Hugh Jackson tem problemas com o filho em trailer dramático
A Sony Pictures Classics divulgou o trailer completo de “The Son”, novo drama de Florian Zeller, que venceu o Oscar por “Meu Pai” no ano passado. Após lidar com a demência na Terceira Idade em “Meu Pai”, o novo longa escrito e dirigido por Zeller explora a depressão na adolescência. A trama gira em torno de um executivo chamado Peter, que tem sua vida com a nova parceira Emma e seu bebê recém-nascido abalada pela reaparição da ex-esposa com seu filho adolescente. O jovem está perturbado, distante e com raiva, faltando à escola há meses. Enquanto Peter se esforça para ser um pai melhor, procurando ajudar seu filho, o peso da condição de Nicholas coloca a família em um rumo perigoso. O elenco de “The Son” destaca Hugh Jackman (“Logan”), Laura Dern (“História de um Casamento”), Vanessa Kirby (“Pieces of a Woman”), Zen McGrath (“Marcas do Passado”) e Anthony Hopkins, que venceu o Oscar por “O Pai” e retoma a parceria com o diretor francês num personagem criado especialmente para ele no filme – isto é, que não existia no roteiro teatral. Os filmes do pai e do filho formam uma trilogia escrita por Zeller para o teatro. O terceiro título se chama “The Mother”, que ainda não tem adaptação cinematográfica prevista. “The Son” teve première mundial no recente Festival de Veneza, mas não empolgou a crítica como o filme anterior. O lançamento comercial está marcado para 11 de novembro nos EUA e ainda não há previsão para o Brasil.
Jennifer Lawrence é militar traumatizada em trailer dramático
A Apple TV+ divulgou o pôster e o trailer de “Causeway”, drama estrelado por Jennifer Lawrence. No filme, ela vive uma militar americana que sofreu um trauma físico e psicológico enquanto lutava no Afeganistão. Obrigada a voltar para casa mesmo contra sua vontade, ela encontra dificuldades para se adaptar. A direção é de Lila Neugebauer, que faz sua estreia no cinema após assinar peças elogiadas e episódios de “Maid” e “A Vida Sexual das Universitárias”. O elenco também inclui Brian Tyree Henry (“Eternos”), Stephen McKinley Henderson (“Lady Bird”) e Jayne Houdyshell (“The Humans”). “Causeway” será a primeira aparição de Lawrence nas telas após “Não Olhe Para Cima” (2021), que lhe rendeu indicações ao Globo de Ouro e ao SAG Awards passados. O filme foi exibido no Festival de Toronto, onde recebeu críticas positivas (86% de aprovação no Rotten Tomatoes), e tem estreia marcada para 5 de novembro em streaming.
Festival do Rio retorna sob o “Império da Luz”
O Festival do Rio começa sua 24ª edição nesta quinta-feira (6/10) com a exibição de 200 filmes. É menos que em seus tempos áureos – pré-Bolsonaro – , mas um alento após a edição reduzida de 2021, devido à pandemia. Até o tradicional Cine Odeon, que ficou de fora no ano passado, está de volta. É o endereço da abertura do evento, fazendo a projeção de “Império da Luz”, uma homenagem ao cinema do premiado diretor britânico Sam Mendes – de filmes como “Beleza Americana”, “007 – Operação Skyfall” e “1917”. É significativo que o filme escolhido para iniciar o festival seja uma história de amor ambientada em um antigo cinema. Passado na Inglaterra na década de 1980, “Império da Luz” é estrelado por Olivia Coleman (“A Filha Perdida”) e Micheal Ward (“Gangues de Londres”) A programação está repleta de grandes cineastas e astros famosos, com filmes consagrados nos principais festivais internacionais de cinema, como Cannes, Toronto, Veneza, Sundance, Locarno e Berlim. A lista inclui “Close”, de Lukas Dhont, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, “The Banshees of Inesherin”, de Martin McDonagh, que deu o prêmio de Melhor Ator a Colin Farrell em Veneza, “Holy Spider”, que rendeu a Zar Amir-Ebrahimi o prêmio de Melhor Atriz em Cannes, “Decisão de Partir”, novo trabalho do cultuado cineasta sul-coreano Park Chan-wook (diretor de “Oldboy”), o drama “My Policeman”, estrelado pelo cantor/ator Harry Styles, “Argentina, 1985”, com Ricardo Darín, que foi o indicado da Argentina para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Internacional, “Nanny”, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2022, e “Peter von Kant”, de François Ozon, exibido no Festival de Berlim. O evento também terá uma programação de terror, contendo filmes como “Piggy”, de Carlota Pereda, “Mantícora”, de Carlos Vermut, “O Menu”, de Mark Mylod, e “Halloween Ends”, último filme da trilogia “Halloween” dirigido por David Gordon Green. O festival que mais exibe filmes nacionais também vai exibir 70 produções brasileiras, entre longas e curtas-metragens, que estarão distribuídos por cinco mostras: Competição Nacional, Novos Rumos, Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. A lista foi resultado de uma seleção que analisou mais de 450 curtas e 200 longas inscritos. Entre os trabalhos selecionados, destacam-se “Regra 34”, filme de Julia Murat que venceu o Leopardo de Ouro do Festival de Locarno, na Suíça, e “Pirlimps”, a nova animação de Alê Abreu, indicado ao Oscar por “O Menino e o Mundo”, além de novas obras de cineastas consagrados como Marcelo Gomes (premiado em Cannes por “Cinema, Aspirinas e Urubus”), Adirley Queirós (premiado no IndieLisboa por “Mato Seco em Chamas”), Carolina Jabor (premiada no próprio Festival do Rio por “A Teus Olhos”), Fellipe Barbosa (premiado em Cannes por “Gabriel e a Montanha”), Iberê Carvalho (premiado em Gramado por “O Último Cine Drive-In”), José Eduardo Belmonte (vencedor do Festival do Rio por “Se Nada Mais Der Certo”), filmes dirigidos pelos atores Murilo Benício e Johnny Massaro, e muitos outros. Além