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    William Friedkin, diretor de “O Exorcista”, morre aos 87 anos

    7 de agosto de 2023 /

    O diretor William Friedkin, vencedor do Oscar por “Conexão Francesa” (1971) e responsável pelo icônico “O Exorcista” (1973), faleceu nesta segunda-feira (7/8) em Los Angeles aos 87 anos. Com uma carreira de mais de cinco décadas, ele era um dos diretores mais admirados da “Nova Hollywood”, uma onda de cineastas brilhantes que deixaram sua marca na década de 1970, como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Michael Cimino, Peter Bogdanovich, Steven Spielberg e George Lucas, entre outros.   Início de carreira Nascido em Chicago em 29 de agosto de 1935, Friedkin era filho único de uma ex-enfermeira que ele chamava de “santa” e de um pai que alternava entre empregos para pagar as contas. Ambos vieram com suas famílias judaicas em fuga da Ucrânia após os pogroms do início do século 20. Friedkin começou sua carreira cuidando das entregas de correio de uma estação de TV de Chicago, WGN, onde rapidamente ascendeu para a direção de programas de televisão ao vivo e documentários. Ele afirmou ter dirigido cerca de 2 mil programas de TV durante esses primeiros anos, incluindo o documentário de 1962 “The People vs. Paul Crump”, sobre a reabilitação de um homem no corredor da morte. O documentário ganhou o Golden Gate Award no San Francisco Film Festival e o levou a liderar a divisão de documentários da WBKB e, posteriormente, a um trabalho dirigindo documentários para o produtor David L. Wolper. A transição para o cinema aconteceu com “Good Times” (1967), uma comédia musical estrelada pelo casal de cantores Sonny e Cher. O filme, que parodiava vários gêneros de filmes populares da época, como westerns, filmes de espionagem e dramas de guerra, foi uma oportunidade para Sonny e Cher mostrarem seu talento cômico e musical. Embora não tenha sido um grande sucesso de bilheteria, a obra serviu como um trampolim para a carreira de Friedkin. Após “Good Times”, Friedkin dirigiu outra comédia musical, “Quando o Strip-Tease Começou” (1968), e o suspense “Feliz Aniversário” (1968), adaptação da peça homônima de Harold Pinter, que recebeu elogios da crítica e ajudou a estabelecer a reputação do cineasta. Este filme, juntamente com outra adaptação de teatro, “Os Rapazes da Banda” (1970), demonstrou a habilidade de Friedkin em trabalhar com material dramático complexo e temas provocativos.   Primeiro impacto O cineasta começou a dizer a que veio com “Os Rapazes da Banda”, drama baseado na peça de Mart Crowley sobre um grupo de homossexuais em Nova York. O longa marcou época como uma das primeiras produções de Hollywood a retratar personagens gays de maneira aberta e sem julgamentos, e é considerado uma das obras mais importantes da representação LGBTQIAPN+ no cinema. Na época, foi um escândalo, mas não afetou sua carreira como muitos lhe avisaram. Na verdade, teve efeito contrário. A influência de “Os Rapazes da Banda” na trajetória de Friedkin não pode ser subestimada. O filme demonstrou a habilidade do cineasta em lidar com material provocativo e complexo, e estabeleceu-o como um diretor disposto a correr riscos e a desafiar as convenções de Hollywood.   A consagração de “Conexão Francesa” A consagração de Friedkin veio no ano seguinte com “Conexão Francesa” (1971), um thriller policial baseado em uma história real sobre dois detetives da polícia de Nova York que tentam interceptar um grande carregamento de heroína vindo da França. Filmado com um orçamento modesto de US$ 1,5 milhão, fez bom uso da experiência documental do diretor para registrar realismo visceral e suspense de tirar o fôlego. A sequência de perseguição de carro do policial Popeye Doyle, interpretado por Gene Hackman, a um trem elevado sequestrado no Brooklyn, é frequentemente citada como a melhor cena de perseguição de carro já filmada. Ela foi rodada sem permissões oficiais nas ruas do Brooklyn, de forma clandestina e em meio ao tráfego real. Friedkin queria que a sequência fosse o mais autêntica possível, então ele e sua equipe filmaram uma perseguição real em alta velocidade, com Hackman de fato dirigindo seu carro. “Conexão Francesa” dominou o Oscar de 1972, vencendo o prêmio de Melhor Filme, Ator (Gene Hackman), Edição, Roteiro Adaptado e, claro, Melhor Direção.   