PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Mais mulheres acusam Luc Besson de agressões sexuais

    10 de julho de 2018 /

    O famoso diretor e produtor francês Luc Besson, de “O Quinto Elemento”, “Lucy” e “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, foi alvo de novas acusações de agressões sexuais. Depois de uma denúncia de estupro apresentada por uma atriz em maio, várias mulheres denunciaram ao site de notícias francês Mediapart atitudes impróprias e abusos que ele teria cometido. De acordo com a Mediapart, uma ex-funcionária de Besson, encarregada das seleções de elenco para seus filmes, escreveu no início de julho para o procurador da República de Paris para denunciar fatos que ela descreve como “agressões sexuais”. Ela menciona um ambiente de trabalho “muito sexualizado”, assim como “gestos e comportamentos inadequados, que ela considera serem agressões sexuais”. A investigação do veículo online revela que várias mulheres entraram em contato com a atriz italiana Asia Argento, uma das principais figuras do movimento #MeToo e acusadora do produtor Harvey Weinstein, após seu discurso na cerimônia de encerramento do Festival de Cannes em maio. Uma delas, também atriz, falou com a Mediapart sobre reuniões profissionais com Luc Besson em quartos de hotel no início dos anos 2000 e atos de violência da parte do diretor de 59 anos, que teria se “jogado” sobre ela. As novas acusações se somam à acusação de uma atriz e modelo de 27 anos, que não se identificou. Ela afirmou ter sido drogada e estuprada pelo diretor num hotel em paris. Mas os testes toxicológicos deram negativos e os advogados de Besson afirmaram que o casal estava num relacionamento estável há vários anos. De acordo com o noticiário francês sobre a investigação, ela acabou confirmando que mantinha um relacionamento íntimo com o cineasta há cerca de dois anos, sentido-se obrigada a isso por causa das conexões profissionais de Besson. Mas que isso não mudava o fato de ter sido estuprada. Na França, houve poucos relatos de casos de assédio na indústria cinematográfica. As raras atrizes francesas que se pronunciaram, como Léa Seydoux e Emma De Caunes, apresentaram-se para denunciar Harvey Weinstein. Por outro lado, estrelas veteranas se manifestaram para calar denúncias, atacando o equivalente francês ao #MeToo por considerá-lo um movimento moralista e um retrocesso para as conquistas sexuais.

    Leia mais
  • Filme

    Animação “sem diretor” O Parque dos Sonhos ganha primeiro trailer dublado

    9 de julho de 2018 /

    A Paramount divulgou o primeiro trailer da animação “O Parque dos Sonhos” (Wonder Park), que conta a história de um parque de diversões onde a imaginação de June, uma menina de 12 anos, ganha vida. Escrito pela dupla Josh Appelbaum e André Nemec (de “As Tartarugas Ninja”), o longa curiosamente não teve o nome do diretor divulgado. Isto porque Dylan Brown, animador de “Os Incríveis” e diretor do curta “Festa-Sauro Rex” (da franquia “Toy Story”), foi dispensado da função após surgirem denúncias de comportamento inapropriado. David Feiss (das séries animadas “A Vaca e o Frango” e “Eu Sou o Máximo”) teria assumido a direção, mas o estúdio não fez anúncio oficial. E este não foi o único contratempo da produção, que trocou um dos dubladores, Jeffrey Tambor, após ele ser demitido da série “Transparent” sob acusações de assédio. As vozes remanescentes são dubladas em inglês por Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”), Matthew Broderick (o eterno Ferris Bueller de “Curtindo a Vida Adoidado”), Mila Kunis (“Perfeita É a Mãe”), Kenan Thompson (da série “Kenan & Kel”), Ken Jeong (“Se Beber, Não Case”), Norbert Leo Butz (série “Bloodline”), Ken Hudson Campbell (“Cruzeiro das Loucas”), o apresentador John Oliver e a menina Brianna Denski (“Desejo e Esperança”) como June. Mas a prévia é dublada em português. Mais que dublada, é “lida”, já que uma narração insistente repete exatamente as palavras escritas em português na tela. Vale comparar abaixo com a versão original, em inglês, onde o reforço redundante é dispensado – aparentemente, as crianças americanas sabem ler. A estreia está marcada para março de 2019 no Brasil, e logo em seguida o filme vai virar uma série no canal pago Nickelodeon.

