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    Cinemas brasileiros vão reabrir com festival de blockbusters clássicos

    18 de agosto de 2020 /

    Os cinemas brasileiros estão se preparando para uma possível reabertura a partir de setembro. Mas isso não vai acontecer com lançamentos atuais, apesar de a data ser propícia para receber “Mulan” e “Tenet”. Os distribuidores e exibidores querem, primeiro, reconquistar a confiança do público, e para isso estão programando sessões iniciais com sucessos conhecidos. Batizada de festival De Volta para o Cinema, a iniciativa tem o objetivo de estimular a volta do público com sessões a preços acessíveis. O projeto contará com 24 filmes divididos em oito temas dentro dos gêneros de ação, comédia, ficção científica, terror, fantasia, suspense e drama com ingressos de R$ 10,00 para salas convencionais e R$ 20,00 para salas VIP, além da meia-entrada. A princípio, o chamado “festival” está programado para estrear no dia 3 de setembro. Isto é daqui a duas semanas. Entretanto, não há sinais claros de parte das autoridades para que os cinemas possam abrir nesta data nos principais mercados do país. Manaus foi a primeira grande cidade a autorizar o retorno da atividade, em agosto. No Rio de Janeiro, há expectativa de autorização para a reabertura em setembro. Mas São Paulo segue sem previsão, a espera do avanço das fases de quarentena. Caso a data não possa ser cumprida em muitos locais, a ideia é manter a programação do festival de acordo com a abertura das salas em cada cidade do país, entrando em cartaz sempre na primeira semana de abertura de cada local. Nesta reabertura, as salas funcionarão com público reduzido, com espaço de duas poltronas livres entre os espectadores, para garantir o distanciamento social. Os espaços também disponibilizarão álcool em gel ao longo do percurso do cliente. Além disso, os intervalos entre as sessões serão ampliados e as salas higienizadas – incluindo as poltronas, corrimões e guarda-copos. As máscaras serão obrigatórias desde a entrada do espaço e todos terão suas temperaturas medidas. Apesar disso, a iniciativa gerou protestos nas redes sociais. Um tuíte sobre o projeto na conta de Érico Borgo, um dos idealizadores do festival, disparou comentários negativos de usuários, que argumentaram ser irresponsável reabrir os cinemas enquanto os números da pandemia continuam elevados no país. Já outros argumentaram que vários ramos de negócios já tiveram autorização de reabrir (com ou sem medidas de segurança), e que isso serviria para ajudar exibidores em situação financeira complicada após meses de fechamento. Veja os filmes selecionados para o festival “De Volta Para o Cinema” abaixo, divididos por categorias. A Fantástica Lista de Clássicos Pop “Superman: O Filme” “Os Caça-Fantasmas” “Matrix” “De Volta Para o Futuro” A Lista do Espanto “Invocação do Mal” “O Exorcista” (Versão do Diretor) “O Iluminado” “Tubarão” A Sociedade das Sagas “Harry Potter e a Pedra Filosofal” “O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel” “Crepúsculo” A Vingança dos Geeks “Os Vingadores” “Batman: O Cavaleiro das Trevas” “Homem-Aranha no Aranhaverso” Curtindo a Família Adoidado “Divertida Mente” “Minions” “Turma da Mônica: Laços” “ET – O Extraterrestre” Dias de Identidade “Corra!” “Mulher-Maravilha” “Pantera Negra” Sob o Domínio do Drama “O Palhaço” “Os Bons Companheiros” Tropa de Risos “Até Que a Sorte nos Separe” “Fala Sério, Mãe!” “Minha Mãe É uma Peça”

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    A Mulher da Janela: Netflix negocia lançar suspense estrelado por Amy Adams