A revolução de “O Exorcista” Friedkin conseguiu superar a tensão de “Conexão Francesa” com “O Exorcista”, adaptação do best-seller de terror de William Peter Blatty sobre a possessão demoníaca de uma jovem. Lançado no final de dezembro de 1973, tornou-se um sucesso fenomenal, um dos maiores sucessos de bilheteria de Hollywood até aquela data, com vendas de ingressos de mais de US$ 200 milhões. Foi também o primeiro terror a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme – além de outras 9 estatuetas, incluindo novamente Melhor Direção. O filme é famoso por suas cenas intensas e efeitos especiais inovadores. Durante as filmagens, Friedkin usou várias técnicas para obter as reações desejadas de seus atores. Por exemplo, ele disparou uma arma no set para assustar Jason Miller (que interpretou o Padre Karras) e obter uma reação de choque genuína. Além disso, a cena em que Regan (Linda Blair), a menina possuída, vomita sopa de ervilha no Padre Karras foi realizada com uma mangueira escondida e a sopa foi realmente atirada no ator. Para completar, como teste para ver se a boneca animatrônica de Regan, que girava a cabeça em 360 graus, seria convincente o suficiente, pediu para a equipe levá-la em passeios de táxi, deixando motoristas apavorados – foi a primeira pegadinha de terror da História. Mas “O Exorcista” (1973) não foi um marco apenas no gênero de terror, com sua bilheteria recorde e tratamento de superprodução. Seu lançamento desempenhou um papel crucial na formação da era moderna dos blockbusters. O filme foi um fenômeno cultural e comercial, arrecadando mais de US$ 441 milhões em todo o mundo, um feito impressionante para a época. A década de 1970 foi um período de transição significativa para a indústria cinematográfica. Antes de “O Exorcista”, os filmes eram geralmente lançados em um pequeno número de cinemas e só depois se expandiam para um lançamento mais amplo. No entanto, “O Exorcista” quebrou esse molde com um lançamento em larga escala, chegando a centenas de cinemas simultaneamente. Esse método de distribuição, agora conhecido como “lançamento de saturação”, foi uma estratégia de marketing inovadora que ajudou a maximizar a receita do filme e a criar um burburinho imediato. Além disso, “O Exorcista” foi um dos primeiros filmes a usar uma campanha de marketing extensa e agressiva, com trailers provocativos e pôsteres icônicos que se tornaram sinônimos do filme. Essa abordagem de marketing, que agora é padrão na indústria cinematográfica, foi pioneira na época e contribuiu para o sucesso estrondoso do filme. O efeito de “O Exorcista” na indústria cinematográfica abriu caminho para os blockbusters que se seguiram, como “Tubarão” (1975) e “Guerra nas Estrelas” (1977), que usaram os mesmos métodos de saturação e campanhas de marketing agressivas para alcançar um público amplo e gerar receitas recordes, dando início ao cinema moderno.   A ressaca Após o sucesso de “Conexão Francesa” e “O Exorcista”, Friedkin tornou-se um dos diretores mais venerados de Hollywood. No entanto, seu filme seguinte foi um documentário de 1975 em que entrevistava um de seus ídolos, o alemão Fritz Lang, diretor do clássico “Metrópolis” (1927) e de vários filmes noir famosos. Depois, decidiu fazer um remake de “O Salário do Medo”, o clássico thriller francês de Henri-Georges Clouzot de 1953. “O Comboio do Medo” (1977) trouxe Roy Scheider no papel originalmente interpretado por Yves Montand, mas a maioria dos críticos achou o filme longo e pouco emocionante em comparação ao original. Foi lançado ao mesmo tempo que “Guerra nas Estrelas” e sumiu rapidamente. Pelo menos, ganhou revisão histórica e voltou a ser considerado um filme importante com o passar do tempo, ao contrário de seu filme seguinte, a comédia policial “Um Golpe Muito Louco” (1978), pouquíssimo lembrada.   