Jojo Rabbit: Comédia vencedora do Festival de Toronto ganha novo trailer legendado
A Fox divulgou a versão legendada novo trailer de “Jojo Rabbit”, comédia do diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), que venceu no fim de semana o Festival de Toronto. A vitória coloca a produção da Fox Searchlight na mira do Oscar, já que os ganhadores do prêmio de Toronto costumam se destacar no troféu da Academia. No ano passado, por exemplo, o vencedor de Toronto foi “Green Book: O Guia”, que também conquistou o Oscar de Melhor Filme. A prévia explora o humor ultrajante da trama, ao acompanhar um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama se complica quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. O elenco destaca o estreante Roman Griffin Davis como o personagem do título, Scarlett Johansson (“Vingadores: Ultimato”) como sua mãe, Thomasin McKenzie (de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”) como a menina judia e o próprio Taika Waititi como Hitler – um Hitler maori! O elenco também inclui Sam Rockwell (vencedor do Oscar 2018 por “Três Anúncios para um Crime”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), vistos no vídeo com uniformes nazistas. Baseado no romance homônimo de Christine Leunens, o filme foi selecionado para o Festival de Toronto, que começa nesta quarta (4/9), e estreia comercialmente em 18 de outubro nos Estados Unidos. Já a previsão de lançamento no Brasil é apenas para 6 de fevereiro.
Jojo Rabbit: Comédia do diretor de Thor: Ragnarok vence o Festival de Toronto
O filme “Jojo Rabbit”, do cineasta neozelandês Taika Waititi (de “Thor: Ragnarok”), foi o grande vencedor do Festival de Toronto. A comédia em que Waititi vive Adolf Hitler foi a obra favorita do público do festival canadense. Diferentemente de outras mostras de cinema, o vencedor de Toronto é escolhido pelo público e não por um júri. A vitória coloca a produção da Fox Searchlight na mira do Oscar, já que os ganhadores do prêmio de Toronto costumam se destacar no troféu da Academia. No ano passado, por exemplo, o vencedor de Toronto foi “Green Book: O Guia”, que também conquistou o Oscar de Melhor Filme. Curiosamente, “Jojo Rabbit” não foi unanimidade entre a crítica, atingindo 75% de aprovação no Rotten Tomatoes devido ao humor ultrajante da trama, que acompanha um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama se complica quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. Por conta disso, o prêmio foi recebido com surpresa pela imprensa norte-americana, que considerava outros dois longas como favoritos: “História de um Casamento”, de Noah Baumbach, e “Parasita”, de Bong Joon-ho, que venceu a Palma de Ouro em Cannes. Estes filmes acabaram ficando, respectivamente, com o 2º e o 3º lugar na premiação do público de Toronto. Também é muito interessante reparar que os dois melhores filmes são estrelados pela mesma atriz: Scarlett Johansson – que vive a mãe de “Jojo Rabbit” e a esposa de “História de um Casamento”. Um desses papéis pode lhe render a primeira indicação ao Oscar de sua carreira. “Jojo Rabbit” estreia comercialmente em 18 de outubro nos Estados Unidos, mas a previsão original de lançamento no Brasil é apenas para fevereiro de 2020. Após a vitória em Toronto, essa data pode ser antecipada.
