Novo filme de “Os Normais” já tem roteiro: “Só falta a Globo aceitar”, diz Luiz Fernando Guimarães
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Documentário sobre Fernanda Young vai começar as gravações
O documentário sobre a vida da roteirista e apresentadora Fernanda Young vai sair do papel. Anunciado há três anos, o projeto vai começar as gravações neste mês. A produção será baseada no livro “Tudo que Você Não Soube”, escrito por Fernanda e lançado em 2007. Além disso, o longa terá a assinatura da diretora e roteirista Susanna Lira (“Torre das Donzelas”). Segundo o jornal O Globo, o documentário será exibido no GNT e nos cinemas. No romance, a autora faz um relato em primeira pessoa sobre uma mulher que escreve para seu pai, com quem não fala há anos e que está à beira da morte. A obra ainda conta sobre sua vida, aflições e piores segredos, tudo nos mínimos detalhes. Até o momento, não há outras informações sobre o projeto. Fernanda Young foi a criadora de várias séries de sucesso, como “Os Normais”, “Como Aproveitar o Fim do Mundo” e o seu último projeto “Shippados”.
Shippados: Última série de Fernanda Young estreia na TV aberta
A rede Globo estreia na noite desta terça (12/1) na TV aberta a comédia “Shippados”, última série criada pela escritora Fernanda Young (com Alexandre Machado), que morreu em agosto de 2019, aos 49 anos. Originalmente exibida em 2019 na Globoplay, a obra dos autores de “Os Normais” aborda relacionamentos em tempos digitais e é estrelada por Tatá Werneck (“TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva”) e Eduardo Sterblitch (“Os Penetras”). Na trama, Rita (Tatá Werneck) é uma funcionária de um supermercado que também é YouTuber e está sempre em busca de um namorado através de um aplicativo de relacionamentos. Depois de um encontro ruim, ela conhece Enzo (Eduardo Sterblitch) e os dois descobrem que têm muitas coisas em comum, como o azar no amor e os problemas com os aplicativos de namoro. A série ainda destaca outro casal, que chama atenção pelo nudismo. Clarice Falcão (“Desculpe o Transtorno”) e Luis Lobianco (“Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”) aparecem nos episódios sempre pelados. Além deles, Júlia Rabello (“Alguém Como Eu”) e Rafael Quiroga (“Meu Passado Me Condena: O Filme”) também estão no elenco. Confira o trailer da atração abaixo.
Diretora de Torre das Donzelas prepara filme sobre Fernanda Young
A vida da roteirista e apresentadora Fernanda Young, criadora de várias séries de sucesso, como “Os Normais”, “Como Aproveitar o Fim do Mundo” e a recente “Shippados”, vai virar filme. A diretora e roteirista Susanna Lira (“Torre das Donzelas”) prepara um longa sobre a artista, que morreu em agosto passado, aos 49 anos. No site da produtora da cineasta, Modo Operante, o filme é descrito como um documentário, especialidade de Susanna Lira – que também já trabalhou com ficção, como criadora da série “Rotas do Ódio”. Chamado de “Tudo o que Você Não Soube sobre FY”, o longa tem seu título inspirado pelo sétimo livro escrito por Fernanda. Curiosamente, “Tudo o que Você Não Soube” não é uma biografia, mas um relato, em primeira pessoa, de uma mulher que escreve para seu pai, que ela não vê há muito tempo e que está à beira da morte, contando sobre sua vida, aflições e piores segredos, tudo nos mínimos detalhes. Não há outras informações sobre o projeto.