disso, haverá homenagens aos 60 anos de “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte, e “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias, e também ao diretor Breno Silveira, morto em maio aos 58 anos. O evento ainda vai contar com exibições gratuitas e ao ar livre de diversos filmes, entre eles “La La Land: Cantando Estações” (2016), “Tainá – Uma Aventura na Amazônia” (2000) e “Encanto” (2021), em um telão montado na Praia de Copacabana. Confira abaixo a lista dos filmes que serão exibidos no Festival do Rio até o dia 16 de outubro. MOSTRA PANORAMA “Briga entre Irmãos” “Uma Noite em Haifa” “Daliland: A Vida de Salvador Dalí” “Love Life” “Em Viagem, o Papa” “Devoro Seu Coração” “Nostalgia” “O Senhor das Formigas” “Revoir Paris” “Operação Hunt” “Túnica Turquesa” “Padre Pio” “The Banshees of Inesherin” “Quando Não Há Mais Ondas” “O Julgamento dos Nazistas de Kiev” “O Menu” “A Acusação” “Peter von Kant” “O Mundo de Ontem” “Nossa Senhora do Nilo” “O Tesouro do Pequeno Nicolau” “Good Night Oppy” “Um Casal: Sophia e Tolstói” “Notre-Dame em Chamas” “Mali Twist” “Walk Up” “Um Ano, Uma Noite” “As Bestas” “Chegaram à Noite” “As Histórias de Meu Pai” “EO” “Meu Filho é um Craque” “Mariupol 2” “Mãe e Filho” “Raymond & Ray” “Call Jane” “O Contador de Cartas” “Living” “Corsage” “Mônica” “Mascarade” “Broker — Uma Nova Chance” “A Conferência” “Noites de Paris” “E.T.: O Extraterrestre” “Sra. Harris vai a Paris” “Till — A Busca por Justiça” “Os Harkis” “The Five Devils” “Close” “My Policeman” MOSTRA EXPECTATIVA 2022 “Às Margens” “O Homem Mais Feliz do Mundo” “Um Homem” “Três Noites por Semana” “O Sexto Filho” “Chiara: Santa Clara de Assis” “Como Uma Tartaruga” “Blue Jean” “Você Não Terá Meu Ódio” “Les Promesses” “Meu Lugar no Mundo” “Visão de uma Borboleta” “Nossa Senhora da Loja do Chinês” “Autobiography” “Uma Canção de Amor” “Canção de Ninar” “A Vítima” “À Sombra das Figueiras” “Última Dança” “Cidadãos Preocupados” “Conversando Sobre o Tempo” “Wildhood: Busca Pelas Raízes” “Return to Seoul” “Tudo sob Descontrole” “Os Piores” “Holy Spider” PREMIERE LATINA “Alis: A Amiga Confidente” “O Curto Verão de Hilda” “Transition: Presença Invisível” “La Encomienda” “A Vaca que Cantou uma Canção para o Futuro” “1976: Um Segredo na Ditadura” “Nudo Mixteco: Três Destinos de Mulheres” “O Branco” “Jogo da Corrupção” “Segredos em Família” “Argentina, 1985” MIDNIGHT MOVIES 2022 “Piggy” “Priscilla, a Rainha do Deserto” “Nightsiren” “Pornomelancolia” “Mantícora” “Grito de Horror” “Oldboy” “Solitário” “Shortbus” “Decisão de Partir” “Fogo-Fátuo” “Halloween Ends” “Nanny” ITINERÁRIOS ÚNICOS “Cesária Évora” “Jane Campion, A Mulher Cinema” “Revelando Eadweard Muybridge” “Mambas: Guerreiras da Savana” “Amando Patricia Highsmith” “Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet” “Maya” “Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song” “Lynch/Oz” COMPETIÇÃO NACIONAL Longas de Ficção “Bem-Vinda, Violeta”, de Fernando Fraiha “Bocaina”, de Ana Flávia Cavalcanti e Fellipe Barbosa “Carvão”, de Carolina Markowiczs “Fogaréu”, de Flávia Neves “Mato Seco Em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta “Paloma”, de Marcelo Gomes “Paterno”, de Marcelo Lordello “Perlimps”, de Alê Abreu “Propriedade”, de Daniel Bandeira “Regra 34”, de Julia Murat “Transe”, de Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães Longas de Documentário “7 Cortes de Cabelo no Congo”, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi “A Assembleia – Brasil”, de Beatriz Sayad, Heloisa Passos e Juliana Jardim “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato “Fausto Fawcett Na Cabeça”, de Victor Lopes “Kobra Auto Retrato”, de Lina Chamie “Não É a Primeira Vez Que Lutamos Pelo Nosso Amor”, de Luis Carlos de Alencar “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, de Felipe Hirsch “Sociedade do Medo”, de Adriana Dutra Curtas “Abscesso”, de Bianca Iatallese “Big Bang”, de Carlos Segundo “Cinema Vivo”, de Chris MN “Contando Aviões”, de Fabio Rodrigo “Escasso”, de Gabriela Gaia Meirelles “Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo “Kokoro – De Coração a Coração”, de André Hayato Saito “Mulheres Árvore”, de Wara “Peixes Não Se Afogam”, de Anna Azevedo “O Senhor do Trem”, de Aída Queiroz e Cesar Coelho “Último Domingo”, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão “Selfie”, de Alex Sernambi “Solmatalua”, de Rodrigo Ribeiro-Andrade “Tiro de Misericórdia”, de Augusto Barros NOVOS RUMOS Longas “A Cozinha”, de Johnny Massaro “A Filha do Caos”, de Juan Posada “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina “Maputo Nakuzandza”, de Ariadine Zaumpaulo “O Acidente”, de Bruno Carboni “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre “Lilith”, de Bruno Safadi “Ciclo”, de Ian SBF Curtas “Aluísio, o Silêncio e o Mar”, de Luiz Carlos Vasconcellos “Caminhos Afrodiaspóricos do Recôncavo da Guanabara”, de Wagner Novais “Curupira e a Máquina do Destino”, de Janaína Wagner “E Nada Mais Disse”, de Júlia Menna Barreto “Entre a Colônia e As Estrelas”, de Lorran Dias “Êra Punk”, de Flávio Galvão “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli “Iceberg”, de Will Domingos HORS CONCOURS “Abestalhados 2”, de Marcos Jorge, Marcelo Botta “Andança – Os Encontros e As Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz “A Praga, de José Mojica Marins + a Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti e Eugenio Puppo “Matheus Sundfeld”, Pedro Junqueira “Derrapada”, de Pedro Amorim “Down Quixote”, de Leonardo Cortez “Miucha, a Voz da Bossa Nova”, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte “Pérola”, de Murilo Benício HORS CONCOURS / NOVOS RUMOS “Domingo à Noite”, de André Bushatsky O ESTADO DAS COISAS Longas “Boicote”, de Julia Bacha “Corpolítica”, de Pedro Henrique França “Direito de Sonhar”, de Theresa Jessouroun “Fio do Afeto”, de Bianca Lenti “Palco de Luta”, de Iberê Carvalho “Regenerar: Caminhos Possíveis Em Um Planeta Machucado”, de Maria Clara Parente “Um Tiro no Escuro”, de Paulo Ferreira Curtas “Romão”, de Clementino Júnior “Socorro”, de Susanna Lira “Sinfonia da Vacina”, de Guilherme Coelho e Julia de Simoni “Tekoha”, de Carlos Adriano RETRATOS “Belchior – Apenas Um Coração Selvagem”, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti “Daniel Senise – Nem Tudo Tem Que Ser Sobre Alguma Coisa”, de Bernardo Pinheiro “De Você Fiz Meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva “Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você”, de Roberto de Oliveira “Elton Medeiros: o Sol Nascerá”, de Pedro Murad “Luzes Mulheres Ação”, de Eunice Gutman “Otto: De Trás P/ Diante”, de Helena Lara Resende e Marcos Ribeiro “Quando a Coisa Vira Outra”, de Marcio de Andrade ESPECIAL CLÁSSICOS “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte MIDNIGHT “O País da Pornochanchada”, de Adolfo Lachtermacher
Para Olivia Wilde, fofocas sobre “Não se Preocupe, Querida” complementam filme
A atriz e diretora Olivia Wilde abordou o circo montado em torno dos bastidores de seu novo filme, “Não se Preocupe, Querida”, durante participação no programa “The Late Show with Stephen Colbert” de quarta-feira (21/9). Ao ser questionada sobre os “relatos de brigas, análises de linguagem corporal, exposição de mensagens privadas, narrativas e contra-narrativas”, ela afirmou que as fofocas complementam o filme, servindo como metáforas perfeitas para ilustrar a mensagem exibida nas telas. “É meio irônico, porque tudo isso é realmente do que [o filme] se trata”, ela explicou. “O filme é sobre as narrativas que nos alimentam e se escolhemos aceitá-las ou questionar suas fontes. E como você disse, houve mensagens privadas que foram divulgadas sem contexto para tentar fazer uma situação parecer algo que não era.” A mensagem a que ela se refere foi a gravação de uma videochamada vazada por Shia LaBeouf para provar que não tinha sido demitido do filme como Wilde afirmou. No vídeo, Wilde implora para o ator ficar no filme, mesmo sabendo que a sua presença deixava a atriz Florence Pugh desconfortável. “No início do processo de fazer o filme, como diretora, tentei mediar uma situação entre as pessoas para tentar ver se elas poderiam trabalhar juntas e felizes”, explicou Wilde sobre a polêmica. “Uma vez que ficou claro que não era uma relação de trabalho sustentável, recebi um ultimato. Escolhi minha atriz, o que estou muito feliz por ter feito. Na época, eu fiquei chateada por não termos conseguido fazer isso funcionar? Claro. Mas uma informação que veio à tona mais tarde me deixou confiante de que tomamos a decisão certa. Absolutamente.” Quando Colbert pressionou por uma definição sobre a demissão ou não de LaBeouf, ela foi mais clara. “Tivemos que substituir Shia. Ele é um ator fantástico, mas não ia funcionar”, disse Wilde. “E você sabe, quando ele me deu o ultimato, ou ele ou Florence [Pugh], eu escolhi Florence. Então, ele sentiu que estava se afastando e eu senti que estávamos seguindo em frente sem ele. A diferença é uma questão de semântica”. O apresentador ainda quis saber se Harry Styles cuspiu em Chris Pine durante a première no Festival de Veneza, como se espalhou nas redes sociais. “Acho que é um exemplo perfeito de, tipo, as pessoas procurando drama em qualquer lugar que puderem”, respondeu a diretora, dando sua interpretação sobre a popularidade do boato. “Pra deixar claro: Harry não cuspiu em Chris”, completou. Além dessas fofocas, também circularam relatos de desavenças entre Florence Pugh e Wilde, que aparentemente não se falaram durante a première do filme em Veneza. Não há imagens das duas próximas no tapete vermelho e elas se sentaram o mais distante possível para assistir ao filme em sua primeira sessão pública. Pugh também não participou da entrevista coletiva com o resto do elenco, supostamente por não encontrar voo à tempo da Hungria, onde estava filmando “Duna 2”. Seu colega de “Duna 2”, Timothée Chalamet, não teve o mesmo problema para prestigiar a première de “Bones and All” em Veneza. A versão que corre é que Florence Pugh teria se afastado da divulgação do longa por ter se desentendido com Olivia Wilde no caso de LaBeouf. Além disso, a substituição de LaBeouf por Harry Styles também virou problema para a atriz, já que a diretora começou a namorar o cantor durante as filmagens. A situação teria se tornado duplamente desconfortável. Além das visitas do então marido de Wilde, o ator Jason Sudeikis (o Ted Lasso), que levava as crianças para o set – a filha da diretora faz parte do elenco – , Pugh teve que encenar cenas quentes com o namorado de sua “chefe”. O climão foi descrito no final de julho pelo site Page Six e tanto o estúdio New Line, responsável pela produção, quanto representantes de Pugh se recusaram a comentar a descrição. Eles também não desmentiram. Questionada por Colbert sobre o acúmulo de controvérsias, e se era “particularmente frustrante ter pessoas falando sobre muitas coisas que não o filme em si”, Wilde preferiu brincar. “Ah, eles estão?” “Não se Preocupe, Querida” estreou nesta quinta (22/9) no Brasil, um dia antes de chegar aos cinemas dos EUA. Veja abaixo a íntegra da entrevista de Stephen Colbert com Olivia Wilde, que inclui conversas sobre muitos outros temas.
