. A participação da estrela foi uma surpresa do encerramento do evento, que teve como inspiração a selva amazônica. Jennifer desfilou com uma nova versão de seu icônico vestido de seda verde superdecotado, que fez sucesso na cerimônia do Grammy do ano 2000. Ela não só manteve a mesma forma nos últimos 19 anos, como superou a aparição original, praticamente voando na passarela, com as sedas tremulando como se fosse uma capa de super-heroína. Veja o efeito no vídeo abaixo. Mantida em segredo até o último minuto, a apresentação foi introduzida com música da cantora e fotos de sua aparição no Grammy. Para quem não sabe, o vestido verde teve um impacto tão grande que gerou pico de buscas no Google, inspirando a criação do Google Images, a pesquisa de fotos da empresa de serviços online. Como deixa para a entrada da estrela, uma narração chamou o look de “verdadeiro vestido da selva”. A referência à selva se deve ao evento de Milão ter se engajado na defesa da Amazônia. O tema foi, por exemplo, a principal fonte de inspiração do estilista Francesco Risso, que adaptou folhas de bananeira, flores e a exuberância tropical à sua coleção da grife Marni. “Assim nasceu o projeto, em uma viagem que infelizmente terminou com os trágicos incêndios da floresta amazônica”, disse o estilista no final de seu desfile. “Estava comovido e queria falar sobre a urgência de proteger a natureza”, completou.

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    Diretor de Avatar diz que “mundo observa horrorizado” o incêndio da Amazônia

    21 de agosto de 2019 /

    O diretor James Cameron, responsável pelos blockbusters “Titanic” e “Avatar”, tornou-se a mais recente celebridade de Hollywood a se manifestar sobre o incêndio descontrolado da floresta amazônica. “O mundo observa horrorizado enquanto a Amazônia queima – com muitas das chamas iniciadas para abrir terra para o gado”, ele escreveu no Twitter, ao compartilhar uma reportagem da BBC sobre o número recorde de queimadas no Brasil. O artigo alerta para o crescimento de 84% de desmatamento na região amazônica desde que Jair Bolsonaro assumiu a presidência do país. Cameron se juntou a diversos outros artistas de Hollywood, como Leonardo DiCaprio, Cara Delevingne, Jaden Smith, as cantoras Ariana Grande, Demi Lovato, Billie Eilish e Lauren Jauregui, entre outros, que foram às redes sociais chamar atenção mundial para o incêndio. Convocado a se manifestar sobre o assunto, Bolsonaro teorizou que a repercussão faz parte de uma conspiração internacional para atacar o Brasil, incitada por ONGs de proteção ambiental, que perderam verba federal. “Pode estar havendo, sim, pode, não estou afirmando, ação criminosa desses ‘ongueiros’ para chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil. Essa é a guerra que nós enfrentamos”, disse o presidente da República. Bolsonaro acrescentou que seu “sentimento” é de que os incêndios criminosos têm o objetivo de enviar as imagens para o exterior. “O fogo foi tocado, pareceu, em lugares estratégicos. [Tem] imagens da Amazônia toda. Como é que pode? Nem vocês teriam condições de todos os locais estar tocando fogo para filmar e mandar para fora. Pelo que tudo indica, foi para lá o pessoal para filmar e tocaram fogo. Esse que é o meu sentimento”, afirmou. Para Bolsonaro, essas ONGs representam “interesses de fora do Brasil”. “A questão da queimada na Amazônia, que no meu entender pode ter sido potencializada por ONGs, porque eles perderam grana, qual é a intenção? Trazer problemas para o Brasil”, repetiu o presidente, que gosta de se comparar ao desenho animado Johnny Bravo – um personagem extremamente idiota. The world watches in horror as the Amazon burns — many of the fires set to clear land for cattle and feed. Now you see where I've been going with this plant-based eating and climate thing. #plantbasedburger #omd4theplanet https://t.co/TN5SCo9l1o — James Cameron (@JimCameron) August 21, 2019

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  • Série

    Frontera Verde: Série de Ciro Guerra passada na Amazônia ganha primeiro trailer legendado