    3 de agosto de 2020 /

    A Netflix está finalizando um acordo de aquisição de “A Mulher da Janela”, suspense estrelado por Amy Adams (“A Chegada”) e dirigido por Joe Wright (“O Destino de uma Nação”). “A Mulher da Janela” era a última produção da Fox 2000, estúdio fechado pela Disney após completar a aquisição do acervo da 21st Century Fox, e tinha lançamento previsto para maio passado. Entretanto, a data coincidiu com o período de fechamento dos cinemas como prevenção contra a covid-19. Devido à pandemia, a Disney tem dado diferentes destinos para algumas de suas produções já finalizadas. Filmes de baixa classificação etária, como “Artemis Fowl: O Mundo Secreto” e “O Grande Ivan”, foram encaminhados para a plataforma Disney+ (Disney Plus). Mas títulos produzidos para o público mais velho começam a ser negociados com o mercado. Com a negociação com a Netflix, “A Mulher da Janela” não deverá mais chegar aos cinemas, assinalando um final amargo para a Fox 2000. Criado e comandado por Elizabeth Gabler desde 1999, o estúdio era especializado em filmes contemporâneos de médio orçamento. E lançou muitos sucessos, como “O Clube da Luta” (1999), “Nunca Fui Beijada” (1999), “Johnny & June” (2005), “O Diabo Veste Prada” (2006), “Marley & Eu” (2008), “A Culpa É Das Estrelas” (2014), “Joy: O Nome do Sucesso” (2015), “Ponte dos Espiões” (2015), “Estrelas Além do Tempo” (2016), “Com Amor, Simon” (2018) e “O Ódio que Você Semeia” (2018). Adaptação do best-seller homônimo de A.J. Finn, “A Mulher da Janela” é um suspense hitchcockiano, que combina “Janela Indiscreta” (1954) e “Um Corpo que Cai” (1958). Como não é a primeira vez que um filme junta as duas tramas, “Dublê de Corpo” (1984), de Brian De Palma, é outra inspiração óbvia. No filme, Adams vive Anna Fox, uma psicóloga infantil que mora sozinha em Nova York. Ela sofre de fobia por espaços públicos e locais abertos, e passa os dias em casa assistindo filmes e interagindo com as pessoas apenas pela internet. Mas um dia permite que sua vizinha (Julianne Moore, de “Kingsman: O Círculo Dourado”) a visite, descobrindo que ela sofre nas mãos do marido (Gary Oldman, de “O Destino de uma Nação”). Pouco depois, testemunha uma agressão pela janela, mas o que viu é refutado por fatos, que a levam a questionar se foi verdade ou se imaginou tudo, devido a seus remédios. O elenco ainda inclui Anthony Mackie (“Vingadores: Ultimato”), Wyatt Russell (“Operação Overlord”), Brian Tyree Henry (“Brinquedo Assassino”) e Jennifer Jason Leigh (“Os 8 Odiados”). Veja abaixo o primeiro trailer legendado da produção, divulgado em dezembro passado.

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    Claro tenta impedir lançamento da Disney+ (Disney Plus) no Brasil

    31 de julho de 2020 /

    A Claro está tentando impedir o lançamento nacional da plataforma Disney+ (Disney Plus), responsável por “The Mandalorian”, uma das séries com mais indicações ao prêmios Emmy 2020, e pelo musical “Black Is King”, de Beyoncé, além de várias séries de super-heróis da Marvel atualmente em desenvolvimento. Prevista para novembro no Brasil, a inauguração do serviço de streaming está sendo contestada pela operadora de telefonia e TV paga porque não possui conteúdo nacional em seu catálogo. De acordo com o jornal O Globo, a denúncia foi feita na Anatel e conselheiros irão deliberar sobre o caso em agosto. Se a decisão for no sentido de que a Disney+ (Disney Plus) precisará de conteúdo nacional para seu lançamento, o Brasil pode ser o único país da América Latina a ficar sem o serviço em 2020. O objetivo da Claro é enquadrar a Disney+ (Disney Plus) na chamada Lei da TV Paga, que obriga canais por assinatura a trazer conteúdo nacional como parte da programação. A empresa alega que, caso isso não aconteça, estará sofrendo concorrência desleal. Atualmente, a Netflix, que é uma empresa equivalente à Disney+ (Disney Plus) em atividade no Brasil, não é enquadrada como TV paga. Mas o lobby da Claro e outras operadoras quer mudar essa situação. Um projeto de lei que tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados discute sujeitar os serviços similares aos da TV por, como os distribuídos pela internet, às mesmas regras da TV paga – que estabelece, entre outros pontos, cotas de conteúdo nacional para os canais e pacotes. Esta discussão se estende desde o ano passado e já recebeu emendas e substitutivos com propostas que sugerem o contrário – isto é, legislação diferente para a internet. A Lei da TV paga é de 2011 e ainda dispõe sobre uma programação tipicamente televisiva, estabelecida em horários fixos de exibição, algo que não acontece na internet. De todo modo, ela não foi adotada do dia para noite, mas de forma gradual e com um período de adequação após sua vigência, que se estendeu por até três anos para atingir os padrões requisitados. Imagina-se que, mesmo que a equiparação pedida seja atendida, o mesmo período de transição seria estendido ao streaming, o que não impediria a estreia imediata de novos serviços. Além da Disney+ (Disney Plus), o Brasil também deve receber em breve as plataformas HBO Max, Peacock, Hulu e CBS All Access. Todas aguardam uma solução desse impasse.