Nova polêmica O diretor voltou a ousar com “Parceiros da Noite” (1980), com Al Pacino como um detetive de Nova York que se infiltra em bares gays e na subcultura S&M da cidade para resolver um assassinato. O filme provocou forte oposição de ativistas gays, que se opuseram à representação da comunidade e o consideraram nocivo à sua luta por aceitação, para grande desgosto de Friedkin. Mas este longa também se tornou cultuado com o passar dos anos. Alguns críticos e espectadores reavaliaram o filme, argumentando que, apesar de suas falhas, ele oferece uma visão fascinante e complexa da subcultura gay de Nova York no final dos anos 1970. Além disso, a performance intensa de Al Pacino e a direção estilizada de Friedkin foram reconsideradas, e o filme é atualmente reconhecido por sua abordagem sem rodeios de um tema que era considerado tabu na época.   Influência nos anos 1980 Depois de marcar o cinema dos anos 1970, Friedkin criou nova estética cinematográfica que acabou adotada por vários cineastas dos 1980 com “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985), outro de seus filmes emblemáticos. O thriller policial, que segue dois agentes federais (William Petersen e John Pankow) em uma caçada implacável a um falsificador de dinheiro (Willem Dafoe), é conhecido por sua paleta de cores vibrantes, cinematografia estilizada, abordagem fashion do mundo do crime e trilha sonora sintetizada pulsante, composta pela banda britânica Wang Chung. Esses elementos combinados criaram uma atmosfera que capturou a essência da cultura pop dos anos 1980. Friedkin criou uma nova linguagem, influenciada pela crescente popularidade dos videoclipes da época, aproveitando as técnicas visuais inovadoras que estavam sendo usadas nesse meio para criar uma obra que era tanto uma experiência sensorial quanto uma narrativa de suspense. Ele combinou cenas que pareciam sair da MTV com algumas de suas marcas mais conhecidas, incluindo outra perseguição de carros que é considerada uma das melhores de todos os tempos. Síntese visual dos anos 1980, o filme teve uma influência significativa para as produções de ação que se seguiram, especialmente os filmes de Tony Scott e Michael Bay.   Volta matadora no século 21 Friedkin continuou a dirigir suspenses, terrores e filmes de ação, como “Síndrome do Mal” (1987), “A Árvore da Maldição” (1990), “Jade” (1995). “Regras do Jogo” (2000), “Caçado” (2003) e “Possuídos” (2006), mas nenhum deles teve um terço da repercussão de seus trabalhos anteriores. Seu último filme, “Killer Joe – Matador de Aluguel” (2011), foi um thriller sombrio estrelado por Matthew McConaughey como um assassino de aluguel, contratado por um jovem traficante de drogas (Emile Hirsch) para matar sua mãe e coletar o dinheiro do seguro. Quando o traficante não consegue pagar o adiantamento de Joe, ele sugere uma alternativa perturbadora: a irmã mais nova do jovem (Juno Temple) como “garantia sexual” até que o pagamento seja feito. Chocante, mas irresistivelmente envolvente, o filme baseado numa peça de Tracy Letts, foi classificado como NC-17, a mais elevada classificação etária permitida nos cinemas dos EUA, que normalmente limita a distribuição e a bilheteria de um filme. Friedkin não quis negociar e conseguiu lançar o filme sem cortes apenas para maiores de idade. Sacrificando o sucesso comercial, “Killer Joe” causou ótima impressão entre os críticos e ajudou a relançar Matthew McConaughey como um ator a ser levado a sério, capaz de uma performance ao mesmo tempo charmosa e aterrorizante, que ele não demonstrava ser capaz em suas comédias românticas – dois anos depois, McConaughey ganhou o Oscar de Melhor Ator por “Clube de Compra Dallas” (2013). Muitos alardearam “Killer Joe” como a volta de Friedkin à boa forma cinematográfica.   Últimas obras O último lançamento do diretor em vida foi o documentário “The Devil and Father Amorth” (2017), sobre o padre exorcista Gabriele Amorth (que inspirou o recente filme de terror “O Exorcista do Papa”). Mas ele deixou finalizado o longa de ficção “The Caine Mutiny Court-Martial”, que terá première mundial nos próximos dias, durante o Festival de Veneza. O filme é baseado no livro de Herman Wouk, que narra o julgamento de um oficial da marinha por motim, após assumir o comando de um navio por sentir que o capitão estava agindo de maneira instável e colocando a vida da tripulação em risco. A...

