Falcão e o Soldado Invernal tem gravações paralisadas devido ao coronavírus
A Disney paralisou as gravações da série “Falcão e o Soldado Invernal” em Praga, por conta da epidemia de coronavírus. O projeto estava sendo filmando em Atlanta (EUA), onde a Marvel Studios filmou a maioria de seus filmes, mas a Disney transferiu a produção para a capital da República Tcheca na semana passada. Nesta terça (10/3), todo o elenco e a equipe foram instruídos a voltar para Atlanta. A decisão de paralisar as gravações foi tomada depois que o Ministério da Saúde tcheco fechou escolas e impôs outras restrições a eventos e viagens. Também hoje, o Festival Internacional de Cinema de Praga foi cancelado. O estúdio não informou se a série continuará a ser gravada em nova locação, nem se a previsão de estreia para agosto de 2020, na plataforma Disney+ (Disney Plus), será mantida. “Falcão e o Soldado Invernal” aborda o legado do Capitão América e continua a história do filme “Vingadores: Ultimato”, mostrando o que aconteceu após Sam Wilson, o Falcão, receber o escudo de Steve Rogers. Além do Falcão (Anthony Mackie), Buck Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal, era outro forte candidato para a vaga de sucessor do Capitão. Mas a série vai introduzir ainda um terceiro postulante, John Walker, o Agente Americano – vivido por Wyatt Russell (“Operação Overlord”), filho dos atores Kurt Russell e Goldie Hawn. A história está a cargo do roteirista Malcolm Spellman (da série “Empire”) e, além dos heróis citados, também traz Emily Van Camp de volta ao papel de Sharon Carter, que ela interpretou em dois filmes do Capitão América, e Daniel Brühl, que retoma a identidade de Barão Zemo, vilão responsável pelos eventos de “Capitão América: Guerra Civil”.
Diretor e roteirista de Doutor Estranho nunca trabalharam na continuação
Afastado da continuação de “Doutor Estranho”, o diretor Scott Derrickson nem chegou a trabalhar no desenvolvimento da produção. O roteirista C. Robert Cargill, que escreveu o primeiro longa do herói e acreditava que retornaria para a sequência, revelou que nem ele nem Derrickson tiveram a oportunidade de apresentar um projeto para a nova trama. “Como estão aparecendo novas notícias, vale notar que Scott e eu nunca tivemos a oportunidade de escrever o esboço de ‘Multiverso da Loucura’, então o que quer que eles estejam trabalhando agora não é derivado de nosso trabalho”, ele explicou, num post no Twitter. Diretor do primeiro filme, Derrickson revelou em janeiro que não faria parte do segundo longa devido à “diferenças criativas”. Segundo ele, a decisão foi tomada de mútuo acordo. Atualmente, a Marvel negocia com Sam Raimi, diretor da primeira trilogia do Homem-Aranha, para assumir a função. A história de “Doctor Strange in The Multiverse of Madness” estava sendo escrita pela iniciante Jade Halley Bartlett, que escreveu um dos rascunhos de “Os Órfãos”, terror recém-lançado que está sendo considerado um piores exemplares do gênero nos últimos anos. Mas, na semana passada, ela foi substituída por Michael Wardon, responsável pela vindoura série “Loki”, na Marvel, na plataforma Disney+ (Disney Plus). Since it keeps coming up in news stories, it's worth noting that Scott and I never had the opportunity to write a draft of MULTIVERSE OF MADNESS, so whatever they are working with now isn't derivative of our work. I am of course very excited to see where they take Stephen next. — C. Robert Cargill (@Massawyrm) February 8, 2020
Roteirista da série Loki vai reescrever Doutor Estranho 2