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    Os Simpsons previram as notas de R$ 200 no Brasil

    30 de julho de 2020 /

    Após o Banco Central anunciar a criação da nota de R$ 200 na quarta-feira (29/7), muitos fãs de um certo desenho animado se lembraram do fatídico episódio de 2014 em que a família de Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie vieram ao Brasil. Isto porque, no mesmo episódio em que “previu” a derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo, a série “Os Simpsons” também antecipou a criação da nota de R$ 200 no país. Para quem não lembra, o capítulo envolvia a transformação de Homer em árbitro de futebol e uma tentativa de suborno com uma maleta cheia de notas de… R$ 200! Como ele não aceita, as notas começam a ser entregues até debaixo de seu travesseiro. Intitulado “You Don’t Have to Live Like a Referee”, o episódio da 25ª temporada da série também ficou famoso por render uma piada diplomática, envolvendo um protesto do Brasil contra a produção da Fox por retratar o país de forma pouco realista. A gente podia dizer que desenho animado não é exatamente documentário, mas é mais divertido afirmar que os episódios só erraram porque seus “fatos” aconteceram após a exibição. A capacidade dos roteiristas da longeva série animada para “prever” o futuro é um tema sempre lembrado pela forma espantosa como que suas sátiras acabam se tornando realidade. Entre outras coisas que pareciam impossíveis de acontecer, “Os Simpsons” previu que Donald Trump se tornaria presidente dos EUA e até a pandemia de coronavírus, incluindo o detalhe do adoecimento de Tom Hanks! Veja abaixo as cenas das notas de R$ 200 com dublagem em português.

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    Variety elogia projeto da Spcine para incentivar filmagens internacionais em São Paulo

    9 de junho de 2020 /

    A Spcine, empresa municipal de cinema que estimula a produção de audiovisual na capital paulista, está lançando nesta semana uma consulta pública de edital para Atração de Filmagens em São Paulo, em que oferece descontos/reembolsos (cash rebate) de 20% em despesas para produções estrangeiras que se comprometerem a gastar no mínimo R$ 2 milhões na região. A iniciativa é inédita no Brasil, mas já é utilizada em outras 97 cidades, como Londres, Nova York e Madri. Entretanto, o projeto tem pioneirismo mundial em outras áreas, a ponto de ter chamado a atenção do site da revista americana Variety, que conversou com a presidente da entidade, a cineasta Laís Bodanzky, e o diretor Luiz Toledo, elogiando a iniciativa e colocando-a em destaque para interessados dos EUA. Além de propiciar geração de emprego e incentivar a profissionalização de técnicos brasileiros que poderão trabalhar em mais projetos, a Spcine também promoverá ação afirmativa, ao premiar maior participação de minorias, estabelecendo maiores retornos (de até 30%) para produções encabeçadas por artistas negros ou mulheres em cargos de criação, elenco principal ou chefia de equipe. Mas tem mais. A Spcine ainda oferecerá pontos extras de porcentagem de descontos para produções que praticarem gerenciamento de resíduos, reciclagem e outras iniciativas pró-ambientais. Esse incentivos também se estenderão a outros tipos de produções elegíveis, como séries nacionais de potencial internacional – devido à distribuição em streaming – , além de comerciais de marcas multinacionais realizados na cidade. Em outra linha de incentivo, a Spcine premiará pelo menos dois roteiros de produções internacionais que incluírem a cidade ou um personagem de São Paulo em sua narrativa, sem necessariamente serem filmados ou produzidos na capital. Luiz Toledo ainda indicou que os projetos contarão com uma “cláusula de pandemia”, em que a Spcine se comprometerá a pagar salários mínimos para funcionários de filmagens que forem impedidos de trabalhar devido a um lockdown súbito, em meio à pandemia. As propostas que forem beneficiadas pelo edital, claro, deverão cumprir todas as recomendações dos órgãos de saúde pública, especialmente da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. O edital estará aberto para consulta e comentários públicos de 10 de junho a 24 de julho. Ao final deste período, a presidente da Spcine acredita que a cidade já poderá ser utilizada para filmagens, que no momento estão proibidas pela crise sanitária. “Acredito que seremos capazes de retomar as sessões de filmagens em algumas semanas, ou no segundo semestre de 2020, quando os descontos entrarem em vigor”, disse Bodanzky à Variety. Além de movimentar a economia de São Paulo num momento de crise econômica, a publicação americana também avaliou que o projeto pode representar uma alternativa importante contra o desmonte cultural praticado pelo desgoverno federal, notando que o setor audiovisual está “praticamente congelado desde que Bolsonaro chegou ao poder em janeiro de 2019”. Em tom quase eleitoral, a Variety chega a destacar a importância do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na renovação da política brasileira, por sua postura pró-ativa em questões sociais, citando um programa que captura emissões de gases dos dois principais aterros da cidade para gerar eletricidade.