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    Rapper Travis Scott anuncia lançamento surpresa de filme e disco inédito

    25 de julho de 2023 /

    O rapper Travis Scott surpreendeu seus fãs com o anúncio do lançamento de um filme, “Circus Maximus”, e também de seu quarto álbum de estúdio, “Utopia”. Ambos vão estrear nesta semana, com o filme chegando aos cinemas dos EUA na quinta-feira (27/7) e o álbum na sexta (28/7). Ele divulgou um trailer do longa em suas redes sociais.   Filme surpresa “Circus Maximus” promete levar o público a uma “odisseia visual alucinante ao redor do mundo, entrelaçada pelos sons que fazem tremer os alto-falantes com seu tão esperado álbum ‘Utopia'”, de acordo com a descrição oficial do longa, no site da rede de cinemas AMC. “O filme é uma jornada surreal e psicodélica, que une um coletivo de cineastas visionários de todo o mundo em uma exploração caleidoscópica da experiência humana e do poder das paisagens sonoras”, completa o texto. A obra foi escrita e dirigida por Scott em parceria com diretores famosos, incluindo Gaspar Noé (“Climax”), Nicolas Winding Refn (“Drive”), Harmony Korine (“Spring Breakers”), Valdimar Jóhannsson (“Lamb”) e Kahlil Joseph (“Lemonade”). Foi filmado em cinco países, incluindo Islândia, Dinamarca, França, Nigéria e Itália. E tudo indica que será uma coleção de clipes – também chamada de “álbum visual” – ao estilo de “Lemonade” e “Black Is King”, de Beyoncé.   O novo álbum Além de vir acompanhado por um filme, “Utopia” terá um grande lançamento, com um concerto transmitido ao vivo em frente às Pirâmides de Gizé, no Egito. Este é o primeiro grande projeto de Scott desde o notório Festival de Música Astroworld de 2021 em Houston, onde o excesso de público resultou na morte de oito espectadores. Mas o rapper está trabalhando no disco há pelo menos três anos: Scott anunciou oficialmente seu título em 2020, no segundo aniversário do lançamento de seu terceiro álbum, “Astroworld”. Para promover “Utopia”, Scott lançou um single principal, “K-Pop”, com Bad Bunny e The Weeknd, em 21 de julho. No Instagram, o rapper ainda compartilhou cinco capas de álbuns para “Utopia”, todas apresentando homens negros usando lentes de contato brancas, enquanto seguram maços de dinheiro.   Mais um filme surpresa Além dos novos filme e álbum, Scott também planeja lançar outro filme surpresa no Festival de Veneza 2023: “Aggro Dr1ft”, dirigido pelo colaborador de “Circus Maximus” Harmony Korine. Com de 80 minutos de direção, o filme traz Scott e o ator espanhol Jordi Mollà (“Jack Ryan”) nos papéis principais, mas não há nenhuma outra informação sobre seu conteúdo. Tanto “Aggro Dr1ft” quanto “Circus Maximus” tem produção da A24. CIRCUS MAXIMUSIN THEATRES JULY 27Ahhhhhhhhhhhh FINALLLYYY HEAR SEE U IN UTOPIA!!!!Tickets https://t.co/IAE55veLSR pic.twitter.com/EWtDVFeAju — TRAVIS SCOTT (@trvisXX) July 25, 2023 CIRCUS MAXIMUS JULY 27th pic.twitter.com/KJWBVYebh5 — TRAVIS SCOTT (@trvisXX) July 25, 2023

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    Festival de Veneza aposta em polêmicas com filmes de Polanski e Woody Allen