    Leia mais
  • Série

    Robin Wright aborda pela primeira vez o escândalo sexual de seu colega de House of Cards

    9 de julho de 2018 /

    Robin Wright começou a divulgação da 6ª e última temporada de “House of Cards”, tendo que abordar um assunto inevitável em sua primeira entrevista sobre a volta da série: as denúncias de assédio sexual contra seu antigo colega Kevin Spacey, intérprete de seu marido na atração da Netflix. Questionada pela jornalista Savannah Guthrie do programa “Today” sobre possíveis sinais que indicariam o comportamento inadequado do ator, ela afirmou que seu relacionamento se limitava ao trabalho. Na última temporada, a personagem da atriz, Claire Underwood, assumirá o lugar do personagem de Spacey, Frank Underwood, como protagonista da série – e presidente dos Estados Unidos na trama fictícia. E ela já discursa de forma presidencial, ao repetir o que ex-presidentes costumam dizer diante de escândalos: “eu não sabia”. “Nós éramos colegas de trabalho”, falou a atriz. “Nós nunca socializamos fora do trabalho. Era uma relação respeitosa e profissional. Ele foi incrível comigo. Ele nunca foi desrespeitoso comigo. Então, essa é a minha experiência pessoal. É a única coisa que eu sinto que eu tenho direito de dizer a respeito”, afirmou. A atriz reforçou ainda que não conhecia Kevin Spacey fora do set. “Kevin e eu nos conhecíamos entre o ‘ação!’ e o ‘corta!’ e entre as preparações de cena, quando dávamos risadinhas. Não conhecia o homem. Conhecia o incrível ator que ele é”, ela afirmou. “Eu acho que todas ficamos surpresos, é claro, e muito tristes”, disse, sobre o momento em que as denúncias vieram à tona. “Nós avançamos e ficamos muito agradecidas por termos conseguido terminar a série como planejado”. Ela falou também reforçou seu apoio ao movimento #MeToo, que combate o assédio sexual em Hollywood. “Eu não me importo quem é. A questão é sobre poder. E uma vez que você tem poder sobre uma pessoa, essa pessoa fica vulnerável. O último ano nos mostrou um novo caminho que nos permitiu iniciar uma nova conversa. Então, nós precisamos mudar o paradigma”. Kevin Spacey caiu em desgraça e foi demitido da série após uma denúncia do colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) e de atores que trabalharam no teatro Old Vic, de Londres, quando ele dirigiu o estabelecimento, definido como ambiente tóxico, graças aos assédios do ator. Isto encorajou pelo menos oito pessoas da produção de “House of Cards”, segundo reportagem do canal de notícias CNN, a revelarem assédio e abuso sexual de Spacey nos bastidores da produção premiada. Diante disso, houve a decisão de cancelar a série, mas após negociações ficou estabelecido que ela teria uma última temporada, com Robin Wright à frente do elenco. A temporada final, porém, será reduzida, com apenas oito capítulos, cinco a menos que nas temporadas anteriores. Ainda não há data para o retorno da série. Veja abaixo um vídeo da entrevista de Robin Wright ao programa “Today”, da rede americana NBC.