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    Netflix bate recorde de cotação na bolsa de valores

    15 de abril de 2020 /

    Nem todo mundo está tendo prejuízo com o novo coronavírus. O isolamento social recomendado como prevenção contra a pandemia está rendendo altas históricas na bolsa de valores para a Netflix. Na manhã desta quarta (15/4), as ações da plataforma de streaming subiram 3,2% para fechar com o preço de US$ 426,75. Trata-se do valor mais alto já alcançado pelas ações da Netflix em Wall Street, desde que passou a ser cotada na bolsa em 2002. O recorde anterior era de US$ 423,21, que ocorreu ao longo de um dia em junho de 2019. Já o resultado mais elevado ao final de um dia de cotação foi US$ 419 por ação, alcançado em julho de 2018. Vale observar que, ao longo desta quarta, as ações da Netflix chegaram a ser cotadas em até US$ 434. As ações da Netflix têm tido aumentos constantes no último mês, somando alta de mais de 40% no período. Com boa parte da população americana – e mundial – em casa, segundo protocolo de prevenção contra a covid-19, a plataforma experimenta uma valorização do seu serviço. Durante a quarentena, a Netflix vem dominando conversas com sua programação inédita, a ponto da minissérie documental “Tiger King” (no Brasil, “Máfia dos Tigres”) virar um dos tópicos mais repercutidos das redes sociais após o seu lançamento. A produção teria sido vista por mais de 34 milhões de espectadores só nos EUA.

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    São Paulo e Rio assumem a frente da resposta cultural à crise do coronavírus no Brasil

    19 de março de 2020 /

    Os governos de São Paulo e Rio tomaram a frente das soluções para a indústria cultural, durante a crise gerada pela pandemia de coronavírus no Brasil. No mesmo dia em que a Ancine publicou a impressionante decisão urgente de obrigar filmes e séries com financiamento público a exibirem a bandeira nacional, as secretarias municipais de Cultura das duas maiores cidades brasileiras, bem como a secretaria estadual do governo de São Paulo, anunciaram medidas concretas. O secretário de Cultura Alê Youssef anunciou nesta quinta (19/3) a iniciativa Janelas de São Paulo, que envolve cerca de 8 mil artistas. Eles farão apresentações gravadas em suas casas, que serão pagas e divulgadas pela Prefeitura na internet. A proposta deve abranger criadores de diversas linguagens artísticas, inspiradas pelas cantorias nas janelas de cidades italianas durante a quarentena naquele país, assim como o surgimento de shows online organizados por artistas da música pop internacional. O material gravado pelos artistas ficará disponível nas páginas da prefeitura, nas redes sociais e também, provavelmente, na plataforma de streaming Spcine Play, mantida pelo município. O serviço, por sinal, liberou diversos filmes para serem vistos de graça pelo público, na terça passada (17/3). O projeto Janelas de São Paulo tem orçamento de R$ 10 milhões. Além disso, a secretaria paulistana destaca que outros R$ 93 milhões serão disponibilizados em forma de fomentos e programas que já estavam previstos antes do surto do vírus, e que tiveram os prazos estendidos, atendendo reivindicação do setor. Também para garantir renda, os contratos já assinados foram prorrogados. Mesmo as atividades que tiveram de ser adiadas serão pagas como acordado antes do coronavírus e reagendadas para entrega ou exibição após a crise. Já o governo do estado de São Paulo anunciou uma linha de crédito com 12 meses de carência para proteger empresas durante a crise provocada pela pandemia. Dos R$ 500 milhões anunciados, R$ 275 milhões são destinados exclusivamente para os setores de cultura e economia criativa, turismo e comércio, vistos como os mais impactados pela situação. Só para as áreas de cultura e economia criativa, que normalmente respondem por 3,9% do PIB do estado, a perda com a pandemia do coronavírus é estimada em R$ 34,5 bilhões pelo secretário Sérgio Sá Leitão. Outra ação anunciada é o programa Cultura em Casa, que está reunindo, em um site, links para conteúdo cultural que o público pode ver em casa para se entreter. Aos poucos, a lista deve engordar com opções de todas as entidades culturais ligadas ao governo. No Rio, o secretário municipal de Cultura, Adolfo Konder, informou que a pasta vai adiantar o processo de seleção dos editais dos Pontos de Cultura e da Música para Lonas, Arenas e Areninhas. Sarão dez pontos de cultura financiados com R$ 70 mil, e um Pontão de Cultura, que receberá R$ 300 mil. Os projetos de música selecionados receberão R$ 30 mil cada. Assim como na cidade de São Paulo, a proposta é que cada projeto selecionado receba os recursos o quanto antes, independentemente do processo de realização. Konder também informou que está fazendo estudo orçamentário para viabilizar financiamentos de ações e projetos em plataformas online voltados para pequenos produtores e artistas de rua. O projeto Janelas de São Paulo pode servir de exemplo para a iniciativa carioca.

