Marilyn Manson não será processado após acusações de abuso sexual
Procuradores de Los Angeles alegaram que as denúncias contra o cantor são antigas demais e carecem de evidências suficientes
Justiça obriga Marilyn Manson a pagar advogado de Evan Rachel Wood
Marilyn Manson foi condenado pela Justiça a pagar US$ 326.956 em honorários advocatícios a Evan Rachel Wood. A decisão foi tomada na segunda-feira (29/1) pela juíza Teresa A. Beaudet, do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, que rejeitou boa parte do processo de difamação movido por ele contra a atriz de “Westworld”. O cantor acusava a atriz de difamação e sofrimento emocional, após as alegações de abuso feitas por ela nas redes sociais, a respeito do período em que mantiveram um relacionamento. Manson virou alvo de múltiplas acusações de assédio, abuso e estupro após a postagem da atriz no Instagram em 2021. Seguiram-se outras denúncias por parte de diversas mulheres, incluindo a também atriz Esme Bianco (“Game of Thrones”), que formalizou uma ação judicial contra o artista. Manson nega todas as acusações, alegando que suas relações íntimas sempre foram consensuais. A juíza descartou as reivindicações de que Wood difamou Manson, fundamentando sua decisão no fato de que as alegações estavam protegidas pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão. Derrotado, o roqueiro agora precisa pagar a defesa da atriz, contratada para defendê-la no processo. Apesar da rejeição do processo de difamação e da ordem de reembolso dos honorários legais, um julgamento ainda está marcado para 1º de maio, referente a outras acusações de Manson contra Wood, que junto com Illma Gore foi denunciada por conspiração para hackear seu computador e se passar por ele online. Além disso, Manson enfrenta outras ações judiciais, incluindo um processo movido por sua ex-assistente Ashley Walters, que o acusa de agressão sexual e abuso físico.
Juíza rejeita parte da ação de Marilyn Manson contra Evan Rachel Wood por difamação
O cantor Marilyn Manson sofreu uma derrota legal significativa em seu caso de difamação contra a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”). Em 2021, Wood denunciou Manson nas redes sociais por abuso sexual e violência doméstica durante o relacionamento dos dois. O músico tentou reverter a situação acusando a ex-noiva de difamação, mas parte de suas alegações foram rejeitadas pela Corte Superior de Los Angeles. Entre as alegações agora retiradas da ação estão as tentativas de Manson e seus advogados de manchar a reputação de Wood, alegando que ela escreveu uma carta fictícia do FBI e preparou uma espécie de lista de verificação para supostas vítimas de Manson utilizarem. Para isso, a juíza Teresa A. Beaudet enfantizou nesta terça-feira (9/5) o estatuto anti-SLAPP, que fornece aos réus uma maneira de rejeitar rapidamente processos sem mérito movidos contra eles. Embora as acusações restantes do cantor possam continuar, as principais já estão praticamente derrotadas. O advogado de Manson expressou decepção com a decisão da juíza, citando evidências críticas que não foram consideradas, mas a decisão final foi tomada. “A decisão é decepcionante, mas não inesperada. O Tribunal telegrafou este resultado quando se recusou a considerar a declaração juramentada da ex-querelante Ashley Smithline, que detalhou como as mulheres foram sistematicamente pressionadas por Evan Rachel Wood e Illma Gore a fazer falsas alegações sobre Brian Warner [Marilyn Manson]”, disse o advogado Howard King. Após o resultado, Wood comemorou a decisão do tribunal, defendendo que sua liberdade de expressão foi protegida. “Como o Tribunal concluiu corretamente, o Autor falhou em mostrar que suas reivindicações contra ela têm mérito mínimo”, afirmou o advogado da atriz, Michael Kump, ao Deadline. Desde o início do processo de Wood contra Manson, o cantor perdeu contratos com representantes e shows. As primeiras declarações da atriz sobre o abuso que sofreu foram divulgadas em 2016, em entrevista para a Rolling Stone. Na época, o nome de Manson não foi citado. Em 2019, a atriz publicou nas redes sociais um vídeo bastante emotivo sobre o assunto, sem declarar o nome do cantor novamente. Quando ela finalmente citou Manson em 2021, várias outras mulheres, incluindo a atriz Esmé Bianco (“Game of Thrones”), também o denunciaram e entraram com ações judiciais contra ele. Ao longo de sua carreira, o cantor já enfrentou várias acusações, mas até então vinha sendo absolvido ou via os casos desmoronarem. O documentário “Phoenix Rising: Renascendo das Cinzas”, onde Wood conta sua história como sobrevivente de violência doméstica, era destaque na acusação de difamação de Manson contra a atriz. O longa estreou no Festival de Cinema de Sundance em 2022 e na HBO alguns meses depois, apesar dos esforços de Manson para impedir o projeto de ser lançado legalmente. No Brasil, “Renascendo das Cinzas” está disponível no catálogo da HBO Max. Veja o trailer abaixo.