As Golpistas: Jennifer Lopez comemora recorde nas bilheterias dos EUA
Grande surpresa do final de semana nas bilheterias da América do Norte, o filme “As Golpistas” (Hustlers) fez US$ 33,2M (milhões) entre sexta e domingo (15/9), o que lhe garantiu o 2º lugar no ranking – atrás de “It: Capítulo Dois” – mas principalmente alguns recordes para seu estúdio e suas estrelas. O fato foi comemorado por Jennifer Lopez no Instagram, numa postagem em seu Stories com direito a bolo gigante. Veja abaixo. O valor representa a maior arrecadação de estreia de um filme estrelado pela atriz e cantora. O recorde anterior de Lopez pertencia à comédia “A Sogra”, que abriu com US$ 23,1M em 2005. Além disso, também marca um recorde pessoal para a coestrela Constance Wu, superando os US$ 26,5M de “Podres de Rico” no ano passado. O desempenho também é o melhor já registrado por um lançamento da produtora STX Entertainment, que tem apenas cinco anos de existência, mas vem conquistando cada vez mais espaço no mercado. Até então, a maior estreia do estúdio era a comédia “Perfeita É a Mãe!”, que abriu com US$ 23,8M em 2016. “As Golpistas” também agradou a crítica, atingindo 88% no Rotten Tomatoes. E diversas críticas chegaram a sugerir que Jennifer Lopez deveria ser indicada ao Oscar por seu papel, como a líder de uma gangue de strippers. Comparado aos dramas criminais de Martin Scorsese durante sua première no Festival de Toronto, o filme de Lorena Scafaria (“A Intrometida”) mostra as strippers aplicando golpes em seus clientes, a maioria deles executivos de Wall Street, o centro financeiro dos Estados Unidos, durante a crise econômica do começo dos anos 2000. E não é uma comédia. O elenco também inclui Lili Reinhart (“Riverdale”), Julia Stiles (“Jason Bourne”), Madeline Brewer (“The Handmaid’s Tale”), Keke Palmer (“Scream Queens”), Trace Lysette (“Transparent”), Mette Towley (do vindouro “Cats”) e as rappers Cardi B e Lizzo, que fazem suas estreias como atrizes. A estreia no Brasil está prevista apenas para 5 de dezembro.
Filmes da Netflix e da Amazon são boicotados pelo cinema oficial do Festival de Toronto
Após passar em branco na premiação do Festival de Veneza deste ano, a Netflix sofreu outra decepção no Festival de Toronto (TIFF, na sigla em inglês), em sua estratégia para conseguir atenção da Academia para seus candidatos ao Oscar 2020. A rede de cinemas Cineplex, que patrocina o festival, barrou os filmes de plataformas de streamings em suas salas. Entre elas, o Scotiabank Theatre, local oficial de exibição dos filmes participantes do festival canadense. Com isso, diversos títulos da programação do festival perderam o palco principal do evento, entre eles “Meu Nome É Dolemite”, “História de um Casamento”, “Dois Papas” e “A Lavandeira”, da Netflix, e “Os Miseráveis”, “Honey Boy”, “O Relatório” e “The Aeronauts”, da Amazon. Sarah Van Lange, representante do Cineplex, declarou para à revista The Hollywood Reporter que a rede impediu a exibição dos filmes para manter a tradição de programar apenas títulos feitos para telas de cinema. “Existem centenas de filmes fantásticos sendo exibidos no festival este ano e, com todas essas opções, nós pedimos que os títulos exibidos em nossas telas sejam de estúdios que compreendem e apreciam a importância do modelo tradicional de cinema.” Diante da polêmica, os organizadores do festival programaram os filmes de streaming em cinemas menores. “O Cineplex tem sido um ótimo parceiro do TIFF por muitos anos. Este ano, estabeleceram novas restrições em relação ao uso das salas de cinema da Scotiabank durante o festival. Como resultado, agendamos filmes que não estão de acordo com os requisitos dos cinemas tradicionais em outros locais”
Joaquin Phoenix se emociona ao lembrar de seu irmão River Phoenix
Celebrado pela crítica internacional por sua interpretação como o vilão Coringa nos cinemas, o ator Joaquin Phoenix afirmou na noite de segunda (9/9), durante o Festival de Toronto, que interpretar o personagem dos quadrinhos foi uma das melhores experiências de sua carreira. Mas que jamais teria carreira se não fosse por seu irmão. “Honestamente, não foi uma decisão fácil [aceitar o papel] no começo. Mas algo estava me puxando para essa direção. (…) Isso começou a se tornar algo maior do que eu havia antecipado. Foi uma das melhores experiências da minha carreira”, disse Phoenix para a imprensa internacional. Durante sua fala, o ator parou para lembrar o que o levou até aquele ponto, agradecendo especialmente seu falecido irmão River Phoenix, a quem ele atribui seu sucesso. O astro contou que quando tinha 15 ou 16 anos seu irmão trouxe um vídeo do filme “Touro Indomável” (1980), estrelado por Robert De Niro, com quem contracenou pela primeira vez em “Coringa”, e o fez assistir duas vezes. Depois disso, River mandou que ele fosse atuar. “Ele não me pediu, ele me mandou. Eu sou grato a ele por isso, porque atuar tem me proporcionado uma vida incrível”, declarou emocionado. Considerado um dos melhores atores de sua geração, River Phoenix morreu de overdose em 1993 com apenas 23 anos de idade. Precoce, ele estrelou um punhado de clássicos, como “Conta Comigo” (1986), “O Preço de um Passado” (1988) e “Garotos de Programa” (1991).