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    Você Não Estava Aqui denuncia consequências da uberização da economia

    29 de fevereiro de 2020 /

    O britânico Ken Loach é um dos diretores de cinema mais importantes em atividade. Seu trabalho tem cunho realista e forte conotação política, ao abordar personagens da classe trabalhadora sofrendo as consequências de um sistema econômico que os exclui e oprime de muitas formas. Aborda também as respostas e caminhos que os trabalhadores acabam encontrando para lidar com esse clima avassalador a que estão, querendo ou não, submetidos. Seus filmes, como “Meu Nome é Joe” (1998), “Pão e Rosas” (2000), “À Procura de Eric” (2009), “A Parte dos Anjos” (2012) e “Eu, Daniel Blake” (2016) são lições exemplares. Outros, como “Rota Irlandesa” (2011) e “Jimmy’s Hall” (2014), tratam de questões históricas irlandesas, mas também mantém sempre o ponto de vista do trabalhador. São grandes filmes dele também “Terra e Liberdade” (1995), sobre a guerra civil espanhola, e “Ventos da Liberdade” (de 2006), que trata da guerrilha irlandesa frente ao colonialismo inglês. Mas esses são apenas exemplos recentes de uma obra vasta e muito importante, que acumula prêmios desde os anos 1960, incluindo duas Palmas de Ouro. Em “Você Não Estava Aqui”, Ken Loach aborda os novos rumos do capitalismo que, com o colapso do emprego formal, vende a ilusão do empreendedorismo, o trabalho por conta própria, que, de tão precarizado, se aproxima não da liberdade individual, mas justamente de seu contrário, a escravização. O sistema econômico que adula e impõe condutas afeta de tal modo a vida pessoal dos trabalhadores, com a precarização do trabalho e dos direitos, que produz inevitáveis rupturas nas relações humanas e familiares. Na trama do filme, Ricky (Kris Hitchen) acredita na fantasia do empreendedorismo e vai ser motorista por conta própria, adquirindo uma van novinha, a ser paga em prestações. Para tal, compromete a mobilidade de sua mulher, Abby (Debbie Honeywood), que é uma dedicada cuidadora de idosos. A vida dos dois filhos do casal, especialmente do menino adolescente, também sofrerá muitas consequências sérias com essa decisão. Não demorará muito para que Ricky descubra que, como diz o seu patrão, “o negócio é seu, mas a franquia é nossa”. Com essas cartas, o jogo é pesado, não sobra tempo para nada e qualquer falta será punida com pesadas multas. E por aí vai. O diretor pergunta se é sustentável recebermos nossas compras por meio de uma pessoa que dirige uma van 14 horas por dia. E acrescenta: isso é melhor do que ir a uma loja e interagir com o vendedor? Explica que isso não é um erro, mas a lógica do desenvolvimento da economia de mercado. Segundo ele, o trabalho informal acaba com as vidas e os pobres é que pagam o preço. O contexto da ação do filme é Newcastle, na Inglaterra, em meio à crise de 2008, mas vale para toda a economia de mercado do mundo atual. Pensemos no sistema de entrega paulistano por motoboy, o quanto isso é precário, muito mal pago, perigosíssimo. Basta ver o número escandaloso de mortes que produz. A chamada uberização da vida econômica acrescenta detalhes de crueldade àquilo que já era uma terrível exploração. Ken Loach nos fala de algo que todos conhecem muito bem, bate à nossa porta e nos deixa preocupados (se pararmos para pensar), mas geralmente não evoca mais que uma sensação de impotência diante do sistema. É preciso um cineasta veterano para nos lembrar nossa capacidade de nos indignar diante da desumanidade criada pela economia dita liberal no nosso cotidiano.