Marilyn Manson faz acordo com atriz de “Game of Thrones” que o acusou de abuso
O cantor Marilyn Manson fez um acordo judicial com a atriz Esmé Bianco (conhecida pelo papel de Ros em “Game of Thrones) para encerrar o processo de abuso e agressão sexual que ela havia aberto contra ele. “A senhora Bianco concordou em resolver suas reivindicações contra Brian Warner e Marilyn Manson Records, Inc.”, declarou o advogado Howard E. King ao site Deadline, em nome de Manson (cujo nome real é Brian Warner) e da sua gravadora. O advogado de Bianco também divulgou uma declaração semelhante na terça-feira (24/1), afirmando que sua cliente queria “seguir em frente com sua vida e carreira”. Detalhes sobre o acordo não foram divulgados. Bianco falou inicialmente sobre sua experiência com Manson ao New York Magazine em fevereiro de 2021, contando até ter sido esfaqueada, mas a ação criminal aberta por ela detalhava de forma ainda mais explícita a denúncia da suposta violência do cantor. A queixa, apresentada no dia 30 de abril de 2021 no Tribunal Distrital da Califórnia, também denunciava o empresário do artista, Tony Ciulla, por tráfico humano, ao trazê-la de Londres para Los Angeles sob o pretexto de contratá-la para um videoclipe que nunca foi lançado e um filme que nunca foi feito. De acordo com a atriz, ela foi contatada em 2009 sobre a possibilidade de estrelar um clipe. Mas quando Bianco chegou à casa do artista em Los Angeles (EUA), só quem a aguardava era o próprio Manson com uma câmera. Garantindo que tudo seria usado no vídeo, o roqueiro a fez ficar só de lingerie, ameaçou estuprá-la e agredi-la, a amarrou em um oratório antigo que ele tinha em um quarto de sua casa, passando a chicoteá-la e eletrocutá-la. O clipe em questão nunca foi lançado, mas Bianco disse que Manson utilizou “drogas, ameaças e violência” para mantê-la sob o seu controle por anos depois das “gravações”, prometendo papel em seu projeto cinematográfico “Phantasmagoria”, com novas cenas degradantes e que também nunca foi lançado, e alimentando expectativas numa lavagem cerebral que a fez morar com ele em 2011. Nesta época, segundo a atriz, Manson a obrigava a ficar dias sem dormir, a xingava quando ela reclamava do tratamento que recebia e a estuprava frequente e violentamente. Em uma ocasião, o roqueiro teria cortado Bianco com uma faca e postado as imagens das feridas nas redes sociais, sem a permissão dela. Vários meses após o processo de Bianco, os detetives do Condado de Los Angeles invadiram a casa de Manson em uma investigação relacionada a abuso sexual e acusações de agressão contra o cantor. As descobertas dessa busca e uma investigação mais ampla foram entregues ao escritório da promotoria em 2022. Desde então, nenhuma acusação foi feita, apesar do número significativo de reclamações de outras mulheres, incluindo a ex-noiva de Manson, a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”).