As Golpistas surpreende e Jennifer Lopez é cotada para o Oscar
O Oscar 2020 pode se tornar o mais bizarro de todos os tempos. O menos incrível, a essa altura, é uma adaptação de quadrinhos da DC Comics, “Coringa”, do diretor de “Se Beber, Não Case”, ser considerada favorita ao troféu principal da Academia após sua vitória no Festival de Veneza. Chama mais atenção o nome de Adam Sandler ser cotado à indicação, em meio a elogios no Festival de Telluride por seu desempenho em “Uncut Gems”. E também, como se não bastasse, Jennifer Lopez aparecer como “oscarizável”, graças à repercussão da première de “As Golpistas” (Hustlers) no Festival de Toronto neste fim de semana. Consagrada com oito indicações ao troféu Framboesa de Ouro de Pior Atriz de Hollywood, a cantora está sendo incensada pela crítica como a líder de uma gangue de strippers no filme de Lorena Scafaria (“A Intrometida”). Comparado aos dramas criminais de Martin Scorsese pelas resenhas de Toronto, “As Golpistas” mostra as strippers lideradas por Lopez aplicando golpes em seus clientes, a maioria deles executivos de Wall Street, o centro financeiro dos Estados Unidos, durante a crise econômica do começo dos anos 2000. E não é uma comédia. O filme atingiu 94% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes, onde a maioria dos textos indexados concentram elogios para a atuação de Lopez. “Jennifer Lopez deveria concorrer ao Oscar”, escreveu o site The Daily Beast. “Jennifer Lopez será indicada para um Oscar”, previu Hunter Harris, do Vulture, em seu Twitter. “A performance de força total de Jennifer Lopez genuinamente merece consideração para prêmios”, refletiu o site IndieWire. “Performance nocauteadora de Jennifer Lopez”, ecoou o site Splash Report. “Jennifer Lopez feroz”, adjetivou o site Slash Film. E a revista Variety ampliou o coro, ao destacar “Jennifer Lopez como você nunca viu antes”. Até o momento, apenas o desempenho de Renée Zellweger em “Judy”, drama sobre os últimos dias de Judy Garland, vinha aparecendo nas previsões de Oscar de Melhor Atriz. A falta de papéis femininos com a mesma repercussão pode realmente colocar Jennifer Lopez no páreo. Kristen Stewart também chegou a gerar expectativas, mas o filme “Seberg”, em que interpreta Jean Seberg, não se mostrou à altura da Academia no festival canadense – mesmo com elogios à interpretação, ficou com apenas 55% no RT. Uma coisa é certa: com Jennifer Lopez, “Coringa” e Adam Sandler, a transmissão do Oscar 2020 ganharia seu perfil mais popular dos últimos anos. O que lhe daria potencial de concentrar a maior audiência da cerimônia nesta década. A Academia pode levar isso em consideração.
Filme em que Dakota Fanning vive “etíope” muçulmana gera polêmica nas redes sociais
A atriz Dakota Fanning virou alvo de uma curiosa polêmica nas redes sociais. O caso ganhou proporções porque a jovem atriz, que é loira e americana, estrela “Sweetness in the Belly” como uma refugiada muçulmana. Isto causou ultraje. Entretanto, grande parte dos protestos foram motivados por desinformação. Na adaptação do romance homônimo de Camilla Gibbs, Dakota vive Lilly Abdal, uma órfã britânica que passou a infância em Marrocos e na Etiópia antes de fugir para a Inglaterra e viver como uma refugiada em Londres. A personagem é descrita pela escritora como branca e loira. Exatamente como Dakota. O filme terá sua première mundial no sábado (7/9), durante o Festival de Toronto. E a divulgação da produção fez muita gente descobri-la nos últimos dias. Incluindo os ativistas. O Twitter virou uma espécie de fórum de guerreiros da justiça social, que resolveram atacar a artista por viver o papel de refugiada muçulmana. “Tantos atores muçulmanos por aí e vocês contratam… Dakota Fanning? E para viver uma etíope? Como é que é?”, escreveu um usuário contrariado. Mas nem todos os comentários negativos foram de pessoas desconhecidas. “Dakota Fanning já foi forçada a fugir de um país devastado pela guerra? Ela ora em direção a Meca cinco vezes por dia? Já dirigiu um Uber? Então, por que diabos ela foi escalada como refugiada muçulmana?”, publicou no Twitter a ativista Titania McGrath, que tem mais de 330 mil seguidores na rede social. Só que existe diferença entre documentário, quando se filma