    25 de julho de 2023 /

    O 80º Festival de Veneza, que ocorrerá de 30 de agosto a 9 de setembro, anunciou uma seleção de filmes que promete atrair a atenção internacional, mas também gerar controvérsias. Entre os filmes selecionados estão obras de diretores que foram recentemente “cancelados” por denúncias de abusos sexuais: Roman Polanski, Woody Allen e Luc Besson.   Diretores polêmicos Polanski, que fugiu dos EUA em 1978 após ser condenado por agressão sexual a uma adolescente, apresentará seu novo filme, “The Palace”, fora da competição. Woody Allen traz “Coup de Chance”, e Luc Besson estreará “DogMan” na competição. Todos os três cineastas foram alvo de alegações de abuso e, no contexto do movimento #MeToo, de campanhas de cancelamento online. No entanto, apenas Polanski foi acusado formalmente de um crime. Woody Allen foi considerado inocente das alegações de abuso de sua filha adotiva nos anos 1990 e os tribunais franceses rejeitaram repetidamente as acusações contra Besson, inclusive recentemente descartando um caso envolvendo uma suposta agressão a uma atriz belga. Alberto Barbera, diretor do festival, defendeu a escolha de incluir Polanski na programação oficial. “O caso Polanski [tem sido] debatido há 50 anos. Não entendo por que não se pode distinguir entre as responsabilidades do homem e as do artista”, disse ele. “Polanski tem 90 anos, é um dos poucos mestres em atividade, fez um filme extraordinário… Pode ser o último filme de sua carreira, embora eu espero que ele faça como [Joaquim] de Oliveira, que fez filmes até os 105 anos. Eu me posiciono firmemente entre aqueles que no debate distinguem [entre] a responsabilidade do homem e a do artista.”   Filmes descancelados “The Palace”, de Polanski, é descrito como uma comédia negra ambientada em um luxuoso hotel suíço na véspera de Ano Novo em 1999. O elenco inclui John Cleese, Luca Barbareschi, Oliver Masucci, Fanny Ardant e Mickey Rourke. Já “Coup de Chance”, de Allen, é o primeiro filme do diretor em francês. Nos últimos anos, Allen encontrou dificuldades para garantir financiamento nos EUA para seus filmes, após as alegações de abuso de sua filha adotiva, Dylan Farrow, ressurgirem na era pós-#MeToo. No entanto, distribuidores europeus continuaram a apoiá-lo. O novo filme, que será lançado na França em 27 de setembro, inclui um elenco de estrelas francesas, incluindo Lou de Laage, Valerie Lemercier, Melvil Poupaud e Niels Schneider. “DogMan”, de Besson, marca o retorno do diretor ao cinema, após se afastar por quatro anos para lidar com acusações de assédio e estupro. O drama, que traz Caleb Landry Jones como um jovem marcado pela vida, que encontra sua salvação através do amor por seus cães, foi um sucesso de pré-vendas para a Kinology no European Film Market em Berlim em fevereiro, vendendo seus direitos de exibição para quase todo o mundo.   Cinema brasileiro A programação do Festival de Veneza também exibe o longa-metragem brasileiro “Sem Coração”, que fará sua estreia mundial na mostra paralela Horizonte. O filme é uma coprodução oficial entre Brasil, França e Itália, dirigido e escrito por Nara Normande e Tião, e produzido por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho (Cinemascópio), Justin Pechberty, Damien Megherbi (Les Valseurs), Nadia Trevisan, Alberto Fasulo (Itália) e pela Vitrine Filmes. “Sem Coração” se passa no verão de 1996, no litoral de Alagoas, e acompanha Tamara, que está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Ela ouve falar de uma adolescente apelidada de “Sem Coração” por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa. O filme foi rodado em locações no litoral de Alagoas, entre setembro e outubro de 2022.   Presença de grandes cineastas Outros destaques do festival são “The Killer”, de David Fincher, que traz Michael Fassbender como um assassino frio que começa a desenvolver uma consciência, e “Maestro”, de Bradley Cooper, um drama sobre o grande maestro Leonard Bernstein. Ambos são lançamentos da Netflix, que também está competindo pelo Leão do Ouro com “El Conde”, do chileno Pablo Larrain, que retrata o ditador Augusto Pinochet como um vampiro. A lista de cineastas americanos ainda inclui Ava DuVernay, que traz “Origin”, sobre o sistema de hierarquia que moldou os EUA, Sofia Coppola, que apresenta a cinebiografia “Priscilla”, cinebiografia de Priscilla Presley, e Michael Mann, que entra na disputa com o drama de corrida “Ferrari”, com Adam Driver no papel de Enzo Ferrari, o fundador da famosa marca de carros. O festival também mostrará a estreia do diretor mexicano Michel Franco em inglês, com “Memory”, um filme ambientado em Nova York e estrelado por Jessica Chastain e Peter Sarsgaard, além de novos filmes do diretor japonês de “Drive My Car”, Ryûsuke Hamaguchi, chamado “Evil Does Not Exist”, e do grego Yorgos Lanthimos, a ficção científica surrealista “Poor Things”, estrelado por Emma Stone.   Seleção europeia A Itália também marca forte presença com seis títulos na competição, liderados pelo filme de abertura “Comandante”, um épico anti-guerra ambicioso estrelado pelo ator italiano Pierfrancesco Favino. Outros destaques italianos incluem “Io Capitano”, de Matteo Garrone, sobre a jornada homérica de dois jovens africanos que deixam Dakar para chegar à Europa, e “Finalmente L’alba”, de Saverio Costanzo, ambientado na Cinecittà durante os anos 1950, quando as famosas instalações de cinema eram conhecidas como a “Hollywood no Tibre”. Da França, vem o já mencionado “Dogman”, de Luc Besson, e “The Beast”, uma sci-fi de Bertrand Bonello que traz Léa Seydoux como uma jovem atormentada que decide purificar seu DNA em uma máquina, que a levará em uma jornada por uma série de vidas passadas. Outros filmes notáveis incluem os poloneses “The Green Border”, de Agnieszka Holland, sobre a crise humanitária desencadeada pelo presidente bielorrusso Lukaschenko, que em 2021 abriu a fronteira da Bielorrússia com a Polônia para migrantes, e “Kobieta Z”, da dupla de diretores Małgorzata Szumowska e Michał Englert. O Festival de Veneza de 2023 acontecerá de 30 de agosto a 9 de setembro.