    Leia mais
  • Etc

    Mulher de Polanski é convidada a integrar Academia do Oscar e rejeita acusando hipocrisia

    8 de julho de 2018 /

    A atriz francesa Emmanuelle Seigner rejeitou o convite para se tornar membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Ela considerou a proposta “hipócrita” e “ofensiva”, por ter sido feita apenas dois meses depois da expulsão de seu marido, o diretor Roman Polanski. “Esta proposta é a gota que preenche o copo da minha relativa discrição”, reclamou Seigner, em carta aberta publicada neste domingo pelo jornal francês Le Journal du Dimanche. “A Academia americana de Artes e Ciências Cinematográficas propõe que me junte na companhia de outras atrizes, em nome de uma feminização necessária. Quem pode pensar que eu não me preocupe com a igualdade entre homens e mulheres?”, escreveu Emmanuelle. “Fui feminista desde sempre, mas como vou agir como se não soubesse que a Academia, há algumas semanas, expulsou o meu marido, Roman Polanski, para ficar bem com os tempos atuais. A mesma Academia que o premiou com um Oscar de Melhor Diretor por ‘O Pianista’, em 2003. Amnésia curiosa!”, acrescentou. “Esta Academia provavelmente pensa que sou uma atriz arrivista, sem carácter, para esquecer que sou casada há 29 anos com um dos maiores cineastas. Eu o amo, é meu marido, pai dos meus filhos. Rejeitam-no como a um pária e alguns acadêmicos invisíveis pensam que eu poderia ‘subir as escadas da glória’ nas costas dele? Hipocrisia insuportável!”, criticou. Taxando a proposta de “ofensiva”, a atriz garante ser “a única que pode dar conta de até que ponto ele [Polanski] lamenta o que aconteceu há quarenta anos”. Primeiro porque “foi sempre um pai de família e um marido excepcional”, e, além disso, porque ela mais que do ninguém sabe o quanto Polanski “lamenta” o que aconteceu em 1977 com a modelo Samantha Geimer, então menor. Na época, Polanski ficou preso por 42 dias na Califórnia, por abuso confesso de uma menor de 13 anos, e escapou para a França, seu país natal, quando obteve liberdade provisória. Desde então, luta na justiça americana para que o período preso seja considerado sentença cumprida, já que era parte de um acordo original com a promotoria, que o juiz do caso pretendia rejeitar – o que motivou sua fuga. Ele não pode sair da França sob pena de enfrentar processo de extradição, o que já aconteceu na Suíça em 2009, quando chegou a ficar dois meses detido, e mais recentemente na Polônia, onde o caso foi resolvido sem que ele fosse preso. Isto não o impediu ser premiado com o Oscar por “O Pianista”. “Tenho a impressão de que, desde os nazistas na sua infância até estes últimos anos, Roman foi condenado a fugir de forma perpétua sem a menor vontade”, acrescentou Seigner, que ainda recordou que Polanski criou “personagens femininas inesquecíveis” que foram interpretadas por atrizes como Sharon Tate, Catherine Deneuve, Mia Farrow, Faye Dunaway, Nastassja Kinski e Sigourney Weaver. “É uma hipocrisia insuportável”, concluiu. A vítima de Polanski, Samantha Geimer, atualmente com 55 anos, também reclamou da hipocrisia da Academia ao banir Polanski após lhe dar um Oscar, descrevendo a expulsão de “um membro que há 41 anos se declarou culpado de uma única acusação e cumpriu sua sentença” como um “ato cruel que só serve às aparências”. “Isso não contribui em nada para mudar a cultura sexista em Hollywood e prova que eles comeriam uns aos outros para sobreviver”, Geimer escreveu em seu blog pessoal.