Acusação de abuso sexual contra Marilyn Manson é arquivada pela Justiça americana
Um processo de abuso sexual contra Marilyn Manson foi arquivado pela Justiça americana por falta de representação legal. A decisão foi tomada após Ashley Morgan Smithline não cumprir uma determinação judicial no prazo devido. Ela perdeu o advogado no começo de outubro e tinha um prazo até o dia 5 de dezembro para substitui-lo, o que não ocorreu. “O tribunal, portanto, extingue esta ação sem prejuízo, por omissão do autor em processar a ação”, diz o texto da decisão judicial. A modelo e ex-namorada de Manson acusou o cantor de abuso sexual, estupro, violência, ameaça de morte e tortura física e psicológica, acrescentando que ele cortou seu ombro, a parte interna do braço e o estômago com uma faca, deixando cicatrizes. Em entrevista à revista People no ano passado, ela dizia querer que o artista fosse “responsabilizado de uma vez por todas”. Apesar desse arquivamento, Manson ainda enfrenta dois processos de agressão sexual: da atriz Esmé Bianco (de “Game of Thrones”), que acusa Manson de estupro e de tentar matá-la, e de uma vítima anônima, que afirma ter sido estuprada brutalmente na residência do cantor em 2011. Um quarto processo movido em maio de 2021 pela ex-assistente de Manson, Ashley Walters, foi indeferido por ter ultrapassado o limite de prescrição, mas ela entrou com uma apelação na Justiça. Em sua denúncia, Walters alegou que Manson a sujeitou a mais de um ano de “exploração sexual, manipulação e abuso psicológico” depois de atrai-la com a promessa de uma colaboração profissional. Marilyn Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Hugh Warner, também entrou com seu próprio processo de difamação na Justiça, acusando sua ex-namorada Evan Rachel Wood (atriz de “Westworld”) de fabricar acusações contra ele e, de acordo com a ação, “recrutar, coordenar e pressionar mulheres ligadas a Warner a fazer falsas acusações de abuso contra ele”. Primeira a denunciar Manson em suas redes sociais, Wood disse que já esperava o processo ao se pronunciar publicamente sobre os abusos e disse que não estava “com medo” de enfrentá-lo no tribunal. “Isso é o que praticamente todo sobrevivente que tenta expor alguém em uma posição de poder sofre, e isso faz parte da retaliação que mantém os sobreviventes quietos. É por isso que as pessoas não querem se apresentar. Isso era esperado”, afirmou durante participação no programa televisivo americano “The View”. “Estou muito confiante de que tenho a verdade do meu lado e que a verdade virá à tona.”
Marilyn Manson tinha caixa de vidro em que trancava mulheres
O cantor Marilyn Manson tinha uma caixa de vidro à prova de som que usava para trancar mulheres. A acusação foi feita pela ex-assistente Ashley Walters na revista Rolling Stone. A caixa teria o tamanho de um provador de roupas e era chamada de espaço para as “meninas más”. O local, segundo ela, foi montado no apartamento do roqueiro, em West Hollywood, Califórnia (EUA), e era usado por Manson “como uma forma de punição” para as mulheres. “Mesmo que eu gritasse, ninguém podia me ouvir. Você lutava e ele gostava dessa reação. Eu aprendi a não lutar, porque isso dava a ele o que ele queria. Então, eu acabava indo para algum outro lugar dentro da minha cabeça”, disse Ashley sobre sua experiência na caixa. As acusações feitas por Ashley Walters foram corroboradas por Sarah McNeilly, ex-namorada de Manson. Ela relatou que foi “absolutamente assustador” ficar trancada no espaço, o que aconteceu após ela falar sobre um ex-namorado. “Ali a máscara caiu e foi possível ver do que ele era capaz”, contou. A ex-namorada disse ainda que foi ameaçada fisicamente por Marilyn Manson em 2011, quando ele, após um surto, fez menção sobre “amassar” sua cara com um taco de beisebol. “A violência física era quase um alívio. A merda psicológica que ele me fazia passar, que infestava o meu cérebro, era o que eu queria que acabasse”, desabafou. A modelo Ashley Morgan Smithline também citou a caixa para as “garotas más” em seu processo contra Manson por abuso sexual, onde ele ameaçou trancá-la caso quisesse deixá-lo. Ele também a ameaçou de morte e em uma ocasião cortou seu ombro, a parte interna do braço e o estômago com a faca, deixando cicatrizes. À revista People, ela disse querer que ele “seja responsabilizado de uma vez por todas”. A Rolling Stone também descreveu o apartamento de Marilyn Manson como um lugar decorado com “sangue, suásticas e imagens de revistas pornográficas”, além de ser todo fechado e preto, a fim de “impedir a luz das janelas durante o dia”. A reportagem ainda conta que ele ficava violento quando o termóstato do apartamento registrava uma temperatura superior a 18 graus e “destruía os móveis”. Em fevereiro deste ano, a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”) usou seu perfil nas redes sociais para denunciar abusos sofridos na época em que namorou com o cantor entre 2006 e 2010. “Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”, ela escreveu. Isto abriu caminho para várias outras denúncias e processos contra o cantor. A ex-assistente Ashley Walters é um das mulheres que processam Manson, assim como a modelo Ashley Morgan Smithline e a atriz Esmé Bianco (“Game of Thrones”), que o acusa de tê-la drogado, esfaqueado, perseguido com um machado e estuprado.