A Marvel resolveu recomeçar do zero a produção do próximo filme do Doutor Estranho. De acordo com o site da revista The Hollywood Reporter, o roteirista Michael Waldron, da animação “Rick e Morty”, foi escolhido para reescrever “Doctor Strange in the Multiverse of Madness” (Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura). Waldron concebeu o piloto da vindoura série “Loki”. E vale lembrar que Kevin Feige, chefão da Marvel Studios, disse em novembro passado que essa série teria ligação com o novo longa do “Doutor Estranho” A contratação reforça teorias sobre o significado do título do filme. Como a existência de Loki resulta de uma anomalia temporal, criada em “Vingadores: Ultimato”, faz sentido que sua presença perturbe a continuidade do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) e precise ser enfrentada por um especialista no multiverso. Quem melhor do que aquele que viu 14,000,605 versões do futuro para descobrir como derrotar Thanos? Além de Michael Waldron, o cineasta Sam Raimi, que realizou a primeira trilogia do Homem-Aranha nos cinemas, negocia com a Marvel assumir a direção do filme, em substituição a Scott Derrickson, afastado por “diferenças criativas”. Além de dirigir, Derrickson assinou o roteiro do primeiro “Doutor Estranho” com C. Robert Cargill, seu parceiro na franquia de terror “A Entidade”, e Jon Spaihts (“A Múmia”). Até a saída de Derrickson, a iniciante Jade Halley Bartlett era a encarregada da história da continuação. Ela escreveu um dos rascunhos de “Os Órfãos”, terror recém-lançado que está sendo considerado um piores exemplares do gênero nos últimos anos. A inclusão de um novo diretor e um novo roteirista aponta uma reformulação bastante ampla na produção da Marvel. Entretanto, o prazo para isso é bastante escasso. O cronograma de produção prevê o início das filmagens para maio e o lançamento exatamente um ano depois, em maio de 2021. A data se encaixa num dominó de estreias, que inclui ainda a série “WandaVision”, em dezembro, e “Loki” no começo de 2021. Por sinal, a personagem Wanda, a Feiticeira Escarlate, está confirmada no filme do Doutor Estranho. O primeiro “Doutor Estranho” foi um sucesso comercial e de crítica quando estreou em 2016, arrecadando quase US$ 680 milhões nas bilheterias mundiais.
Séries da Marvel do Disney+ ganham previsão de estreia
A Disney+ (Disney Plus) marcou as datas de estreia de suas primeiras séries da Marvel. A revelação foi feita pelo CEO Bob Iger na terça-feira (5/2), durante uma teleconferência com investidores para a apresentação do balanço financeiro trimestral da corporação Disney. “Falcon and the Winter Soldier” (Falcão e o Soldado Invernal), “WandaVison” e “Loki” vão chegar, respectivamente, em agosto, dezembro e no começo de 2021. Iger também contou que a Marvel desenvolve, atualmente, mais sete séries para a Disney+ (Disney Plus). “Existem outras sete séries da Marvel em vários estágios de desenvolvimento ou pré-produção”, disse o executivo. Entretanto, apenas cinco são conhecidas: “Hawkeye” (Gavião Arqueiro), “She-Hulk” (Mulher-Hulk), “Ms. Marvel” (Miss Marvel), “Moon Knight” (Cavaleiro da Lua) e a animação “What If?” (O que Aconteceria Se?). O CEO da Disney ainda enfatizou que esses programas estarão entrelaçados com os filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). “Falcon and the Winter Soldier”, por exemplo, trará os personagens vividos por Anthony Mackie e Sebastian Stan retomando eventos de “Vingadores: Ultimato”, enquanto “WandaVison” e “Loki” terão consequências para o próximo filme do Dr. Estranho, “Doctor Strange in the Multiverse of Madness”. As datas foram anunciadas dois dias após a exibição do primeiro comercial das produções, exibido no domingo (2/2) durante o intervalo do Super Bowl. Reveja abaixo.