Jorge Fernando (1955 – 2019)
O ator e diretor Jorge Fernando morreu no domingo (27/10), aos 64 anos, após dar entrada no Hospital CopaStar, em Copacabana, devido a uma parada cardíaca. Ele vinha se recuperando de um AVC (acidente vascular cerebral), que sofreu há dois anos, e tinha inclusive retomado a carreira, como ator e diretor da novela “Verão 90”, encerrada em julho passado. Jorge começou a atuar na escola onde estudava no Méier, Zona Norte do Rio, e se lançou em meio ao boom do teatro besteirol, estreando como ator profissional em 1976, na peça “As Mil e uma Encarnações de Pompeu Loredo”, de Mauro Rasi e Vicente Pereira. A carreira televisiva começou dois anos depois, como ator na série “Ciranda, Cirandinha”, de 1978, no papel de Reinaldo (Rei). Mas ele não queria ficar só na frente das câmeras. Mostrando sua versatilidade, no mesmo ano estrelou e dirigiu a peça “Zoológico” e foi assistente de direção do filme “Na Boca do Mundo”. Ele fez transição para as novelas com um papel de destaque em “Pai Herói” (1979), onde viveu o antagonista de Tony Ramos. Mas ao atuar em sua novela seguinte, “Água Viva” (1980), passou a se interessar mais pelo trabalho atrás das câmeras, acumulando sem créditos o papel de co-diretor. Sua estreia oficial como diretor da Globo aconteceu logo em seguida, em “Coração Alado”, de Janete Clair, em 1980. Ao todo, ele dirigiu 34 novelas, minisséries e séries. Um dos seus sucessos mais marcantes foi “Guerra dos Sexos” (1983), escrita por Sílvio de Abreu, que tinha como protagonistas Fernanda Montenegro e Paulo Autran (seu pai em “Pai Herói”). O tom de humor que ajudou a imprimir na produção acabou virando sua marca, e por um bom tempo determinou o estilo das novelas das 19h. Ele próprio assinou a direção de alguns dos maiores sucessos do horário, como “Vereda Tropical” (1984), “Cambalacho” (1986), “Brega & Chique” (1987) e “Que Rei Sou Eu?” (1989), antes de fazer sua transição para o “horário nobre” com “Rainha da Sucata” (1990), mais uma parceria bem-sucedida com o escritor Sílvio de Abreu. A partir daí, passou a transitar entre os dois horários, assinando hits pela noite inteira da Globo, de “Vamp” (1991), às 19h, até “A Próxima Vítima” (1995), às 20h, que fez o Brasil parar para debater a identidade de seu grande assassino. Consagrado como diretor de novelas, passou a se desafiar com outros formatos. Dirigiu séries (“Armação Ilimitada”, “Sai de Baixo”), programas infantis (“Angel Mix”, “Gente Inocente”), de variedades (“Não Fuja da Raia”, “TV Xuxa”) e foi redefinir o horário das 18h com “Chocolate com Pimenta” (2003), de Walcyr Carrasco, com quem trabalhou em mais quatro folhetins, entre eles “Alma Gêmea” (2004), que bateu recorde de audiência do horário. O último foi “Êta Mundo Bom!”, em 2016. Esteve à frente, também, dos remakes de “Ti Ti Ti” (2010) e da própria “Guerra dos Sexos” (2012). E estabeleceu uma parceria criativa com o casal Fernanda Young e Alexandre Machado em duas séries de comédia, “Nada Fofa” (2008) e “Macho Man” (2011). Além de dirigir, ele também estrelou a última produção no papel principal, como um ex-gay determinado a provar sua heterossexualidade. Para completar, trouxe sua mãe, Hilda Rebello, para atuar em algumas novelas que dirigiu, permitindo-lhe início tardio de uma vida artística, reprimida na juventude. Sua carreira, entretanto, não coube inteira na TV. Jorge Fernando também desenvolveu diversos trabalhos no cinema e no teatro. Dirigiu (e atuou em) “Sexo, Amor e Traição” (2004), “Xuxa Gêmeas” (2006) e “A Guerra dos Rocha” (2008), além de aparecer no clássico “Alma Corsária” (1993), de Carlos Reichenbach, e no blockbuster “Se Eu Fosse Você” (2006), de Daniel Filho. No palco, esteve à frente de sucessos do teatro besteirol, comandou Cláudia Raia no musical “Não Fuja da Raia”, coordenou a adaptação teatral de “Vamp” e criou a peça autobiográfica “Salve Jorge”, com histórias que marcaram sua trajetória profissional. Sua vida se multiplicou em arte.