Justiça rejeita um dos processos de agressão sexual contra Marilyn Manson
Um juiz de Los Angeles arquivou um dos quatro processos movidos contra Marilyn Manson por agressão sexual, após decidir que a acusadora do artista de 52 anos, identificada como Jane Doe (pseudônimo), fez alegações que “não são suficientes para invocar a regra de descoberta atrasada”. Ou seja, não justificam considerar a abertura após o período de prescrição. Na ação arquivada, a mulher alegou que Manson a estuprou e abusou sexualmente dela diversas vezes durante seu relacionamento em 2011, mas que ela havia “reprimido” suas memórias até fevereiro deste ano, quando outras mulheres acusaram publicamente o cantor. O tribunal deu à Jane Doe 20 dias para reabrir o processo com detalhes adicionais. Marilyn Manson vem sendo acusado de assédio, abuso e estupro desde fevereiro, quando a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”), que é sua ex-namorada, resolveu contar o que sofreu em suas mãos. “Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens”, escreveu Wood em suas redes sociais na ocasião. “Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”. Após a denúncia de Wood, outras mulheres se manifestaram. E, como resultado, Manson enfrenta outros três processos — por abuso sexual, agressões e assédio — movidos pela atriz Esmé Bianco (de “Game of Thrones”), pela modelo e ex-namorada Ashley Morgan Smithline e por sua ex-assistente Ashley Walters.
Marilyn Manson sofre nova acusação de estupro na Justiça
Marilyn Manson sofreu uma nova acusação de estupro na Justiça de Los Angeles na sexta-feira (28/5). A denunciante não teve o nome revelado, mas é identificada como uma ex-namorada. Ela afirma ter iniciado um relacionamento com o cantor em 2011 e o acusa de tê-la “estuprado e agredido sexualmente de forma reiterada”. O caso mais grave teria acontecido quando ela devolveu a chave da casa, ao encerrar o relacionamento. Manson a teria colocado de bruços no chão, cometido o ato e a ameaçado de morte. A acusação também afirma que ela teria sido obrigada a assistir um vídeo em que o artista abusava sexualmente de uma fã. A suposta filmagem era de 1996 e mostrava o cantor forçando a fã a beber urina de um integrante da banda enquanto estava amarrada em uma cadeira. Gravado após um show da banda no Hollywood Bowl, em Los Angeles, o vídeo incluía atos sexuais, humilhações e uma arma. Uma fonte ligada a Manson, ouvida pelo site TMZ, afirmou que o vídeo era “um curta-metragem de ficção” com uma atriz adulta e que nunca foi exibido. Marilyn Manson vem sendo acusado de assédio, abuso e estupro desde fevereiro, quando a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”), que é sua ex-namorada, resolveu contar o que sofreu em suas mãos. “Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens”, escreveu Wood em suas redes sociais na ocasião. “Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”. O desabafo estimulou outras mulheres a denunciarem o cantor, como a também atriz Esme Bianco (“Game of Thrones”), que foi a primeira a protocolar ação judicial contra Manson, afirmando ter sido agredida, esfaqueada e perseguida com machado pelo cantor. A ex-assistente de Manson, Ashley Walters, foi a segunda mulher a processá-lo por fatos semelhantes, acusando ainda Manson de tentar prostitui-la, oferecendo-a para seus amigos influentes da indústria. A polícia de Los Angeles encontra-se atualmente investigando estas e outras denúncias contra o roqueiro, que, após a onda de acusações, foi dispensado de sua gravadora, teve suas participações nas séries “American Gods” e “Creepshow” cortadas, e acabou ficando sem empresariamento artístico, encerrado por sua agência de talentos.