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    Vídeo da Indústria Audiovisual do Brasil chama atenção para o setor

    1 de maio de 2019 /

    O Dia do Trabalhador foi escolhido para o lançamento de um vídeo da Indústria Audiovisual do Brasil, que celebra o trabalho por trás da produção de um filme. Trata-se de um manifesto, criado por iniciativa de produtores de todo o Brasil, para chamar atenção para o setor. Embora não se assuma como tal, é uma resposta ao desmonte do cinema nacional levado adiante pelo governo Bolsonaro. O vídeo lembra que a indústria audiovisual emprega mais e gera mais impostos que o turismo no Brasil, e cita dados, acompanhando imagens de 28 filmes nacionais de grande sucesso. Entre as informações, consta que a indústria audiovisual brasileira é composta por mais de 13 mil empresas de diversos tamanhos, que geram mais de 300 mil empregos. O setor também era o que mais crescia no país até a posse de Bolsonaro, com taxa média de 8,8% ao ano, agregando na economia nacional o valor de R$ 25 bilhões por ano. Além disso, filmes também representam aquilo “que alguns chamam de Cultura”, contribuindo para preservar a memória da história brasileira e a construção da identidade do Brasil, além de divulgar a imagem do país em todo o mundo. Os dados são apresentados em caracteres gigantes, para que ninguém possa fingir que não viu. Em especial os gênios que resolveram cortar o patrocínio de empresas estatais ao cinema, baixar o teto da lei de incentivo comprometendo a organização de festivais, acabar com o Ministério da Cultura e cortar a verba federal para divulgação e comercialização internacional de filmes, enquanto o TCU mantém o investimento da Ancine em novos filmes e séries paralisados em todo o país e o mercado é entregue à distribuição predatória dos estúdios americanos. “Muito prazer, nós somos a indústria audiovisual do Brasil”, conclui a narração do final do vídeo. Aproveite para conhecê-la, enquanto ainda existe.

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    Disney fecha Fox 2000, estúdio de A Culpa É das Estrelas e Clube da Luta

