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    “A Freira 2” mantém liderança nos cinemas brasileiros

    18 de setembro de 2023 /

    Assim como aconteceu nos Estados Unidos, a estreia de “A Noite das Bruxas” não superou “A Freira 2” no Brasil. O terror manteve a liderança nos cinemas brasileiros pela segunda semana ao arrecadar R$ 8,87 milhões e ser visto por 431 mil pessoas entre quinta e domingo (17/9), de acordo com o Comscore. Enquanto isso, o novo mistério do Inspetor Poirot, vivido por Kenneth Branagh, teve renda de R$ 2,49 milhões e 108 mil espectadores. O desempenho de “A Noite das Bruxas” foi melhor que o filme anterior da franquia de mistério, “Morte no Nilo”, que levou 100 mil pessoas aos cinemas em fevereiro de 2022 e faturou R$ 2,28 milhões. Entretanto, a época ainda era de receio com a pandemia. Antes da pandemia, “Assassinato no Expresso do Oriente”, lançado em novembro de 2017, levou 270 mil pessoas aos cinemas e faturou R$ 4,8 milhões. O resto do Top 5 O super-herói “Besouro Azul”, que conta com atuação de Bruna Marquezine, ficou em 3º lugar com receita de R$ 2,15 milhões e 103 mil ingressos vendidos. Em 4º lugar, “As Tartarugas Ninja: Caos Mutante” levou mais 72,97 mil pessoas e faturou R$ 1,15 milhões. Para completar, “After – Para Sempre” estreou em 5º lugar, com R$ 882 mil em bilheteria e 44 mil espectadores. A longa duração dessa franquia romântica, com 0% de aprovação no Rotten Tomatoes, é um mistério que nem Hercule Poirot seria capaz de explicar. Ao todo, os cinemas contabilizaram R$ 18,81 milhões em bilheteria e público de 892 mil no fim de semana.

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    “A Freira 2” e “Noite das Bruxas” têm disputa acirrada nas bilheterias dos EUA

    17 de setembro de 2023 /

    Em uma disputa acirrada, “A Freira 2” e “Noite das Bruxas” chegaram a um empate técnico nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá neste fim de semana. As estimativas de domingo (17/9) da New Line/Warner Bros. colocam “A Freira 2” ligeiramente à frente com US$ 14,7 milhões, enquanto a 20th Century Studios/Disney estima que “Noite das Bruxas” arrecadou US$ 14,5 milhões. A diferença de apenas US$ 200 mil significa que a posição de cada filme pode mudar na conferência dos números finais prevista para segunda-feira (18/9). Além de vencer a bilheteria dos EUA até o VAR, “A Freira 2” continua a fazer sucesso em todo o mundo, liderando as bilheterias internacionais. Em sua segunda semana em cartaz, o terror arrecadou US$ 30,1 milhões em 72 mercados, elevando seu total internacional para US$ 102,3 milhões e US$ 158,8 milhões globalmente. Os cinco principais mercados para “A Freira 2” são México (US$ 14,9 milhões), Indonésia (US$ 7,6 milhões), Brasil (US$ 7,2 milhões), Itália (US$ 5,5 milhões) e Reino Unido (US$ 4,9 milhões). Já “Noite das Bruxas”, por sua vez, estreou com US$ 22,7 milhões de 51 mercados estrangeiros, para tingir US$ 37,2 milhões mundiais. O suspense de época teve desempenho particularmente forte nos principais mercados europeus, com posições de liderança no Reino Unido, Espanha e Itália. A equipe de marketing da Disney optou por destacar os elementos de terror de “Noite das Bruxas”, em vez de focar apenas nos temas de mistério de assassinato, como nos filmes anteriores do personagem Poirot vivido por Kenneth Brannagh – “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017) e “Morte no Nilo” (2022) – , apostando da preferência do público pelo gênero. Com isso, “Noite das Bruxas” teve um início alinhado às expectativas, mas ironicamente enfrentou maior dificuldade de atrair o público mais velho, tradicionalmente o alvo da franquia.   O resto do Top 5 Logo em seguida no ranking, “O Protetor: Capítulo Final” arrecadou US$ 7,1 milhões em seu terceiro fim de semana, elevando seu total doméstico para US$ 73,6 milhões e o global para US$ 132,4 milhões. Em 4º lugar, “Casamento Grego 3” fez US$ 4,7 milhões, atingindo US$ 18,5 milhões e US$ 23,8 milhões mundiais, num desempenho pífio após duas semanas. Não se pode esquecer que o primeiro filme da franquia é a maior bilheteria do cinema independente em todos os tempos. Barbenheimer continua a impressionar Fechando o Top 5, “Barbie” se mantém forte com US$ 3,4 milhões em sua nona semana, elevando seu total global para a marca impressionante de US$ 1,41 bilhão. A produção da Warner Bros. já é atualmente a 14ª maior bilheteria de todos os tempos, tendo ultrapassado neste fim de semana “Vingadores: A Era de Ultron” (2015). Ainda no Top 10, “Oppenheimer”, do diretor Christopher Nolan, também atingiu uma marca importante. O drama biográfico superou os US$ 900 milhões, chegando ao total de US$ 912,7 milhões em receita global neste domingo. Com isso, tornou-se a cinebiografia de maior bilheteria de todos os tempos, superando “Bohemian Rhapsody”. “Oppenheimer” também é o terceiro título de maior bilheteria do ano e o terceiro mais rentável da carreira de Nolan. No Reino Unido, a produção superou “Dunkirk” como o maior sucesso do cineasta no país. Na China, teve uma retenção impressionante, com um aumento de bilheteria de 170% em seu terceiro fim de semana. Os cinco principais mercados para “Oppenheimer” até o momento são o Reino Unido (US$ 73 milhões), China (US$ 54 milhões), Alemanha (US$ 48 milhões), França (US$ 41,6 milhões) e Itália (US$ 26,8 milhões).   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | A FREIRA 2   2 | A NOITE DAS BRUXAS   3 | O PROTETOR: CAPÍTULO FINAL   4 | CASAMENTO GREGO 3   5 | BARBIE

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  • Filme,  Série

    “Barbie”, “Elementos” e as melhores estreias do streaming da semana

    15 de setembro de 2023 /

    O maior blockbuster do ano é o principal lançamento da semana em streaming. Além de “Barbie”, a animação “Elementos”, também sucesso nos cinemas, e a comédia de terror político “O Conde”, recém-premiada no Festival de Veneza, são os longas de maior destaque, enquanto o revival de “Justified”, a nova temporada de “The Morning Show” e a minissérie “Turismo Selvagem” estão entre as dicas de séries. Com cinco filmes e cinco séries, o Top 10 com as melhores estreias pode ser conferido abaixo.   BARBIE | VOD*   A maior bilheteria de cinema do ano chega às locadoras digitais. A comédia inspirada e inesperada de Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres”) reinventa a icônica boneca como uma figura filosófica que enfrenta uma crise existencial no mundo idealizado e rosa das bonecas perfeitas. Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) tem o papel da Barbie Estereotipada que, após uma festa na casa de praia, começa a questionar a perfeição de sua existência, embarcando numa jornada de autodescoberta. No mundo de Barbie, tudo é pré-definido para funcionar perfeitamente: as Barbies ocupam todos os possíveis cargos de trabalho, de juízas do Supremo Tribunal a cientistas, enquanto os Kens, incluindo o Ken Estereotipado interpretado por Ryan Gosling (“La La Land”), existem apenas para servir às suas contrapartes femininas. Quando a Barbie principal percebe que algo está errado – seu café da manhã queima, o leite está vencido, e seus pés arqueados se tornam chatos – ela busca a ajuda da Barbie Estranha, interpretada por Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), que a manda ao mundo real em busca da garota que possui sua versão da boneca. Ao chegar lá na companhia de Ken (Ryan Gosling), Barbie enfrenta a realidade de uma sociedade ainda desequilibrada em relação aos direitos e papéis de gênero. A obra aborda de forma bem humorada e ao mesmo tempo séria questões de feminismo e patriarcado. Gerwig e seu Ken da vida real, o co-roteirista e marido Noah Baumbach, criam uma narrativa que diverte enquanto provoca reflexão. Reforçado por um elenco estelar – Will Ferrell (“Pai em Dose Dupla”), Helen Mirren (“A Rainha”), Simu Liu (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Alexandra Shipp (“X-Men: Fênix Negra”), Kingsley Ben-Adir (“Invasão Secreta”), Emma Mackey (“Sex Education”), Michael Cera (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”), Issa Rae (“Insecure”), Ncuti Gatwa (“Sex Education”) e até a cantora Dua Lipa – , o filme questiona identidade, estruturas sociais e coragem para abraçar a mudança, provando que histórias importantes e inspiradoras podem surgir das franquias mais improváveis.   ELEMENTOS | DISNEY+   A nova animação da Pixar se passa numa cidade onde os elementos do fogo, água, terra e ar vivem juntos em harmonia. Apesar disso, a família de Ember sempre ensinou à jovem que os elementos não se misturam. Mas um encontro fortuito faz com que a garota quente embarque numa jornada de descobertas com um jovem aguado, buscando entender até que ponto água e fogo podem se aproximar. O cineasta Peter Sohn (“O Bom Dinossauro”) diz ter buscado inspiração na sua infância como filho de imigrante coreano em Nova York, quando conviveu com muitas pessoas de culturas diferentes. Com a técnica de animação e o visual apurado que são marcas do estúdio, a produção se diferencia das demais animações da Pixar por ser uma história romântica.   O CONDE | NETFLIX   Após dois dramas biográficos em inglês (“Jackie” e “Spencer”) e uma minissérie baseada na obra do escritor Stephen King (“Lisey’s Story”), Pablo Larraín volta ao Chile para filmar o monstro mais conhecido do país: o general Augusto Pinochet. Interpretado por Jaime Vadell (“O Clube”), o ditador tem sua desumanidade extrapolada ao ser retratado como um vampiro de 250 anos. Ao longo dos anos, ele deixou sua marca em diversos períodos sangrentos do mundo, até se estabelecer no Chile, onde comanda uma ditadura brutal e vive em isolamento em uma mansão decadente com sua esposa Lucía (Gloria Münchmeyer, de “42 Dias de Escuridão”) e seu antigo braço-direito Fyodor (Alfredo Castro, de “Vermelho Sol”). A trama adquire complexidade com a chegada de Carmencita, interpretada por Paula Luchsinger (“La Jauría”), uma freira contadora com múltiplas agendas, que ajuda Pinochet a lavar seu dinheiro ilegal. O enredo cruza diferentes relações e motivações, colocando em cena os filhos de Pinochet, que anseiam pela herança paterna, e outras personagens que oscilam entre desejar a imortalidade vampírica e buscar uma forma de encerrar a longa existência de Pinochet. O filme explora temas como poder, corrupção e legado, ao mesmo tempo em que mistura elementos de sátira e drama. Filmado em preto e branco para intensificar sua atmosfera gótica, a obra se destaca por uma virada no terceiro ato, que solidifica a tese sobre a persistência do mal e do fascismo. Muito elogiado pela crítica internacional, “El Conde” venceu o prêmio de Melhor Roteiro no recém-encerrado Festival de Veneza.   EHRENGARD: A NINFA DO LAGO | NETFLIX   A comédia romântica dinamarquesa de época se passa no reino fictício de Babenhausen, onde Cazotte, um autonomeado especialista em amor, é contratado pela ardilosa Grã-Duquesa para transformar o Príncipe num sedutor e garantir um herdeiro. Enquanto buscam uma Princesa adequada, Cazotte ensina ao tímido e introvertido Príncipe herdeiro a arte da sedução. No entanto, o plano dá errado quando um herdeiro é concebido fora do casamento. O escândalo faz a família real se refugiar no castelo, onde o próprio Cazotte se vê apaixonado por Ehrengard, a dama de honra, e começa a perceber que não é especialista em amor coisa nenhuma. Adaptação do livro de Karen Blixen, o filme tem direção do veterano cineasta Bille August, duas vezes vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, por “Pelle, o Conquistador” (1988) e “As Melhores Intenções” (1992). O elenco destaca Sidse Babett Knudsen (“Borgen”) como a Grã-Duquesa, Mikkel Boe Følsgaard (“O Amante da Rainha”) como Cazotte, Emil Aron Dorph (Erna i Krig”) como o Príncipe e a estreante Alice Bier Zanden como Ehrengard. Para completar, a produção conta com cenografia e figurinos de ninguém menos que a Rainha da Dinamarca, Margrethe II (ou Margarida II, no Brasil), que tem um histórico de envolvimento com várias formas de expressão artística desde os anos 1970, incluindo cenografia em produções dinamarquesas.   BLUE JEAN | VOD*   Este elogiadíssimo drama britânico retrata a vida de uma professora lésbica chamada Jean (interpretada por Rosy McEwen, de “O Alienista”) na Inglaterra dos anos 1980, durante o auge do conservadorismo do governo Thatcher. A trama é ambientada em Newcastle, no nordeste industrial da Inglaterra, onde Jean vive uma vida dupla, escondendo sua sexualidade de seus colegas de trabalho e de sua família por medo das consequências. No entanto, ela tem uma família escolhida, composta por outras mulheres queer, incluindo sua namorada, que é abertamente gay e destemida em relação à sua sexualidade. Quando uma nova estudante entra na aula de educação física de Jean e aparece no bar lésbico que ela frequenta com suas amigas, a protagonista se vê forçada a confrontar sua vida dupla e enfrentar a possibilidade de ser exposta em uma sociedade cada vez mais homofóbica. Importante situar que a trama se passa na época da Cláusula 28 (Clause 28), designação legislativa para leis que proibiam a “promoção da homossexualidade” na Grã-Bretanha. Introduzida por Margaret Thatcher, vigorou de 1988 a 2000 na Escócia e até 2003 na Inglaterra e no País de Gales. Com seu impacto devastador, a Seção 28 causou o fechamento de muitas organizações LGBT+ e limitou a expressão da homossexualidade na educação e em outros espaços públicos, contribuindo para a falta de visibilidade e representatividade, e a perseguição e discriminação contínua contra indivíduos LGBTQIAPN+ no Reino Unido. Longa de estreia da diretora Georgia Oakley, “Blue Jean” venceu quatro prêmios no British Independent Film Awards (BIFA) e tem 95% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. Considerado um filme importantíssimo, serve de lembrete do que acontece quando conservadores assumem o poder – e que vem se repetindo com novas legislações e ameaças anti-LGBT+ atuais.   JUSTIFIED: CIDADE PRIMITIVA | STAR+   O revival da série “Justified”, vencedora de dois Emmys e finalizada há oito anos, coloca o protagonista Rayland Givens num cenário novo. Em vez dos confins do Kentucky, o delegado cowboy interpretado por Timothy Olyphant ressurge em meio às ruas lotadas de Detroit. Além disso, é acompanhado por uma filha crescida, que é assediada pelo assassino que busca prender. A minissérie é uma adaptação do romance “City Primeval: High Noon in Detroit”, do escritor Elmore Leonard (1925–2013). Outra história de Leonard, “Fire in the Hole”, serviu como fonte para “Justified”, que durou seis temporadas, entre 2010 e 2015. Mas vale notar que a presença de Raylan Givens é uma grande licença criativa em relação à trama original de Leonard, que foi publicado em 1980 – cerca de 13 anos antes da criação literária do protagonista de “Justified”. O livro “City Primeval” gira em torno de Raymond Cruz, um detetive de homicídios de Detroit, que tenta prender o assassino de um juiz, apelidado de Oklahoma Wildman. Mas a produção televisiva trocou o protagonista, resgatando o delegado federal do Kentucky. No contexto da franquia televisiva, a atração reflete o desfecho da série original. Tendo deixado o interior de Kentucky oito anos atrás, Raylan agora vive em Miami, um anacronismo ambulante que equilibra sua vida como delegado federal e pai de uma menina de 14 anos. Seu cabelo está mais grisalho e seu chapéu está mais sujo, mas isso não parece tê-lo deixado menos rápido no gatilho. Até que um encontro casual em uma estrada desolada da Flórida acaba levando-o para Detroit, onde cruza o caminho de Clement Mansell, também conhecido como Oklahoma Wildman, um criminoso violento e sociopata que já escorregou pelos dedos da polícia de Detroit antes. O papel do vilão é desempenhado por Boyd Holbrook (“Logan”). A adaptação está a cargo de Michael Dinner e Dave Andron, que trabalharam em “Justified”, com produção de Graham Yost, criador da série original. Dinner também dirige episódios.   TURISMO SELVAGEM | AMAZON PRIME VIDEO   A minissérie britânica é focada no casal Liv (Jenna Coleman, de “Doctor Who”) e Will (Oliver Jackson-Cohen, de “A Maldição da Residência Hill”), que parecem levar uma vida perfeita até a infidelidade de Will vir à tona. Enquanto Will faz planos para uma viagem de férias de reconciliação, Liv só pensa em vingança, transformando a trip pelos EUA em uma jornada repleta de reviravoltas e emoções, onde acidentes acontecem o tempo todo e assassinato é praticamente uma das atrações da estrada. O elenco também inclui nomes como Ashley Benson (“Pretty Little Liars”), Eric Balfour (“24 Horas”), Talia Balsam (“Mad Men”) e Jonathan Keltz (“Reign”). Adaptação do best-seller de B.E. Jones, a produção é escrita por Marnie Dickens (“O Golpe do Amor”) e dirigida pela premiada cineasta So Yong Kim (“Lovesong”). De quebra, ainda conta com “Look What You Made Me Do (Taylor’s Version)”, de Taylor Swift, em sua trilha sonora.   A OUTRA GAROTA NEGRA | STAR+   Híbrido de comédia e suspense, a série explora o racismo sistêmico em ambientes de trabalho predominantemente brancos. A trama gira em torno de Nella (Sinclair Daniel, de “Sobrenatural: A Porta Vermelha”), a única funcionária negra da editora Wagner, até a chegada de Hazel (Ashleigh Murray, de “Riverdale”). A nova contratada faz Nella acreditar que a empresa está finalmente cumprindo sua promessa de diversidade, no entendo o relacionamento entre as duas toma um rumo complexo e sinistro quando Nella começa a receber mensagens ameaçadoras, sugerindo que ela deixe seu emprego – porque só pode haver uma funcionária negra por vez. Desenvolvida pela atriz Rashida Jones (“Silo”), a série é uma adaptação do best-seller homônimo de Zakiya Dalila Harris e usa sátira e horror para examinar questões raciais, como as tensões internas que surgem entre minorias no ambiente profissional, chegando até a incorporar elementos sobrenaturais. O elenco também destaca Eric McCormack (“Will & Grace”) como Richard Wagner, o chefe da editora, além de Brittany Adebumola (“4400”) e Hunter Parrish (“Weeds”).   THE MORNING SHOW 3 | APPLE TV+   A série estrelada e...