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    Filme de Zendaya vai abrir o Festival de Veneza 2023

    6 de julho de 2023 /

    O filme “Rivais” (Challengers), dirigido pelo italiano Luca Guadagnino (“Me Chame pelo Seu Nome”), vai abrir o Festival de Veneza de 2023. A organização informou que a première mundial vai acontecer em 30 de agosto, inaugurando a 80ª edição do evento, mas a exibição acontecerá fora de competição. Estrelado por Zendaya (“Duna”), o longa acompanha a história de três jogadores de tênis que se envolvem em um triângulo amoroso enquanto enfrentam as tensões do mundo esportivo. O elenco ainda conta com Mike Faist (“West Side Story”) e Josh O’Conner (“The Crown”). Na trama, Zendaya interpreta Tashi Duncan, uma tenista prodígio que se tornou uma renomada treinadora, implacável dentro e fora das quadras. Ela é casada com o campeão Art (Mike Faist), que lida com uma série de derrotas nos últimos anos. Enquanto busca uma redenção para o marido no esporte, uma reviravolta surpreendente acontece quando ele é desafiado pelo fracassado Patrick (Josh O’Conner), ex-melhor amigo de Tashi e que também já foi seu namorado. A história complexa do trio é apresentada desde seus relacionamentos ainda jovens até o presente, onde todos precisam lidar com uma rivalidade histórica. É importante mencionar que o longa recebeu uma classificação indicativa para maiores (R-Rated) nos cinemas dos Estados Unidos.   Preparação intensa para viver a personagem Diante do desafio de interpretar uma atleta profissional do tênis, Zendaya teve um treinamento bastante intenso para a personagem. Em entrevista para a Variety, o diretor revelou que a atriz treinou o esporte por três meses com Brad Gilbert, ex-atleta e técnico de tênis profissional. “Editamos o filme e, na verdade, quase não usamos nenhuma de suas dublês. Ela é muito boa”, declarou Guadagnino. Além disso, o diretor e Zendaya atuam como produtores ao lado de Amy Pascal e Rachel O’Connor, de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (2021). O roteiro é assinado por Justin Kuritzkes (“Ticklish”), enquanto a trilha sonora do longa-metragem é composta por Trent Reznor e Atticus Ross, vencedores do Oscar pelas trilhas de “A Rede Social” (2010) e “Soul” (2020). “Rivais” tem estreia marcada nos cinemas brasileiros para o dia 14 de setembro. Veja a seguir o trailer da produção.