    22 de março de 2019 /

    Um dia após assumir o controle da Fox, a Disney desceu a guilhotina em seus novos funcionários, demitindo executivos veteranos de distribuição e marketing, entre outros departamentos que serão extintos na consolidação da fusão. A maior novidade, porém, foi o anúncio de que o estúdio Fox 2000 será fechado. Criado e comandado por Elizabeth Gabler desde 1999, o estúdio era especializado em filmes contemporâneos de médio orçamento. E lançou muitos sucessos, como “O Clube da Luta” (1999), “Nunca Fui Beijada” (1999), “Johnny & June” (2005), “O Diabo Veste Prada” (2006), “Marley & Eu” (2008), “A Culpa É Das Estrelas” (2014), “Joy: O Nome do Sucesso” (2015), “Ponte dos Espiões” (2015), “Estrelas Além do Tempo” (2016), “Com Amor, Simon” (2018) e “O Ódio que Você Semeia” (2018). A empresa será desativada após lançar “The Woman in the Window”, novo filme de Joe Wright (“Anna Karenina”), atualmente em pós-produção e previsto para chegar aos cinemas em outubro. Não há informação sobre se os demais projetos que estavam em desenvolvimento no estúdio foram cancelados ou se serão remanejados para outra divisão da Disney. Também não há posição oficial sobre a situação de Gabler – se ela será dispensada, virará executiva da Disney ou produtora associada. Curiosamente, a Fox 2000 fazia o tipo de filme que deve entrar em demanda com o lançamento da plataforma Disney+ (Disney Plus). A decisão de eliminar o estúdio é consequência de uma projeção de economia na cada dos US$ 2 bilhões com cortes de produções, cargos dobrados e redundâncias operacionais que decorreram da compra da Fox. Várias demissões aconteceram entre quarta e quinta (21/3) nos Estados Unidos e mais são esperadas ao redor do mundo. As divisões televisivas passaram sem muito trauma pela transição, mas a aquisição deixou a Disney com 11 estúdios de cinema: Walt Disney Pictures, Disney Animation, Pixar, Marvel, Lucasfilm, 20th Century Fox, Fox Searchlight, Fox Family, Fox Animation, Blue Sky e Fox 2000. Além de limar um estúdio, a Disney também vai diminuir a produção de filmes da Fox, que deixará de lançar cerca de 20 títulos por ano para se limitar a no máximo meia dúzia de lançamentos anuais a partir de 2020. Esta conta, ao menos, não incluirá os filmes dos X-Men, que passarão a ser produzidos pela Marvel. O detalhe é que a Marvel também vai diminuir – e não aumentar – a quantidade de seus lançamentos em decorrência do acúmulo de estúdios. Serão apenas dois filmes de super-heróis por ano.

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    Netflix aumenta preços de assinaturas no Brasil

    14 de março de 2019 /

    Os assinantes brasileiros da Netflix terão que pagar mais para ter acesso ao acervo de filmes e séries da empresa. O serviço de streaming anunciou nesta quinta-feira (14/3) um aumento nos preços em todas as suas modalidades de serviços para os usuários do país. Os novos preços ficaram assim: Plano básico (uma tela, sem HD): de R$ 19,90 para R$ 21,90 Plano padrão (duas telas, HD): de R$ 27,90 para R$ 32,90 Plano premium (quatro telas, Ultra HD): de R$ 37,90 para R$ 45,90 Segundo a empresa, os novos preços passam a valer já a partir desta quinta-feira no Brasil. Esta é a primeira vez desde 2017 que a Netflix reajusta preços no país. Na ocasião anterior, a empresa encareceu os planos padrão e premium, mas manteve inalterado o plano básico, além de oferecer promoções para usuários mais antigos. Assim como em 2017, o aumento também é maior que a inflação registrada no período. “Mudamos nossos preços de tempos em tempos para continuar investindo no melhor do entretenimento, além de melhorar a experiência da Netflix para nossos membros no Brasil”, disse a empresa em comunicado. O aumento no Brasil acontece logo após a Netflix fazer reajuste de preços nos Estados Unidos. Em janeiro, os planos ficaram entre 13% e 18% mais caros por lá.

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    Amazon vira segunda empresa americana a valer US$ 1 trilhão

    4 de setembro de 2018 /

    A Amazon se tornou nesta terça-feira (4/9) a segunda empresa americana a atingir US$ 1 trilhão em valor de mercado, um marco que atesta a transformação de um site de livraria online numa gigante do comércio eletrônico. No ano, os papéis da varejista acumulam alta de 75%, um adicional de US$ 435 bilhões em seu valor — aproximadamente o tamanho da rede de supermercados Walmart, por exemplo. Os lucros recordes aconteceram com negócios como a computação em nuvem e contra ameaças do presidente americano Donald Trump, cujo governo tem sido marcado por litígio com as grandes empresas de comunicação e entretenimento. “Eu expus minhas preocupações com a Amazon muito antes da eleição. Diferente de outros, eles pagam pouco ou nenhum imposto a governos estaduais e locais, usam nosso sistema postal como seu garoto de entregas [causando tremendo prejuízo aos EUA], e estão tirando muitos varejistas do negócio”, disse Trump em um publicação no Twitter em março. A Amazon começou em 1994 como uma livraria online na garagem de Jeff Bezos. Hoje, o empresário está com 54 anos e é o homem mais rico do mundo, de acordo com o ranking da revista Forbes. No ano passado, as vendas de lojas online da empresa chegaram a US$ 108 bilhões. Mas a Amazon foi lentamente deixando de ser apenas um site para compras. Ela entrou no negócio da produção de dispositivos eletrônicos, como o Kindle, leitor de livros digitais que apontou uma carência no mercado, antes do lançamento do iPad da Apple. O negócio do Kindle acabou se provando bem diferente do imaginado, já que a oferta de livros digitais também abriu as portas para a exploração de outros nichos de conteúdo, levando a Amazon a criar uma locadora de filmes online e finalmente a investir em conteúdo próprio, produzindo filmes e séries para se tornar uma força no ascendente mercado de streaming. Não por acaso, a primeira empresa a atingir US$ 1 trilhão de valor de mercado nos EUA, a Apple (marca atingida no mês passado) também está investindo em conteúdo para lançar a sua plataforma de streaming para séries. Nos últimos meses, a Amazon também adquiriu a cadeia de supermercados Whole Foods Market — com cerca de 470 lojas físicas —, fazendo o caminho inverso dos negócios modernos. Isto é, indo do mundo virtual para o real. A varejista trabalha ainda em um serviço de entrega para competir com a FedEx e a United Parcel Service, os correios privados americanos. Os recordes conquistados por Amazon e Apple também demonstram a crescente influência das empresas de tecnologia na economia americana. E alguns analistas preveem que a Amazon logo ultrapassará a Apple como a maior empresa dos EUA.