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    A Noite das Bruxas: Novo mistério de Agatha Christie é principal estreia de cinema

    13 de setembro de 2023 /

    O novo filme de mistério “A Noite das Bruxas” volta a trazer o detetive Hercule Poirot, vivido por Kenneth Brannagh, de volta aos cinemas. Com distribuição modesta em 600 salas, ele é lançamento mais amplo desta quinta (14/9) e terá a companhia da comédia brasileira “Tire 5 Cartas”, entre os principais lançamentos da semana, que também incluem o média metragem de Pedro Almodóver “Estranha Forma de Vida”, o relançamento comemorativo do cult sul-coreano “Old Boy”, o suspense intenso “Sem Ar”, a animação brasileira “A Ilha dos Ilus” e outros títulos. Confira detalhes e trailers abaixo.   A NOITE DAS BRUXAS   O terceiro filme recente de mistérios de Agatha Christie, dirigido e estrelado por Kenneth Brannagh como o detetive Hercule Poirot, adapta um dos últimos e menos conhecidos livros da escritora britânica, em contraste com as produções anteriores, “Assassinato no Expresso Oriente” (2017) e “Morte no Nilo” (2022), baseadas em obras populares. Isso permite ao roteirista Michael Green tomar muitas liberdades com a história, que encontra Poirot já aposentado em Veneza, onde é persuadido por sua amiga Ariadne Oliver (interpretada por Tina Fey, de “30 Rock”) a participar de uma sessão espírita. O objetivo é descobrir se a médium Joyce (Michelle Yeoh, vencedora do Oscar por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”) é uma farsante. O evento ocorre no palazzo onde uma mulher chamada Alicia morreu sob circunstâncias misteriosas. Durante a sessão, um dos convidados morre, instigando Poirot a iniciar uma investigação para identificar o assassino entre os presentes. O filme conta com um elenco internacional, que inclui Kelly Reilly (“Yellowstone”) como Rowena Drake, Jamie Dornan e Jude Hill (ambos do premiado filme “Belfast” de Branagh), e se destaca por seu design de produção e atmosfera gótica. Diferentemente das outras obras, esta pende para o fantástico, incluindo elementos sobrenaturais, aproximando-se do terror, embora preserve a essência de um mistério de Poirot.   TIRE 5 CARTAS   O novo filme de Diego Freitas (“Depois do Universo”) é uma comédia de trambiqueiros com acenos sobrenaturais. A trama se concentra em Fátima, interpretada por Lilia Cabral (“Divã”), uma taróloga que engana seus clientes com a cumplicidade de seu marido Lindoval (Stepan Nercessian, de “Os Parças”), ex-cover de Sidney Magal. A reviravolta ocorre quando um anel valioso e roubado entra em cena. Fátima decide ficar com o anel e foge para São Luís do Maranhão, sua terra natal, desencadeando uma série de eventos. O filme se destaca por ser a maior produção cinematográfica inteiramente rodada em São Luís e não deixou de incluir talentos locais, como Áurea Maranhão e César Boaes. Além disso, o elenco conta com participações especiais dos cantores Alcione e Sidney Magal, e influenciadores digitais como Thaynara OG e Mathy Lemos.   ESTRANHA FORMA DE VIDA   O mini western queer de 31 minutos de Pedro Almodóvar se desenrola em torno dos personagens Jake e Silva, vividos por Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) e Pedro Pascal (“The Last of Us”). Ambos foram um casal secreto 25 anos atrás e agora têm ocupações conflitantes: Jake se tornou o xerife da cidade desértica de Bitter Creek, enquanto Silva reaparece em sua vida com objetivos inicialmente misteriosos. Silva busca reacender um antigo romance, mas Jake enfrenta um dilema moral ligado às suas responsabilidades como xerife. O filme examina temas de amor, responsabilidade e conflito interno. A produção abrange não apenas as tensões românticas, mas também dilemas éticos, já que ambos os personagens se encontram ligados a uma busca por um jovem fora da lei. Esta complexa teia de eventos leva a uma prova de lealdade entre Jake e Silva. A trama, mesmo que breve, apresenta um rico pano de fundo visual, com um design de produção patrocinado pela grife francesa Saint Laurent. A obra foi descrita por Almodóvar como sua resposta ao icônico filme “O Segredo de Brokeback Mountain”, e chama atenção por suas escolhas visuais audaciosas, humor e personagens multifacetados, que proporcionam uma nova abordagem ao gênero western, brincando com suas convenções enquanto as homenageia.   OLD BOY   O clássico de Park Chan-wook volta aos cinemas em comemoração aos 20 anos de seu lançamento. Divisor de águas, “Old Boy” chamou atenção mundial para o cinema sul-coreano ao vencer o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes. E se hoje é aclamado, na época da estreia dividiu opiniões por sua violência e reviravolta chocante. A produção é um thriller psicológico que narra a história de Oh Daesu (Choi Min-sik). Após uma noite de bebedeira, Daesu desaparece e acaba confinado em uma sala por 15 anos, sem saber o motivo ou o responsável por seu cárcere. A televisão se torna seu único contato com o mundo externo, e durante esse período ele descobre que se tornou suspeito de assassinato. Mas a prisão é apenas o começo da história, que deslancha quando Daesu é libertado, também sem motivo aparente, e busca se vingar. Ele tenta desvendar a identidade de seu captor e entender as razões por trás de seu encarceramento privado. O filme é conhecido por sua estrutura cuidadosamente elaborada e pela intensidade emocional, que não se limita apenas à violência física, mas se estende às complexidades dos personagens e suas motivações. O enredo se desenrola de forma a questionar não apenas “quem” é o responsável pelo encarceramento de Daesu, mas também “por que” ele foi aprisionado, tornando-se um estudo aprofundado da condição humana. O roteiro também introduz outros personagens importantes, como uma chef de sushi interpretada por Gang Hye-jung, que se torna uma aliada significativa para Daesu – e que choca o público ao ter seu papel na trama desvendado. Ao longo dos anos, a obra-prima de Park Chan-wook tem sido estudada em detalhes, rendendo diversas críticas e análises. Os elementos de vingança e fatalidade presentes na história costumam ser comparados a peças de vingança de Shakespeare, enquanto a violência foi alinhada ao cinema de Quentin Tarantino. Mas o filme não se destaca só por sua narrativa, mas também por sua realização técnica, incluindo uma cena de luta em que Daesu usa um martelo num corredor que se tornou icônica. Embora violento, “Old Boy” é muito mais pesado em seus aspectos psicológicos, que o tornam uma sessão de cinema realmente desconfortável.   SEM AR   Na linha dos thrillers de sobrevivência com garotas no fundo do mar, o longa de Maximilian Erlenwein (“Stereo”) é mais “Além das Profundezas” (2020) que “Medo Profundo” (2017). A produção alemã é, na verdade, um remake do filme norueguês, que troca a gélida paisagem nórdica por uma praia ensolarada na ilha de Malta. A trama acompanha duas irmãs, May (Louisa Krause) e Drew (Sophie Lowe), em uma situação desesperadora, quando um mergulho totalmente equipado termina com May presa por uma rocha no fundo do mar. A narrativa ganha urgência com a contagem regressiva do suprimento limitado de oxigênio das irmãs. A relação já tensa entre as duas é extrapolada pela necessidade iminente de sobrevivência, especialmente quando Drew tem que tomar decisões cruciais para salvar May num local sem suprimento ou outros habitantes que possam ajudá-la. O filme se destaca principalmente pela sua fotografia subaquática e pelas atuações de Krause e Lowe, que conseguem transmitir a tensão e o desespero da situação de forma convincente. Enquanto May é apresentada como a mais experiente e calma, Drew se revela uma personagem igualmente competente e engenhosa em situações críticas. A narrativa evita clichês comuns em filmes de suspense e sobrevivência, optando por um desenvolvimento mais realista dos eventos.   A ÚLTIMA RAINHA   Ambientado na Argélia do século 16, o épico histórico explora a aliança frágil entre o Rei Salim Toumi (Tahar Zaoui) e o pirata Aruj (Dali Benssalah) para derrotar os ocupantes espanhóis. Quando o rei é assassinado, o reino entra em caos. A Rainha Zaphira, interpretada por Adila Bendimerad, que também co-escreveu, co-dirigiu e co-produziu o filme, emerge como uma figura de resistência. A obra é a estreia na direção de longas de Damien Ounouri e Bendimerad, e teve trajetória em festivais, incluindo Veneza, onde encontrou receptividade, especialmente entre o público da diáspora argelina. A trama mergulha na história de Zaphira, inicialmente uma mulher politicamente ingênua que se transforma após a morte do rei. O enredo engloba a tensão sexual e a possível traição envolvendo Aruj, destacando principalmente cenas eletrizantes de diálogo entre Benssalah e Bendimerad. O filme também foi notado pelo seu vestuário opulento e sequências de ação ambiciosas, embora tenha como pontos negativos o excesso de didatismo para apresentar o pano de fundo histórico para o público internacional.   A ILHA DOS ILUS   O primeiro longa animado de Goiás a estrear no cinema acompanha Pocó, que está pronto para nascer e viver sua vida de cachorro. Porém, é enviado para uma família errada, o que o obriga a voltar para a Ilha dos Ilús, local mítico onde todos os animais “vivem” antes de nascerem. Inconformado, Pocó quer conhecer sua verdadeira família, mesmo que, para isso, precise descobrir a todo custo uma passagem secreta, que somente Rinco, o lider do clã dos animais rejeitados, sabe encontrar. Sua melhor amiga Oli o ajuda nessa jornada, só que ela é uma espiã da Gakra, uma réptil maligna que pretende invadir a ilha e abalar todo o reino animal. Voltado para crianças de 5 a 12 anos, o filme de Paulo G C Miranda venceu a categoria de Melhor Longa de Animação no Festival Infantil de Moscou (Rússia).   PESSOAS HUMANAS   Este suspense B panamenho-brasileiro de 2018 acompanha James, um imigrante colombiano que integra uma organização criminosa nos Estados Unidos, mas precisa voltar à sua terra natal, Medelín, com um único objetivo: conseguir um fígado e contrabandeá-lo de volta para os Estados Unidos. Nessa viagem, ele encontra outros criminosos, incluindo um brasileiro chamado João, e revive memórias de seu próprio passado violento. O papel de João é vivido por um brasileiro de verdade, o ator Roberto Birindelli (de “Dom”), mas o protagonista colombiano é interpretado pelo venezuelano Luis Fernandez, mais conhecido por novelas locais.   AFTER: PARA SEMPRE   O casal Tessa (Josephine Langford) e Hardin (Hero Fiennes Tiffin) vai tentar nova reconciliação, após quatro vexames de bilheteria e crítica. Com menos cenas quentes, o quinto filme pelo menos justifica porque a franquia se chama “After”. Uma dica: Hardin escreve um livro. Mas a dura verdade é que o romance do casal demonstrou não ter futuro desde o primeiro filme. Com míseros 17% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o “After” inicial refletiu sua origem como fanfic ao materializar todos os clichês do gênero, com uma protagonista romântica recatada que encontra um rebelde bonitão e “perde a cabeça”. Mas o clima quentinho de “Cinquenta Tons de Cinza” sem perversões e para adolescentes empolgou muitas meninas. Assim, veio a continuação, “After: Depois da Verdade”, considerada ainda pior com apenas 14% de aprovação. E com faturamento de apenas US$ 2 milhões nas bilheterias dos EUA em 2020 – antes da pandemia! Finalmente, “After – Depois do Desencontro” (2021) conseguiu realizar a façanha que todos esperavam: atingiu 0% com a crítica, mantendo a bilheteria pingada de US$ 2 milhões no mercado doméstico. O desempenho crítico não piorou com “After: Depois da Promessa”, porque 0% é o limite, mas a bilheteria caiu para US$ 1 milhão no ano passado. Que expectativa se pode ter agora em relação ao quinto título? A direção destes últimos é de Castille Landon, que tem planos de fazer pelo menos mais dois longas. Seríssimo.   MIRANTE   O mirante é a janela de um apartamento em Porto Alegre em que o diretor Rodrigo John registra as mudanças do Brasil durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nas janelas no centro da cidade, o lado de fora e o de dentro se sobrepõem.