Ex-assistente processa Marilyn Manson por abusos sexuais
Marilyn Manson está sofrendo um segundo processo por abusos sexuais. Segundo apurou a Page Six – coluna e site de celebridades do jornal New York Post – , desta vez as denúncias partem de uma ex-assistente, Ashley Walters. Os dois se conheceram em 2010 por uma rede social. Manson teria se mostrado interessado em seu trabalho como fotógrafa e fez uma proposta para que ela o retratasse. Ashley conta que foi até a casa do cantor, onde ele insistiu em realizar um ensaio fotográfico tarde da noite e, em um certo ponto, pediu para que ela tirasse a blusa. Em sua acusação, a ex-assistente alega que, depois das fotos, Manson a empurrou para a cama, usou o peso de seu próprio corpo para prendê-la e tentou beijá-la à força. Ele ainda teria mordido a orelha de Ashley e colocado a mão da profissional em sua cueca. Ela disse que, na época, acreditou que Manson “provavelmente” não havia cometido abuso, pois as coisas pararam naquele ponto. Depois disso, ele lhe ofereceu um emprego como sua assistente pessoal, propondo o dobro do salário que recebia. Mas quando começou a trabalhar, a jovem se viu forçada a virar noites para acompanhar a agenda noturna do cantor, regada a festas e drogas. Ela alega que Manson a ameaçava, jogava pratos nela e a empurrava contra a parede por qualquer coisa. Ela denunciou que Manson até teria enviado uma foto de ferimentos que causou na atriz Esmé Bianco com a mensagem “está vendo só o que acontece?”. Integrante do elenco de “Game of Thrones”, Esmé Bianco é responsável pelo primeiro processo aberto contra Manson na Justiça, afirmando ter sido agredida, esfaqueada e perseguida com machado pelo cantor. Em seu próprio processo, Ashley Walters ainda acusa Manson de tentar prostitui-la, oferecendo-a para seus amigos influentes da indústria, incluindo um diretor que teria abusado sexualmente dela. Ela diz que se sentia como propriedade do ex-chefe. Um membro da equipe de Manson “negou veementemente” todas as acusações de abuso para a Page Six. Mas uma fonte próxima ao cantor, que preferiu não se identificar, afirmou que aquele era realmente o comportamento de Manson, que mandava a ex-assistente sentar no colo de outros homens. Outros detalhes da acusação incluem obrigar Ashley e a ex-noiva de Manson, Evan Rachel Wood, a posar junto com a coleção de itens nazistas do cantor, que usava as fotos para chantageá-las. Estrela da série “Westworld”, Evan Rachel Wood foi a primeira a denunciar publicamente o comportamento de Manson, mencionado que estava cansada de se calar por medo de chantagens, enquanto outras garotas continuavam a ser abusadas. “Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens”, escreveu Wood em suas redes sociais em fevereiro passado. “Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”. Walters afirma que o abuso físico e psicológico que Wood e Esmé Bianco denunciaram foram muito similares à sua própria experiência. Marilyn Manson demitiu Walters em 2011. Antes disso, teria invadido o Facebook da ex-assistente. Segundo a denunciante, o cantor a acusou de roubo e continuou ameaçando-a de forma contínua mesmo depois de sua demissão. Em sua primeira e até aqui única manifestação sobre as denúncias, antes das ações na Justiça, Manson alegou que os abusos denunciados eram práticas consensuais entre adultos. “Obviamente, minha arte e minha vida sempre foram ímãs para polêmica, mas essas afirmações recentes sobre mim são horríveis distorções da realidade”, ele escreveu no Instagram em fevereiro. “Meus relacionamentos íntimos sempre foram inteiramente consensuais com parceiros que pensam como eu. Independentemente de como – e por que – os outros agora estão optando por representar mal o passado, essa é a verdade. ” Após a onda de acusações, Manson foi dispensado de sua gravadora, teve suas participações nas séries “American Gods” e “Creepshow” cortadas, e acabou ficando sem empresariamento artístico, com o rompimento de seu contrato pela agência de talentos CAA, uma das maiores de Hollywood.