    5 de agosto de 2019 /

    A Netflix divulgou o trailer legendado e três fotos da série “Frontera Verde”, produção colombiana passada na Amazônia. A trama se passa na fronteira “verde” entre Brasil e Colômbia, e acompanha a investigação de uma série de mortes bizarras por uma detetive (Juana del Río) e seu parceiro indígena (Nelson Camayo). Logo, ela percebe que os assassinatos não são o maior mistério, mas que alguns segredos devem ficarem escondidos na floresta. O projeto é uma produção do cineasta colombiano Ciro Guerra, diretor de “O Abraço da Serpente” (2015), indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, e tem o envolvimento da produtora Dynamo, que já trabalhou com a Netflix em “Narcos”, e roteiro de Carlos Contreras, criador da série “El Chapo”. A trama tem crimes, traficantes e tribos indígenas, além de mistérios da mata amazônica. São oito episódios ao todo, filmados com a tecnologia digital 4k, e Ciro Guerra assina a direção do primeiro episódio. A 1ª temporada chega na plataforma no dia 16 de agosto.

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  • Filme

    Documentários de Karim Aïnouz e Luiz Bolognesi são selecionados pelo Festival de Berlim

    15 de dezembro de 2017 /

    Três documentários brasileiros foram selecionados para a mostra Panorama da 68ª edição do Festival de Berlim: “Aeroporto Central”, de Karim Aïnouz, “Ex Pajé”, de Luiz Bolognesi, e “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Todos são focados em trajetórias de “personagens” reais. “Aeroporto Central” é o segundo filme de Aïnouz selecionado pela organização do festival. Como o anterior, o drama “Praia do Futuro” (2017), trata-se de uma co-produção alemã e é o primeiro trabalho do cineasta falado totalmente em língua estrangeira. A história se passa no antigo aeroporto de Tempelhof, em Berlim, uma das construções mais emblemáticas do regime nazista, que há dez anos foi desativada para voos. Em vez de aviões, atualmente o local abriga cerca de três mil refugiados do Oriente Médio à espera de asilo na Alemanha. No filme, Aïnouz acompanha um dos moradores do aeroporto, o jovem sírio Ibrahim Al-Hussein, de 18 anos. O garoto morou no local durante um ano, à espera de saber se seria beneficiado com a permissão de residência no país ou se seria deportado. “Ex-Pajé” é o novo trabalho do roteirista de “Elis”, “Como Nossos pais” e “Bingo: O Rei das Manhãs”. Luiz Bolognesi também dirigiu a premiada animação “Uma História de Amor e Fúria” (2013), sobre um índio imortal, e seu novo documentário registra os povos da floresta Amazônica nos dias de hoje, a partir da história de Perpera, um índio Paiter Suruí que viveu até os 20 anos numa tribo isolada onde se tornou pajé. Mas, após o contato com os homens brancos, ouviu de um pastor evangélico que ser pajé é coisa do diabo. Por fim, “Bixa Travesty” acompanha a cantora Linn da Quebrada, considerada uma das principais personalidades transexuais do Brasil. É a segunda vez que a dupla de cineastas Claudia Priscilla e Kiko Goifman aborda a transexualidade num documentário, após “Olhe pra Mim de Novo” (2012), e também o segundo filme da carreira de Linn, que também apareceu no filme “Corpo Elétrico” em 2017. Ela ainda estará em breve em “Sequestro Relâmpago”, de Tata Amaral. A mostra Panorama, da Berlinale 2018, exibirá ainda um documentário grego sobre outra artista transexual brasileira, Luana Muniz, morta em 2017. O filme “Obscuro Barroco”, da grega Evangelia Kranioti, foca o ícone queer do Rio de Janeiro, que desafiou limites de gênero e já tinha sido tema de outro documentário em 2017, “Luana Muniz – Filha da Lua”, de Rian Córdova e Leonardo Menezes, premiado no 25º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