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    “A Freira 2” estreia em 1º lugar nos EUA

    10 de setembro de 2023 /

    A estreia de “A Freira 2” deu início à temporada de outono nas bilheterias da América do Norte. O terror da Warner Bros. abriu em 1º lugar com US$ 32,6 milhões com um lançamento em 3.726 salas de cinema. Em 2018, o primeiro “A Freira” teve uma abertura doméstica de US$ 53,8 milhões, chegando a uma arrecadação global de US$ 365,6 milhões. Embora a sequência não tenha alcançado os números da estreia original, o faturamento mundial total do fim de semana ficou acima das expectativas, estimado em US$ 88,9 milhões, um aumento de 118% em relação ao desempenho do 1º lugar do mesmo fim de semana no ano passado. Sucesso com críticas negativas No mercado internacional, “A Freira” arrecadou US$ 52,7 milhões em 69 países, com destaque para a América Latina. O México foi o mercado líder, com US$ 8,9 milhões, representando a maior estreia de um terror durante o período pós-pandêmico. Já o Brasil iniciou com US$ 4,4 milhões, conquistando 60% de participação na bilheteria local e alcançando o 2º melhor início para um filme da franquia “Invocação do Mal” no país. Entretanto, o terror ambientado em 1956, que traz um novo embate de Taissa Farmiga como a Irmã Irene contra a Freira do mal, não agradou público e crítica. O filme recebeu uma nota C+ no CinemaScore, avaliação feita com os espectadores na saída do cinema, e atingiu apenas 46% de aprovação no Rotten Tomatoes. Outros destaques Líder em sua estreia na semana passada, o thriller de ação “O Protetor: Capítulo Final”, estrelado por Denzel Washington, caiu para o 2º lugar, com US$ 12,1 milhões no fim de semana. Após 10 dias em cartaz, o filme da Sony atingiu uma arrecadação doméstica de US$ 61,9 milhões e global de US$ 107,7 milhões. A estreia de “Casamento Grego 3”, escrito, dirigido e estrelado por Nia Vardalos, ficou com o 3º lugar com US$ 10 milhões em 3.965 salas de cinema. Internacionalmente, o filme, ainda inédito no Brasil, rendeu apenas US$ 2,7 milhões em seus primeiros 21 mercados. A maior surpresa do ranking apareceu em 4º lugar, o filme em língua hindi “Jawan”, com uma impressionante arrecadação de US$ 6,2 milhões em apenas 87 cinemas. A estimativa mundial é de uma arrecadação de US$ 64,4 milhões, a maior já registrada para um lançamento em hindi. O thriller de ação estrelado pelo astro indiano Shah Rukh Khan também se tornou a maior estreia de Bollywood na Índia, com uma estimativa de US$ 42 milhões. Não há previsão para seu lançamento no Brasil. “Barbie” chega a 1,4 bilhão O Top 5 se fecha com “Barbie”, que somou mais US$ 5,9 milhões e elevou seu total doméstico para US$ 620,5 milhões. O maior filme do ano até o momento também acumula um total de US$ 782,2 milhões no exterior, fazendo com que sua arrecadação global arredonde para US$ 1,4 bilhão. Vale lembrar alguns dos recordes do filme de Greta Gerwig: é o filme de maior bilheteria mundial de todos os tempos da Warner Bros, a maior arrecadação de Hollywood em 2023 e o maior título da Warner Bros em 40 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Argentina e Brasil.   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | A FREIRA 2   2 | O PROTETOR: CAPÍTULO FINAL   3 | CASAMENTO GREGO 3   4 | JAWAN   5 | BARBIE

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    Streaming: As 10 principais estreias da semana