a experiência real de pessoas, e ficção, em que atores encenam histórias baseadas nessas experiências. “Dakota Fanning é uma mulher branca que interpreta uma mulher branca. Isso agora é inaceitável também? Os brancos simplesmente não podem mais participar de filmes?”, disparou em resposta o apresentador Matt Walsh, dono de uma conta com mais de 250 mil seguidores no Twitter. E que aparentemente leu o livro. Diante da polêmica, a própria atriz resolveu expor seu ponto de vista sobre o papel, na seção Stories de seu Instagram. “Só para esclarecer. No novo filme do qual faço parte, ‘Sweetness in the Belly’, não interpreto uma mulher etíope. Interpreto uma britânica abandonada pelos pais aos sete anos na África e viro muçulmana. Minha personagem, Lilly, viaja para a Etiópia e é pega no início da guerra civil. Posteriormente, ela é enviada para casa na Inglaterra, um lugar de onde ela é, mas nunca conheceu”. Dakota acrescentou que se trata de uma obra de ficção e não um documentário, é dirigido por um cineasta etíope e possui elenco africano. “Baseado em um livro de Camilla Gibb, este filme foi parcialmente produzido na Etiópia, é dirigido por um homem etíope (Zeresenay Berhane Mehari) e apresenta muitas mulheres etíopes. Foi um grande privilégio fazer parte desta história”. “O filme é sobre o que significa lar para as pessoas que se vêem deslocadas e para as famílias e comunidades que eles escolhem e que os escolhem”, completou a estrela. Após a explicação, os ultrajados ficaram confusos. Mas a produtora de TV Maya Dunphy resolveu ajudá-los a perceber como a polêmica nunca teve sentido. “Todo o ultraje gerado por Dakota Fanning interpretar uma etíope branca na versão cinematográfica de ‘Sweetness in the Belly’ é nonsense. Ela não tomou o papel de uma atriz negra. A personagem é branca no livro. Não deveria ser um grande esforço pesquisar sobre o assunto antes de se encher de raiva contra ele”. Mas a questão não se encerrou aí. Uma usuária muçulmana resolveu abordar o verdadeiro motivo da indignação. Não tem nada a ver com o papel ou com a atriz. O problema é Hollywood. “O problema deste filme não é Dakota Fanning. A questão é que a dor da experiência dos refugiados, da guerra civil e a beleza do Islã só se tornam aceitáveis para Hollywood quando a protagonista é uma mulher branca. Se você nos ferir, nós não sangramos?” “Sweetness in the Belly” ainda não tem previsão de estreia comercial.
Dois Papas: Crítica americana aposta em Oscar para o novo filme de Fernando Meirelles
O filme “Dois Papas” (The Two Popes), do brasileiro Fernando Meirelles, está sendo cotado para o Oscar pela imprensa americana. A produção foi considerada a grande surpresa do Festival de Telluride, ponto de partida para candidatos à premiação nos Estados Unidos, que iniciou na sexta (30/8) no interior do estado do Colorado. Exibido sem a mesma fanfarra que envolveu outros títulos “oscarizáveis”, deixou a crítica impressionada e rasgando elogios, tanto para seus protagonistas quanto para o roteiro e a direção. O consenso é que se trata do melhor filme internacional do diretor de “Cidade de Deus” (2002), muito melhor que “O Jardineiro Fiel” (2005), premiado com um Oscar (Melhor Atriz para Rachel Weisz). O longa aborda o período que precedeu a renúncia do Papa Bento 16, interpretado por Anthony Hopkins, e a relação dele com o Papa Francisco, vivido por Jonathan Pryce. Um dos elementos destacados é justamente a química entre os atores veteranos. “O que torna ‘Dois Papas’ um filme delicioso, além do roteiro divertido, é a possibilidade de ver os dois atores experientes se divertindo por duas horas. Hopkins e Pryce ilustram o que é realmente a arte de atuar. Não se trata apenas de ter carisma e cativar a audiência. Qualquer estrela do cinema pode fazer isso. Mas esses dois atores vão além. Não há nada que eles não possam fazer”, elogiou o site The Wrap. “Ancorado por duas performances impressionantes de Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, o filme é um triunfo da escrita e também do cinema sem ostentação”, escreveu a revista The Hollywood Reporter. A qualidade dos diálogos entre os dois foi bastante festejada pla crítica americana. “O primeiro triunfo do filme é que os diálogos bem escritos