    Leia mais
  • Série

    Série House of Cards comemora Dia da Independência dos Estados Unidos

    4 de julho de 2018 /

    A Netflix aproveitou o Dia da Independência dos Estados Unidos, que é comemorado nesta quarta (4/7), para retomar a divulgação da 6ª e última temporada da série “House of Cards”. Um vídeo postado no Twitter da plataforma promete “Uma mensagem da presidente dos Estados Unidos”. E nele é possível ver Claire Underwood (Robin Wright), atual incumbente da Casa Branca no universo da série, sentada na famosa cadeira de pedra do Lincoln Memorial, já usada anteriormente pela série em materiais promocionais. “Feliz Dia da Independência… Para mim”, diz a personagem, referindo-se a sua ascesnão ao poder após anos na sombra do marido Frank Underwood (Kevin Spacey). Os novos episódios vão encerrar a atração, que terá uma temporada final reduzida, com apenas oito capítulos, cinco a menos que nas temporadas anteriores, graças à suspensão das gravações, causada pelas denúncias de assédio contra Spacey. Kevin Spacey caiu em desgraça após uma denúncia do colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) e de atores que trabalharam no teatro Old Vic, de Londres, quando Spacey dirigiu o estabelecimento, definido como ambiente tóxico, graças aos assédios do ator. Isto encorajou pelo menos oito pessoas da produção de “House of Cards”, segundo reportagem do canal de notícias CNN, a revelarem assédio e abuso sexual de Spacey nos bastidores da série premiada da Netflix. Antes das denúncias, dois episódios da 6ª temporada já haviam sido rodados. Os roteiristas precisaram reescrever a trama para acomodar as modificações, que incluem o sumiço do personagem vivido por Spacey, o Presidente Francis Underwood. Ele não reaparecerá na série para gravar sua saída de cena. A Netflix comunicou ter cancelado todos os acordos com o Kevin Spacey, incluindo o lançamento do longa-metragem “Gore”, que já tinha sido filmado e era estrelado por ele. Por conta disso, “House of Cards” também foi cancelada, mas terá uma última temporada para encerrar sua história. Ainda não há data para o retorno da série. A message from the President of the United States. pic.twitter.com/yx0P3qyHfW — House of Cards (@HouseofCards) 4 de julho de 2018

    Leia mais
  • Etc

    Diretor de Aftershock será investigado pela justiça chilena por abuso sexual

    3 de julho de 2018 /

    A Promotoria chilena confirmou nesta terça (3/7) que abriu uma investigação de abuso sexual contra o diretor de cinema Nicolás López, após as denúncias de oito mulheres divulgadas em uma revista local. Manuel Guerra, promotor da região Metropolitana, disse ao jornal La Tercera que “pelo que aparece na revista, existem dois casos que podem virar crime de abuso sexual, mas isso será determinado pela diligências que forem realizadas”. Guerra explicou que a Promotoria irá assessorar as vítimas, cujo depoimento “será muito relevante no momento de determinar a configuração ou não do que for indagado”. Em declarações à publicação, a atriz e cantora chilena Daniela Ginestar disse que, após um jantar, López mostrou-lhe um vídeo dele fazendo sexo com uma atriz famosa, deixando implícito de que ela deveria fazer o mesmo para conseguir trabalho. Depois, López masturbou-se na frente dela. Outro caso foi relatado pela modelo Bernardita Cruz, que afirmou ter sido apalpada por López em 2012 após o cineasta ter feito comentários sobre os seus seios. A atriz María Vidaurre denunciou o fato mais grave, ao afirmar que em 2015 foi chamada por López para um teste na casa do diretor e que ele a jogou na cama e tentou estuprá-la. López fez sucesso no cinema chileno e chegou a Hollywood por meio do cineasta Eli Roth. Roth dirigiu “O Albergue” (2005) e estrelou “Bastardos Inglórios” (2009). Ele também aceitou estrelar “Aftershock”, trabalho mais famoso de López, que teve até participação de Selena Gomez. A boa repercussão desse filme fez Roth retribuir ao chileno com um convite para escrever “Bata Antes de Entrar”, um remake do cult “Death Game” (1977), que ele dirigiu. Depois disso, o chileno também fechou um acordo de produção com a Netflix, que o serviço de streaming anunciou que será revisto. Diante da repercussão, López pediu desculpas em um vídeo e negou ser um abusador, o que irritou ainda mais a denunciantes e os movimentos dos direitos da mulher. Nos últimos meses, o Chile tem sido cenário de uma versão nacional do #MeToo, que tomou força com maciços protestos contra a violência e as desigualdades. Como resultado desse movimento, em abril a Justiça chilena abriu uma investigação por abuso sexual contra o diretor Herval Abreu, conhecido como o “czar” das novelas chilenas.