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    A Baleia: Trailer destaca elogios à atuação de Brendan Fraser

    14 de dezembro de 2022 /

    O estúdio indie A24 divulgou um novo trailer de “A Baleia” (The Whale), que destaca os elogios da crítica à performance do ator Brendan Fraser. Conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, ele surge completamente transformado em cena, como um homem com obesidade mórbida, que tenta se reconectar tardiamente com a filha. Fraser foi fortemente aplaudido na première mundial do longa no Festival de Veneza, onde chegou a ser considerado favorito a prêmio, mas acabou perdendo a Coppa Volpi para Colin Farrell em “Os Banshees de Inisherin”. Nesta semana, o ator foi indicado ao Globo de Ouro e ao Critics Choice por seu desempenho. Seu personagem é um professor que ganhou o apelido de baleia ao atingir o peso de 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades e rejeições, inclusive da filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”). Já em cartaz nos EUA, o filme só terá lançamento em 9 de fevereiro no Brasil – e até agora não possui nenhum vídeo nacional.

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    Trailer destaca transformação física de Brendan Fraser

    8 de novembro de 2022 /

    O estúdio indie A24 divulgou o pôster e o trailer de “The Whale” (A Baleia), novo filme de Darren Aronofsky (“Mãe”). A prévia destaca o ator Brendan Fraser, que ficou conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, como um homem com obesidade mórbida, acompanhado por textos elogiosos da crítica a sua interpretação. Fraser foi fortemente aplaudido na première mundial do longa em setembro passado, emocionando-se em sua participação no Festival de Veneza, onde chegou a ser considerado favorito a prêmio, mas acabou perdendo a Coppa Volpi de Melhor Ator para Colin Farrell em “Os Banshees de Inisherin”. Seu personagem é um professor de inglês que ganhou o apelido de baleia ao pesar 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades, inclusive com a filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”). Para interpretar o papel, o ator também precisou engordar, embora a interpretação conte com efeitos de maquiagem. Ele já vinha aparecendo com quilos a mais na série “Patrulha do Destino”, da HBO Max. A estreia vai acontecer em 9 de dezembro nos EUA, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Brendan Fraser chora com aplausos para “A Baleia” no Festival de Veneza