Taylor Swift revela planos de virar diretora de cinema
Depois de vencer o prêmio de Vídeo do Ano e Melhor Direção no MTV Video Music Awards, Taylor Swift pretende dirigir seu primeiro longa-metragem. A novidade foi revelada pela cantora durante sua participação no Festival de Toronto, onde apresentou no fim de semana uma versão estendida do premiado clipe/curta “All Too Well”. “Eu adoraria continuar dando pequenos passos à frente”, disse ela ao público do festival. “E eu acho que estou num lugar agora em que meu próximo passo de bebê não é um passo de bebê. Seria comprometer-me a fazer um filme. Adoraria ter a oportunidade, porque eu absolutamente, absolutamente adoro contar histórias dessa maneira.” Discutindo os tipos de narrativas que ela quer explorar, Swift disse: “Acho que sempre vou querer contar histórias humanas sobre emoções humanas. Eu nunca digo nunca, mas não consigo me imaginar filmando uma sequência de ação. Se isso acontecer um dia, honestamente, será uma evolução engraçada. Mas nem sempre me vejo contando histórias sobre desgostos extremos que debilitam emocionalmente por anos, porque acho que já fiz isso.” Swift também falou sobre os filmes que influenciaram a concepção do clipe “All Too Well”. “Na minha cabeça, há um período nos anos 1970 em que começamos a ver filmes românticos com dois personagens tão lindamente, intimamente entrelaçados, até que eles simplesmente se desmontam na sua frente e você simplesmente não consegue acreditar, como ‘Nosso Amor de Ontem’, ‘Love Story’, ‘Kramer vs. Kramer’. E então foram esses que me inspiraram, porque eu amo esses filmes…” Em termos de influências contemporâneas, Swift revelou-se fã de diretores independentes. “Eu acho que em termos de filmes modernos que eu amei e que provavelmente serviram para fazer esse curta, eu diria que ‘História de um Casamento’ foi realmente perturbador para mim por meses. E ‘The Souvenir’ partes um e dois, de Joanna Hogg. Na verdade, eu fiz o curta-metragem na época em que vi ‘The Souvenir Part II’, e fui inspirada pelo fato de ser sobre essa jovem que experimenta um desgosto extremo e depois faz algo com isso… um filme.” Ela também explicou por que levou 10 anos para fazer um clipe da canção, originalmente lançada no álbum “Red”, de 2012, e refeita na regravação inteira do disco, “Red (Taylor’s Version)”, lançada no ano passado. “A música era muito difícil porque era sobre algo que naquele momento [época da gravação original] era muito atual para mim”, disse ela. “Eu teria muita dificuldade em realizá-lo na época. Eu realmente tive que me forçar a me concentrar em outras coisas para tentar superar seu tema durante a turnê. Então não havia como ter feito um elemento visual para aquela música naquela época. Eu precisava de 10 anos de retrospectiva para saber o que eu faria para contar uma versão visual dessa história. E sou muito grata por ter sido capaz de fazer isso com uma reviravolta maluca do destino.” Vale lembrar que a cantora refez “Red” como parte de um projeto ambicioso de regravar toda a sua discografia, em protesto pelos direitos das fitas masters originais terem sido adquiridos por Scooter Braun, empresário de Justin Bieber e outros astros da música pop, sem que ela pudesse fazer nada. Seu primeiro disco inteiramente regravado foi “Fearless (Taylor’s Version)”, lançado poucos meses antes. Swift também explicou o significado do “cachecol” do vídeo, que se tornou um tópico de discussão favorito dos fãs. “Basicamente, o cachecol é uma metáfora”, disse ela. “E nós o tornamos vermelho porque o vermelho é uma cor muito importante neste álbum, que se chama ‘Red’. E dito isso, não vou me estender.” Swift também descreveu como a interpretação de Dylan O’Brien a impressionou, porque mesmo com ele sufocando Sadie Sink no relacionamento visto na tela, ela se pegou torcendo por ele também. “Eu sei que é problemático, mas eu fico assistindo e pensando ‘Ele é tão carismático’”, disse ela. “Ele é carismático, problemático, e eu ainda fico torcendo para que o casal resolva seus problemas, porque ele traz alguns pontos encantadores.” No clipe, Sink e O’Brien retratam um relacionamento que espelha a letra da música. Considerada uma das melhores composições de Taylor Swift, “All Too Well” teria sido inspirada pelo fim brutal de seu namoro com o ator Jake Gyllenhaal, encerrado por telefone. A música chega a mencionar um cachecol que ficou com o ator após o fim do romance – e ele chegou a usá-lo publicamente após o término. Originalmente, “All Too Well” tinha a duração de 10 minutos e uma letra com mais detalhes – a saga do cachecol é maior – , mas acabou sendo lançada com a metade da duração em 2012. Ela voltou no clipe com sua potência duplicada. E a regravação ficou tão boa que Gyllenhaal acabou massacrado nas redes sociais por fãs da cantora que foram relembrados da história. No clipe, O’Brien supostamente encarna Gyllenhaal enquanto Sink assumidamente vive Swift, com direito a uma discussão capaz de interromper a canção na metade da narrativa. Além de dirigir, Taylor Swift também escreveu o roteiro. O videoclipe viral, juntamente com uma apresentação da versão completa de 10 minutos no “Saturday Night Live”, ajudou Swift a ser registrada no Livro Guinness dos Recordes com a música mais longa a alcançar o 1º lugar na parada de sucessos Billboard Hot 100. A cantora vai lançar um novo álbum de músicas inéditas, “Midnights”, em 21 de outubro. Lembre abaixo o clipe/curta “All Too Well”.
Viola Davis arranca aplausos e 100% de aprovação com “A Mulher Rei”
A exibição de “A Mulher Rei” no Festival de Toronto foi marcada por aplausos e gritos de “Nós te amamos, Viola!” e “Obrigado, Viola”. A plateia irrompeu em aplausos desde a primeira vez que a atriz apareceu na tela, e esses aplausos continuaram em meio às sequências de ação, em que Davis e suas colegas de elenco, Lashana Lynch, Sheila Atim e Thuso Mbedu, brandiam facões e lanças. Refletindo sobre a reação do público e a dificuldade para convencer um estúdio a filmar “A Mulher Rei”, a diretora Gina Prince-Bythewood deixou subentendido o racismo dos executivos de Hollywood. “Me surpreende até hoje que este filme exista, por causa do que foi necessário para ser feito”, disse ela no encontro com a imprensa no TIFF Bell Lightbox. A cineasta contou que teve o projeto recusado por uma lista enorme de estúdios e produtoras. “Noventa e nove por cento das vezes são homens brancos sentados à sua frente e você precisa convencê-los de que sua história é digna”, disse Prince-Bythewood. “É esmagador ouvir ‘não’ após ‘não’, após ‘não entendemos assim’.” Para ela, filmar “A Mulher Rei” foi uma batalha na frente e atrás das câmeras. Mas, avalia: “colocar mulheres negras na tela é algo pelo qual vale a pena lutar”. A crítica norte-americana concordou que o esforço valeu a pena. Após os aplausos do público, o filme chegou ao agregador Rotten Tomatoes com 100% de aprovação. Todas as críticas foram unânimes em afirmar que se trata de um filme de ação empolgante e tecnicamente imponente. Até este fim de semana, Viola Davis disse que ainda não tinha conferido a repercussão. A estrela contou para a imprensa que parou de acompanhar as redes sociais após se aborrecer com alguns comentários. “Fiquei muito chateada, mas sabia que não poderia responder porque as pessoas saberiam que era eu”, disse, admitindo em seguida ter criado um perfil falso para reagir ao que considerava injusto. “Lili Washington xingou algumas pessoas”, revelou. Durante as perguntas e respostas feitas após a première, Davis foi questionada se esperava ser indicada a mais um Oscar pela performance. Ela respondeu que seu objetivo não é ser premiada, mas inspirar jovens negras. “Quero fazer pelas jovens negras o que a senhorita [Cecily] Tyson fez por mim quando eu tinha 7 anos”, explicou. “Ela foi a manifestação física do meu sonho, e veio até mim através de um aparelho de televisão quebrado em um apartamento em ruínas em Central Falls, Rhode Island. O que ela me entregou é algo que não pode ser quantificado em palavras.” Viola Davis também é produtora do filme, que ela chama de sua “magnum opus”. “Sinto que, durante toda a minha vida, me permiti ser definida por uma cultura. Eu me permiti ser definido pelos meus opositores”, disse Davis, dirigindo-se ao público do festival. “Muitas vezes você permite que outras pessoas o definam e, aos 56 anos, cheguei à conclusão de que eu mesma posso me definir.” Após esta declaração, o público irrompeu em mais aplausos, com mais gritos de “Viola!”, “Obrigado, Viola” e “Eu te amo, Viola!”. A vencedora do Oscar respondeu: “Eu também amo vocês”. “A lot of times you just allow other people to define you and at 56 years old I have come to the realization that I can define myself.” ❤️ Wise words from @violadavis at the World Premiere of Gina Prince-Bythewood’s (@GPBmadeit) THE WOMAN KING. #TIFF22 pic.twitter.com/VrDC8TSWP4 — TIFF (@TIFF_NET) September 10, 2022
Pandemia levou Spielberg a fazer filme mais aplaudido do Festival de Toronto
Apesar de ser o diretor mais famoso do mundo em atividade, Steven Spielberg nunca tinha lançado um filme num festival de cinema até “Fabelmans”. Mesmo com Oscars e tendo presidido o Festival de Cannes, ele nunca foi convidado a competir numa mostra de cinema. Mas “Fabelmans” é um longa diferente, sua obra mais autoral, e Toronto também é um festival diferente, onde os vencedores são escolhidos pelo público. “Esse filme é tão pessoal que eu queria mostrá-lo para pessoas que amam cinema. Elas deveriam vê-lo primeiro”, Spielberg explicou sobre a decisão de finalmente estrear num festival. E as pessoas realmente amaram, com aplausos consagradores, críticas elogiosas e burburinho sobre favoritismo ao Oscar 2023. Baseado nas memórias de infância e adolescência de Spielberg, o filme foi visto não apenas pelo público e seu elenco, mas também pelas três irmãs do diretor, que são retratadas na tela, ainda que os nomes das personagens sejam diferentes. “Este filme é uma maneira de trazer minha mãe e meu pai de volta”, disse o cineasta. “E também trouxe minhas irmãs para mais perto de mim do que eu jamais pensei ser possível. Valeu a pena fazê-lo.” O público pareceu concordar. Os aplausos foram tão intensos e insistentes no cinema Princess of Wales que o CEO do festival, Cameron Bailey, teve que pedir a todos que parassem para que pudessem começar as perguntas e respostas com o diretor sobre o filme. Durante a exibição, as performances que arrancaram as maiores reações do público foram do veterano Judd Hirsch (“Numb3rs”) como um tio maluco e amante da arte, Gabriel LaBelle como o jovem Sammy Fabelman (uma versão de Spielberg adolescente) e o cineasta David Lynch num papel-surpresa. Emocionado com a reação à obra, Spielberg explicou o que o levou a recordar sua vida na tela. “Quando a covid chegou, tivemos muito tempo sem nada para fazer e muito medo. Acho que ninguém sabia em março ou abril de 2020 como seria o estado da arte ou o estado da vida após um ano disso. À medida que as coisas ficavam cada vez piores, senti que precisava resolver minhas questões sobre minha mãe, meu pai e minhas irmãs.” Spielberg acrescentou: “Isso era algo em que vinha pensando há muito tempo. Eu realmente não sabia quando eu ia começar a fazer isso. Mas isto não significa que eu vou me aposentar e este é o meu canto do cisne, eu prometo.” Com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes após a première em Toronto, o filme só vai estrear no Brasil em 9 de fevereiro, três meses após o lançamento comercial nos EUA. Veja abaixo a reação do público do festival ao filme. Standing ovation for Steven Spielberg and the cast of THE FABELMANS ✨#TIFF22 @thefabelmans #TheFabelmans #Spielberg pic.twitter.com/fG56bKfmLF — Movie Lightbox (@movie_lightbox) September 11, 2022 A standing ovation for Steven Spielberg after the world premiere of #TheFabelmans. The longest one I’ve heard at #TIFF22 yet. pic.twitter.com/TwQB1Q3Y1g — Matt Neglia @TIFF (@NextBestPicture) September 11, 2022
Festival de Veneza premia Cate Blanchett e Colin Farrell
O Festival de Veneza se encerrou neste sábado (10/9) com a premiação de “All the Beauty and the Bloodshed”, de Laura Poitras, com o Leão de Ouro. O filme é o primeiro documentário a receber as principais honras do festival. A obra acompanha a vida da artista Nan Goldin e sua campanha contra a família Sackler, dinastia farmacêutica que foi a grande responsável pela epidemia de opioides. Poitras, que já tem um Oscar por seu documentário sobre Edward Snowden, “Cidadãoquatro”, dedicou o prêmio a Goldin. Apesar da falta de astros para celebrar o prêmio principal, Hollywood esteve bem representada na entrega de troféus, com as conquistas da Coppa Volpi para a australiana Cate Blanchett, eleita a melhor atriz pelo trabalho em “Tár”, de Todd Field, e o irlandês Colin Farrell, melhor ator por “The Banshees of Inisherin”, de Martin McDonagh – que também foi premiado pelo roteiro. Os dois foram muito elogiados pela crítica por seus desempenhos. Blanchett, no papel de uma maestrina em crise, e Farrell, enfrentando ódio de um