Atriz de “Game of Thrones” processa Marilyn Manson por abuso sexual
Depois das denúncias na mídia e nas redes sociais, Marilyn Manson também virou alvo de um processo por abuso sexual. A atriz Esme Bianco, conhecida pelo papel de Ros em “Game of Thrones”, entrou na Justiça contra o roqueiro por supostamente drogá-la, torturá-la e estuprá-la em um incidente datado de 2009. Bianco falou inicialmente sobre sua experiência com Manson ao New York Magazine em fevereiro passado, contando até ter sido esfaqueada, mas a ação criminal detalha de forma ainda mais explícita a denúncia da suposta violência do cantor. A queixa, apresentada nesta sexta-feira (30/4) no Tribunal Distrital da Califórnia, também denuncia o empresário do artista, Tony Ciulla, por tráfico humano, ao trazê-la de Londres para Los Angeles sob o pretexto de contratá-la para um videoclipe que nunca foi lançado e um filme que nunca foi feito. De acordo com a atriz, ela foi contatada em 2009 sobre a possibilidade de estrelar um clipe. Mas quando Bianco chegou à casa do artista em Los Angeles (EUA), no entanto, só quem a aguardava era o próprio Manson com uma câmera. Garantindo que tudo seria usado no vídeo, o roqueiro a fez ficar só de lingerie, ameaçou estuprá-la e agredi-la, a amarrou em um oratório antigo que ele tinha em um quarto de sua casa, passando a chicoteá-la e eletrocutá-la. O clipe em questão nunca foi lançado, mas Bianco disse que Manson utilizou “drogas, ameaças e violência” para mantê-la sob o seu controle por anos depois das “gravações”, prometendo papel em seu projeto cinematográfico “Phantasmagoria”, com novas cenas degradantes e que também nunca foi lançado, e alimentando expectativas numa lavagem cerebral que a fez morar com ele em 2011. Nesta época, segundo a atriz, Manson a obrigava a ficar dias sem dormir, a xingava quando ela reclamava do tratamento que recebia e a estuprava frequente e violentamente. Em uma ocasião, o roqueiro teria cortado Bianco com uma faca e postado as imagens das feridas nas redes sociais, sem a permissão dela. Os advogados de Marilyn Manson ainda não comentaram sobre o processo. As acusações contra o cantor vieram à tona após Evan Rachel Wood, que namorou Manson entre 2006 e 2010, romper o silêncio. “Ele começou a me assediar quando eu ainda era uma adolescente e abusou terrivelmente de mim por anos. Eu sofri uma lavagem cerebral e fui manipulada à submissão”, ela escreveu em seu Instagram no dia 1º de fevereiro. A denúncia abriu as portas para várias outras mulheres fazerem acusações semelhantes. Manson, entretanto, nega tudo, dizendo que as relações sádicas foram consensuais. “Essas recentes declarações a meu respeito são distorções horríveis da realidade. Meus relacionamentos íntimos sempre foram completamente consensuais”. Após a onda de acusações, Manson foi dispensado de sua gravadora, teve suas participações nas séries “American Gods” e “Creepshow” cortadas, e acabou ficando sem empresariamento artístico, com o rompimento de seu contrato pela agência de talentos CAA, uma das maiores de Hollywood. O processo de Bianco é o primeiro das alegadas vítimas do cantor que chega na Justiça, mudando a situação de patamar.
Polícia de Los Angeles investiga Marilyn Manson por violência e abuso sexual
A polícia de Los Angeles abriu uma investigação contra o cantor Marilyn Manson para apurar as acusações de abuso e violência doméstica reveladas pela atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”), ex-namorada do artista, e por outras mulheres. Em comunicado, o Escritório de Vítimas Especiais do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles confirmou que está “investigando alegações” contra Brian Warner, verdadeiro nome de Marilyn Manson. Segundo as denúncias, os episódios teriam ocorrido entre 2009 e 2011, quando o cantor vivia em West Hollywood, na grande Los Angeles. A senadora da Califórnia, Susan Rubio, também pediu ao FBI para investigar as acusações. Após Evan Rachel Wood chamar Manson de “abusador” em seu Instagram, declarando que ele “abusou terrivelmente de mim por anos”, várias outras mulheres se declararam vítimas de agressões e abusos do cantor. Esmé Bianco, que interpretou a prostituta Ros em “Game of Thrones”, chegou a descrever detalhes de tortura física, que incluiu ter sido esfaqueada. Após a onda de acusações, Manson foi dispensado de sua gravadora, teve suas participações nas séries “American Gods” e “Creepshow” cortadas, e acabou ficando sem empresariamento artístico, com o rompimento de seu contrato pela agência de talentos CAA, uma das maiores de Hollywood.