Marvel revela primeiras cenas de Falcão e o Soldado Invernal, WandaVision e Loki
A Marvel surpreendeu o público com as primeiras imagens de suas séries exclusivas da plataforma Disney+ (Disney Plus), apresentadas sem aviso durante o intervalo do Super Bowl (final do campeonato de futebol americano), espaço publicitário mais valorizado da TV dos EUA. O comercial com cenas inéditas de “Falcon and the Winter Soldier” (Falcão e o Soldado Invernal), “WandaVison” e “Loki” foi imediatamente disponibilizado na internet e pode ser conferido abaixo. Na prévia, é possível ver Sam/Falcão (Anthony Mackie) treinando com o escudo do Capitão América, o novo visual de cabelos curtos de Bucky/Soldado Universal (Sebastian Stan), o vilão Barão Zemo (Daniel Brühl), o Agente Americano (Wyatt Russell) em evento patriótico, a metamorfose ambulante criada por Wanda/Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) para sua vida “doméstica” ao lado do androide Visão (Paul Bettany) e Loki (Tom Hiddleston) prometendo incendiar tudo. Sem dúvida, a maior revelação do vídeo diz respeito ao tom de “WandaVison”, que vai alternar radicalmente de estilo entre os episódios, indo do sitcom clássico em preto e branco à comédia teen dos anos 1990, sem esquecer de evocar as produções de super-heróis mais recentes – Wanda aparece, finalmente, com seu traje clássico de Feiticeira Escarlate. Vale considerar que a série “Supernatural” já usou o recurso de mostrar os personagens presos num universo televisivo, em que cada sequência vinha de um programa diferente. A trama de “Falcão e o Soldado Invernal” está a cargo do roteirista Malcolm Spellman (da série “Empire”) e a direção é assinada por Kari Skogland, diretora premiada de episódios de “The Handmaid’s Tale”, “The Walking Dead” e “The Americans”. “WandaVision” é escrita por Jac Schaeffer (do vindouro filme da “Viúva Negra”) e dirigida por Matt Shakman (de “Game of Thrones”). E “Loki” tem roteiros de Michael Waldon (“Rick & Morty”) e direção de Kate Herron (“Sex Education”). As duas primeiras séries devem estrear ainda em 2020, enquanto “Loki” está prevista para 2021.
Continuação de Doutor Estranho perde diretor
O cineasta Scott Derrickson, diretor de “Doutor Estranho”, deixou o comando do segundo filme, “Doctor Strange: In The Multiverse of Maddness”. Ele informou sua saída do projeto no Twitter, citando “diferenças criativas” com a Marvel Studios. Segundo Derrickson, a decisão foi tomada de mútuo acordo. Além disso, apesar de não continuar mais como diretor, será mantido como produtor-executivo no longa. Essa não é a primeira vez que a Marvel tem “diferenças criativas” com um de seus diretores. Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”) e Edgar Wright (“Em Ritmo de Fuga”) não conseguiram trabalhar com Kevin Feige, respectivamente em “Thor: O Mundo Sombrio” e “Homem-Formiga”. Ambos foram demitidos de seus projetos por conta de suas visões diferentes. A Marvel ainda não anunciou um substituto para Derrickson, nem se haverá mudanças no cronograma de produção e lançamento da sequência de “Doutor Estranho”, que contará com a volta de Benedict Cumberbatch ao papel do Mago Supremo e terá participação da Feiticeira Escarlate, vivida por Elizabeth Olsen, após a série “Wandavision”. A estreia ainda está marcada para maio de 2021. Marvel and I have mutually agreed to part ways on Doctor Strange: In the Multiverse of Madness due to creative differences. I am thankful for our collaboration and will remain on as EP. — N O S ⋊ Ɔ I ᴚ ᴚ Ǝ ᗡ ⊥ ⊥ O Ɔ S (@scottderrickson) January 10, 2020
Disney+ (Disney Plus) antecipa estreia de WandaVision para 2020
A plataforma Disney+ (Disney Plus) divulgou um vídeo para anunciar sua programação para 2020. E entre as atrações originais, acabou revelando uma novidade. “WandaVision”, série do Marvel Studios prevista para 2021, teve seu lançamento adiantado para 2020, de acordo com a prévia. Assim, deve se tornar a segunda série da Marvel na plataforma de streaming, após “Falcão e o Soldado Invernal”, que está atualmente em produção. A previsão de lançamento de “WandaVision” tinha sido anunciada originalmente durante a Comic-Con Internacional de San Diego. E é considerada uma das produções mais importantes do Disney+ (Disney Plus), pelas ramificações de sua trama. O chefão da Marvel Kevin Feige revelou que os acontecimentos da série da Feiticeira Escarlate e do Visão vão repercutir no próximo filme do Doutor Estranho, que, inclusive, contará com a participação de Wanda, a Feiticeira Escarlate. A série será estrelada pelos intérpretes dos personagens nos filmes, Elizabeth Olsen e Paul Bettany, e foi desenvolvida por Jac Schaeffer, a roteirista do vindouro filme solo da “Viúva Negra”. O elenco também trará de volta Kat Dennings e Randall Park aos papéis que eles já desempenharam no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês), respectivamente como Darcy Lewis (vista em “Thor” e “Thor: O Mundo Sombrio”) e o agente Jimmy Woo (“Homem-Formiga e a Vespa”). Além disso, Teyonah Parris (da série “Cara Gente Branca”) aparecerá como Monica Rambeau, que foi introduzida ainda criança em “Capitã Marvel” (passado em 1995), e Kathryn Hahn (“Perfeita é a Mãe!”) está escalada como “uma vizinha barulhenta”. O nome da personagem da atriz não foi revelado, porque, se por acaso fosse Agatha Harkness, confirmaria a trama que todos já imaginam.