amigo em sua pequena vila, saem de Veneza com indicações ao Oscar praticamente garantidas. Mas também houve uma grande torcida por Brenda Fraser, por “A Baleia” Além deles, Taylor Russell, estrela da série “Perdidos no Espaço”, ganhou o troféu de Melhor Atriz Jovem por sua atuação como uma garota canibal em “Bones and All”, de Luca Guadagnino. Guadagnino também conquistou o Leão de Prata de Melhor Diretor. A Biennale ainda destacou com o Prêmio Especial do Júri o filme iraniano “No Bears”, do diretor Jafar Panahi, que se encontra preso por protestar contra o governo de seu país. Apesar de sua ausência no evento, o cineasta foi aplaudido longamente após o anúncio de seu prêmio. Panahi foi preso em 11 de julho ao chegar ao tribunal de Teerã para acompanhar o caso de outro diretor de cinema premiado, Mohammad Rasulof, que tinha sido preso três dias antes, junto com seu parceiro Mostafa Aleahmad. Segundo um porta-voz do sistema judiciário iraniano, Panahi cumpre uma pena aplicada em 2010, quando foi condenado a 6 anos de prisão e 20 anos de proibição para trabalhar com cinema, por “propaganda contra o governo” – apesar de ter cumprido todos os 6 anos em prisão domiciliar. “Saint Omer”, primeiro longa-metragem de ficção da documentarista francesa Alice Diop, ganhou o prêmio O Grande Prêmio do Júri e o prêmio Leão do Futuro de melhor filme de estreia. No drama jurídico, Diop narra o julgamento de uma mãe franco-senegalesa que cometeu infanticídio. O Júri do 79º Festival Internacional de Cinema de Veneza foi presidido pela atriz americana Julianne Moore. Confira abaixo um resumo dos principais prêmios. Lista completa dos principais vencedores da competição. Leão de Ouro: “All the Beauty and the Bloodshed”, de Laura Poitras Grande Prêmio do Júri: “Saint Omer”, de Alice Diop Prêmio Especial do Júri: “No Bears”, de Jafar Panahi Leão de Prata de Melhor Diretor: Luca Guadagnino, por “Bones and All” Melhor Ator Jovem: Taylor Russell, por “Bones and All” Melhor Atriz: Cate Blanchett, por “Tár” Melhor Ator: Colin Farrell, por “The Banshees of Inisherin” Melhor Roteiro: Martin McDonagh, por “The Banshees of Inisherin”
Hugh Jackman tem recepção “de Oscar” no Festival de Veneza
O ator Hugh Jackman (“O Rei do Show”) arrancou elogios da crítica na première do seu novo filme, “The Son”, no Festival de Veneza. Os comentários entusiasmados apontam que esse pode ser o “filme de Oscar” do ator. Além dele, Laura Dern (“Jurassic World: Domínio”) também foi muito reverenciada após a sessão do filme, com o elenco e o diretor Florian Zeller aplaudidos de pé por 10 minutos pelo público presente. Visivelmente emocionado, Jackman abraçou o jovem Zen McGrath (“Marcas do Passado”), que interpreta seu filho, em meio à ovação. O filme, que conta uma tragédia familiar angustiante, também gerou suspiros audíveis dos espectadores durante uma determinada cena dramática. O próprio ator parece ter percebido a possibilidade do Oscar quando leu o roteiro, afirmando que foi “uma sensação como um fogo no meu estômago, foi uma compulsão”, disse ele, durante a coletiva de imprensa nessa quarta (7/9). “Um sentimento que você raramente tem como ator: este papel é para você e você deve interpretá-lo”, completou. A trama do filme gira em torno de Peter, um sujeito que vive uma vida agitada com a nova parceira e seu bebê. Mas a rotina dele é abalada pela chegada da ex-esposa com seu filho adolescente, Nicholas. O jovem está perturbado, distante e com raiva, faltando à escola há meses. Enquanto Peter se esforça para ser um pai melhor, procurando ajudar seu filho, o peso da condição de Nicholas coloca a família em um rumo perigoso. Segundo o crítico Clayton Davis, do site Variety, “o que torna seu desempenho ainda mais impressionante é que, para a maior parte de ‘The Son’, Jackman é meticulosamente reservado, internalizando a frustração de um homem que busca uma solução rápida para os problemas de saúde mental profundamente enraizados de seu filho”. Jackman apontou que o seu trabalho no filme foi tão profundo que mudou a maneira como ele encara a própria paternidade. “Por muitos e muitos anos como pai, meu trabalho era parecer forte e confiável, e nunca parecer preocupado, porque não queria sobrecarregar meus filhos”, disse ele. “Mas desde que estrelei este filme eu mudei minha abordagem. Compartilho mais minhas vulnerabilidades com meus filhos de 17 e 22 anos e vejo o alívio deles quando faço isso.” A relação entre pai e filho não é estranha ao diretor Florian Zeller, responsável pelo drama “Meu Pai” (2020), que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Anthony Hopkins. “Todos nós compartilhamos o mesmo dilema”, disse Zeller. “É tão difícil tomar a decisão certa como pai. Nessa situação, eles tomam a decisão errada pensando que podem consertar tudo sozinhos. Mas há um momento em que não há problema em aceitar o fato de você ser impotente.” Segundo Jackman, “o filme realmente mostra como as pessoas ficam isoladas, principalmente em torno de problemas de saúde mental. Há uma vergonha, há uma culpa, há um desejo intenso de consertar as coisas. De entender e ter empatia com as pessoas ao seu redor, se colocar no lugar delas e ter honestidade. Espero que o filme inicie diálogos, espero que o filme nos lembre de nunca nos preocuparmos sozinhos.” O elenco ainda conta com Vanessa Kirby (“Pieces of a Woman”) e Anthony Hopkins, que retoma a parceria de “Meu Pai” com o diretor francês. Curiosamente, o personagem de Hopkins foi criado especialmente para ele no filme, pois não existia no roteiro teatral. É que os filmes do pai e do filho formam uma trilogia escrita por Zeller para o teatro. O terceiro título se chama “The Mother”, que ainda não tem adaptação cinematográfica prevista. “Depois de nossa jornada em ‘Meu Pai’, eu não poderia fazer outro filme sem Anthony”, disse o diretor anteriormente, explicando a inclusão de um avô na sua história. Após passar por Veneza, “The Son” terá sua première norte-americana na segunda-feira (12/9) no Festival de Toronto, antes de ser lançado em 11 de novembro nos EUA. Ainda não há previsão de estreia no Brasil. Veja abaixo um trecho da reação do público e a emoção de Jackman na première. #TheSon receives an emotional 10 minute standing ovation at its #VeniceFilmFestival World Premiere. pic.twitter.com/pnae0HVWOr — Sony Pictures Classics (@sonyclassics) September 7, 2022
É oficial: “Harry Styles não cuspiu em Chris Pine”