    8 de setembro de 2023 /

    A programação de streaming destaca mais séries que filmes nesta semana. As principais opções incluem comédias, thrillers criminais e melodramas novelescos entre as séries, além de terror e fantasia infantil entre os dois longas selecionados. Considerada uma das maiores revelações do ano nos EUA, a comédia “Jury Duty” é o grande destaque da lista, que também marca as voltas de “Grey’s Anatomy”, “Virgin River” e “Top Boy”, a estreia de um sitcom de Leandro Hassum e o filme de “A Pequena Sereia”. Confira abaixo o Top 10 especialmente selecionado entre os lançamentos.   JURY DUTY | PRIME VIDEO   A comédia estrelada por James Marsden (“Sonic 2”) foi aclamada nos EUA por seu viés documental inovador. A trama acompanha o funcionamento interno de um julgamento através dos olhos de um jurado em particular, Ronald Gladden. Só que, como em “O Show de Truman”, Ronald não sabe que todo o caso é falso. Todos, exceto ele, são atores e tudo o que acontece – dentro e fora do tribunal – é cuidadosamente planejado. Marsden não interpreta um personagem qualquer, mas uma versão de si mesmo, convocado a participar do júri. Ele é o mais famoso do elenco, que também conta com Susan Berger (“Brooklyn Nine-Nine”), Cassandra Blair (“Hacks”), Rashida “Sheedz” Olayiwola (“South Side”), Kirk Fox (“Reservation Dogs”) e Evan Williams (“Sintonizados no Amor”), além de Ronald Gladden como a vítima da longa pegadinha. A série de 8 episódios foi criada por Gene Stupnitsky e Lee Eisenberg (que trabalharam juntos em “The Office”, além de terem escrito comédias como “Professora sem Classe” e “Bons Meninos”). E fez tanto sucesso que ganhou indicação ao Emmy de Melhor Comédia. Agora, os criadores terão que inventar uma forma de fazer sua 2ª temporada.   TOP BOY 3 | NETFLIX   Originalmente uma produção do Channel 4, “Top Boy” foi cancelada na 2ª temporada em 2013, mas acabou salva por um fã famoso, ninguém menos que o rapper canadense Drake, que resgatou a atração em 2019 num acordo com a Netflix. Só que muitos podem até ter esquecido que a série continuava a ser produzida, porque a pandemia atrasou a 2ª temporada (ou 4ª na contagem completa do Reino Unido) a ponto de os novos capítulos chegarem três anos após o lançamento em streaming. A trama chega ao fim no terceiro ano (ou quinto, na contagem britânica), tão tensa quanto começou. Com status de cult, a produção retrata de forma realista os conflitos entre gangues de East London. Mas apesar do tema atrativo para fãs de séries criminais, o seriado criado por Ronan Bennett (da minissérie “Gunpowder”) sempre enfrentou dificuldades para emplacar nos EUA, devido à quantidade de gírias e sotaques londrinos. Uma das gírias batiza a produção – “top boy” se refere ao chefão do fluxo, status que o protagonista Dushane (Ashley Walters, de “Bulletproof”) persegue a todo o custo. Vale apontar que “Top Boy” não é a única aposta de Drake no mundo das séries. Ele também é produtor de “Euphoria”.   GREY’S ANATOMY 19 | STAR+   A 19ª temporada representa uma espécie de reboot no veterano drama médico, com a despedida da protagonista e a inclusão de vários personagens novos. Na trama, Meredith Grey (Ellen Pompeo) deixa o Grey Sloan Memorial com os filhos para ir morar em Boston, depois de 18 anos frequentando aquele ambiente. Para suprir sua ausência, a produção decidiu introduzir uma nova leva de residentes, basicamente reiniciando a série, que começou com o primeiro dia de residência de Meredith. As novidades no elenco incluem Niko Therho (“Sweetbitter”), Adelaide Kane (“SEAL Team”), Midori Francis (“Dash & Lily”), Harry Shum Jr. (“Shadowhunters – Caçadores de Sombras”) e Alexis Floyd (“Inventando Anna”). Além de Meredith, quem também sai da trama é sua meia irmã. A atriz Kelly McCreary, intérprete de Maggie Pierce, teve sua história concluída na temporada. Em compensação, os demais intérpretes ganharam mais destaque, como Chandra Wilson (Bailey), Kevin McKidd (Owen), Kim Raver (Teddy), James Pickens Jr. (Webber), Camilla Luddington (Jo Wilson), Caterina Scorsone (Beth Whitman), Jake Borelli (Levi Schmitt) e Anthony Hill (Winston Ndugu), sem esquecer da volta Kate Walsh, que retomou seu papel como a Dra. Addison Montgomery. Os novos episódios também são os últimos produzidos pela showrunner Krista Vernoff, que comandou a série por vários anos, após a criadora Shonda Rhimes ir para a Netflix, e agora irá desenvolver novas atrações para o conglomerado Disney.   VIRGIN RIVER 5 | NETFLIX   O drama romântico conta a história de Mel Monroe (Alexandra Breckenridge, ex-“American Horror Story”), uma jovem que vai trabalhar como parteira e enfermeira na cidade-título do seriado. Em pouco tempo, ela se adapta ao novo lar e se reconcilia consigo mesma, e neste processo encontra o amor com um morador local, Jack (Martin Henderson, ex-“Grey’s Anatomy”). Mas como essa novela tem que durar vários capítulos, esse amor é marcado por inevitáveis idas e vindas. O casal já enfrentou inúmeras reviravoltas nas temporadas anteriores, baseadas na coleção de livros escritos por Robyn Carr, desde encontros muito próximos com a morte até gravidez inesperada de uma ex de Jack. A 5ª temporada promete trazer novos fatos surpreendentes, um rompimento chocante, um julgamento judicial difícil, uma despedida emocionante e um incêndio florestal que ameaça a cidade. Além disso, questões de maternidade levam Mel a tomar uma grande decisão sobre seu futuro na clínica, enquanto sua gravidez inesperadamente desperta uma conexão emocional com seu passado, enquanto Jack enfrenta algumas confrontações há muito esperadas – com seus próprios demônios e, claro, com a ex Charmaine (Lauren Hammersley). A produção é de Sue Tenney, roteirista-produtora que também criou “A Bruxa do Bem” no mesmo tom de novela.   A PEQUENA SEREIA | DISNEY+   A animação que iniciou o renascimento da Disney em 1989 ganhou um remake nem tão fabuloso, com atores de carne e osso, novas músicas, e uma história que adiciona 50 minutos à trama original, expandindo não apenas a personagem de Ariel (interpretada por Halle Bailey, da série “Grown-ish”), mas também o Príncipe Eric (Jonah Hauer-King, da minissérie “Little Women”, da BBC). O problema é que as músicas novas são fracas, a fotografia muito escura (em contraste com o brilho do desenho), as mudanças superficiais e a única inovação realmente evidente é a escalação de Halle Bailey (“Grown-Ish”). A atriz brilha no papel, contracenando com um elenco de peso que inclui Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”) como a maligna Ursula e Javier Bardem (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”) como o Rei Tritão. Criticada em alguns quadrantes das redes sociais por ser uma Ariel negra, ela incorpora a personagem-título de forma perfeita e sua habilidade de cantar belamente canções como “Part of Your World” são o que fazem o musical contentar os fãs nostálgicos, ao mesmo tempo em que permite aos produtores acreditarem estar atualizando a trama para a modernidade. Com direção de Rob Marshall (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”), o filme dividiu opiniões e não vendeu tantos ingressos quanto a Disney esperava.   VÊNUS | HBO MAX   O novo filme sangrento de Jaume Balagueró volta a concentrar o terror num prédio amaldiçoado, como em sua obra mais conhecida, o filme de zumbis “[Rec]” (2007), unindo-se ao produtor Alex de La Iglesa (diretor de “Balada do Amor e Ódio”) e ao roteirista Fernando Navarro (“Verônica: Jogo Sobrenatural”) para adaptar o conto de H.P. Lovecraft “Sonhos na Casa das Bruxas”. A trama segue Lucía (Ester Expósito, de “Elite”), uma dançarina de clube que se envolve em um esquema perigoso para roubar drogas de seus empregadores corruptos. Ao ser descoberta, ela busca refúgio no prédio Vênus, junto de sua irmã distante e sua sobrinha. O edifício, que à primeira vista parece inofensivo, revela-se um ambiente repleto de mistérios e forças cósmicas obscuras. A complexidade da história é acentuada quando a irmã desaparece, deixando Lucía sozinha com a sobrinha em um ambiente cada vez mais estranho.   CORPO EM CHAMAS | NETFLIX   A minissérie espanhola de suspense traz Úrsula Corberó, a Tóquio de “La Casa de Papel”, como suspeita de assassinato. Inspirada num crime real, a trama começa quando o corpo do policial Pedro (José Maunel Poga, o Gandía de “La Casa de Papel”) é encontrado em um carro abandonado, totalmente carbonizado. A partir da investigação, o complicado relacionamento da vítima com dois outros policiais, Rosa (Corberó) e Albert (Quim Gutiérrez, de “Jungle Cruise”), revela que o crime pode ser passional e literalmente um caso de polícia. São oito episódios com roteiros de Laura Sarmento Pallarés (“Intimidade”) e direção de Jorge Torregrossa (“Elite”).   THE CHANGELING – SOMBRAS DE NOVA YORK | APPLE TV+   A série de terror protagonizada e produzida pelo ator LaKeith Stanfield (“Mansão Mal-Assombrada”) possui uma trama intrigante que explora paternidade e uma odisseia perigosa por uma Nova York desconhecida. A trama é baseada no best-seller homônimo do escritor americano Victor LaValle e envolve uma viagem ao Brasil, onde Emma, a personagem de Clark Backo (“The Handmaid’s Tale”), se depara com uma lenda brasileira similar à crença na fita do Senhor do Bonfim – fiéis acreditam que, ao amarrar uma fitinha do Senhor do Bonfim com três nós no braço, ela permite realizar três desejos quando se rompe, mas não podem tirá-la do braço antes disso. A narrativa vincula essa tradição à uma maldição que transforma a vida dos personagens. LaKeith Stanfield vive Apollo, o apaixonado futuro marido que corta a fitinha de Emma, após ela voltar do Brasil. E as consequências logo vem, com estranhos sonhos recorrentes e uma série de eventos inexplicáveis, culminando no desaparecimento misterioso de Emma, aparentemente do nada, que dá início a uma odisseia por um mundo diferente daquele que o protagonista pensava conhecer. O roteiro é adaptado por Kelly Marcel, responsável por trabalhos como “Venom”, “Cruella” e “Cinquenta Tons de Cinza”, e a direção é assinada por Melina Matsoukas (“Queen & Slim”).   B.O | NETFLIX   A comédia brasileira se passa em uma delegacia de polícia no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde um novo e atrapalhado chefe acaba de chegar. Leandro Hassum (“Vizinhos”) vive o delegado Suzano, um personagem medroso, mas empático, que é um grande fã de Sandy & Junior e vai parar na delegacia da capital após capturar por acidente um criminoso procurado. Apesar das dúvidas iniciais de seus colegas, sempre prontos para a ação, os métodos nada convencionais de Suzano, aliados ao seu bom coração, logo ganham a equipe. Além de Hassum, a série conta com Luciana Paes (“3%”), Jefferson Schroeder (“Crô em Família”), Babu Carreira (“O Dono do Lar”) e Digão Ribeiro (“Dom”), entre outros integrantes do elenco. A redação final é de Carol Garcia (“Bom Dia, Verônica”) e a direção está a cargo de Pedro Amorim (“Derrapada”), com Hassum e Carol Minêm (“O Rei da TV”) também na direção de alguns episódios. O tom escrachado sugere uma mistura de “Os Trapalhões” com a comédia policial americana “Broklyn Nine-Nine”.   EU SOU GROOT 2 | DISNEY+   A animação com episódios curtos segue as aventuras de Groot como um jovem garoto-árvore. O personagem estreou no Universo Cinematográfico Marvel em “Guardiões da Galáxia” de 2014, onde sua versão adulta morreu e foi substituída pelo Baby Groot em “Guardiões da Galáxia Vol. 2” de 2017. O Baby Groot se tornou um personagem favorito dos fãs e um ótimo material de merchandising. Mas não durou muito. Em sua aparição seguinte, em “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), Groot já se tornou um adolescente. “Guardiões da Galáxia Vol. 2” ficou marcado como único projeto de live-action com Baby Groot. A série animada por computação gráfica mostra o que aconteceu depois daquele filme, antes do personagem adolescer. Assim como a temporada inaugural do ano passado, a produção retorna com mais cinco episódios e com a voz de Vin Diesel dublando o protagonista, além de Bradley Cooper como Rocket e outros convidados especiais. Produção do Marvel Studios Animation, a série é escrita e dirigida por Kirsten Lepore (diretora de animação de “Marcel, A Concha de Sapatos”).

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    “A Freira 2” e “Angela” são as principais estreias de cinema do feriadão