Série WandaVision vai batizar Wanda como a Feiticeira Escarlate
A série “WandaVision” vai marcar uma grande transformação para a personagem Wanda, vivida por Elizabeth Olsen. Em sua participação na CCXP 2019, Kevin Feige, o chefão da Marvel Studios, revelou que a Vingadora finalmente vai assumir o nome de Feiticeira Escarlate na produção, atualmente em desenvolvimento para a plataforma Disney+ (Disney Plus). Dizendo que a série dará oportunidade para o público “ver mais do que Wanda é capaz de fazer, e mais do que faz o Visão ser o Visão”, ele confirmou que “WandaVision” vai “revelar um nome que acho que ainda não falamos no MCU, mas que damos importância na série, que é o fato de Wanda ser a Feiticeira Escarlate, e o que isso significa”. O produtor também divulgou uma foto inédita da série para o público do evento, que traz o casal central sentado num sofá, com trajes e sorrisos típicos de uma antiga sitcom em preto e branco (acima). Segundo Feige, a foto registra que a trama vai misturar vários gêneros televisivos – o que sugere uma manifestação dos poderes de Wanda para alterar a realidade. “A série é divertida, mas às vezes assustadora, e terá repercussões para todo o futuro da Fase 4 do MCU”, ele acrescentou. Após a série, Wanda vai aparecer no filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, que terá ligação direta com as “repercussões” de “WandaVision”. Feige deu ainda mais pistas para os fãs dos quadrinhos, ao confirmar a influência da minissérie “Visão”, de Tom King, na narrativa. “[Nos inspiramos] parcialmente. Há uma bela referência a isso. Eles viverem no subúrbio é uma inspiração, talvez vocês conheçam o cachorro deles em algum momento. Mas é apenas inspirado naqueles quadrinhos, porque é uma direção diferente do que tivemos em ‘Ultimato’”. Além de Elizabeth Olsen (Wanda, a Feiticeira Escarlate) e Paul Bettany (Visão), “WandaVision” também terá participações de Kat Dennings e Randall Park, retomando os papéis que já desempenharam no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês), respectivamente como Darcy (vista em “Thor” e “Thor: O Mundo Sombrio”) e o agente Jimmy Woo (“Homem-Formiga e a Vespa”). Para completar, Kathryn Hahn (“Perfeita é a Mãe!”) interpretará “uma vizinha barulhenta”, mas detalhes adicionais não foram revelados. Continuação da narrativa de “Vingadores: Ultimato” e prólogo de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, a atração tem estreia prevista apenas para 2021 na plataforma Disney+ (Disney Plus).
Kevin Feige revela que futuro do MCU é o multiverso
O produtor Kevin Feige, chefão do Marvel Studios, afirmou que o multiverso, que será apresentado no próximo filme do “Doutor Estranho” – e provavelmente também nas séries”Loki” e “WandaVision” – , é o futuro do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês). “Eu adoro o conceito de multiverso. Quando começamos o MCU, tudo era sobre Tony Stark, depois ensinamos às pessoas sobre os Guardiões da Galáxia, depois aprendemos sobre os Super Soldados. Agora vamos mais fundo ao espaço. Sempre amei filmes no espaço e a audiência veio conosco e nos acompanhou em um filme como “Ultimato”, que tem viagem no tempo. O multiverso é o próximo passo na evolução do MCU e ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’ vai deixar isso escancarado, de uma forma que vai repercutir em ma série antes dele, que não é ‘WandaVision’ [é ‘Loki’, leiam aqui] e nos filmes depois dele”. O diretor Scott Derrickson, que comandou o longa original do herói, retorna para a continuação, que também contará com a volta do astro Benedict Cumberbatch ao papel do Doutor Estranho. Mas desta vez ele dividirá a ação com uma Vingadora, a Feiticeira Escarlate, vivida por Elizabeth Olsen, dando continuidade à trama da série “WandaVision”, que a atriz vai estrelar na plataforma Disney+ (Disney Plus) ao lado de Paul Bettany, intérprete do Visão. “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” tem estreia marcada para o dia 7 de maio de 2021 nos Estados Unidos.