Um representante de Chris Pine negou veementemente que o ator foi cuspido por Harry Styles na première de “Não se Preocupe, Querida” no Festival de Veneza. Um vídeo do momento viralizou nas redes sociais, gerando protestos contra o cantor. “Esta é uma história ridícula, uma fabricação completa e o resultado de uma estranha ilusão online que claramente engana e permite especulações tolas”, disse o representante em um comunicado divulgado nesta terça-feira (6/9). “Só para deixar claro, Harry Styles NÃO cuspiu em Chris Pine. Não há nada além de respeito entre esses dois homens e qualquer sugestão de outra forma é uma tentativa descarada de criar um drama que simplesmente não existe”, completa o texto. O comunicado foi emitido depois que as imagens do vídeo, em que Styles supostamente cuspiu em Pine ao sentar para a sessão do filme do Festival de Veneza, gerou milhões de visualizações no Twitter e em outros sites de mídia social. Depois disso, um vídeo mostrando a cena de outro ângulo confirma que o “spitgate” foi realmente ilusão de ótica. O suposto incidente foi apenas uma das muitas controvérsias que a diretora Olivia Wilde e seu elenco tiveram que se defender durante passagem de “Não se Preocupe, Querida” por Veneza. Wilde, em particular, teve que responder a perguntas sobre a ausência de sua estrela principal, Florence Pugh, da entrevista coletiva do filme, após boatos de conflitos durantes as filmagens. Oficialmente, ela não conseguiu chegar à tempo, porque teve problemas para conseguir um voo de Budapeste, na Hungria, onde está filmando “Duna: Parte 2”. Mas Timothée Chalamet, protagonista de “Duna”, não se atrasou nenhum segundo da agenda completa de divulgação de seu novo filme em Veneza. Assim como o vídeo da agora reconhecida falsa cuspida, vários registros mostraram o distanciamento entre Wilde e Pugh, que ficaram distantes e não se falaram durante a première. Pugh também foi a primeira a sair da sessão, encerrando precocemente os aplausos do público, que ajudariam muito a promoção do filme, tendo em vista que a crítica o odiou – está com 43% de aprovação no Rotten Tomatoes, subindo um pouco dos 39% das críticas iniciais. Have you guys seen this? Lmao!!!#ChrisPine #HarryStyles #HarryStylesSpits #HarryStylesSpitsOnChrisPine pic.twitter.com/VEuR2bdijA — Crystal D Mayfield (@CrystalDMay1983) September 6, 2022 Let’s take another look from a different angle for check is that true did Harry Styles spit on Chris Pine???Check Full Video🤓👇https://t.co/5EQheMWH61#DontWorryDarling#HarryStyles#SpitGate#OliviaWilde#ChrisPine pic.twitter.com/6U6JgeaUch — Virals blogs (@ViralsBlogs) September 6, 2022
Première de “Não Se Preocupe, Querida” teve beijo e “cuspe” de Harry Styles em colegas
Um beijo de Harry Styles no ator Nick Kroll, colega de elenco de “Não Se Preocupe, Querida”, viralizou nas redes sociais na noite de segunda-feira (3/9). O selão foi para comemorar a recepção positiva do filme, durante os aplausos do público na première do Festival de Veneza. A diretora de “Não Se Preocupe, Querida”, Olivia Wilde, que também é namorada de Styles, estava presente no evento, assim como outros integrantes do elenco. Rapidamente a iniciativa espontânea do cantor agitou a internet, gerando as reações mais variadas possíveis. Mas não foi a única coisa que aconteceu nessa sessão de gala, que se provou capaz de render tantos rumores como a produção do próprio filme. Aparentemente, Harry Styles também cuspiu em Chris Pine, ao se sentar para assistir a projeção. Pine ficou entre ele e Olivia Wilde no cinema, e, de acordo com os usuários do Twitter, recebeu uma cuspida sutil, flagrada por celulares. Na imagem, Pine parece olhar para as mãos após ser atingido sem acreditar, enquanto Styles não lhe dirige o olhar. Para completar, Florence Pugh, que supostamente estaria brigada com Wilde por problemas nos bastidores das filmagens, sentou-se o mais distante possível da diretora. A atriz, que não compareceu à entrevista coletiva com o resto do elenco, alegando dificuldades para conseguir voo da Hungria – onde está filmando “Duna: Parte Dois” – também foi responsável por interromper os aplausos ao filme. O público tinha começado a aplaudir o final de “Não Se Preocupe, Querida” quando Pugh resolveu ir embora, fazendo com que os outros atores a seguissem e a ovação fosse interrompida de forma precoce, após quatro minutos. Mesmo com todo esse drama, o filme não agradou à crítica, que o qualificou com apenas 39% de aprovação no Rotten Tomatoes. Veja abaixo os vídeos com as cenas mais comentadas e algumas reações do Twitter. Harry Styles kisses Nick Kroll during the standing ovation for #DontWorryDarling. #Venezia79 pic.twitter.com/xqVPtOjwFT — Ramin Setoodeh (@RaminSetoodeh) September 5, 2022 Florence Pugh refuses to make eye contact with Olivia Wilde during the 4-minute #Venezia79 standing ovation for #DontWorryDarling. pic.twitter.com/Xi6lJyZHbj — Ramin Setoodeh (@RaminSetoodeh) September 5, 2022 NO F*CKING WAY. It looks as if Harry Styles just spit on Chris Pine’s lap?! What is going on here?! The press tour for DON’T WORRY DARLING has been an absolute mess. They all seem to f*cking hate each other. pic.twitter.com/SpJC6IL1Yn — Jesabel (@JesabelRaay) September 6, 2022 de TUDO o que eu esperava hoje, Harry Styles dando selinho num cara não era nem uma possibilidade, e eu amei — Lana • FITF 👁 (@lana28t) September 5, 2022 se alguém me dissesse em 2015 que viu harry styles e nick kroll dando selinho eu ia chamar a pessoa de maluca https://t.co/nkBmIAR4kY — reibe (@findmytom) September 5, 2022 simplesmente harry styles sendo o homem mais gostoso e elegante metendo um selinhocom um sorriso enorme em forma de comprimento — ѕυє 📖: verity (@ltminyard) September 5, 2022 Arrumando motivos pra cancelar Harry Styles da cabeça já que ele não tem defeitos publicamente https://t.co/qVuLhaDlO4 — bigger than mylla 🛰// ENTROU NA ERA REPUTATION (@lonjusti) September 6, 2022 O Harry Styles e o Chris Pine em Veneza. pic.twitter.com/qwEI0xgIPU — m. (@wokestaroyco) September 6, 2022 to só vocês achando que harry styles CUSPIRIA publicamente em alguém logo ele sabe pic.twitter.com/QFsLU37D2l — mafe lula da silva (@twoghostsmom) September 6, 2022 No one: Harry Styles: pic.twitter.com/LYHwfJGL56 — B.W. Carlin (@BaileyCarlin) September 6, 2022 Imagine Olivia Wilde and Harry Styles having a Malcolm & Marie moment after their Don't Worry Darling Venice premiere. pic.twitter.com/Td0FlizMM8 — Elliott Bullock II (@Elliott_Bull2) September 6, 2022 Who the fuck does Harry styles think he is spitting on one of my all time favorite actors!!?? — Y🤏 (@Y35498359) September 6, 2022 “the world doesn’t revolve around harry styles”the world: pic.twitter.com/FuEdPQvDP8 — CHOWWW 🏡 (@kissyyhrry) September 5, 2022 pic.twitter.com/GZ8Io222TE — v (@ViralMaterials) September 5, 2022 Florence pugh avoiding from olivia wilde at all costs pic.twitter.com/LjmWLOuvJK — ۟ (@signthenamehere) September 6, 2022 queria entender essa fofoca do Harry e da Florence pugh, estou perdidinha — 𝖒𝖎𝖑𝖊𝖓𝖝 (@bannwartzzz) September 6, 2022 FLORENCE PUGH PUSHED OLIVIA WILDE INTO THE VENICE CANAL???? — grace 17 (@graceshouse) September 6, 2022