    7 de setembro de 2023 /

    Terror “A Freira 2” é a principal estreia do feriadão, que também vai receber o drama true crime brasileiro “Angela” e a animação “A fada do Dente”. Os demais lançamentos acontecem em circuito limitado. Confira abaixo os trailers e mais detalhes.   A FREIRA 2   O terror é uma continuação do sucesso de 2018, que se tornou o título de maior bilheteria da franquia “Invocação do Mal” com US$ 365,5 milhões arrecadados ao redor do mundo. A sequência volta a trazer Taissa Farmiga como a Irmã Irene, novamente enfrentando a freira demoníaca Valak (Bonnie Aarons). Ambientado em 1956, alguns anos após o primeiro longa, a história começa com o amigo de Irmã Irene, Maurice (Jonas Bloquet), sendo possuído por Valak. Após um terrível evento na escola francesa onde Maurice trabalha, Irene se envolve na investigação, ajudada por uma nova freira, interpretada pela atriz Storm Reid (“Euphoria”). A direção é de de Michael Chaves, que fez sua estreia com “A Maldição da Chorona” e comandou “Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio” (2021), a mais recente produção desse universo de terror. A produção continua a cargo de James Wan, diretor dos dois primeiros “Invocação do Mal”, e Peter Safran, atual responsável pelo DC Studios ao lado de James Gunn. O roteiro foi escrito por Akela Cooper (“Maligno”) e revisado por Ian Goldberg e Richard Naing (ambos de “Fear the Walking Dead”).   ANGELA   O filme de true crime mais esperado do ano traz Isis Valverde (“Simonal”) como Angela Diniz, socialite vítima de violência doméstica, que foi assassinada pelo próprio marido. O crime cometido por Raul “Doca” Street tornou-se um divisor de águas no movimento feminista e no Direito brasileiros. Durante o julgamento do assassino, que deu quatro tiros no rosto da companheira em dezembro de 1976, no auge de uma discussão na Praia dos Ossos, em Búzios, Rio de Janeiro, a defesa alegou “legítima defesa da honra” para tentar absolvê-lo do caso. Ele alegou ter matado “por amor”. O argumento gerou polêmica. Militantes feministas organizaram um movimento cujo slogan – “quem ama não mata” – tornou-se, anos mais tarde, o título de uma minissérie da Globo. Até o grande poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) se manifestou: “Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras”, referindo-se à estratégia da defesa de culpabilizar Angela Diniz por seu próprio assassinato. A tese da “legítima defesa da honra” constava no Código Penal da época, mas mesmo assim Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão. Na década seguinte, a nova Constituição, elaborada ao fim da ditadura, acabou com essa desculpa para o feminicídio, mas só agora, em agosto de 2023, o STF (Supremo Tribunal Federal) a tornou oficialmente inconstitucional. Com boa recriação dos anos 1970, o diretor Hugo Prata (“Elis”) mostra o machismo da época e a dificuldade de Leila Diniz para se desvencilhar do marido violento, com medo de ser “malvista” pela sociedade. O elenco ainda destaca Gabriel Braga Nunes (“Verdades Secretas”) no papel de Doca Street, além de Bianca Bin (“O Outro Lado do Paraíso”), Emílio Orciollo Netto (“O Mecanismo”), Chris Couto (“Não Foi Minha Culpa”), Gustavo Machado (“A Viagem de Pedro”) e Carolina Manica (“Vale dos Esquecidos”).   A FADA DO DENTE   A animação germano-luxemburguesa segue Violetta, uma fada atrevida, que entra clandestinamente no mundo humano. Por acaso, ela conhece uma menina de 12 anos, Maxie, que se sente perdida na cidade e que tem como maior desejo voltar para o campo. As dois fecham um acordo secreto, mas os planos não saem como planejado. A trama explora temas de pertencimento e identidade através das protagonistas, retratadas como desajustadas em seus respectivos mundos. O filme também introduz um vilão, Rick, que tem planos para demolir uma estufa urbana que contém uma árvore crucial para o retorno de Violetta ao seu mundo. A narrativa incorpora elementos contemporâneos ao imaginar o ofício das fadas dos dentes como uma operação de entrega semelhante a uma big-tech. Primeiro longa dirigido por Caroline Origer (da série “Polo”), a animação se destaca por seus elementos visuais, embora seja nítida a falta de complexidade temática em comparação com obras similares dos EUA.   NOSSO AMIGO EXTRAORDINÁRIO   A comédia de Marc Turtletaub (“O Quebra-Cabeça”) oferece a Ben Kingsley (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) um papel ímpar como Milton, um idoso cuja vida segue uma rotina monótona. Participando assiduamente das reuniões do conselho municipal e cuidando de seu jardim, Milton tem sua vida drasticamente alterada quando um disco voador cai em seu quintal. Inicialmente desacreditado pelos habitantes locais, ele resolve abrigar o visitante alienígena, interpretado por Jade Quon (“Raze: Lutar ou Correr”). Duas mulheres do círculo municipal, interpretadas por Harriet Sansom Harris (“Lobisomem na Noite”) e Jane Curtin (“As Donas do Pedaço”), acabam se envolvendo na trama ao perceber a chegada suspeita de agentes do governo na cidade. A narrativa se distingue de outros filmes do gênero alienígena por focar em personagens idosos que encontram afinidade com o status de “forasteiro” do extraterrestre. O filme explora temas como isolamento na terceira idade e a busca por autonomia, conferindo complexidade aos personagens sem recorrer a caricaturas. Ao longo da história, os protagonistas vivem momentos que vão de humor leve a introspecções sobre envelhecimento e amizade. Trata-se basicamente de “E.T. – O Extraterrestre” com um grupo demográfico muito diferente.   LOBO E CÃO   Ambientado na ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores, a primeira ficção da documentarista portuguesa Cláudia Varejão (“No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos”) é um drama queer adolescente, estrelado por um elenco sem experiência anterior, e premiado na seção Jornada dos Autores do Festival de Veneza do ano passado. A trama segue Ana (Ana Cabral), uma jovem que busca romper com as restrições de gênero impostas pela sua comunidade tradicional e religiosa. Ana encontra amizade e apoio em Luis (Ruben Pimenta), seu amigo abertamente gay, e em Chloe (Cristiana Branquinho), uma amiga que vem do Canadá. O irmão mais velho de Ana envolve-se com atividades ilegais, trazendo outra camada de complexidade à história. Claudia Varejão, com experiência em documentários, utiliza uma abordagem que combina neorrealismo e experimentação, capturando a vida cotidiana dos personagens com uma câmera que se torna cada vez mais experimental à medida que o filme avança. O trabalho de Rui Xavier como diretor de fotografia também é notável, trazendo à tela a atmosfera e a paisagem do local. A obra foi bem-recebida por tratar de maneira positiva e esperançosa a comunidade LGBTQIA+ em um contexto de isolamento e conservadorismo religioso. Sem recorrer a dramatizações excessivas, foca em microagressões e breves explosões de discurso de ódio, equilibrando a narrativa com momentos que celebram a resiliência e a quebra de barreiras sociais.   NÍOBE   O thriller político de ação, escrito e dirigido por Fernando Mamari (“Delirius Insurgentes”), se passa num país fictício da América do Sul, onde se fala português com sotaque carioca, e aborda um dia crucial na vida dos poderosos locais, incluindo o presidente da república, interpretado por Kadu Moliterno (“Topíssima”), e um general de alto escalão, vivido por Roberto Pirillo (“Magnífica 70”). O ponto central da trama é um encontro promovido por um empresário influente, cujo objetivo é explorar território indígena para a extração de minerais. No decorrer da noite, um grupo de prostitutas de luxo, liderado por Rita (Bárbara França, ex-“Malhação”), começa a ter uma influência imprevista nos resultados das negociações. André Ramiro (“Ilha de Ferro”) também está no elenco, ao lado de Breno de Filippo (“Dom”) e atores menos conhecidos. A produção da Pajé Cultura combina ação, com muitos tiros e violência, e crítica à corrupção dos poderes constituídos, conforme, de forma inesperada, o destino de um país inteiro vai parar nas mãos de sete prostitutas que não têm medo de aproveitar a oportunidade. Apresentado no Ventana Sur, recebeu o Chemistry Award para serviços de pós-produção.   UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS   O diretor André Bushatsky (“A História do Homem Henry Sobel”) revisita a Segunda Guerra Mundial pelos depoimentos de sobreviventes do Holocausto que conseguiram escapar do pesadelo nazista e reconstruíram suas vidas no Brasil. O documentário também procura esclarecer porque a História tem a mania de se repetir e o que se pode fazer para garantir que os mesmos erros não se repitam.   EU DEVERIA ESTAR FELIZ   O documentário de Clauda Priscilla, diretora do premiado “Bixa Travesty” (2018), aborda a depressão pós-parto a partir da realidade de quatro mulheres que passaram por isso.

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    As 10 melhores séries lançadas em agosto

    3 de setembro de 2023 /

    Agosto marcou o lançamento de novas temporadas de séries consagradas, como “O Urso” e “Only Murders in the Bulding”, além de trazer a despedida de “Physical” e estrear novidades bastante promovidas, como “Ahsoka” e “One Piece”. E isso é apenas uma pequena mostra da programação do período. Como a maioria das séries não ganha a atenção dessas citadas, a avalanche de conteúdo das plataformas deixa passar atrações que poderiam virar favoritas. É por isso que, toda virada de mês, a gente faz um Top 10 para destacar os sucessos e as descobertas que valem a pena acompanhar. Confira abaixo nossa lista com as melhores séries lançadas no mês recém-encerrado.   O URSO 2 | STAR+   A volta da atração premiada bateu recorde de audiência nos EUA, estabelecendo a maior estreia de uma série da FX na plataforma Hulu. Sucesso entre o público, a 2ª temporada ainda registrou uma aprovação de 99% no Rotten Tomatoes, site agregador de críticas. A comédia dramática, indicada a 13 Emmys e vencedora do troféu de Melhor Série Nova de 2022 no Spirit Awards (o Oscar independente), acompanha um premiado chef jovem de cozinha (Jeremy Allen White, de “Shameless”), que troca a cena gastronômica de Nova York pela lanchonete decadente da família em Chicago, após herdar o negócio com a morte repentina e chocante de seu irmão. A mudança é radical e completa. Superqualificado para o lugar, ele precisa superar o luto e vencer as resistências dos funcionários para fazer mudanças, já que quase todas suas tentativas para melhorar o local geram protestos e transformam a cozinha num inferno, com panelas gigantes fervendo sem parar, canos explodindo e luzes queimando nos piores momentos. A 2ª temporada começa em meio a reformas físicas e de cardápio, além da busca por novos funcionários, enquanto os planos não saem como planejado e os atritos da equipe seguem rendendo faíscas. Criada por Christopher Storer (produtor-diretor de “Ramy”), a produção também inclui em seu elenco Ebon Moss-Bachrach (“O Justiceiro”), Ayo Edebiri (“Dickinson”), Lionel Boyce (“Hap and Leonard”), Liza Colón-Zayas (“Em Terapia”), Edwin Lee Gibson (“Fargo”), Corey Hendrix (“The Chi”) e Abby Elliott (“Doze É Demais”).   ONLY MURDERS IN THE BUILDING 3 | STAR+   Os novos episódios da comédia, que traz Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez como três vizinhos obcecados por documentários criminais, destacam os reforços de peso de Paul Rudd (“Homem-Formiga”) e Meryl Streep (“A Dama de Ferro”) na trama. Após o fim do mistério original na 2ª temporada, a trama dá início a um novo “quem matou”, desta vez envolvendo um ator de teatro – vivido por Paul Rudd. O falecido foi assassinado no palco de uma peça do personagem de Martin Short, o que envolve o trio no mistério e transforma todos os demais coadjuvantes em suspeitos, inclusive uma atriz canastrona, interpretada por Meryl Streep. Criada por Steve Martin e John Robert Hoffman, com produção de Dan Fogelman (criador de “This Is Us”), a atração é a primeira série da carreira de Steve Martin e marca a volta de Selena Gomez ao formato, uma década após “Os Feiticeiros de Waverly Place”, encerrada em 2012 no Disney Channel.   PHYSICAL 3 | APPLE TV+   A atriz Rose Byrne (“Vizinhos”) vive Sheila, uma dona de casa entediada e bulímica dos anos 1980 que encontra uma improvável válvula de escape de seu cotidiano no mundo da aeróbica. Após se viciar em exercícios, ela descobre uma forma de unir essa nova paixão com a promissora tecnologia das fitas de videocassete para dar início a um empreendimento revolucionário, transformando-se de esposa negligenciada em guru de um estilo de vida. Na reta final da série, Sheila leva suas aulas de aeróbica para a TV, mas encontra pela frente uma adversária inesperada, loira e mais popular: Kelly, uma estrela televisiva de comédias que também decide embarcar na florescente indústria do fitness. A personagem é interpretada por Zooey Deschanel, com visual bem diferente da época de “New Girl”, que transforma a rivalidade numa disputa pelo domínio do universo fitness – e clímax da atração. Criada por Annie Weisman (“Almost Family”), a série também inclui no elenco Rory Scovel (“Wrecked”), Dierdre Friel (“Hospital New Amsterdam”), Della Saba (dubladora de “Steven Universo”), Lou Taylor Pucci (“A Morte do Demônio”), Paul Sparks (“House of Cards”) e Ashley Liao (“Fuller House”).   HEARTSTOPPER 2 | NETFLIX   A 2ª temporada mostra Charlie (Joe Locke) e Nick (Kit Connor) ainda mais apaixonados em viagem pelo cenário mais romântico do mundo: Paris. O casal adolescente embarca rumo à França durante um passeio da escola com os colegas de aula. Mas embora tudo esteja ótimo entre eles, Nick segue relutando em se assumir gay para a família e pessoas próximas. A situação alimenta o drama dos novos episódios da série, que acompanha o romance do doce e inseguro Charlie e do popular jogador de rugby Nick, estudantes que se conhecem e se apaixonam no colégio. Diferente das muitas histórias trágicas de amor gay, a produção, que adapta quadrinhos de Alice Oseman, explora esse romance como uma comédia romântica light, onde tudo dá certo e praticamente inexistem traumas, transmitindo conforto, ternura e reforço de positividade para a tão atacada comunidade LGBTQIAPN+. A adaptação é escrita pela própria Oseman e já foi renovada para uma 3ª temporada. O elenco conta com a participação da ganhadora do Oscar Olivia Colman (“A Favorita”), além dos novatos Yasmin Finney, William Gao, Sebastian Croft, Corinna Brown e Kizzy Edgell, que somam talento e hormônios adolescentes à trama.   JOE PICKETT 2 | PARAMOUNT+   O excelente e pouquíssimo divulgado neo-western contemporâneo, com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, ganha outra ótima temporada no domingo (20/8). Baseado na obra literária de C.J. Box, que também inspirou a série “Big Sky”, a trama policial rural se passa em Wyoming, nos EUA, e acompanha um guarda florestal – vivido de forma convincente por Michael Dorman (“Patriota”) – que se encontra no meio de uma série de homicídios. O personagem-título é um homem modesto e de princípios inabaláveis, que se muda com sua esposa Marybeth (Julianna Guill, de “The Resident”) e suas duas filhas para a pequena cidade de Saddlestring. Ao começar seu novo trabalho como guarda florestal, ele imediatamente enfrenta a resistência da comunidade quando multa o governador por pescar sem licença, mas sua competência aos poucos começa a tornar seu estilo inflexível mais bem aceito. Na 2ª temporada, Joe descobre um caçador assassinado nas montanhas e logo percebe que aquele é apenas o primeiro de uma nova série de homicídios horríveis. Para resolver o caso, ele tem que lidar com um ativista anti-caça radical, um par macabro de gêmeos vivendo longe da civilização e seu próprio passado torturado.   CANGAÇO NOVO | AMAZON PRIME VIDEO   A série brasileira traz muitas cenas de ação, com assaltos a banco, tiroteios e perseguição da polícia – há, inclusive, encenação do cerco de uma cidade ao estilo das recentes ações criminosas que batizam a série. Com produção e direção da dupla Fábio Mendonça (“Vale dos Esquecidos”) e Aly Muritiba (“Deserto Particular”), os episódios acompanham Ubaldo, um bancário infeliz de São Paulo sem lembranças da infância, que descobre ser filho de um perigoso criminoso. Com a morte do pai, ele ganha uma herança e duas irmãs no sertão: Dilvânia, líder de bandidos que idolatram seu pai famoso, e Dinorah, única mulher em uma gangue de ladrões de banco. No sertão, ele passa a ser cultuado pela forte semelhança com o pai e é chamado a cumprir seu destino como o mítico “cangaceiro” e líder supremo da gangue. Empolgado, decide comandar criminosos, assassinos e a literalmente explodir pequenas cidades enquanto tenta manter seus valores morais sob controle. Os protagonistas são vividos por Allan Souza Lima (“A Menina que Matou os Pais”), Alice Carvalho (“Segunda Chamada”), Thainá Duarte (“Aruanas”), e o elenco ainda conta com Hermila Guedes (“Segunda Chamada”), Ricardo Blat (“Magnífica 70”), Marcélia Cartaxo (“Pacarrete”), Ênio Cavalcante (“Fim de Semana no Paraíso Selvagem”), Adélio Lima (“Carro Rei”), Joálisson Cunha (“Verdades Secretas”), Pedro Lamin (“Eu Não Peço Desculpas”), Nivaldo Nascimento (“Propriedade”), Pedro Wagner (“Serial Kelly”), Rodrigo García (“Sujeito Oculto”) e Luiz Carlos Vasconcelos (“Aruanas”).   AHSOKA | DISNEY+   A mais recente série de “Star Wars” segue Ahsoka Tano (interpretada por Rosario Dawson), a ex-Jedi que foi treinada por ninguém menos que Anakin Skywalker, mais conhecido como Darth Vader. A história se passa após a queda do Império e acompanha uma aventura tardia da personagem criada por Dave Filoni na série animada “Star Wars: A Guerra dos Clones” – e que fez sua estreia em live-action na 2ª temporada de “O Mandaloriano”. Para quem não lembra, foi ela quem revelou ao personagem de Pedro Pascal o nome do “Baby Yoda”: Grogu. Além de aparecer em “Star Wars: Guerra dos Clones”, Ahsoka também esteve em “Star Wars Rebels”, outra animação de Dave Filoni – que é o showrunner da série live-action – e por isso sua história inclui personagens de “Rebels”. A produção traz Natasha Liu Bordizzo (“The Voyeurs”) como Sabine Wren, a Jedi aspirante que Ahsoka chegou a treinar, e Mary Elizabeth Winstead (“Aves de Rapina”) como Hera Syndulla. Elas se juntam numa missão para salvar a frágil Nova República, em busca de um poderoso inimigo, Thrawn (Lars Mikkelsen), e um amigo perdido, Ezra Bridger (Eman Esfandi). “Ahsoka” também foi uma das últimas produções estreladas pelo ator Ray Stevenson, que faleceu em maio passado. Ele era conhecido pela série “Roma”, filmes como “RRR” e por viver personagens da Marvel como o Justiceiro em “O Justiceiro: Em Zona de Guerra” e Volstagg nos primeiros três filmes de Thor. Na nova série “Star Wars”, ele interpreta um dos vilões, chamado Baylan Skoll. Para os fãs, a atração oferece diversas camadas e conexões com o cânone estabelecido de “Star Wars”. Mas os recém-chegados não devem se afligir, pois são rapidamente situados na trama durante os primeiros minutos. Por conta disso, a narrativa leva um tempo para decolar, mas ao explorar as tensões entre os personagens, especialmente as relações mestre-aprendiz, cria a expectativa para uma boa evolução ao longo de seus oito episódios – além de várias lutas de sabres de luz.   ONE PIECE | NETFLIX   A estreia mais divulgada pela Netflix neste ano é uma adaptação de um dos mangás mais populares do Japão. Os quadrinhos de Eiichiro Oda, publicados desde 1997, já geraram um anime com mais de 900 episódios e agora ganham sua primeira versão live-action (com atores de carne e osso). A trama gira em torno de uma caça ao tesouro de piratas. Quando estava para ser executado, o lendário Rei dos Piratas, Gold Roger, revelou ao mundo a existência da fortuna que mantinha em segredo, motivando a cobiça de dezenas que se lançam a sua caça, sonhando com fama e riqueza imensuráveis. Os protagonistas são um grupo desses aventureiros, os Piratas de Chapéu de Palha, liderado por Monkey D. Luffy, que além de buscar o tesouro também quer se consagrar como o novo rei dos piratas. O ator mexicano Iñaki Godoy (“Quem Matou Sara?”) interpreta Luffy e o elenco também destaca Mackenyu (“Samurai X: O Final”), Emily Rudd (trilogia “Rua do Medo”), Jacob Gibson (“Greanleaf”), Taz Skylar (“Villain”), Peter Gadiot (“Yellowjackets”), Stevel Marc (“O Mauritano”), Jacob Gibson (“Greenleaf”), McKinley Belcher III (“Ozark”) e Jeff Ward (“Agents of Shield”). Desenvolvida pelos showrunners Matt Owens (“Luke Cage”) e Steven Maeda (que escreveu episódios de “Arquivo X” e “Lost”), a série se caracteriza por manter as características visuais dos animes, incluindo cenas de elasticidade irreal, em que boca, punhos e pés de Luffy se estendem mais que num desenho animado do Pica-Pau.   O ELEITO | NETFLIX   A adaptação de “American Jesus”, quadrinhos de Mark Millar (“Kick-Ass” e “Kingsman”), chegou quase sem promoção ao streaming, após um acidente causar a morte de dois atores da produção. Não bastassem os problemas de bastidores, seu tema também é bastante contravertido. A série é sobre um menino de 12 anos que acredita ser a reencarnação de Jesus Cristo. Assim como o originador do cristianismo,...