Série de Loki terá ligação com próximo filme do Doutor Estranho
“WandaVision” não será a única série da plataforma Disney+ (Disney Plus) que terá ligação com o próximo filme do Doutor Estranho. O chefão da Marvel Studios, Kevin Feige, revelou que a trama de “Loki” também afetará o próximo filme do personagem vivido por Benedict Cumberbatch. “Não sei se já tínhamos confirmado isso antes, mas terá ligação”, ele afirmou sobre “Loki”, série estrelada por Tom Hiddleston. A revelação joga nova luz sobre o título do filme, que foi batizado, em inglês, de “Doctor Strange in the Multiverse of Madness” (Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, em tradução literal). Como a própria existência de Loki – e provavelmente do Visão em “WandaVision” – resulta de uma anomalia temporal, criada em “Vingadores: Ultimato”, faz sentido que sua presença perturbe a continuidade cronológica do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) e precise ser enfrentada por um especialista no multiverso. Quem melhor do que aquele que viu 14,000,605 versões do futuro para descobrir como derrotar Thanos? A primeira arte conceitual de “Loki” mostrou o vilão em 1975, enquanto a arte de “Wandavision”, com Elizabeth Olsen e Paul Bettany reprisando seus papéis como a Feiticeira Escarlate e o Visão, evocou a estética dos anos 1950. Ao todo, serão produzidas cinco séries da Marvel derivadas dos filmes dos Vingadores para a Disney+ (Disney Plus). Também foram confirmadas “The Falcon and the Winter Soldier” (O Falcão e o Soldado Invernal), que junta Anthony Mackie e Sebastian Stan e já começou a ser gravada, “Hawkeye”, com Jeremy Renner despedindo-se do Gavião Arqueiro, e a animação “Marvel’s What If…?”, baseada nas publicações de quadrinhos conhecidas no Brasil como “O Que Aconteceria Se…”. A Disney+ (Disney Plus) será lançada na terça-feira (12/11) na América do Norte e só deve chegar ao Brasil no final de 2020.
Séries da Marvel para a Disney+ terão orçamento de filmes do estúdio
A Disney abriu os cofres para financiar as novas séries da Marvel para o Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus). A revista Variety apurou que cada temporada das atrações de super-heróis do serviço de streaming custará o equivalente a um longa-metragem do Marvel Studios, com orçamentos entre US$ 100 e 150 milhões. Com duração de seis a oito episódios por temporada, essas séries custarão, portanto, entre US$ 12 e US$ 15 milhões por capítulo. São valores bem mais próximos de “Game of Thrones” que das produções anteriores da Marvel Television. Os títulos feitos para a Netflix, como “Demolidor”, “Jessica Jones”, “Luke Cage”, “Punho de Ferro” e “Justiceiro”, custavam em torno de US$ 3,8 milhões por episódio. A diferença fundamental é que as novas produções estão a cargo da divisão cinematográfica, o Marvel Studios, presidido por Kevin Feige. A iniciativa foi tomada com a justificativa de se tratar de uma expansão do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês), com o lançamento de séries centradas em personagens já vistos no cinema, como “Loki”, “WandaVision” (série da Feiticeira Escarlate com o Visão), “Hawkeye” (atração do Gavião Arqueiro), “The Falcon and The Winter Soldier” (de Falcão e Soldado Invernal) e até a animação “What If…?” (série animada que explora universos alternativos, com dublagem do elenco dos filmes). Mas a desculpa foi por terra quando três novas séries foram anunciados na D23, a Comic Con da Disney: “Ms. Marvel”, “She-Hulk” e “Moon Knight” (Cavaleiro da Lua), centradas em personagens inéditos no cinema. Trata-se de uma estratégia para tirar da Marvel Television a responsabilidade por desenvolver séries live-action, após o fiasco de “Inumanos”, o cancelamento de todos os títulos produzidos para a Netflix e a vergonha de ter a série do “Motoqueiro Fantasma” abortada na pré-produção. Atualmente, a Marvel Television responde apenas por “Agents of SHIELD”, que vai acabar na próxima temporada, “Cloak and Dagger” (Manto e Adaga), que ainda não foi renovada, e “Runaways” (Fugitivos), além de desenvolver “Helstrom” (Filho de Satã) para a plataforma Hulu. Todas essas séries tem orçamento bastante limitado, porque a Marvel Television é diretamente subordinada ao CEO da Marvel, Isaac “Ike” Perlmutter, famoso pelo pão-durismo. Já o Marvel Studios é atualmente uma divisão do Walt Disney Studios, fora do alcance de Perlmutter. Lançado na semana passada nos Estados Unidos, o livro de memórias do CEO da Disney, Bob Iger, revelou a existência de uma briga criativa muito grande entre a visão da Disney para os personagens da Marvel e a abordagem ultraconservadora de Perlmutter. O CEO da Marvel tentou até barrar as produções dos filmes “Pantera Negra” e “Miss Marvel”, o que fez com que o Marvel Studios fosse tirado do organograma controlado pelo empresário israelense. A recente incursão de Kevin Feige na produção de séries indica uma nova fase desse conflito. A vasta diferença de orçamentos para a realização das séries do Marvel Studios sugere uma pressão para que a Marvel Television se limite apenas à produção de animações para crianças.