Olivia Wilde barra polêmicas de “Não se Preocupe, Querida” no Festival de Veneza
A entrevista coletiva de “Não se Preocupe, Querida” gerou muita expectativa nessa segunda (5/9), no Festival de Veneza, devido às diversas polêmicas de bastidores da produção, que vieram à tona recentemente. Entretanto, a cineasta Olivia Wilde (“Fora de Série”) tratou de barrar os comentários, logo que surgiu a primeira questão sobre a ausência de Florence Pugh (“Viúva Negra”) na divulgação do filme. “Em relação a todas essas fofocas e barulhos intermináveis dos tabloides por aí, a internet se alimenta sozinha. Não sinto necessidade de contribuir para isso. Já está suficientemente bem nutrida”, disse Wilde, sem entrar em muitos detalhes. As “fofocas e barulhos” incluem a saída tumultuada de Shia LaBeouf (“Ninfomaníaca”) da produção e a notícia de que Wilde e a protagonista Florence Pugh haviam se desentendido, depois que Wilde começou um relacionamento romântico com o cantor/ator Harry Styles (“Dunkirk”) durante as filmagens. Depois disso, surgiram outros rumores de que Pugh havia recebido um terço do salário de Styles. As polêmicas aumentaram quando ficou claro que Pugh não participaria da rodada de perguntas e respostas. O motivo alegado oficialmente foi o horário do voo de Budapeste, na Hungria, onde ela está filmando “Duna – Parte 2”, que só lhe permitiria chegar mais tarde, apenas para participar da première. Questionada, Wilde afirmou: “Florence é uma força; estamos muito agradecidos por ela ser capaz de ir à estreia hoje à noite, apesar de estar em produção.” Durante a coletiva, Harry Styles aproveitou para relativizar a importância das fofocas da internet. “Há muitos lados negativos na internet”, disse ele, “e eles são bastante óbvios para qualquer um ver. Mas é sempre importante lembrar que há coisas positivas acontecendo no mundo por causa disso também.” Uma pergunta sobre Shia LaBeouf chegou a ser barrada pela organização. O site The Hollywood Reporter tentou fazer uma pergunta sobre a saída do ator da produção, mas o moderador não permitiu, alegando que Olivia Wilde “já havia respondido” esses questionamentos ao falar dos “ruídos da Internet”. Entretanto, o tema não é fofoca. Em uma entrevista anterior, Wilde disse que precisou demitir o ator por causa da sua “energia combativa” e para manter Pugh “segura”. E foi retrucada por LaBeouf, que afirmou que foi ele quem desistiu de estrelar o filme. E para provar, vazou um vídeo de uma ligação feita por Wilde implorando para ele ficar no filme, mesmo sabendo que a sua presença deixava Pugh desconfortável. Mas se as polêmicas de bastidores geraram desconversas, os temas abordados no seu filme animaram bastante a diretora durante o encontro com a imprensa. Ela afirmou que, apesar de (parecer) se passar na década de 1950, “infelizmente, o filme é muito atemporal”. “Acho que nunca haverá um momento em que a ideia de controlar o corpo de alguém não seja algo que mereça ser combatido”, apontou. A fala de Wilde também se refere à polêmica decisão da Suprema Corte dos EUA de reverter a lei federal que garantia o direito ao aborto. “Pensamos muito nas gerações de mulheres que vieram antes da nossa, mas, infelizmente, também na geração de mulheres de agora – em termos de autonomia corporal. Foi uma grande parte do motivo pelo qual queríamos contar a história”, disse ela. “Você sabe, nós começamos a escrever este filme na era de tornar a ‘América Grande Novamente’”, disse ela, referindo-se ao slogan da campanha presidencial de Donald Trump. “E nós estávamos realmente questionando o que exatamente isso significa? Acho que também com este filme, você tem que lembrar que tudo é uma metáfora. Você sabe, o paradoxo da vitória é que tudo o que é belo também é sinistro. E isso é planejado.” No final do dia, Florence Pugh apareceu no tapete vermelho da première, sorrindo bastante e abraçando todo o elenco. E teve até beijo entusiasmado de Harry Styles em Nick Kroll (“Nossa Bandeira é a Morte”), que também faz parte do elenco da produção. “Não Se Preocupe, Querida” se passa num subúrbio isolado do deserto da Califórnia. Entretanto, a aparente vida perfeita naquele local tem uma condição: o segredo absoluto do trabalho dos maridos. Ninguém fala sobre o misterioso Projeto Vitória, que estaria “mudando o mundo”. Mas sinais de que algo está errado são cada vez mais evidentes, com pesadelos, apagões e coincidências marcando a vida das esposas. E quando a personagem de Pugh começa a questionar tudo, não é apenas seu casamento com Styles que fica em risco. O elenco de “Não Se Preocupe, Querida” ainda conta com Chris Pine (“Mulher-Maravilha”), Gemma Chan (“Eternos”), Kiki Layne (“Um Príncipe em Nova York 2”) e a própria Olivia Wilde. A estreia no Brasil está marcada para o dia 22 de setembro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Don't Worry Darling (@dontworrydarling) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Warner Bros. Pictures (@wbpictures) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por e🪩 (@ballerinarrrry)
Novo filme de Jennifer Lawrence ganha primeira foto
A Apple TV+ divulgou a primeira foto de “Causeway”, novo filme estrelado por Jennifer Lawrence, que terá première mundial no Festival de Toronto. A trama traz Lawrence como uma militar americana que sofreu um trauma físico e psicológico enquanto lutava no Afeganistão. Obrigada a voltar para casa mesmo contra sua vontade, ela encontra dificuldades para se adaptar. A direção é de Lila Neugebauer, que faz sua estreia no cinema após assinar peças elogiadas e episódios de “Maid” e “A Vida Sexual das Universitárias”. O elenco também inclui Brian Tyree Henry (“Eternos”), Stephen McKinley Henderson (“Lady Bird”) e Jayne Houdyshell (“The Humans”). Causeway será a primeira aparição de Lawrence nas telas após “Não Olhe Para Cima” (2021), que lhe rendeu indicações ao Globo de Ouro e ao SAG Awards passados. O filme será exibido em 10 de setembro no festival canadense e tem estreia marcada para 5 de novembro em streaming.