    4 de setembro de 2022 /

    O ator Brendan Fraser foi às lágrimas na première de “A Baleia” (The Whale), após o filme receber sete minutos de aplausos do público no Festival de Veneza na noite de sábado (4/9). Visivelmente emocionado, ele foi cercado pelo público do festival com pedidos de autógrafos e abraços. A recepção da crítica também exaltou o trabalho do ator, que já foi um dos mais bem-pagos dos anos 1990, na época da franquia “A Múmia”, mas vinha trabalhando mais na TV que no cinema nos últimos anos. Falando na entrevista coletiva do filme no início do dia, Fraser disse que estava “ansioso para ver se este filme causará uma profunda impressão em todos, tanto quanto causou em mim”. Em “A Baleia”, ele vive Charlie, o professor de 270 quilos que não sai de casa e tenta se reconciliar com a filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (de “Stranger Things”). O filme inteiro se passa dentro do apartamento de Charlie, que tem muita dificuldade de levantar-se e movimentar-se pela casa. Para viver o personagem, o ator ganhou peso, mas seu tamanho desproporcional foi resultado de muita maquiagem prostética e um traje especial. Fraser confessou até que teve que reaprender a andar com o peso do “corpo” postiça. “Sentia vertigem quando o traje era removido. Tenho empatia por quem tem um corpo assim. É preciso ser uma pessoa forte fisicamente e mentalmente”, apontou. Falando à imprensa internacional, o diretor Darren Aronofsky contou ter passado dez anos tentando encontrar o ator certo para o papel, incluindo alguns grandes astros. “Nada funcionou”, disse Aronofsky, até ver o trailer de uma produção que Fraser rodou no Brasil, chamada “12 Horas Até o Amanhecer” (2006). “Na hora, uma luz se acendeu”, disse ele. Para confirmar, Aronofsky decidiu colocar Brendan Fraser para fazer uma leitura com Sadie Sink, que já tinha sido escalada – porque o cineasta a considera sua “atriz jovem favorita”. “Ver os dois juntos me deixou arrepiado”, disse o diretor. A personagem de Sink é uma adolescente revoltada chamada Ellie, que se surpreende ao reencontrar o pai e ver, além de sua gordura, que ele é um homem bondoso e amoroso. “Na primeira cena, Ellie tem muito a dizer, pois na sua cabeça Charlie é um vilão”, disse a atriz. “Ela não esperava alguém que gosta dela, que demonstra cuidado. Não esperava um pai amoroso. Cada cena é uma batalha. Ellie recebe provas de que está errada, mas não quer estar, porque não costuma estar errada em relação às pessoas.” Essa diferença de visões foi que inspirou Aronofsky a querer filmar a peça original de Samuel D. Hunter. “O cinismo está vivo no filme, mas em guerra com a visão de Charlie”, explicou. “Essa é a razão pela qual eu quis fazer o filme. É a mensagem mais importante para colocar no mundo agora. Todos estamos nos apoiando no cinismo e no lado sombrio, e não precisamos disso.” Após sua estreia em Veneza, “A Baleia” será exibido no Festival de Toronto, no Canadá, antes de seu lançamento comercial nos EUA em 9 de dezembro. Ainda não há previsão para a estreia no Brasil. Veja abaixo toda a emoção de Fraser ao receber o reconhecimento do público. Ver a Brendan Fraser llorar por la ovación de 6 minutos que recibió por su última película y recordar que ha luchado contra la depresión, sobrepeso, la muerte de su mamá, lesiones, divorcio, un abuso por parte de un periodista y que logró regresar… 👏🏻pic.twitter.com/tZ1YhWz32q — Mario Mojica Cuello (@mariomojc) September 4, 2022

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    Brendan Fraser aparece irreconhecível no papel-título de “A Baleia”

    26 de julho de 2022 /

    O ator Brendan Fraser, que ficou conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, está irreconhecível na primeira foto de seu novo trabalho. A imagem do ator bastante gordo foi divulgada nesta terça (26/7) pelo estúdio indie A24, celebrando a seleção de três de seus filmes para o Festival de Veneza. Frase estrela “A Baleia” (The Whale), novo filme de Darren Aronofsky (“Mãe”), em que interpreta um homem com obesidade mórbida. Seu personagem é um professor de inglês que ganhou o apelido de baleia ao pesar 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades, inclusive com a filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”). Para interpretar o papel, o ator também precisou engordar, embora a interpretação conte com efeitos de maquiagem. Ele já vinha aparecendo com quilos a mais na série “Patrulha do Destino”, da HBO Max. Além de “A Baleia”, o A24 também está representado na disputa do Leão de Ouro por “The Eternal Daugher”, de Joanna Hogg. Além disso, o terror “Pearl”, de Ti West, terá exibição especial fora de competição no evento. O Festival de Veneza 2022 vai acontecer entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro. Premiering at the 79th Venice Film Festival 🇮🇹• Darren Aronofsky's THE WHALE starring Brendan Fraser and Sadie Sink• Joanna Hogg's THE ETERNAL DAUGHTER starring Tilda Swinton• Ti West's PEARL starring Mia Goth pic.twitter.com/AxlAbhWDRo — A24 (@A24) July 26, 2022

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