entre os dois homens são completamente convincentes. Não há como saber o que poderia ter sido dito por esses dois homens muito diferentes, mas a partir de tudo o que sabemos sobre seus antecedentes, a troca de idéias parece muito plausível”, descreveu o site da THR. “Os conflitos são muitos — a visão de mundo é oposta, mas eles compartilham do amor a Deus e à Igreja. Boa parte de ‘Dois Papas’ é simplesmente um diálogo entre esses dois homens, salpicado de ótimas frases”, resumiu o site The Wrap. Apesar das longas conversas entre os personagens, a imprensa americana mostrou-se particularmente impressionada com o fato de o filme não ser teatral e conseguir prender a atenção. E os méritos são de Fernando Meirelles. “Esse diálogo não transforma o filme em uma conversa teatral, que seria mais adequada para o palco. Isso é por causa da direção rápida de Meirelles e o fato de a vida de Bergoglio ser revisitada em extensos flashbacks”, apontou o site The Playlist. A recepção calorosa da crítica ainda rendeu comparações com o vencedor do Oscar 2019. “‘Dois Papas’ surgiu de surpresa com o tipo de recepção emocional e entusiasmada que me fez lembrar de ‘Green Book’ no ano passado”, ponderou o site Deadline. O filme que venceu o Oscar em fevereiro passado também teve sua première em Telluride. Entusiasta da produção, Pete Hammond, o veterano crítico do Deadline, fez diversas previsões de Oscar para o longa, inclusive a inclusão tanto de Jonathan Pryce e Anthony Hopkins na categoria de Melhor Ator. “Como separá-los?”. Hammond ainda revelou que a maioria das pessoas com quem conversou elogiou o filme e ainda o considerou o melhor do festival. “’Este é o melhor filme que vi no festival’” foi um refrão comum. E ouvi esses elogios dos principais membros da Academia aqui na cidade, incluindo Sid Ganis e Kathleen Kennedy, que exaltaram seus louvores para mim”, contou o jornalista do Deadline. O problema para as pretensões de “Dois Papas” em relação ao Oscar é que se trata de uma produção da Netflix. Não bastasse a intolerância de alguns membros da Academia a filmes feitos para streaming, este ano a Netflix vem mais forte que qualquer outro estúdio em busca de indicações ao Oscar. “História de um Casamento”, com Adam Driver e Scarlett Johansson, também está sendo elogiadíssimo. E ainda há “O Irlandês”, épico de mais de três horas de Martin Scorsese, que vai abrir o Festival de Nova York, no fim do mês. O grande desafio de “Dois Papas”, bem como dos dois filmes citados, será convencer a Academia a abraçar o streaming. Neste sentido, a Netflix já acenou com lançamentos antecipados e mais longos no cinema para estas produções. Uma estratégia considerada importante para superar as ressalvas dos mais tradicionalistas. “Dois Papas” será exibido a seguir no Festival de Toronto, já na próxima segunda (9/9), onde encontrará a mídia televisiva e repercussão ainda maior. E se os elogios continuarem, será difícil a Academia resistir.
Dois Papas: Filme de Fernando Meirelles sobre a ascensão do papa Francisco ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Dois Papas” (The Two Pope). Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), o filme aborda a mais recente transição do poder no Vaticano, entre os papas Bento 16 e Francisco. A prévia mostra Anthony Hopkins (vencedor do Oscar por “O Silêncio dos Inocentes”) na pele do papa Bento 16 e Jonathan Pryce (o Alto Pardal de “Game of Thrones”) como o cardeal Bergoglio. Frustrado com a direção da Igreja, o cardeal Bergoglio pediu permissão ao papa Bento 16 para se aposentar em 2012. Em vez disso, tornou-se o seu sucessor, o papa Francisco. O roteiro de Anthony McCarten (indicado ao Oscar por “A Teoria de Tudo”) aborda a história real dessa transição, que aconteceu em meio a escândalos de pedofilia na Igreja Católica. A Netflix caracteriza o filme como uma “disputa entre a tradição e o progresso, a culpa e o perdão”, revelando “dois homens muito diferentes confrontando seus passados em busca de terreno comum, para forjar o futuro de um bilhão de seguidores em todo o mundo”. A produção será exibida nos festivais de Veneza e Toronto, e terá lançamento limitado nos cinemas em 27 de novembro, antes de estrear em streaming no dia 20 de dezembro.