    Leia mais
  • Etc

    Guy Pearce revela ter sofrido assédio de Kevin Spacey em Los Angeles: Cidade Proibida

    3 de julho de 2018 /

    O ator australiano Guy Pearce se juntou à lista de homens que denunciaram Kevin Spacey por assédio sexual. Falando a um programa da TV australiana, Pearce revelou que sua experiência com Spacey, durante as filmagens do cultuado “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997) foi “um pouco complicada”. Ele contou que Spacey era “cheio de mãos-bobas”. “Felizmente, eu tinha 29 anos quando atuamos juntos, e não 14”, comentou, referindo-se a suposta preferência do ator por garotos mais jovens. “Kevin Spacey é um ótimo ator. Um tremendo ator, na verdade. É difícil falar sobre isso no momento”, completou Pearce. Em “Los Angeles: Cidade Proibida”, Pearce e Spacey interpretavam dois policiais que perseguiam um serial killer. Pearce era o novato Ed Exley, visto como o “menino de ouro” do departamento de polícia, enquanto Spacey era o corrupto Jack Vincennes. Spacey se viu envolto com denúncias de assédio no final de 2017, quando o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”) afirmou ter sido molestado pelo colega quando ainda era menor de idade. Desde então, diversas denúncias semelhantes surgiram contra Spacey, inclusive no set da série “House of Cards”. Como consequência, ele foi demitido da série, que estrelava para a Netflix, e foi apagado e substituído no filme “Todo o Dinheiro do Mundo”. A nova denúncia vem à tona quando o último filme estrelado por Spacey está prestes a chegar ao cinema. “Billionaire Boys Club” foi filmado em 2016 e traz Spacey como trapaceiro que se aproveita de jovens ingênuos com sonhos de fortuna. A estreia está marcada para 3 de agosto nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme

    Novas acusações de agressão sexual podem render prisão perpétua a Harvey Weinstein

    2 de julho de 2018 /

    O procurador-geral do distrito de Manhattan anunciou nesta segunda-feira (2/7) novas acusações criminais contra o produtor de cinema Harvey Weinstein, que se somam a seu processo por estupro e atos sexuais, iniciado em maio. As denúncias incluem abuso sexual predatório e envolvem uma terceira mulher, além das duas mencionadas em processos anteriores, que o acusa de forçá-la a realizar sexo oral. Caso seja condenado, Weinstein, que está em liberdade por pagamento de fiança de US$ 1 milhão, pode pegar de 10 anos até prisão perpétua. “Esses indiciamentos são resultado da coragem extraordinária exibida pelas sobreviventes que decidiriam ir adiante”, disse o procurador distrital Cyrus Vance Jr. em comunicado. “A nossa investigação continua.” Embora o caso penal envolva apenas duas mulheres, mais de cem já afirmaram terem sido assediadas sexualmente por Weinstein ao largo de várias décadas. As acusações foram iniciadas por reportagens do jornal New York Times e da revista The New Yorker em outubro do ano passado, que converteram o antes todo-poderoso produtor cinema no catalisador do movimento #MeToo e num dos maiores predadores sexuais da história recente dos Estados Unidos. Mas Weinstein se diz inocente e seu advogado, Ben Brafman, já definiu sua estratégia, ao afirmar que todas as relações foram consentidas. Os promotores de Nova York não divulgaram o nome de nenhuma das mulheres que acusam Weinstein de assédio sexual nos documentos judiciais. Além do processo criminal, o produtor também enfrenta um processo civil por agressão sexual, movido por outras mulheres, que cobram indenizações milionárias.