Quadrinhos que irritaram prefeito do Rio devem virar filme ou série da Disney
Com ajuda da prefeitura do Rio, o grupo de heróis conhecido como Jovens Vingadores ganhou projeção internacional, indo parar em publicações de todo o mundo, e pode agora virar uma série da Disney. Os boatos nesse sentido dispararam em sites geeks americanos, como o ComicBook, mas também foram registrados pela revista The Hollywood Reporter. A tentativa de censura carioca da edição encadernada dos quadrinhos dos personagens, “Vingadores: A Cruzada das Crianças”, porque continha uma cena de beijo entre dois super-heróis masculinos, colocou os Jovens Vingadores tanto na pauta da cobertura política quanto de Hollywood. E deixou os heróis juvenis mais visíveis que nunca, eliminando o maior entrave para a adaptação de seus quadrinhos: a falta de repercussão de suas histórias. Na última Comic-Con Internacional, a atriz Tessa Thompson já tinha sugerido que a homossexualidade da heroína Valquíria seria explorada no próximo filme de “Thor”. Após o sucesso de filmes protagonizados por super-herói negro (“Pantera Negra”) e super-heroína (“Capitã Marvel”), a comunidade LGBTQIA+ deve realmente ser a próxima da lista de “minorias” a ganhar destaque na Marvel. A plataforma progressista do estúdio tem enfrentado vozes ruidosas da extrema direita, que ataca cada iniciativa com campanhas de ódio nas redes sociais, propagando que super-heróis precisam ser sempre homens heterossexuais brancos. Mas as bilheterias dão razão à Marvel e diminuem a importância dos contrariados. O destaque obtido pela polêmica de “Vingadores: A Cruzada das Crianças” na Bienal do Livro do Rio vai ao encontro dessa abordagem inclusiva. Inicialmente, havia a perspectiva de os Jovens Vingadores assumirem o lugar dos Vingadores nos filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês). O principal sinal disso estava na trama de “Vingadores: Ultimato”, que avançou cinco anos no tempo e escalou Emma Fuhrmann (“Juntos e Misturados”) para viver a versão adolescente de Cassie Lang, a filha do Homem-Formiga (Paul Rudd). Cassie se torna a heroína Estatura nos quadrinhos dos Jovens Vingadores. Nesta semana, o estúdio revelou planos para apresentar outra jovem vingadora. Mas desta vez numa série da plataforma Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus). A atriz Hailee Steinfeld abriu negociações para interpretar Kate Bishop, a aprendiz do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), na série do herói (“Hawkeye”, em inglês). A Gaviã Arqueira também faz parte do grupo de heróis adolescentes. Um terceiro integrante da equipe tende a ser introduzido em “WandaVision”, a série da Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e do Visão (Paul Bettany): Wiccan, o filho de Wanda e um dos beijoqueiros do Rio. Já Hulkling, sua cara metade, tem sua história ligada à “Capitã Marvel”. Especula-se que esses personagens devem se unir em breve. Mas não tão breve assim. As séries do Gavião Arqueiro e da Feiticeira Escarlate têm previsão de lançamento apenas para 2021. Assim, o mais provável é que uma série ou filme dos Jovens Vingadores só se materialize após 2022, mais provavelmente em 2023. A produção de cinema ou streaming mais distante oficializada pela Marvel até o momento está datada para 2022 – o longa “Pantera Negra 2”.