Fernanda Young (1970 – 2019)
A escritora, atriz e apresentadora de TV Fernanda Young morreu aos 49 anos na madrugada deste domingo (25/8), em Gonçalves, interior de Minas Gerais, onde sua família tem sítio. A artista teve uma crise de asma seguida de parada respiratória. Fernanda sofria de asma desde a adolescência. Ela nasceu em Niterói (RJ) e também lutava contra a depressão, que a fez abandonar os estudos. Ela só completou o Ensino Médio via supletivo e largou as faculdades de Letras, Jornalismo, Rádio e TV em que se inscreveu. Ela encontrou um grande parceiro no roteirista e escritor Alexandre Machado. Ambos casaram em 1993, depois de três anos de namoro, e tiveram quatro filhos, dois deles adotados. A parceria se estendeu para o trabalho, resultando na maioria dos roteiros que se seguiram. A estreia como roteirista aconteceu em 1995 no programa “A Comédia da Vida Privada”, da rede Globo, assinando adaptações de textos de Luis Fernando Veríssimo com o marido. Um ano depois, Fernanda lançou o primeiro de seus 14 livros, “Vergonha dos Pés”, pela editora Objetiva. E em 2000 roteirizou o primeiro filme, “Bossa Nova”, de Bruno Barreto, novamente com Machado. Logo em seguida, o casal lançou uma das séries de comédias mais bem-sucedidas do século, “Os Normais”, estrelada por Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães. Foi exibida na Globo entre 2001 e 2003 e deu origem a dois filmes, um de 2003 e outro de 2009, também escritos por Fernanda, Alexandre e outros roteiristas. Trabalhando sempre ao lado de Alexandre Machado, Fernanda Young criou ainda as séries “Os Aspones” (2004), “Minha Nada Mole Vida” (2006), “O Sistema” (2007), “Separação?!” (2010), “Macho Man” (2011), “Como Aproveitar o Fim do Mundo” (2012), “O Dentista Mascarado” (2013), “Odeio Segundas” (2015), “Vade Retro” (2017), “Edifício Paraíso” (2017), “Shippados” (2019), o especial de fim de ano “Nada Fofa” (2008) e os quadros do Fantástico: “As 50 Leis do Amor” e “Super Sincero”. O casal foi indicado duas vezes ao prêmio de Melhor Comédia do Emmy Internacional, por “Separação?!” e “Como Aproveitar o Fim do Mundo”. Esta última chamou atenção do mercado americano e acabou adaptada pela rede The CW, virando a série de comédia “No Tomorrow” (2016). Dona de opiniões fortes e presença marcante, com cabelos curtos e tatuagens, Fernanda também se destacou em participações em programas de TV. Depois de integrar “Saia Justa” (2002) comandou dois programas próprios, “Irritando Fernanda Young” (entre 2006 e 2010) e “Confissões do Apocalipse” (2012), ambos no GNT. Sem seguir padrões de beleza e comportamentos convencionais, ela transformou o fato de posar para a Playboy em 2009 num ato de rebelião feminista. E ainda tripudiou: “Não acredito que se masturbem com minha Playboy. Lendo meus livros, sim”, disse em entrevista ao UOL. Cansada de sofrer ataques machistas, ela chegou a processar um hater que a chamou de “vadia lésbica” no Instagram. Saiu vitoriosa, mas não sem ser atacada pelo próprio juiz do processo, que reduziu o valor da indenização alegando que sua “reputação é elástica”, por ter posado nua. “O excelentíssimo crê que mulheres como eu provocam o caos”, ironizou Fernanda. Ela também trabalhou como atriz. Antes mesmo de começar a escrever, já tinha aparecido na minissérie “Iaiá Garcia” (1989), na TV Cultura, e na novela “O Dono do Mundo” (1991), na Globo. Mas só retomou a carreira após ter se consagrado como roteirista. O que começou de brincadeira num episódio de “Macho Man” se tornou regra após estrelar “Surtadas na Yoga” (2013), que foi seguida por mais dois sitcoms escritos e estrelados por ela, “Odeio Segundas” e “Edifício Paraíso”. Seu último trabalho na Globo foi a criação de “Shippados”, sitcom com Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch, que estreou em junho no Globoplay. Já seu último roteiro foi para o cinema, a comédia “Amigas de Sorte”, que escreveu com o marido, com previsão de estreia para 2020. Deixou ainda um livro inédito completo, que será lançado em novembro, e outro inacabado. E se preparava para estrear em setembro, em São Paulo, a peça “Ainda Nada de Novo”, em que contracenaria com Fernanda Nobre. Um dia antes de morrer, ela publicou um longo texto em seu Instagram em tom de desabafo. Numa das passagens, escreveu “Sou uma mulher de 50 anos que sonhou alto e realizou muito”, acrescentando, por fim, que estava longe de encerrar sua “jornada nessa orbe”. Sua última postagem foi a foto da sala de estar do sítio em Gonçalves, horas antes de morrer. “Onde queres descanso, sou desejo” foram suas últimas palavras escritas. “Posso dizer, de coração, é uma perda muito grande para a gente, para o mundo artístico, para as pessoas que trabalham com ela”, afirmou Luiz Fernando Guimarães, astro de “Os Normais” e “Minha Nada Mole Vida”. “O Brasil perde muito sem a anarquia e a clareza dela”, acrescentou Fernanda Torres, a outra metade de “Os Normais”.