    Leia mais
  • Filme

    Diretor chileno de Aftershock é acusado de assédio e abuso sexual por oito mulheres

    1 de julho de 2018 /

    O cineasta chileno Nicolás López, que dirigiu o filme de terremoto “Aftershock” (2012) e escreveu o suspense extremo “Bata Antes de Entrar” (2015), foi acusado de assédio e abuso sexual por oito mulheres. Os casos foram revelados pela revista chilena El Mercúrio. As acusadoras são mulheres bem conhecidas no Chile e duas delas trabalharam com ele no cinema. Segundo a publicação, a atriz e cantora chilena Daniela Ginestar disse que, após um jantar, López mostrou-lhe um vídeo dele fazendo sexo com uma atriz famosa, deixando implícito de que ela deveria fazer o mesmo para conseguir trabalho. Depois, López masturbou-se na frente dela. Outro caso foi relatado pela modelo Bernardita Cruz, que afirmou ter sido apalpada por López em 2012 após o cineasta ter feito comentários sobre os seus seios. A atriz María Vidaurre denunciou o fato mais grave, ao afirmar que em 2015 foi chamada por López para um teste na casa do diretor e que ele a jogou na cama e tentou estuprá-la. López fez sucesso no cinema chileno e chegou a Hollywood por meio do cineasta Eli Roth. Roth dirigiu “O Albergue” (2005) e estrelou “Bastardos Inglórios” (2009). Ele também aceitou estrelar “Aftershock”, trabalho mais famoso do diretor, que teve até participação de Selena Gomez. A boa repercussão desse filme fez Roth retribuir ao chileno com um convite para escrever “Bata Antes de Entrar”, um remake do cult “Death Game” (1977), que ele dirigiu.

    Leia mais
  • Filme

    Terry Crews revela que foi cortado de Os Mercenários 4 por ter feito denúncia de assédio sexual

    26 de junho de 2018 /

    O ator Terry Crews afirmou que foi cortado do projeto de “Os Mercenários 4” devido à sua denúncia de assédio sexual contra seu ex-agente. A revelação foi feita ao Senado americano nesta terça-feira (26/6), onde Crews prestou testemunho para um comitê encarregado de investigar os escândalos de abuso sexual em Hollywood. No ano passado, Terry Crews revelou que o agente Adam Venit agarrou seus genitais durante uma festa em 2016. Ele chegou a denunciar o caso, mas as autoridades não deram prosseguimento porque o crime teria prescrito. Então, decidiu abrir um processo civil contra Venit e sua agência, a WME. Crews contou ao Comitê Judiciário do Senado que Avi Lerner, produtor de “Os Mercenários”, ligou para seu empresário e pediu para que ele desistisse da ação contra o ex-agente Adam Venit para aparecer no novo longa. “Simplesmente porque esse mesmo produtor está sob sua própria investigação. Abusadores protegem abusadores, e essa foi uma coisa que eu tinha que decidir, se eu ia traçar esse limite. Vou ser uma parte disso ou vou me posicionar?”, ele comentou, ressaltando que preferiu manter o processo. No ano passado, Lerner foi processado por assédio sexual, ambiente hostil de trabalho e discriminação de gênero por uma mulher. Na época, ele classificou as acusações como “mentiras”. O ator foi chamado para testemunhar em uma audiência que visa produzir novas medidas de proteções às vítimas nas leis federais americanas. Ele relatou que os crimes sexuais sempre foram um problema na indústria cinematográfica. “Hollywood definitivamente tem sido um local problemático, simplesmente porque muitas pessoas veem isso como um sonho. E o que acontece é que alguém tem poder sobre esses sonhos”, explicou Crews. “E você é levado a acreditar que esse tipo de comportamento é esperado, que faz parte do trabalho, que assédio, abuso e até estupro fazem parte do seu trabalho”. Ele ainda afirmou que não tinha planos de denunciar o incidente, pois duvidava que a polícia fosse levá-lo a sério. “Eu provavelmente iria virar piada na delegacia. Um ano depois, quando o movimento #MeToo engrenou, senti que era seguro denunciar. Quando sofre uma violência, você fica atrás das linhas inimigas, tentando encontrar uma saída. Você está tentando encontrar uma forma de se manter seguro. Ninguém vai te ajudar. Ninguém vai acreditar em você”. Desde que falou publicamente sobre o caso, Crews disse ter sido contatado por vários outros homens que tiveram experiências semelhantes e não se sentiram à vontade para denunciar. “O que acontece é que você vai para uma lista negra, sua carreira fica em perigo. Depois disso, ninguém quer trabalhar com você”. O astro da série “Brooklyn Nine-Nine” revelou o caso de assédio no Twitter, dentro da campanha #MeToo, após as primeiras denúncias de atrizes contra Harvey Weinstein. “Tudo isso que está acontecendo com Harvey Weinstein está me dando DEPT (desordem de estresse pós-traumático). Por quê? Porque esse tipo de coisa aconteceu comigo”, ele tuitou. Mais tarde, ele disse no programa “Good Morning America” ​​que “nunca se sentiu mais emasculado, mais objetivado” do que quando o agente agarrou seus genitais.