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    Real – O Plano por Trás da História traça o acirramento da divisão do Brasil

    26 de maio de 2017 /

    Os filmes, por mais que tentem retratar uma época, acabam sendo reflexo da época em que foram realizados. Com “Real – O Plano por Trás da História” não é diferente. É possível perceber que a rixa existente entre esquerdistas e neoliberais que abre o filme é muito mais rancorosa hoje do que era naqueles tempos em que Lula ainda não tinha conseguido vencer uma eleição. É também um filme que acabou chegando em um momento particularmente infeliz para o PSDB, que poderia usá-lo como propaganda política. Se bem que também é possível vê-lo sem esse viés. Até porque, no fim das contas, Fernando Henrique Cardoso não aparece no filme como o criador solitário do Plano Real. Ele apenas, espertamente, juntou uma equipe que transportou uma ideia pré-existente em uma tese acadêmica para a realidade brasileira. Foi um projeto arriscado, mas até hoje se elogia a criação da moeda forte, por mais que isso tenha custado bastante ao povo brasileiro, que sofreu um desemprego gigante, além de taxas de juros absurdas, para manter a estabilidade da moeda. Mas era pior antes, com a hiperinflação. O filme se foca em Gustavo Franco, que aparece na tela como o principal responsável pela existência do Plano Real e quem tentou de tudo para que a moeda persistisse estável, mesmo com uma crise mundial e nacional que pedia que o Brasil cedesse. Não dá para dizer que ele é exatamente um herói. E nisso o filme tem como mérito a boa interpretação de Emílio Orciollo Netto, no papel do egocêntrico e arrogante economista. Ainda assim, não deixa de ser ridículo quando ele grita “Eu não vou desvalorizar a minha moeda!”. De fato, tirando Tato Gabus Mendes como Pedro Malan, todos os demais soam ridículos, seja Norival Rizzo, como FHC, seja Bemvindo Sequeira como o Presidente Itamar Franco. Até Paolla Oliveira, mais uma vez, só serve para enfeitar a tela, com aquela que talvez seja sua interpretação mais constrangedora. Se nas telenovelas já é assim, nos filmes suas limitações se agigantam em tela grande. Enfim, não dava para esperar grande coisa de um filme de Rodrigo Bittencourt, o diretor da tenebrosa comédia “Totalmente Inocentes” (2012). Por outro lado, por mais que os problemas sejam evidentes, principalmente interpretação, escalação de atores e diálogos, trata-se de uma narrativa até bem envolvente, por tratar de um assunto que interessa ao brasileiro médio, especialmente a quem viveu os anos 1990. Além dos bastidores da criação da moeda, “Real – O Plano por Trás da História” também permite traçar o acirramento das polaridades extremas que dividem o Brasil atual, entre esquerdistas, costumeiramente chamados de comunistas (como se isso fosse uma ofensa), e neoliberais (idem). A divisão preenche as entrelinhas do filme, extrapolando numa sequência de discussão entre Franco e um amigo que votou em Lula. A impressão que dá é de que esse cenário apenas se radicalizou, mesmo em meio à podridão generalizada, que mistura todos os lados.

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