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  • Série

    Diretor de O Abraço da Serpente fará série passada na Amazônia para a Netflix

    22 de novembro de 2017 /

    A Netflix anunciou a produção de uma série colombiana ambientada na floresta amazônica. Ainda sem título definido, a atração será encenada na fronteira da Colômbia com o Brasil e acompanhará a investigação de vários crimes bizarros ocorridos no meio da selva. O projeto é uma produção do cineasta colombiano Ciro Guerra, diretor de “O Abraço da Serpente” (2015), indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, e tem o envolvimento da produtora Dynamo, que já trabalhou com a Netflix em “Narcos”, e roteiro de Carlos Contreras, criador da série “El Chapo”. A trama terá crimes, traficantes e tribos indígenas, além de mistérios da mata amazônica. Serão oito episódios ao todo, filmados com a tecnologia digital 4k, e Ciro Guerra deve assinar a direção do primeiro episódio. A série representa o esforço da Netflix para desenvolver produções fora dos Estados Unidos. O Brasil, que já produz “3%”, terá mais três séries na plataforma de streaming em 2018.

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  • Música

    Anitta canta em inglês e dança na Amazônia em clipe do DJ sueco Alesso

    13 de outubro de 2017 /

    Anitta estrelou mais uma parceria internacional no YouTube. Após brilhar ao lado da australiana Iggy Azalea e do americano DJ Diplo (aka Major Lazer), ela aparece cantando e dançando no vídeo de “Is That For Me”, música do DJ sueco Alesso. O vídeo foi gravado no meio da Floresta Amazônica e traz Anitta entre vitórias régias, à frente de uma procissão de barcos, no coração da selva e em figurinos mesclados da C&A com um toque de “heavy tropical” faroca, que incluem sutiã de metal, bugigangas variadas e maiô de oncinha. A música integra o projeto Xeque Mate da cantora, que pretende lançar um novo clipe a cada mês.

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  • Filme

    Antes o Tempo Não Acabava: Filme amazonense com índios e temática LGBT ganha primeiro trailer

    12 de outubro de 2017 /

    O filme “Antes o Tempo Não Acabava”, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, ganhou seu primeiro trailer, um ano após sua première nacional no Festival de Brasília e quase dois anos após iniciar sua trajetória internacional pelo Festival de Berlim de 2016. Rodado em Manaus, o filme acompanha a história de Anderson (Anderson Tikuna), índio que enfrenta os líderes da sua comunidade e as tradições de seu povo para ir morar sozinho no centro de Manaus. Dividido entre rituais da tribo e a noite gay da capital do Amazonas, ele busca encontrar sua identidade como cidadão – seu “nome de branco”. A temática LGBT+ lhe rendeu a vitória no Queer Lisboa 2016, Festival Internacional de Cinema Queer, realizado em Portugal. “Antes o Tempo Não Acabava” é o segundo longa do amazonense Sérgio Andrade, após o também premiado “A Floresta de Jonathas” (2012), e marca a estreia na direção de Fábio Baldo, que editou “A Floresta de Jonathas”. A expectativa de lançamento é para a segunda quinzena de novembro nos cinemas brasileiros.

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    Daniel Radcliffe se perde na Amazônia em fotos e trailer tenso de história de sobrevivência

    11 de setembro de 2017 /

    A Momentum Pictures divulgou dois pôsteres, 16 fotos e o segundo trailer do suspense australiano “Jungle”, estrelado por Daniel Radcliffe (“Truque de Mestre: O 2º Ato”). A prévia mostra como o ator e alguns amigos são convencidos a realizar uma expedição pela floresta amazônica por um guia fajuto, que transforma o passeio numa luta pela sobrevivência. Curiosamente, Thomas Kretschmann, intérprete do guia, conhece bem os rios amazônicos, pelo menos na ficção. Ele estrelou a série de terror “The River”, passada na região. Por mais mirabolante que possa parecer, a trama é verídica. Trata-se da adaptação do livro de memórias do israelense Yossi Ghinsberg, que inclusive rendeu um episódio da série “I Shouldn’t Be Alive”, do Discovery Channel. A direção é do australiano Greg Mclean (“Wolf Creek”) e o elenco também inclui Alex Russell (“Poder sem Limites”), Joel Jackson (série “Deadline Gallipoli”) e Luis Jose Lopez (série “The Inbetweeners”). A estreia está marcada para 20 de outubro nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las em tela inteira.