Shippados: Nova série de comédia dos criadores de Os Normais ganha primeiro trailer
A Globoplay divulgou o primeiro trailer de “Shippados”, nova série de comédia de Alexandre Machado e Fernanda Young, os criadores de “Os Normais”. Estrelada por Tatá Werneck (“TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva”) e Eduardo Sterblitch (“Os Penetras”), a atração retoma o tema dos problemas de um casal, como na série clássica da Globo. A diferença é que será lançada diretamente em streaming e abordará relacionamentos na era dos aplicativos. Na trama, Rita (Tatá Werneck) é uma funcionária de um supermercado que também é YouTuber e está sempre em busca de um namorado através de um aplicativo de relacionamentos. Depois de um encontro ruim, ela conhece Enzo (Eduardo Sterblitch) e os dois descobrem que têm muitas coisas em comum, como o azar no amor e os problemas com os aplicativos de namoro. A prévia ainda destaca outro casal, que chama atenção pelo nudismo. Clarice Falcão (“Desculpe o Transtorno”) e Luis Lobianco (“Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”) vão aparecer na série sempre pelados. Júlia Rabello (“Alguém Como Eu”) e Rafael Quiroga (“Meu Passado Me Condena: O Filme”) também estão no elenco. Todos os episódios da 1ª temporada serão disponibilizados em 7 de junho em streaming.
Gravações da série Shippados são paralisadas após assassinato de integrante da produção
As gravações da série “Shippados”, produzida para o Globoplay, foram paralisadas devido à morte de Francis Ferreira de Souza, eletricista da equipe de produção, que foi assassinado na noite de segunda-feira (10/12). Segundo comunicado da Globo, Francis foi baleado quando chegava em casa, na cidade carioca de Maricá. Ele havia acabado de sair de um jantar e estava acompanhado do colega Carlos Niedson Faria Adell, maquinista da equipe, que acabou sendo ferido na perna e foi transferido para um hospital na cidade do Rio de Janeiro. O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de São Gonçalo. “Shippados” foi uma das novidades apresentadas pela Globoplay na CCXP (Comic Con Experience) 2018. Estrelada por Tatá Werneck (“TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva”) e Eduardo Sterblitch (“Os Penetras”), a série vai tratar de relacionamentos na era dos aplicativos e das redes sociais. Na trama, Rita (Tatá Werneck) é uma funcionária de um supermercado que também é YouTuber e está sempre em busca de um namorado através de um aplicativo de relacionamentos. Depois de um encontro ruim, ela conhece Enzo (Eduardo Sterblitch) e os dois descobrem que têm muitas coisas em comum, como o azar no amor e os problemas com os aplicativos de encontros. A série é uma criação de Alexandre Machado e Fernanda Young (o casal responsável por “Os Normais”) e ainda tem no elenco Clarice Falcão (“Desculpe o Transtorno”), Luis Lobianco (“Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”), Júlia Rabello (“Alguém Como Eu”) e Rafael Quiroga (“Meu Passado Me Condena: O Filme”).