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    “O Protetor: Capítulo Final” quebra recorde de estreia da franquia

    3 de setembro de 2023 /

    “O Protetor: Capítulo Final”, terceiro filme da franquia de ação dirigida por Antoine Fuqua e estrelada por Denzel Washington, estreou em 1º lugar nos EUA, com uma abertura acima das expectativas. O filme arrecadou US$ 35 milhões no fim de semana, valor que cresce para US$ 42 milhões nas estimativas até segunda-feira (4/9), contabilizando o feriado do Dia do Trabalho. O montante representa a segunda maior estreia desse feriadão, atrás apenas de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” da Marvel, que arrecadou US$ 94,7 milhões em 2021. O filme da Sony também superou seus predecessores. O primeiro lançamento da franquia registrou uma abertura de US$ 34,1 milhões em 2014 e o segundo US$ 36 milhões em 2018. Além disso, também teve melhor avaliação. Recebeu nota “A” no CinemaScore, na votação do público na saída dos cinemas, e uma aprovação de 76% no Rotten Tomatoes, que representa o índice mais alto da trilogia. Em todo o mundo, “O Protetor – Capítulo Final”, faturou US$ 60,6 milhões, também quebrando o recorde de abertura da franquia. Do total, US$ 26,1 milhões foram gerados em 49 mercados internacionais, outro recorde para a saga. O desempenho foi particularmente notável no Reino Unido (US$ 3,5 milhões), França (US$ 2,8 milhões), Alemanha (US$ 2,4 milhões), Espanha (US$ 1,7 milhão) e Arábia Saudita (US$ 1,6 milhão). No Brasil, a estreia está marcada apenas para 5 de outubro.   O resto do Top 5 Apesar da mudança no topo do ranking, “Barbie” manteve seu 2º lugar com um faturamento doméstico projetado de mais de US$ 13 milhões para os quatro dias nos EUA, em seu sétimo fim de semana em cartaz. Mantendo sua trajetória impressionante, a produção da Warner Bros. tem agora US$ 1,38 bilhão acumulado globalmente e é o filme de maior bilheteria mundial de 2023 – superando os US$ 1,35 milhões de “Super Mario Bros. – O Filme”. “Besouro Azul” também teve um bom desempenho, ao assegurar o 3º lugar com uma arrecadação estimada entre US$ 9 e 10 milhões. A adaptação dos quadrinhos da DC tem se mostrado especialmente resistente em mercados internacionais, onde ultrapassou a marca de US$ 100 milhões em seu terceiro fim de semana. Com isso, o campeão da semana passada, “Gran Turismo”, desabou para o 4º lugar, sofrendo uma queda de 62% em seu segundo fim de semana, com um faturamento estimado de US$ 8,5 milhões. O filme de corridas inspirado no game homônimo do Playstation tem agora US$ 30 milhões domésticos e US$ 80 milhões mundiais.   O impacto chinês em “Oppenheimer” O Top 5 se fecha com “Oppenheimer”, ainda mantendo um desempenho notável, com US$ 7 milhões estimados no mercado doméstico. Mas ainda mais impressionante foi a estreia do drama biográfico de Christopher Nolan neste fim de semana na China, onde faturou US$ 30,3 milhões e liderou as bilheterias. O impulso chinês fez o filme alcançar US$ 850 milhões mundiais, valor que representa a 3ª maior bilheteria global do ano. Até o momento, 59 mercados registraram “Oppenheimer” como o filme de maior sucesso de Nolan, incluindo Alemanha, França, Índia, Espanha, Itália e Brasil.   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | O PROTETOR: CAPÍTULO FINAL   2 | BARBIE   3 | BESOURO AZUL   4 | GRAN TURISMO   5 | OPPENHEIMER

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    “Barbie” vira maior bilheteria de 2023 e “Oppenheimer” assume 3º lugar mundial

    2 de setembro de 2023 /

    O fenômeno “Barbieheimer” continua a impressionar o mercado cinematográfico. Na sexta-feira (1/9), o filme “Barbie” de Greta Gerwig quebrou um novo recorde importante. O longa atingiu US$ 1,365 bilhões para superar a animação “Super Mario Bros. – O Filme” como a maior bilheteria mundial de 2023. Distribuído pela Warner Bros, “Barbie” ainda está sendo exibido em 75 mercados internacionais. Nos EUA e Canadá, somou US$ 601,3 milhões e também se tornou a maior bilheteria doméstica do ano. No exterior, o Reino Unido lidera a arrecadação com US$ 117,8 milhões, seguido por Austrália e México, ambos com US$ 54,1 milhões, Alemanha com US$ 53,8 milhões e França com US$ 46 milhões.   “Oppenheimer” em 3º lugar Além de “Barbie”, “Oppenheimer” também segue se destacando nos cinemas. Em seu 7º fim de semana em cartaz, o drama biográfico de Christopher Nolan acaba de ultrapassar “Guardiões da Galáxia Vol. 3” como o terceiro filme mais rentável de 2023, ficando atrás apenas de “Barbie” e “Super Mario Bros.”. Essa ascensão dá à Universal Pictures três dos cinco filmes mais rentáveis do ano até agora. Com um total global estimado de US$ 845 milhões, o filme tem US$ 308,3 milhões domésticos e também se destacou no Reino Unido com US$ 69,7 milhões, Alemanha com US$ 44,6 milhões, França com US$ 38,7 milhões, Austrália com US$ 24,8 milhões e Espanha com US$ 20,3 milhões. Mas a grande novidade responsável por seu crescimento no ranking é a China, onde estreou em 1º lugar na última quarta-feira (27/8) e já arrecadou US$ 23 milhões. “Barbie” e “Oppenheimer” continuam em exibição em cinemas de diversos países e devem estabelecer novos marcos nas próximas semanas.