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    Z – A Cidade Perdida é jornada exasperante de um Indiana Jones real

    8 de julho de 2017 /

    Para um filme de James Gray, “Z – A Cidade Perdida” é um pouco desapontador. Apesar de embutir um tema comum a outros títulos do diretor, a questão da fuga (ou tentativa de fuga) da família por parte do protagonista, visto de forma mais forte anteriormente em “Amantes” (2008), o longa avança na trilha da grandiloquência épica que “Era uma Vez em Nova York” (2013) já sinalizava, numa narrativa exasperante que visa engrandecer sua tragédia. “Z” gira em torno de um personagem real, Percy Fawcett (Charlie Hunnam, de “Rei Arthur: A Lenda da Espada”), um coronel do exército britânico que desapareceu na selva amazônica nos anos 1920 à procura de uma cidade perdida, cuja descoberta renderia para ele e para o Império Britânico um feito glorioso. Anos antes, numa primeira expedição, ele quase morrera sob o ataque de uma tribo de índios canibais, mas conseguiu voltar para casa com seu fiel escudeiro Henry Costin (vivido por um irreconhecível Robert Pattinson). O retorno é curto e serve para incluir a presença de Sienna Miller como a esposa de Fawcett. Casada com um sujeito que vive perigosamente, enquanto ela cuida da casa e dos filhos, Sienna basicamente repete seu papel em “Sniper Americano” (2014), de Clint Eastwood, reforçando que costuma ser tão bela quanto esquecível. Por outro lado, o jovem Tom Holland (“Homem-Aranha: De Volta para o Lar”) está muito bem no papel do filho que tem ao mesmo tempo raiva do pai (por sua ausência) e grande admiração, inspirando-se a seguir seus passos como explorador. Sua passagem pelo filme é igualmente breve, mas muito mais marcante. Ainda mais porque ele entra em um momento em que a narrativa ameaça ficar enfadonha e sua chegada serve para dar um fôlego extra à reta final de um longa de 140 minutos de duração. Vale dizer que é melhor ver “Z” sem saber nada sobre a vida de Fawcett, até para aproveitar os momentos de surpresa, tensão e aventura que o filme proporciona. Mas a história desse Indiana Jones real surge na tela mais enfadonha do que poderia ser, o que faz com que “Z – A Cidade Perdida” seja o primeiro sinal de declínio na excelência mantida desde a primeira obra de Gray, “Fuga de Odessa”, no já distante ano de 1994.

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  • Filme

    Charlie Hunnam e Robert Pattinson viajam à Amazônia no trailer legendado de Z – A Cidade Perdida

    11 de abril de 2017 /

    A Imagem Filmes divulgou o trailer legendado de “Z – A Cidade Perdida” (The Lost City of Z), drama épico passado no começo do século 20, com direção de James Gray (“Era uma Vez em Nova York”). A prévia destaca uma expedição à floresta amazônica, em meio a ataques indígenas, com os personagens de Charlie Hunnam (“A Colina Escarlate”), Robert Pattinson (“Mapas para as Estrelas”) e Tom Holland (o novo Homem-Aranha do cinema). O roteiro, escrito pelo próprio Gray, é baseado no livro “Z – a Cidade Perdida”, de David Grann, sobre a história real do Coronel Percy Harrison Fawcett (Hunnam), que deixou a carreira militar para se tornar explorador. Obcecado pela Amazônia, o britânico se embrenhou nas matas brasileiras para encontrar uma cidade que ele chamava de “Z” e acreditava ser El Dorado, a cidade de ouro. Após várias expedições infrutíferas e a perda de seu financiamento, Fawcett decidiu realizar uma última viagem com seu próprio dinheiro, levando consigo seu filho Jack Fawcett, então com 21 anos, e outros homens de confiança. O grupo partiu em 1925 para o Mato Grosso e nunca mais foi visto. O elenco também inclui Sienna Miller (“Sniper Americano”) e Angus Macfadyen (série “Turn”). A produção está a cargo da Plan B, empresa de Brad Pitt, e o lançamento está marcado para 1 de junho no Brasil, mais de um mês após a estreia nos EUA.

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