Festival de Toronto homenageará Joaquin Phoenix com prêmio especial pela carreira
O Festival de Toronto anunciou que dará um prêmio especial para o ator Joaquin Phoenix pelo conjunto de sua obra. O prêmio será entregue na abertura do evento, que acontece entre 5 e 15 de setembro no Canadá. Em comunicado, Cameron Bailey, codiretor do festival, elogiou a carreira do ator e disse que o evento está honrado em “celebrar um artista deste calibre em nossa festa inaugural”. Além da homenagem, o Festival de Toronto exibirá a première norte-americana do novo filme de Phoenix, em que ele interpreta o papel título de “Coringa”. O filme fará sua estreia mundial poucos dias antes, no Festival de Veneza, que acontece entre 28 de agosto e 7 de setembro. A estreia de “Coringa” no Brasil está marcada para o dia 3 de outubro.
Dois Papas: Filme de Fernando Meirelles sobre a ascensão do papa Francisco ganha primeira foto
A Netflix divulgou a primeira imagem oficial de “Dois Papas” (The Two Pope). Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), o filme vai abordar a recente transição do poder no Vaticano entre Bento 16 e Francisco. A imagem mostra Anthony Hopkins (vencedor do Oscar por “O Silêncio dos Inocentes”) na pele do papa Bento 16, e Jonathan Pryce (o Alto Pardal de “Game of Thrones”) como o cardeal Bergoglio. Frustrado com a direção da Igreja, o cardeal Bergoglio pediu permissão ao papa Bento 16 para se aposentar em 2012. Em vez disso, tornou-se o seu sucessor, o papa Francisco. O roteiro de Anthony McCarten (indicado ao Oscar por “A Teoria de Tudo”) aborda a história real dessa transição, que aconteceu em meio a escândalos de pedofilia na Igreja Católica. A Netflix caracteriza o filme como uma “disputa entre a tradição e o progresso, a culpa e o perdão”, revelando “dois homens muito diferentes confrontando seus passados em busca de terreno comum, para forjar o futuro de um bilhão de seguidores em todo o mundo”. A produção foi anunciado como parte da seleção do Festival de Toronto, que será realizado entre 5 e 15 de setembro no Canadá, mas ainda não tem previsão de estreia na plataforma de streaming.
O Peso do Passado: Novo trailer registra elogios à interpretação de Nicole Kidman
A Annapurna Pictures divulgou o trailer final de “O Peso do Passado” (Destroyer), que destaca os elogios da crítica à atuação de Nicole Kidman (“Big Little Lies”), que foi indicada ao Globo de Ouro pelo papel. Na prévia, ela aparece irreconhecível, sob muita maquiagem, enquanto flashes mostram a jornada de sua personagem rumo à violência. No filme, ela interpreta uma detetive policial de Los Angeles, que na juventude se infiltrou em uma gangue no deserto da Califórnia com resultados trágicos. Vários anos depois, o líder do bando volta à tona, fazendo com que ela relembre o passado traumático e decida buscar vingança. As cenas se alternam entre o presente e flashbacks dos anos 1990, em que Kidman também aparece convincentemente jovem. Além de Kidman, quem também está irreconhecível é Sebastian Stan (“Vingadores: Guerra Infinita”), que vive o parceiro da protagonista. O elenco ainda inclui Bradley Whitford (“Corra!”), Tatiana Maslany (“Orphan Black”), Toby Kebbell (“Quarteto Fantástico”), Scoot McNairy (“Godless”) e a adolescente Jade Pettyjohn (“School of Rock”). A direção é de Karyn Kusama (“Garota Infernal”), que volta a se juntar com os roteiristas Phil Hay e Matt Manfredi após “O Convite” (2015). A première mundial aconteceu no Festival de Toronto 2018 e foi descrita como “impactante”, atingindo 84% de aprovação no Rotten Tomatoes. O lançamento comercial vai acontecer nesta terça (25/12) nos Estados Unidos, data que sugere pretensões ao Oscar. Mas o filme só chegará ao Brasil em 17 de janeiro.