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    Streaming: “One Piece” e os 10 melhores lançamentos da semana

    31 de agosto de 2023 /

    A lista de estreias da semana destaca a versão live-action de “One Piece” na Netflix, a 2ª temporada de “A Roda do Tempo” na Prime Video e a 4ª de “Impuros” na Star+. Fãs de terror ainda recebem “Pânico VI” na Paramount+, enquanto os geeks de sci-fi podem curtir a volta da série clássica “Babylon 5” como longa-metragem animado. Confira abaixo as 10 melhores opções selecionadas entre as novidades de filmes e séries em streaming.   ONE PIECE | NETFLIX   A estreia mais divulgada pela Netflix neste ano é uma adaptação de um dos mangás mais populares do Japão. Os quadrinhos de Eiichiro Oda, publicados desde 1997, já geraram um anime com mais de 900 episódios e agora ganham sua primeira versão live-action (com atores de carne e osso). A trama gira em torno de uma caça ao tesouro de piratas. Quando estava para ser executado, o lendário Rei dos Piratas, Gold Roger, revelou ao mundo a existência da fortuna que mantinha em segredo, motivando a cobiça de dezenas que se lançam a sua caça, sonhando com fama e riqueza imensuráveis. Os protagonistas são um grupo desses aventureiros, os Piratas de Chapéu de Palha, liderado por Monkey D. Luffy, que além de buscar o tesouro também quer se consagrar como o novo rei dos piratas. O ator mexicano Iñaki Godoy (“Quem Matou Sara?”) interpreta Luffy e o elenco também destaca Mackenyu (“Samurai X: O Final”), Emily Rudd (trilogia “Rua do Medo”), Jacob Gibson (“Greanleaf”), Taz Skylar (“Villain”), Peter Gadiot (“Yellowjackets”), Stevel Marc (“O Mauritano”), Jacob Gibson (“Greenleaf”), McKinley Belcher III (“Ozark”) e Jeff Ward (“Agents of Shield”). Desenvolvida pelos showrunners Matt Owens (“Luke Cage”) e Steven Maeda (que escreveu episódios de “Arquivo X” e “Lost”), a série se caracteriza por manter as características visuais dos animes, incluindo cenas de elasticidade irreal, em que boca, punhos e pés de Luffy se estendem mais que num desenho animado do Pica-Pau.   A RODA DO TEMPO 2 | AMAZON PRIME VIDEO   Baseada nos livros de Robert Jordan, a fantasia épica apresenta um mundo onde a magia existe e o tempo é cíclico. A 1ª temporada, com oito episódios, estreou em 2021 com sua história repleta de batalhas, monstros e diversos efeitos visuais, conforme Moiraine Damodred (Rosamund Pike, de “Garota Exemplar”), feiticeira integrante de uma poderosa organização mágica conhecida como Aes Sedai, parte numa aventura com cinco jovens escolhidos, testando profecias que podem salvar ou destruir a humanidade. A nova temporada adapta a história de “A Grande Caçada”, segundo livro da saga literária homônima de Robert Jordan. Nos episódios, ameaças antigas e inéditas caçam os aliados do povo de Dois Rios, agora espalhados pelo mundo. Sem a mulher que os encontrou e guiou para ajudá-los, eles precisam encontrarem novas força uns nos outros ou neles próprios, na Luz… ou na Escuridão. Enquanto isso, Rand al´Thor (Josha Stradowski) começa a perceber o quão poderoso ele é após descobrir ser o Dragão Renascido no ano anterior. O elenco também conta com Álvaro Morte (“La Casa de Papel”), Sophie Okonedo (“Flack”), Michael McElhatton (“Game of Thrones”), Marcus Rutherford (“Obediência”), Zoë Robins (“Power Rangers Ninja Steel”), Barney Harris (“Clique”), Madeleine Madden (“Tidelands”), Kae Alexander (“Krypton”) e muitos outros. A série estreou já renovada para sua 3ª temporada.   IMPUROS 4 | STAR+   Após dois anos sem episódios inéditos, a série que rendeu duas indicações ao Emmy Internacional ao ator Raphael Logam (“Pacificado”) está de volta. A trama é ambientada nos anos 1990 e acompanha a escalada de Evandro do Dendê (Logam) ao comando do narcotráfico do Rio. Em sua ascensão, ele vive uma relação de gato e rato com o obcecado policial Morello (Rui Ricardo Diaz). O elenco fixo inclui também João Victor Silva (“Verdades Secretas”), Cyria Coentro (“Os Dias Eram Assim”) e Leandro Firmino (“Cidade de Deus”). Na 4ª temporada, Evandro começa a encarar sérios problemas familiares, envolvendo a mãe e a esposa, Geise (Lorena Comparato), por conta das escolhas que fez. Ao mesmo tempo, ainda sofre um atentado que quase tira sua vida e entra em guerra contra a máfia do Jogo do Bicho, enquanto subir cada vez mais na hierarquia da organização criminosa em que atua. Criada por Alexandre Fraga, a série se inspira em um criminoso da vida real, Fernandinho Guarabu, que comandou o morro do Dendê e se tornou um dos maiores narcotraficantes do estado fluminense nos anos 1990. Renovada, a produção já gravou sua 5ª temporada.   | PÂNICO VI | PARAMOUNT+   O recente filme da franquia de terror chega ao streaming com novas referências meta e mortes ainda mais sangrentas, entregando tudo o que os fãs esperam quando os sobreviventes do filme anterior são perseguidos por um novo psicopata com a máscara de Ghosface. Só que este assassino se mostra muito mais violento e ousado, atacando em plena cidade de Nova York (ou um set canadense disfarçado como a metrópole). Os sobreviventes são Jenna Ortega (“Wandinha”), Melissa Barrera (“Vida”), Jasmin Savoy Brown (“Yellowjackets”), Mason Gooding (“Com Amor, Victor”), além da veterana da franquia Courteney Cox (vista em todos os filmes) e até Hayden Panettiere (“Nashville”), que retorna após aparecer em “Pânico 4”, agora como agente do FBI. O elenco também foi reforçado com as adições de Samara Weaving (“Casamento Sangrento”), Dermot Mulroney (“Sobrenatural: A Origem”), Tony Revolori (“Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”), Liana Liberato (“Banana Split”), Henry Czerny (“Casamento Sangrento”), Josh Segarra (“Arrow”) e Devyn Nekoda (“Os Tênis Encantados”). E qualquer um deles pode ser o assassino por trás da máscara. Parte da diversão é descobrir a verdadeira identidade do psicopata. O roteiro é de Guy Busick (“Casamento Sangrento”) e James Vanderbilt (“Mistério no Mediterrâneo”), e a direção é novamente de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillertt (também de “Casamento Sangrento”), que assumiram o comando da franquia no longa anterior, após a morte do diretor Wes Craven.   O PORTAL SECRETO | VOD*   A nova fantasia ao estilo “Harry Potter” é uma adaptação do romance de mesmo nome de Tom Holt e se passa numa venerável corporação mágica londrina, responsável por orquestrar todos os incidentes diários de coincidência e imprevistos que ocorrem na cidade. Inicialmente, o recém-chegado estagiário Paul Carpenter (Patrick Gibson, de “Sombra e Ossos”) desconhece a verdadeira função da empresa quando aceita o emprego. Diferente de sua colega novata Sophie (Sophie Wilde, de “Eden”), que possui habilidades empáticas, ele parece não ter talentos notáveis. Por isso, se sente aliviado quando o CEO da empresa (Christoph Waltz, de “Django Livre”) o encarrega de encontrar uma porta mágica que desapareceu em algum lugar da empresa. Mas, nessa busca, ele se vê constantemente surpreendido pela magia dessa espécie de Hogwarts corporativa, repleta de regras arbitrárias e objetos misteriosos. Dirigido pelo experiente diretor de TV Jeffrey Walker (“H2O: Meninas Sereias”) e co-produzido pela Jim Henson Company (produtora dos “Muppets”), o filme também destaca em seu elenco o veterano Sam Neill (“Jurassic Park”) como um gerente impiedoso, que têm planos diferentes para o futuro do mundo. Com elementos de fantasia e comédia, “O Portal Secreto” também apresenta um toque de sátira e se diverte com a ideia da porta sumida ser capaz de conduzir à diferentes dimensões. No entanto, a história central gira em torno dos protagonistas e de seu envolvimento romântico, tornando o filme uma raridade dentro do cinema comercial familiar.   MULHERES CHORAM | VOD*   A produção que mais deu o que falar no Festival de Cannes de 2021 aborda questões de gênero e relações familiares na Bulgária contemporânea. O filme foca na vida de duas gerações de mulheres de uma mesma família, todas lidando com o luto após a morte da matriarca. A narrativa se desenrola em um contexto político específico: a rejeição da Bulgária em ratificar a Convenção de Istambul, um tratado de direitos humanos contra a violência doméstica, porque utilizava a palavra “gênero”. A obra destaca diversas mulheres da família, cada uma com suas próprias lutas relacionadas à saúde mental. A personagem Sonja chama a atenção por estar vivendo com HIV, um segredo que gera tensão em uma cena chave ao redor da mesa de jantar da família. Sua irmã Lora enfrenta exemplos cotidianos de masculinidade tóxica e Veronica sofre de depressão pós-parto, trazendo uma outra camada de complexidade ao núcleo familiar. O filme abriga performances notáveis, em especial a de Maria Bakalova, conhecida por sua nomeação ao Oscar por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (2020). Ela contracena com um elenco local bastante expressivo, em uma narrativa provocativa, em que revelações impactantes funcionam como um catalisador para questionamentos mais amplos sobre gênero e preconceito. As diretoras Vesela Kazakova e Mina Mileva (“The Beast Is Still Alive”) utilizam metáforas e momentos de alívio emocional para equilibrar cenas mais ásperas, criando uma experiência cinematográfica que oferece muito a ser ponderado pelo público.   EU NÃO SOU UM ROBÔ | HBO MAX   Comédia romântica imensamente popular da Coréia do Sul, a produção de 2017 gira em torno de uma garota que se passa por robô. A história envolve Min Kyu, um rapaz rico, que tem uma alergia severa a seres humanos e só sai de casa de luvas e máscaras. Impossibilitado de ter um um relacionamento devido à sua condição, ele conhece a Android AJI-3, desenvolvida por uma equipe de seu conglomerado, e se impressiona por sua capacidade de interação. Só que, na verdade, Jo Ji Ah foi contratada pela fingir ser a robô, após a verdadeira androide dar problemas. Sem poder dizer a verdade, ela acaba confundida com um robô real, com quem o rapaz consegue interagir e… se apaixonar. Repleta de momentos divertidos e fofos, a fantasia tem direção de Jung Dae-yoon (“Renascendo Rico”) e destaca Chae Soo-bin (“Rookie Cops”) e Yoo Seung-ho (“Memorist”) nos papéis principais.   CHIC SHOW | GLOBOPLAY   O documentário conta a história de um dos mais importantes bailes da cidade de São Paulo, o Chic Show. Realizado principalmente no ginásio do Palmeiras, onde chegava a reunir 20 mil pessoas nas décadas de 1970 e 1980, o evento virou mais que um baile. Foi um verdadeiro ponto de encontro da cultura negra, abrindo espaço para o funk, o rap, o samba rock e o pagode. As festas de Luiz Alberto dos Santos, o Luizão, chegaram a trazer até atrações internacionais, como Kurtis Blow, Whodini, Betty Wright e o lendário James Brown. Com direção de Felipe Giuntini (“Domingão do Faustão”), o filme traz depoimentos dos organizadores, dos artistas que se apresentaram, como Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Sandra de Sá, Thaide e Carlos Dafé, e dos frequentadores, mostrando o impacto do baile em famosos como Péricles, Mano Brown, Ice Blue, Thaíde, Rappin’ Hood, Júnior Vox, Marquinhos Sensação e Salgadinho.   BABYLON 5: THE ROAD HOME | VOD*   A icônica série de ficção científica criada em 1993 por J. Michael Straczynski (“Sense8”) retorna num longa animado, que retoma todos seus personagens clássicos. A trama se passa dois anos após a Guerra das Sombras e segue John Sheridan (Bruce Boxleitner) e sua esposa Delenn em sua despedida da estação espacial Babylon 5. Mas um erro técnico deixa Sheridan perdido no multiverso, percorrendo cronologias alternativas. O enredo efetivamente utiliza a viagem no tempo para revisitar eventos e personagens importantes da série original, tornando o filme uma espécie de retrospectiva da rica história da franquia. “Babylon 5” virou cult não só pelas histórias envolventes, mas por reunir artistas que marcaram época na sci-fi, como o protagonista Bruce Boxleitner (o “Tron”), Bill Mumy (o Will Robinson original de “Perdidos no Espaço”), Walter Koenig (o Sr. Chekov original de “Star Trek”) e Patricia Tallman (estrela do bom remake de “A Noite dos Mortos-Vivos”). Eles fazem um retorno significativo na continuação animada, junto com Claudia Christian (ainda ativa em “9-1-1”) e Peter Jurasik (também de “Tron”), que tinha se aposentado em 2017, além dos novos dubladores dos personagens dos atores falecidos. Infelizmente, as baixas representam a maioria, incluindo os coprotagonistas Mira Furlan (que depois estrelou “Lost”), Richard Biggs (“Strong Medicine”), Andreas Katsulas (“Star Trek: Enterprise”), Jerry Doyle (“Barrados no Baile”), Jeff Conaway (“Grease: Nos Tempos da...