Atriz de Game of Thrones diz ter sido agredida, esfaqueada e perseguida com machado por Marilyn Manson
A atriz Esmé Bianco, que interpretou a prostituta Ros em “Game of Thrones”, revelou ter sofrido violência e tortura física de Marilyn Manson. Em entrevistas ao site The Cut, que faz parte do New York Magazine, ela contou ter sido vítima de agressão do cantor, corroborando a denúncia de Evan Rachel Wood (da série “Westworld”), que iniciou um efeito cascata ao acusá-lo de abusar “terrivelmente” dela, num post publicado nas redes sociais na semana passada. Após escrever no Instagram que também era uma sobrevivente, referindo-se à manifestação de Wood, Esmé Bianco contou os detalhes. E aparentemente foi uma luta pela sobrevivência mesmo. Entre as acusações, ela diz que o cantor a agrediu, esfaqueou e até chegou a correr atrás dela com um machado. Segundo a atriz, Marilyn Manson é um “predador em série” que “quase me destruiu e quase destruiu diversas mulheres”. Os dois se conheceram em 2005 por meio de uma amiga comum – a atriz burlesque Ditta Von Tease, então namorada de Manson. Mas ela só se envolveu com ele muitos anos depois, após o cantor convidá-la a estrelar a gravação do clipe de “I Want to Kill You Like They Do in the Movies”. Ela contou que Manson a avisou que ela “deveria fingir que era maltratada”. Mas durante o trabalho, não houve fingimento. Ela conta que passou os três dias seguintes em lingerie, mal dormindo ou comendo, com Manson servindo cocaína em vez de comida. Ela relata que ele perdia a paciência e jogava a câmera longe. Logo, se tornou violento com ela, amarrando-a com cabos numa posição de oração, açoitando-a com um chicote, e usando um brinquedo sexual elétrico chamado Varinha Violeta em seus ferimentos – o mesmo tipo de “dispositivo de tortura” que Wood disse ter sido usado nela. Bianco revelou ter se apavorado, mas tentou se acalmar dizendo a si mesma que “era apenas Manson sendo teatral. Vamos fazer uma grande arte”. Depois dessa experiência, Manson passou a assediá-la. Ele sempre a procurava quando estava em Londres. “Prepare sua lingerie e saltos”, ele escreveu em um e-mail. O cantor a convenceu a ir aos Estados Unidos em 2010 para estrelar um filme que estava desenvolvendo, “Phantasmagoria”, inspirado em Lewis Carroll (o criador de “Alice no País das Maravilhas”). Ela conta que seu visto na época dependia daquele projeto, e quando quis fugir de Manson, ela temeu que o cantor sabotasse seu visto como vingança. Bianco diz que Manson a levou para a casa dele, onde passou a torturá-la. Ele a mordia durante o sexo sem seu consentimento, deixando todo seu corpo machucado. Em uma ocasião, cortou seu torso com uma faca. “Eu apenas me lembro de estar deitada lá, e não lutei contra isso”, disse a atriz ao Cut. “Foi uma espécie de gota d’água em que perdi todo o senso de esperança e segurança”. Alguns dos cortes e contusões feitos por Manson deixaram cicatrizes permanentes em seu corpo. Ele também controlava sua agenda. “O que vestiria e quando poderia sair”. Até mesmo que horas podia dormir. “Eu costumava acordar sendo violentamente sacudida se fosse dormir sem permissão”. Além disso, era humilhada sempre que os dois recebiam visitas. Logo que “Game of Thrones” estreou, Manson passou a exibir para os amigos uma cena de sexo da atriz e dizia para todos, “Essa é minha namorada, ela é uma vadia”. “Eu me sentia como uma prisioneira. Para ligar para minha família, eu me escondia no armário”, relatou a artista. O ponto final foi a briga em que Marilyn Manson começou a correr atrás dela com um machado. Após isso, em junho de 2011, a atriz fugiu da casa dele enquanto o cantor dormia. Bianco disse que ainda sofre de estresse pós-traumático por causa dos poucos meses que viveu com ele. Manson jamais terminou as filmagens de “Phantasmagoria”, que também contavam com Evan Rachel Wood no papel de Alice. O clipe de “I Want to Kill You Like They Do in the Movies” também nunca foi lançado.