    Leia mais
  • Etc

    Diretores de Frozen e Divertida Mente são os novos chefes das animações da Disney e Pixar

    19 de junho de 2018 /

    Os cineastas Pete Docter e Jennifer Lee, diretores dos filmes “Divertida Mente” (2015) e “Frozen” (2013), respectivamente, foram anunciados nesta nesta terça-feira (19/6) como os substitutos de John Lasseter na Pixar e na Disney. Diretor do departamento de animações da Disney e responsável pelo primeiro “Toy Story”, Lasseter se afastou de suas funções após ser acusado de assédio e conduta imprópria no ambiente de trabalho, trazidas à tona no bojo do movimento #MeToo. Ele deixará definitivamente o cargo no fim de 2018. Com a mudança, Docter e Lee passam a liderar a área criativa. Anteriormente concentrada em Lasseter, as áreas de animação da Disney e da Pixar voltarão a ter direção independente. A cineasta de “Frozen” foi nomeada chefe de criação dos estúdios Disney, enquanto o diretor de “Divertida Mente” foi escolhido como chefe de criação da Pixar. Jennifer Lee entrou na Disney em 2011 como co-roteirista de “Detona Ralph”. Com seu trabalho como uma das diretoras da animação “Frozen” (função dividida com Chris Buck) levou o Oscar de Melhor Animação. Ela também foi roteirista de “Zootopia” (2016), outra animação premiada com Oscar, e do recente filme “Uma Dobra no Tempo” (2018). Um detalhe interessante é que sua contratação acontece logo após a atriz e roteirista Rashida Jones abandonar seu trabalho no desenvolvimento de “Toy Story 4” acusando a Disney de ser uma empresa sexista. Em seu comunicado sobre as razões que a levaram a desistir do filme, ela descreveu a empresa como um lugar “em que mulheres e pessoas de cor não têm a mesma voz criativa que outros”. Já Pete Docter é um dos mais antigos funcionários da Pixar, que dirigiu “Monstros S.A.” (2001), “Up: Altas Aventuras” (2009) e o mencionado “Divertida Mente”, além de ter escrito “Wall-E” (2008), todos premiados pela Academia. Ele foi um dos primeiros funcionários da Pixar e é um dos membros originais do “brain trust”, como foi batizado o comitê de contadores de histórias que ajudam a moldar os filmes da empresa através de um exaustivo processo de produção. Lee trabalhava atualmente na continuação “Frozen 2”, enquanto Docter assumiu o roteiro de “Toy Story 4” – duas produções com lançamentos marcados para 2019. Os novos chefes das animações da Disney e da Pixar se reportarão a Alan Horn, o presidente do estúdio.