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    Animação das “Tartarugas Ninja” é principal estreia de cinema da semana

    31 de agosto de 2023 /

    A aguardada animação das “Tartarugas Ninja” chega em mais de mil telas nesta quinta-feira, trazendo a versão mais elogiada dos icônicos personagens. Em rara iniciativa, a comédia nacional “O Porteiro” ficou com a segunda maior distribuição, chegando em 430 salas. Além disso, a programação ainda destaca o terror “Toc Toc Toc – Ecos do Além” e, na opção cinéfila, a premiada produção europeia “As 8 Montanhas”, entre muitas outras opções. São 11 títulos ao todo, que podem ser conferidos com maiores detalhes a seguir.   AS TARTARUGAS NINJA – CAOS MUTANTE   A nova animação das “Tartarugas Ninja” é mais divertida que todas as outras adaptações, mostrando os protagonistas como adolescentes atrapalhados com suas habilidades ninja. A produção também é muito mais bonita, ressaltando um visual estilizado que lembra rabiscos de quadrinhos, a cargo dos diretores Jeff Rowe e Kyler Spears (da também bela “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”). Diferentemente das versões anteriores que seguiram uma abordagem mais séria, “Caos Mutante” opta por seguir o estilo anárquico e punk underground dos quadrinhos originais de Kevin Eastman e Peter Laird. Com roteiro de Seth Rogen e Evan Goldberg (responsáveis por “The Boys”), o desenho acompanha as tartarugas que lutam contra o crime, que depois de um tempo agindo nas sombras – e nos esgotos – decidem conquistar os corações dos nova-iorquinos e serem aceitos como adolescentes normais – ou super-heróis. Com a ajuda da repórter estudantil April O’Neil, eles armam um plano para desbaratar um misterioso sindicato do crime, mas em vez disso se veem lutando contra um exército de mutantes. Além dos conflitos físicos, a trama também explora questões de aceitação e pertencimento, com um toque humorístico baseado na impulsividade adolescente dos personagens. Quem optar por assistir legendado, vai ouvir um elenco de dubladores famosos. A produção destaca ninguém menos que o astro chinês Jackie Chan (“O Reino Proibido”) como voz do mestre das artes marciais Splinter, o rato que ensina as tartarugas mutantes a se tornarem ninjas, Ayo Edebiri (“O Urso”) como April O’Neil, Paul Rudd (o Homem-Formiga) como Mondo Gecko, John Cena (o Pacificador) como Rocksteady, Seth Rogen (“Vizinhos”) como Bebop, Rose Byrne (“Vizinhos”) como Leatherhead, Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Baxter Stockman, Natasia Demetriou (“What We Do in the Shadows”) como Wingnut, Hannibal Burres (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) como Genghis Frog, Maya Rudolph (“Desencantada”) como Cynthia Utrom e os rappers Post Malone (“Infiltrado”) e Ice Cube (“Policial em Apuros”) como Ray Fillet e Superfly. Já os interpretes do quarteto quelônio são os jovens Micah Abbey (“Cousins for Life”), Shamon Brown Jr. (“The Chi”), Nicolas Cantu (“The Walking Dead: World Beyond”) e Brady Noon (“Virando o Jogo dos Campeões”), respectivamente como as vozes de Donatello, Michelangelo, Leonardo e Raphael.   TOC TOC TOC – ECOS DO ALÉM   O terror explora a atmosfera tensa e misteriosa de uma casa aparentemente comum, na qual mora o jovem Peter (Woody Norman, visto recentemente em “Drácula: A Última Viagem do Deméter”), um garoto que começa a ouvir vozes vindas das paredes. O roteiro desenvolve um clima de suspense e dúvida sobre os ruídos, enquanto os pais do garoto, interpretados por Lizzy Caplan (“Atração Fatal”) e Antony Starr (“The Boys”), desconsideram as preocupações do filho como frutos de sua imaginação. A trama ganha novas camadas de complexidade quando a professora substituta de Peter, Miss Divine (Cleopatra Coleman, de “O Último Cara na Terra”), decide fazer uma visita não anunciada à sua casa, instigada por um desenho preocupante feito pelo garoto. Essa visita aprofunda as suspeitas sobre o bem-estar do menino. Dirigido pelo estreante Samuel Bodin, o filme desafia as convenções do gênero ao jogar com as expectativas do público e questionar a confiabilidade dos adultos na trama. Inicialmente, atribui-se às vozes um caráter sobrenatural ou imaginativo, mas à medida que a história avança, surgem suspeitas sobre os verdadeiros antagonistas da trama, com reviravoltas feitas para manter o interesse do público no mistério.   O PORTEIRO   Baseada em uma peça que já levou mais de 100 mil espectadores ao teatro, a comédia gira em torno de Waldisney, um porteiro nordestino interpretado por Alexandre Lino (“Minha Fama de Mau”). A trama acontece em um condomínio repleto de vizinhos problemáticos no bairro Flamengo, no Rio de Janeiro, e foca nas peripécias de Waldisney e da zeladora Rosival, vivida por Cacau Protásio (“Vai que Cola”), para manter a ordem. Narrado de forma episódica, o filme apresenta diferentes interações dos moradores do prédio com o porteiro e ainda faz uma homenagem à Paulo Gustavo e “Minha Mãe É uma Peça”. A história se passa no mesmo edifício da franquia, um tempo após Dona Hermínia ter se aposentado do cargo de síndica. Com direção de Paulo Fontenelle (“Divã a 2”), também inclui no elenco Maurício Manfrini, Aline Campos, Daniela Fontan, o lutador José Aldo e a influenciadora Raissa Chaddad.   TPM! MEU AMOR   A comédia gira em torno de Monique, interpretada por Paloma Bernardi (“Os Parças”), uma enfermeira da ala pediátrica que enfrenta variações de humor associadas à tensão pré-menstrual. Escrito por Jaqueline Vargas (“Sessão de Terapia”) e dirigido por Eliana Fonseca (“Eliana em O Segredo dos Golfinhos”), o longa explora os efeitos da TPM na vida da protagonista, não apenas no âmbito hormonal, mas também em um ambiente de trabalho marcado pelo machismo estrutural. Até que entra em cena o apelo da fantasia, que dá origem a uma nova personalidade criada pela TPM, dividindo sua vida entre uma versão gentil e contida e outra mais assertiva e sexy – ao estilo de Jerry Lewis no clássico “O Professor Aloprado” (1963). O filme também destaca o contraste entre um círculo de apoio feminino e o universo masculino, frequentemente representado por personagens com comportamentos prejudiciais às mulheres. Mas a opção pelo besteirol não permite grandes aprofundamentos. Além de Paloma Bernardi, o elenco inclui Maria Bopp, Marisa Bezerra, Teca Pereira, entre outros.   AS 8 MONTANHAS   O drama europeu explora a relação duradoura entre dois amigos, Pietro e Bruno, nascida na majestosa paisagem dos Alpes Italianos. Conhecidos desde a infância, quando os pais de Pietro alugaram uma casa na região de Aosta onde Bruno era o único outro jovem, os personagens descobrem com o tempo o quanto as montanhas também são um personagem crucial em suas vidas. Bruno (Alessandro Borghi) permanece na região, enquanto Pietro (Luca Marinelli) torna-se um nômade que viaja pelo mundo, mas encontra um lar espiritual nas colinas do Himalaia. Este amor pelas altitudes se fortalece após a morte do pai de Pietro, que leva os dois amigos a se reconectarem para realizar um sonho dele: a construção de uma cabana em um terreno montanhoso. Após anos de afastamento, os dois homens se reencontram com visões de vida bastante distintas, mas a construção desse abrigo na montanha se torna uma experiência catártica, ajudando Pietro e Bruno a cicatrizarem feridas emocionais e a revitalizarem sua amizade. O filme tem direção do cineasta Felix van Groeningen, que ficou conhecido por “Alabama Monroe”, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2014. No novo filme, ele divide a direção com sua esposa, Charlotte Vandermeersch, que estreia na função após ajudar a escrever “Alabama Monroe”. A parceria conquistou o Prêmio do Júri do Festival de Cannes do ano passado e o David di Donatello (o Oscar italiano) de Melhor Filme Italiano de 2022. Mas o principal destaque nas premiações foi o belíssimo trabalho de direção de fotografia de Ruben Impens (que também fez “Alabama Monroe” e “Titane”), premiado no David di Donatello pela forma eloquente com que capturou a majestosidade das paisagens alpinas.   GOLDA – A MULHER DE UMA NAÇÃO   A cinebiografia coloca sob os holofotes um período crítico da vida da ex-Primeira-Ministra de Israel, Golda Meir, interpretada por Helen Mirren (“A Rainha”), durante a Guerra do Yom Kippur em 1973. Naquela data sagrada do calendário judaico, Egito e Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel, colocando o país e seu governo em estado de alerta. A abordagem do diretor israelense Guy Nattiv (vencedor do Oscar com o curta-metragem “Skin” em 2019) é particular em sua escolha de focar na sala de guerra e nas decisões de Meir e seu gabinete, ao invés de mostrar as cenas de batalha em si – uma decisão que dividiu opiniões. O filme limita a visão do espectador aos relatos e sons de batalha que chegam aos ouvidos de Meir e seus ministros. Esta escolha narrativa visa dar mais peso aos conflitos internos do gabinete israelense e às decisões tomadas pela Primeira-Ministra durante esse período tumultuado, em particular seus apelos a Henry Kissinger, Secretário de Estado dos EUA, interpretado por Liev Schreiber (“Ray Donovan”). Nesses momentos cruciais, detalhes como tratamentos de linfoma de Meir são trazidos à narrativa, não como exposição de fraquezas, mas como camadas adicionais à personagem, que ainda precisa continuar com suas responsabilidades, mesmo sob tratamento médico. A transformação física de Helen Mirren é o aspecto mais notável da produção, envolvendo maquiagem e caracterização detalhadas, que mudam completamente a fisionomia da atriz britânica para deixá-la parecida com a personagem retratada.   FLUXO   Dirigido e escrito por André Pellenz (“Detetives do Prédio Azul: O Filme”), o longa foi rodado à distância, com o diretor longe do set, em sua casa, durante a quarentena da covid-19 e apresenta seu drama em preto e branco, inspirado no cinema existencial de Antonioni. O enredo gira em torno de um casal em crise interpretado por Gabriel Godoy (“Rota 66: A Polícia que Mata”) e Bruna Guerin (“Meu Álbum de Amores”). Eles se veem confinados durante um lockdown no momento em que seu relacionamento é posto à prova. Embora queiram se separar, a situação não permite. A trama ainda apresenta um contexto político, com o surgimento de um governo de ultradireita planejando um golpe de estado, aumentando as tensões da história. A obra foi influenciada pelo cancelamento do lançamento de um filme anterior de Pellenz, “Os Espetaculares”, e manteve a produção cinematográfica ativa em um período especialmente desafiador para o setor. Seu elenco adicional conta com nomes como Cássio Gabus Mendes, Silvero Pereira, Guida Vianna, Ronaldo Reis, Alana Ferri e Monika Saviano. Toda a equipe trabalhou remotamente, por conversas de vídeo, e os atores precisaram abraçar múltiplos papéis, inclusive como operadores de câmera.   PRESOS NA FLORESTA – FUJA SE FOR CAPAZ   O thriller de sobrevivência colombiano acompanha um casal em vias de separação, Josh (Allan Hawco, da série “Frontier”) e Sofia (Carolina Gaitán, da série “MalaYerba”). Ao viajar para uma conferência médica em Bogotá, os dois acabam decidindo fazer uma caminhada não recomendada pelos guias turísticos e acabam em uma situação crítica em Las Arenas, uma área perigosa da selva colombiana. Eles ficam presos em areia movediça, forçados a enfrentar não apenas os elementos da natureza, como um clima adverso e a fauna perigosa, mas também os problemas do seu relacionamento fracassado. O enredo é carregado de simbolismo, usando o obstáculo físico da areia movediça como uma metáfora para os desafios emocionais e conjugais pelos quais os personagens estão passando. Uma vez que ficam fisicamente presos, o roteiro entra em um ritmo mais lento, focando-se em escassos encontros com animais peçonhentos e condições climáticas difíceis, enquanto permite que o casal revele mais sobre o passado e as circunstâncias que levaram ao desgaste do relacionamento. A direção é do colombiano Andres Beltran (“MalaYerba”).   ITHAKA – A LUTA DE ASSANGE   O documentário concentra-se na luta de Stella Moris Assange, esposa do fundador do WikiLeaks Julian Assange, e John Shipton, pai de Assange, para libertá-lo da prisão de segurança máxima Belmarsh, na Grã-Bretanha, e impedir sua extradição para os Estados Unidos. A obra destaca principalmente a questão de se Assange está sendo processado por roubo de segredos de Estado ou por publicá-los, e levanta preocupações sobre a liberdade de imprensa e a perseguição a jornalistas investigativos. A produção traça um histórico detalhado das acusações e ações legais enfrentadas por Assange desde 2010, quando o WikiLeaks divulgou quase 750 mil arquivos militares e diplomáticos, vazados pela analista...

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