Shippados: Nova série dos criadores de Os Normais revela fotos dos personagens
A nova série de comédia dos criadores de “Os Normais”, Alexandre Machado e Fernanda Young, foi oficialmente anunciada na CCXP (Comic Con Experience) 2018, com direito a painel e divulgação das fotos dos personagens. Apesar da notícia já circular anteriormente, o evento serviu para reunir elenco e criadores e alardear a produção, que vai se chamar “Shippados” e voltará a tratar dos problemas de um casal como na série clássica da Globo. A diferença é que será lançada diretamente em streaming. Estrelada por Tatá Werneck (“TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva”) e Eduardo Sterblitch (“Os Penetras”), a série vai tratar de relacionamentos na era dos aplicativos e das redes sociaisl Na trama, Rita (Tatá Werneck) é uma funcionária de um supermercado que também é YouTuber e está sempre em busca de um namorado através de um aplicativo de relacionamentos. Depois de um encontro ruim, ela conhece Enzo (Eduardo Sterblitch) e os dois descobrem que têm muitas coisas em comum, como o azar no amor e os problemas com os aplicativos de encontros. “O que surge no amor [aplicativos de relacionamento] faz parte da trama atual sem excluir o assunto que é o conflito, ciúmes, possessividade. São justamente esses recursos virtuais que são mais risíveis do que nunca. Graças a Deus, sou uma jovem senhora e não tenho acesso a essa palhaçada, porque do jeito que sou ciumenta, possessiva e agressiva, ia dar merda”, afirmou Fernanda Young, autora da série, durante o painel da Comic Con. “A ideia da série veio por causa das nossas filhas mais velhas, as gêmeas de 18 anos. Eu gosto muito do assunto dos casais e do amor, e na minha literatura já tem isso. Na comédia, o casal deve ser dramaturgicamente risível porque o amor é engraçado”, completa. Young também comentou o paralelo da nova série com “Os Normais”, exibido entre 2001 e 2003 na Globo. “Nos ‘Shippados’ são pessoas loucas, que são normais na vida. Já em ‘Os Normais’ eram pessoas normais que eram loucas.” A autora também revelou que gostaria de ter feito uma trilogia da sitcom para o cinema e concluiu que “Os Normais” sempre será uma referência. A atriz Tatá Werneck também comentou sobre a mudança dos relacionamentos da época de “Os Normais” para os dias atuais. “A gente descobre a traição com mais facilidade hoje por causa das redes sociais”, diz Tatá. Com previsão de estreia para o primeiro semestre de 2019 na Globoplay, a sitcom tem ainda no elenco Clarice Falcão (“Desculpe o Transtorno”) e Luis Lobianco (“Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”), que formam um casal que vai aparecer na série sempre nu, e Júlia Rabello (“Alguém Como Eu”) e Rafael Quiroga (“Meu Passado Me Condena: O Filme”). “A gente mostra a nudez real. Nossa realidade, com corpo real. Não é uma nudez Marina Ruy Barbosa”, brincou Tatá.
Fernanda Young desafia censura do Instagram com foto de topless
A roteirista Fernanda Young, criadora de séries como “Os Normais”, “Como Aproveitar o Fim do Mundo” e “Vade Retro”, fez um desafio à censura do Instagram, ao postar uma foto de topless em sua conta. Na legenda, a autora provocava: “Teste: quanto tempo esta foto será censurada?”. Veja abaixo uma versão da mesma foto, em que as auréolas dos seios estão cobertas. Esta versão é considerada aceitável pelos padrões da rede social. O Instagram é conhecido por censurar fotos com seios femininos à mostra, mas permite homens descamisados. O fato chegou a gerar uma campanha denominada #freethenipple em 2013, estendo o protesto também contra o conservadorismo no Facebook e no Twitter. Na ocasião, atrizes e cantoras como Lena Dunham, Liv Tyler, Miley Cyrus, Scout Willis e Rihanna postaram fotos de topless, que foram censuradas. Desta vez, foi a própria Fernanda quem tirou a foto do ar, 12 horas depois, sem que a imagem tivesse sido denunciada. Ela justificou a autocensura com um curioso comentário: “Não queria causar notícia”. Na legenda de outra foto em que aparece fantasiada de passista de Carnaval, ela explicou que decidiu colocar a foto no ar porque, em publicação anterior, ao divulgar a mesma imagem, mas com os mamilos rabiscados, se sentiu “absurda”. “Por que os mamilos femininos são considerados, hoje em dia, tão indecentes? Bunda pode. Os nossos mamilos não. É absurdo”, indagou. Young ainda agradeceu seus seguidores por não terem denunciado a foto à administração da rede. “Decidi tirar a foto porque não fiz isso para causar notícia. Acho, juro, uma bobagem tudo isso. E saibam, sou muito reservada, apenas tem coisas que não entram na minha cabeça.” @wendynichol ? Um dos Meus Chapéus de Bruxa Uma publicação compartilhada por Fernanda Young (@fernandayoung) em 31 de Jan, 2018 às 8:57 PST Foto de @pedromolinosflores , a minha versão sambista criada por @dudamolinos e @tinakugelmas . ? Eu hoje decretei dia de postagem compulsiva porque me divirto muito aqui. Não tenho Facebook, justo para não criar confusão. Mas citando Chardelos de Laclos, “foge-me ao controle”. Postei a foto dos seios, porque eu havia desenhado nos meus mamilos, no post anterior, e logo me senti absurda. Por que os mamilos femininos são considerados, hoje em dia, tão indecentes? Bunda pode. Os nossos mamilos não. É absurdo. Diz Alexandre Machado que sou viciada em transgredir. Não foi o caso. Realmente quis testar a resistência dos meus seguidores, e estou feliz porque apesar de alguns não terem gostado, ninguém me dedurou. Então, muito obrigada. Gosto muito de “conversar” com vocês, tenho carinho e sou grata. Já fiz bons amigos através do Instagram. ? Então decidi tirar a foto, porque não fiz isso para causar notícia . Acho, juro, uma bobagem tudo isso. E saibam, sou muito reservada, apenas tem coisas que não entram na minha cabeça. Beijos carinhosos para todos. P.S: as axilas só raspo quando quero porque não sou obrigada. E chega porque tenho que trabalhar. ? Uma publicação compartilhada por Fernanda Young (@fernandayoung) em 1 de Fev, 2018 às 10:08 PST
Fernanda Young é atacada na internet e juiz diz que ela tem “reputação elástica” por ter posado nua
A roteirista, produtora e atriz Fernanda Young levou uma lição de moral de um juiz, por conta de um processo que moveu na Justiça contra o dono de um perfil falso no Instagram que a chamava, entre outras coisas, de “vadia lésbica”. Segundo publicou o site Jota, o juiz Christopher Alexander Roisin, da 11ª Vara Cível de São Paulo, concordou que o pernambucano Hugo Leonardo de Oliveira Correa teve a intenção de insultar Fernanda. Porém, estabeleceu um valor baixo de indenização, em R$ 5 mil, na altura da reputação que ele atribui à vítima. No processo, o juiz afirma que “o valor leva em conta o fato da autora ter artisticamente posado nua, de modo que sua reputação é mais elástica, inclusive porque se sujeitou a publicar fotografia fazendo sinal obsceno, publicou fotografia exibindo os seios (…). Ora, uma mulher com tantos predicados como a autora afirma possuir deveria demonstrar, porque formadora de opinião, uma pouco mais de respeito”. A advogada de Fernanda, Isabela Guimaraes Del Monde, disse à imprensa que a escritora decidiu recorrer da decisão. “Não pelo valor da indenização, mas pelos trechos bastante machistas da decisão do juiz”, diz. “Foi um choque para a gente. Ele demonstrou ter uma posição machista, conservadora e retrógrada.”
Tony Ramos faz o diabo em teaser e 33 fotos da série Vade Retro
A Globo divulgou 33 fotos e o teaser de sua nova série de comédia, “Vade Retro”, que traz Tony Ramos (“Getúlio”) potencialmente como o diabo. Na prévia, ele aparece andando pelas ruas de São Paulo, causando acidentes por onde passa. Na trama, o personagem se chama Abel Zebu e é um milionário inescrupuloso. A trama também destaca Monica Iozzi (“Superpai”), que vive uma advogada ingênua, contratada para cuidar do processo de divórcio do coisa ruim. O elenco também inclui Maria Luisa Mendonça (série “Magnífica 70”), Juliano Cazarré (“Boi Neon”) e Maria Casadevall (série “Lili a Ex”), entre outros. A série é uma criação do casal Fernanda Young e Alexandre Machado, que já lançaram “Os Normais”, “Como Aproveitar o Fim do Mundo” e “O Dentista Mascarado”, entre outras atrações de humor da rede Globo. A produção está a cargo da O2 Filmes e todos os 13 episódios da série são comandados por Mauro Mendonça Filho, que dirigiu as séries “Toma Lá, Dá Cá” (2007) e “Dupla Identidade” (2014), além do remake de “Gabriela” (2012) e a novela “Verdades Secretas” (2015). A estreia vai acontecer ainda em abril.