    Leia mais
  • Filme

    Produtora defende decisão polêmica de lançar filme estrelado por Kevin Spacey

    18 de junho de 2018 /

    A produtora Vertical Entertainment emitiu um comunicado para defender sua decisão de lançar nos cinemas o filme “Billionaire Boys Club”, último trabalho estrelado pelo ator Kevin Spacey. A participação do ator, vencedor de dois Oscars, tornou-se um fardo para a produção, após ele ser acusado por diversas pessoas de assédio e abuso sexual. As denúncias acabaram com sua carreira, levando-o a ser demitido da série “House of Cards” e ter sua atuação apagada em “Todo o Dinheiro do Mundo”, sendo substituído em refilmagens por outro ator. Ao abordar a polêmica, a produtora chamou atenção para o fato de o filme ter envolvido o trabalho de dezenas de outras pessoas, que deram duro para finalizar o produto, e que não mereciam ser penalizadas por conta do mal comportamento de uma pessoa. “Esperamos que essas alegações angustiantes relativas ao comportamento de uma pessoa – que não eram conhecidas publicamente quando o filme foi feito há quase três anos – não manchem o lançamento”, explicou a empresa em nota à imprensa. “Não toleramos o assédio sexual em qualquer nível e apoiamos totalmente as vítimas. Ao mesmo tempo, lançar este filme nos cinemas não é uma decisão fácil nem insensível, mas acreditamos em dar ao elenco, assim como centenas de membros da equipe que trabalharam duro no filme, a chance de ver seu produto final chegar ao público”, completa o curto texto. O filme foi produzido em meados de 2016, quando seus dois outros protagonistas, os jovens Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) e Taron Egerton (“Kingsman: O Círculo Dourado”), estavam começando a chamar atenção, mas sua estratégia de aproveitar o sucesso da dupla para conseguir maior visibilidade saiu pela culatra com o excesso de visibilidade do caso de Spacey. Sem a mesma verba de Ridley Scott para refilmar “Todo o Dinheiro do Mundo”, os produtores se viram sem alternativas para recuperar o investimento. Na verdade, viram-se numa armadilha não muito diferente da experimentada pelos personagens da trama. Escrito e dirigido por James Cox (“Tudo em Família”), o longa é, ainda por cima, inspirado por um escândalo real, ao narrar como um grupo de estudantes ricos de Los Angeles se deixam engabelar por um golpista nos anos 1980, ao arquitetarem um esquema para ganhar dinheiro de forma fácil, convencendo diversos amigos a investirem em seu negócio. Até que o pilantra que os incentivou some com todo o dinheiro, deixando-os endividados e incriminados. A história virou um caso criminal famoso e não terminou nada bem para nenhum dos personagens reais. Foi tão midiático que chegou a ganhar um telefilme em 1987, estrelado por Judd Nelson, logo após estrelar “O Clube dos Cinco” – no papel agora vivido por Ansel Elgort. O próprio Judd Nelson também integra o elenco da nova versão, numa homenagem, ao lado ainda de Emma Roberts (série “Scream Queens”), Suki Waterhouse (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”), Cary Elwes (“Jogos Mortais”), Billie Lourd (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Jeremy Irvine (“Cavalo de Guerra”), Bokeem Woodbine (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) e Rosanna Arquette (série “Ray Donovan”). É um ótimo elenco. Mas a decisão de ir adiante com um filme que mostra Kevin Spacey abusando de imberbes autodenominados “boys” pode ser considerada indigesta demais, diante das acusações de pedofilia que pesam contra o ator – que, para se defender, resolveu se assumir homossexual, ultrajando também a comunidade LGBT+. Ficou curioso? Veja o trailer aqui. A estreia está marcada para o dia 3 de agosto.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie